BB quer 1 milhão de hectares preservados em projetos de carbono até 2025

Publicado em: 27/09/2024

O Banco do Brasil tem reforçado sua atuação no mercado voluntário de carbono, apoiando clientes na elaboração de projetos que agreguem tanto para aspectos climáticos, como para inclusão social nas diversas regiões do país.

De acordo com o vice-presidente de Negócios Governo e de Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron, “é possível aliar a conservação da floresta com o desenvolvimento social das pessoas que nela vivem ou dependem economicamente, estimulando o uso sustentável dos recursos oferecidos pela natureza”.

Durante evento na Sede da ONU, em Nova Iorque, o vice-presidente contou que os mais de 670 mil hectares preservados na metodologia de desmatamento evitado – REDD+ em 13 projetos de carbono aliam preservação ambiental e geração de renda para os proprietários das áreas, além de propiciar melhorias para as comunidades nelas localizadas. “Tivemos as fortes chuvas no RS, e agora as secas e queimadas que devastam grandes áreas do país. Sem dúvida é necessária a contribuição de cada setor da sociedade. Todas as companhias devem também ser agentes de mudança para contribuir de forma sólida para a reversão desse quadro. O BB se importa com um Brasil mais sustentável. Temos caminhado a passos firmes com compromissos públicos e metas concretas pela sustentabilidade, assim como temos uma política de crédito de vanguarda, com exigências que apoiam nossos clientes para uma transição para produções também sustentáveis. Temos atraído recursos para investimentos sustentáveis também, fomentando negócios no mercado internacional, para aplicação no Brasil, com impacto positivo para milhões de brasileiros”, afirmou Sasseron.

Carteira de crédito sustentável do BB já conta com R$ 360 bilhões

Com o objetivo de auxiliar os clientes na transição para uma economia mais sustentável, o Banco do Brasil já atingiu R$ 360 bilhões em operações de crédito sustentáveis, um crescimento de mais de 11% em 12 meses. “Esse montante foi contratado em linhas de crédito com grande enfoque ambiental ou social ou para financiar atividades e segmentos que tragam impactos socioambientais positivos como os setores de energias renováveis, eficiência energética, construção, transporte e turismo sustentáveis, água, pesca, floresta, agricultura sustentável, gestão de resíduos, educação, saúde e desenvolvimento local e regional”, explica o vice-presidente do Banco. “A Carteira de Crédito Sustentável do BB é submetida a uma avaliação independente, que considera as principais taxonomias ASG nacionais e internacionais na classificação dos clientes e das linhas de crédito que a compõem. A metodologia é revisada continuamente, com a incorporação do uso intensivo de dados e inteligência analítica para referenciar as melhores práticas e impulsionar políticas pioneiras de fomento à transição para uma economia de baixo carbono e agregar novos produtos com atributos ASG”, detalhou, em Nova Iorque.

O vice-presidente também detalhou que a carteira de agricultura sustentável teve um salto de R$ 121,5 bilhões para mais de R$ 157 bilhões nos últimos dois anos. “Temos uma meta de chegar a R$ 200 bilhões nessa carteira até 2030, o que reafirma nossa atuação como parceiros dos produtores”, diz.

O objetivo do Banco é que o saldo total desta carteira, que hoje representa cerca de um terço da carteira de crédito total do BB, chegue a meio trilhão de reais até 2030. “Temos uma longa trajetória em sustentabilidade, com marcos que vêm desde a criação da Fundação BB em 1985, com o lançamento do Plano de Sustentabilidade em 2005 ou com nossa adesão à Coalizão Verde em 2023, por exemplo. Este passado, que nos trouxe até aqui, inspira nossa atuação com olhar para o futuro. Por isso, temos 12 compromissos públicos para um futuro mais sustentável, com metas ousadas até 2030 e alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e Acordo de Paris. Assumimos também o compromisso em sermos neutros em carbono até 2050 (NetZero) e buscamos ajudar também nossos clientes na agenda de descarbonização. O Banco do Brasil se importa com a sustentabilidade global, por isso temos levado este debate em fóruns internacionais como este, mobilizando o mercado financeiro em torno destas causas”, declarou.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil disponibiliza Pix no cartão de crédito

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Desde a quinta-feira, 26 de setembro, o Banco do Brasil disponibiliza aos seus clientes a possibilidade de fazer Pix usando o limite do cartão de crédito: o Pix Ourocard. A novidade está liberada para clientes Pessoa Física (PF) do BB, correntistas e portadores de qualquer modalidade de cartão.

O Pix Ourocard permite que os clientes do BB realizem pagamentos via Pix utilizando o limite do cartão de crédito, ampliando ainda mais as opções de consumo e simplificando o dia a dia financeiro. Assim, os usuários poderão desfrutar de maior flexibilidade nas transações, aliando a agilidade característica do Pix com os benefícios de um cartão de crédito, como prazo de pagamento estendido.

“O cartão de crédito é sinônimo de conveniência e planejamento financeiro. Com o Pix podendo ser debitado no cartão, unimos essas vantagens à velocidade e simplicidade do Pix, proporcionando ao cliente uma nova maneira de usar seu limite de crédito com praticidade e controle. Nosso objetivo é facilitar a vida dos clientes, proporcionando mais opções para suas compras e pagamentos”, afirma Keka Ferrari, gerente executiva de meios de pagamentos do Banco do Brasil.

“O Pix já revolucionou a forma como os brasileiros fazem pagamentos, e agora, com a integração ao cartão de crédito, oferecemos ainda mais flexibilidade para o cliente, que pode aproveitar a rapidez do Pix sem abrir mão do benefício de prazos estendidos do cartão, por exemplo”, reforça Dione Cordioli, gerente executiva de pagamentos, recebimentos e Pix do BB.

Para aproveitar a novidade, basta ser correntista pessoa física e portador de qualquer modalidade de cartão Ourocard. Na hora de enviar o Pix, é só acessar o App BB, selecionar para fazer Pix e escolher a opção cartão, para realizar o débito do valor.

As taxas de juros cobradas nesse tipo de operação são a partir de 2,98% a.m., a menor taxa do mercado.

Em breve, a solução estará disponível também para clientes BB Pessoa Jurídica (PJ).

Fonte: Banco do Brasil

Com direitos mantidos e avanços, Acordo Coletivo de Trabalho do BB é assinado

Publicado em: 12/09/2024

Foi assinado na noite desta terça-feira, 10 de setembro, o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos bancários e bancárias do Banco do Brasil, com validade até o dia 31 de agosto de 2026, conquistado no âmbito da Campanha Nacional Unificada dos Bancários 2024. O acordo preserva todos os direitos e traz novos avanços aos trabalhadores (veja no final da matéria).

O ACT foi conquistado após dez rodadas de negociação com o banco público e foi aprovado pelos trabalhadores do Banco do Brasil, da base do Sindicato, sócios e não sócios, com 51,35% de aprovação, em assembleia encerrada às 20h da última quinta, 5 de agosto. Na mesma assembleia, votada em separado, foi aprovada cláusula, com 56,86% dos votos, que inclui no ACT o regramento para desligamento motivado, oferecendo garantias de que o banco não poderá desligar o trabalhador por qualquer motivo e deverá assegurar o direito à defesa.

Nesta terça 10, também foi assinada a Convenção Coletiva de Trabalho da categoria bancária, que garantiu reajuste de 4,64% em 2024, o que representa aumento real (acima da inflação) de 0,90% nos salários, VA e VR, PLR e todas as demais verbas. Para 2025, o aumento real dos bancários também está garantido: 0,6% (reposição da inflação, medida pelo INPC, e mais 0,6% de ganho real) nos salários, VA e VR, PLR e todas as demais verbas.

“A renovação do nosso ACT é uma conquista da mobilização do funcionalismo do BB e da luta e organização do movimento sindical. Agradeço a cada colega pela participação durante toda a Campanha Nacional e na assembleia que aprovou o acordo, que traz importantes avanços nos nossos direitos”, diz o representante da Fetec-CUT/SP na CEBB (Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil), Antonio Netto.

“A negociação não se encerra aqui. Seguiremos juntos na luta permanente por melhores condições de trabalho, direitos e valorização do funcionalismo do Banco do Brasil”, acrescenta a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes.

Confira abaixo os principais avanços conquistados no novo ACT dos funcionários do Banco do Brasil:

Elevação do teto da PLR

  • A partir da próxima PLR estará valendo a nova regra, com limite de sete salários por ano.
  • O BB se comprometeu a fazer o pagamento da antecipação da PLR após três dias úteis da assinatura do acordo.

Rede de negócios

  • Revisão dos cargos de assistente de negócios, supervisor de atendimento e caixas.
  • Serão abertas quatro mil vagas para nova função, com jornada de 6 horas e salário será maior que o dos caixas.
  • Os caixas serão priorizados na concorrência.
  • Serão criadas 2,7 mil vagas para o cargo de 8 horas, que terá salário superior ao de supervisor de atendimento.
  • Além disso, na rede de negócios, serão abertas 500 vagas de gerente de relacionamento.
  • Mais de 11 mil funcionários serão impactados pelo aumento salarial.

Rede de apoio

  • Aumento do valor de referência dos cargos de assistente júnior e assistente pleno.
  • Cerca de 4 mil funcionários serão impactados por este aumento.

Caixas

  • O BB assumiu o compromisso de manter a gratificação de caixa, até dezembro deste ano, para os agentes comerciais que vinham recebendo esta gratificação.
  • Os caixas serão priorizados nas concorrências para novas vagas de assistente de 6 horas e o salário da função será reajustado para valor superior ao atual (salário + gratificação) dos caixas.
  • Os caixas que continuarem na função seguem fazendo jus à gratificação.
  • Os caixas com mais 10 anos de função terão a gratificação incorporada.
  • O BB irá instituir um programa de qualificação para as novas funções.

Redução de jornada para pais e responsáveis por PCD

  • Redução de 2 horas na jornada de trabalho para funcionários, pais e responsáveis por PCD, que cumprem 8 horas diárias.
  • Redução de 1 hora na jornada de trabalho para funcionários, pais e responsáveis por PCD, que cumprem 6 horas diárias.

Banco de horas negativas (Covid-19)

  • Anistia das horas para funcionários com 60 anos ou mais, funcionários afastados por licença saúde, pais de filhos com deficiência, e funcionários que faziam parte do grupo de risco da covid.
  • Para funcionários do grupo de risco, a anistia das horas dependerá de terem cumprido pelo menos 30% das horas até maio de 2025, quando se encerrou o acordo relacionado à pandemia.

Desligamento motivado

  • Inclusão no ACT das regras para desligamento motivado.

Funcionários oriundos de bancos incorporados

  • O BB se comprometeu a resolver as questões relacionadas à saúde e previdência dos funcionários oriundos dos bancos incorporados até 31 de julho de 2025.
  • Reuniões bipartites trimestrais serão realizadas para discutir o tema.

Teletrabalho nos escritórios de negócios

  • Dobrar a quantidade de escritórios que realizam TRI e assegurar que, a partir do final do ano, pelo menos um escritório em cada estado faça esse trabalho.

Plataforma Conexão

  • Todos que superarem seus indicadores receberão uma premiação. Caso essa regra estivesse em vigor no segundo semestre de 2023, cerca de 40 mil funcionários a mais teriam sido premiados.

Encarreiramento

  • Redução do prazo para a concorrência para 12 meses na nomeação de diversas funções na rede de varejo.
  • BB também irá retirar a trava de 10% de claros para casos de ascensão.

Praças de difícil provimento

  • Para incentivar a movimentação de funcionários para localidades de difícil provimento, o BB propõe um incentivo pecuniário por 12 meses, em valores crescentes.

Comitê de Ética Paritário

  • Comitê de Ética Paritário, com dois eleitos pelos funcionários e dois indicados pelo banco.

Vigilantes

  • Volta dos vigilantes, já em setembro, em todas as unidades de varejo, com numerário ou não.

Verba de viagens

  • O Banco do Brasil sugere elevar a verba destinada a viagens a serviço, com uma revisão bianual dos valores.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Fundo do Banco do Brasil investe em agtech

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O Banco do Brasil, por meio do seu fundo de capital BB Ventures, fez novo aporte em uma empresa que atua no agronegócio brasileiro. O alvo da vez foi a IDGeo, startup que oferece serviços de análise de imagens via satélite. Foram R$ 6 milhões investidos na agtech, como são chamadas as empresas de tecnologia do setor.

A IDGeo foi fundada em 2016, em Piracicaba (SP), e é detentora de um sistema de análise de imagens via satélite para avaliar as condições do solo em grandes fazendas. Entre seus clientes, a agtech conta com a Ipiranga Agroindustrial, a Acelen Renováveis, a NTT DATA e a Bracell.

Conforme aponta a MSW Capital, gestora que administra o fundo corporate venture capital (CVC) do Banco do Brasil, a instituição procura por inovações tecnológicas no setor agrícola. A carteira já contava com ao menos três startups do setor: plataforma de gestão para pecuária de corte (iRancho), IA para produtos financeiros (traive) e uma especialista em bioinsumos para agricultura (Gênica).

Segundo a gestora, ainda faltava uma ferramenta que fizesse o monitoramento minucioso das áreas com um custo baixo. Para o BB, uma das vantagens do novo investimento é poder fazer o acompanhamento das lavouras que receberam seu crédito agrícola, entendendo qual é o avanço dessas plantações e quando esse dinheiro retornará para os cofres do banco.

Quais são os planos da agtech

Com o investimento do BB Ventures, a expectativa da startup é aumentar o número de clientes e crescer geograficamente, expandindo sua área de atuação, hoje concentrada em produções de cana-de-açúcar, grãos e florestas plantadas. O foco será conquistar o setor de risco agrícola e o de recuperação de pastagens degradadas.

O dinheiro também habilitará o desenvolvimento de tecnologias de inteligência artificial proprietárias – que estão sendo testadas no Canadá. A IDGeo conta com parcerias de instituições como a Alberta Machine Institute Intelligence (AMII) e o Olds College para finalizar um modelo de IA para monitoramento do setor agrícola.

Com o aporte do BB Ventures, a agtech diz chegar a R$ 11 milhões recebidos em quatro rodadas de investimentos. Outras organizações que investiram na IDGeo foram o Grupo MT Grãos e a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Fonte: Prato do Amanhã

Após seis meses, BTG volta com Banco do Brasil na carteira para setembro

Publicado em: 05/09/2024

Após seis meses de ausência, o BTG Pactual (do mesmo grupo controlador da EXAME) retornou com Banco do Brasil (BBAS3) na carteira para setembro. A companhia substituiu Stone (STOC31), recomendada desde abril, pelo banco.

Para os analistas do BTG, a ação ainda está com um valuation muito atrativo e um novo guidance divulgado no balanço do segundo trimestre de 2024 colaborou para a visão otimista sobre o banco.

“Como esperado, tanto a margem financeira quanto as provisões para perdas de crédito foram revisadas para cima, com impacto neutro no lucro líquido”, diz relatório.

Assim, a estimativa de lucro líquido ajustado foi mantida entre R$ 37 e R$ 40 bilhões, o que seria uma alta de 8% anual (assumindo o ponto médio do guidance).

Negociando a menos de 0,9 vezes o valor patrimonial mais recente, com um ROE (retorno sobre patrimônio) ainda acima de 20% e um dividend yield de aproximadamente 11% – somado ao atual cenário de capital saudável do banco – os analistas veem razões para manter a recomendação de compra.

Outra novidade foi a entrada no setor de varejo com a posição em Vivara (VIVA3). A companhia ingressou no lugar de Allos (ALOS3), com 10% de peso.

De acordo com o relatório do BTG, Vivara apresentou uma evolução na dinâmica dos lucros no segundo trimestre de 2024, com o preço atual da ação sendo negociado a 12 vezes o lucro estimado por ação para o ano de 2025.

Entretanto, a governança corporativa continua sendo a principal preocupação com a ação. Em meados de março, a companhia enfrentou uma queda significativa, quando Nelson Kaufman, fundador e maior acionista da empresa, foi aprovado como o novo CEO após a renúncia de Paulo Kruglensky.

“Após o anúncio, surgiram muitas dúvidas sobre a governança da empresa e possíveis mudanças em sua estratégia. Embora acreditemos que alguma incerteza persista no curto prazo após os eventos recentes e a troca de gestão no cargo de CEO, e reconhecemos que isso pode afastar alguns investidores, continuamos a ver fundamentos sólidos na tese de investimento”, escreveram.

Além do valuation atrativo e do múltiplo, os analistas também destacam que veem um crescimento consistente da receita líquida, com um CAGR (taxa de crescimento anual composta) de 18% em 4 anos.

Fonte: Exame

Banco do Brasil lança nova solução de benefícios com foco em restaurantes

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O Banco do Brasil anuncia o lançamento do BB Gastronomia, uma nova solução de benefícios que promete transformar as experiências gastronômicas dos seus clientes, com ação promocional de lançamento onde os clientes BB que utilizarem a solução receberão 10 pontos por real gasto.

Com média de 2,2 milhões de pessoas utilizando seus cartões Ourocard em experiências gastronômicas mensalmente, o BB Gastronomia chega para estar ainda mais próximo desse público, além de atrair clientes potenciais.

O que é BB Gastronomia?

O BB Gastronomia é um serviço para clientes do Banco do Brasil em parceria com a Livelo, que permite que os clientes façam reservas ou check-ins em restaurantes e acumulem pontos ao pagar a conta com um cartão de crédito Ourocard. Tudo isso de forma simples e rápida pelo aplicativo do BB. Nele também é possível consultar os restaurantes e cidades participantes, assim como a pontuação recebida por cada real gasto nos diversos restaurantes parceiros.

Para utilizar o BB Gastronomia, basta fazer login no App do Banco do Brasil, acessar o menu Meus Benefícios, selecionar a opção BB Gastronomia, cadastrar um cartão Ourocard com a função crédito ativa, escolher um dos estabelecimentos parceiros e fazer a reserva de mesa ou check-in. Ao chegar ao restaurante, apresente sua reserva ou check-in, pague a conta pelo app BB utilizando o cartão cadastrado e ganhe pontos Livelo a cada real gasto.

Segundo Larissa Novais, diretora de Clientes do BB, “o BB Gastronomia foi desenvolvido para ampliar o nosso portfólio de benefícios, permitindo que o Banco do Brasil esteja ainda mais próximo dos nossos clientes em momentos de lazer e descontração. Esta solução não só oferece experiências gastronômicas exclusivas com a possibilidade de acumular pontos extras, mas também reforça a nossa presença na vida dos clientes, promovendo maior engajamento com os diversos serviços e produtos que oferecemos.”

Bônus em Pontos Livelo:

No período de 5 a 30 de setembro, todos os clientes BB que utilizarem a solução receberão 10 pontos por real gasto, conforme o cronograma a seguir:

05 a 15/9 – Clientes Estilo
16 a 30/9 – Aberto a todos os clientes BB

Os pontos serão creditados em até 30 dias após o fim do período promocional.

O programa Benefícios BB existe para oferecer um leque de opções que aumentam o engajamento dos clientes, incluindo pontos Livelo, cupons de desconto, Clube de Benefícios, cashback e ações promocionais.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil indenizará em R$ 25 mil cliente agredido por funcionário

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A 3ª turma Recursal Cível do TJ/SP manteve a condenação do Banco do Brasil ao pagamento de R$ 25 mil por danos morais a um cliente que foi agredido fisicamente por um funcionário da instituição. O colegiado manteve a sentença de origem, ressaltando ser inaceitável o tratamento do sofrido pelo cliente.

Nos autos, o cliente relatou que foi até uma agência bancária para resolver questões relacionadas a um empréstimo, sendo direcionado várias vezes entre o caixa e o setor de atendimento, sem que sua demanda fosse resolvida. Frustrado com a situação, afirmou que decidiu deixar a agência, quando foi surpreendido por um funcionário que o agrediu fisicamente.

Segundo o homem, ao tentar passar pela porta giratória, o funcionário o seguiu e desferiu um chute, quebrando o vidro da porta, cujos estilhaços o atingiram. Ainda em choque, contou que, ao sair do local, foi novamente atacado pelo funcionário, que desferiu um chute em sua genitália.

Na origem, a juíza Maria Cecilia Cesar Schiesari, da 1ª vara do JEC de SP, ressaltou que o comportamento do funcionário foi inaceitável, configurando conduta desrespeitosa e agressiva.

“Inaceitável, injustificável e repugnante a maneira desrespeitosa, ofensiva e agressiva com que foi tratado pelo preposto do réu… Estão evidentemente caracterizados os requisitos do dano moral indenizável.”

A magistrada ainda destacou que a indenização visa, além de compensar o cliente, incentivar o banco a treinar seus funcionários para evitar episódios semelhantes.

“Considerando as peculiaridades do caso em exame, fixo a indenização devida em R$25 mil, quantia razoável para amenizar os constrangimentos e o sofrimento suportados pelo autor, sem representar causa de enriquecimento indevido e, por outro lado, para incentivar o requerido a capacitar melhor seus funcionários, orientando-os e exigindo deles tratamento respeitoso com seus clientes, de modo a não causar constrangimentos e transtornos a quem quer que seja.”

Em recurso apresentado pelo Banco do Brasil, o relator do processo, juiz Rilton José Domingues, destacou que as testemunhas e imagens de câmeras de segurança eram suficientes para fundamentar a decisão condenatória, evidenciando a responsabilidade da instituição financeira pelos atos praticados por seus funcionários.

Assim, o colegiado manteve a sentença e considerou adequada a indenização de R$ 25 mil como reparação pelos danos sofridos.

O escritório Oliveira, Eliane e Sassi Advogados atuou no caso.

Fonte: Migalhas

Eneva assina financiamento de R$1 bi com BB para projeto Azulão

Publicado em: 29/08/2024

A Eneva (ENEV3) disse nesta quinta-feira, 29 de agosto, que assinou um contrato de financiamento com o Banco do Brasil no valor de 1 bilhão de reais para construção e implementação das termelétricas Azulão II e Azulão IV.

Segundo a companhia, o financiamento envolve repasse de recursos do Fundo de Desenvolvimento da Amazônia (FDA) e tem custo de IPCA + 3,68% ao ano, com prazo de vigência de 18 anos, incluídos 4 anos de carência de principal e juros, e vencimento final em 1 de julho de 2042.

Com esse financiamento, a Eneva atingiu um total contratado de 2,02 bilhões de reais para o projeto “Azulão 950 MW”, que inclui as duas termelétricas, ao custo médio ponderado de IPCA + 3,67%, afirmou a companhia.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil aprova distribuição de R$ 1 bilhão em ações

Publicado em: 25/08/2024

O BB (Banco do Brasil) informou nesta 6ª feira (23.ago.2024) que distribuirá R$ 1,065 bilhão a título de remuneração antecipada a seus acionistas. Atrelado aos JCP (Juros sobre Capital Próprio), o pagamento equivale a R$ 0,1866 por ação, que será pago em 27 de setembro.

Segundo o banco, o pagamento será por conta-corrente, poupança-ouro ou por caixa. “Aqueles que possuem o cadastro desatualizado terão suas remunerações retidas até a efetiva regularização cadastral”, afirmou o banco em nota. Eis a íntegra do texto (PDF – 122 kB).

Aos acionistas com ações custodiadas na Central Depositária da B3, os valores serão pagos àquela entidade, que repassará ao acionista por meio de seus agentes de custódia.

O banco também afirma que haverá retenção de IR (Imposto de Renda) na fonte sobre o valor nominal, logo, os acionistas dispensados da tributação deverão ir a uma agência do BB e comprovar sua condição até 9 de setembro.

Fonte: Poder 360

BB adapta seus 27 mil terminais de autoatendimento para pessoas com deficiência

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A partir deste mês, todos os terminais de autoatendimento do Banco do Brasil passam a disponibilizar um novo botão na interface inicial, chamado Modo Acessibilidade, projetado para proporcionar maior autonomia e eficiência para clientes PCD.

A nova funcionalidade oferece uma versão de tela escura com texto em alto contraste, facilitando a visualização para pessoas com sensibilidade à luz (fotossensibilidade ou fotofobia) e para aquelas com daltonismo. Além disso, a navegação e seleção de menus podem ser feitas por meio do teclado numérico, beneficiando especialmente pessoas que utilizam cadeiras de rodas ou são portadoras de nanismo. Com essa inovação, muitos clientes poderão utilizar os terminais sem a necessidade de assistência de terceiros.

Nos últimos 12 meses, quase 30 mil clientes que se autodeclararam PcDs utilizaram os terminais de autoatendimento do BB e embora os equipamentos já possuam Certificação em Acessibilidade pela ABNT NBR 15250, a nova solução foi idealizada para ir além e disponibilizar novas jornadas inclusivas.

Para testar as melhorias, desde o início deste ano, foi realizado um projeto piloto, que contou com apoio e sugestões de clientes e funcionários PcD. Como parte da avaliação final, os participantes do projeto foram reunidos em Brasília, no início deste mês de julho, para testar as novas funcionalidades e oficializar a distribuição da versão aprimorada para todos os terminais do Banco do Brasil.

O Banco do Brasil se destaca como a única instituição financeira do país a oferecer esse tipo de recurso em terminais de autoatendimento, reafirmando seu compromisso com a inclusão e acessibilidade.

Atendimento em Libras

Demonstrando um compromisso contínuo com o público PcD, na última semana, o BB registrou mais de 26,3 mil ligações atendidas e intermediadas com atendimento em Libras, desde o início do serviço, em maio de 2022. O número revela uma média de mil atendimentos mensais. Desses 26,3 mil contatos, cerca de 5,5 mil foram atendimentos presenciais nas agências com intérprete remoto e mais de 20,6 mil iniciados pelos clientes no App, site ou WhatsApp.

Só no 1º trimestre de 2024 foram atendidas 3,2 mil ligações, o que representa um crescimento de 25% em relação ao mesmo período do ano passado.

Hoje 100% das unidades do BB estão aptas a prestar atendimento em Libras por meio da Plataforma BB ou Link. O atendimento por meio dos canais de autoatendimento é prestado de forma contínua, para todo o país, com disponibilidade sete dias por semana, 24 horas por dia.

O BB se tornou referência para outras empresas ao protagonizar o atendimento amplo e completo a este público, sendo a primeira instituição financeira a promover essa solução, se consolidando como Banco compromissado com a excelência no atendimento, experiência do cliente e com toda a sociedade.

Fonte: Diário Minas Gerais

Banco do Brasil tem dia inédito com cashback recorde

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O Banco do Brasil lança, via Shopping BB – marketplace do app BB-, o Dia da Marca, com a proposta de trazer um dia inteiro com cashback em lojas parceiras para todos os clientes do Banco. A primeira edição foi realizada nesta terça-feira, 20 de agosto, o Natura Day, com até 30% de cashback. Os produtos Natura adquiridos pelo link do Shopping BB tiveram 25% de cashback, que foram creditados em conta corrente. As compras realizadas com Ourocard Visa tiveram ainda mais 5% de bônus creditados na fatura, limitado a R$ 250 por CPF.

Rodrigo Vasconcelos, diretor de negócios digitais do BB, reconhece a importância de estratégias que melhoram a experiência do cliente. “O Dia da Marca é mais do que uma promoção, é um reflexo do nosso compromisso com a inovação e com a excelência na experiência do usuário. Ao trazer ofertas exclusivas, valorizamos nossos clientes e solidificamos o papel do Shopping BB como um grande hub de oportunidades para as marcas engajadas”.

Lançado em dezembro de 2020, o Shopping BB ainda conta com aproximadamente 200 lojas e marcas oferecendo para o cliente a possibilidade de comprar gift cards, fazer recargas de celular ou até mesmo realizar a compra de produtos sem sair do aplicativo.

O Shopping BB reúne uma série de soluções para atender as necessidades do dia a dia dos clientes, reunindo as grandes lojas de varejo, farmácias, lojas de pet e até de produtos automotivos.

No primeiro semestre deste ano, o Shopping BB registrou cerda de 17 milhões de transações que movimentaram um volume de R$ 590 milhões com venda de produtos e serviços não financeiros. Todas essas transações foram realizadas por quase 4 milhões de clientes que puderam realizar suas compras com maior conveniência, comodidade e segurança.

Fonte: Banco do Brasil

Após lucro recorde dos bancos nos balanços do 2º tri, qual deles será o melhor pagador de dividendos?

Publicado em: 09/08/2024

A temporada de balanços do segundo trimestre de 2024 dos grandes bancos, conhecidos por pagar bons dividendos, encerrou com recordes históricos. Segundo levantamento divulgado por Einar Rivero, sócio fundador da Elos Ayta Consultoria, divulgados nesta sexta-feira (9), os lucros de Banco do Brasil (BBAS3), Bradesco (BBDC4), Itaú Unibanco (ITUB4) e Santander (SANB11) somados foram de R$ 26,8 bilhões. O desempenho superou o recorde anterior de R$ 26,1 bilhões, registrado no segundo trimestre de 2022. Em meio a esse verdadeiro recorde olímpico, o investidor deve se questionar quais empresas devem ficar no pódio das maiores pagadoras de proventos nos próximos trimestres.

Alguns investidores podem verificar o lucro de cada banco e estimar que o melhor pagador de dividendos será o aquele que mais lucrou. Mas isso pode não ser a melhor forma de chegar a essa conclusão. O investidor não deve se ater somente ao lucro: o rendimento em dividendos, conhecido como dividend yield, é um indicador mais preciso.

O DY mostra o rendimento em proventos em relação ao valor da ação do banco e pode indicar ganhos relevantes para quem tem esses papéis na carteira. As duas empresas que saem na frente nesse quesito são Itaú (ITUB4) e Banco do Brasil (BBAS3).

Na visão de Milton Rabelo, analista da VG Research, os dois bancos apresentaram bons resultados no segundo trimestre de 2024. Como a chance de recessão nos EUA é baixa e não há impactos sobre os negócios das companhias, o analista diz que Itaú e BB devem continuar com essa boa dinâmica de lucros nos próximos trimestres. Já Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) devem continuar apresentando evoluções nos próximos trimestres, retornando gradualmente aos seus históricos de lucro e rentabilidade.

“Os quatros bancos tiveram resultados positivos, caracterizados por evolução na maior parte das linhas, porém o Itaú reportou o resultado mais forte entre eles, com lucro e rentabilidade muito elevados, além de evolução nas taxas de inadimplência e PDDs (Provisão para Devedores Duvidosos). Na conjuntura atual, Santander e, sobretudo, Bradesco parecem ter um potencial maior de evolução de resultados, já que os seus balanços ainda estão detratados”, diz o analista.

Melhor pagador de dividendos: Itaú ganha a medalha de ouro entre analistas

Para a Genial Investimentos, o Itaú também foi a empresa que mais saiu fortalecida da temporada de balanços. Os analistas comentam que a empresa está “na frente do pelotão e com uma performance olímpica”. Os analistas comentam que o trimestre mostrou um desempenho sólido da empresa gerida por Milton Maluhy Filho com melhoras contínuas em processos, tecnologia, modelos de crédito e na gestão de pessoas e cultura.

“Na perspectiva anual, enxergamos tendências construtivas, com receitas totais em expansão 7,7% na base anual, e destaques para margem com mercado, que cresce 31%, e seguros que avançam. Com base nessas expectativas, calculamos que a empresa deve pagar cerca de 7,5% do seu valor de mercado em dividendos do Itaú no acumulado de 2024″, dizem Eduardo Nishio, Wagner Biondo, Felipe Oller e Luis Degaspari.

O BTG calcula que o Itaú deve entregar um pagamento maior: 10,7% do valor de sua ação em dividendos nos próximos 12 meses, entre agosto de 2024 e agosto de 2025. Para o acumulado de 2024, a estimativa é de um dividend yield de 6,1%. Segundo o banco, esses proventos devem vir de um lucro líquido de R$ 40,3 bilhões que o Itaú deve apresentar no segundo semestre.

Já para todo o ano de 2025, a estimativa é de um provento de 6,8% do valor de sua ação. O dinheiro viria de um lucro líquido de R$ 44,5 bilhões. As estimativas de pagamentos de proventos mais altos do Itaú na janela dos próximos 12 meses, segundo o BTG, acontece em meio às expectativas de dividendos extraordinários que o banco deve pagar no balanço do quarto trimestre de 2024, que deve ser divulgado no começo de 2025.

Em entrevista coletiva nesta semana, o CEO do Itaú revelou uma data para o pagamento do dividendo extraordinário. “Vamos anunciar os dividendos extraordinários do Itaú no balanço do quarto trimestre de 2024. Não vamos falar aqui qual será o payout (porcentual do lucro a ser pago em dividendos), pois preferimos olhar as necessidades dos nossos clientes em relação à necessidade de capital. No entanto, vale reforçar que estamos confiantes de que anunciaremos esses dividendos, tudo está saindo conforme planejado”, disse Maluhy Filho.

O banco reportou um índice de capital nível 1 (Basileia III) de 14,6% no segundo trimestre de 2024, alta de 1 ponto porcentual na comparação com o mesmo período do ano passado e outra alta de 0,1 ponto porcentual na comparação com o primeiro trimestre de 2024

O índice de capital, ou Basiléia, é um indicador que reflete o porcentual do capital do banco empregado nos empréstimos realizados pela empresa. Essa medida serve para mitigar os riscos dos bancos e fortalecer a companhia. Analistas da Genial Investimentos apontam que o mínimo gerencial requerido do banco é de 12%. Ou seja, esses 2,6 pontos percentuais excedentes podem virar dividendos.

Em cima dessa expectativas, a VG Research calcula um dividend yield de 7,5% para o Itaú nos próximos 12 meses. A recomendação é de compra do papel. Para o investidor receber esse porcentual de proventos, o ideal seria a compra da ação até a faixa dos R$ 40,60. Passando desse valor, o analista comenta que o papel deixa de estar atrativo para o investidor.

O BTG também tem recomendação de compra para a ação do Itaú com preço-alvo de R$ 41,00 para os próximos 12 meses, potencial alta 21,8% na comparação com o fechamento quinta-feira (8), quando a ação encerrou o pregão a R$ 33,65. “O Itaú pode chegar a uma rentabilidade medida pelo Retorno Sobre o Patrimônio Líquido (ROE) de 25% nos próximos dois anos depois que normalizar o acumulado de capital. É uma rentabilidade muito alta e, por isso, classificamos o banco como o nosso favorito”, dizem Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura, que assinam o relatório.

Já a Genial recomenda compra com preço-alvo de R$ 40,60, uma alta de 15,6% na comparação com o fechamento de quinta-feira. A corretora também classifica o papel do banco como o seu predileto do setor. O banco deve pagar proventos extraordinários e as ações estão sendo negociadas a preços atrativos, como na métrica do Preço sobre o Lucro (P/L) estimado para 2024, que está em 8 vezes. Para 2025 a estimativa é de 7,2 vezes.

Banco do Brasil fica em segundo lugar entre pagadores de bons dividendos

Os analistas também elogiaram os resultados do Banco do Brasil, mas fizeram alertas sobre as tendências que os números do 2º trimestre indicam. A inadimplência acima de 90 dias cresceu 0,3 ponto porcentual, indo de 2,7% no segundo trimestre de 2023 para 3,0% no segundo trimestre de 2024. Ontem, os executivos do banco justificaram que essa alta do indicador de calotes foi puxada pelo setor do agronegócio. A inadimplência da carteira de crédito do segmento foi de 0,58% no segundo trimestre de 2023 para 1,32% no segundo trimestre de 2024.

Em meio a esse avanço da inadimplência, o banco revisou suas estimativas de Provisão para Devedores Duvidosos (PDD). O dinheiro é utilizado para cobrir o calote de clientes que não estão inadimplentes. A companhia revisou estimativas de suas provisões da faixa dos R$ 27 bilhões aos R$ 30 bilhões para o intervalo de R$ 31 bilhões a R$ 34 bilhões. No segundo trimestre de 2024 do BB, o PDD da empresa ficou em R$ 7,8 bilhões, alta de 8,8% na comparação com o mesmo período do ano passado. No acumulado do primeiro semestre, o PDD ficou em 16,3 bilhões, avanço de 25,5%.

A Genial Investimentos mostrou preocupação com a inadimplência e revisão do guidance. Os analistas têm dúvidas se o custo de crédito, que veio pior do que o esperado, está forçando o banco a ajustar suas projeções. Mesmo com a preocupação com a alta da inadimplência, e com receio de que os números mostrem um piora sequencial no resultado do Banco do Brasil, analistas da Genial Investimentos calculam que o banco deve pagar 10% do seu valor de mercado em proventos, o que justifica a recomendação de compra.

“Acreditamos que o Banco do Brasil permanece com um preço atraente, negociado abaixo de seu valor patrimonial e com um ROE superior ao seu custo de capital. As ações estão sendo cotadas a múltiplos descontados em relação aos seus pares, com um Preço sobre Lucro (P/L) de 4,0 vezes para 2024 e 3,7 vezes para 2025”, dizem Eduardo Nishio, Wagner Biondo, Luis Degaspari e Felipe Oller, que assinam o relatório.

A Genial tem recomendação de compra para a ação do Banco do Brasil com preço-alvo de R$ 34 para o fim de 2024, uma alta de 29,8% na comparação com o fechamento de quinta-feira (8), quando encerrou o pregão a R$ 26,19. A VG Research acredita que o Banco do Brasil deva entregar bons resultados no ano e cumprir suas estimativas de lucro, que vão de R$ 37 bilhões a R$ 40 bilhões no acumulado de 2024.

“O Banco do Brasil oferece um investimento muito convidativo por aliar robustos pagamentos de proventos, forte geração de lucro e preço muito bom para o investidor”, explica. O especialista tem recomendação de compra e calcula um dividend yield de 10,45% para os próximos 12 meses. O preço máximo para garantir esses dividendos é até a faixa dos R$ 30,60. Acima desse valor, o ideal é o investidor não comprar a ação.

Já o BTG argumenta que a companhia parece estar se enfraquecendo e que o balanço do segundo trimestre do BB pode indicar que a empresa chegou ao ponto máximo e que pode desacelerar. “Já faz algum tempo que não o consideramos o Banco do Brasil em nossa lista de principais escolhas. Sentimos que os investidores começarão a precificar os ganhos máximos e que o papel pode sofrer”, apontam Eduardo Rosman, Ricardo Buchpiguel e Thiago Paura, que assinam o relatório do BTG.

A equipe recomenda compra para o Banco do Brasil por considerar o papel barato em relação aos pares e pela rentabilidade acima dos 20%, o que, para o BTG, pode implicar em dividendos de até 12% entre 2024 e 2025. Os analistas recomendam compra para o Banco do Brasil com preço-alvo de R$ 36,00, uma alta de 37,45%.

Bradesco divide opiniões, mas não é bem visto comp pagador de proventos

O resultado do Bradesco no 2T24 agradou o mercado. A empresa teve um lucro líquido recorrente de R$ 4,7 bilhões no segundo trimestre de 2024, alta de 4,4% na comparação com o mesmo período do ano passado. Na visão do CEO do banco, Marcelo Noronha, a companhia cresceu em linha com as projeções do mercado, sem colocar o investidor em risco.

Para a Genial Investimentos, os números do Bradesco foram positivos, pela melhora no ciclo de crédito, aumento na receita de juros com clientes e pela continuidade da execução do plano estratégico. A equipe da corretora diz que, embora o resultado não tenha atingido o pleno potencial do banco, o desempenho do segundo trimestre de 2024 sugere uma recuperação gradual e constante, apontando para melhores resultados nos próximos trimestres.

“No trimestre, o Bradesco avançou com a mudança no mix da carteira de crédito, focando na expansão de linhas e produtos com margens mais elevadas, ao mesmo tempo em que manteve a qualidade da carteira. Como resultado, a Margem Financeira com Clientes voltou a crescer na base trimestral, após seis trimestres de contração, marcando um ponto de inflexão nas receitas”, apontam Eduardo Nishio, Wagner Biondo, Luis Degaspari e Felipe Oller, que assinam o relatório.

Os analistas recomendam compra para o Bradesco com preço-alvo de R$ 17,00, uma potencial alta de 19,3% na comparação com o fechamento de quinta-feira (8), quando a ação encerrou o pregão a R$ 14,25. Como a companhia está em reestruturação, a Genial entende que o Bradesco é uma ação de ganho de capital e não para dividendos.

Milton Rabelo, analista da VG Research, compartilha da mesma visão. Ele diz que na perspectiva de médio e longo prazo o investimento nas ações do Bradesco não pode ser ignorado. “É interessante apontar que as ações do Bradesco estão historicamente descontadas e existe um grande potencial de evolução de resultados em função da reestruturação em curso no banco”, comenta Rabelo.

O analista estima que o banco pode ser interessante no ponto de vista de dividendos, mas não um grande destaque. Recomenda compra para a ação e calcula um dividend yield de 7,55% para o papel. E comenta que o investidor deve comprar o ativo até a faixa dos R$ 15,45.

Por outro lado, o BTG tem recomendação neutra para o Bradesco. Os analistas afirmam que o Bradesco tem um caminho difícil e muito longo pela frente e não gostam de tirar grandes conclusões com base em apenas um trimestre. A equipe do BTG estima que o Bradesco deve entregar um dividend yield de 8,4% para 2024 e outro de 8,6% para 2025.

“É fato, no entanto, que este trimestre apresenta um retrato muito melhor do P&L e do Balanço Patrimonial do Bradesco em comparação aos trimestres anteriores. Nossa classificação neutra permanece”, comentam O BTG tem recomendação neutra para o Bradesco (BBDC4) com preço-alvo de R$ 14,00, uma queda de 1,75% na comparação com o fechamento de quinta-feira (8), quando o papel encerrou o pregão a R$ 14,25.

Santander não tem recomendação de compra

Se o Bradesco divide opiniões, o Santander está no consenso da recomendação neutra. BTG, Genial Investimentos e a VG Research não indicam compra para a ação do banco. A companhia um lucro líquido recorrente de R$ 3,3 bilhões no segundo trimestre de 2024. No dia da divulgação do resultado, o CEO do Santander (SANB11), Mário Leão, comentou que não está satisfeito com o preço da ação do banco no mercado. Na visão de Leão, o preço do papel não reflete os resultados do banco.

O BTG concorda e diz que a correção de nas ações deste ano pareça um tanto exagerada, dados os sólidos resultados da companhia. A equipe vê um dado positivo do balanço: a rentabilidade do Santander está crescendo trimestre a trimestre. Por isso a instituição financeira deve melhorar seus números gradativamente.

No segundo trimestre de 2024 do Santander, o banco reportou uma rentabilidade, medida pelo Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE, na sigla em inglês), de 15,5%. O número apresenta um avanço de 4,3 pontos percentuais em comparação com o mesmo período do ano passado. “Mesmo com esse números positivos, estamos mantendo nossa classificação neutra para Santander à espera de melhores resultados”, explica Eduardo Rosman e sua equipe.

O BTG projeta um dividend yield de 6,3% para o Santander em 2024 e outro de 7,4% para 2025. A recomendação do BTG é neutra com preço-alvo de R$ 30,00, uma alta de 6,08% na comparação com o fechamento de quinta-feira (8), quando a ação terminou o dia cotada a R$ 28,28.

A VG Research também tem recomendação neutra para o Santander. O analista diz que faz mais sentido ter uma recomendação neutra, já que o banco negocia com um prêmio que parece injustificável em relação a alguns dos seus principais concorrentes. O analistas estima que o banco deve pagar 6,25% do seu valor de mercado em dividendos nos próximos 12 meses.

O ideal, seria o investidor comprar a ação abaixo da faixa dos R$ 28,14 para conseguir esses dividendos. Justamente pelo fato do papel ter fechado o último pregão acima desse valor, o melhor para o investidor é não comprar a ação agora. A Genial Investimentos tem a mesma tese, a corretora comenta que o papel não está em um preço atrativo e tem recomendação de manter com preço-alvo de R$ 31,80, crescimento de 12,44% na comparação com o fechamento de quinta-feira (8).
Possível crise nos EUA não preocupa executivos dos bancos

A semana foi conturbada nos mercados acionários. A bolsa japonesa desabou 12% na segunda (5) após temor de recessão nos EUA com dados da economia mais fracos que o esperado e a primeira alta de juros em oito anos, determinada pelo Banco Central do Japão dias antes. As bolsas globais seguiram a tendência e caíram. No entanto, para os executivos dos grandes bancos, a reação do mercado foi exagerada, já que as chances de recessão nos EUA são baixas. Sendo assim, as companhias não veem impactos dessa turbulência nos resultados e dividendos. As empresas, inclusive, vão manter a mesma intensidade de concessão de crédito e dois deles vão aumentar o apetite ao risco.

Para Marcelo Noronha, CEO do Bradesco (BBDC4), a reação dos mercados a uma provável recessão econômica nos EUA como algo absolutamente ‘extremado’. “Havia dúvidas [em relação ao] corte de juros nos EUA, porque a atividade estava colossal. A economia americana está bobando. Eu acho a reação de hoje absolutamente extremada. A gente vai ver o mercado caindo em cadeia, mas vejo a reação como algo exagerado”, disse Noronha na segunda-feira.

Em meio a esse cenário, o banco sinalizou que vai manter o mesmo apetite ao risco, mesmo com a sua margem financeira total abaixo da projeção. A ideia do Bradesco é crescer, melhorar a rentabilidade e entregar valor para o seu acionista, mas tudo isso sem colocar grandes riscos em sua carteira. “Tenho convicção de que vamos entregar o lucro acima do guidance. Numa linha mais arriscada, posso crescer, mas posso ter o custo de provisão mais acima”, relata.

Já na visão do CEO do Itaú (ITUB4), Milton Maluhy Filho, a chance de recessão nos EUA é baixa e, por isso, o banco não deve reduzir o apetite para concessão de empréstimos.

“A chance de recessão na economia americana é baixa. O que a gente vê são ambos os indicadores econômicos em territórios positivos. Por isso, esperamos um crescimento de 2,5% do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA. Naturalmente, no Japão houve um movimento muito específico. No entanto, os EUA possuem uma alavanca poderosa, que é a política monetária, [e por isso] esperamos três cortes de juros de 0,25 ponto porcentual pelo Fed iniciados em setembro”, diz Maluhy Filho.

Justamente por não ver esses riscos, o CEO do Itaú comentou que não vê nenhuma razão para mudar o apetite, e não antevê nenhum motivo para mudar a carteira de crédito. “Estamos monitorando a saúde dos clientes, claro que algumas famílias estão com o endividamento (alavancagem) muita alta, e por isso, vamos buscar um crescimento sustentável. No entanto, isso não significa que vamos mudar o apetite”, completa o CEO.

Banco do Brasil e Santander vão aumentar o apetite ao risco

O Banco do Brasil entende que o cenário macroeconômico lá fora pode ser desafiador, mas a companhia está retomando o apetite ao risco para a carteira de crédito da pessoa física. Os novos empréstimos serão feitos fora da linha do consignado, com foco em veículos e cartão de crédito. A empresa vai usar inteligência artificial para mapear o perfil de crédito de cada cliente.

Em meio a essa nova estratégia, o CFO do banco, Geovanne Tobias, disse que o segundo semestre tende a ser desafiador com momentos conturbados. No entanto, o banco está confiante em sua capacidade de manter seu bom pagamento de dividendos.

“O segundo semestre será difícil, já que estamos vivendo momentos turbulentos fora do Brasil. No entanto, não teremos nenhum desarranjo na toada dos nossos negócios e estamos confiantes na nossa capacidade de entregar as projeções (guidance) estabelecidas para 2024. Feito isso, manteremos o pagamento de dividendos conforme o prometido”, aponta Tobias.

O Santander segue praticamente a mesma linha do Banco do Brasil. A companhia gerida por Mario Leão quer elevar a oferta de crédito para pessoas físicas, seja via cartão de crédito ou com empréstimos. A medida, no entanto, será feita com cautela. “Na dúvida, oferecemos 10 dias sem juros e saque ilimitado gratuito. Isso está acontecendo gradativamente, não é uma corrida de 100 metros, é uma maratona”, comentou Leão.

Ou seja, as empresas do setor não enxergam a possibilidade de uma recessão nos EUA e, por isso, os bancos mantêm suas estimativas de dividendos.

Fonte: E-Investidor/Estadão

IA ajuda BB a reduzir R$ 40 milhões de gastos anuais com papel moeda em agências

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O Banco do Brasil (BB) obteve uma redução de R$ 40 milhões por ano com o uso de inteligência artificial tradicional para gerir a quantidade de papel moeda nas agências. De acordo com Giuliane Paulista, executiva de estratégia e governança de dados e IA da instituição, a ação foca principalmente em melhorias de processos e transporte do numerário.

Esta é uma das 200 soluções de IA (tradicional) que o banco construiu desde 2013, informou a executiva durante o Super Bots Experience 2024, evento organizado por Mobile Time nesta quinta-feira, 8.

Outras soluções citadas por Paulista são:

Análise de sentimento de clientes que entram em contato com a ouvidoria do banco, o que permitiu redução em 80% das reclamações do BB junto ao Banco Central;

E o projeto SIM de resolução rápida, uma alternativa que busca trazer resolução ágil para o problema do cliente do banco, como ressarcimento ou prejuízo, que tem mais de 60 mil protocolos automatizados para dar resposta rápida aos clientes.

Além dos 200 casos de uso em IA tradicional, o Banco do Brasil está avançando com cautela em IA generativa. Externamente, a companhia adicionou na primeira metade deste ano uma área de recomendações inteligentes e personalizadas para o cliente pessoa jurídica, porém, a tecnologia tem curadoria humana para garantir que não haja falhas.

Internamente, há casos de uso de administrações normativas para facilitar o cotidiano do funcionário sobre produtos e processos, além de automatização de tarefas em relatórios. Além disso, a companhia criou uma área chamada Genera BB, para democratizar o tema da IA entre as diversas áreas da empresa.

Fonte: Mobile Time

Banco do Brasil: resultados ‘sólidos’ e dividendos ‘generosos’ marcam trimestre

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O Banco do Brasil (BBAS3) reportou lucro líquido de R$ 9,5 bilhões no segundo trimestre, resultado superior ao registrado no primeiro trimestre e na comparação com o mesmo período do ano passado. O montante também ficou acima da projeção de analistas ouvidos pelo Valor, de R$ 9,17 bilhões.

Para os analistas da Genial, o banco apresentou mais um sólido trimestre, com uma rentabilidade de 21,1%. “Com um portfólio de produtos mais defensivo e balanceado, o banco soube atravessar de forma lucrativa esse ciclo de crédito, posicionando seu ROE [retorno sobre patrimônio] bem acima de concorrentes privados como Bradesco e Santander”, destacaram.

Os especialistas defendem que as ações do Banco do Brasil permanecem com um valor atraente, sendo negociadas abaixo do seu valor patrimonial e com um ROE superior ao seu custo de capital.

Além disso, afirmam, os papéis do banco estão sendo cotados a múltiplos mais baixos em relação aos pares. “Apesar dos múltiplos descontados, o banco mantém um desempenho operacional robusto, comparável ou superior ao de seus concorrentes”.

Outro ponto que merece destaque diz respeito ao retorno em dividendos (dividend yield). Segundo os analistas, o Banco do Brasil oferece um yield “generoso” estimado em 10% para 2024. Por isso, eles reiteram a recomendação de compra para as ações do banco, com um preço-alvo de R$ 34.

Referente ao segundo trimestre, o banco vai pagar R$ 2,6 bilhões em remuneração aos seus acionistas, sendo R$ 866,8 milhões em dividendos e R$ 1,8 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP).

No segundo trimestre, o banco manteve a expectativa de lucro para este ano em uma média de R$ 38,5 bilhões, o que resulta em um crescimento de 8,3% ao ano em 2024. Para o time de analistas do BTG Pactual, dada a manutenção do lucro líquido ajustado entre R$ 37 e R$ 40 bilhões para este ano, além de um ROE ainda acima de 20% e um dividend yield médio de 12%, ainda existem razões para sustentar a recomendação de compra para as ações do Banco do Brasil.

No entanto, destacam, “nosso viés sobre a história do banco vem enfraquecendo nos últimos meses e, já faz algum tempo, não consideramos os papéis do Banco do Brasil em nossa lista de principais escolhas. Entre as opções do setor bancário, nossa preferência atualmente é pelas ações do Itaú (ITUB4)”, destacam.

Em relação à receita líquida de juros (NII), a equipe da Genial destaca que houve uma queda em relação ao trimestre anterior, reflexo de um desempenho mais fraco do Banco Patagonia. No entanto, segundo os analistas, a evolução anual segue positiva, com um crescimento de 11,6% ao ano, alinhado com o crescimento de 11,2% da carteira de crédito.

O Banco do Brasil também reportou um custo de crédito melhor no trimestre (-8,6%), impulsionado pelos dados de recuperação de crédito, o que, segundo os analistas, reflete o esforço comercial do banco.

Risco à vista?

O índice de inadimplência total acima de 90 dias (NPL 90+) registrou um leve aumento de 0,1 ponto percentual trimestre a trimestre (t/t) e de 0,3 ponto percentual ano a ano (a/a), passando para 3,0%. E são esses dados que estão pesando sobre as ações do banco no pregão desta quinta-feira (8).

Ainda assim, o índice ainda se encontra abaixo da inadimplência do crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), que está em 3,29%. É importante lembrar que a concessão de crédito é uma das principais fontes de receita dos bancos. Para isso, no entanto, as instituições bancárias assumem riscos, dado que não é possível garantir que todos os clientes vão arcar com as dívidas dos empréstimos no prazo fixado.

Assim, quando um cliente deixa de pagar as prestações de um empréstimo, esse crédito passa a ser classificado como crédito não produtivo (non-performing loan, em inglês, ou NPL).

Conforme analistas da Genial, esse crescimento da inadimplência é atribuído, em especial, ao aumento da inadimplência no agronegócio, que alcançou 1,32%, representando uma elevação de 0,13 ponto t/t e de 0,74 ponto a/a.

Além da deterioração na inadimplência do segmento do agronegócio, a carteira de empresas também mostrou uma piora, evoluindo para 3,38% no segundo trimestre deste ano, o que representa um aumento de 0,19 ponto t/t e de 0,80 ponto a/a.

A Genial acredita que a inadimplência deve melhorar nos próximos trimestres com o lançamento do plano safra, uma vez que os produtores em atrasos devem se esforçar para ficar em dia para aproveitar o novo ciclo de crédito.

Por outro lado, os analistas do BTG Pactual são mais pessimistas com relação ao cenário de inadimplência das carteiras do Banco do Brasil. Eles destacam que o NPL atingiu R$ 9,61 bilhões, um aumento de 1% t/t e de 27% a/a, respondendo por cerca de 100% das provisões brutas.

Outro ponto é que o índice de cobertura (razão entre as reservas financeiras e as despesas) caiu para 191%, de 196% no trimestre anterior e de 201% na comparação com o mesmo período do ano passado.

“Com essa bandeira amarela na qualidade dos ativos, além da piora da margem de juros líquida (NIM) e da renda líquida de juros (NII), está se tornando cada vez mais difícil acreditar no crescimento do lucro do banco à frente”, pondera a equipe do BTG.

Fonte: Valor Investe

“Compramos Banco do Brasil com muita tranquilidade”, diz gestor

Publicado em: 05/08/2024

Em meio a um cenário mais difícil para a Bolsa, preços de ações de alguns grandes bancos ficaram bastante deprimidos e há grandes oportunidades na mesa hoje. Para uma carteira focada em dividendos, uma das apostas dentro do setor financeiro na 4UM Investimentos, gestora com R$ 2,6 bilhões sob gestão, está em Banco do Brasil (BBAS3).

“Tem pouco interesse de ingerência [política]. É um banco saudável e de qualidade. Compramos Banco do Brasil com muita tranquilidade hoje”, afirmou Giuliano Dedini, sócio e diretor de gestão de renda variável na gestora, em entrevista ao InfoMoney, durante o Encontro dos Profissionais de Investimentos e de Previdência do Norte e Nordeste (Epinne-Epb 2024), em Recife.

Para Dedini, os riscos de uma eventual ingerência política estão “minimizados”. Para exemplificar, ele faz uma análise comparativa com a situação vista na Petrobras (PETR3) (PETR4). O profissional explica que os ganhos de se influenciar na política de preços da petroleira são “imediatos”, pelo fato de que o preço dos combustíveis tem efeito direto nos cálculos do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) e na popularidade de um presidente.

“No caso do BB, poderia ter uma ingerência visando uma expansão de carteira, uma política de crédito mais leniente, um perdão de dívidas, mas o mecanismo para fazer isso é mais difícil. Por conta de uma regulamentação do BC, é muito mais complicado aprovar uma taxa subsidiada”, acrescenta Dedini. Para ele, se houver algo assim, os ganhos políticos de medidas como essa também seriam mais demorados em termos de aumento de popularidade.

O executivo também afirma que as ações estão muito “baratas” e observa que a instituição fez um trabalho de ganho de eficiência muito “bem-feito” nos últimos quatro anos. Na última quinta-feira (25), os papéis do banco eram negociados a R$ 26,89, o que representaria uma leve valorização de 1,07% no preço do papel no acumulado do ano.

Os números do banco referentes ao segundo trimestre devem ser anunciados em 7 de agosto, depois do fechamento do mercado. Em relatório, o Santander afirmou que estima que o Banco do Brasil registre R$ 9,369 bilhões de lucro líquido ajustado no 2T24, +1% na base trimestral e +7% frente o 2T23, com um retorno sobre o patrimônio líquido médio (ROAE) de 20%. “

Outras boas pagadoras

Instituições financeiras como BR Partners (BRBI11) e ABC Brasil (ABCB4) englobam a lista de boas pagadoras de dividendos, na visão de Dedini. No primeiro caso, o profissional diz que os principais executivos do banco são remunerados via dividendos, o que garante um alinhamento em torno do tema.

Já ao falar sobre o ABC Brasil, o executivo afirma que o banco menor é focado em crédito corporativo e que já navegou bem em outros ciclos mais complexos. O diretor acrescenta ainda que a instituição tende a conseguir uma margem maior de negociação de volume de dívida e que possui uma execução de garantias que funciona.

Outro tema que é preferência dentro da casa quando o assunto é dividendos são ações de elétricas. “Transmissão elétrica com os preços atuais é quase uma renda fixa turbinada. Você pode estar ganhando IPCA+10%, IPCA+12% numa ação em que o resultado é quase que contratado”, resume o executivo, sem querer detalhar nomes.

Segundo ele, a grande vantagem do setor é que as receitas das companhias são previsíveis e corrigidas pela inflação a cada ciclo.

Juro real alto é inimigo de volta de fluxo

Ao olhar para a Bolsa como um todo, o executivo diz que o momento atual é “pouco comum” na história com a quantidade de empresas saudáveis negociando a preços tão descontados. “Fazemos um exercício. Imagina se não existisse mais Bolsa, você seria sócio dessas companhias? É quase óbvio que a resposta é sim a esses preços”, diz.

Embora veja ações muito descontadas, Dedini admite que uma valorização dos papéis irá depender de fluxo, o que está diretamente relacionado à taxa dos títulos públicos atrelados à inflação (NTN-Bs).

“Enquanto o juro real brasileiro for muito alto, tem pouco interesse em trazer dinheiro para a renda variável”, resume o executivo. Na sessão da última quinta-feira (25), títulos atrelados à inflação ofereciam taxas reais de até 6,34% no Tesouro Direto, por exemplo.

Já ao olhar para fora, o diretor diz que o Brasil é marginal na alocação de estrangeiros e que não é possível afirmar ainda que um evento início do ciclo de corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central americano) trará fluxo imediato de volta para o país.

Fonte: Infomoney

Ações de dividendos para agosto: BB Seguridade surge entre preferidas

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Em agosto, as ações da Petrobras (PETR4) e da Telefônica Brasil (VIVT3) foram as mais recomendadas para investidores interessados em dividendos. Analistas projetam que o dividend yield (taxa de retorno com dividendos) das duas empresas será de 17% e 6,6%, respectivamente, até o final do ano.

Mensalmente, o InfoMoney compila as recomendações apresentadas por 11 corretoras. No total, 39 ações com foco em proventos foram citadas nos portfólios, mas somente aquelas que receberam pelo menos cinco “likes” foram consideradas nesta compilação.

Na comparação com o mês passado, houve apenas duas mudanças: a entrada da BB Seguridade (BBSE3), que apareceu em cinco carteiras recomendadas diferentes de agosto, e a saída da CPFL Energia (CPFE3), que havia sido a principal novidade do portfólio de julho.

Petrobras (PETR4)

Bruno Lima, analista sênior de ações do BTG Pactual, diz que mantém uma visão construtiva sobre a empresa. “Com potenciais riscos de revisões positivas para as nossas estimativas de produção, acreditamos que o dividend yield poderá continuar crescendo. Dito isto, reconhecemos que os riscos de fusões e aquisições significativas no curto prazo poderiam aumentar a percepção de risco e levar os investidores a exigir um maior prêmio de risco para deter ações de Petrobras”.

Telefônica Brasil (VIVT3)

A principal tese de investimento está centrada na expansão da infraestrutura de fibra óptica da companhia, aliada à robusta geração de fluxo de caixa livre, que se traduz em distribuição de dividendos atrativos ao longo de 2024, segundo Régis Chinchila, analista da Terra Investimentos. “Essa perspectiva é impulsionada pelo crescimento acelerado dos negócios de fibra, controle eficiente de custos e resiliência demonstrada no segmento móvel”.

Banco do Brasil (BBAS3)

Ricardo Peretti, estrategista de ações brasileiras do Santander, diz que a visão positiva da empresa em relação ao Banco do Brasil é baseada principalmente em cinco pontos principais. “Ampla presença física; carteira de crédito lastreada em operações de agronegócio; estrutura de captação mais barata; gestão de fundos do setor público com taxas atrativas; e ser o principal banco do governo para deals“.

Vale (VALE3)

Para Fernando Siqueira, head de research da Guide, a companhia se destaca por estar envolvida em “projetos de exploração mineral greenfield em seis países” e “operar um sistema de logística no Brasil e no mundo integrados a suas operações de mineração, permitindo assim entrega de seus produtos em diversos países”. Além disso, falou, a Vale também investe nos setores de siderurgia e energia e apresenta uma diversificação de operações de minério de ferro no Brasil.

BB Seguridade (BBSE3)

Segundo Lucas Carvalho, head de análise de investimentos da Toro, a escolha é impulsionada pelo fato de a BB Seguridade ter aprovado recentemente o pagamento de R$ 2,7 bilhões na forma de dividendos. “A data com e a data de pagamento devem ser anunciadas após a divulgação dos resultados do 2T24, que ocorrerá no dia 5 de agosto, mas historicamente a empresa paga no próprio mês de agosto”.

Fonte: Infomoney

Banco do Brasil inicia oferta de crédito via Procred 360

Publicado em: 28/07/2024

Clientes MPE do Banco do Brasil já podem contratar o BB Capital de Giro Pronampe Procred 360, solução de crédito com taxas reduzidas e voltada para empresas e microempreendedores individuais (MEI) com faturamento anual de até R$ 360 mil. A linha visa também incentivar o empreendedorismo feminino e terá teto de contratação especial para empresas com mulheres dirigentes ou como sócias majoritárias.

Criado em parceria com governo federal, o Procred 360 faz parte do Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe) e visa democratizar o acesso ao crédito para MEI e microempresas.

“O Banco, como parceiro estratégico dos pequenos negócios, passa a oferecer mais esta solução para apoiar o crescimento e sucesso das micro e pequenas empresas. Isso contribui diretamente para o desenvolvimento econômico do país, além de reforçar nosso papel na execução de políticas públicas, unindo nossa atuação comercial com o lado social, uma vez que os pequenos negócios são os principais geradores de emprego e renda no Brasil”, afirma a presidenta do BB, Tarciana Medeiros.

Procred 360 tem garantia facilitada e taxas reduzidas

O BB Capital de Giro Pronampe Procred 360 conta com garantia facilitada do Fundo Garantidor de Operações (FGO) e taxas de juros reduzidas: Selic + 5% ao ano. Outra novidade é o limite de contratação diferenciado para clientes PJ que tenham mulheres como sócia-dirigente ou sócia majoritária: até 50% da receita bruta anual (RBA) registrada na Receita Federal no ano de 2023, com valor máximo de até R$ 150 mil. Os demais públicos podem contratar até 30% da RBA do ano passado, valor máximo de contratação.

As contratações do BB Capital de Giro Pronampe Procred 360 são feitas diretamente nas agências do Banco do Brasil. Previamente, os clientes precisam compartilhar o faturamento fiscal do ano de 2023 com o BB, no site do e-CAC (cav.receita.fazenda.gov.br), da Receita Federal. Para isso, é preciso que a sócia ou sócio administrador, tenha acesso ao portal Gov, com conta de pelo menos nível prata. Após o compartilhamento dos dados já será possível solicitar o BB Capital de Giro Pronampe Procred 360 em qualquer agência BB.

Soluções para as pequenas empresas

Para apoiar a formalização e o crescimento das pequenas empresas, o Banco do Brasil vai além dos serviços tradicionais. Além da sua ampla rede especializada com mais de 7 mil funcionários dedicados às MPEs, o BB oferece uma gama de soluções inovadoras e diferenciadas, que passam por assessoria, capacitação e benefícios exclusivos.

O Liga PJ – uma plataforma de capacitação e apoio ao empreendedorismo – conta com conteúdo e benefícios abordando temas como liderança, planejamento, habilidades empresariais, produtividade, finanças, entre outros.

Outra solução diferenciada que o banco disponibiliza é o Painel PJ – uma plataforma online multisserviços que facilita a gestão do caixa dos clientes do BB. Isso significa que os clientes podem acessar todas as informações de boletos, Pix, transferências e cartões, tanto do BB quanto de outras instituições, em um só lugar. Em junho, o BB lançou também a Ari, Área de Recomendações Inteligentes, que utiliza inteligência artificial para oferecer recomendações personalizadas para os clientes a partir dos dados do seu fluxo de caixa.

O BB possui o seu programa próprio de relacionamento para as pequenas empresas. O Benefícios BB Empresas é um programa de relacionamento em que os clientes pessoa jurídica acumulam pontos na contratação e utilização de produtos e serviços do BB e que podem ser trocados por diversos benefícios.

Fonte: Banco do Brasil

BB já renegociou R$ 1 bi através do Desenrola Pequenos Negócios

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O Banco do Brasil já renegociou R$ 1 bilhão no Desenrola Pequenos Negócios, versão do programa de renegociação de dívidas criado pelo governo federal que é voltado a microempreendedores individuais, micro e pequenas empresas. O programa começou em 13 de maio, e até agora, o BB já atendeu cerca de 15 mil empresas.

Para o público do Desenrola Pequenos Negócios, o banco dá desconto de até 20% nas taxas de juros, com prazo de até 120 meses, e um desconto de até 96% para a liquidação à vista de operações inadimplentes. As regras são válidas para os clientes pessoas jurídicas que se enquadrem nas regras do programa.

Além do Desenrola Pequenos Negócios, o Conglomerado Banco do Brasil reforçou seu atendimento ao segmento MPE, tendo renegociado R$ 4,18 bilhões com mais de 52 mil empresas. Desse total, o Banco e a Ativos S/A responderam, respectivamente, por R$ 3,72 bilhões e R$ 465 milhões em valores renegociados e atenderam 40 mil e 12 mil empresas.

“O Desenrola é um marco para a economia brasileira. Vale a pena destacar que milhares de cidadãos já conseguiram retomar sua dignidade financeira por meio das condições de renegociação que o programa oferece. Agora, com o Desenrola Pequenos Negócios, em apenas dois meses, renegociamos R$ 1 bilhão junto às MPEs. Esse apoio a micro e pequenos empresários e clientes do BB é fundamental”, reforça a presidenta do BB, Tarciana Medeiros.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil tem novo gestor na área internacional

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O Banco do Brasil tem novo gerente geral da Unidade de Negócios Internacionais. Juliano Marcatto substitui Rodrigo Vollet, que deixou o cargo para se aposentar.

Nos 25 anos em que está no BB, Marcatto passou pelas Diretorias de Crédito e Comercial, foi gerente-adjunto do Banco do Brasil em Londres, diretor presidente da BB Securities Londres e, atualmente, era gerente executivo da área de Operações Estruturadas na Diretoria Corporate and Investment Bank.

Marcatto é graduado em Comércio Exterior, com pós-graduação em Finanças, MBA em Banking pela FGV/SP, mestre em Negócios Digitais pela Universidade de Salford (Reino Unido), e possui formação para executivos pela Universidade de Oxford.

A Unidade de Negócios Internacionais é responsável pela estratégia e gestão das unidades do Banco do Brasil no exterior, além dos produtos e serviços de crédito, câmbio e captação relacionados ao comércio exterior, atuando estrategicamente no fomento ao Comércio Exterior brasileiro, negócios e investimentos offshore e captações em moeda estrangeira, com atendimento integrado com os escritórios de negócios no Brasil, de forma a entregar uma melhor experiência ao cliente.

O BB tem se destacado como um parceiro fundamental no apoio à jornada internacional de seus clientes, oferecendo serviços e produtos que vão além do apoio financeiro. No fomento ao comércio exterior brasileiro, lançou no último ano o Programa Primeira Exportação, com o objetivo de estimular micro e pequenas empresas a acessarem o mercado internacional, por meio de capacitação e sessões consultivas com especialistas. O BB participa ainda de programas como o “Mulheres nos Negócios Internacionais”, em conjunto com a ApexBrasil, que visa a inserção de mulheres empreendedoras no comércio mundial.

Fonte: Banco do Brasil

Bancos querem rever home office; reunião acontece no dia 30

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No dia 30 de julho, às 19h, será realizada uma plenária virtual com bancários em regime de teletrabalho. Serão debatidas condições de trabalho e temas relativos à Campanha Nacional 2024.

Para se inscrever, acesse este link. Depois de feita a inscrição, será enviado por e-mail ou SMS um código individual para acessar a live, que será transmitida no mesmo link.

Poderão participar somente bancários da base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região que fizerem a inscrição até as 18h do dia 29.

Durante a segunda rodada de negociação para a renovação da Convenção Coletiva de Trabalho, o representante da Fenaban disse que, de acordo com os bancos, não há garantia sequer da manutenção do percentual dos bancários que estão em teletrabalho.

“O teletrabalho é uma realidade consolidada para os bancários. A regulamentação dessa modalidade já na Convenção Coletiva de Trabalho 2022/2024 é resultado da organização e da força da categoria bancária. Agora queremos ampliar esse modelo e avançar nas garantias”, afirma Neiva Ribeiro, presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, que negocia a renovação da CCT com a Fenaban (federação dos bancos).

Conquistas da Campanha Nacional 2022

Na Campanha Nacional Unificada de 2022, os bancários conquistaram uma série de garantias e direitos para os trabalhadores em home office, dentre eles:

Obrigatoriedade de controle da jornada de trabalho;
Direito à desconexão;
Intervalos para refeição e períodos de descanso, como férias, feriados e fins de semana;
Ajuda de custo de R$ 1.036,80 com reajuste pelo INPC + 0,5% de ganho real em 2023 (4,58%);
Fornecimento de equipamento e sua manutenção pelo banco;
Plano de telefonia móvel;
Proteção à bancária vítima de violência doméstica;
Treinamento de gestores para evitar abuso de cobrança e assédio, dentre outros.

Despesas dos bancários X economia dos bancos

Despesas administrativas (aluguéis, água, energia, gás, materiais, reparação e conservação de bens, segurança e vigilância, instalações) dos cinco maiores bancos tiveram queda real de 17% em relação a 2019 e 3% em relação a 2022.

Por outro lado, itens que impactam no teletrabalho estão com inflação mais elevada do que a média geral (3,34% nos 12 meses encerrados em maio), com destaque para ar-condicionado (11,02%), aluguel e taxas (4,60%), energia elétrica (4,38%) e plano de telefonia móvel (4,38%).

Mais de 200 mil bancários em teletrabalho na pandemia

Até 2019 o regime de teletrabalho era restrito em algumas áreas de alguns bancos, aplicados normalmente aos profissionais da área de Tecnologia da Informação

Essa realidade mudou a partir de 2020. Com a pandemia de Covid tendo atingido o Brasil naquele ano, o movimento sindical bancário atuou fortemente junto aos bancos para que os trabalhadores permanecessem em home-ofice como forma de protege-los.

Como resultado de uma mesa de negociação específica sobre o tema, cerca de 230 mil bancários (aproximadamente 50% da categoria) foram inseridos no regime de Teletrabalho logo no início da pandemia.

De acordo com a Pesquisa Febraban de Tecnologia Bancária em 2023, a estimativa dos bancos é que em 2023, 53% dos trabalhadores das áreas internas operavam em modelo de teletrabalho total ou híbrido.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB se compromete a não mexer na gratificação dos caixas durante a campanha

Publicado em: 18/07/2024

O Banco do Brasil se comprometeu a não mexer na gratificação dos caixas durante a Campanha Nacional 2024 e a negociar a pauta durante o período. A garantia foi dada pela direção do Banco do Brasil no início da terceira mesa de negociação específica da Campanha Nacional 2024 para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT), na tarde desta sexta-feira (12).

O secretário-geral e representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) na CEBB, Gustavo Tabatinga Júnior, destacou que o ponto nem deveria ser debatido nesta reunião. “Mas não tivemos como não cobrar essa decisão. Precisamos tirar essa insegurança da cabeça dos trabalhadores, que contam com esta renda para os seus compromissos.”
Cláusulas sociais em debate

O tema central da reunião foi cláusulas sociais, com destaque para teletrabalho, jornada de trabalho, além de auxílios financeiros.

A CEBB reivindicou a ampliação do percentual de funcionários e dos dias da semana em teletrabalho, seja no sistema híbrido ou totalmente remoto. De acordo com o Banco do Brasil, atualmente, cerca de 38% dos 87 mil bancários estão em teletrabalho. A garantia da igualdade de tratamento, remuneração e direitos do trabalhador que realiza seu trabalho à distância, como o respeito aos feriados regionais, também foi abordada.

“Reforçamos que o banco amplie esse modelo de trabalho em áreas com CRBB, SAC Escritórios Exclusivos, entre outras áreas onde não há atendimento presencial e já existem projetos piloto, mas que, em muitos casos, não estendem o público”, afirma Antonio Netto dirigente do SP Bancários e representante da FETEC-SP na CEBB.

Redução da jornada

Outra reivindicação apresentada foi a redução da jornada de trabalho para quatro dias da semana. Levantamento feito pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) mostra que a implementação da jornada de quatro dias, entre os bancários que hoje realizam a jornada de 37 horas semanais, teria o potencial de criar mais de 108 mil vagas no setor, ou 25% do total de vagas que existem atualmente.

Se a jornada reduzida fosse implementada entre os trabalhadores com jornada semanal de 30 horas, o potencial de geração de emprego seria de mais de 240 mil vagas, ou 55,5% do total que existe hoje.
Banco de horas negativa

O movimento sindical pediu ainda o quadro atualizado da quantidade de horas negativas que os bancários têm de fazer a compensação até maio de 2025, para buscar alterativas para os trabalhadores zerarem suas horas negativas.

Fonte: Contraf-CUT, com edição de SPBancários

Em mesa com Fenaban, bancários cobram igualdade de oportunidades nos bancos

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A terceira rodada de negociação da Campanha dos Bancários 2024, nesta quinta-feira 11, discutiu o tema Igualdade de Oportunidades. O Comando Nacional dos Bancários apresentou à Fenaban (federação dos bancos) algumas das reivindicações da categoria para avançar em igualdade de oportunidade no setor financeiro.

A mesa temática de Igualdade de Oportunidades já tem 23 anos e foi pioneira em discutir o tema da igualdade salarial, em direitos dos homoafetivos, inclusão de PCDs, e maior contratação de negros e negras. Ainda assim, as desigualdades no setor bancário persistem, e é preciso fortalecer políticas de inclusão, contratação, capacitação e promoção da diversidade.

“No Brasil, as mulheres em geral ganham menos, estão menos empregadas, são as menos promovidas e as primeiras a serem demitidas, além de serem vítimas de assédio sexual e violência doméstica, e as principais responsáveis pelos cuidados com a família. Em relação às mulheres negras, essa desigualdade é maior ainda. No setor bancário, um dos mais rentáveis da economia, as mulheres ainda ganham 20% menos que os homens, e as mulheres negras menos 36% que os homens brancos. Além disso, as mulheres bancárias ocupam menos cargos de liderança; e os negros (pardos e pretos) são 26,2%”, destacou a presidenta do Sindicato, Neiva Ribeiro, uma das coordenadoras do Comando.

“Cobramos ações e políticas que mudem esse quadro e promovam mais respeito, justiça e oportunidades iguais no ambiente de trabalho. Lembramos à Fenaban que nossa CCT já é pioneira em vários pontos do tema, como licença-maternidade estendida, direitos iguais para casais homoafetivos, canal de combate ao assédio sexual, entre outros. Temos que avançar ainda mais e, assim, contribuir para um mundo mais justo, com respeito a todos e sem discriminações”, acrescentou.

“Quando olhamos o quadro geral, de todo o mercado de trabalho no país, as mulheres recebem cerca de 22% menos de remuneração que os homens. Então, o retrato da nossa categoria não é muito diferente do cenário nacional. Isso é preocupante, porque mostra que, nos bancos, há um reflexo de desigualdades que precisa e deve ser combatido”, destacou Juvandia Moreira, presidenta da Contraf-CUT e também coordenadora do Comando.

Os representantes da Fenaban afirmaram ter sensibilidade em relação ao tema, e ficaram de apresentar respostas a algumas das reivindicações nas próximas mesas.

Lei de Igualdade Salarial

O Comando cobrou maior clareza e transparência dos bancos nos relatórios da Lei de Igualdade Salarial. A Lei 14.611/2023, sancionada pelo presidente Lula em julho do ano passado, determina que as empresas pratiquem salários iguais entre homens e mulheres que desempenham as mesmas funções, sob pena de multa. Para isso, entre outros pontos, obriga empresas com 100 ou mais empregados a divulgarem relatórios informando os salários pagos aos trabalhadores.

O problema é que a maioria dos bancos não divulgou um relatório unificado para a empresa como um todo, mas sim dezenas de relatórios fragmentados por estabelecimento ou CNPJ, o que dificulta uma análise conclusiva dos dados. O Comando reivindica que os relatórios sejam divulgados pela empresa como um todo.

“A Lei de Igualdade Salarial representa um avanço para as mulheres trabalhadoras no Brasil que, em pleno século 21, continuam ganhando menos do que os homens no desempenho das mesmas funções. Os bancos têm de dar exemplo e respeitar a legislação”, destaca Neiva.

Segundo dados da Pnad Contínua (4º trimestre de 2023), as trabalhadoras brasileiras ganham em média 22,3% menos do que os homens. Entre pessoas com ensino superior completo, as mulheres ganham, em média, 35,5% a menos do que os homens. Na categoria bancária (RAIS 2022), a remuneração média das mulheres é 20% inferior à remuneração média dos homens bancários, e quando se faz o recorte racial, essa diferença é maior ainda: as mulheres negras (pretas e pardas) ganham em média 36% menos do que os bancários brancos.

Outro dado importante é que as mulheres estão em minoria nos cargos de liderança: 45% desses cargos são ocupados por mulheres, e apenas 10% por mulheres negras. Nas direções executivas dos cinco maiores bancos só 22,8% são mulheres.

“Não foi a toa que na nossa Consulta Nacional, a maioria das mulheres (65%) apontou a Igualdade de Oportunidades como a principal prioridade dentre as cláusulas sociais. Isso mostra que salários iguais e oportunidades iguais de ascensão na carreira são extremamente importantes para as mulheres bancárias”, destaca Neiva.

Mais mulheres na TI

O Comando destacou ainda que as mulheres são minoria na TI, área que representa o maior número de contratações hoje nos bancos. Em 2022, 75,4% dos trabalhadores de TI nos bancos eram homens e apenas 24,6% mulheres. Sendo que em 2012, a proporção de mulheres na área era maior: 31,9%. Importante destacar que de 2012 a 2022, o percentual de trabalhadores de TI nos bancos passou de 5,1% para 11,2%.

Os representantes dos trabalhadores ressaltaram que, se continuar nesse ritmo, as mulheres serão minoria na categoria e cobraram da Fenaban uma política de contratação de mulheres para a área. A Fenaban ficou de trazer respostas.

Licença-maternidade

Outro ponto destacado pela representação dos bancários na mesa foi a questão da licença-maternidade estendida, de 180 dias, uma conquista já clausulada na CCT da categoria. O Comando reivindicou que todos os bancos façam a adesão ao programa Empresa Cidadã para que possam conceder a licença ampliada.

A Fenaban ficou de fazer um levantamento sobre o número de bancos que não assinaram o programa Empresa Cidadã.

Também foi citado um problema que muitas bancárias mães estão enfrentando: ao retornarem da licença-maternidade de 180 dias, elas têm dificuldade de recolocação em seus cargos e funções anteriores.

“Cobramos dos bancos que garantam às bancárias a posição que ocupavam na empresa ao retornarem da licença. É inadmissível que as mulheres tenham prejuízos na carreira por usufruírem de um direito fundamental não só para elas como para toda a sociedade, que é o direito de cuidar dos filhos”, disse Neiva.

Balanço dos programas

Os trabalhadores cobraram ainda que fosse realizado um balanço dos programas já assinados com a Fenaban em relação à igualdade de gênero, como os canais de atendimento à bancária vítima de violência e de assédio sexual.

Assédio sexual

A questão do assédio sexual no local de trabalho também foi ressaltada pelos trabalhadores na mesa. O Comando informou que na Consulta Nacional à categoria, 33,4% (1/3 dos participantes) disseram já ter sofrido ou presenciado algum caso de assédio sexual em seu local de trabalho. E destacou que isso aponta a importância de se combater o problema.

Os representantes dos bancários cobraram cláusulas mais efetivas contra o assédio moral.

Negros nos bancos

Outra reivindicação da categoria é que os bancos aumentem a contratação de negros e negras, chegando a um percentual de pelo menos 30% no setor. Em 2022, 26,2% dos trabalhadores e trabalhadoras bancárias se declararam negros (pretos e pardos), ou seja 113,8 mil bancários, dos quais 50,8 mil são mulheres negras (12%). Sendo que pretos são apenas 3,1% (2,3% de homens e 1,8% de mulheres) e pardos são 22% (12,1% de homens e 9,9% de mulheres).

LGBTQIA+

O Comando dos Bancários também cobrou dos bancos que fosse pensada uma política de inclusão para pessoas LGBTQIA+, em especial para pessoas trans, hoje marginalizadas na sociedade, em situação de vulnerabilidade e risco social. O Comando destacou na mesa que algumas instituições já prevêem cotas para pessoas trans em seus concursos, a exemplo do Banrisul, em 2022.

“É importante que essa política inclua maior contratação de transgêneros, com programas de capacitação, por exemplo, e atuação direcionada a combater a exclusão a que essas pessoas são relegadas na sociedade, correndo inclusive risco de vida”, ressaltou a presidenta do Sindicato.

O Brasil figura no primeiro lugar do ranking de países que mais matam pessoas trans no mundo, pelo 15° ano consecutivo em 2024. Outro dado alarmante é que pessoas trans no país tem uma expectativa de vida de apenas 35 anos, segundo a Associação de Travestis e Transexuais (ANTRA).

Novo Censo da Diversidade

Outra reivindicação feita à Fenaban foi a realização de um novo Censo da Diversidade entre a categoria bancária. Os Censos são realizados a cada cinco anos: o primeiro foi feito em 2009, e os demais em 2014 e 2019. Fazem, portanto, cinco anos desde o último levantamento.

O Censo da Diversidade faz o recorte de gênero, raça, orientação sexual e PCDs (pessoas com deficiência) nos bancos, e é fundamental para pautar políticas de inclusão no setor.

A Fenaban sinalizou positivamente sobre a realização de um novo Censo.

PCDs e neurodivergentes

Ficou acertado que as reivindicações voltadas para PCDs (pessoas com deficiência) e neurodivergentes seriam discutidas na próxima mesa de Saúde, na quinta-feira 18.

Confira o calendário das próximas mesas

Julho

18 e 25/07 – Saúde e condições de trabalho

Agosto

6 e 13/08 – Cláusulas econômicas

20/08 – Em definição 27/08 – Em definição

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Justiça do Trabalho cassa liminar que garantia gratificação de caixas do BB

Publicado em: 11/07/2024

Em audiência realizada na manhã desta quarta-feira (3) no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) em Brasília, a Justiça do Trabalho decidiu, de forma unânime, pela cassação da liminar que mantinha o pagamento da gratificação dos caixas do Banco do Brasil. A liminar, conquistada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) desde fevereiro de 2021, garantiu esse direito salarial para muitos trabalhadores durante este período.

A decisão afeta diretamente os caixas que, em 2017, tinham menos de dez anos na função, resultando na perda dessa gratificação. “Essa liminar foi uma conquista significativa, especialmente no meio da pandemia, quando os trabalhadores se mobilizaram e fizeram greve para lutar pelos seus direitos,” afirmou a funcionária do BB e coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), Fernanda Lopes.

A cassação ocorre no início da Campanha Nacional, no mesmo dia da primeira mesa de negociações presencial. “Vamos reforçar a importância dos caixas, não aceitamos que os colegas percam a gratificação até então garantida pela liminar,” declarou Fernanda Lopes. “Estamos em plena campanha e a pauta dos caixas está na minuta de reivindicações entregue ao BB.”

“Essa nunca foi a posição da atual direção na mesa de negociação e nos surpreende, pois mostra grande desconhecimento do trabalho realizado pelos caixas”, lamentou o representante da Fetec-SP na CEBB, Antônio Neto. “O advogado do BB disse que a função de caixa não existe mais, comparando a profissões extintas, como quebrador de gelo e trocador de lâmpada, é um desrespeito.”

Histórico

Em decisão, no final do ano passado, a juíza substituta da 16ª Vara do Trabalho de Brasília/DF, Audrey Choucair Vaz, manteve a liminar concedida aos trabalhadores do Banco do Brasil, atendendo ao pedido da Contraf-CUT. A sentença impedia a empresa de extinguir a função de caixa e mantinha o pagamento da gratificação associada.

Desde 2021, a tutela antecipada protegia os trabalhadores contra a decisão unilateral do Banco do Brasil de eliminar a função de caixa. A assessora jurídica da Contraf-CUT, Renata Cabral, sócia do escritório Crivelli Advogados, explicou que o mérito da ação em primeiro grau foi julgado procedente, garantindo a manutenção do pagamento da função de caixa e a incorporação da gratificação para os funcionários que já a recebiam por dez anos ou mais até a data da reforma trabalhista de 2017.

No início de 2021, o Banco do Brasil anunciou uma reestruturação que incluía o fechamento de agências, redução de postos de trabalho e extinção da função de caixa, além do fim da gratificação para os escriturários que desempenhavam essa função. O movimento sindical tentou negociar com o banco, mas, após esgotar todas as tentativas de diálogo, recorreu à mediação do Ministério Público do Trabalho e, posteriormente, à Justiça.

Em fevereiro de 2021, o juiz Antonio Umberto de Souza Junior, da 6ª Vara da Justiça do Trabalho de Brasília, concedeu a liminar solicitada pela Contraf-CUT. O Banco do Brasil tentou reverter a decisão através de mandado de segurança e outros recursos, mas o Tribunal Superior do Trabalho (TST) negou o pedido da empresa.

No dia 10 de novembro de 2023, uma audiência de conciliação foi realizada, mas não houve acordo devido à insuficiência da proposta apresentada pelo Banco do Brasil. Na decisão de primeiro grau, que avaliou o mérito do pedido, a magistrada destacou que retirar parte significativa da remuneração dos empregados de forma unilateral e imotivada seria arbitrário e excessivo, violando os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.

As partes recorreram para o TRT e hoje o Tribunal julgou os recursos. “A decisão do TRT de hoje cassa a liminar e só garante a incorporação da gratificação aos caixas que exerciam a função por 10 anos ou mais até a reforma trabalhista”, completa a advogada que defende os trabalhadores. Essa decisão ainda será publicada, quando a Contraf apresentará recurso.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

R$ 100 milhões do Programa Ecoforte fortalece redes de agroecologia

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Principal instrumento da Política Nacional de Agroeologia e Produção Orgânica do governo federal para o apoio à agroecologia e transição de sistemas alimentares, o Ecoforte tem valor recorde para o ciclo de 2024 a 2027. São R$100 milhões. A estrutura do programa para este período foi construída de forma participativa, sociedade brasileira e governo, em reuniões coordenadas pela Secretaria-Geral da Presidência da República, a atuação de integrantes da Câmara Interministerial de Agroecologia e Produção Orgânica – CIAPO e representantes da sociedade civil na Comissão Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – CNAPO, das quais a Fundação BB e o BNDES fazem parte.

Esse Ecoforte histórico começou a ser elaborado em novembro do ano passado. Um acordo de cooperação técnica restabeleceu o programa, depois de quatro anos de interrupção, para seleção de projetos de organizações da sociedade civil para o fortalecimento e a ampliação das redes, cooperativas e organizações socioprodutivas e econômicas de agroecologia, extrativismo e produção orgânica, em todos os biomas do país.

O anúncio será feito durante a cerimônia de lançamento do Plano Safra para Agricultura Familiar, no Palácio do Planalto, com a presença do presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, dos ministros do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, e da Secretaria-Geral, Marcio Macedo, da diretora Socioambiental do BNDES, Tereza Campello, da presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, e do presidente da Fundação BB, Kleytton Morais.

Para o ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Márcio Macêdo, “a retomada do programa Ecoforte materializa o esforço do governo do Presidente Lula para fortalecer a agroecologia e a produção orgânica, por meio da cooperação entre instituições públicas e sociedade civil. É um programa exemplar do tipo de participação social que desejamos: a sociedade tem protagonismo na execução da política pública e participa de todas as etapas da concepção à avaliação. A agroecologia e a produção orgânica tem a grande virtude de aliar a produção de alimentos saudáveis, com sustentabilidade ambiental e desenvolvimento territorial. E o modelo do Ecoforte agrega a isto à organização coletiva, trazendo conquistas para milhares de agricultoras e agricultores familiares.”

O presidente do BNDES, Aloizio Mercadante, avalia que “com essa iniciativa, estamos promovendo autonomia social e econômica das famílias agricultoras ao mesmo tempo que contribuímos para a promoção de sistemas alimentares resilientes frente às mudanças climáticas, que é uma prioridade deste governo”.

“Este recurso vai apoiar projetos de agroecologia, extrativismo e produção orgânica, a partir de incentivo às boas práticas sustentáveis de sistemas produtivos orgânicos e de base agroecológica”, explica a presidenta do BB, Tarciana Medeiros. “Trata-se de investimento social que, junto do apoio tradicional do BB via crédito aos agricultores familiares de todo o país, promove desenvolvimento ao campo, com geração de emprego e renda, levando comida à mesa dos brasileiros”, destaca.

Para o presidente da Fundação Banco do Brasil, Kleytton Morais, “a experiência do Ecoforte se consolida como uma ação exitosa, ao promover a intensificação das relações estabelecidas nos territórios, construídas de acordo com as demandas de cada rede. Isso aumenta a efetividade do programa, além da sinergia com diversas políticas públicas, como o Programa de Aquisição de Alimentos e o Pronaf”, ressalta Morais.

Os recursos serão investidos na melhoria da cadeia de produção, do beneficiamento à comercialização, com geração de renda. Os projetos devem intensificar as práticas de manejo sustentável de produtos da sociobiodiversidade e sistemas produtivos orgânicos com base agroecológica para ampliar a escala de produção e oferta de produtos saudáveis e promover autonomia social e econômica a famílias agricultoras, assentadas, povos e comunidades tradicionais.

“Esse é o maior edital da história do Programa Ecoforte e contribuirá para a redução das desigualdades de gênero e o incentivo à participação da juventude rural”, destaca a diretora Tereza Campello que ressalta ainda que o edital, pela abrangência, torna a distribuição de ações mais equilibradas, reduzindo também os efeitos da desigualdade regional.

Quem terá acesso aos recursos do Ecoforte

Para ser selecionado, o projeto precisa ser de entidade sem fins lucrativos que representem as redes de agroecologia, extrativismo e produção orgânica de base agroecológica. Cada rede deve ser composta por, no mínimo, três organizações produtivas da agricultura familiar (cooperativa ou associação de produtores), incluindo povos indígenas, integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais, pescadores artesanais, aquicultores familiares, extrativistas e demais povos e comunidades tradicionais. O edital também dá prioridade a projetos liderados por mulheres e jovens, para ampliar a inserção e autonomia deles nos processos produtivos.

Valor dos projetos

O edital prevê apoio a projetos territoriais apresentados por redes de agroecológica, extrativismo e produção orgânica dentro dos seguintes limites:
Entre R$ 1 milhão (um milhão de reais) e R$ 2,3 milhões (dois milhões e trezentos mil reais) para as regiões Sudeste, Sul, Centro-Oeste e Nordeste, excetuando-se os municípios que integram a Amazônia Legal.

Entre R$ 1 milhão (um milhão de reais) e R$ 3 milhões (três milhões de reais) para municípios localizados na Amazônia Legal.

Dos R$ 100 milhões, R$ 50 milhões foram alocados pelo BNDES, sendo R$ 35 milhões do Fundo Socioambiental do BNDES e R$ 15 milhões do Fundo Amazônia, gerido pelo BNDES com coordenação do Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA). Os outros R$ 50 milhões são da Fundação BB. Do valor total, R$ 70 milhões serão destinados exclusivamente para apoiar projetos das regiões Sudeste, Sul, Centro Oeste e Nordeste, e R$ 30 milhões serão destinados para o apoio a projetos localizados na Amazônia Legal.

Programa Ecoforte

O Programa Ecoforte integra a Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica (PNAPO) e foi instituído como meta dos Planos Nacionais de Agroecologia e Produção Orgânica para os períodos de 2013-2015 e depois de 2016-2019. Foi retomado em novembro de 2023. A partir de agora passa a ser parte também do Plano Safra da Agricultura Familiar.
O desafio de lançar um edital de R$ 100 milhões nessa retomada foi feito reafirmando o compromisso do governo federal com a escuta e participação da sociedade civil em todas as políticas públicas, inclusive na de transição agroecológica.

A abordagem agroecológica integra a preocupação com os aspectos ambientais, econômicos, sociais e culturais da agricultura. É reconhecida internacionalmente como estratégica para a promoção da segurança e soberania alimentar, mitigação e resiliência climática e conservação da biodiversidade. A produção orgânica de base agroecológica adota tecnologias e práticas em sistemas similares àqueles que ocorrem na natureza. Esse modelo reduz a dependência dos sistemas agrícolas de insumos externos, promove a diversidade de cultivos e a valorização e preservação dos conhecimentos e das identidades culturais de povos e comunidades tradicionais e demais grupos de agricultores familiares.

A Política Nacional de Agroecologia e Produção Orgânica – PNAPO foi instituída em 2012, assim como o PLANAPO, com o objetivo de integrar, articular e adequar políticas, programas e ações indutoras da transição agroecológica e da produção orgânica e de base agroecológica. Em 2018, a PNAPO foi reconhecida com o Prêmio Internacional de Política para o Futuro, organizada pelo World Future Council.

Fonte Banco do Brasil

BB anuncia maior Plano Safra da sua história com R$ 260 bilhões para 2024/2025

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O Banco do Brasil anunciou, no dia 5 de julho, o maior Plano Safra de sua história. São R$ 260 bilhões para o financiamento da safra 2024/2025, um valor 13% maior do que o realizado na safra anterior, reforçando a liderança do BB no setor e confirmando, mais uma vez, a posição de maior parceiro do agro.

Os agricultores familiares e médios produtores contarão, inicialmente, com R$ 50 bilhões, um crescimento de 44% em relação à safra passada. Além disso, a agricultura empresarial terá R$ 142 bilhões, um aumento de 10%.

Para o custeio, serão destinados R$ 119 bilhões (+17%). As operações de investimento, que levam tecnologia ao campo, receberão R$ 44 bilhões (+28%). Outros R$ 29 bilhões estão destinados para comercialização e industrialização (+4%), enquanto títulos, crédito agroindustrial e giro terão R$ 40 bilhões (+6%).

As taxas do novo Plano Safra foram anunciadas pelo Governo Federal em eventos realizados na quarta-feira, 3. A Agricultura Familiar contará com juros que variam entre 0,5% e 6,0% ao ano por meio do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar). Os médios produtores contarão com juros de 8,0% a 10,5% ao ano no âmbito do Pronamp (Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural). Já para os grandes produtores rurais, as taxas de juros variam entre 7,0% e 12,0% ao ano.

“Desembolsamos R$ 230 bilhões neste último ano safra, com crescimento de 17% em relação à safra 2022/2023, sendo o maior valor da história. Além disso, executamos todo o volume equalizado alocado do Governo Federal. Isso reforça nossa liderança no mercado e o compromisso com os produtores rurais de todo o país, com agilidade na contratação, a partir da maior especialização, capilaridade e abrangência nacional e com soluções adequadas e completas para todos os produtores rurais”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

“O Governo Federal, com os trabalhos das equipes dos diversas ministérios, avançaram muito nas soluções para entregar o melhor, maior e mais inovador plano safra da história, com avanços que colocam o agro brasileiro cada vez mais na vanguarda”, diz o vice-presidente de Agronegócios e de Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Braz Lage. “Somos o maior parceiro da agricultura familiar e da agricultura empresarial. E com esse novo volume recorde que será destinado aos produtores rurais, reforçaremos o fomento a toda cadeia produtiva do agro, com reflexos positivos na geração de emprego e renda e no desenvolvimento da economia, das empresas, cooperativas, municípios e melhorias no campo”, complementa o vice-presidente.

Mais recursos para médio e pequenos produtores rurais

Para reforçar ainda mais o compromisso com a agricultura familiar e médios produtores, também foram aumentados em 44% os valores destinados no Plano Safra para esses públicos, com volume disponível de R$ 50 bilhões para este ciclo 2024/2025.

Destaque para Feiras e Circuito de Negócios e Treinamentos Agro

Em 2024, a presença e participação do Banco do Brasil nas feiras e eventos agro em todo o país têm sido destaque. Ao todo, o Banco acolheu mais de R$ 15 bilhões em propostas de financiamentos. Esta atuação conta com os tradicionais Circuitos BB de Negócios e Treinamento e com as 5 Carretas Agro que percorreram mais de 220 mil quilômetros em mais de 300 cidades de todas as regiões do país, levando bons negócios e ações de capacitação e treinamento, além de disseminar boas práticas e tecnologias rurais.

Apoio ao RS

Os pequenos e médios produtores impactados pelas enchentes no Rio Grande do Sul contam com o apoio financeiro e crédito emergencial pelo BB, em alinhamento com as ações do Governo Federal para recuperação e retomada das atividades. Até esta quarta-feira, 3, já foram contratados R$ 60 milhões, sendo R$ 50 milhões aos agricultores familiares via Pronaf e R$ 10 milhões aos médios produtores via Pronamp, além do crédito emergencial para micro e pequenas empresas do Estado.

Fonte: Banco do Brasil

Novos Caminhos: parceria com o BB oferece oportunidades a jovens acolhidos

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Voltado à preparação de jovens que permanecem em acolhimento até completarem 18 anos de idade, o Programa Nacional Permanente de Apoio à Desinstitucionalização de Crianças e Adolescentes Acolhidos e Egressos de Unidades de Acolhimento – Programa Novos Caminhos (PNC) está consolidando sua nacionalização por meio das parcerias. Nessa segunda-feira (1.º/7), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), a Corregedoria Nacional de Justiça e o Banco do Brasil assinaram Acordo de Cooperação Técnica para viabilizar a empregabilidade desses jovens.

A parceria do Banco do Brasil será realizada por meio do Programa Aprendizes BB (PABB), no qual a instituição financeira possibilitará oportunidades de aprendizagem profissional a jovens de 14 a 18 anos de idade. Os adolescentes que participarem terão benefícios de um salário-mínimo para jornada de quatro horas, auxílio-alimentação, vale-transporte, plano de saúde e acesso à grade de cursos da Universidade Banco do Brasil (UniBB), que contemplam outros conceitos teóricos que possam ser úteis na futura vida profissional do jovem.

Para a juíza auxiliar da Corregedoria Nacional Carolina Ranzolin, a efetivação do acordo representa marco para a nacionalização do Programa Novos Caminhos. “A parceria viabiliza oportunidades tangíveis para jovens em situação de vulnerabilidade ingressarem com segurança no mercado de trabalho, preparando-os para os desafios profissionais e um futuro mais promissor”, afirmou.

Caberá ao CNJ indicar à instituição financeira as unidades da Federação nas quais o PNC já está implementado. O Banco entrará em contato com o respectivo Tribunal de Justiça para iniciar suas articulações diretamente com os parceiros responsáveis pela iniciativa em âmbito local.

Além do Banco do Brasil, a Vale já assinou um termo de acordo com o CNJ. Os próximos acordos devem ser firmados com as empresas Eletrobrás e Petrobrás. Todas já sinalizaram a intenção de apoiar a nacionalização do programa, com a assinatura simbólica do acordo de parceria, em março deste ano.
Participação dos tribunais

Segundo a Resolução CNJ n. 543/2024, os tribunais devem ter um programa de apoio aos jovens em acolhimento. O normativo prevê que as cortes busquem parcerias institucionais e sensibilizem empresas, a fim de implementarem o programa voltado a oportunizar aos jovens acolhidos educação básica, superior e profissional, mesmo até 24 meses após seu desligamento das unidades de acolhimento.

As parcerias podem atender qualquer dos quatro eixos de atuação do projeto: Educação Básica e Profissional; Ações de Vida Saudável; Ações de Empregabilidade; e Parcerias para Oferta de Outras Ações.

Idealizado pelo Tribunal de Justiça de Santa Catarina (TJSC) em 2013, o PNC representa iniciativa inovadora e humanizada, voltada a permitir futuro promissor para jovens em situação de acolhimento. Para tanto, são oferecidas ferramentas essenciais para que esses jovens construam sua autonomia e independência, como treinamentos, cursos e outras ações voltadas também para o cuidado da saúde física e mental.

A expansão da iniciativa para outras unidades da Federação teve início em 2023, a partir da Diretriz Estratégica n. 11 estabelecida pela Corregedoria Nacional de Justiça. Até então, os tribunais de Justiça deveriam desenvolver protocolos institucionais, formar parcerias com entidades da sociedade civil, instituições de ensino, empreendedores e empresários, para viabilizar o processo de desinstitucionalização desses jovens.

Atualmente, a Corregedoria está realizando reuniões quinzenais com os tribunais que já manifestaram interesse em implantar o PNC, com o apoio da equipe técnica do TJSC. Até o momento, acordos de cooperação foram assinados com as cortes do Amazonas, Pará e Tocantins. Outros 12 tribunais devem aderir à ação em breve: os Tribunais de Justiça do Acre, de Alagoas, do Amapá, da Bahia, do Maranhão, de Minas Gerais, do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, do Rio Grande do Sul, de Roraima e do Distrito Federal, além do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Os tribunais que ainda não se manifestaram pela implantação do programa têm até o dia 10 de julho, conforme prevê a Resolução 543.

Fonte: Conselho Nacional de Justiça

BB inova com IA generativa no apoio aos pequenos negócios

Publicado em: 01/07/2024

O Banco do Brasil lança uma nova solução que utiliza inteligência artificial (IA) generativa e analytics para oferecer recomendações personalizadas para seus clientes micro e pequenas empresas. A Ari, Área de Recomendações Inteligentes, nasce da ideia de gerar valor a partir de dados para enfrentar os principais desafios dos pequenos negócios.

Com a Ari, o BB se torna pioneiro no mercado bancário nacional ao entregar uma solução data-driven com uso de inteligência artificial generativa para empreendedores, micro e pequenas empresas.

Com a riqueza de dados dos mais de 3,1 milhões de clientes micro e pequenas empresas, o conhecimento sobre perfil, transações, fluxo de caixa, sazonalidades e análises financeiras se transformam na matéria prima para a geração de insights e recomendações aderentes ao perfil e momento da jornada de cada pequeno negócio.

Atualmente, a Ari conta com 34 alertas, que traduzem as informações disponíveis em dicas de gestão de negócios e de clientes, além de trazer sugestões de capacitação e orientação sobre produtos financeiros. O empreendedor que fizer uso da solução poderá saber seu melhor dia de vendas da semana, se seus recebimentos são concentrados em uma base pequena de clientes, se foi identificada uma despesa que poderá exigir um maior valor em caixa, dentre outras informações sobre sua empresa.

“A Ari surge como uma ponte entre o cliente micro e pequena empresa e o BB. Ela traduz as informações disponíveis, fornecendo dicas práticas e valiosas para a gestão do negócio, focando em entrega de alto valor aos empreendedores, mas de forma fácil, direta e personalizada”, comenta Carla Nesi, vice-presidente de negócios de varejo do Banco do Brasil.

O piloto está sendo realizado de forma controlada, garantindo a segurança e qualidade dos dados, com curadoria humana especializada, para entregar recomendações adequadas aos clientes.

“O BB está comprometido em investir no desenvolvimento de projetos de IA generativa e analytics. Temos soluções de IA há muito tempo e agora inovamos ainda mais, usando outras técnicas de apoio, agregando qualidade e eficiência e mitigando riscos. Seguimos desenvolvendo soluções para que a IA esteja cada vez mais integrada aos negócios do Banco, aprimorando a experiência dos clientes e a alocação de recursos”, explica Marisa Reghini, vice-presidente de negócios digitais e tecnologia do Banco do Brasil.

Evolução no uso de IA pelo BB

Nos últimos dois anos, o Banco do Brasil avança no desenvolvimento de soluções com uso de IA, integrando-a cada vez mais ao DNA da instituição. Essa jornada permitiu construir a Ari, primeira solução dessa natureza disponibilizada diretamente para os clientes.

O aprofundamento e evolução no uso da inteligência artificial generativa pelo BB possibilita entregar às pequenas empresas uma ferramenta útil, de maneira intuitiva, completa e responsável.

A IA generativa complementa outras soluções existentes no BB. Contribui para temas como eficiência operacional e atendimento interno, por exemplo. A tecnologia tem sido utilizada internamente em soluções de atendimento relacionadas a temas como cartões e apoio administrativo, por exemplo.

Novo módulo para apoiar a gestão contábil e fiscal

A Ari apresenta os alertas dentro do Painel PJ, plataforma do BB que unifica e apresenta, de forma intuitiva e consolidada, todas informações de pagamentos e recebimentos das empresas, inclusive com informações de outras instituições, por meio do open finance. Entre outros recursos disponíveis, está a conciliação das vendas realizadas nas maquininhas de cartões e em Pix.

Em constante evolução, o BB está desenvolvendo um novo módulo no Painel PJ que vai apoiar na gestão contábil e fiscal das micro e pequenas empresas. Outros serviços serão disponibilizados futuramente, dentro da plataforma, para apoiar ainda mais a gestão das empresas, em temas como gestão de pessoas, vendas, entre outros.

Desde o seu lançamento, em 2022, o Painel PJ é utilizado por mais de 140 mil empresas. A solução tem nota 94,5 na metodologia de avaliação Net Promoter Score (NPS).

Educação financeira empreendedora

Empreendedores e pequenos empresários frequentemente enfrentam desafios na gestão eficiente das finanças, despesas e estratégias junto aos clientes de cada negócio. O BB enxerga a Ari como uma solução que aprofunda o conhecimento em educação financeira voltada ao empreendedorismo, pois entrega recomendações simples, mas de alto impacto e com fácil aplicação para o sucesso dos pequenos empreendimentos.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil disponibiliza educação empreendedora diretamente no app

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O Banco do Brasil apresentou a Liga PJ, uma nova solução para levar educação empreendedora aos clientes Pessoa Jurídica. Disponível no App BB PJ, trata-se de um ambiente com amplo conteúdo, abrangendo desde conselhos sobre liderança e gestão de equipes até as melhores práticas para uma gestão financeira eficiente e estratégias para estabelecer uma presença digital significativa.

A plataforma também traz o painel de indicadores financeiros, com informações dos principais índices do mercado e cotações mais relevantes para apoiar o dia a dia das empresas, como a taxa Selic, índice Bovespa, Dólar, Euro, Ifix e Bitcoin. Todas essas informações permitem entender cada vez mais os impactos da economia no seu negócio e planejar os próximos passos da empresa.

O objetivo da Liga PJ é preparar os empreendedores para os negócios e para a gestão financeira de suas empresas. “É importante que, desde a criação, as empresas possam ter informações e recomendações para uma boa administração, bem como a tomada de decisões conscientes em relação aos desafios diários enfrentados pelos empreendedores”, afirma Carla Nesi, vice-presidenta de Negócios de Varejo do Banco do Brasil.

A educação empreendedora abrange não apenas conceitos básicos de finanças, como planejamento financeiro, controle de gastos e investimentos, mas também temas mais avançados, como análise de mercado, estratégias de marketing e gestão de riscos. Dessa forma, os empreendedores estarão mais preparados para enfrentar esses desafios. “Com essa nova solução, o BB fortalece a estratégia de apoiar o sucesso das iniciativas de empreendedorismo no Brasil, facilitando o acesso a capacitação e a conteúdos especializados para os empresários”, acrescenta Carla.

“Agora os pequenos empreendedores possuem uma plataforma de educação financeira nas mãos, aprofundando o conhecimento sobre o impacto da economia e aproveitando oportunidades para o sucesso do negócio. Estamos focados em fomentar cada vez mais o empreendedorismo no país”, conclui Marcelo Gomes, head da Unidade de Clientes MPE do Banco do Brasil.

Com a Liga PJ, o Banco do Brasil, principal parceiro dos pequenos negócios, contribui mais uma vez para o fortalecimento e a perenidade das iniciativas empreendedoras, apoiando a economia, a geração de renda e disseminando as melhores práticas de gestão empresarial de forma simples e fácil, no melhor momento para seus clientes.

Fonte: Banco do Brasil

BB Investimentos reforça alcance do time de análise com seis novas coberturas

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Nesta semana, o BB Investimentos (BB-BI) iniciou a cobertura de seis novas empresas: Nubank, Cury, Vamos, Rumo, Raízen e Eletrobras. As novas companhias analisadas compõem os setores de bancos, construção civil, transportes e energia elétrica. Os relatórios de estreia trazem um panorama setorial, avaliação do modelo de negócios das empresas e os fundamentos que explicam as teses de investimentos, além das recomendações de compra ou venda e preço-alvo dos papéis/ativos.

Geraldo Morete Júnior, diretor-presidente do BB-BI, destaca que a ampliação dessa cobertura agrega valor para uma assessoria cada vez mais completa para os clientes investidores. “Nossos analistas reúnem competências técnicas para avaliar tendências em um mercado cada vez mais dinâmico e em transformação. Temos um time de pesquisa muito capacitado e atento às mudanças e ao potencial de crescimento das empresas que integram os principais setores macroeconômicos do nosso país. Buscamos elaborar conteúdos com uma linguagem simples e direta, contribuindo com nossos clientes na tomada de decisões financeiras”.

Com as novas análises, a equipe de especialistas do BB Investimentos reforça a amplitude setorial de cobertura dos 15 setores acompanhados, que englobam: agronegócios, alimentos e bebidas; bancos e serviços financeiros; imobiliário; óleo e gás; indústria; siderúrgica e mineração; papel e celulose; transportes e logística; energia elétrica e saneamento; varejo e shoppings; saúde, entre outros, representados por mais de 70 empresas.

Além das análises setoriais, de ações e das carteiras sugeridas de ações, o BB Investimentos também divulga análises aos clientes BB e ao mercado sobre fundos imobiliários (FIIs) e renda fixa, este último sobre o mercado secundário de Debêntures, Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI) e Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA), com relatórios anuais, mensais, semanais e diários. Completam essa estratégia as recomendações por algoritmos como a Swing Trade, disponível para clientes via aplicativo BB.

Todos os relatórios estão disponíveis para os clientes BB através do app BB Investimentos, e para todos os públicos de interesse através da página do BB – Banco de Investimento no Linkedin, além do portal de notícias de investimentos do Banco do Brasil, o Investalk.

Confira os destaques das novas coberturas:

NUBANK
: preço alvo: US$ 15,60. para a ação NU (NYSE) e R$ 13,30 para o BDR (B3) para o final de 2025, com recomendação de compra, qualificada como alto risco. Link para relatório completo: O futuro dos bancos é mesmo digital? BB-BI inicia cobertura das ações do Nubank.

CURY
: preço-alvo: R$ 27,50 para o final de 2025, com recomendação de compra. Link para o relatório completo: É possível gerar valor nos longos ciclos da construção civil? BB-BI inicia cobertura das ações da Cury.

VAMOS: preço-alvo: R$ 15,90 para o final de 2025, com recomendação de compra. Link para o relatório completo: Potência em movimento! BB-Bi inicia cobertura das ações da Vamos.

RUMO: preço-alvo: R$ 28,00 para o final de 2025, com recomendação de compra. Link para o relatório completo: Rumo. Os trilhos são o caminho! BB-BI inicia cobertura das ações da Rumo.

RAÍZEN: preço-alvo: R$ 4,50 para o final de 2025, com recomendação de compra. Link para o relatório completo: Raízen (RAIZ4): A paciência pode recompensar; iniciando cobertura com recomendação compra e preço-alvo de R$ 4,50.

ELETROBRAS: preço-alvo: R$ 51,10 para o final de 2025, com recomendação de compra. Link para o relatório completo: A gigante verde acordou! BB-BI inicia cobertura das ações da Eletrobras.

Sobre o BB Investimentos

Subsidiária integral do Banco do Brasil, o BB Investimentos (BB-BI) atua, de forma complementar, no mercado de capitais em negócios como estruturação e distribuição de operações de mercado de capitais de renda fixa, renda variável, securitização, fusões e aquisições, dentre outras, com clientes dos segmentos corporativos e investidores do Conglomerado BB. Além disso, a equipe de analistas e pesquisadores do BB-BI elabora relatórios detalhados de cenários setoriais e dos mercados de renda fixa e variável, que abrangem, dentro do cenário nacional e internacional, indicadores de mercado e fatos relevantes para orientar investidores em suas estratégias de investimentos.

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil conquista Prêmio como agente financeiro do BNDES

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O Banco do Brasil conquistou o 1º lugar na categoria Prêmio de Satisfação dos Clientes, Reconhecimento BNDES-Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – Agentes Financeiros de Destaque 2023, na terça-feira, 25, em São Paulo.

O Prêmio, com base em avaliação de dezenas de agentes financeiros, incluindo bancos comerciais e públicos, cooperativas de crédito, bancos cooperativos e agências de fomento, reconheceu as instituições financeiras que se destacaram nas operações contratadas com linhas de repasse de recursos pelo BNDES.

O Gerente Geral da Unidade Clientes Micro e Pequena Empresa, Marcelo Gomes, presente na cerimônia de entrega, destaca que “receber o troféu representando o Banco do Brasil é uma grande honra. Não existe melhor reconhecimento do que o dos nossos clientes. Suas opiniões nos guiam, inspiram e dão a certeza de que estamos no caminho certo para atender às necessidades das empresas”.

Para atender as empresas, o Banco do Brasil financia, nas linhas de BNDES Automático e de Finame, obras para implantação, ampliação e modernização de empreendimentos, além da aquisição de máquinas, equipamentos, ônibus, caminhões, itens de informática e automação, sistemas industriais e bens industrializados utilizados na atividade econômica. Destaca-se também a atuação do BB no Programa Emergencial de Acesso a Crédito (FGI PEAC), na modalidade de garantias, que possibilita a ampliação do acesso ao crédito para microempresários individuais, micro, pequenas e médias empresas.

“O compromisso do Banco do Brasil com o empreendedorismo é essencial para o crescimento econômico e o desenvolvimento sustentável do nosso país. Como um elo entre as empresas e o BNDES, continuaremos trabalhando para fortalecer o ecossistema empreendedor. Hoje, celebramos este reconhecimento e reforçamos que permanecemos firmes no propósito de apoiar o empreendedorismo e crescimento tanto das empresas quanto do país”, destaca a vice-presidente de Negócios Varejo do BB, Carla Nesi.

No segmento de agronegócio e agricultura familiar, o Banco do Brasil financia a aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas, a implantação, ampliação ou modernização de sistemas de irrigação e de armazenagem, a recuperação de pastagens degradadas e a implantação e melhoramento de sistemas de plantio direto e utilização de fontes renováveis de energia. Também são ofertadas as linhas e programas do BNDES, como o Moderagro, Moderfrota, RenovAgro e Inovagro, para viabilizar esses investimentos.

O vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, Luiz Gustavo Braz Lage, ressalta: “este prêmio chancela a atuação destacada em disponibilizar soluções de crédito com repasses do BNDES, tendo o cliente no centro da nossa estratégia. Sermos próximos e relevantes para os clientes é o balizador que impulsiona o BB nos atendimentos e negócios em apoio e parceria com os clientes, atuando nas cadeias produtivas e diversos segmentos, com ampliação do crédito aos empreendedores, empresas, cooperativas e produtores rurais, contribuindo para o ciclo de crescimento sustentável de investimentos do país”.

Em 2024, o BB vem reforçando sua parceria com o BNDES, cuja atuação conjunta fortalece a oferta de soluções de crédito para investimentos aos diversos segmentos e públicos do mercado, estimulando a inovação e o desenvolvimento econômico e social do Brasil. O BB segue com os trabalhos para aprimoramentos de processos, produtos e atendimento e para a ampliação do volume de recursos aplicados, reforçando sua posição e protagonismo nesses repasses.

Fonte: Banco do Brasil