BB integra lista de bancos com mais reclamações em ranking liderado pelo Bradesco

Publicado em: 17/10/2019

Bradesco e Santander voltaram a liderar a lista de bancos com os maiores índices de reclamações no terceiro trimestre, consideradas as cinco maiores instituições financeiras do país (Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Banco do Brasil e Santander). O ranking é divulgado trimestralmente pelo Banco Central.

O Bradesco registrou um índice de 24,16 e, o Santander, de 21,03. Os dois principais bancos públicos do país – a Caixa e o BB – vêm logo depois, com 19,13 pontos e 18,97 pontos, respectivamente. São seguidos pelo Itaú, com 14,46. Todas as cinco instituições financeiras, contudo, reduziram a proporção de reclamações em relação ao trimestre passado.

O índice de reclamação é calculado pelo BC em uma conta que leva em consideração a quantidade de reclamações procedentes recebidas por cada instituição em proporção à sua quantidade de clientes (o número de reclamações é multiplicado por 1.000.000 e dividido pelo total de clientes).

O líder de reclamações no segundo trimestre entre as instituições de grande porte (aquelas com mais 4 milhões de clientes) continua a ser o Banco Pan, cujo índice de reclamações no trimestre foi de 149,58 pontos, de acordo com o BC.

Bancos pequenos mais reclamados

Entre os bancos e financeiras de porte menor – com menos de 4 milhões de clientes -, o ranking continua a ser liderado pela Facta Financeira, com um índice de reclamações de 1.782,23, seguida pelo conglomerado Safra (730,68) e pelo banco Continental (729,92).

Os principais motivos de reclamações foram: oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada e irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito e crédito.

Veja abaixo as 10 instituições financeiras mais reclamadas no terceiro trimestre, entre os grandes, de acordo com o BC:

Bancos

O Banco Pan diz, em nota, que tem adotado medidas para a melhoria e modernização de produtos, processos e qualidade do atendimento ao consumidor, oferecendo serviço “Não Me Ligue” e apoiando a Convenção de Autorregulação do Crédito Consignado, implementada pela Febraban e ABBC.

Fonte: Exame

BB espera queda de CDS para retomar emissão de dívida

Publicado em: 29/06/2017

O rendimento extra que os credores estrangeiros estão exigindo para compensar a crise política e econômica do Brasil ainda é muito alto para o Banco do Brasil.

“Quando o CDS volta para níveis mais razoáveis, nesse momento vamos olhar mais de perto oportunidades de emissão de dívida no mercado externo”, disse em entrevista Leonardo Loyola, diretor de finanças do Banco do Brasil. “No nível atual, há um espaço grande para melhorar”, disse ele, especialmente se houver a percepção de que as reformas econômicas e fiscais estão avançando.

O spread entre o CDS do Brasil e as notas de cinco anos do Tesouro dos EUA diminuiu 84 pontos base ante o ano passado, mas a 2,45 pontos percentuais, ainda é 144 pontos base mais alto do que em setembro de 2012. Loyola não disse o quanto teriam que cair antes que o banco considere entrar.

Entretanto, o banco encontrou outras formas de acessar crédito no exterior. Na terça-feira, a empresa disse que obteve um empréstimo sindicalizado de US$ 500 milhões da Inter-American Investment Corp. e um grupo de bancos.

O empréstimo será dividido em duas etapas: um empréstimo de US$ 400 milhões de dois anos de bancos, incluindo HSBC, Banco Santander e Wells Fargo e um empréstimo de US$ 100 milhões de cinco anos da IIC e sua matriz, o Banco Interamericano de Desenvolvimento. Os recursos serão utilizados para ajudar a apoiar as pequenas empresas do agronegócio em todo o Brasil.

“Havia demanda nos bancos para um empréstimo maior, mas como essa foi a primeira vez que fizemos esse tipo de operação, decidimos ser mais conservadores com o tamanho”, disse Maurício Nogueira, gerente executivo de finanças do Banco do Brasil, em entrevista.

A última venda de dívida externa pública em larga escala do banco foi de US$ 2,5 bilhões de títulos perpétuos emitida em junho de 2014, de acordo com Nogueira.

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