Sindicato: vitória na ação de 7ª e 8ª horas para os analistas B UT do BB

Publicado em: 30/03/2025

Em mais uma vitória do Sindicato em defesa da jornada de trabalho da categoria, o juiz Marcos Alberto dos Reis, da 8ª Vara do Trabalho de Brasília, determinou que os bancários do Banco do Brasil exercentes da função de Analista B UT lotados no Distrito Federal recebam como extra (adicional de 50%) as 7ª e 8ª horas trabalhadas diariamente.

A decisão é válida para todos os trabalhadores que ocuparam a função a partir de 01/04/2008. Aqueles que tiveram os contratos rescindidos a partir de 21/11/2016 também estão assegurados pela decisão. A ação vale para todos os empregados, incluindo os não filiados, que preencham os requisitos acima delimitados, exceto apenas os que demandaram ação individual com mesmo objeto e período, ou que firmaram acordo via CCV (Comissão de Conciliação Voluntária).

Na sentença, o magistrado reconheceu que funcionários do BB que ocupavam/ocupam a função de Analista B UT lotados no Distrito Federal realizam atividades técnicas e burocráticas de operacionalização e por isso estão abrangidos pelo caput do art. 224 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que determina que a duração da jornada de trabalho em instituições financeiras é de “seis horas contínuas nos dias úteis, com exceção dos sábados, perfazendo um total de 30 horas de trabalho por semana”.

Além do pagamento do tempo excedente da jornada como horas extras, o magistrado também condenou o Banco do Brasil a pagar os reflexos nos demais direitos trabalhistas, como gratificação semestral, licença prêmio (convertida em espécie), licença saúde (superior ou não a 15 dias), repouso semanal remunerado (RSR), aviso prévio, 13º salário, férias (inclusive as convertidas em espécie), terço constitucional, folgas, abonos assiduidade, FGTS e recolhimentos à Previ e Cassi.

Embora o processo já tenha passado pelo TST para análise da legitimidade do Sindicato e adequação da via eleita, o BB pode recorrer dessa última decisão, já que o mérito da ação (direito às horas extras) ainda remanesce de análise das instâncias superiores.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

BB é empresa brasileira mais bem colocada em ranking de receitas sustentáveis

Publicado em: 20/03/2025

O Banco do Brasil foi a empresa brasileira mais bem colocada no ranking Clean200, que compila as 200 empresas de capital aberto que mais geram receitas provenientes de fontes limpas e de negócios ESG (sigla em inglês para boas práticas ambientais, sociais e de governança) em todo o mundo. O ranking é compilado pela empresa canadense Corporate Knights e pela organização sem fins lucrativos As You Sow.

O BB ocupa a 37ª posição no levantamento e foi o banco mais bem colocado. Além do banco público, outras sete empresas brasileiras entraram para a classificação: Cemig (40º), Neonenergia (42º), CPFL Energia (51º), Copel (96º), Coelba (140º), Sabesp (155º) e Engie (161º). A primeira colocada no ranking é a americana Apple.

O ranking não inclui empresas do setor de óleo e gás, ou de energia em que a geração seja menos de 50% limpa, por exemplo. Também exclui as maiores empresas globais de carvão de acordo com o tamanho das reservas.

O Banco do Brasil figura ainda entre as empresas que compõem o Sustainability Yearbook 2025, anuário da Standard & Poor’s Global (S&P), que reconhece as empresas que adotam critérios ASG. Este anuário serve como referência para investidores que buscam empresas comprometidas com práticas sustentáveis e responsáveis.

Em janeiro, a Corporate Knights elencou o BB como o mais sustentável do mundo pela sexta vez. O vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do banco, José Ricardo Sasseron, afirma que estes e outros prêmios reforçam a atuação.

“Este reconhecimento internacional, aliado aos nossos projetos de bioeconomia, metas de Desenvolvimento Sustentável (SDG), carteira de crédito sustentável e investimentos em energia renovável, acrescenta segurança tanto ao investidor quanto ao mercado. A sustentabilidade é o negócio do presente e orienta a estratégia de negócios do BB”, afirmou ele em nota.

No final do ano passado, o volume de crédito sustentável do BB era de R$ 386,7 bilhões, alta de 12,7% em um ano. Neste ano, o banco espera um crescimento de 7% a 11% neste portfólio.

Fonte: Invest Talk

Com safra recorde, BB espera queda da inadimplência do agro, diz CEO

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Os indicadores econômicos já apontam para uma colheita recorde no Brasil neste ano, um alívio bem-vindo para os consumidores que enfrentam um aumento dos preços dos alimentos que tem pesado na popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Depois de graves secas e enchentes em 2024, as chuvas se normalizaram este ano. Isso provavelmente significa alimentos mais baratos, de acordo com Tarciana Medeiros, CEO do Banco do Brasil, o segundo maior banco do país e maior credor de empresas agrícolas.

“Quando você olha para o histórico de anos de safra recorde, você vê uma cesta básica controlada”, disse Medeiros em entrevista à Bloomberg News em seu escritório em Brasília na quinta-feira (27).

Isso é uma boa notícia não só para Lula. O Banco do Brasil (BBAS3), que tem uma carteira de crédito agrícola de R$ 400 bilhões, também será beneficiado.

A estatal espera que a taxa de inadimplência para empréstimos vencidos há mais de 90 dias caia este ano, depois de subir para 3,32% em 2024, principalmente devido a empréstimos ao agronegócio.

“O ano passado foi difícil para muitos produtores, mas esperamos que a inadimplência se acomode em 2025″, disse Medeiros.

A popularidade de Lula caiu para o nível mais baixo de todos os tempos, principalmente devido ao aumento dos preços dos alimentos que levou o Banco Central a aumentar a taxa de juros.

A instituição liderada por Gabriel Galípolo elevou a taxa Selic para 13,25% ao ano este mês e prometeu um aumento de um ponto percentual pela terceira vez consecutiva no próximo mês.

O presidente pediu à sua equipe econômica que apresentasse medidas para reduzir os preços e ajudar os brasileiros a obter crédito mais barato.

Vários ministérios, incluindo Fazenda, Agricultura e Desenvolvimento e Comércio, têm discutido alternativas como a redução de impostos de importação para alguns itens. Mesmo assim, o governo também conta com a safra recorde para trazer algum alívio.

Recuperação judicial no agro

Os agricultores brasileiros enfrentaram tempos difíceis no ano passado devido à queda nos preços das principais culturas e ao aumento dos juros.

Os pedidos de recuperação judicial no segundo trimestre de 2024 triplicaram em comparação com os primeiros três meses do ano passado e depois caíram 51% no trimestre seguinte, de acordo com os últimos números do Serasa Experian.

Apesar das perspectivas positivas para uma safra recorde este ano, os produtores provavelmente continuarão a procurar proteção contra os credores, uma vez que as margens de lucro deverão permanecer apertadas enquanto os custos de financiamento aumentam juntamente com a Selic, de acordo com André Pessôa, presidente da Agroconsult.

A produção agrícola brasileira deverá saltar 9,4%, para um recorde de 325,7 milhões de toneladas na safra 2024-25, impulsionada pela colheita de soja, seguida por milho, arroz, trigo e feijão.

O governo também anunciou um plano para incentivar os empréstimos consignados para o setor privado, o que deve reduzir as taxas de juro para os trabalhadores que precisam pedir dinheiro emprestado ou renegociar empréstimos existentes.

Isso oferece outra oportunidade de mercado para o Banco do Brasil, que também possui a maior carteira de empréstimos consignados para servidores públicos, de R$ 137 bilhões. Segundo Medeiros, a expertise do banco nessa área pode ser estendida ao setor privado.

O governo estima que o novo programa aumentará esses empréstimos para R$ 120 bilhões, dos atuais R$ 40 bilhões. “Temos um oceano azul para navegar nesse segmento”, disse Medeiros.

O Banco do Brasil reportou um lucro líquido de R$ 37,9 bilhões em 2024, um aumento de 6,6% em relação ao ano anterior. Este ano, o banco espera um lucro entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões, enquanto enfrenta uma perspectiva mais adversa para as taxas de juros.
Pressão política

A iniciativa de Lula para estimular o crédito não deve ser confundida com pressão política ou uma tentativa de intervenção no banco, segundo Medeiros. “O presidente Lula tem consciência de que o crédito crescerá de acordo com as condições do mercado”, disse ela. “Não há e nunca houve qualquer apelo para fazer algo fora das boas práticas de mercado.”

Mesmo assim, o mercado desconta as ações do Banco do Brasil por preocupações de que o governo possa intervir na instituição, algo que Medeiros considera injusto.

“Somos seguidos de perto por acionistas públicos e privados e seguimos protocolos rígidos de governança”, disse ela.

Os mercados também olham para o banco com “preconceito”, disse ela, devido ao seu elevado nível de crédito no setor agrícola. “A carteira de crédito do agronegócio tem garantias muito maiores”, disse ela, “o que dá segurança ao banco e mitiga riscos”.

Fonte: Bloomberg Línea

O plano do Broto, do Banco do Brasil, para chegar aos R$ 10 bi

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Uma startup que já nasceu entre gigantes e que mostra disposição para avançar na digitalização do agro, mesmo que o momento ainda traga desafios.

“O Broto”, como é chamada (assim no masculino) a plataforma digital do Banco do Brasil, começa a dar novos passos para avançar no financiamento do agronegócio, aproveitando oportunidades que surgem a partir de um problema, que é a oferta insuficiente de recursos subsidiados no crédito agrícola.

O projeto foi lançado em 2020 junto com o Plano Safra. Na época, o foco era oferecer serviços não financeiros, como cursos, atrelados ao universo dos seguros da Brasilseg, que até hoje é uma das acionistas da plataforma.

Era o ano da pandemia, quando as grandes feiras do agronegócio foram suspensas, fazendo surgir uma oportunidade: vender máquinas e equipamentos via plataforma digital.

“A gente fez naquele ano a primeira feira virtual de agronegócio do Banco Brasil, algo que nunca tinha sido feito. Foi muito bacana, fizemos na ocasião cerca de R$ 800 milhões em negócios”, contou o diretor executivo do Broto, Francisco Roder Martinez, em entrevista exclusiva ao AgFeed. Ele acompanha o projeto desde o início.

Atualmente, o Broto tem 19 categorias diferentes em seu marketplace, com mais de mil empresas que vendem produtos e serviços, incluindo o tradicional negócio de máquinas e equipamentos agrícolas. Desde a criação até agora, já foram transacionados R$ 9,18 bilhões na plataforma, com a participação de 250 mil produtores rurais cadastrados.

Em 2023 foi criada uma nova empresa, a Broto S.A, que tem como acionistas o Banco do Brasil, com 50%, e a Brasilseg, seguradora do banco, com a outra metade. “Desde 2023, nós somos o que a gente chama aqui de uma coligada, uma empresa do conglomerado do Banco do Brasil”, explicou Martinez.

Um dos alicerces desta história é que, desde o início, a plataforma conta com as linhas de crédito do Banco do Brasil, instituição que segue disparada como a maior financiadora do agronegócio brasileiro – responde por quase a metade todo o crédito rural no País.

“Contamos não só as linhas de crédito do Banco do Brasil, mas todas as esteiras de processamento. O banco tem hoje cerca de mil pessoas processando crédito do agronegócio. Então junto com as linhas de crédito a gente tem acesso essas esteiras conectadas aqui na plataforma”, explicou o diretor do Broto.

Não bastasse isso, tem a Brasilseg, considerada líder de mercado, com 60% de market share em seguros. O Broto conta ainda com a oferta de produtos da BB Consórcios e até serviço de telemedicina para o produtor rural, da empresa Ciclic.

“Mas sempre com esse foco em ser uma plataforma de negócio digital agro, mirando a condição de ecossistema”, reforçou.

Francisco Martinez disse ao AgFeed que hoje trabalha quatro linhas de negócio principais: o marketplace, os serviços financeiros e as duas iniciativas mais recentes, que são a oferta de operações de barter (troca de insumos pelo produto agrícola) e algo que está prestes a ser lançado oficialmente, o Clube Broto, um programa de benefícios que deve atrair principalmente as agtechs, além de médias e grandes empresas.

Os números de 2024 não foram totalmente fechados e divulgados, mas o diretor estima que o volume de negócios tenha alcançado R$ 5 bilhões, bem acima dos cerca de R$ 3 bilhões transacionados no ano anterior.

“Temos crescido ano a ano e, geralmente, desde a criação da empresa, mais de 100% ano a ano. Em 2025, a gente acredita também no crescimento robusto, aproveitando essa perspectiva positiva do crescimento da produção agro brasileira”, afirmou.

A previsão é dobrar o volume de negócios este ano, chegando próximo aos R$ 10 bilhões.

Segundo ele, desde o início da plataforma já são mais de 8 milhões de acessos. “Para esse ano, a gente acredita que, com o lançamento desses novos modelos de negócios, o barter e o clube Broto, a gente deve chegar, no final do ano, com um patamar ainda maior”.
Aposta no barter

O maior volume de negócios do Broto ainda é gerado pelo marketplace de máquinas e equipamentos agrícolas. O desafio agora é gerar mais receita em outras frentes.

Com as transformações no crédito agrícola, que convive com taxas de juros mais altas e orçamento limitado do governo para subsidiar as linhas tradicionais, o mercado tem observado uma maior procura pelo barter, que são as operações de troca em que a compra de insumos é “travada” em sacas de milho ou soja, por exemplo.

O pagamento ocorre na colheita, mas, por meio das linhas do Banco do Brasil, as revendas e fabricantes de insumos podem repassar esse risco de crédito – que hoje não é pequeno, em tempos de alta nas recuperações judiciais – para a instituição financeira.

Pensando nisso, o Broto começou a fazer operações de barter na plataforma.

“Nós lançamos em novembro do ano passado uma plataforma de comercialização em barter, onde a gente tokeniza ativos reais, tokeniza grãos. Estou falando, nesse primeiro momento, de soja, milho e café, sendo que o café é um piloto ainda. A gente troca o grão, como uma operação de barter tradicional, pelo insumo. Nós desenvolvemos isso junto com outras empresas parceiras”, explicou Martinez.

O executivo destaca que os economistas do Banco do Brasil projetam uma alta de 6% no PIB do agronegócio em 2025 e, consequentemente, uma maior necessidade de crédito para a compra de insumos. “Então a gente acredita que essa solução vai estar apoiando toda a cadeia do agro, em especial os produtores rurais”.

Ele não revela qual seria a meta de negócios via barter na plataforma, mas diz que vê grande potencial de se tornar mais um pilar importante para o Broto.

“Hoje estima-se que 60% do que se compra numa propriedade rural sejam insumos. Portanto, é um mercado bastante promissor, mas também bastante competitivo”, ressaltou.

A solução de barter do Broto está conectada às linhas de custeio do Banco do Brasil e as CPRs. “É o que permite a gente assumir o risco de crédito que hoje quem toma são as revendas, as cooperativas e as tradings”.

Até agora 10 empresas já assinaram contrato com o Broto para as operações de barter. Os nomes dos parceiros ainda não são divulgados, mas Martinez admite que há revendas, fabricantes de insumos e também tradings. Outras 30 empresas estão em fase de negociação.

Para produtores e revendas que estão operando o sistema de barter da plataforma, um dos diferenciais, seria o custo mais baixo, ele admite. “A gente tem condições financeiras privilegiadas por conta do acesso às linhas de crédito do Banco do Brasil”.

São usados recursos do próprio Plano Safra ou então um mix com recursos livres, até mesmo LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio). “Por isso, conseguimos baratear o custo final da operação no formato que é feito tradicionalmente”.

Nos demais serviços financeiros, o Broto não chega a oferecer taxas de juros mais baixas do que aquelas acessadas nas agências físicas do banco. Na visão do executivo, o grande diferencial, inclusive no barter, é a facilidade que a plataforma digital oferece. “O processo atual envolve cartórios, envolve idas e vindas, tanto da parte das revendas, do produtor rural e das tradings. A gente conseguiu criar uma forma de facilitar e digitalizar tudo isso”.

A expectativa de Martinez, “num espaço de tempo não muito distante”, é também conseguir oferecer mais alternativas de crédito rural ligadas ao mercado de capitais.

“Nós temos mais de R$ 1 trilhão de reais em necessidade de crédito todo ano e um terço disso a gente acredita que é privado, boa parte disso é barter e um terço são recursos próprios, o que é uma distorção”.

Outra esperança de conquistar mais mercado é o Clube Broto, que deve ser lançado em abril. Foram mapeadas startups do agro e empresas que oferecem serviços dentro e fora da porteira. O clube deve oferecer tarifas reduzidas na contratação de tecnologias como drones, estações climáticas, sensoriamento remoto e até regularização fundiária. Em paralelo, o Broto seguirá oferecendo cursos gratuitos na plataforma.

No caminho do breakeven

A Broto S.A hoje é uma empresa de capital fechado e não divulga dados de faturamento. No final de 2022, época em que estava sendo criada a plataforma, um comunicado ao mercado sinalizou que Banco do Brasil e BB Seguridade colocaram, cada um, R$ 31,2 milhões para a constituição da nova empresa, totalizando R$ 62,4 milhões.

Martinez disse ao AgFeed que a empresa ainda está na etapa de investimento, mas que possui um plano de negócios com previsão de que o breakeven seja atingido “antes do que é o padrão do mercado de startups”, que seria de cinco anos.

A monetização ocorreu com a criação da empresa, em janeiro de 2023, portanto, poderia haver este equilíbrio nas contas em alguma data até 2028.

“Estamos trabalhando para isso. A gente tem colocado de pé, como qualquer empresa de inovação, modelos de negócios inovadores que desafiam o cenário tradicional”, afirmou.

Para chegar lá, o diretor executivo do Broto confia bastante na transformação digital do agronegócio.

Não é divulgada uma meta sobre qual seria a fatia “digital” das operações do Banco do Brasil no agro via Broto. Martinez ressalta que o objetivo é ser algo complementar, dar mais essa opção aos produtores rurais.

“A gente já viu isso nos bancos, no sistema financeiro. Havia uma certa resistência para os clientes saírem da agência física, Hoje em dia, a gente vê que todos os bancos foram por esse caminho e, muitas vezes, o cliente de banco prefere ser atendido no digital. Acreditamos que isso pode acontecer no agro, por tudo que a gente tem visto aí nesse movimento de sucessão, nessa velocidade da adoção das tecnologias digitais, mas a gente não sabe quando isso vai acontecer”, avaliou.

Até 2028, que é o prazo do plano de negócios do Broto, a previsão é que cerca de 16% das transações vão acontecer em ambientes digitais, lembra ele.

“Hoje, 70% dos produtores rurais usam o digital, mas 11% compram na plataforma. Então, a gente acredita que esse número num espaço curto de tempo, ele deve subir para pelo menos 16%”.

Embora não haja um diferencial fixo nas taxas de juros via Broto, para atrair mais clientes de forma mais rápida, Martinez não descarta que parcerias venham a ser feitas para viabilizar condições especiais. É algo que o Broto costuma fazer nas chamadas feiras digitais, com o Banco do Brasil.

Também contam a favor de uma visão otimista, já a partir deste ano, o sentimento de que o setor de máquinas de voltar a se recuperar. O diretor admite que no final do ano passado a plataforma chegou a ser prejudicada pela retração das vendas nesse segmento, mas ainda assim conseguiu seguir crescendo em função dos outros produtos principais como seguros e serviços financeiros.

Os executivos do Broto participaram da Expodireto Cotrijal, no Rio Grande do Sul, neste mês de março, por exemplo, e dizem que a percepção foi de um reaquecimento nos negócios.

Fonte: Agfeed

Banco do Brasil anuncia convocação de mais 450 novos servidores

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O Banco do Brasil anunciou a pré-convocação de 450 aprovados para o cargo de agente de tecnologia do último concurso realizado pelo banco. O certame está vigente até julho de 2025 e ofertou 6 mil vagas distribuídas para as funções de agente de tecnologia e agente comercial. O salário previsto no edital de abertura é de R$ 3.622,23. Segundo o banco, a “seleção externa ainda conta com 591 habilitados em cadastro de reserva”.

Ao Correio, o banco esclareceu que essa será a primeira leva de convocados anunciados pelo banco em fevereiro. À época, a empresa revelou que convocará cerca de mil aprovados. Segundo a instituição, o restante das convocações anunciadas ocorrerá ainda em 2025.

A remuneração também será composto por vale-transporte, auxílio-creche; ajuda alimentação/refeição, auxílio a filho com deficiência, previdência complementar, acesso a plano de saúde e plano odontológico básico. Além disso, os novos servidores terão participação nos lucros ou resultados e a programas de educação e capacitação.

Segundo o banco, até o momento, não há previsão sobre a realização de um novo certame. Em nota enviada ao Correio, o banco reforçou que “não há qualquer definição sobre um novo concurso no momento e, por padrão administrativo, o BB sempre comunica formalmente toda e qualquer novidade relevante sobre o tema”.

Vale lembrar que em janeiro, o banco desmentiu especulações sobre a realização de um novo certame. À época, o BB classificou a hipótese como “desinformação” e “notícia falsa” e alertou para a possibilidade de tentativas de golpe. “Alguns perfis em redes sociais utilizando indevidamente o nome da instituição”, disse.

Fonte: Blog Correio Braziliense

BB amplia Consignado Privado com o Programa Crédito do Trabalhador

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Lançado nesta quarta-feira, 12, pelo Governo Federal, o Programa Crédito do Trabalhador amplia o acesso ao crédito para os trabalhadores do setor privado, viabilizando nova sistemática de contratação de empréstimos com consignação em folha de pagamento e em condições mais atrativas nessa modalidade.

Para o Banco do Brasil, o novo programa representa uma grande oportunidade de fomento ao crédito destinado aos trabalhadores celetistas, possibilitando a oferta de empréstimos de forma simples e adequada aos clientes, sem a necessidade de formalização de convênios.

Para a presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, “o novo consignado privado traz benefícios diretos para cerca de 40 milhões de trabalhadores brasileiros, que passam a contar com uma solução de crédito livre, que pode ser usado para tudo que o cliente desejar. A nova solução conta com condições bastante vantajosas para o cliente e aumenta a sua renda, ao liberar parte do orçamento mensal das famílias que pode já estar comprometida. A linha gera mais segurança às instituições e injetará recursos para impulsionar ainda mais a economia do país.”

O início das contratações no âmbito do Programa está previsto para 21 de março, a partir da disponibilização no app da Carteira de Trabalho (CTPS) Digital das opções de simulação e solicitação de empréstimos. Nesse novo modelo, os trabalhadores com carteira assinada poderão contratar o consignado diretamente com a instituição financeira de sua escolha, após a inclusão da proposta no ambiente da CTPS Digital.

A partir da simulação e solicitação da proposta na CTPS Digital, o BB oferecerá retorno online aos clientes naquele ambiente, e ainda a opção via WhatsApp para continuidade do processo de contratação, agregando conveniência e ofertas personalizadas com condições atrativas aos trabalhadores.

Na fase seguinte de implementação do Programa, prevista para 25 de abril, a operação também poderá ser simulada e contratada diretamente nas agências e nos canais digitais do BB (app, internet banking e TAA).

A nova modalidade de empréstimos apresenta-se como uma relevante oportunidade de crescimento dos negócios de consignado no BB, com destaque para a estratégia de atuação próxima às empresas atendidas e a oferta mais atrativa das condições de crédito aos seus colaboradores. A atuação do banco visa fomentar a oferta de soluções para reforçar o vínculo e relevância no atendimento aos funcionários das micro, pequenas, médias e grandes empresas, e fortalecer uma atuação integrada na cadeia de valor.

O BB buscará a liderança na nova modalidade de crédito, reforçando o seu protagonismo histórico na modalidade de empréstimos com consignação em folha e promovendo a ampliação do acesso ao crédito, com foco na inclusão e assessoria financeira aos milhões de trabalhadores abrangidos pelo Programa.

Fonte: Banco do Brasil

Cassi: sindicato defende solução negocial para incorporados

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Em razão da liminar determinando que os aposentados egressos do Banco Nossa Caixa e seus dependentes tenham direito à cobertura da Cassi, o Banco do Brasil, como patrocinador da caixa de assistência, divulgou recentemente um comunicado com orientações.

No texto, o banco deixa claro que seguirá o regulamento da Cassi alterado em 2018. O instrumento atualizado determina que os funcionários que ingressaram no BB após 2018, quando se aposentarem, poderão permanecer no plano somente se arcarem com a parte que cabia ao banco.

O regulamento anterior a 2018 determinava que o banco permanecia o patrocinador mesmo na aposentaria, nas mesmas condições dos funcionários da ativa. O movimento sindical defende a premissa de que o banco deve participar do custeio da assistência de saúde dos trabalhadores, incorporados ou não, mesmo após a aposentadoria.

“Por esta razão, o Sindicato dos Bancários de São Paulo segue defendendo e valorizando a negociação coletiva a fim de avançar na reivindicação histórica que é garantir Cassi e Previ para todos os funcionários e aposentados do Banco do Brasil. Queremos a equiparação de direitos para os egressos do Banco Nossa Caixa, e só vamos conseguir essa reivindicação histórica na mesa de negociação”, destaca Adriana Ferreira, diretora do Sindicato e bancária do Banco do Brasil.
Judicialização gera incertezas

Na última Campanha Nacional dos Bancários, o banco se comprometeu a resolver as questões relacionadas à saúde e previdência dos funcionários dos bancos incorporados até 31 de julho de 2025. Reuniões bipartites trimestrais serão realizadas para discutir o tema.

“As decisões judiciais relacionadas a este tema, mesmo quando favoráveis aos associados, ainda geram muitas dúvidas e incertezas. Por exemplo, caso a decisão seja cassada em alguma instância superior, os trabalhadores poderiam regressar ao plano do qual migraram?”, questiona Antonio Netto, representante da Fetec-CUT/SP na Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

“Por esses e outros motivos empenhamos nossas forças na organização sindical e na mesa de negociação para uma solução que contemple os anseios dos trabalhadores. Entendemos que esse caminho permite uma solução mais adequada e que leve em consideração questões que não podem ser melhor apreciadas pela judicialização”, reforça o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Eleição Caref: AGEBB apoia Suzana Alves no segundo turno

Publicado em: 10/03/2025

O segundo turno das eleições para eleger a Conselheira ou Conselheiro de Administração Representante dos Funcionários do Banco do Brasil (Caref) teve início no dia 6 e se estende até o dia 12 de março. A AGEBB apoia a candidata Suzana Alves de Melo para representar os funcionários.

Suzana Alves é funcionária do BB desde 2011 e membro do Conselho de Usuários da Cassi, além de voluntária na divulgação de vagas para funcis nas redes sociais desde 2018. No primeiro turno, que ocorreu de 7 a 13 de fevereiro, ela alcançou 1.139 votos, ficando atrás de Selma Cristina Alves Siqueira, com 5.733.

“Vamos manter o compromisso de defender um banco sustentável, com igualdade de oportunidades e humanizado. Não há como o BB ser sustentável, perene e competitivo sem pessoas. Somos nós, funcionários, que fazemos tudo isso acontecer”, disse a candidata.

Entre algumas das principais propostas de Suzana estão a adoção de uma real política de promoção à saúde mental (segurança psicológica), com modelo de governança que normatize o acolhimento nos prefixos, reduza adoecimento em função da carga excessiva de demandas, combate à redução de postos de trabalho, critérios e métricas bem definidos e atingíveis. Além disso, quer defender um modelo de governança que crie condições reais para a mudança de mentalidade entre gestores como uma das formas de combate ao assédio moral, como treinamentos de reciclagem e medidas punitivas para reincidentes, divulgação interna de nota de clima etc.

Como votar

Baiana de nascimento e mãe de três filhos, Suzana é pedagoga e professora formada em História pela Universidade de São Paulo (USP). Todos os funcionários da ativa podem participar da votação, via SISBB. Siga os passos:

  • Acesse o SISBB;
  • Clique na aba PESSOAL;
  • Clique na aba VOTAÇÕES BB;
  • Digite o número da candidata Suzana: F9213882

Porque é importante participar

O Conselho de Administração do BB é formado por oito membros: a presidenta, três indicados pelo Ministério da Fazenda, um indicado pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, um eleito pelos funcionários ativos do BB (Caref) e dois indicados pelos acionistas minoritários.

É importante que os funcionários participem do processo para escolha de Caref e indiquem de maneira qualificada seu representante no CA, principal instância decisória do banco em relação ao seu direcionamento estratégico. O candidato eleito, ao tomar posse como membro do Conselho de Administração do BB, irá atuar na defesa dos interesses da organização, exercendo plenamente todas as competências de guardião dos princípios, valores, objeto social e sistema de governança da organização.

Fonte: AGEBB

Filas “intermináveis” podem custar R$ 10 milhões ao Banco do Brasil em MS

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O promotor Antonio André David Medeiros, da Promotoria de Justiça do Consumidor do Ministério Público do Estado de Mato Grosso do Sul (MPMS), ingressou com uma ação civil pública contra o Banco do Brasil pedindo uma indenização de pelo menos R$ 10 milhões pela manutenção de longas filas, com espera de mais de duas horas, durante um período de pelo menos três anos.

Essa ação é resultado de um inquérito civil aberto em 2019 para apurar o descumprimento da lei municipal que rege sobre a fila dos bancos e que estabelece um limite de 15 minutos como o tempo máximo de espera por atendimento em dias normais e de 20 minutos nos dias de pagamento do funcionalismo público.

Em um trabalho realizado por funcionários da Superintendência de Defesa do Consumidor de Mato Grosso do Sul (Procon-MS) e por peritos do próprio MPMS, a constatação foi de que, no caso de alguns clientes, o tempo de espera nas agências do Banco do Brasil chegou a quase duas horas e meia.

No mesmo levantamento, o tempo mínimo de espera verificado foi de 40 minutos, conforme cita o promotor na ação civil pública, ajuizada nesta semana na 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos.

Os R$ 10 milhões que Medeiros pede na ação é como indenização por dano moral coletivo. O objetivo do promotor de Justiça é de que essa conduta, que ele caracterizou como reiterada, não se repita.

“Assim, presente o dano extrapatrimonial, consistente na lesão da confiança depositada pelos consumidores, e presente o nexo de causalidade entre o dano e a conduta da pessoa jurídica requerida, nasce o dever de repará-lo, cabendo indenização pelos danos causados”, argumentou Medeiros.

O representante do MPMS pede ainda a condenação por danos morais individuais – no caso dos clientes que se sentirem lesados e comprovarem a lesão ao direito.

“É exatamente isso o pretendido com esse pleito. A par da indenização por dano moral coletivo que [os clientes] sofrem diariamente com os atos abusivos e arbitrários perpetrados pela empresa requerida, tem-se que os consumidores deverão ser indenizados também na esfera moral individual”, justifica.

O valor requerido pela Justiça é de que o banco pague pelo menos R$ 10 mil por consumidor.

Entre os fatos elencados pelo MPMS na ação civil pública estão as oito autuações contra o banco em 2019 e as vistorias realizadas em anos como 2019, 2021 e 2022. Nesses casos, a espera máxima verificada foi de 2 horas e 22 minutos para atendimento em um caixa convencional.

No inquérito civil, o Banco do Brasil do tentou argumentar que os meios digitais para a resolução das demandas foram oferecidos aos clientes.

O MPMS, porém, não se satisfez com essa justificativa.

Na mira de Medeiros, contudo, não está apenas o Banco do Brasil. Ainda restam investigações em andamento envolvendo outras instituições bancárias – e que podem ser convertidas em ações civis públicas, caso o promotor de Justiça não encontre uma solução negociada.

O juiz da 2ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos de Campo Grande, Ariovaldo Nantes Corrêa, ainda não se pronunciou sobre a denúncia. O Banco do Brasil ainda não foi citado no processo.

15 MINUTOS – TEMPO MÁXIMO DE ESPERA

Em Campo Grande, a Lei Municipal nº 4.303, de 2005, estabelece o tempo máximo de 15 minutos de espera
na fila para demandas por serviço nos estabelecimentos bancários. Nos dias em que o funcionalismo público paga seus servidores, esse tempo é estendido para no máximo 20 minutos.

Fonte: Correio do Estado

Banco do Brasil prevê juros mais altos no próximo Plano Safra

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A elevação recente da taxa Selic, que pressionou os gastos do governo para subsidiar o crédito rural e levou o Tesouro Nacional a suspender novas operações equalizadas na semana passada, e os novos aumentos já contratados para os próximos meses fizeram o Banco do Brasil, maior financiador do setor agropecuário, ver como certa a elevação do patamar de juros para o próximo Plano Safra 2025/26.

O cenário vai exigir criatividade e habilidade do grupo técnico do governo para encontrar soluções assertivas na definição das condições do crédito rural subvencionado no ciclo que será iniciado em julho, disse Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB, em entrevista exclusiva ao Valor.

“O Plano Safra será lançado entre junho e julho. Todos os cenários que se têm da economia é que serão patamares de juros, comparativamente com a safra anterior, maiores. Isso está dado”, disse, sem indicar possíveis índices.

O executivo afirmou que o desenho do próximo Plano Safra será mais “engenhoso”. No ciclo 2024/25, as taxas do crédito controlado variam de 3% e 12%. A Selic está em 13,25% com projeções para ultrapassar a marca de 15% em 2025. “Esperamos que haja uma reacomodação dessa curva de juros”, acrescentou.

A definição das fontes de recursos será um debate importante, sinalizou. Ele concordou que um eventual corte no prazo de resgate das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs), atualmente em nove meses, pode animar os investidores e favorecer novas emissões. O uso de valores captados pelo título em linhas com equalização, possibilidade que deve ser autorizada novamente em julho, também pode diminuir custos ao Tesouro.

Mesmo nesse cenário, o BB projeta crescimento. A carteira de agronegócios do banco aumentou 11,9% no ano passado e chegou a R$ 397,7 bilhões. Neste mês, a instituição já ultrapassou a marca de R$ 400,4 bilhões. A meta é expandir entre 5% e 9%, um ritmo mais comedido de elevação.

“É um ritmo compatível com o momento, não é desaceleração”, garante Braz Lage. O ambiente, de fato, é diferente de julho de 2024, quando o Plano Safra 2024/25 foi lançado, com Selic em 10,5% e projeções de queda para um dígito. “O custo ficou mais alto para o produtor, que tem feito mais contas”, explicou.

Mas ele não acredita em impacto no crescimento do agronegócio em si. O dado avaliado pelo BB é de expansão de 6% do PIB agrícola, puxada pela boa performance da safra de grãos, o comportamento satisfatório do clima, os preços em recuperação e a bonança de setores mais bem posicionados, como café e laranja.

“Estamos animados, mas com cautela, é um ano mais promissor depois de um período mais adverso”, indicou o executivo. O otimismo só não é maior pelo nível de endividamento e inadimplência, cujo índice saltou de 0,96% em dezembro de 2023 para 2,45% no fim de 2024, influenciado principalmente pelos atrasos nos pagamentos de custeio agropecuário. No período, foram mais de 150 mil operações prorrogadas, incluindo números do Rio Grande do Sul, afetado por secas e a enchente de 2024.

“Existe um segmento que se alavancou muito nos últimos anos, quem foi além em termos de arrendar terra. Já vimos esse filme antes, o agro é cíclico e resiliente. Os bons anos são para reforçar balanços e o colchão de liquidez para estar preparado”, destacou Braz Lage.

Ele aposta no arrefecimento das recuperações judiciais, que impactaram em 0,5 ponto percentual a inadimplência do banco, índice que deve se estabilizar durante o ano. “Quem fez gestão prudencial tem oportunidades. Quem se alavancou além do ponto, tende a sofrer mais nesse cenário”, completou. Segundo ele, o cenário “inspira cuidados”, principalmente com gestão de riscos com seguros, travas de preço e margem e investimentos em armazenagem e irrigação.

Plano Safra

Braz Lage considera superado o episódio da suspensão das operações com recursos equalizados do atual Plano Safra 2024/25 na semana passada. No aguardo da publicação da medida provisória com mais R$ 4,1 bilhões de orçamento para autorizar a retomada dos financiamentos, o executivo afirmou que não houve impactos na rotina e prevê aumentar os valores com subvenção ainda neste ciclo, a partir do remanejamento de limites de outros agentes, e emprestar tudo até o fim de junho.

O BB tem cerca de R$ 60 bilhões de recursos equalizáveis nesta safra, quase a metade dos R$ 133,6 bilhões distribuídos entre 25 instituições financeiras. Cerca de 65% dos valores do banco já foram emprestados e outros 15% estão comprometidos, ou seja, são propostas já autorizadas e que estão “na esteira” para liberação.

A perspectiva é ter reforços com a realocação de limites de outros bancos, cuja performance está aquém do planejado, em linhas como custeio de pequenos e médios produtores, disse Braz Lage. A reserva de recursos equalizados para este primeiro semestre do ano é estratégica para atender as feiras agropecuárias, já que há apetite para investimentos diante da previsão de alta nos juros em 2025/26, completou.

Segundo Braz Lage, os R$ 4,1 bilhões vão se somar aos R$ 14 bilhões previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para bancar a equalização em 2025 e será feito monitoramento constante para eventuais atualizações, a depender do ritmo de avanço da Selic. “Como vai ser o manejo, o governo vai indicar depois, se vai realocar entre outros itens do orçamento, para caber esses R$ 4 bilhões e outros valores se forem necessários”, acrescentou.

A presença maior forte do BB na partilha dos limites equalizáveis, aliás, é um ponto destacado pelo vice-presidente para a ampliação da carteira, além de apoio a projetos específicos, como para etanol de milho e outros biocombustíveis. “A carteira crescerá em toda a cadeia. Essa maior robustez em relação a ter abocanhado uma fatia maior do Plano Safra nos possibilitou um trabalho de reconquista de clientes”, afirmou.

O share de mercado do banco apenas entre as linhas do Plano Safra passou de 39% para 44% nos sete primeiros meses da temporada. A explicação é que os desembolsos na instituição caíram menos que a média do mercado na comparação com a safra 2023/24. Enquanto a retração nas liberações foi de 23% nos demais agentes financeiros, de R$ 170,1 bilhões para R$ 130,6 bilhões de julho de 2024 até janeiro de 2025, no BB o recuo foi de 12%, saindo de R$ 111,4 bilhões para R$ 98,4 bilhões. O financiamento via Cédulas de Produto Rural (CPRs) avançou 20% no período e chegou a R$ 22,7 bilhões.

Fonte: Globo Rural

Sentença confirma direitos de funcionários do Banco do Brasil

Publicado em: 09/03/2025

A Justiça antecipou a prolação da sentença e julgou procedente a ação movida pelo movimento sindical contra o Banco do Brasil. A decisão, divulgada nesta quarta-feira (26), garante a incorporação da média das comissões e/ou gratificações recebidas, por no mínimo dez anos, às funcionárias e funcionários atingidos pela reestruturação de 2016, parcelas vencidas e vincendas, bem como os reflexos nos seguintes direitos: repouso semanal remunerado (RSR), férias acrescidas de 1/3, 13º salário, horas extras, anuênios, participação nos lucros e resultados (PLR), FGTS e contribuições à Previ.

A ação foi movida pelo movimento sindical em defesa dos trabalhadores afetados pela reestruturação promovida pelo Banco do Brasil em 2016, que suprimiu comissões e gratificações de funcionários que as recebiam há mais de 10 anos.

“Como informamos em matéria anterior, o juiz havia designado data para o julgamento, mas sinalizou que poderia sentenciar antes. Foi o que ocorreu. Hoje a decisão foi disponibilizada e tivemos o pedido julgado procedente. Mais uma significativa vitória para as funcionárias e funcionários do Banco do Brasil”, destacou a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes.

A assessora jurídica da Contraf-CUT e sócia do Crivelli Advogados, Renata Cabral, também celebrou a decisão: “As expectativas da procedência da ação foram confirmadas. Agora, não temos apenas uma tutela antecipada, temos também a decisão de mérito que reconhece o direito das funcionárias e funcionários.”

O Banco do Brasil ainda pode recorrer da decisão. No entanto, no momento, a tutela antecipada segue vigente, com prazo para cumprimento.

Relembre o Caso

A reestruturação de 2016 impactou diversos trabalhadores do banco, afetando diretamente a remuneração de muitos deles, que, até aquele momento, contavam com gratificações e comissões como parte de seu salário. Diante da negativa do banco em negociar as condições de trabalho e de pagamento, a Contraf-CUT e as Federações ajuizaram a ação em 2017, buscando o restabelecimento dos direitos retirados.

Durante o processo, a Justiça concedeu, em setembro de 2017, uma decisão favorável aos trabalhadores, garantindo a manutenção dos pagamentos das gratificações. No entanto, em agosto de 2018, o juiz de primeira instância extinguiu o processo, alegando ilegitimidade das entidades sindicais para atuar como substitutas processuais.

As entidades recorreram ao Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), que reconheceu a legitimidade das entidades e determinou o retorno do processo à Vara de origem. O Banco do Brasil recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), mas a decisão favorável ao movimento sindical foi mantida, transitando em julgado em dezembro de 2023.

Com o retorno do processo à Vara do Trabalho, a Contraf-CUT protocolou, em 12 de dezembro de 2023, um pedido de restabelecimento imediato da tutela antecipada, o qual foi deferido no mesmo dia pela juíza Angélica Gomes Rezende.

Fonte: Contraf-CUT

Banco do Brasil convocará este ano mil concursados aprovados, diz Tarciana Medeiros

Publicado em: 26/02/2025

O Banco do Brasil irá convocar em 2025 mais mil novos funcionários, após diversas contratações no ano passado, afirmou nesta quinta-feira (20) a presidente Tarciana Medeiros. A executiva não mencionou a data exata das nomeações, mas afirmou que a tendência é de reinvenção e expansão das operações.

A executiva destacou que a companhia tem aumentado o contingente voltado para tecnologia, visando a expansão em segmento digital.

O Banco do Brasil vem sendo pressionado por candidatos aprovados no cadastro reserva do certame de 2022, que cobram que os 1.039 aprovados para o cargo de agente de tecnologia sejam chamados pela estatal. A previsão era de que novas nomeações ocorressem em janeiro deste ano.

As cobranças se dão diante da expectativa de que o Banco do Brasil anuncie em breve o edital para a realização de um novo concurso.

A expectativa para um novo certame é tamanha que vem sendo alvo de golpistas. O BB emitiu um alerta no último mês sobre um golpe que usa o nome da instituição para enganar candidatos com páginas falsas que simulam inscrições para um falso processo seletivo do banco, induzindo vítimas a pagar taxas via Pix ou boleto bancário.

Fonte: Infomoney

BB Americas Bank abre segundo escritório em Orlando

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O BB Americas Bank, subsidiária do Banco do Brasil nos Estados Unidos, inaugura nesta terça-feira, 25, o segundo escritório em Orlando. Com instalações de última geração e serviços especializados, projetados para aprimorar a experiência do cliente, o novo escritório faz parte da estratégia do banco de fortalecer a atuação na região central da Flórida.

Para Delano Valentim, CEO do BB Americas Bank, a instituição é um banco sólido e confiável, respaldado pela tradição do Banco do Brasil e pela segurança do FDIC nos Estados Unidos. “A marca BB é reconhecida e respeitada pelos brasileiros; somos a mesma marca na América do Norte. Nosso compromisso é oferecer as melhores soluções adaptadas a cada cliente em seu momento. Nossas equipes estão dedicadas a criar ofertas e produtos para ajudar os clientes a comprar uma nova casa, solicitar cartões de crédito ou fazer investimentos financeiros com retornos sustentáveis. Estamos aqui para fornecer uma experiência bancária única e personalizada, com soluções digitais, mas com a proximidade de um relacionamento com pessoas reais”, afirma.

O novo escritório do BB Americas Bank, localizado no Kirkman Building (7055 S Kirkman Rd, Suite 107, Orlando, FL 32819), terá vocação de atendimento aos clientes Private, com apoio e suporte aos negócios.

Após a expansão dos negócios do Banco do Brasil S.A. para os Estados Unidos, o BB Americas Bank foi estabelecido em 2012. O banco oferece soluções inovadoras com serviços especializados em inglês, português e espanhol e possui quatro agências operando na Flórida: Aventura, Brickell, Lighthouse Point e Orlando.

Subsidiária do Banco do Brasil, o BB Americas Bank oferece uma ampla gama de soluções financeiras nos Estados Unidos, incluindo serviços bancários digitais, gestão de patrimônio e investimentos estratégicos para clientes de alto valor e empresas que procuram expandir sua presença no mercado norte-americano.

Clientes do Banco do Brasil possuem benefícios ao utilizar o BB Americas Bank, como integração dos serviços no App BB, abertura de conta totalmente digital, ofertas para cartões e financiamentos aproveitando o histórico de crédito do cliente no BB, com taxas competitivas.

Em 2024, o BB Americas Bank teve um lucro de US$ 47 milhões (equivalentes a R$ 247 milhões), que contribuiu para o resultado do Banco do Brasil nos negócios internacionais.

Para mais informações sobre os serviços do BB Americas Bank, visite https://www.bbamericas.com/br/.

Fonte: Banco do Brasil

BB se prepara para o pior e alerta brasileiros para tempos difíceis

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O Banco do Brasil elevou significativamente suas provisões para devedores duvidosos (PDD), alcançando um nível recorde de R$ 41,9 bilhões. Esta decisão contrasta com a estratégia adotada por outros grandes bancos brasileiros, como Bradesco, Santander e Itaú Unibanco, que optaram por reduzir suas provisões. A medida do Banco do Brasil reflete uma postura mais cautelosa diante de possíveis inadimplências, especialmente no setor do agronegócio.

Em 2024, o agronegócio brasileiro enfrentou um aumento expressivo nos pedidos de recuperação judicial, com um crescimento de 529% em relação ao ano anterior. Este cenário adverso, combinado com a alta da taxa Selic e o bloqueio do Plano Safra, pode ter motivado o Banco do Brasil a reforçar suas provisões como uma medida preventiva.

Qual o impacto da crise no agronegócio?

A crise no agronegócio tem gerado preocupações significativas no setor financeiro. O aumento nos pedidos de recuperação judicial é um indicativo claro das dificuldades enfrentadas por empresas agrícolas. Este cenário de incerteza econômica levou o Banco do Brasil a adotar uma postura mais conservadora, aumentando suas provisões para se proteger contra possíveis calotes.

O agronegócio é um dos pilares da economia brasileira, e qualquer instabilidade nesse setor pode ter repercussões amplas. A decisão do Banco do Brasil de aumentar suas provisões pode ser vista como uma estratégia para mitigar riscos e garantir a estabilidade financeira em um momento de incerteza.

Otimismo retorna ao mercado brasileiro?

Apesar das dificuldades enfrentadas pelo agronegócio, há sinais de otimismo no mercado financeiro brasileiro. Uma pesquisa do Bank of America revelou que gestores de fundos estão mais confiantes em relação ao desempenho do Ibovespa, com projeções de crescimento para 130 mil pontos. Além disso, a percepção sobre o dólar também melhorou, com expectativas de que a moeda encerre o ano em um patamar mais baixo do que o previsto anteriormente.

Esse otimismo pode ser atribuído a uma série de fatores, incluindo a expectativa de estabilidade política e econômica, bem como a confiança nas políticas fiscais do governo. No entanto, é importante que o governo mantenha seu compromisso com a responsabilidade fiscal para sustentar essa confiança no longo prazo.

Como o Banco Central está inovando com o Pix?

O Banco Central do Brasil está prestes a lançar uma nova funcionalidade do Pix, que permitirá pagamentos por aproximação. Esta inovação visa facilitar ainda mais as transações financeiras, permitindo que os usuários realizem pagamentos sem a necessidade de acessar o aplicativo da instituição financeira. A previsão é que essa funcionalidade esteja disponível em todo o país até o final de fevereiro de 2025.

O Pix tem se consolidado como uma ferramenta essencial no sistema financeiro brasileiro, promovendo a inclusão financeira e aumentando a eficiência das transações. A introdução do pagamento por aproximação é mais um passo na evolução do sistema, tornando-o ainda mais acessível e conveniente para os usuários.

Quais são as perspectivas para o varejo brasileiro?

As previsões para o varejo brasileiro no trimestre entre fevereiro e abril de 2025 não são animadoras. De acordo com a Ibevar-FIA Business School, espera-se uma queda de 2,86% nas vendas em comparação com o trimestre anterior. O varejo ampliado, que inclui veículos e materiais de construção, deve sofrer uma retração ainda maior, de 3,26%.

Os segmentos mais afetados serão os de livros e revistas, artigos de uso pessoal, e móveis e eletrodomésticos. Por outro lado, os setores de alimentos e supermercados devem apresentar um desempenho positivo, com ligeiros aumentos nas vendas. Essa perspectiva reflete os desafios econômicos enfrentados pelo país, mas também aponta para oportunidades de crescimento em setores específicos.

Fonte: Estado de Minas

Banco do Brasil aprova pagamento de R$ 852,5 milhões em JCP do 1T25

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O Banco do Brasil (BBAS3) anunciou nesta quarta-feira (26 de fevereiro) a distribuição de R$ 852,49 milhões em remuneração antecipada aos acionistas sob a forma de Juros sobre o Capital Próprio (JCP). Os valores são relativos ao primeiro trimestre de 2025.

O valor é correspondente a R$ 0,14935148468 por ação.

Os valores serão pagos em 21 de março de 2025, tendo como base a posição acionária de 11 de março. Assim, as ações serão negociadas da forma “ex” a partir de 12 de março.

No caso do JCP, haverá retenção de imposto de renda na fonte sobre o valor nominal de acordo com a legislação vigente. Os acionistas dispensados da referida tributação deverão comprovar esta condição até 13 de março em uma das agências do BB.

Fonte: Infomoney

Maior parceiro da agricultura familiar, BB participa do Desenrola Rural

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Anunciado pelo Governo Federal no começo do mês, o Programa Desenrola Rural busca facilitar a regularização de dívidas de agricultores familiares e suas cooperativas e ampliar o acesso às linhas do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). As condições começaram a vigorar nesta segunda-feira (24) e estarão disponíveis até 31 de dezembro deste ano.

A iniciativa também contribui para fortalecer as atividades e cadeias produtivas e garantindo segurança alimentar e a geração de emprego e renda no campo. Considerando a importância da medida, o Banco do Brasil, principal parceiro da agricultura familiar, está participando ativamente do programa, reforçando seu compromisso histórico com o desenvolvimento da agricultura familiar.

Condições diferenciadas

Os produtores que fazem parte do público-alvo do programa terão acesso a condições especiais para quitação ou renegociação de dívidas:

a) Descontos de até 70% para liquidação ou renegociação de débitos inscritos na Dívida Ativa da União (DAU);
b) Crédito Instalação do Programa Nacional de Reforma Agrária – Incra (PNRA);
c) Descontos de até 80% para liquidação ou renegociação de operações com risco integral do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), observados os saldos devedores das operações na data de liquidação;
d) Condições diferenciadas para liquidação ou renegociação de dívidas junto ao Banco do Brasil, observada a Políticas de Crédito e Cobrança do BB.

Os agricultores familiares com dívidas inscritas na DAU deverão realizar a renegociação de seus débitos diretamente com a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional (PGFN), por meio da Plataforma Regularize.

Para as dívidas de Crédito Instalação do PNRA, os beneficiários deverão procurar diretamente o Incra para quitação dos débitos com desconto.

Clientes que possuam operações de Pronaf contratadas entre 1º/1/2012 e 31/12/2022 com recursos e risco integral do FCO, cujas parcelas tenham sido contabilizadas em prejuízo pelo Fundo até 12/02/2025 (data de publicação do Decreto), poderão procurar o BB para liquidar ou renegociar as parcelas com descontos de até 80%, observados o somatório dos saldos devedores na data de liquidação.

Os clientes que possuam dívidas financeiras contabilizadas em prejuízo ou em atraso há mais de 180 dias em operações contratadas com recursos e com risco integral do BB, deverão procurar o Banco para renegociar suas dívidas.

Acesso ao crédito

Além da regularização de dívidas, o Desenrola Rural tem como objetivo impulsionar a concessão de novos financiamentos nas linhas Pronaf A, A/C e B com recursos do Tesouro Nacional ou Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO), abrangendo os clientes com dívidas enquadráveis no Desenrola Rural ou aqueles que não possuam dívidas elegíveis, mas estejam inscritos nos cadastros privados de crédito, desde que o somatório dessas dívidas não ultrapasse R$ 20 mil.

Outra novidade é a possibilidade dos agricultores familiares assentados da reforma agrária, que já tenham atingido o teto de contratação, poderem contratar novas operações na linha Pronaf A, com teto de até R$ 50 mil e bônus de adimplência de 25%.

Com essas medidas, estima-se que, apenas no BB, 406 mil produtores sejam beneficiados com o Desenrola Rural.

Canais de Atendimento

Além do atendimento na rede de agências, os produtores interessados na renegociação por meio do Desenrola Rural podem utilizar o app BB e o Internet Banking (www.bb.com.br/renegocie). Pelo WhatsApp BB, basta enviar uma mensagem com #renegocie para o número 61 4004 0001. Além da Central de Relacionamento pelos números 4004 0001 (Capitais) e 0800-729-0001 (demais regiões).

Fonte: Banco do Brasil

Banco do Brasil alcança R$ 400 bilhões na carteira agro

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O Banco do Brasil atingiu em fevereiro a marca histórica de R$ 400 bilhões na carteira de crédito de agronegócios e agricultura familiar. A cifra representa um crescimento de 12% em relação ao mesmo período de 2024 e reforça o compromisso do Banco com o apoio ao segmento e o protagonismo na execução do Plano Safra, permeando toda a cadeia produtiva, desde os pequenos agricultores, os médios e grandes produtores até as cooperativas, agroindústrias e demais elos do setor, alcançando 96% dos municípios brasileiros, financiando mais de 200 culturas e atividades agropecuárias em quase 700 mil operações, sendo 2/3 para pequenos e médios produtores.

Os recursos são distribuídos em diversas modalidades de crédito, como custeio pecuário e agrícola (aquisição de sementes, adubos e outros insumos), investimentos em máquinas/equipamentos, obras, armazenagem, irrigação, energias renováveis e recuperação de solos e pastagens, biodiversidade e inovações no campo, além de linhas para comercialização, industrialização e capital de giro.

“Atingir o marco de R$ 400 bilhões na carteira agro é motivo de orgulho para o Banco do Brasil e é fruto de muito trabalho integrado das diversas áreas e equipes do time BB e da relação de confiança e parceria dos nossos clientes. É resultado da atuação da mais ampla e especializada rede de atendimento e apoio técnico aos clientes e negócios, com presença, proximidade e boas práticas, além do suporte operacional para concessão de crédito, por meio de uma engrenagem eficiente de processos, tecnologias e metodologias de controles e riscos”, afirma Luiz Gustavo Braz Lage, vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do BB.

Na atual safra, o Banco do Brasil já desembolsou R$ 162 bilhões, número em linha com o mesmo período da safra anterior. Reafirmando a parceria com o campo, apenas entre os dias 21 e 25 de fevereiro, período em que houve uma curta suspensão parcial de linhas com recursos de equalização do Plano Safra 2024/25, foram desembolsados R$ 2,2 bilhões nas diversas modalidades disponíveis. Do volume de recursos equalizáveis recebidos na safra, o BB já executou 65%, bem acima da média do mercado.

Para 2025, o BB projeta expansão da carteira de crédito agro de 5% a 9% (guidance), avançando no propósito de ser próximo e relevante na vida das pessoas, famílias, empresas e comunidades, apoiando a agricultura familiar e empresarial em todos os momentos, tanto nos bons como nos mais difíceis, a exemplo de prorrogação de dívidas rurais, permitindo ajuste de capacidade de pagamento e manutenção das atividades produtivas, conforme previsto no Manual de Crédito Rural.

Para além do crédito, o BB dispõe de amplo e completo portfólio de soluções financeiras, como assessoria, seguros e meios de pagamento, agregando mais valor, segurança e comodidade para os clientes. Destaque também para a atuação nos tradicionais Circuitos BB Agro de Negócios e Treinamentos, em centenas de feiras, eventos e dias de campo, levando orientação, práticas sustentáveis, tecnologias e mais capacitação aos agricultores e pecuaristas em todas as regiões.

Fonte: Banco do Brasil

BB e Petrobras anunciam operações que totalizam R$ 6,5 bi

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Banco do Brasil e Petrobras assinaram a contratação de duas operações de crédito com compromissos de sustentabilidade, sendo uma no valor de R$ 3,5 bilhões, e a outra no valor de R$ 3 bilhões, ambas com vencimento em 2032. Além dessas operações, as empresas anunciam ainda nesta quinta-feira (20/02) a renovação de Linha de Crédito Compromissada (Revolving Credit Facility – RCF) no valor de R$ 2 bilhões, com vencimento original em 2026, agora prorrogado para 2030 e celebração de Protocolo de Intenções visando à cooperação técnica, sem ônus para as partes, no desenvolvimento de projetos voltados à descarbonização e à preservação de biodiversidade.

“A parceria entre a Petrobras e o Banco do Brasil demonstra a força da colaboração entre duas instituições brasileiras de grande relevância, unindo esforços em prol de um futuro sustentável. Essa iniciativa reforça nosso compromisso com a transição energética e com a preservação da biodiversidade, contribuindo para o desenvolvimento do país de forma responsável e alinhada aos desafios globais de sustentabilidade”, ressaltou a presidente da Petrobras, Magda Chambriard.

Os contratos das operações contam com compromissos de sustentabilidade, por meio dos quais BB e Petrobras declaram que estão comprometidos com planejamento estratégico de longo prazo e para a aplicação dos recursos previstos para promoção da biodiversidade, de biocombustíveis, energias renováveis, eficiência e transição energética. A avaliação do cumprimento desses compromissos será realizada anualmente, com base nos indicadores apresentados pelas empresas, por meio de uma consultoria externa.

“Graças ao nosso comprometimento com a agenda de sustentabilidade, fomos eleitos em 2025 como o Banco Mais Sustentável do Mundo, pela sexta vez. Mais do que o reconhecimento do mercado, essa agenda é fundamental para a transição para uma economia mais verde, diversa e inclusiva. Atuamos não apenas na concessão de crédito sustentável, mas também com consultoria e transferência de inteligência que permita aos nossos clientes avançar em projetos que beneficiem as empresas, as pessoas e o meio ambiente. Nesse sentido, é crucial ter a Petrobras como um parceiro relevante nessa busca, unindo pioneirismo e inovação com compromisso social, ambiental e climática, sem perder de vista a nossa missão de contribuir para o desenvolvimento do nosso país”, afirma Tarciana Medeiros, presidenta do BB.

O Banco do Brasil já é net-zero nas suas emissões de carbono diretas e tem o compromisso de alcançar net-zero nas suas operações da sua carteira financiada até 2050, além de ampliar sua atuação no mercado de créditos de carbono, com foco nos biomas brasileiros. Essas iniciativas fortalecem o compromisso do Brasil com os ODS das Nações Unidas e com a agenda climática internacional, conforme os Compromissos BB 2030 para um Mundo + Sustentável.

“A contratação da linha de crédito com compromissos de sustentabilidade reforça o comprometimento da Petrobras com a responsabilidade socioambiental, preparando a companhia para o futuro da transição energética não apenas em nossos projetos e operações, mas também em nossas práticas financeiras”, destacou o diretor Financeiro e de Relacionamento com Investidores da Petrobras, Fernando Melgarejo.

Protocolo de Intenções

A celebração do Protocolo de Intenções entre Banco do Brasil e Petrobras amplia as alternativas de apoio às iniciativas de transição energética e reforça iniciativas ligadas ao conceito de “finanças verdes”, com foco em sustentabilidade, ações para a prevenção das mudanças climáticas e proteção da biodiversidade. O acordo incentivará também a identificação e avaliação conjunta de projetos, estruturas financeiras e financiamentos relacionados à descarbonização e à preservação da biodiversidade.

Em novembro de 2024, durante o G20, o Banco do Brasil e a Petrobras Biocombustível (PBIO) já haviam anunciado um acordo técnico para fortalecer a cadeia de biocombustíveis. O acordo de cooperação técnica tem como objetivo promover práticas sustentáveis e explorar oportunidades no setor de biocombustíveis, assegurando a aquisição de insumos de fornecedores e cooperativas.

Fonte: Banco do Brasil

BB e Sicoob ampliam rede de aceitação do Pix por aproximação

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Em uma parceria inédita, o Banco do Brasil e o Sicoob expandem a rede de aceitação do Pix por aproximação. A ferramenta agora pode ser utilizada nas máquinas Sipag, além dos dispositivos da Cielo e demais terminais habilitados, beneficiando todos os clientes BB pessoa física e cooperados do Sicoob. A solução permite que as transações sejam realizadas de forma rápida e eficiente, proporcionando uma experiência de pagamento mais conveniente para os clientes.

A funcionalidade de pagamento por aproximação está disponível diretamente no aplicativo do banco. O ambiente, já familiar aos clientes, oferece uma robusta camada de segurança e mecanismos antifraude. A solução atende à demanda por agilidade nos pagamentos por aproximação, sem a necessidade de compartilhar dados em ambientes de terceiros.

Para que clientes do Banco do Brasil e Sicoob realizem pagamentos de até R$ 200, basta conferir o valor na maquininha, abrir o aplicativo do banco, clicar em “Pix por aproximação” e realizar a autenticação biométrica ou digitar a senha de login do aplicativo. O pagamento é concluído em poucos segundos, aproximando o celular da maquininha habilitada para receber Pix por aproximação, na tela do QR Code. Para valores superiores a R$ 200, é necessário digitar a senha transacional, a mesma utilizada no Pix tradicional.

A funcionalidade está disponível para dispositivos Android. Para utilizá-la, é necessário habilitar a opção de “NFC e Pagamentos sem contato” no celular. Além disso, deve-se indicar qual aplicativo padrão será utilizado para essa funcionalidade: para clientes do Banco do Brasil, selecionar “Serviço Pix por Aproximação BB”; para cooperados do Sicoob, selecionar “Pix por Aproximação Sicoob”.

Pedro Bramont, diretor de Meios de Pagamentos do Banco do Brasil, destaca a importância da parceria: “Desejamos ir além de pagar e receber, e, para isso, entendemos a importância da inovação e das parcerias estratégicas para materializar essa entrega aos nossos clientes em todos os segmentos. Unir esforços com um parceiro relevante como o Sicoob é proporcionar as melhores experiências nas atividades cotidianas dos nossos clientes comuns, com disponibilidade, segurança e agilidade, e ainda estar próximo e ser relevante na vida das pessoas em todos os momentos”, ressalta.

Marcos Vinicius Viana Borges, diretor de Operações do Sicoob, reforça a importância desta funcionalidade: “Essa parceria reafirma o nosso propósito em oferecer soluções acessíveis e transformadoras aos cooperados e ao mercado. Estamos muito orgulhosos pela entrega e honrados pela parceria com o Banco do Brasil, uma iniciativa conjunta que promete trazer mais agilidade e praticidade a todos”, declara.

O Pix por aproximação está disponível em maquininhas Cielo e Sipag de estabelecimentos comerciais em 99% dos municípios brasileiros, reforçando o objetivo de disponibilizar inovação, agilidade e segurança. Com essa expansão, o Banco do Brasil e o Sicoob buscam facilitar ainda mais o dia a dia dos clientes, oferecendo uma solução de pagamento moderna e segura que atende às necessidades de um mercado cada vez mais digital.

Fonte: Banco do Brasil

Cancelamento da mudança do Cenesp frustra bancários, que cobram BB

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A localização do Cenesp (Centro Empresarial São Paulo), situado no Jardim São Luiz, zona sul da capital paulista, é motivo de grande insatisfação para os bancários do Banco do Brasil que trabalham nos Cenop´s (Centros de Apoio aos Negócios e Operações), centros operacionais da Diop (Diretoria de Operações).

Desde que foram alocados no Cenesp, em 2019, a localização do prédio é motivo de muitas reclamações por parte destes trabalhadores.

“O Cenesp está localizado em uma região de difícil acesso para os trabalhadores. É extremamente desgastante para o bancário, especialmente em uma cidade como São Paulo, que enfrenta graves problemas com de mobilidade e trânsito, perder quatro horas no trajeto de ida e volta para o trabalho”, diz o dirigente do Sindicato e bancário do BB, Peppe.

Para aumentar ainda mais a insatisfação dos trabalhadores, em 2024 o Banco do Brasil reuniu uma comissão de trabalhadores do Cenesp para que visitassem e avaliassem um novo prédio identificado pelo banco, localizado na região da Avenida Paulista.

O novo local foi aprovado por todos, o que gerou uma enorme expectativa de que a mudança de prédio de fato aconteceria. Porém, na última quarta-feira, 19 de fevereiro, os gerentes informaram aos trabalhadores que o processo havia sido encerrado e que o banco não fecharia o contrato do novo local devido ao não atendimento de especificações técnicas por parte do locador, o que frustrou os trabalhadores.

Diante da situação, dirigentes do Sindicato se reuniram com a administração do banco, que por sua vez garantiu que o banco não desistiu de buscar um novo local o quanto antes.

“Cobramos do BB celeridade neste processo, para que os bancários tenham mais qualidade de vida, e que todos os pré-requisitos mínimos exigidos pela Disec (Diretoria de Suprimentos Corporativos e Patrimônio), que vetou o contrato com o prédio da região da Paulista, sejam avaliados antes que o possível novo local seja apresentado aos trabalhadores. Além disso, cobramos também que, enquanto a mudança não ocorre, que seja ampliado o TRI (Trabalho Remoto Institucional) para os bancários alocados no Cenesp” conclui o dirigente do Sindicato e representante da Fetec/CUT-SP na Comissão Executiva dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB), Antonio Netto.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Rombo levanta dúvidas sobre sustentabilidade da Previ a longo prazo

Publicado em: 19/02/2025

O resultado negativo do Plano 1 da Previ, que entrou na mira do Tribunal de Contas da União (TCU), traz à tona questionamentos sobre a gestão e sustentabilidade do fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB).

Sob gestão do sindicalista João Fukunaga, a carteira auditada registrou rombo de R$ 14 bilhões entre janeiro e novembro de 2024.

“Quando a gente fala de resultados negativos consistentemente, cria uma questão sobre a sustentabilidade do fundo a longo prazo. Um ano ruim pode acontecer, mas o que se precisa garantir é que não tenha uma sequência de anos ruins”, afirma Tsai Chi-yu, co-fundador e CEO da Stay, empresa de tecnologia de previdência privada.

Se os ativos perdem valor ao longo de um determinado período, naturalmente o fundo terá um rendimento negativo, afirma Guilherme Viveiros, gestor da Wflow Investimentos.

A explicação pode vir desde flutuações de mercado até irregularidades na gestão. E é exatamente para esclarecer o que está por trás do rombo que o TCU está auditando a gestão da Previ.

Riscos além dos aceitáveis

André Gilberto, CEO e responsável pela área de Direito Administrativo do CGM Advogados, lembra que a avaliação do tribunal foi de que os riscos observados estariam “além do aceitável”, de modo a concluir que a materialização desses riscos pode ter grande impacto e repercussões negativas em todo o sistema de previdência complementar.

“O quadro completo — fragilidades na governança, somadas às carências apontadas na fiscalização pela Previc — é bem preocupante”, alerta o CEO do CGM Advogados.

Se essa governança sempre estivesse em dia, casos mais drásticos do passado poderiam ter sido evitados, destaca Roberto Gil Uchôa, responsável pela Área de Finanças, da Escola de Negócios (IAG) da PUC-Rio.

“Por uma questão de governança e transparência, todos os fundos de pensão vinculados a empresas públicas deveriam expor em seus relatórios a parte de suas carteiras que estão sendo impactadas por influência legais e políticas, bem como os resultados contábeis e financeiros decorrentes. Talvez assim, situações como a do Postalis – fundo de previdência dos Correios –, que quase seguiu à insolvência, poderiam ser evitadas”, afirma Uchôa.

Especialistas ouvidos pela CNN avaliam que o atual presidente da Previ, o sindicalista João Fukunaga, não teria o perfil técnico adequado para o cargo.

Governança em xeque

Ao solicitar a auditoria, o ministro do Tribunal de Contas Walton Alencar Rodrigues citou “gravíssimas preocupações” com o rendimento da carteira em questão, uma vez que a sequência de resultados fracos pode levar o BB e, consequentemente, a União a terem de aportar recursos para assegurar os pagamentos.

André Gilberto relembra, ao olhar para o cenário atual, de outros dois casos nos quais ações do TCU revelaram inconsistências sobre grandes fundos de pensão como a Previ.

Em 2021, um levantamento do TCU examinou a estrutura de governança de 31 fundos de pensão — conhecidos como EFPC.

Aproximadamente 55% das EFPC analisadas apresentam suscetibilidade alta ou extrema a riscos de integridade, o que decorre da baixa maturidade dessas instituições aos mecanismos de controle, conta Gilberto.

“Outra auditoria, concluída em 2023, avaliou os processos de fiscalização e regulamentação da Previc no setor de previdência complementar fechada”, complementa.

“Foram encontradas deficiências nessa atividade de fiscalização, falta de monitoramento contínuo das políticas de investimento das EFPC, insuficiência na gestão de riscos e governança, morosidade dos processos sancionatórios, carências sistêmicas para análise e tomada de decisões, dentre outros achados preocupantes.”

Como o rombo poderia ter sido evitado?

Viveiros, da Wflow Investimentos, reflete que é mais fácil “olhar para o retrovisor” e apontar o que foi feito e o que não, além de considerar que não é “uma tarefa fácil evitar esse resultado com base nas condições de mercado que víamos há mais de um ano”.

Porém, afirma que a “política de investimento [do Plano 1 da Previ] poderia ter sido alterada para diminuir os impactos de um mercado mais avesso ao risco, mas acredito que a Diretoria e o Conselho não visualizaram esse cenário de maneira tão clara”.

Uchôa reforça o ponto ao defender que “o ideal para a gestão de fundos de previdência, de uma forma geral, deveria ter a flexibilidade e a agilidade que um fundo multimercado tem para trocar de posição ou estratégia, quando os fundamentos do cenário anterior se modificarem”.

“Porém, isto é mais difícil de acontecer na Previ — o maior fundo de pensão do país –, à medida que suas aplicações são vultosas, cuja venda causaria uma queda abrupta de preços destes ativos no mercado”, conclui.

Como funcionam os fundos de pensão?

Cada fundo de pensão possui um regulamento interno, que descreve as diretrizes de investimento que seus gestores devem seguir. Essa política de investimentos é aberta para que seus membros tenham clareza sobre onde estão colocando seu dinheiro.

Segundo a Previ, seu Plano 1, que é destinado aos funcionários do Banco do Brasil (BB) admitidos até dezembro de 1997, deve assegurar:

Complemento de aposentadoria por invalidez;
Complemento de aposentadoria por tempo de contribuição;
Complemento de aposentadoria por idade;
Complemento antecipado de aposentadoria;
Renda mensal vitalícia;
Renda mensal temporária por desligamento do plano;
Complemento de pensão por morte;
Renda mensal de pensão por morte.

“Os recursos arrecadados são investidos e a rentabilidade desses investimentos garante o pagamento dos benefícios. E tudo sob o controle do beneficiário, que participa da gestão dos recursos, podendo votar ou ser votado para o Conselho Deliberativo”, explica a cartilha do Plano 1 da Previ.

Tsai Chi-yu indica que, a fim de assegurar esses pagamentos, as decisões de investimento nesses fundos de previdência e pensão tendem a ser mais conservadoras do que a média do mercado.

“O objetivo não é performar muito acima do mercado, porque visa ajudar as pessoas a acumularem patrimônio. A regulação não permite que invistam em coisas muito fora da caixinha”, explica o especialista em previdência privada.

“Tanto fundos de pensão como previdência privada aberta, as decisões costumam ser mais conservadoras e profissionais”, conclui.

Fonte: CNN Brasil

Banco do Brasil tem lucro acima da expectativa em 2024 com ajuda de mix de crédito

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O Banco do Brasil (BBAS3) encerrou 2024 com lucro líquido ajustado de R$ 37,9 bilhões no acumulado do ano, segundo resultado divulgado na noite desta quarta-feira (19 de fevereiro).

O resultado foi 6,6% superior ao registrado em 2023 e acima das expectativas de mercado no consenso da Bloomberg, que estimava um resultado de R$ 37,54 bilhões.

Para o BB, o resultado foi fruto da estratégia de diversificação do mix da carteira de crédito, que é dividido entre pessoa física, jurídica e agronegócio, em que cada uma das vertentes representa perto de um terço da carteira total.

“O equilíbrio entre nossas principais carteiras, construído ao longo dos anos, é uma fortaleza do BB e é único na indústria. Ele foi fundamental para atravessarmos o ano de maneira harmônica e saudável, considerando a melhor relação entre risco e retorno”, afirmou a CEO Tarciana Medeiros em nota.

No quarto trimestre, o lucro do banco estatal alcançou R$ 9,58 bilhões , o que representou alta de 1,5% na base anual. Frente ao terceiro trimestre, o avanço foi de 0,7%.

O montante ficou acima do consenso de analistas compilado pela Bloomberg, que estimava um ganho de R$ 9,41 bilhões na última linha do balanço.

A rentabilidade do BB, medida pelo Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE), se manteve acima dos 20%, mas com queda. O indicador recuou 1,7 ponto percentual (p.p.) na base anual e 0,2 p.p. em relação ao trimestre anterior.

A margem financeira bruta alcançou R$ 26,8 bilhões no quarto trimestre, um ganho de 4% em comparação ao ano anterior e de 3,6% em base trimestral.

Por sua vez, a carteira de crédito ampliada somou R$ 1,28 trilhão em 2024, um crescimento de 15,3% em 12 meses e de 6,1% frente ao trimestre anterior.

Já o índice de inadimplência longo da carteira, com atrasos acima de 90 dias, foi de 3,32%, com avanço de 0,4 p.p. em um ano e queda de 0,1 p.p. em três meses.

Uma das principais preocupações do mercado, a inadimplência do agronegócio manteve a trajetória de alta e subiu 1,49 p.p. na comparação anual.

Para balizar o resultado, a principal contribuição positiva veio da carteira de pessoa física, em que a inadimplência caiu de 4,79% em dezembro de 2023 para 4,66% ao fim do último ano.

Com o crescimento da inadimplência no agro, as provisões para devedores duvidosos (PDD) acumulada em 2024 tiveram aumento de 16,9% na comparação com o ano anterior, para R$ 35,7 bilhões.

Guidance para 2025

Junto com o resultado, o BB forneceu um conjunto de projeções – guidance – para 2025. O banco estatal espera reportar um lucro líquido ajustado entre R$ 37 bilhões e R$ 41 bilhões neste ano.

A estimativa para a margem financeira bruta está entre R$ 111 bilhões e R$ 115 bilhões para 2025.

Por sua vez, a carteira de crédito do Banco do Brasil deve avançar entre 5,5% a 9,5%: a expectativa é a de expansão de 7% a 11% no crédito a pessoas físicas, de 4% a 8% na pessoa jurídica e de 5% a 9% no agronegócio.

A expectativa para as PDDs foi estimada entre R$ 38 bilhões a R$ 42 bilhões, ou seja, novamente acima do ano anterior em até dois dígitos no meio do intervalo (R$ 35,7 bilhões em 2024).

Já as receitas de prestação de serviços devem ficar entre R$ 34,5 bilhões e R$ 36,5 bilhões.

Para as despesas administrativas, a projeção é a de um montante entre R$ 38,5 bilhões e R$ 40 bilhões.

Dividendos e JCP

O BB anunciou ainda que irá pagar R$ 2,73 bilhões em proventos referentes ao resultado da empresa.

Serão pagos R$ 776 milhões em dividendos e R$ 1,95 bilhão em juros sobre capital próprio (JCP).

O acionista receberá o valor de R$ 0,13600180735 por ação em dividendos e R$ 0,34259249436 por papel via JCP. Os valores consideram correção pela inflação.

Fonte: Bloomberg Línea

Dividendos: Banco do Brasil pagará até 45% do seu lucro

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O Banco do Brasil (BBAS3) pretende pagar de 40% a 45% do seu lucro em dividendos e juros sobre o capital próprio, política que vigora desde 2024.

Atualmente, o BB remunerará os acionistas em oito fluxos, sendo quatro pagamentos realizados ao longo dos trimestres de referência, de forma antecipada, e outros quatro pagamentos complementares.

Veja no calendário abaixo:

Nesta quarta, dia 19 de fevereiro, o banco aprovou o pagamento de mais uma rodada de proventos, sendo R$ 1,9 bilhão em juros sobre o capital próprio e R$ 776 milhões em dividendos, totalizando R$ 2,7 bilhões, mostra documento enviado ao mercado.

Segundo o comunicado, o valor por ação será de R$ 0,13 em dividendos e R$ 0,34 em juros sobre o capital próprio, a serem pagos em 20 de março de 2025.

Quem quiser aproveitar a bolada, terá até o dia 11 de março para comprar o papel. A partir de 12 de março, a ação passará a ser negociada “ex-proventos”.

Fonte: Money Times

BB atende movimento sindical e instala GT sobre demandas de incorporados

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Em reunião com a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), no dia 5 de fevereiro, o banco anunciou a criação de Grupo de Trabalho (GT) totalmente voltado para os impasses sobre a integração dos funcionários de bancos incorporados aos planos de previdência da Previ e de assistência médica da Cassi. Com a medida, o BB atende a uma reivindicação do movimento sindical. Os representantes do banco também reafirmaram a intenção de apresentar, até o dia 31 de julho, uma solução definitiva sobre o assunto.

Entre 2008 e 2009, o BB incorporou o Banco Nossa Caixa (BNC), o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e o Banco do Estado do Piauí (BEP). No processo de integração, os empregos foram mantidos, mas, até hoje, os egressos dessas empresas não tiveram acesso aos mesmos benefícios da Cassi e Previ.

“Há pelo menos 17 anos o movimento sindical bancário luta por isonomia, ou seja, tratamento igual para todos os colegas”, ressaltou a coordenadora da CEBB, Fernanda Lopes. “Nossa expectativa sobre as propostas que o BB se compromete a apresentar no dia 31 de julho é muito grande. Mas essas propostas não podem ser construídas sem a participação dos trabalhadores que, há tantos anos, lutam para a solução dessas pendências e conhecem as especificidades das várias condições dos egressos. Somente com esse diálogo vamos conseguir construir uma solução definitiva e sustentável para o processo de integração e migração”, completou.

Antônio Netto, representante da Fetec-CUT/SP na CEBB, ponderou que, como responsável direto pelas incorporações, o BB também tem a responsabilidade sobre o custeio das transições de planos. “Nós, do movimento sindical, temos durante todo o tempo desse debate reforçado alguns princípios e o primeiro deles é que todos os colegas tenham acesso aos mesmos planos de previdência e saúde, entendendo que os benefícios devem ser concedidos de forma igualitária, mas garantindo a sustentabilidade e zelo da Cassi e Previ”, observou.

A diretora do Sindicato e funcionária do BB Adriana Ferreira reforça: “Cassi e Previ para todos é uma bandeira de luta antiga do movimento sindical. Esse é um anseio dos colegas dos bancos incorporados, em especial dos trabalhadores do BNC aqui em são Paulo. A gente aguarda com muita expectativa que agora venha a solução tão esperada por esses trabalhadores. Queremos que, após quase 17 anos de espera, finalmente se alcance a isonomia no funcionalismo do Banco do Brasil.”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Justiça nega pedido do Banco do Brasil para derrubar tutela antecipada

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O Banco do Brasil tentou derrubar a tutela antecipada, conquistada pela Contraf-CUT e federações, e que determina a incorporação das comissões e ou gratificações para os funcionários que foram atingidos pela reestruturação de 2016 e, à época, ocupavam funções gratificadas/comissionadas por, no mínimo, dez anos. O desembargador que analisou o Mandado de Segurança do BB negou a liminar pleiteada. A decisão foi publicada no dia 10 de fevereiro. O banco pode entrar com recurso.

Por outro lado, em uma outra movimentação na Justiça, o BB conseguiu estender o cumprimento da tutela antecipada em mais 90 dias úteis. A juíza que analisou o pedido e concedeu a tutela antecipada a favor do movimento sindical, entendeu razoável o pedido do banco de ampliação do prazo. Os 90 dias serão contados partir da publicação da decisão, que deve ocorrer em breve.

Entenda o histórico da luta

Em 2016, o Banco do Brasil realizou uma ampla reestruturação que impactou diversos trabalhadores, suprimindo gratificações e comissões de muitos que já exerciam funções de confiança há mais de uma década. Após tentativas de negociação com o banco, inclusive mediadas pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), a Contraf-CUT e federações ingressaram com ação judicial em 2017.

Em setembro daquele ano, a Justiça deferiu a tutela antecipada solicitada pelo movimento sindical para garantir a manutenção dos pagamentos das gratificações. Contudo, em agosto de 2018, um juiz de primeiro grau extinguiu o processo sem julgamento de mérito, alegando ilegitimidade da Contraf-CUT e federações para atuar como substitutas processuais.

Diante disso, o movimento sindical recorreu ao Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região (TRT10), que reconheceu a legitimidade das entidades e determinou o retorno do processo à vara de origem. Por sua vez, o Banco do Brasil recorreu ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), mas a decisão favorável do TRT10 foi mantida, transitando em julgado em dezembro de 2024.

“O movimento sindical, tentou, por diversas vezes, negociar com o banco. A reestruturação resultava em inúmeros prejuízos aos funcionários, inclusive, na sua remuneração. Afinal, perder a comissão ou a gratificação ocasionaria uma redução significativa na remuneração da funcionária e do funcionário, com impactos reais em sua vida. Porém, esgotadas todas as tentativas de diálogo com a empresa, partimos para o Ministério Público do Trabalho e, depois, ingressamos com uma ação na Justiça”, conta a coordenadora da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB), Fernanda Lopes.

Decisão favorável e impacto aos trabalhadores

Com o retorno do processo à Vara do Trabalho, a Contraf-CUT protocolizou, em 12 de dezembro de 2024, um pedido para restabelecimento imediato da tutela antecipada. Com isso, a juíza Angélica Gomes Rezende deferiu o pedido, garantindo:

  • Manutenção e incorporação das gratificações/comissões aos trabalhadores que as recebiam por mais de 10 anos;
  • Reflexos salariais em repousos semanais remunerados (RSR), férias acrescidas de 1/3, 13º salário, horas-extras, anuênios, participação nos lucros e resultados (PLR), FGTS e contribuições à Previ;
  • Multa de R$ 1.000,00 por dia, por empregado, em caso de descumprimento da decisão.

Nesta decisão de dezembro de 2024, foi definido ainda que o banco teria até o dia 11 de fevereiro de 2025 para cumprir todas as medidas. Porém, nessa semana, o BB obteve da Justiça o pedido aceito para aumentar esse prazo em 90 dias.

Renata Cabral, assessora jurídica da Contraf-CUT e sócia do Crivelli Advogados e que, nesse processo também representa todas as federações autoras, pontua que este novo prazo que o banco tem para cumprir a tutela antecipada terá início assim que for publicado, o que deve ocorrer em breve. “Temos disponibilizado um link para acesso dos funcionários que querem saber se estão abarcados pela decisão”.

Fonte: Contraf_CUT

BB e Universidade Zumbi dos Palmares abrem seleção para pesquisadores negros

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O Banco do Brasil, por meio da Fundação BB, e a Universidade Zumbi dos Palmares anunciam a abertura de seleção para bolsa de pesquisa, destinada a mestrandos e doutorandos negros. Com o tema “Estudos sobre o impacto das atividades de beleza e estética na geração de renda para pessoas negras de periferia”, a pesquisa visa fomentar a produção de conhecimento científico e incentivar produções que evidenciem a cultura afro-brasileira.

A seleção é uma ação derivada do Protocolo de Intenções celebrado em novembro de 2023 entre BB, Fundação BB e Universidade Zumbi dos Palmares, com os objetivos de promover a visibilidade das produções acadêmicas da população negra e cooperar na busca de soluções para o combate ao racismo e a promoção da igualdade racial.

Os recursos serão destinados à realização de pesquisas sobre negócios voltados para beleza e estética, liderados por pessoas negras e localizados em comunidades periféricas em São Paulo, Brasília, Belém, Salvador e Porto Alegre. O projeto tem como objetivo mapear os empreendimentos de beleza e estética nessas cidades, identificando o perfil dos empreendedores, suas principais dificuldades e oportunidades. Além disso, busca levantar dados socioeconômicos sobre as condições de vida desses empreendedores e os impactos da estética e beleza na geração de renda e autonomia financeira. Por fim, o projeto visa subsidiar políticas públicas voltadas à inclusão econômica e social de empreendedores negros.

Após a fase de pesquisa, a Fundação BB, através de um Convênio de Cooperação Financeira, apoiará a Universidade Zumbi dos Palmares no projeto “Qualificação de Empreendimentos de Beleza Estética em Periferias de Grandes Cidades”. O objetivo é capacitar e orientar empreendedores de beleza nas periferias das capitais focadas no estudo.

Para Luciana Bagno, diretora executiva de Desenvolvimento Social da Fundação Banco do Brasil, “essa parceria com a Universidade Zumbi dos Palmares é uma grande oportunidade para conhecer melhor o potencial econômico desse segmento e, a partir dele, promover e apoiar ações que geram o desenvolvimento sustentável, valorização da cultura afro-brasileira, combate ao racismo e a promoção da igualdade racial.”

O vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, José Ricardo Sasseron, destaca que “a formalização deste convênio de cooperação financeira e a seleção lançada em parceria com a Zumbi dos Palmares, que é uma referência, se soma a uma série de ações do Banco do Brasil, alinhadas ao nosso compromisso institucional com a valorização da diversidade racial e o combate ao racismo, materializando o bem-estar social e contribuindo para o desenvolvimento socioeconômico.”

Para o reitor da Universidade Zumbi dos Palmares, José Vicente, “essa parceria reafirma nosso compromisso inegociável com a inclusão e a valorização da população negra, tanto no meio acadêmico quanto no mundo do empreendedorismo. Ao impulsionar a pesquisa e a qualificação profissional, não apenas fortalecemos o empreendedorismo negro, mas também promovemos o desenvolvimento de talentos, a geração de riqueza e a inclusão produtiva e financeira da nossa comunidade. Estamos investindo no futuro, criando oportunidades reais e estruturantes para que a população negra avance com autonomia e protagonismo.”

Interessados em participar do processo seletivo para a bolsa de pesquisa podem acessar as informações completas no site da universidade. As inscrições ficam abertas até dia 25 de fevereiro.

Fonte: Banco do Brasil

BB faz acordo e terá de devolver R$ 20 milhões a clientes por cobranças indevidas

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O Banco do Brasil (BB) vai devolver R$ 20,6 milhões a clientes que pagaram cobranças indevidas ao longo dos últimos anos. A devolução será feita em até 12 meses e deverá ser corrigida pela inflação. A decisão faz parte de um acordo firmado entre o BB e o Banco Central (BC), que identificou irregularidades em tarifas cobradas indevidamente.

O banco também pagou uma multa e se comprometeu a não repetir essas práticas no futuro. A notícia foi antecipada pelo jornal Folha de S.Paulo e confirmada pelo GLBO. Para garantir o cumprimento do acordo, o BB deverá apresentar relatórios de auditoria interna e contratar uma empresa independente para acompanhar o processo. Caso não consiga devolver todo o dinheiro no prazo de 12 meses, terá que pagar o valor restante ao Banco Central.

O banco e oito responsáveis ainda concordaram em pagar R$ 4,62 milhões ao BC como parte do acordo, sendo R$ 3,75 milhões pagos pelo próprio Banco do Brasil.

O que aconteceu?

O BB cobrou de forma irregular dois tipos de valores:

Tarifas de segunda via de cartão: O banco cobrou valores indevidos para emissão de segunda via de cartões de débito e crédito em três situações: quando o cartão não era usado, quando o cartão foi bloqueado por suspeita de falsificação e em casos de extravio. Essa cobrança afetou mais de 1,5 milhão de clientes entre 2013 e 2024, totalizando R$ 14,1 milhões.

Taxa de juros para MEIs: O BB aplicou juros acima do limite legal de 8% ao mês no cheque especial de Microempreendedores Individuais (MEIs) entre 2020 e 2022. Isso impactou mais de 15 mil clientes e gerou cobranças indevidas de R$ 6,5 milhões.

Em nota, o Banco do Brasil afirmou que a assinatura do Termo de Compromisso com o Banco Central faz parte de um procedimento “proativo” para reforçar seu compromisso com um atendimento de excelência aos clientes. A instituição também destacou que todas as questões envolvidas já foram solucionadas e ressaltou sua liderança no ranking do Bacen entre os maiores bancos do país há dez trimestres consecutivos, sendo a instituição com o menor número de reclamações entre os grandes bancos.

“O Banco do Brasil confirma a celebração do Termo de Compromisso junto ao Bacen, procedimento proativo adotado pelo BB que reafirma seu compromisso com o atendimento de excelência a seus clientes, e informa que as questões já foram devidamente solucionadas. O BB destaca que detém a melhor posição no ranking Bacen entre as maiores instituições financeiras do país há dez trimestres consecutivos, sendo, portanto, o banco menos reclamado dentre todos os grandes bancos”, diz o BB em nota.

Como será feita a devolução?

Os clientes que tiverem dados bancários atualizados receberão o estorno diretamente na fatura do cartão ou em conta corrente. Se não for possível o reembolso automático, o BB tentará entrar em contato com os clientes.

Além disso, os valores serão corrigidos pela inflação (IPCA) desde a data da cobrança até o momento da devolução. Caso algum cliente tenha recebido um estorno sem essa correção, o BB deverá pagar a diferença.

Fonte: O Globo

BB e Caixa Econômica são os bancos mais procurados pelos brasileiros

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Uma significativa parcela de brasileiros (46%) indica que certamente ou provavelmente abrirá uma conta bancária no futuro. Esse número é ainda mais alto entre a Classe A, na qual 58% dos indivíduos parecem apostar na diversificação financeira, buscando benefícios adicionais ao manter mais de uma conta corrente na instituição. Os dados são do estudo “O futuro da relação do brasileiro com dinheiro e finanças” , produzido com exclusividade pela Croma Consultoria.

A escolha de onde abrir uma conta bancária pode ser fortemente influenciada por variáveis demográficas e regionais, refletindo preferências distintas entre diferentes grupos da população brasileira. Analisando as intenções de abertura de contas nos próximos dois anos, observam-se diferenças notáveis entre as instituições.

Banco do Brasil (36%) e Caixa Econômica Federal (21%) lideram o ranking de instituições que pretendem abrir conta Pessoa Física. Instituições tradicionais como as líderes do ranking atraem principalmente as classes mais baixas. Bradesco e Nubank foram os mais procurados pelas gerações mais jovens que buscam inovação e conveniência. Itaú é o preferido por clientes de alta renda e que valorizam serviços bancários personalizados (29%).

“A confiança nas instituições financeiras é um fator crucial para a estabilidade e crescimento do setor bancário. No Brasil, essa confiança varia significativamente entre diferentes classes sociais, refletindo disparidades econômicas e influências contextuais que moldam a percepção pública”, explica Edmar Bulla, fundador do Grupo Croma e idealizador do estudo.

O Banco do Brasil é a instituição com a maior porcentagem de intenções de abertura de conta, com 36% dos entrevistados expressando a intenção de abrir uma conta nessa instituição. Entre estes, 48% pertencem às classes D e E. Essa preferência pode ser atribuída à longa história e estabilidade associadas ao Banco do Brasil, que o tornam uma opção atraente para esse público, que pode buscar segurança e confiabilidade em instituições tradicionais.

A Caixa Econômica Federal é amplamente conhecida por seu papel em oferecer serviços bancários acessíveis e por sua associação com programas de assistência social e financiamento habitacional, com 21% de aprovação pelos participantes. Isso faz dela uma escolha atrativa para a classe C, que pode valorizar a acessibilidade e o suporte social oferecido pela instituição.

O Itaú, com 18% das intenções de abertura de contas, é muito atraente para 29% da classe A. Esta classe, com sua capacidade financeira e preferência por serviços personalizados e de alta qualidade, pode se sentir atraída pela reputação e pelo portfólio de serviços oferecidos pelo Itaú. O banco é conhecido por seu atendimento premium e soluções financeiras diversificadas, que se alinham com as expectativas de clientes de alta renda.

Fonte: Portal Making Off

BB, Tesouro e INSPER: programa fomenta liderança feminina na gestão pública

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Em uma parceria inovadora que reforça o compromisso com a promoção da diversidade e da equidade de gênero no setor público, o Banco do Brasil, o Tesouro Nacional e o Instituto de Ensino e Pesquisa (INSPER), lançam nesta quinta-feira, 6, o Programa de Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas – Educação Executiva. A iniciativa, que é uma das primeiras com foco nas lideranças femininas dos entes subnacionais, irá abordar o papel da mulher na gestão pública, tema de grande relevância na atualidade, pois envolve desafios relacionados a gênero, inclusão e desenvolvimento.

São 100 vagas disponíveis para o programa, que possui carga horária de 180 horas/aula estruturadas em quatro módulos nacionais e um módulo internacional (para projetos aprovados) a ser cursado em Harvard. A formação é custeada pela aplicação da contrapartida de 0,5% das operações de crédito com garantia da União, operacionalizada por meio do Banco do Brasil, com recursos previstos nas Portarias MF nº 808/2023 e STN/MF nº 1.478/2023 e suas alterações.

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, destaca a importância do projeto: “O Tesouro Nacional tem promovido iniciativas para modernizar a gestão pública e, ao mesmo tempo, incentivar a participação das mulheres em cargos de decisão. Essa parceria com o Banco do Brasil, e a expertise e experiência do INSPER na formação executiva com o olhar atento para a diversidade, reforçam nossa convicção de que a igualdade de gênero é um pilar essencial para o desenvolvimento sustentável do país, sobretudo nos estados e municípios.”

A presidenta do Banco do Brasil, Tarciana Medeiros, reitera a necessidade de aumentar a participação feminina em cargos de liderança: “O Banco do Brasil acredita que o desenvolvimento sustentável passa, necessariamente, pela inclusão social e pela promoção da equidade. Essa formação oferece às mulheres condições para que ocupem espaços estratégicos, colaborando para uma gestão pública mais inovadora, eficiente e diversa.” E importante lembrar que a parceria entre o BB e o Tesouro Nacional, na pauta da diversidade, não é de hoje. Em 2024, o Banco e o Tesouro lançaram uma iniciativa pioneira no mercado: o Educa + Mulher. “Pudemos incentivar as mulheres a fazerem seu primeiro investimento, promovendo inclusão e educação financeira a milhares de mulheres”, reforça Tarciana.

As inscrições para o Programa de Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas – Educação Executiva estão abertas de 6 a 25 de fevereiro de 2025 e devem ser realizadas por meio da página do INSPER:https://ee.insper.edu.br/formacao-de-liderancas-femininas-em-financas-publicas/.

As aulas terão início em março de 2025 e serão ministradas em formato on-line (ao vivo), no módulo nacional, de forma a democratizar o acesso e incentivar a participação de profissionais de todas as regiões do país. Após o módulo nacional, as participantes com os melhores projetos apresentados irão cursar o módulo internacional, em Harvard, no formato presencial.

Saiba mais sobre o programa

O programa de formação foi idealizado para fortalecer a presença feminina em cargos de alta liderança nas secretarias e órgãos estaduais e municipais, contribuindo para o aumento da participação de mulheres em processos de decisão nas finanças públicas. Os dados abaixo evidenciam a importância de iniciativas que promovam a igualdade de gênero no Setor Público:

  • O Brasil conta com 5.570 municípios, sendo que 95% têm menos de 200 mil habitantes e 70,6% contam com população inferior a 20 mil habitantes (IBGE).
  • Há cerca de 12,65 milhões de servidores públicos, dos quais 59% são mulheres (IPEA). Porém, apenas 28% dos cargos de alta liderança nos entes subnacionais são ocupados por mulheres.
  • Cerca de 92% desses servidores públicos estão concentrados nos entes subnacionais (IPEA).
    Para enfrentar esse cenário, o programa se estrutura em quatro pilares:

1.    Finanças Públicas
2.    Liderança Feminina
3.    Estratégias
4.    ESG (Ambiental, Social e Governança)

O público-alvo inclui gestoras públicas e funcionárias de carreira de estados, municípios, autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.

Guilherme Martins, presidente do INSPER, ressalta o valor estratégico do projeto:  “É com grande satisfação que anunciamos o lançamento da Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas – Educação Executiva, uma parceria da Secretaria do Tesouro Nacional, do Banco do Brasil e a expertise do INSPER que fortalece ainda mais nosso compromisso com a inclusão e a diversidade. Queremos formar mulheres líderes que impactem positivamente o Setor Público, promovendo boas práticas de gestão e finanças em todos os entes subnacionais.”

Conteúdo programático e diferencial

Além das 156 horas de formação nacional, o curso prevê um Módulo Internacional em Harvard, com 24 horas adicionais cuidadosamente estruturadas para proporcionar uma experiência transformadora, por meio de métodos ativos de aprendizagem que incentivam a participação contínua e engajada. A grade curricular combina análises de casos reais e simulações, aproximando as participantes dos desafios e êxitos característicos das finanças públicas contemporâneas.

Ao final do curso, cada aluna deverá entregar um projeto prático que possa ser aplicado em sua entidade de origem, impulsionando o desenvolvimento de soluções concretas para demandas locais, com foco em sustentabilidade e inovação.

Trata-se de oportunidade única para ampliar a presença feminina na alta gestão pública, fortalecendo soluções inovadoras e sustentáveis para os desafios de estados e municípios em todo o país.

Para mais informações sobre a Formação de Lideranças Femininas em Finanças Públicas – Educação Executiva, acesse o site oficial do INSPER.

Fonte: Banco do Brasil

BB firma parceria para modernizar iluminação pública na Alta Mogiana

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O BB firmou uma parceria inovadora com o Consórcio de Municípios da Alta Mogiana (COMAM) para viabilizar a modernização da iluminação pública no interior de São Paulo. A solução “BB Administração de Garantias” resultou na assinatura de 15 contratos com os municípios participantes do consórcio, garantindo a continuidade da operação da Parceria Público-Privada (PPP) de Iluminação Pública na região.

O projeto viabilizará a instalação de 13.730 pontos de LED, beneficiando mais de 300 mil pessoas ao longo do período de vigência da PPP nos municípios de Aramina, Batatais, Buritizal, Ituverava, Jardinópolis, Jeriquara, Miguelópolis, Morro Agudo, Nuporanga, Patrocínio Paulista, Pedregulho, Restinga, Sales Oliveira, São José da Bela Vista e Serrana.

Para José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Governo e Sustentabilidade Empresarial do Banco do Brasil, compreender as demandas dos municípios foi fundamental para desenvolver uma solução customizada. “A modernização da iluminação pública não apenas aumenta a eficiência energética, mas também fortalece a segurança e a qualidade de vida da população. O Banco do Brasil reafirma seu compromisso como parceiro estratégico da administração pública, viabilizando soluções inovadoras e eficientes que impulsionam o desenvolvimento e estreitam o relacionamento com o setor público”, destaca.

Investimento de longo prazo

As operações contratadas têm prazo de 25 anos e permitem que municípios de pequeno e médio porte tenham acesso a financiamento para investimentos públicos de infraestrutura, o que gera modernização, otimização, expansão, eficiência e segurança para a população.

A iniciativa reforça a importância das PPPs como alternativa para financiar investimentos municipais e a presença do Banco do Brasil junto às gestões municipais, no apoio e parceria para estruturação de soluções inovadoras.

Fonte: Banco do Brasil