TST aceita agravo do MPT no processo que pede Cassi e Previ para bancários incorporados

Publicado em: 26/03/2021

Deu mais um passo na Justiça a ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) que pede Cassi (plano de saúde) e Previ (plano de previdência privada) para os funcionários originários da Nossa Caixa, do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e do Banco do Estado do Piauí (BEP), as três instituições financeiras adquiridas pelo Banco do Brasil em 2008.

Vale lembrar que desde 2018 a ação encontra-se no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que é a terceira e última instância da Justiça do Trabalho. Na segunda instância, o pedido pela Cassi para os bancários incorporados foi considerado procedente, e o pedido pela Previ foi considerado improcedente.

Em 30 de setembro do ano passado, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região noticiou que estava marcado para aquele dia mais um andamento do processo, mas que o TST havia adiado o evento. A notícia, agora, é que neste dia 24 de março, o tribunal aceitou o agravo de instrumento interposto pelo MPT contra a decisão de segunda instância referente à Previ.

Ou seja: ao dar provimento ao agravo do MPT, o TST determinou que o tribunal de segunda instância volte a analisar a possibilidade de que a Previ seja estendida aos bancários oriundos da Nossa Caixa, do Besc e do BEP. No entanto, ainda há outros dois agravos a serem analisados pelo TST, da parte do BB e da Cassi. Isso deve acontecer em breve.

Fato é que não houve nenhuma alteração no que foi julgado até o momento, e que os bancários interessados terão de aguardar o próximo passo, que será o julgamento do mérito do recurso do MPT.

Para o Sindicato de Bauru, esse julgamento ganha ainda mais importância agora, pois o Banco do Brasil acaba de desligar milhares de bancários que aderiram ao Plano de Desligamento Extraordinário (PDE), e muitos deles são originários da Nossa Caixa.

Segundo o BB, dos 5.533 funcionários desligados, 4.093 (74%) deixaram o banco para se aposentar, e, como se sabe, o Economus (instituto que cuida dos planos de saúde e de previdência dos funcionários do extinto banco paulista) está tornando inviável o plano de saúde dos aposentados, o Economus Família.

O Sindicato, inclusive, já ajuizou uma ação pedindo que os bancários que se aposentaram agora, no PDE, possam se manter no Economus Plus, em vez de forçosamente migrarem para o Economus Família. Para poderem permanecer no plano Plus, no entanto, os aposentados têm de assumir seu pagamento integral. Leia mais sobre a ação aqui.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região

 

Banco do Brasil: situação dos funcionários incorporados é tema de live

Publicado em: 01/10/2020

Na noite de segunda-feira 28, uma live realizada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região esclareceu as principais dúvidas de bancários de bancos incorporados.

Participaram desta edição o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga; o representante da CEBB pela Fetec-CUT/SP, Getúlio Maciel; o secretário de Bancos Públicos da FETC-CUT/SP, Antonio Saboia; a Conselheira Deliberativa Suplente do Economus, Adriana Ferreira; e a advogado Lucia Porto Noronha.

Um dos avanços da negociação específica da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho do Banco do Brasil na Campanha Nacional dos Bancários 2020 foi a implantação de uma mesa exclusiva de negociação para debater a situação dos funcionários de bancos que foram incorporados pelo BB, como o Banco Nossa Caixa.

Entre o fim de setembro e o início de outubro, a CEBB – que representa os trabalhadores nas negociações com a direção do BB – irá apresentar uma pauta de reivindicações específica para os trabalhadores de bancos incorporados, a ser debatida nesta mesa.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Saão Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil: reunião virtual vai abordar situação dos bancários incorporados

Publicado em: 24/09/2020

Um dos avanços da negociação específica da renovação do Acordo Coletivo de Trabalho do Banco do Brasil na Campanha Nacional dos Bancários 2020 foi a implantação de uma mesa exclusiva de negociação para debater a situação dos funcionários de bancos que foram incorporados pelo BB, como o Banco Nossa Caixa.

Entre o fim de setembro e o início de outubro, a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) – que representa os trabalhadores nas negociações com a direção do BB – irá apresentar uma pauta de reivindicações específica para os trabalhadores de bancos incorporados, que será debatida nesta mesa.

“Nessa discussão, o principal assunto é a situação delicada do Economus no âmbito da saúde, principalmente para os aposentados. Precisamos debater a sustentabilidade do Economus, bem como retomar os debates sobre Cassi e Previ para todos”, enfatiza Getulio Maciel, dirigente sindical e representante da CEEB pela Fetec-CUT/SP.

Na segunda-feira 28, às 19h, será realizada uma live na qual serão esclarecidas as principais questões que envolvem os bancários de bancos incorporados.

Os funcionários oriundos de bancos como o Nossa Caixa poderão enviar sugestões e temas que serão abordados na live, preenchendo o formulário abaixo. Os nomes dos bancários serão mantidos no mais absoluto sigilo.

Reunião virtual

A diretoria do Sindicato dos Bancários de Santos e Região participou, dia 18, de reunião virtual convocada pela Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (FEEB SP/MS), para tratar dos direitos dos funcionários de bancos incorporados pelo Banco do Brasil, como a Nossa Caixa, por exemplo.

Estes debates terão mesa específica entre o movimento sindical e o BB. A pauta será unificada. “As maiores reivindicações são os ingressos de todos os trabalhadores, oriundos de bancos incorporados, na Cassi e Previ. Outro ponto tratado foi sobre o reconhecimento do tempo anterior a incorporação destes bancários, para poderem concorrer no programa de Talentos e Oportunidades (TAO)”, ressaltou André Elias, funcionário do BB e dirigente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região com Sindicato dos Bancários de Santos