Nubank se torna o banco mais valioso da América Latina

Publicado em: 09/12/2021

O Nubank fincou sua bandeira na Bolsa e se tornou a instituição financeira mais valiosa na América Latina. A fintech alcançou o valor de US$ 9 por papel em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Assim, o banco vai estrear hoje na Bolsa de Nova York (Nyse) e na brasileira B3 com valor de mercado de US$ 41,7 bilhões na partida – ou R$ 233 bilhões, considerada a taxa de câmbio de R$ 5,60.

Com essa avaliação, a fintech ultrapassa com folga o valor de mercado do Itaú Unibanco, de R$ 213 bilhões na B3, instituição que até então ocupava a primeira posição no ranking. Ainda no mercado local, o Bradesco tem um valor de mercado de R$ 188 bilhões. A seguir, vêm Santander (R$ 125 bilhões) e Banco do Brasil (R$ 93 bilhões) – veja ao lado quadro com comparativo com outras instituições.

Na oferta precificada ontem, o banco do cartão roxo arrecadou US$ 2,6 bilhões, considerando o lote principal de papéis. O dinheiro será utilizado para gastos com capital de giro e despesas operacionais, segundo aponta a instituição no prospecto da operação. Fora isso, os recursos levantados poderão ser utilizados em investimentos e aquisições.

A estreia da instituição financeira na Nyse e na B3 ocorrerá oficialmente hoje. O código de negociação escolhido foi “NU”. Por aqui, o papel que será negociado será um BDR (Brazilian Depositary Receipts), que é um certificado de uma ação listada fora do País. Isso ocorrerá porque a Bolsa dos Estados Unidos será o mercado primário da fintech. No Brasil, o código será “NUBR33”.

O Nubank não escapou da maior volatilidade do mercado, situação agravada com o aparecimento da variante Ômicron do coronavírus, que provocou ainda mais dúvidas sobre o crescimento da economia global em 2022.

Além de ter cortado suas ambições de preço (inicialmente, o banco projetava um preço de US$ 11 por papel), o Nubank acabou costurando com um grupo de fundos globais um acordo para investir no IPO, que somou US$ 1,3 bilhão, o que ajudou a instituição financeira a driblar a alta volatilidade do mercado nas últimas semanas.

Além da oferta ter sido acompanhada de perto pelos grandes bancos brasileiros, os digitais globais olharam o processo com lupa, já que a leitura é de que essa oferta servirá como base para outras ofertas do setor que já estão na fila. Muitas fintechs brasileiras, conforme adiantou ontem a Coluna do Broadcast, pensam em migrar para o mercado dos EUA, mais amigável a negócios de tecnologia que, a exemplo do Nubank, ainda não dão lucro.

Foram coordenadores da oferta os gigantes Morgan Stanley, Goldman Sachs e Citi, além do próprio Nubank, por meio de seu braço de investimentos, o Nu Invest.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Correio Braziliense

Banco do Brasil vende participação no Digio para Bradesco por R$ 625 milhões

Publicado em: 15/10/2021

O Banco do Brasil (BBAS3) vendeu sua participação no banco digital Digio para o Bradesco (BBDC4), de acordo com o comunicado divulgado ao mercado na noite desta sexta-feira (8).

Por meio da controlada Bradescard Elo Participações, o Bradesco celebrou com a BB Elo Cartões Participações, controlada do Banco do Brasil, um contrato para a aquisição de 49,99% do Digio. O contrato foi assinado com a interveniência da Elo Participações Ltda. e de outras empresas que compõem a atual estrutura societária do Digio.

O valor que o Bradesco pagará pela participação é de R$ 625 milhões. Após a transação, o Bradesco passará a deter, indiretamente, 100% do capital social do Digio.

O Digio foi criado pelo Grupo Elopar, holding que surgiu em 2015 por meio de uma parceria entre o Banco do Brasil e o Bradesco. Atualmente, o banco digital conta com aproximadamente 2 milhões de cartões de crédito e uma carteira de crédito de R$ 2,5 bilhões.

A operação representa um avanço do Bradesco sobre o campo da inovação em um momento de intensa concorrência por conta do surgimento das fintechs.

O banco tem cerca de dois milhões de cartões de crédito e oferece contas e crédito pessoal aos seus clientes. A carteira de crédito do banco é da ordem de R$ 2,5 bilhões.

“A transação está alinhada com a estratégia do Bradesco de investir em empresas digitais, complementando de maneira diversificada a sua atuação e atingindo variados públicos, com diferentes modelos”, disse o Bradesco.

A conclusão da transação está sujeita à aprovação do Banco Central e do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), além do cumprimento de outras condições.

Fonte: Money Times com Seu Dinheiro

 

Quase 60% de quem tem acesso à internet já têm conta em banco digital

Publicado em: 27/05/2021

Pesquisa realizada pelo C6 Bank/Ipec revela que 57% dos entrevistados têm contas em bancos digitais. Dentro desse grupo, 47% mantêm suas contas em bancos tradicionais e digitais ao mesmo tempo e 10% abandonaram de vez as instituições convencionais.

O levantamento perguntou também em que tipo de instituição os brasileiros mais realizam transações como depósitos, saques e pagamentos. A maioria ainda usa os bancos tradicionais (65%), em comparação com os digitais (31%). Mas quando se faz um recorte por idade, é possível ver uma tendência se desenhar: entre os brasileiros que têm entre 16 e 24 anos, os bancos digitais já superam os tradicionais (51% contra 41%).

Segundo o estudo, 36% dos entrevistados abriram conta em um banco digital depois do início da crise sanitária. Na classe A, esse percentual é um pouco menor, de 30%. A pesquisa também aponta que, entre as pessoas que possuem contas digitais, 78% passaram a usá-las mais durante a pandemia. A necessidade de isolamento social e de cortar gastos no orçamento familiar acabou acelerando a migração dos brasileiros para o ambiente digital. A pesquisa mostra que 17% dos entrevistados estão há mais de um ano sem visitar uma agência física e outros 11% há mais de sete meses. Outro impulso veio do auxílio emergencial, que podia ser transferido para os bancos digitais antes do prazo previsto.

Enquanto 41% dos consumidores com conta em bancos digitais dizem estar totalmente satisfeitos, entre os entrevistados com conta em instituições convencionais esse percentual é de 25%. Os bancos digitais chegaram ao mercado oferecendo produtos bancários isentos de taxas, em aplicativos simples e acessíveis. Uma análise do Proteste comparando 70 contas-correntes no país mostra que a economia para quem adere a opções com menos taxas chega a R$ 994 por ano.

As entrevistas foram feitas entre os dias 22 e 28 de abril deste ano, com 2000 brasileiros das classes A, B e C com acesso à internet. A margem de erro é de dois pontos percentuais.

Fonte: Monitor Mercantil

Banco digital não é só para jovens, diz diretora do Banco do Brasil

Publicado em: 09/10/2019

A premissa de que jovens são clientes de bancos digitais e pessoas mais velhas ,de instituições financeiras tradicionais, não reflete a realidade. Esse foi o consenso do painel de abertura do Mobishop, evento organizado por Mobile Time nesta terça-feira, 8, em São Paulo. “Temos que evitar ageismos (discriminação etária)”, afirmou Paula Mazanék, diretora de negócios digitais do Banco do Brasil. “O banco digital não é só para o jovem. Isso é rotular pessoas e ser preconceituoso com o cliente”, completou a executiva. “Para nós, o importante é a personalização. Entender o consumidor e não fazer rotulação ou divisão de clientes”, disse.

Como exemplo, Mazánek disse que 70% das fraudes do BB acontecem por phishing e quem mais cai nesse tipo de fraude são os mais jovens.

Ainda assim, a líder de marketing do Trigg, Juliana Almeida, atentou que a segurança ainda é uma barreira para usuários mais velhos. Muitos têm receio em entrar numa plataforma digital de pagamento. Por outro lado, a fintech aposta na facilitação de serviços para atrair este público.

Perfis

O perfil do consumidor no banco digital também foi defendido por Chanes. De acordo com a gestora, é necessário pensar na mentalidade do jovem além das grandes regiões urbanas no País: “Quando nós falamos de jovens, temos que ir além de São Paulo, onde gastam com streaming, corrida de táxi e delivery. Tem muito jovem que trabalha para pagar as contas. Para eles, é muito menos a marca e mais o produto”.

Para, Jefferson Honorato, diretor do Next, tampouco se pode generalizar que o jovem é menos preocupado com segurança financeira que os mais velhos. “Temos um time de antropólogos, que atua em regiões abastadas e regiões com dificuldades financeiras. Hoje você tem 10 milhões de jovens com uma poupança média de R$ 42 mil no Brasil. Tem uma realidade na qual ele é destemido e usa a tecnologia, mas tem também o outro lado, mais conservador em investimento, por exemplo. Nosso papel é trazer essa segurança para eles conhecerem um CDB ou LCI”.

Fonte: Mobile Time

BB anuncia atendimento personalizado em Dourados, no Mato Grosso do Sul

Publicado em: 22/02/2018

O superintendente do Banco do Brasil em Mato Grosso do Sul, Gláucio Zanettin Fernandes, anunciou, em audiência com a prefeita Délia Razuk, na manhã desta quarta-feira (21), a implantação do Escritório Digital, uma nova modalidade que vai priorizar o atendimento a clientes exclusivos. “Trata-se um sistema de atendimento personalizado, que visa oferecer maior comodidade e eficiência ao cliente do banco”, definiu.

Gláucio esteve com a prefeita Délia, acompanhado do superintendente regional e gerente de varejo em Dourados, Adriano Henrique da Silva Boigues e da gerente de relacionamento da Agência Weimar Torres, em Dourados, Edna Moreira.

O Banco do Brasil também está oferecendo o Programa de Eficiência Municipal, uma linha de crédito que vai permitir às cidades captação de recursos para programas de geoprocessamento, aquisição de equipamentos de informática e de novos veículos.

Durante o encontro com a prefeita, o superintendente apresentou os resultados da participação do Município no programa FCO (Fundo Constitucional do Centro-Oeste), refletindo a força do agronegócio nessa região. “Tivemos, em 2017, 250 operações de crédito no setor empresarial urbano, com mais de R$ 180 milhões contratados e 155 operações na área rural, com R$ 45 milhões em contratos”, informou Gláucio Fernandes. Esses números, totalizando valores superiores a R$ 230 milhões, representam mais de 10% das captações em todo o Estado.

A prefeita Délia Razuk aproveitou o encontro para trocar impressões com os representantes do banco sobre a situação financeira do Município, elogiou a forte presença do BB na cidade, única do Estado a contar com uma Superintendência Regional [o espaço funciona junto à agência do shopping] e disse do interesse da Prefeitura em reforçar as parcerias. “Ficamos muito contentes com essa visita, ela reforça o papel estratégico de Dourados no cenário econômico regional e aumenta nossas perspectivas de continuar trabalhando com muito mais solidez”, concluiu a prefeita. O secretário municipal de Fazenda, João Fava Neto, também participou do encontro.

Fonte: Diário de Campo Grande