“O mercado mudou e o BB está se adaptando a ele”, avalia o JPMorgan

Publicado em: 27/11/2025

O JPMorgan recebeu a presidente do Banco do Brasil (BBAS3), Tarciana Medeiros, e a Diretora de RI, Janaina Storti, tendo o agronegócio como o foco principal do encontro.

Estes foram os principais pontos abordados: (1) a administração espera que os créditos não produtivos de 90 dias atinjam o pico no 4º trimestre de 2025, apresentando inicialmente alguma estabilização e passando por uma curva de inflexão ao longo de 2026; (2) o banco possui R$ 12 bilhões em empréstimos renegociados em processo sob a MP 1.314 (que autoriza a utilização de até R$ 12 bilhões de recursos do Tesouro para a liquidação ou amortização de dívidas rurais), que serão reclassificados como ativos produtivos, embora as reservas para perdas com empréstimos não devam ser revertidas em um primeiro momento; (3) o Banco do Brasil está evoluindo sua abordagem aos clientes do agronegócio, oferecendo serviços de consultoria abrangentes e mantendo um relacionamento próximo com os produtores rurais em todas as etapas do ciclo produtivo.

Em relação aos empréstimos para folha de pagamento de pessoas físicas: (1) o Banco do Brasil apresenta índices de inadimplência saudáveis, em linha com os empréstimos para folha de pagamento do setor público; (2) a administração busca atingir sua participação justa de mercado de aproximadamente 20% nesse produto; e (3) espera-se que os empréstimos para folha de pagamento de pessoas físicas sejam o principal motor de crescimento da carteira de varejo em 2026.

Ao olhar para as prioridades, o banco estatal destaca que 2025 foi um ano de ajustes e está trabalhando arduamente para aprimorar todos os processos de crédito a fim de retomar o crescimento em 2026.

Em uma visão geral, o setor do agronegócio passou por mudanças. “Diversos desafios surgiram nos últimos anos: mudanças regulatórias, eventos climáticos, margens mais apertadas, entre outros. Apesar desses desafios, o Banco do Brasil pretende continuar sendo o banco líder no agronegócio, mas com maior seletividade com base em sua matriz de risco interna”, ressalta o JPMorgan.

Além disso, o Banco do Brasil alterou algumas garantias e também está mudando a forma como atende os clientes nesse segmento, construindo um relacionamento mais próximo com os produtores rurais e acompanhando-os desde o pré-plantio até a pós-colheita. Isso envolve o fornecimento de suporte contínuo e abrangente, incluindo serviços de assessoria jurídica, e a manutenção de um monitoramento rigoroso, agora que as provisões são feitas com base em perdas esperadas, em vez de perdas incorridas.

A gestão do banco espera que os créditos não produtivos de 90 dias se estabilizem no 4º trimestre de 2025 e melhorem ao longo de 2026. Notavelmente, mais de 70% dos clientes inadimplentes nunca haviam entrado em default antes. A deterioração está concentrada em culturas e regiões específicas e não é um problema generalizado, sinaliza. Ela ainda vê esse como um setor em crescimento nos próximos anos (o agronegócio tem crescido acima do PIB brasileiro).

Fonte: Infomoney

Comissão debate precarização das condições de trabalho no Banco do Brasil

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A Comissão de Trabalho da Câmara dos Deputados realiza audiência pública nesta segunda-feira (1º de dezembro) sobre a precarização das condições de trabalho no Banco do Brasil. O debate atende a pedido da deputada Erika Kokay (PT-DF) e está marcado para as 10 horas, no plenário 12.

O objetivo é discutir os impactos das reestruturações internas, do fechamento de agências, da redução do número de funcionários e do aumento das metas sobre a saúde dos trabalhadores e sobre a qualidade do atendimento prestado à população.

Erika Kokay aponta que relatos recorrentes indicam o aumento de casos de adoecimento psíquico entre os empregados da instituição, como quadros de estresse crônico, ansiedade, depressão e síndrome de burnout.

“Esses problemas decorrem, em grande parte, da sobrecarga de trabalho, da insegurança frente às constantes mudanças organizacionais e de práticas de gestão que, muitas vezes, desconsideram os limites humanos e o bem-estar do corpo funcional”, diz.

A deputada acrescenta que, paralelamente, observa-se o comprometimento da qualidade do serviço oferecido aos clientes, especialmente nas regiões mais afastadas ou com menor cobertura bancária.

“O fechamento de unidades e a redução do número de funcionários geram filas, demora no atendimento e dificultam o acesso da população aos serviços bancários essenciais, contrariando o papel social e estratégico que o Banco do Brasil historicamente desempenha no país”, ressalta Erika Kokay.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

BB expande o BB Ventures, seu programa de Corporate Venture Capital

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O Banco do Brasil avança em sua jornada de inovação com o fortalecimento do BB Ventures, programa de Corporate Venture Capital (CVC) lançado em 2020. A expansão contempla a ampliação do seu escopo de atuação ao incorporar as temáticas bioeconomia, ASG (Ambiental, Social e Governança) e DEI (Diversidade, Equidade e Inclusão), apoiando empreendedores e cadeias produtivas em todas as regiões do Brasil. Para sustentar essa nova fase, o BB Ventures passará a contar com um capital de até R$ 500 milhões a partir de 2026.

São R$ 300 milhões adicionais ao que já estava previsto para o programa de CVC do Banco. “A expansão do programa reforça o compromisso do Banco em se manter como protagonista no ecossistema de inovação e startups, ampliando nossa capacidade de capturar oportunidades e gerar valor por meio de soluções inovadoras, sempre alinhadas à nossa estratégia de negócios, às transformações do mercado e às demandas apresentadas por nossos clientes”, comenta Rodrigo Vasconcelos, diretor de negócios digitais do BB.

Novas soluções de impacto para clientes e sociedade

Em 2025, o BB Ventures lançou novas soluções decorrentes do investimento em startups parcerias. A primeira delas é o BB Expenses, co-criação com a startup Payfy, uma plataforma de gestão de despesas que incorpora inteligência artificial na automatização e otimização de todo o fluxo de controle de gastos corporativos com cartões BB, promovendo maior controle, transparência e eficiência operacional. O BB Expenses é integrável com inúmeras ferramentas de ERP e está disponível para todos os clientes pessoas jurídicas e governo do Banco.

No agronegócio, as iniciativas desenvolvidas em conjunto com as agtechs do portfólio apoiam os produtores rurais na gestão de suas atividades, na redução de custos e no aumento da produtividade, ao mesmo tempo em que fortalecem práticas sustentáveis em toda a cadeia e contribuem para a mitigação de riscos. Exemplos disso são as soluções de georreferenciamento remoto, IA na concessão e gestão do crédito, bioinsumos, gestão e rastreabilidade de rebanhos, produção e propriedades.

Essas soluções reforçam a vocação do Banco em apoiar empresas, produtores rurais e governos, ampliando a digitalização, a transparência e a eficiência na gestão empresarial e pública, além de abrir espaço para uma cadeia agro mais produtiva e sustentável. Além do ganho financeiro direto com novas fontes de receitas, o BB complementa a proposta de valor e gera impacto positivo real aos seus clientes.

O BB Ventures

O BB Ventures vem se consolidando como uma alavanca estratégica para impulsionar negócios inovadores, promover sinergias com clientes e startups e gerar novas oportunidades de atuação. É a principal ferramenta de inovação aberta do banco, com investimentos prioritários em fintechs, agtechs e govtechs em estágios Seed e Série A e que possuem soluções com fit estratégico e potencial de integração com os modelos de negócios do BB.

Desde sua criação, o BB Ventures já avaliou mais de mil startups e possui 51 empresas investidas no portfólio atual, distribuídas em cinco Fundos de Investimento em Participações (FIPs). Entre eles, três multicotistas, geridos por SP Ventures, Astella e Indicator Capital, e dois exclusivos do Conglomerado BB, sob gestão da MSW Capital e Vox Capital.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil realiza captação de 50 milhões com KfW

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O Banco do Brasil anuncia uma nova etapa em sua estratégia de sustentabilidade com a captação de €50 milhões junto à República Federal da Alemanha por meio do Banco do Desenvolvimento alemão KfW. Os recursos serão destinados ao financiamento do projeto “Fomento de Cadeias Produtivas Sustentáveis de Bioeconomia”. A operação inclui ainda uma doação de €4,5 milhões do Ministério Federal da Cooperação Econômica e do Desenvolvimento da Alemanha (BMZ) para contragarantia e assistência técnica, reforçando o compromisso das instituições com o desenvolvimento sustentável e a inclusão socioeconômica.

O projeto tem como foco ampliar o acesso ao crédito para pequenos produtores, comunidades tradicionais e agricultores familiares, especialmente na região Amazônica. A meta é beneficiar mais de 4.500 famílias, sendo pelo menos 600 mulheres, e promover investimentos em 50 mil hectares de áreas voltadas à bioeconomia.

Segundo José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Corporativa do BB, “A parceria entre o Banco do Brasil e o KfW representa um marco fundamental na promoção de cadeias produtivas sustentáveis da bioeconomia, especialmente na Amazônia. Iniciativas multilaterais como esta são essenciais para ampliar o acesso ao crédito, fortalecer comunidades tradicionais e acelerar a transição para uma economia verde, justa e inclusiva. Ao unir esforços com instituições internacionais, reafirmamos nosso compromisso com o desenvolvimento sustentável, a mitigação climática e o impacto positivo na vida de milhares de famílias brasileiras.”

A iniciativa está alinhada à Estratégia de Bioeconomia do BB, que visa integrar desenvolvimento econômico com conservação ambiental e mitigação climática. O BB reforça, com essa operação, seu papel como agente relevante na transição para uma economia verde, justa e inclusiva, consolidando sua posição como o banco mais sustentável do mundo pelo sexto ano, segundo a publicação canadense Global 100.

A parceria com o KfW é uma continuação da parceria entre Brasil e Alemanha para o fomento do desenvolvimento sustentável da região amazônica, que iniciou com uma primeira captação no volume de 80 milhões de EUR em 2023 e também fortalece a atuação do BB em iniciativas multilaterais e regionais, como a Coalizão Verde liderada pelo BID, e contribui para o avanço das metas ASG da instituição, que incluem atingir R$5 bilhões em bioeconomia até 2030 e impactar 1 milhão de pessoas por meio de ações sustentáveis.

O Banco do Brasil, considerado o Banco Mais Sustentável do Mundo, é líder em financiamento sustentável no país, com uma carteira robusta de crédito voltada para projetos de energia renovável, agricultura de baixo carbono, habitação social e iniciativas de impacto socioambiental. O BB integra os principais índices de sustentabilidade e mantém metas ambiciosas para ampliar o crédito sustentável, contribuindo para o alcance dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e para a construção de um futuro mais verde e inclusivo.

Fonte: Banco do Brasil

BB apresenta solução que reduz em 80% o desperdício na alimentação escolar

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Uma solução tecnológica desenvolvida pelo Banco do Brasil em parceria com a startup Lemobs, capaz de reduzir em até 80% o desperdício de alimentos na merenda escolar, foi o destaque do painel “Sementes do Amanhã”, realizado na COP30. A plataforma BB Alimentação Escolar foi apresentada como uma ferramenta de alto impacto para a gestão pública, gerando economia, sustentabilidade e melhora nutricional para os alunos.

A tecnologia utiliza inteligência artificial para integrar e otimizar todas as etapas do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), desde o planejamento de cardápios e gestão de estoques até as compras de insumos da agricultura familiar. O sistema foi aprovado em projetos-piloto com resultados expressivos: em Rio Brilhante (MS), a iniciativa alcançou uma economia projetada de 2 toneladas de comida ao ano, o que equivale a 25 mil refeições preservadas e 10 toneladas de emissões de carbono evitadas. Em Valparaíso (GO), o sistema reduziu em 90% o tempo para processar dados nutricionais dos alunos.

“O Banco do Brasil atende os 5.570 municípios com muita proximidade e entende as necessidades dos gestores públicos. Essa iniciativa demonstra a vocação do BB para solucionar problemas e fazer a diferença na vida das pessoas”, afirmou Euler Mathias, diretor de Negócios e Governo do Banco do Brasil. “Temos a capilaridade para levar essa inovação a todo o país, transformando a gestão da alimentação escolar.”

O sucesso da ferramenta nos projetos-piloto conquistou a cidade anfitriã da COP30. Belém já iniciou a implementação em cinco escolas da rede municipal. Patrick Tranjan, secretário de Educação do município, ressaltou que a iniciativa se soma a outras ações de sustentabilidade na rede de ensino. “Políticas de sustentabilidade só geram legado quando estão integradas à educação”, afirmou.

Sérgio Rodrigues, CEO da Lemobs, reforçou o propósito da parceria. “Nosso objetivo é colocar a tecnologia a serviço da população. A parceria com o BB escala esse impacto e nos permite atuar onde a inovação faz a diferença real: na saúde e no futuro das nossas crianças”, explicou.

Fonte: Banco do Brasil

BB e Amazon: parceria vai ampliar o acesso a produtos feitos na Amazônia e Pantanal

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O Banco do Brasil e a Amazon anunciam o lançamento do Shopping BB Sustentabilidade, uma parceria para ampliar o acesso a produtos de pequenas e médias empresas da Amazônia e Pantanal, impulsionando a sociobioeconomia brasileira. A iniciativa conecta consumidores às cadeias produtivas da floresta, contribuindo para incremento de renda nas comunidades locais.

Os produtos estarão disponíveis no marketplace do app BB, em um espaço dedicado à promoção de marcas parceiras, soluções financeiras e iniciativas que estimulam a transformação econômica com responsabilidade socioambiental. Além do aplicativo BB, os produtos também poderão ser adquiridos pela amazon.com.br , reforçando o compromisso conjunto de gerar impacto positivo, tornando o valor econômico gerado por empreendedores dos biomas brasileiros visível e acessível

O vice-presidente de Negócios de Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, José Ricardo Sasseron, comenta que a parceria amplia a capacidade de gerar valor para quem produz na sociobiodiversidade e acelera a integração entre finanças sustentáveis, desenvolvimento territorial e consumo consciente. “O BB já possuiu uma forte atuação na promoção da sociobioeconomia, e este é mais um passo para que ela se torne um vetor de transformação social. Ao conectar produtores da Amazônia e do Pantanal a novos mercados, ampliamos renda, fortalecemos cadeias produtivas e aproximamos as pessoas de um consumo cada vez mais responsável”.

Para a Amazon, a ação reforça o compromisso da empresa com os seus clientes e com o meio ambiente. A empresa acredita que soluções como essa se tornam um motor econômico que ajuda a fortalecer comunidades. “Investir em pequenas e médias empresas é investir no futuro do Brasil. Elas são verdadeiras catalisadoras de transformação social e econômica, gerando empregos locais, impulsionando a inovação, cultura e fortalecendo comunidades”, conforme destaca Juliana Sztrajtman, presidente da Amazon Brasil.

A iniciativa abre novos mercados para produtores locais, ampliando visibilidade, escala e competitividade para empreendedores, cooperativas e comunidades que vivem da sociobiodiversidade amazônica e de outros biomas brasileiros. Com tecnologia, alcance e o serviço de marketplace o que antes era restrito a circuitos regionais poderá chegar a mais consumidores, criando pontes reais entre quem produz com impacto socioambiental positivo e quem deseja consumir com propósito.

Fonte: ESG Inside

BB capta US$ 100 milhões com Crédit Agricole CIB para operações sustentáveis

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O Banco do Brasil e o banco francês Crédit Agricole (CACIB) formalizam uma nova operação internacional de captação sustentável no valor de US$ 100 milhões, estruturada na modalidade REPO (Repurchase Agreement). A assinatura acontece no âmbito da participação do BB na COP30, em Belém (PA), e reforça o protagonismo do Banco no financiamento sustentável global. Trata-se de um avanço de outra captação internacional com esse mesmo parceiro, também no montante de US$ 100 milhões, ocorrida em setembro deste ano, cuja finalidade também teve como intuito impulsionar projetos elegíveis do Programa Eco Invest Brasil.

A operação anunciada no dia 19 de novembro, visa mitigar a crise climática com recursos que serão estruturados em três pilares: projetos de alto impacto ambiental, conforme as iniciativas do primeiro leilão do Eco Invest, que visam acelerar a descarbonização e fomentar soluções inovadoras em sustentabilidade; garantia gerada a partir de títulos públicos sustentáveis emitidos pelo governo brasileiro; e, pela primeira vez, vinculados a meta do BB de reduzir a emissões de GEE financiadas do seu portfólio de crédito.

Nos últimos dois anos, o Banco do Brasil somou R$ 45 bilhões (cerca de US$ 8,5 bilhões) em captações externas, com foco em operações sustentáveis e na diversificação do funding. “Essa estratégia, baseada no cumprimento de metas de sustentabilidade, reforça o compromisso do Banco em promover práticas responsáveis e gerar valor para clientes, investidores e para a sociedade. Somos uma empresa com atuação na construção e no desenvolvimento do país e assumimos um papel relevante ao estimular, com nosso exemplo, o apoio e financiamento, que as grandes companhias brasileiras também avancem em direção a um futuro sustentável”, afirma Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB.

A operação está alinhada à Agenda 30 BB, que prevê R$ 500 bilhões em crédito sustentável até 2030, sendo R$ 200 bilhões destinados à agricultura sustentável e R$ 30 bilhões a energias renováveis. Esta é a primeira operação do Banco do Brasil que vincula o benefício financeiro ao cumprimento de uma meta climática, calculada com base em metodologias reconhecidas internacionalmente, como o padrão da Partnership for Carbon Accounting Financials (PCAF), e em processos de coleta e monitoramento de dados.

Ao assumir um compromisso de Escopo 3, que considera as emissões indiretas das atividades financiadas, o BB incorpora critérios ambientais ao modelo de financiamento e amplia o escopo na gestão climática.

Sobre Crédit Agricole CIB

O Crédit Agricole CIB é a parte de banco de investimento do Grupo Crédit Agricole, o 10º maior grupo bancário do mundo por ativos totais em 2024 (The Banker, julho de 2025). O Banco está comprometido em apoiar seus clientes na transição para uma economia de baixo carbono e em alinhar suas próprias atividades rumo ao net zero. Em linha com suas ambições, o Crédit Agricole CIB é pioneiro e líder global em finanças sustentáveis (cofundador dos Princípios do Equador, coautor dos Princípios de Green Bonds e Princípios de Sustainability-Linked Bonds).

Fonte: Banco do Brasil

BB tem lucro líquido ajustado de R$ 3,8 bi no terceiro trimestre de 25, estável em relação ao trimestre anterior

Publicado em: 13/11/2025

Demonstrando uma sólida capacidade de geração de negócios, a Margem Financeira Bruta apresentou crescimento consistente e totalizou R$ 26,4 bilhões no trimestre, (+5,1% t/t e +1,9% a/a). Nos nove primeiros meses do ano, a margem somou R$ 75,3 bilhões. O crescimento da margem no trimestre foi calcado principalmente em negócios com clientes, com destaque para as receitas com operações de crédito, influenciadas positivamente pelo desempenho no Crédito do Trabalhador, que contribui para a melhoria de mix e do retorno ajustado ao risco, além da boa gestão da liquidez.

As Receitas de Prestação de Serviços cresceram 1,3% em comparação com junho, com destaque para as linhas de Administração de Fundos (+7,1% t/t), Seguros, Previdência e Capitalização (+5,8% t/t) e Consórcios (+6,3% t/t). Em nove meses, as Receitas de Prestação de Serviços totalizaram R$ 26,0 bilhões.

Eficiência

O Banco do Brasil está investindo em tecnologia, capacitação e transformação digital, com muita responsabilidade e foco em produtividade. As Despesas Administrativas tiveram crescimento de 5,4% em nove meses e o Índice de Eficiência 12 meses alcançou 27,6%, o melhor entre os grandes bancos.

Carteira de Crédito Expandida

Registrou saldo de R$ 1,28 trilhão em setembro de 2025 e crescimento de 7,5% em um ano, com destaque para:

Pessoa Física: Alcançou R$ 350,5 bilhões, crescimento de 7,9% em um ano, impulsionada principalmente pela carteira de Crédito Consignado (+7,8% a/a), Crédito Não Consignado (+12,9% a/a) e Cartão de Crédito (+16,6% a/a).

Pessoa Jurídica: Atingiu R$ 453,0 bilhões, crescimento de 10,4% no comparativo anual, com destaque para as linhas de Investimento (+3,3% a/a) e Capital de Giro (+1,0% a/a). Dentre os segmentos, a Carteira Expandida de Grandes Empresas encerrou em R$ 258,9 bilhões, alta de 20,3% em 12 meses. A Carteira para MPME encerrou setembro com R$ 118,5 bilhões de saldo, redução de 3,7% a/a.

Agronegócios: Crescimento de 3,2% nos últimos 12 meses, totalizando R$ 398,8 bilhões. Destaque para as linhas de Custeio (+6,1% a/a), Investimento (+8,8% a/a) e Pronaf (+5,2% a/a).

Carteira de Crédito Sustentável

A Carteira de Crédito Sustentável encerrou setembro/25 com R$ 399,0 bilhões, financiando negócios sociais, boas práticas socioambientais e agricultura de baixo carbono, com alta de 8,0% em 12 meses. Eleito seis vezes como o Banco Mais Sustentável do Mundo pela Corporate Knights, o Banco do Brasil foi o primeiro banco a informar um guidance para o crescimento de sua carteira de crédito sustentável.

Custo do Crédito

Alcançou R$ 44,0 bilhões no 9M25, elevação de 66,4% em relação ao 9M24. No trimestre, o Custo de Crédito foi de R$ 17,9 bilhões, aumento de 12,7% na comparação com o trimestre anterior. Destaca-se que, além do aumento da inadimplência, em especial no segmento Agro, houve agravamentos em casos específicos em Grandes Empresas.

Crédito do Trabalhador

Desde o início do Programa, em março deste ano, o Banco do Brasil contratou R$ 11 bilhões nas operações do Crédito do Trabalhador, com excelente nível de escrituração em 95%. Com mais de 1,3 milhão operações em 97,4% dos municípios do país, o programa oferece crédito com condições vantajosas a empregados com carteira assinada.

Open Finance: O BB amplia liderança e reforça confiança dos clientes

Com 3,2 milhões de clientes aderentes, o Banco do Brasil registrou crescimento de +16% em relação ao trimestre anterior e de +73% frente ao 3T24, consolidando sua posição de destaque no ecossistema Open Finance. Nos nove primeiros meses de 2025, o BB respondeu por 20% das intenções de portabilidade, reforçando a confiança dos clientes.

Esse resultado reflete a estratégia do Banco em unir tecnologia, dados e relacionamento para promover inclusão financeira, gerando valor para clientes e acionistas e ampliando o acesso a soluções financeiras inovadoras e sustentáveis.

BB lança primeira IA conversacional do setor financeiro brasileiro

O Banco do Brasil lançou a primeira inteligência artificial convencional do setor financeiro brasileiro, combinando curadoria tecnológica e governança ética. A ARI – Área de Recomendações Inteligentes é uma solução que oferece orientações personalizadas a empresas, com linguagem acessível e foco em gestão empresarial, apoiando o dia a dia dos clientes PJ com informações e recomendações que impulsionam a produtividade e competitividade dos negócios.

Projeções Corporativas

O Banco do Brasil revisou suas projeções corporativas para 2025, conforme a tabela a seguir:

Fonte: Banco do Brasil

A tormenta do Banco do Brasil: ações caem com balanço fraco, e analistas ainda não veem calmaria no horizonte

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Mais uma vez, o Banco do Brasil (BBAS3) deixou a temporada de balanços com o rótulo de azarão entre os grandes bancos. O lucro líquido tombou 60% em relação ao ano anterior, enquanto a rentabilidade encolheu de 21,1% para 8,4% — o pior patamar em quase uma década.

O resultado não chegou a surpreender o mercado — mas tampouco trouxe alívio. No geral, os analistas enxergam o balanço como fraco, ainda que dentro do esperado, refletindo o peso do agronegócio e a deterioração de outras carteiras sobre as finanças do banco. E, como consequência, o BB entra em mais um trimestre sob desconfiança.

A expectativa, agora, é de um pregão turbulento para as ações BBAS3 na bolsa brasileira. Logo na abertura do pregão, os papéis chegaram a entrar em leilão na B3. Por volta das 11h20, os papéis caíam 3,86%, cotados a R$ 21,92.

No acumulado do ano, os papéis do banco amargam queda de 9%, com desvalorização próxima de 15% nos últimos 12 meses.

O JP Morgan classificou o resultado como “muito fraco”, ainda que o lucro de R$ 3,8 bilhões tenha ficado 5% acima da estimativa do próprio banco. A leitura, porém, foi negativa — e por motivos concretos.

Segundo os analistas, o trimestre veio “poluído” por ajustes e efeitos pontuais, que ajudaram a suavizar um desempenho operacional ainda bastante pressionado.

Entre os principais pontos, o JP Morgan destaca a reversão tributária: cerca de R$ 716 milhões vieram de um crédito fiscal positivo, o que corresponde a 20% do lucro total.

Além disso, o ativo fiscal diferido subiu no trimestre, o que pode se tornar um peso no futuro, de acordo com o banco norte-americano.

Houve também uma melhora contábil no capital, mas ajudada por uma tecnicidade, uma reclassificação de R$ 33 bilhões em títulos que gerou R$ 1,15 bilhão em ganhos patrimoniais.

Outro ponto de atenção foi a formação de nova inadimplência (New NPL, que considera a relação entre a variação trimestral do saldo das operações vencidas há mais de 90 dias, acrescida das baixas para prejuízo efetuadas no trimestre) de quase R$ 20 bilhões, puxada por agro e pessoa física — um salto de 25% sobre o 2T25 e quase o dobro da média de 2024.

O JP Morgan também destaca os sinais mistos em outros produtos: melhora em pequenas e médias empresas (PMEs), mas deterioração em cartões de crédito, possivelmente ligada à exposição agrícola.

O lado positivo, segundo os analistas, é que a liquidez melhorou e os spreads seguem em recuperação — embora ainda insuficientes para compensar o impacto das provisões.

Deterioração da carteira de crédito do Banco do Brasil

Para a XP Investimentos, o Banco do Brasil apresentou mais um trimestre fraco, com o custo de crédito ainda pressionado e deterioração da qualidade de crédito em todos os segmentos.

O analista João Abdouni, da Levante Corp, destacou o agravamento da inadimplência, ainda puxada pelo agronegócio, que segue sendo o principal foco de preocupação do mercado.

Quase metade do aumento das provisões no trimestre veio da carteira agro, somada a casos específicos em pessoa jurídica e cartão de crédito. Parte desse efeito, segundo analistas, é consequência de produtores que postergaram pagamentos, aguardando medidas de auxílio do governo.

Quando o Banco do Brasil sairá da tempestade?

Segundo os analistas da XP, o trimestre ilustra uma realidade dura: as provisões elevadas e a inadimplência persistente estão drenando a rentabilidade do banco, e não há sinais claros de reversão no curto prazo.

Com o acúmulo de vencimentos no terceiro trimestre, o cenário acabou se agravando.

Há também mais recuperações judiciais e uma disseminação da deterioração de crédito para outras carteiras — o que indica uma recuperação mais lenta, possivelmente se estendendo além de 2026.

Em uma apresentação em vídeo divulgada junto com os resultados, o diretor financeiro (CFO) do BB, Marco Geovanne Tobias, afirmou que ainda é difícil identificar se o quarto trimestre marcará o ponto de inflexão para uma recuperação dos lucros.

Para a XP, o 1º trimestre de 2026 será um ponto de virada: será possível avaliar se as decisões recentes sobre novas safras de crédito começarão a melhorar a qualidade dos ativos.

Para Milene Dellatore, especialista em investimentos, day trader e diretora da MIDE Mesa Proprietária, porém, estamos diante de um cenário de virada para o agronegócio.

“Quando o agro atravessa um período difícil, o Banco do Brasil é o primeiro a absorver esse impacto — e também é o primeiro a se beneficiar quando o ciclo vira”, disse Dellatore. “Com o novo ambiente global pós-Trump, abre-se uma janela de maior previsibilidade para exportações, recomposição de preços e melhora no fluxo de caixa do produtor. Isso tende a reduzir inadimplência e, naturalmente, aliviar as provisões do banco.”

Segundo a diretora, se o agro normaliza — e os sinais caminham nessa direção — o BB tem potencial de retomar rentabilidade com mais velocidade do que o mercado está enxergando hoje.

Lucro menor à vista: guidance revisado para baixo

Como se não bastasse o balanço pressionado, o Banco do Brasil cortou novamente seu guidance de lucro líquido para 2025. Agora, o intervalo projetado é de R$ 18 bilhões a R$ 21 bilhões, ante a faixa anterior de R$ 21 bilhões a R$ 25 bilhões.

Com R$ 14,9 bilhões acumulados nos nove primeiros meses do ano, isso implica um lucro entre R$ 3,1 bilhões e R$ 6,1 bilhões no quarto trimestre — o que a XP considera “factível, especialmente o limite inferior”.

O JP Morgan, por sua vez, vê o movimento com preocupação. Isso porque já estamos em 13 de novembro — metade do 4T25 já passou — e o banco ainda forneceu uma faixa ampla demais de projeções, mostrando “falta de visibilidade até no curto prazo”, escreveram os analistas.

“Acreditamos que essa faixa ampla pode estar relacionada à evolução da MP 1314 [pacote de socorro ao agronegócio anunciado pelo governo federal em setembro] — imaginamos que a administração esteja mais ou menos confiante dependendo de como o programa será executado pelo governo”, disseram os analistas.

É hora de comprar as ações BBAS3?

Na visão da XP Investimentos, embora as ações BBAS3 negociem a múltiplos atraentes de preço/lucro, a combinação de recuperação lenta, rentabilidade comprimida e dividendos modestos ainda justifica a recomendação neutra.

O JP Morgan vai na mesma linha. Mesmo reconhecendo que as expectativas são baixas e que há muitos vendidos (shorts) no papel, o banco reforça: “não foi um bom trimestre”.

O BTG Pactual também avalia que o valuation do BB não está elevado. Porém, os analistas apostam em uma recuperação lenta dos lucros — ainda mais demorada do que o mercado parece precificar.

Isso porque o ponto de partida também é desafiador, já que o Banco do Brasil entra nesse novo ciclo com um ROE baixo, um colchão de capital mais estreito e um saldo de provisões muito menor que há alguns anos.

“Em um contexto de desalavancagem, melhorar resultados se torna naturalmente mais difícil. Além disso, com bancos privados reduzindo agressivamente o número de agências (e também de funcionários) nos próximos anos, tememos que o ambiente competitivo se torne ainda mais difícil para o BB”, disse o BTG, que manteve recomendação neutra para as ações BBAS3.

Com o agronegócio ainda pesando sobre os resultados e a rentabilidade mais fraca entre os pares, o Banco do Brasil permanece fora do pódio — ao menos por enquanto.

Fonte: Seu Dinheiro

Veja quem tem direito aos proventos anunciados pelo Banco do Brasil

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Após divulgar os resultados do terceiro trimestre de 2025, que vieram pouco animadores, o Banco do Brasil (BBAS3) trouxe uma alegria aos investidores: o anúncio de novos proventos. A instituição financeira aprovou a distribuição de R$ 410,6 milhões em juros sobre capital próprio (JCP), referentes ao 3T25.

Os valores correspondem a R$ 0,07192713139 por ação do Banco do Brasil e serão pagos em 11 de dezembro de 2025. Terão direito aos proventos os acionistas com posição acionária em 1º de dezembro, sendo que as ações passarão a ser negociadas “ex” proventos a partir do dia 2.

Vale ressaltar que dividendos de ações são isentos de Imposto de Renda, mas isso não ocorre no caso de Juros Sobre Capital Próprio (JCP), que têm 15% de imposto.

Banco do Brasil (BBAS3) tem trimestre fraco

O Banco do Brasil (BBAS3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 3,785 bilhões no terceiro trimestre de 2025, queda de 60% em relação ao mesmo período de 2024. O lucro contábil foi de R$ 3,02 bilhões, 66% menor na comparação anual.

A rentabilidade também recuou. O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) passou de 21,1% para 8,4%, refletindo o impacto do aumento da inadimplência e do custo de crédito. A margem financeira bruta teve leve alta de 1,9%, atingindo R$ 26,36 bilhões.

A carteira de crédito expandida cresceu 7,5% em um ano, para R$ 1,27 trilhão, puxada pelos segmentos de pessoa física e jurídica, ambos com alta de 10,4%. O agronegócio, que representa cerca de um terço da carteira total, avançou 3,2%, mas segue pressionando os indicadores de inadimplência.

O custo de crédito aumentou 77,7% na base anual, para R$ 17,9 bilhões. O banco destacou deterioração da carteira agro e de grandes empresas, com inadimplência acima de 90 dias chegando a 4,93% no trimestre, contra 3,33% no mesmo período do ano anterior.

Na carteira agrícola, o indicador subiu para 5,34%, com destaque para operações ligadas à soja nas regiões Centro-Oeste e Sul. Pedidos de recuperação judicial também contribuíram para o aumento.

Em relatório, a XP classificou os resultados como fracos e apontou que o desempenho operacional do Banco do Brasil (BBAS3) permaneceu pressionado, com custo de crédito elevado e rentabilidade baixa. O lucro recorrente, de R$ 3,8 bilhões, ficou ligeiramente acima das estimativas devido a efeitos tributários positivos. A casa optou por manter um rating Neutro para os papéis, enquanto “aguarda por sinais de melhoras”.

Fonte: Suno

BB já renegociou R$ 5,9 bilhões em dívidas rurais com quase 5 mil produtores

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O Banco do Brasil atingiu nesta semana a marca de R$ 5,9 bilhões renegociados nas condições da Medida Provisória 1.314/25, que estabelece regras especiais para produtores rurais liquidarem e amortizarem operações de custeio, investimento e CPR. Desse total, R$ 5,4 bi são referentes a operações com recursos livres e R$ 448 milhões a operações com fontes supervisionadas. Ao todo, 4,9 mil clientes já foram beneficiados em todo o país.

Além dos valores já renegociados, estão na esteira de análise mais R$ 11,4 bilhões em empréstimos com recursos livres e R$ 721 milhões nas operações com fontes supervisionadas, envolvendo outros 8 mil clientes. Do total de R$ 12 bilhões em recursos controlados previstos pela MP, R$ 4,3 bilhões foram direcionados ao BB.

O BB começou a acolher as propostas em todo o país ainda no dia 22 de outubro, primeiro dia de vigência da Medida Provisória. A maior parte foi acolhida na região Centro-Oeste (33% do total acolhido), seguido por Sudeste (27%) e Sul (21%). Dois dias depois teve início a renegociação com recursos controlados, sendo que 92% dessas propostas encontram-se no Rio Grande do Sul.

Com a linha BB Regulariza Agro, que utiliza recursos livres, o produtor pode liquidar, amortizar ou alongar dívidas de custeio, investimento e CPRs, inclusive aquelas que já foram prorrogadas, renegociadas ou que estejam adimplentes, em regiões impactadas com perdas de safra decorrentes de eventos adversos e que causaram aumento do endividamento no Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR).

O valor a ser regularizado é definido de acordo com a necessidade e a situação de cada cliente. O prazo pode chegar a até 9 anos, incluído até 1 ano de carência. Para os produtores ou cooperativas cujos débitos não se enquadrem nos critérios da MP, o BB disponibiliza outras possibilidades de reorganização financeira, de acordo com as regras do Manual do Crédito Rural.

Fonte: Banco do Brasil

BB une tradição e reinvenção e é reconhecido pelos brasileiros

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Quando o brasileiro pensa em banco, lembra do Banco do Brasil. É isso o que comprova a mais recente edição da Folha Top of Mind, pesquisa promovida pela Folha para destacar as marcas mais lembradas pelos consumidores brasileiros.

Vencedor absoluto da categoria Banco pela 35ª vez consecutiva, o BB foi citado espontaneamente por 25% dos brasileiros adultos, um ponto percentual acima do que obteve em 2024. Os destaques vão para o Nordeste, região em que alcançou 34% das menções, e para o interior do país, onde teve 28%.

Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do BB, acredita que o resultado da pesquisa evidencia a confiança e a conexão que a instituição construiu com os brasileiros. “Significa que estamos cumprindo o propósito de sermos próximos e relevantes na vida das pessoas em todos os momentos”, diz.

O BB faz parte da história do país há mais de 200 anos, mas nunca deixou de se modernizar para acompanhar as transformações e atender às novas necessidades dos consumidores. “É uma combinação entre tradição e reinvenção”, afirma a executiva. “Mantemos uma marca sólida porque escutamos nossos clientes e evoluímos com eles, oferecendo soluções hiperpersonalizadas e experiências que fazem sentido no dia a dia.”

Para entender as reais necessidades e entregar a solução certa para o momento de vida de cada cliente, o banco se apoia em tecnologia e inteligência de dados. “Temos construído uma atuação muito robusta, com olhar atento para decisões científicas, análise de informações e pesquisas”, destaca Sayão.

Um foco recente da instituição são as campanhas de performance, que oferecem ao consumidor o que ele precisa naquele momento, por meio da mídia digital. O objetivo, segundo ela, é oferecer um Banco do Brasil para cada cliente. “Temos um banco para tudo o que os brasileiros imaginarem porque vamos além do core business e compreendemos o que é realmente importante para ajudar cada pessoa a escrever sua história”, explica.

“A campanha ‘Quem ama facilitar a vida, ama a tecnologia do BB’ reforça que inovação é para todos, que as nossas soluções digitais simplificam a vida sem perder o calor humano, unindo conveniência, segurança e experiência”, diz Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do BB.

A campanha “Quem ama facilitar a vida, ama a tecnologia do BB”, criada pela WMcCann e estrelada por Alok, segue essa lógica. Em vídeos de 30 e 10 segundos distribuídos em ambiente digital, o artista, reconhecido mundialmente por sua afinidade com tecnologia e impacto social, apresenta as ferramentas digitais do BB já disponíveis no dia a dia, como transferências por comando de voz, pagamentos via QR Code e navegação inteligente no app com apoio de IA generativa.

A ação ainda conta com atuação de influenciadores tech e criadores de conteúdo nas redes sociais, além de presença em painéis digitais nas ruas, com mensagens que se adaptam ao contexto e ao público de cada local. “A campanha reforça que inovação é para todos, que as nossas soluções digitais simplificam a vida sem perder o calor humano, unindo conveniência, segurança e experiência”, afirma Sayão.

A mistura entre tradicional e inovador também ganha forma nos patrocínios do BB a modalidades esportivas, atletas, equipes e projetos sociais. O apoio oficial ao vôlei, por exemplo, começou em 1991, mas o banco também investe em categorias ainda não tão estabelecidas, fazendo questão de estar junto de atletas, times e campeonatos de forma genuína e autêntica. Os skatistas Rayssa Leal e Bob Burnquist, seus patrocinados, são exemplos disso. “Apoiamos também o surfe, games e eSports, para citar alguns casos, porque investir no esporte é uma forma de criar conexão com os brasileiros”, explica a diretora.

O BB também se posiciona como marca de vanguarda ao patrocinar shows e festivais por todo o país. Entre eles estão o evento proprietário Tamo Junto BB, que reúne esportes e música, o Afropunk Brasil, que celebra a cultura negra e promove espaços de conexão e representatividade, o Festival Turá, que destaca a pluralidade e a riqueza da música brasileira, o festival de cultura pop CCXP e ainda as turnês Caetano & Bethânia e Gilberto Gil. Essas iniciativas mostram a capacidade do Banco do Brasil de criar experiências integradas, com benefícios exclusivos para clientes e narrativas que reforçam sua proximidade com os brasileiros.

Há ainda a programação dos CCBBs no Rio, Brasília, São Paulo, Belo Horizonte e, agora, Salvador, que há trinta anos é um celeiro de conteúdo e fomento cultural. “Tudo isso somado gera engajamento, fortalece vínculos emocionais e mostra que o BB é um banco que entende e valoriza a diversidade de interesses e de estilos de vida”, diz ela.

Segundo Sayão, os quatro territórios em que a marca atua, cultura, esporte, tecnologia e sustentabilidade, expressam seu compromisso com o país e com o mundo. “Esses pilares traduzem nosso posicionamento porque conectam propósito e prática”, afirma. Para os próximos anos, o plano para se manter no topo da lembrança dos brasileiros é seguir investindo em inovação inclusiva, experiências relevantes e narrativas que dialogam com todas as gerações. “Nosso objetivo é manter a essência, com proximidade e confiança, enquanto evoluímos com as mudanças da sociedade e da tecnologia”, afirma Sayão. “Seremos sempre um banco para cada cliente, em todos os momentos da vida.”

Fonte: Estúdio Folha

Fitch atribui rating BB à emissão de títulos verdes do Brasil

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A Fitch atribuiu hoje o rating BB aos títulos verdes emitidos pelo Tesouro do Brasil na semana passada. A perspectiva é estável. As notas estão em linha com a classificação soberana brasileira atribuída pela empresa.

Na quinta-feira, às vésperas do início da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 (COP30), o Tesouro captou US$ 2,250 bilhões com a emissão de títulos de dívida no exterior com características sustentáveis. A demanda para a operação atingiu R$ 6,7 bilhões em seu pico.

A operação no mercado americano contou com a emissão de um novo título sustentável de 7 anos, denominado Global 2033 Sustentável, e com a reabertura do atual benchmark de 10 anos, o Global 2035.

Fonte: Invest Talk BB

BB firma parcerias com Govtechs e lança três novas soluções inteligentes

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O Banco do Brasil firmou parceria com as Govtechs Aprova, Lemobs e Gove, empresas focadas em tecnologia e soluções ágeis, com o objetivo de gerar alternativas inteligentes e sustentáveis para a gestão pública e auxiliar na economia de recursos para estados e municípios.

Além de inovação, redução de desperdício e custos, as parcerias com as Govtechs visam o aumento da eficiência na prestação de serviços e consequente melhoria da experiência do cliente (governo e cidadão) e estão alinhadas com iniciativas governamentais, como a Estratégia de Governo Digital e o Sprint da Alimentação Escolar.

Para José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, “os resultados dessas parcerias nos enchem de orgulho e provam a importância do Banco do Brasil como provedor de soluções inovadoras, que viabilizam as políticas públicas do nosso país, ao mesmo tempo que ratificam nosso compromisso e cuidado com as pessoas e o meio ambiente”.

Conheça as soluções geradas por essas novas parcerias:

BB Governo Digital
Por meio da parceria com a Aprova, Govtech investida pelo BB Ventures, programa de Corporate Venture Capital do Banco, foi lançada a BB Governo Digital, plataforma voltada à digitização de fluxos e processos públicos, desde os processos administrativos internos (como ofícios e criação de editais) até o atendimento ao cidadão, permitindo que serviços como a emissão de licenças, alvarás e guias de tributos e outros serviços administrativos sejam realizados de forma 100% digital, com segurança, agilidade e transparência.

O processo se dá por meio de formulários inteligentes, que fazem cálculos, apontam erros e distribuem os processos para as repartições e equipes responsáveis nos órgãos públicos, o que gera um aumento da eficiência dos serviços, modernização do atendimento, economia de tempo e recursos aos governos e cidadãos.

Como resultado, processos mais céleres, menos papel, mais economia e segurança para o setor público, com conformidade legal, proteção na nuvem e resultados diretos na arrecadação (cerca de 2%), preservação de árvores, horas de trabalho e corte de custos do físico para o digital, que podem ser simulados na página da solução: BB Governo Digital.

BB Alimentação Escolar
Já a parceria do Banco com a Lemobs – Govtech constituída e gerida por mestres e doutores da UFRJ – deu origem à BB Alimentação Escolar, que visa combater o desperdício de alimentos e recursos, melhorando a gestão de estoques, fichas de preparo e cardápios da alimentação escolar, priorizando a agricultura familiar e reduzindo, ainda, a emissão de gás carbônico na atmosfera.

O negócio passou por uma prova de conceito (teste) no ano passado, envolvendo quatro escolas da rede pública de Rio Brilhante (MS) e já beneficia mais de 2.400 estudantes com a replicação dos conhecimentos gerados a nutricionistas, merendeiras e alunos. Com apoio da inteligência artificial, a solução otimiza cardápios, reduz desperdícios e melhora a saúde nutricional dos alunos. O sistema automatiza o cálculo de listas de alimentos com base em cardápios, faixa etária e número de alunos, além de oferecer funcionalidades como gestão de estoque, aprovação de pedidos e diagnóstico nutricional.

O projeto conseguiu reduzir 82% do desperdício de alimentos, o equivalente a 7 toneladas por ano, com uma economia gerada de R$ 200 mil para o município. Além disso, a diminuição do desperdício de alimentos contribuiu para a redução de 10 toneladas de carbono, reforçando o potencial de impacto ambiental e social da iniciativa.

BB Gov 360
Por meio da parceria com a Gove, empresa também investida pelo BB Ventures, foi lançada a BB Gov 360, uma solução que oferta a integração de dados internos e externos da administração pública, o enriquecimento cadastral e a comunicação multicanal com os contribuintes. Na prática, com a utilização de dados internos e externos à administração, as bases cadastrais do ente público são enriquecidas com informações como e-mail, telefone, CPF e endereço dos seus contribuintes. Ato contínuo, o serviço de mensageria (envio de SMS, WhatsApp ou E-mail) pode ser ativado para que eles possam receber lembretes e informações sobre a situação tributária de seu CPF (como débitos a vencer e vencidos), bem como o QR Code Pix para regularização. Trata-se de um CRM do Setor Público, que conta ainda com diversas outras funções e tem selo azul de verificação e API oficial Meta.

Os impactos da solução na arrecadação dos entes públicos é expressiva e pode ser simulada no site BB Gov 360. Em Araguari (MG), onde a solução foi testada, 70% dos cadastros não passíveis de cobrança do IPTU passaram a ser cobráveis e mais de 50% dos cadastros totais foram regularizados e enriquecidos.

Essas três soluções reforçam o compromisso do Banco do Brasil com a modernização do setor público, com a oferta de tecnologias que geram impactos positivos na vida dos cidadãos e impulsionam o desenvolvimento local, fortalecendo a gestão pública e viabilizando políticas mais eficientes e sustentáveis.

Para saber mais, acesse a página das soluções em https://www.bb.com.br/site/setor-publico/solucoes-inteligentes/.

Fonte: Banco do Brasil

Defesa dos caixas no BB é prioridade na agenda de luta de entidades

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A manutenção dos caixas no Banco do Brasil ainda não está garantida. As entidades sindicais e a União Nacional de Caixas do BB (UNACaiexBB) seguem mobilizadas para enterrar de uma vez por toda as reestruturações do banco que extinguem os caixas em várias unidades do Brasil.

Para avançar nas mobilizações em defesa dos caixas, dirigentes do Sindibancários/ES e da Federação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro dos Estados do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf-RJ/ES) se reuniram com os membros da UNACaiexBB na última segunda-feira (03). A principal reivindicação dos representantes dos caixas é que a realização de uma Mesa Temática para tratar das demandas específicas desse segmento e dos funcionários das Plataformas de Suporte Operacional (PSO’s).

Sobrecarga de trabalho e metas

Durante a reunião, foi destacada a situação nas PSO’s, em que caixas (tanto os efetivos quanto os substitutos) e escriturários estão cada vez mais sobrecarregados e pressionados por produtividade em novos serviços que não condiz com a qualidade e o tempo de treinamento oferecidos pelo banco.

De acordo com os funcionários, o banco mantém a cobrança de metas inatingíveis e que não condizem com as particularidades das PSO’s e SOP’s, o que gera riscos operacionais. Os funcionários também apontam a falta de isonomia, pois nas PSO’s há funcionários executando esses serviços sem a devida comissão ou sequer da gratificação de caixa.

“Defendemos uma distribuição racional das tarefas, com o devido treinamento e condições adequadas de trabalho. A função de assistente operacional pleno deveria ter o valor da comissão equiparado ao da gratificação de caixa, com todos os escriturários que atuam em PSO”s sendo nomeados nesta função, assim como foi feito nas PSVs, em que todos foram nomeados assistentes de tesouraria. Isto beneficiaria centenas de colegas que não possuem uma comissão efetiva e tiraria dos gestores o poder de usar o acionamento em guichês de caixa como moeda de troca para o cumprimento de metas”, defendeu o representante da UNACaiexBB , André Faria.

Outra proposta defendida pela UNACaiexBB é a nomeação para o cargo de assistente operacional pleno, com a equiparação de sua comissão à gratificação de caixa, para os caixas de agências não atendidas por PSOs e que foram desgratificados em janeiro de 2025. Com isso, seria haveria a preservação da renda desses funcionários sem que eles precisem mudar de cidade, já que os serviços do Cenop podem ser realizados de qualquer terminal do Banco ou em home office.

A dirigente do Sindibancários/ES Nathalia Gallini acrescentou a perspectiva de quem atuou tanto como caixa quanto como gerente de módulo, destacando que “as reestruturações que o Banco está promovendo afetam todo um conjunto de funcionários, levando a desvios e acúmulo de funções. Há gerente de módulo acumulando suas funções com as de caixa, caixas acumulando suas funções com as de gerente de módulo, enquanto o Banco deixa de contratar a quantidade adequada de funcionários em cada cargo”.

Ameaça

Desde 2021, as entidades sindicais atuam na defesa da função de caixa no BB. Seja por determinação judicial ou por pressão dos trabalhadores em diversas mobilizações realizadas, o BB chegou a recuar na extinção total dessa função. No entanto, em 2024 o BB iniciou a implementação do Inova Varejo com projeto piloto no Espírito Santo. Apesar do projeto ter sido encerrado, algumas ações continuam sendo implementadas no país.

Os caixas e gerentes de módulo estão entre os principais alvos desse projeto, com várias agências encerrando tesourarias e o atendimento em guichês, obrigando clientes a se deslocarem para outras agências. Esse é o primeiro passo para o banco iniciar o fechamento dessas unidades.

“Compreendemos que com o avanço tecnológico e novas modalidades de pagamento, há uma redução do número de clientes que vão até as agências. Mas não podemos simplesmente desconsiderar uma parcela considerável da população que ainda tem dificuldades de acesso às novas tecnologias. O BB é um banco público e deve garantir plenamente o acesso da população aos serviços financeiros”, enfatiza a dirigente do Sindibancários/ES Bethania Emerick.

O dirigente do Sindibancários/ES Igor Chagas destacou a importância da mobilização das entidades sindicais e da UNACaiexBB.

“As entidades sindicais devem buscar exercer pressão e influência não apenas sobre a gestão do BB, mas também sobre o Governo Federal, buscando levar aos ministros de Estado e ao Presidente Lula reclamações sobre a série de ataques ao funcionalismo que o Banco do Brasil promove, e sobre o não cumprimento de seu papel público no atendimento aos clientes”.

Estiveram presentes: Bethania Emerick, representante em exercício da Fetraf RJ/ES na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB); Danilo Funke, Diretor de Bancos Federais da Fetraf RJ/ES; além de Igor Chagas e Nathalia Galini, dirigentes do Sindicato dos Bancários do Espírito Santo, e representando o grupo UNACaiexBB, André Faria.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB divulga lista de projetos escolhidos para unidades do CCBB

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O Banco do Brasil divulgou o resultado do Edital de Patrocínio do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), que contempla a programação de 2026 e 2027. De 7.225 projetos enviados para análise, 103 foram selecionados para as unidades do CCBB em Brasília, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. O resultado pode ser consultado no site da instituição.

Cinco áreas culturais foram contempladas: Exposição, Artes Cênicas, Educação e Mediação, Música e Cinema. Entre os projetos selecionados do DF, o teatro teve destaque com cinco espetáculos. Amores Possíveis – Ciclo de Leituras Dramáticas, Esperando Godot e Frankenstein de Mary Shelley – 15 anos de Grupo Liquidificador são voltados ao público adulto, enquanto Eu e Meu Monstro e Trilogia dos Sonhos dialogam com o público infanto-juvenil.

Na música, dois projetos de Brasília foram escolhidos: Superjazz Festival, que promove shows quinzenais no gramado do CCBB, e Uma Sinfonia Diferente, com apresentações de artistas com deficiência. As exposições Histórias do Avesso, Jogos Sérios e Oito em Oitenta – Darlan Rosa também fazem parte dos selecionados. No cinema, Um Giro Pelo Mundo – Navegando no Cinema Infantil continua pela 3ª edição; e, para o público jovem, o programa educativo Rolê Cultural seguirá com dia de jogos, visitas guiadas e oficinas.

Fonte: Correio Braziliense

BB Seguridade vai ter dificuldades para elevar lucro em 2026, diz executivo

Publicado em: 06/11/2025

O grupo de previdência e seguros do Banco do Brasil, BB Seguridade, deve enfrentar em 2026 dificuldades para elevar ou mesmo manter o lucro no mesmo nível deste ano, diante da perspectiva de queda nos juros e sinistralidade mais alta.

A expectativa foi divulgada nesta terça-feira (4 de novembro) pelo diretor financeiro da companhia, Rafael Sperendio, durante conferência com analistas sobre os resultados do terceiro trimestre divulgados na noite da véspera.

“É bastante difícil manter o lucro ou ter crescimento em 2026”, disse o executivo. “As melhores estimativas indicam resultado bastante forte para 2025…mas para 2026, com um menor resultado financeiro, que tem impacto imediato, e sinistralidade mais alta, mesmo que seja marginalmente mais alta, é difícil conseguirmos compensarmos com crescimento de vendas”, acrescentou.

A previsão de um resultado financeiro menor, que no terceiro trimestre ajudou a impulsionar o lucro da empresa, decorre das perspectivas de queda da Selic no próximo ano. Já a sinistralidade maior vem da expectativa de impactos do fenômeno La Niña sobre a safra de verão, disse Sperendio.

Para tentar minimizar os impactos para o próximo ano, o novo presidente-executivo da BB Seguridade, Delano de Andrade, afirmou que o foco de sua gestão será busca de sinergias melhores com as empresas investidas do grupo e medidas de eficiência operacional, com redução de despesas, mas não deu detalhes.

Sperendio afirmou que embora a sinistralidade deve apresentar algum crescimento no próximo ano, a área de seguros deve mostrar crescimento em todas as linhas de negócios no próximo ano, também por causa da esperada queda nos juros da economia.

Isso porque juros menores contribuem para uma melhor originação de empréstimos e queda da inadimplência, o que fomenta a tomada de seguros como prestamista.

“Trabalhamos agora com crescimento praticamente em todas as linhas de negócios, de um digito alto, calcado na redução de juros de 2026”, disse o diretor financeiro.

Questionado sobre a possibilidade de pagamento de dividendos extraordinários, Sperendio disse que embora o caixa do grupo seja “bastante robusto”, a BB Seguridade não prevê um pagamento adicional aos acionistas.

Apesar disso, o executivo disse que o nível de “payout” do segundo semestre deste ano será maior que o do primeiro.

Fonte: CNN Brasil

BB anuncia mudanças em diretorias do Corporate e Investment Bank

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O Banco do Brasil (BBAS3) informou que João Francisco Fruet Júnior renunciou ao cargo de Diretor Corporate and Investment Bank. Julio César Vezzaro foi indicado para substituí-lo.

Vezzaro, funcionário de carreira do BB há 24 anos, já ocupava a posição de Diretor Corporate Bank e tem experiência em Private Bank, BB Asset Management e conselhos de administração.

Para a vaga de Diretor Corporate Bank deixada por Vezzaro, foi indicado Jose Salvador Constantino Zarcos Filho, funcionário do BB há 23 anos, com experiência em Corporate and Investment Bank, gestão empresarial e liderança em unidades corporativas, atacado e varejo.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil reposiciona BB Estilo com foco em personalização

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O Banco do Brasil lança o reposicionamento do BB Estilo, seu segmento voltado ao público de alta renda, com uma nova campanha criada pela WMcCann. Com o conceito ‘BB Estilo. Viva o seu’, a comunicação busca reforçar uma proposta de valor centrada em personalização, relacionamento e experiência exclusiva.

“A nova fase do BB Estilo reflete nosso compromisso em oferecer uma experiência mais próxima, relevante e adaptada aos diferentes momentos dos nossos clientes”, afirma Paula Sayão, diretora de marketing e comunicação do Banco do Brasil.

A campanha conta com filme principal de 30 segundos e versões curtas de 15 segundos, com mensagens sobre atendimento exclusivo, relacionamento próximo e assessoria de investimentos.

A estratégia de mídia inclui ativos digitais e OOH nas principais praças do país.

Patricia Andrade, VP executiva e diretora-geral da WMcCann Brasília, explica que a comunicação foi desenvolvida para traduzir o novo momento da marca. “A campanha foi pensada para tangibilizar essa nova experiência, mais pessoal e conectada, com foco em relacionamento, conveniência e diferenciação.”

Fonte: Propmark

BB lança primeira IA conversacional do setor financeiro brasileiro

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O Banco do Brasil anuncia a evolução da ARI – Área de Recomendações Inteligentes, que se torna a primeira solução conversacional do mercado financeiro brasileiro com interação direta com clientes. A novidade utiliza multiagentes de Inteligência Artificial e curadoria humana, garantindo recomendações livres de vieses, pautadas em governança e ética para clientes pessoas jurídicas. Desde julho, a ARI processou 10 terabytes de dados e atingiu 89% de avaliações positivas, reforçando sua relevância para micro e pequenas empresas.

“Com a evolução da ARI para um formato conversacional, reforçamos nosso compromisso de estar ao lado dos empreendedores, oferecendo tecnologia de ponta com linguagem acessível e recomendações personalizadas. Essa inovação coloca o Banco do Brasil na vanguarda do setor, garantindo que micro e pequenas empresas tenham suporte inteligente para crescer com segurança e eficiência”, comenta Marcelo Gomes, diretor de clientes micro e pequenos empreendedores do BB.

A ARI foi criada para apoiar micro e pequenas empresas com orientações práticas de gestão empresarial, traduzindo dados complexos em recomendações simples e úteis. Disponível para todos os clientes PJ do Banco do Brasil, a solução oferece insights sobre finanças, crédito, marketing e estratégias de negócio, ajudando empreendedores a tomar decisões mais seguras e assertivas.

Com a evolução para um formato conversacional, a ARI inaugura uma experiência inédita no setor financeiro brasileiro, com interação direta e personalizada com o cliente, em linguagem acessível e com respostas contextualizadas. Essa inovação é sustentada por um modelo robusto de governança, curadoria multiagente e uso ético da inteligência artificial, garantindo que cada recomendação seja relevante e livre de vieses.

O impacto é comprovado pelos números. Mais de 100 mil empresas já interagiram com a ARI, consolidando a solução como referência em tecnologia aplicada à gestão de negócios no Brasil. São mais de 60 milhões de recomendações mensais.

Fonte: Banco do Brasil

Sindicato cobra e Banco do Brasil volta com substituições temporárias

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Em face da mobilização do Sindicato dos Bancários de São Paulo ao lado dos trabalhadores, o Banco do Brasil informou que as substituições temporárias voltarão a ser autorizadas a partir de novembro. O compromisso foi feito em reunião realizada na tarde desta quarta-feira 29 de outubro.

“A decisão é resultado direto da mobilização dos bancários nas atividades de paralisação dos prédios do banco em São Paulo durante do Dia Nacional de Luta realizado no ultimo dia 22, o que contribuiu muito para o banco voltar atrás. Os avanços ainda não são suficientes e permaneceremos mobilizados na defesa dos direitos dos trabalhadores”, afirma Antonio Netto, representante da Fetec-CUT/SP na CEBB (Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil).

O movimento sindical pressionava a direção do BB desde que o banco havia comunicado, no início de outubro, a proibição de os gerentes da rede acionarem a substituição temporária nos meses de novembro e dezembro — medida que, na prática, impedia a designação de funcionários para cobrir colegas em férias, abonos ou licenças médicas.

Em 2023, o retorno das substituições foi celebrado como uma conquista histórica da categoria, fruto de anos de luta. Por isso, a decisão do banco de suspender novamente o mecanismo gerou grande indignação entre os trabalhadores, que a consideraram um retrocesso. A justificativa do BB foi a necessidade de “controle e racionalização das despesas administrativas”.

Com a mobilização e o diálogo conduzido pela Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), o banco reverteu a orientação e confirmou a retomada das substituições já em novembro.

Quanto a dezembro, a instituição afirmou que nunca houve previsão de substituições para esse mês. No entanto, o tema permanecerá como uma reivindicação da representação dos trabalhadores.

“Valorizamos que o banco tenha recuado dessa decisão, tomada sem qualquer negociação com a representação dos trabalhadores. Seguiremos cobrando que as substituições também sejam garantidas em dezembro, pois é justo que os trabalhadores recebam pelo trabalho que efetivamente exercem”, afirma Fernanda Lopes, coordenadora da CEBB.

O Banco do Brasil também negou qualquer orientação para impedir que os funcionários tirem férias em janeiro. “Os funcionários que cancelaram as férias em novembro poderão voltar a agendá-las. E se tiverem dificuldade, orientamos que procurem seus sindicatos”, reforçou Fernanda.

A CEBB cobrou veementemente o agendamento de uma mesa de negociação para tratar com seriedade as metas no BB, que hoje são o maior problema relatado pelos trabalhadores.

“Estamos muito preocupados com esta questão porque os relatos sobre abusos de metas nas unidades de varejo e na CRBB são cada vez mais recorrentes e mais graves”, destaca Antonio.

Também foram levantadas as pautas da manutenção da jornada de trabalho de 6 horas, da volta da ajuda de custo de deslocamento para as PSOs e da retomada do debate de custeio da Cassi.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Vetado aumento da jornada dos Assessores de Unidades Estratégicas do BB

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O Sindicato dos Bancários de Brasília ajuizou, nesta segunda-feira (3 de novembro), ação civil coletiva com pedido de tutela de urgência contra o Banco do Brasil na 12ª Vara do Trabalho de Brasília, para impedir a ampliação da jornada de 6 para 8 horas diárias dos Assessores das Unidades Estratégicas, nas funções de Assessor I, II e III, inclusive nas áreas de Tecnologia da Informação.

Na ação, o Sindicato requer que a Justiça suspenda imediatamente a ampliação da jornada, garanta a manutenção das 6 horas diárias e proíba novas nomeações ou aditivos contratuais que imponham 8 horas sem justificativa funcional idônea.

A decisão de acionar o Judiciário ocorre após uma série de medidas autoritárias e unilaterais da direção do banco, que tenta impor a nova jornada sob o argumento do Movimento de Aceleração Digital e dos chamados Movimentos Estruturantes. As inscrições começaram em outubro, e as posses dos primeiros empregados que aderiram à mudança estão marcadas para 17 de novembro, com novas etapas até janeiro de 2026.

O Sindicato denuncia que o Banco está descumprindo direitos históricos e ignorando a representação sindical. Não houve negociação coletiva sobre o tema. A direção do BB tenta transformar a adesão voluntária em instrumento para retirar conquistas e impor retrocessos, ampliando jornada sem acréscimo de responsabilidade, poder de decisão ou remuneração compatível.

“O Banco do Brasil está tentando enfraquecer um direito histórico da categoria, que é a jornada de 6 horas. Essa conquista é fruto de décadas de mobilização e luta sindical. Não aceitaremos que o banco, de forma autoritária e sem diálogo, imponha mais trabalho sem a devida valorização. O Sindicato vai agir em todas as frentes, jurídica, política e de mobilização, para garantir o respeito à nossa história e aos direitos da categoria”, afirmou o presidente do Sindicato, Eduardo Araújo.

O processo está sob acompanhamento da assessoria jurídica do Sindicato. A entidade reafirma que continuará a lutar pela valorização, dignidade e saúde dos trabalhadores e trabalhadoras do Banco do Brasil.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

BB reposiciona segmento Estilo e projeta ampliação de base em 25% nos próximos cinco anos

Publicado em: 23/10/2025

O Banco do Brasil o reposicionamento do segmento Estilo, voltado ao público de alta renda, com uma proposta que une sofisticação, brasilidade, escuta ativa e diversas entregas de valor a seus clientes. A iniciativa reforça o compromisso do BB com a excelência no relacionamento bancário e com a inclusão de experiências personalizadas na jornada dos clientes, bem como um novo posicionamento da marca.

O BB Estilo tem mais de duas décadas de atuação no segmento de alta renda, a maior rede de atendimento do Brasil e o único presente em todas as capitais do país. O segmento se destaca pela fidelização, satisfação, forte potencial de geração de resultados, NPS na zona de qualidade e os clientes mais engajados com a plataforma de benefícios do Banco.

A transformação da marca foi construída com base em escuta ativa e cocriação com clientes, em encontros realizados em todo o país. A nova identidade reflete atributos como sofisticação, personalização, proximidade e excelência, conectando o BB às atuais aspirações de um público exigente e em constante evolução. A nova marca BB Estilo apresenta um banco completo, que une status, benefícios relevantes e experiência integrada, tanto no ambiente físico quanto no digital.

Além disso, reflete os desejos dos clientes por exclusividade, conveniência e valor agregado. Trata-se de uma evolução estratégica, com linguagem contemporânea, experiências relevantes e canais integrados. “Essa renovação fortalece o posicionamento do BB como referência em relacionamento bancário de alto padrão, alinhado às melhores práticas globais e à ambição de ampliar sua presença no mercado de alta renda”, comenta Larissa Novais, diretora de clientes PF do Banco do Brasil.

A estratégia renovada do segmento Estilo projeta um salto de desempenho para os próximos cinco anos, com expectativa de ampliar a base de clientes em 25%, garantindo o crescimento sustentável da receita e rentabilidade imediata. Trata-se de um perfil de clientes com inadimplência controlada, baixo risco de crédito e elevado potencial para investimentos, o que contribui para a geração de spread e o aumento das receitas financeiras. O novo posicionamento foca em capturar esse potencial por meio de ações que elevem os ativos sob gestão e incrementem o saldo da carteira de crédito e faturamento em cartões, preservando a solidez do risco creditício

Estes resultados refletem a robustez do novo posicionamento e o compromisso com a excelência, a inovação e a geração de valor sustentável para clientes, acionistas e parceiros de negócios.

O novo posicionamento do BB Estilo reafirma o papel do Banco do Brasil como referência em relacionamento bancário, com atuação que valoriza a brasilidade, a inovação e o relacionamento humano como pilares de diferenciação.

A estratégia para o novo posicionamento Estilo prevê entregas escaláveis até o final de 2025, com destaque para:

  • Casa Estilo, um novo conceito de ambiência para acolher o cliente em momentos cotidianos e decisivos, com inauguração da primeira prevista em Belém;
  • Novo cartão Estilo com design e funcionalidades alinhadas ao perfil global do cliente;
  • App BB Estilo com jornada digital personalizada, funcionalidades exclusivas e integração do portfólio;
  • Programa de formação Estilo, focado em upskilling e reskilling dos profissionais para atuação consultiva e especializada no atendimento ao cliente;
  • Campanha publicitária e novo merchandising.

Foco na atuação com clientes investidores

O BB lançou e segue expandindo o modelo High Estilo, que oferece assessoria ainda mais próxima e proativa para investidores com saldo acima de R$ 1 milhão e reflete um aprimoramento da proposta de valor da instituição ao integrar assessoria proativa, soluções on e offshore, benefícios exclusivos e experiências personalizadas. O modelo está presente em dez cidades e até o final do ano chegará a 23.

A ambição do Banco é ampliar o market share no segmento Estilo com clientes investidores e consolidar a marca como referência em gestão patrimonial de excelência, trazendo uma proposta de valor que alia assessoria personalizada, integração de portfólio e acesso a benefícios exclusivos.

“A expansão do High Estilo reforça o posicionamento do Banco do Brasil no mercado de clientes investidores, com uma abordagem que combina sofisticação, excelência no atendimento e proximidade no relacionamento”, afirma Larissa Novais.

Estratégia offshore

O Banco do Brasil avança na construção de um ecossistema offshore robusto, integrado e centrado na jornada do cliente. A iniciativa contempla a atuação conjunta de suas coligadas internacionais (BB Américas, BB Portugal e BB Securities LLC), com o objetivo de ampliar o portfólio de soluções financeiras e de investimentos para brasileiros no exterior e clientes Estilo com perfil global.

Com o BB Américas, nossos clientes realizam operações bancárias internacionais diretamente pelo app BB, tais como abertura de conta, extrato de transações, ativação e alteração de senha do cartão e emissão de documentos fiscais.

Já a BB Securities LLC oferece acesso direto ao mercado de capitais americano, com produtos como ações, ETFs, bonds e fundos globais.

Fonte: Banco do Brasil

BB lança Projeto Mãos Dadas 2025 para apoiar o Terceiro Setor

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O Banco do Brasil apresentou, nesta segunda-feira, 20 de outubro, o regulamento da nova edição do Projeto Mãos Dadas 2025, uma iniciativa voltada ao apoio de projetos sociais de entidades do Terceiro Setor. A ação é direcionada a instituições que atuam nas áreas de infância e adolescência, por meio do Fundo para Infância e Adolescência (FIA), e apoio aos idosos, por meio do Fundo do Idoso. Além disso, a ação contempla iniciativas voltadas para a oncologia e pessoas com deficiência, no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Atenção Oncológica (Pronon) e do Programa Nacional de Apoio à Atenção da Saúde da Pessoa com Deficiência (Pronas/PCD). O regulamento pode ser consultado aqui.

As inscrições para o processo seletivo vão até 05 de novembro de 2025, com a divulgação dos resultados prevista para 01 de dezembro de 2025. Estão aptas a participar instituições do Terceiro Setor que estejam em conformidade com os requisitos previstos no edital.

Para José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, “O Projeto Mãos Dadas é uma expressão concreta do nosso compromisso com a transformação social. Ao apoiar iniciativas que promovem inclusão, equidade e desenvolvimento sustentável, reafirmamos o papel do BB como agente de mudança nas comunidades em que atuamos. Em 2025, queremos ampliar ainda mais esse impacto, fortalecendo parcerias com o Terceiro Setor e investindo em projetos que geram oportunidades reais para crianças, adolescentes, idosos e pessoas em situação de vulnerabilidade. É com responsabilidade e propósito que seguimos de mãos dadas com quem transforma o Brasil todos os dias.”

Em 2024, o Banco recebeu cerca de 100 propostas de entidades sem fins lucrativos — um aumento de 42% em relação a 2023, impulsionado pela ampliação da divulgação do edital. Desses, 53 projetos de todas as regiões do país foram habilitados e contemplados com R$ 38,2 milhões, com potencial de impactar 121 mil pessoas. A seleção priorizou critérios como relevância social, impacto positivo nas comunidades e alinhamento com premissas como estruturação de iniciativas, marcadores sociais, democratização da promoção social e redução das desigualdades regionais. O processo também fortaleceu o relacionamento institucional do BB com o setor público, entidades e formadores de opinião, reafirmando o protagonismo em práticas ASG e o compromisso com o desenvolvimento sustentável.

Por meio do modelo de doações incentivadas, o Banco do Brasil e suas Entidades Ligadas (ELBBs) destinam parte do Imposto de Renda devido para fundos específicos, incentivando o apoio a projetos sociais e ambientais. Esta ação reforça o compromisso do BB com o desenvolvimento social sustentável e com a missão de ser um agente transformador na vida das comunidades em que atua.

Para participar, as entidades devem submeter seus projetos para o endereço bbinvestimentosocial@bb.com.br até a data limite e cumprir todas as exigências do regulamento. A relação completa de documentos exigidos e outras informações podem ser consultadas no documento.

Fonte: Banco do Brasil

Bancões na corrida do ouro: as estratégias do BB, Bradesco e Santander para conquistar a alta renda

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O mercado de clientes de alta renda no Brasil virou um campo de batalha onde os bancões tradicionais travam uma competição ativa. Com rentabilidade atraente e inadimplência mais baixa, esse público tão disputado agora está forçando o Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) a irem muito além das agências tradicionais para cativarem os milionários.

A tarefa hercúlea dos bancos agora é descobrir como se diferenciar em um mercado tão disputado.

Em linhas gerais, as estratégias passam por cartões com benefícios atraentes, atendimento hiperpersonalizado, remodelagem dos espaços físicos e criação de experiências premium.

E, bem como o tamanho do desafio, os objetivos dos três gigantes são audaciosos.

O Santander Select, por exemplo, quer superar os 30% de ganho anual de principalidade daqui para frente. Já o Bradesco Principal mira a captura de 1 milhão de clientes milionários até o final de 2026. Enquanto isso, o Banco do Brasil Estilo aposta no lançamento do “High Estilo” e quer ampliar a base de clientes em 25% até 2029.

Você confere a seguir os detalhes das estratégias de cada um dos bancões para vencer a “corrida do ouro”.

Banco do Brasil com Estilo repaginado para alta renda

Após mais de 20 anos, o Banco do Brasil (BBAS3) decidiu remodelar a bandeira Estilo para capturar a nova onda de clientes de alta renda. Embora a CEO Tarciana Medeiros reconheça que a base de servidores públicos confere ao BB uma “vantagem competitiva muito grande em alta renda,” o banco quer mais.

“É um mercado muito concorrido e rentável. Como temos a maior base, a oportunidade está em nos especializarmos cada vez mais para entregar nossa proposta de valor, tanto para o público interno quanto na prospecção”, afirmou a diretora de clientes Pessoa Física do BB, Larissa Novais.

A meta é ousada: ampliar a base de clientes Estilo em 25% e aumentar a margem de contribuição do segmento em mais de 70% até o final de 2029. Hoje, o público de alta renda já representa mais da metade da margem de contribuição do varejo do BB.

Fontes afirmam que o número de clientes Estilo poderia passar dos 2,5 milhões nos próximos cinco anos.

O pilar central da repaginada é a criação do “High Estilo”. Este é um novo patamar de especialização dedicado a clientes com mais de R$ 1 milhão investidos no banco. Para o segmento Estilo tradicional, o acesso se dá com renda a partir de R$ 15 mil ou R$ 200 mil em investimentos.

O modelo High Estilo prevê uma assessoria dupla e especializada, com um gerente de banking para as operações diárias da conta-corrente e outro especializado exclusivamente em investimentos.

O High Estilo já está em fase piloto em 10 cidades, com a expectativa de chegar a 23 cidades e a 140 mil clientes até o final deste ano.

A experiência digital também será renovada. O BB está implementando uma hiperpersonalização do aplicativo, adaptando a interface sem a necessidade de baixar um novo app.

Complementando a estratégia, o Banco do Brasil lançará um novo cartão para o segmento de alta renda. O produto terá diferenciais para o High Estilo, oferecendo benefícios ampliados, como maior acesso a salas VIP, pontuação diferenciada e vantagens no exterior.

O BB também está investindo em novos espaços físicos e planeja transformar suas 280 agências Estilo em praças estratégicas no conceito Casa Estilo. O banco também anunciou o conceito Ponto BB, que oferece uma experiência phygital (físico + digital).

Na visão de Antônio Martins, analista da Kinea Investimentos, a estratégia do Banco do Brasil em focar na carteira de Pessoa Física e no segmento de alta renda é acertada — mas isso não significa que o BB conseguirá atrair clientes da concorrência.

“Um cliente de alta renda do Itaú Personnalité vai migrar para o Banco do Brasil? Eu não acho. Na minha visão, é mais um movimento de defesa do que de ataque: é segurar o cliente que já está no BB e evitar que ele saia para outros bancos”, disse Martins.

Bradesco Principal de olho em 1 milhão de milionários

Um ano após lançar o Principal, o Bradesco (BBDC4) já mostra uma ambição avassaladora. Atualmente com 150 mil clientes na carteira — no segmento que atende a faixa de renda a partir de R$ 25 mil até R$ 10 milhões —, o banco planeja um crescimento exponencial.

Apesar de ter começado de forma conservadora, a abordagem se tornou mais agressiva no segundo semestre de 2025. O objetivo imediato é alcançar 250 mil clientes em outubro de 2025 e fechar o ano com 350 mil.

Mas o alvo que realmente chama a atenção é a meta de 1 milhão de clientes até dezembro de 2026. A diretora do Bradesco Principal, Daniela de Castro, afirma que o crescimento virá tanto do aumento orgânico quanto da prospecção a mercado.

Para sustentar a expansão, o Bradesco está ampliando sua rede de atendimento físico, com planos de atingir 110 escritórios até o final de 2026 (atualmente, são 40 unidades inauguradas).

O banco está investindo na especialização dos gerentes, que estão sendo transformados em “concierges financeiros”. A ideia é reduzir a carteira de clientes por gerente e garantir que esse profissional seja capaz de atender a todas as necessidades do cliente, desde investimentos e cartões de crédito até consórcios.

Além disso, cada cliente Principal terá um especialista de investimentos dedicado.

Mas o Bradesco também está de olho na retenção de longo prazo e na sucessão familiar. Em um movimento estratégico para disputar com bancos digitais e fintechs, que têm captado a próxima geração de milionários, o Principal oferece uma conta familiar para os filhos dos clientes atuais, mesmo que esses jovens ainda não possuam renda própria.

“Eles serão os clientes do Principal de amanhã,” disse a diretora.

Outros pilares da estratégia incluem serviços de banking internacional, cartões de crédito com benefícios exclusivos e a promessa de ganhar a principalidade através do “cliente-centrismo”, com foco em apresentar ao cliente o valor de ter “tudo em um único lugar”.

Santander Select entre o café e a Fórmula 1

O Santander (SANB11) é outro que demonstra confiança na competição pelos clientes de alta renda. O head sênior do Select no Brasil, Thiago Mendonça, afirma que o banco “ainda nem começou a arranhar o potencial”.

O banco já conta com cerca de 5,8 milhões de clientes Select e conseguiu crescer 30% em principalidade no último ciclo anual.

A estratégia de crescimento do Santander Select se baseia em três grandes esferas: impactar o cliente de alta renda, valorizar o tempo do cliente e investir em novas experiências únicas.

A principal aposta do Santander para transformar a experiência bancária é o Work/Café. Trata-se de um novo modelo de agência que integra um espaço de coworking, wi-fi e cafeteria, além da equipe Select disponível.

O banco acelerou as aberturas neste ano e pretende inaugurar mais três unidades até dezembro, encerrando o ano com 20 Work/Cafés no total.

“Temos um plano muito ambicioso. Acreditamos que o Work/Café é o caminho. Nós teremos espaço do Work/Café em todas as regiões do Brasil, em capitais e no interior, concentrados majoritariamente em regiões de alta renda”, disse Mendonça.

O Santander também investe na associação da marca a eventos de alto padrão, para fazer os clientes sentirem, de forma tangível, os benefícios de ser Select. O patrocínio da Fórmula 1 é um dos motores escolhidos para atrair o público de alta renda.

O segmento de crédito também é apontado como um dos principais motores de expansão, visto que o público de alta renda é altamente atraído pelos benefícios tangíveis devolvidos pelos cartões de crédito.

O banco quer expandir sua carteira de crédito principalmente no segmento de alta renda, priorizando portfólios com garantia, em busca de crescimento acelerado com menos risco.

Fonte: Seu Dinheiro

Banco do Brasil está de volta ao radar dos investidores financeiros

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O Banco do Brasil (BBAS3) sofreu — e ainda sofre — na bolsa diante da queda dos resultados. Porém, ao que tudo indica, o banco aos poucos volta ao radar dos investidores, com a expectativa de que o pior já tenha ficado para trás.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Bank of America (BofA) com 34 investidores locais e globais, entre os dias 13 e 17 de outubro, o banco ganhou exposição dos participantes.

Apesar disso, segundo o levantamento, para os investidores, a melhora do NPL (Non-Performing Loans, ou empréstimos em atraso e com baixa probabilidade de pagamento) será fundamental para sustentar o desempenho do banco.

A alta da inadimplência, principalmente no agronegócio, foi um dos principais vilões dos resultados do Banco do Brasil.

Cerca de metade dos investidores estima um lucro líquido entre R$ 25 bilhões e R$ 28 bilhões para 2026.

Bradesco e Nubank ganham pontos

Além do BB, os investidores também estão aumentando exposição em Bradesco (BBDC4) e Nubank (NU). O banco de Osasco aparece agora como o terceiro favorito, enquanto o roxinho vem logo em seguida.

“A maioria dos investidores espera que NU e BBDC registrem os resultados mais fortes no terceiro trimestre”, destaca o relatório.

A maioria dos entrevistados vê o ROE (Return on Equity, ou retorno sobre o patrimônio líquido) como um impulsionador-chave para o Bradesco; 65% dos investidores esperam um ROE sustentável entre 16% e 18%.

No caso do Nubank, o crescimento das operações no México continua sendo o principal motor, segundo cerca de 70% dos investidores.

Ainda favoritos

BTG Pactual (BPAC11) e Itaú Unibanco (ITUB4) apresentaram quedas modestas na alocação, mas continuam sendo as duas ações mais presentes nas carteiras do setor financeiro.

Enquanto isso, houve queda na exposição em BB Seguridade (BBSE3) e XP (XPBR31).

A alocação também diminuiu para Inter (INTR3), B3 (B3SA3) e Porto (PSSA3), “provavelmente refletindo a desaceleração dos lucros no trimestre”, conclui o levantamento.

A pesquisa também revela que os investidores estão mais pessimistas com o Ibovespa, o que explica a preferência por bancos em relação a outros setores.

Fonte: Money Times

BB dá início à renegociação de dívidas rurais com base na MP 1.314/2025

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O Banco do Brasil deu início nesta terça-feira, 21 de outubro, à contratação de operações com base na MP 1.314/25, que prevê condições especiais para o produtor rural liquidar e amortizar operações de custeio, investimento e CPR. Produtores rurais, sejam eles pessoas físicas ou jurídicas, e cooperativas agropecuárias já podem procurar as unidades de atendimento do BB para viabilizar a contratação de operação com recursos livres.

Com a nova linha BB Regulariza Agro, com fonte de recursos livres do Banco do Brasil, o produtor vai poder liquidar, amortizar e alongar dívidas de custeio, investimento e CPRs, inclusive as que já foram prorrogadas, renegociadas ou que estejam adimplentes, em regiões impactadas com perdas de safra decorrentes de eventos adversos e que causaram aumento do endividamento no Sistema Nacional de Crédito Rural (SNCR).

A regularização de operações com o uso de recursos subsidiados terá início em breve.

O valor a ser regularizado será definido conforme a necessidade e situação de cada cliente. O prazo pode chegar a até 9 anos, incluído aí até 1 ano de carência.

“São condições que trazem alívio no fluxo de caixa e previsibilidade financeira para o produtor rural, seja ele um agricultor familiar, médio ou grande produtor. Agora, o objetivo do BB é ajudar as famílias e as empresas do campo a renegociar suas dívidas, regularizar suas obrigações e retomar a produção. O agro é estratégico para o Banco e vamos seguir apoiando o setor com responsabilidade e visão de longo prazo”, afirma Gilson Bittencourt, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB.

Para os produtores ou cooperativas cujos débitos não se enquadrem nos critérios da MP, o BB oferece outras possibilidades de soluções de dívidas.

Fonte: Banco do Brasil

BB define foco para 2026 e quer facilitar crédito para agricultura familiar

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O financiamento sustentável, mais especificamente a recuperação de pastagens, é um dos principais focos do Banco do Brasil (BBAS3) para o ano que vem.

De acordo com Alberto Martinhago Vieira, diretor de agronegócios e agricultura familiar, o banco olha com muita atenção para a destinação de linhas para recuperação de pastagens degradadas. Nos próximos 10 anos, o governo tem a meta de recuperar 40 milhões em terras agricultáveis.

“É algo que ainda vamos definir internamente, mas eu enxergo que é mais uma coisa em que o Banco do Brasil quer ser protagonista. Essa recuperação de pastagens vira produção, renda, desenvolvimento e emprego, sem precisar desmatar um pé de árvore”, afirmou.

Vieira também enxerga uma tendência de maior utilização de bioinsumos e uma agricultura cada vez mais sustentável.

“A recuperação de áreas degradadas para agricultura e pecuária é uma alavanca importante de financiamento para o agronegócio nos próximos anos”.

O desafio do Banco do Brasil na agricultura familiar

O executivo do BB enxerga o Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) como um programa super vencedor e destaca o sucesso do Desenrola Rural, lançado em 2024 pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), que surgiu para que os produtores solucionassem dívidas antigas.

“Há um esforço do governo para liberação de crédito e recursos para agricultura familiar. O nosso desafio como banco é facilitar o acesso, desburocratizando o processo, para o crédito chegar mais rápido onde o produtor está”.

Segundo Vieira, o banco conta com mais de 5 mil correspondentes espalhados pelo Brasil, que conseguem ir aos lugares mais remotos onde o produtor está.

“Muitos produtores precisam tirar um dia inteiro para ir ao banco. O meu objetivo como Banco do Brasil é simplificar o acesso para esse produtor, fundamental na geração de alimentos, porque grande parte do que comemos no dia a dia vem da agricultura familiar”.

Fonte: Money Times

BB quer acabar com a burocracia no campo com mais de 5 mil correspondentes

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O Banco do Brasil (BBAS3) já traça seu plano de ação para 2026 e, segundo o diretor de agronegócios e agricultura familiar, Alberto Martinhago Vieira, a prioridade será intensificar o financiamento sustentável — com destaque para a recuperação de pastagens degradadas e o fortalecimento da agricultura familiar.

Em linha com a meta do governo federal de recuperar 40 milhões de hectares nos próximos 10 anos, o BB pretende se posicionar como protagonista nesse movimento.

“Essa recuperação se traduz em mais produtividade, geração de renda e empregos — tudo isso sem precisar desmatar um único pé de árvore”, destacou Vieira.

Além disso, o banco acompanha de perto a crescente demanda por soluções mais sustentáveis no campo, como o uso de bioinsumos e práticas que conservam o solo e os recursos naturais.

“A recuperação de áreas degradadas será uma alavanca fundamental para o crédito rural no futuro próximo”, afirma o executivo.

Vieira também ressaltou o papel estratégico do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) e do Desenrola Rural, lançado em 2024, que permitiu a reestruturação de dívidas antigas dos produtores.

“O governo está empenhado em liberar mais crédito para o campo. O nosso maior desafio agora é acelerar o acesso a esses recursos, cortando a burocracia para que o dinheiro chegue mais rápido à ponta”, explicou.

Para isso, o BB aposta na capilaridade, a instituição já conta com mais de 5 mil correspondentes espalhados pelo país, capazes de atender os produtores nas regiões mais remotas.

“Muitos agricultores ainda precisam perder um dia inteiro para ir ao banco. Queremos mudar isso. O objetivo é estar onde o produtor está — porque ele é essencial na produção dos alimentos que chegam à nossa mesa”, concluiu Vieira.

Fonte: Investidor 10

Nestlé e BB: parceria de R$ 100 mi para produção de leite mais sustentável

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A Nestlé e o Banco do Brasil anunciaram no dia 21 de outubro uma parceria para disponibilizar, inicialmente, R$ 100 milhões em crédito rural a produtores de leite do Programa Nature por Ninho. O objetivo é ajudar fazendas a adotar práticas mais sustentáveis, reduzir emissões de carbono e tornar a produção de leite mais eficiente.

O dinheiro será usado em melhorias como manejo do solo, uso de energia limpa, bem-estar animal e técnicas agrícolas que reduzam impactos ambientais. A Nestlé atuará como intermediária, orientando os produtores sobre como aplicar os recursos para gerar resultados concretos em sustentabilidade.

“Essa parceria elimina uma barreira importante para os produtores: o acesso a financiamento com condições competitivas. Transformar a cadeia do leite traz mais eficiência para os produtores, fortalece a produção e contribui para a redução das emissões de carbono”, diz Bárbara Sollero, head de agricultura regenerativa da Nestlé.

Segundo João Fruet, diretor de Corporate and Investment Bank do Banco do Brasil, “o convênio permite ao produtor rural obter crédito com taxas competitivas e à Nestlé garantir a matéria-prima necessária para sua produção”.

Programa Nature por Ninho

O programa da Nestlé existe há mais de 15 anos e reúne cerca de mil produtores em todo o país. Eles são avaliados em quatro níveis (Bronze, Prata, Ouro e Diamante) de acordo com a adoção de práticas sustentáveis. Quanto mais avançado o nível, maior a bonificação recebida.

Na safra 2024/25, fazendas no nível Ouro reduziram em 16% o uso de fertilizantes químicos, em 8% o custo da produção de silagem e cultivaram 47% mais variedades de plantas do que fazendas convencionais.

Como resultado, essas propriedades produziram leite com 39% menos emissão de carbono. Desde o início do programa, mais de 1 bilhão de copos de leite foram produzidos seguindo essas práticas sustentáveis.

Fonte: Times Brasil