Bradesco e Santander voltaram a liderar a lista de bancos com os maiores índices de reclamações no terceiro trimestre, consideradas as cinco maiores instituições financeiras do país (Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú, Banco do Brasil e Santander). O ranking é divulgado trimestralmente pelo Banco Central.
O Bradesco registrou um índice de 24,16 e, o Santander, de 21,03. Os dois principais bancos públicos do país – a Caixa e o BB – vêm logo depois, com 19,13 pontos e 18,97 pontos, respectivamente. São seguidos pelo Itaú, com 14,46. Todas as cinco instituições financeiras, contudo, reduziram a proporção de reclamações em relação ao trimestre passado.
O índice de reclamação é calculado pelo BC em uma conta que leva em consideração a quantidade de reclamações procedentes recebidas por cada instituição em proporção à sua quantidade de clientes (o número de reclamações é multiplicado por 1.000.000 e dividido pelo total de clientes).
O líder de reclamações no segundo trimestre entre as instituições de grande porte (aquelas com mais 4 milhões de clientes) continua a ser o Banco Pan, cujo índice de reclamações no trimestre foi de 149,58 pontos, de acordo com o BC.
Bancos pequenos mais reclamados
Entre os bancos e financeiras de porte menor – com menos de 4 milhões de clientes -, o ranking continua a ser liderado pela Facta Financeira, com um índice de reclamações de 1.782,23, seguida pelo conglomerado Safra (730,68) e pelo banco Continental (729,92).
Os principais motivos de reclamações foram: oferta ou prestação de informação a respeito de produtos e serviços de forma inadequada e irregularidades relativas a integridade, confiabilidade, segurança, sigilo ou legitimidade das operações e serviços relacionados a cartões de crédito e crédito.
Veja abaixo as 10 instituições financeiras mais reclamadas no terceiro trimestre, entre os grandes, de acordo com o BC:
O Banco Pan diz, em nota, que tem adotado medidas para a melhoria e modernização de produtos, processos e qualidade do atendimento ao consumidor, oferecendo serviço “Não Me Ligue” e apoiando a Convenção de Autorregulação do Crédito Consignado, implementada pela Febraban e ABBC.