BB libera R$ 100 milhões para custeio agrícola pelo celular

Publicado em: 26/04/2017

Em pouco mais de dois meses, os produtores rurais tomaram mais de R$ 100 milhões para operações de custeio pelo aplicativo do Banco do Brasil. Além do montante, o BB ainda analisa outros R$ 151 milhões. Os clientes da instituição já realizaram mais de 400 contratações por meio dos dispositivos móveis, como smartphones e tablets.

As operações agrícolas pelo mobile atingiram valor médio de R$ 250 mil. O BB anunciou a instalação da funcionalidade em 09 de fevereiro, inicialmente, para os produtores do Paraná. A instituição expandiu o acesso de forma gradativa e o volume das liberações ficou ainda maior a partir de 03 de abril, quando a solução ficou disponível para todo o país.

A funcionalidade simplifica a apresentação de documentos. Após a análise da operação, o cliente passa na agência e assina o instrumento de crédito. Para os clientes que estejam com a documentação completa, os recursos ficam disponíveis em um dia.

“Esta é mais uma solução do programa BB Agro Digital, que tem o objetivo de agilizar os atendimentos, tornando os processos mais simples e levando mais comodidade aos produtores. Atingir esta marca em tão pouco tempo demonstra a aceitação pelos clientes” ressalta Tarcísio Hübner, vice-presidente de agronegócios do BB.

BB Agro Digital

Entre as soluções digitais do BB merece destaque o aplicativo GeoMapa Rural, que permite ao produtor captar e enviar as coordenadas geodésicas da área a ser plantada ao Banco, utilizando-se do celular. A funcionalidade gera maior comodidade e agilidade no atendimento aos produtores.

O extrato das operações rurais é outro destaque, por permitir aos clientes consultar o saldo, o cronograma e o valor das prestações do financiamento pelos canais digitais do Banco do Brasil, inclusive pelo celular.

Fonte: Assessoria do BB

BB anuncia novidades para cliente agro, com destaque para o BB Agro Digital

Publicado em: 06/01/2017

Dentre as medidas, destaque para o BB Agro Digital, aplicativo de celular e internet que pretende liberar recursos para o produtor sem precisar ir ao banco.
Entrevistado do Direto ao Ponto deste domingo, dia 1, o novo vice-presidente de Agronegócio, Tarcísio Hubner, acredita que 2017 será um bom ano para a agricultura e pecuária. Afirma ainda: o maior desafio é melhorar a experiência do produtor rural com a instituição financeira.

Hoje, a carteira de crédito do agronegócio do BB gira em torno de R$ 179 bilhões. Hubner tem 34 anos de banco, trabalhou em capitais agrícolas como Tocantins, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e foi empossado no fim de 2016.

De acordo com ele, o produtor terá novidades em 2017, sobretudo com o uso da tecnologia a favor da emissão de créditos. “Hoje, o nosso cliente produtor rural consegue visualizar todo o seu relacionamento com o agronegócio através do mobile e da internet, mas está sendo desenvolvido o projeto do BB Agro Digital, com o foco na liberação de recursos, sem perder a segurança”, afirma.

A ideia é simplificar os processos, dentro das possibilidades dadas pelo Manual do Crédito Rural. Segundo Hubner, haverá diversos custeios e será observado o perfil e a fidelidade do produtor, no que tange à burocracia de análise de crédito. Outra novidade, que inclusive já está sendo aplicada nesta safra, é o estabelecimento de um teto para a taxa de juros, fixada em 12,75% para os recursos.

Não há limites para empréstimo e o valor está dentro da Letra de Crédito do Agronegócio (LCA). “O LCA se mostrou um produto de um crescimento expressivo nos últimos anos. O Banco do Brasil tem hoje uma carteira em torno de R$ 130 bilhões, parte disso aplicado no agronegócio.”

Os estados do Centro-Sul são os mais atendidos pelo Banco do Brasil. Em segundo lugar, vem o Centro-Oeste, local onde há um crescimento de demanda. Todavia, de acordo com Hubner, há uma mudança no perfil: no Sul, por exemplo, as pequenas propriedades estão se destacando. Lá, o BB está investindo em parcerias de tecnologia para atender os produtores. Nesta safra, de julho até novembro, já foram feitas 44 mil operações.

Seguro Rural

Questionado sobre as garantias que o produtor precisa deixar no banco na hora da negociação, Hubner afirma que o seguro rural não é obrigatório, mas está disponível, pois é necessário analisar o capital que está em risco. Quando não se faz o seguro, outras modelagens são discutidas, caso a caso. Vale lembrar, segundo Hubner, que o diálogo com o produtor também é um canal para a renegociação de dívidas e atendimento das demandas individuais.

“Nós temos uma situação econômica que é preciso estar atento. Segundo, nós tivemos, pelos dados da Conab, uma queda na produção em função da estiagem. Então é preciso ter a modelagem de risco, porque a capacidade de pagamento de alguns produtores pode estar mais apertada”, reitera.

Na última safra, o Banco do Brasil indenizou cerca de R$ 1 Bilhão em seguro e mais de R$ 260 milhões em Proagro, Programa de Garantia da Atividade Agropecuária. O maior pagamento foi no estado de Goiás e o segundo, em Mato Grosso. “Onde nunca tivemos problema, tivemos o maior número de indenizações”, explica.

Mesmo com os problemas da safra passada, o vice-presidente é enfático em dizer que “analisa-se a conjuntura, mas, de forma alguma, se fecha a carta de custeios.” Para Hubner, é preciso produzir para pagar as dívidas adquiridas.

Fonte: Canal Rural