“O dinheiro nunca saiu do meu controle”, diz Marise Reis Freitas, da BB Asset

Publicado em: 12/03/2023

Tímida, de cabelos longos e soltos, risada larga. Assim é Marise Reis Freitas, Head de Fundos de Renda Fixa Indexados da BB Asset Management, que é a gestora do Banco do Brasil. Sob seu comando estão seis analistas, 47 fundos de renda fixa e… R$ 600 bilhões. Sim: 600 bilhões de reais. Esse dinheiro equivale:

  • ao financiamento ao de todo o agronegócio em 2020;
  • a 10 vezes a fortuna dos 29 acionistas bilionários da WEG (WEGE3);
  • e a quase 3 vezes o volume bilionário de dividendos que a Petrobras (PETR3, PETR4) vai distribuir neste ano.

Poderíamos ficar linhas e mais linhas falando sobre o que cabe em R$ 600 bilhões, mas vamos para a fase seguinte. Vamos falar sobre Marise.

Marise tem dois filhos e dois netos e trabalha no Banco do Brasil desde 1998, quando passou em um concurso. A fortuna que está sob sua gestão é a classe de ativos para onde todo o mercado financeiro está olhando: a renda fixa. Com juros de 13,75% ao ano, os fundos lastreados em Selic ganharam a atenção dos investidores.

E sabe o que Marise faz de melhor? Ela analisa. Então, ela olha para o risco dos títulos de renda fixa que estão em sua prateleira, e bate o martelo sobre quando e quanto comprar ou vender.

Isso para escrever de uma maneira muito resumida. Porque o dia a dia é tenso e complexo, cheio de gráficos, contas com juros compostos, análise de risco e do cenário político, acompanhamento dos concorrentes. E sempre lembrando que na outra ponta estão milhões de clientes de todas as idades, de todos os cantos do Brasil, que dependem daquele dinheiro para pagar contas e realizar sonhos. É um jogo de xadrez bem complicado.

E, no mês em que se comemora o Dia Internacional da Mulher, a Inteligência Financeira conversou com Marise para entender como funciona a cabeça de uma das gestoras mais poderosas do país.

Em uma conversa franca e sem pretensão, ela nos contou como controla o próprio dinheiro e – pasme – já tem até uma reserva separada para pagar o próprio funeral. Abaixo, veja os principais trechos desta entrevista exclusiva que Marise concedeu à IF:

Alguém da sua família trabalha no mercado financeiro?

Ninguém. Meu pais nasceram em Diamantina, terra de Juscelino Kubitschek e de Chica da Silva. Meu pai era médico e minha mãe, dona de casa. Sou a filha mais nova, tenho duas irmãs e um irmão. Aos 14 fui estudar em Belo Horizonte e me casei aos 17. Estudei economia no Rio de Janeiro, fiz pos-graduação também em economia no Coppead e mestrado na Fundação Getulio Vargas.

Há quanto tempo você trabalha no BB?

Meu primeiro e único emprego foi no Banco do Brasil e completo 25 anos de casa em maio. Comecei trabalhando em análise de macroeconomia. Vim para a BB DTVM (Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, atual BB Asset Management) porque era um desejo meu estar mais presente na gestão, e também porque eu tive muito incentivo de um chefe.

Como você se tornou a mulher forte do Banco do Brasil?

Encontrei poucas mulheres na minha trajetória. Mas meus chefes queriam que os economistas trabalhassem em gestão e, aos poucos, as portas foram se abrindo. Fiquei na renda fixa por 4 anos, depois fui para a área de fundo de fundos e voltei para renda fixa. As coisas foram acontecendo.

Você se sente uma inspiração para outras mulheres?

Não me vejo guru de nenhuma mulher. Vivo no meu mundo, com minha equipe. Não sei se as pessoas conhecem meu trabalho. Mas vejo o trabalho das minhas colegas com muito orgulho. Uma coisa que eu gosto muito é quando eu vejo as meninas crescendo. Me dá orgulho enorme. A gente pode,basta querer. Tem que ter esforço, dedicação. Mas nós mulheres podemos estar em qualquer lugar.

Em quem você se inspira?

Tem várias pessoas que eu admiro. Também admiro algumas casas de investimentos e os colegas que estão aqui. Não consigo citar, mas eu acompanho a indústria e algumas pessoas bem de perto.

O que você faz quando alguma coisa dá errada?

É preciso aprender a recomeçar, a respirar e seguir a vida. Perdi minha mãe com 10 anos em um acidente de carro. Você não se prepara para essa situação. Você só recebe a informação. Talvez isso tenha criado uma casca em mim. Com 14 anos fui para Belo Horizonte para estudar. Mas desde os 10 anos eu aprendi a tomar decisões.

Qual foi seu grande acerto?

Tem duas coisas que eu fiz que foram interessantes: trabalhar em gestão e também na área de fundo de fundos. Tudo isso me deu uma nova visão sobre o mundo dos investimentos. Foram as duas decisões mais acertadas da minha carreira.

Que recado você daria para outras mulheres?

O pulo do gato é fazer o que você gosta e ponto. Quando eu batalhei pra vir pra cá, eu pensei em trabalhar em algo que eu estudei por muito tempo. Mas é preciso ter paciência e foco. Não dá para ser diferente. E posso te garantir: eu sou muito feliz!

O que é ter inteligência financeira?

É uma coisa que meu pai já fazia. Ele era um médico no interior de Minas que anotava todo dinheiro que gastava e o que entrava. Ali foi o meu primeiro contato com as finanças. Ter inteligência financeira é isso: é ter controle sobre seu fluxo de caixa, sobre seu orçamento. Não adianta você saber tudo sobre o mercado. O ponto principal é o fluxo de caixa.

E como você faz isso com seus gastos pessoais?

Tenho minha previsão de gastos para os próximos dois anos. Eu até montei um kit funeral, com uma aplicação que vai pagar tudo quando eu morrer, é uma reserva de emergência. Já faz uns 5 anos que eu tenho tudo organizado. Numa caixinha, já dividi o que vai para os filhos, a nora e para os netos. O dinheiro nunca saiu do meu controle, nem quando penso neste momento. Ainda hoje, vou para o supermercado com calculadora, e controlo o quanto posso gastar. Ponho limite até quando estou num restaurante. Eu controlo bem meu fluxo de caixa.

Fonte: Inteligência Financeira

 

BB Asset firma parceria inédita com a GuardCap Asset Management Limited no Brasil

Publicado em: 08/12/2022

A BB Asset Management se destaca novamente na distribuição de fundos no exterior, oferecendo estratégias diferenciadas e globais para complementar o portfólio dos clientes do Banco do Brasil. Numa parceria inédita com a inglesa GuardCap Asset Management Limited, foi lançado nesta semana, no dia 5, o fundo BB Ações FX GuardCap Global Equity Investimento no Exterior. Trata-se de um feeder fund, que é um fundo espelho, voltado para investidores profissionais e qualificados.

O fundo replica no Brasil a filosofia e performance de investimento do GuardCapGlobal EquityFund, uma estratégia de mais de US$10 bilhões, que busca entregar retorno no longo prazo, por meio de uma carteira de ações selecionadas de empresas de alta qualidade. Segundo o Diretor Joseph Sweigart, responsável comercial pela América Latina, “O fundo tem atingido historicamente seus melhores resultados com uma carteira composta de 20 a 25 ativos, replicando o crescimento secular da indústria, superiores ao MSCI World, considerando o valuation, a qualidade e o crescimento sustentável das   empresas, numa metodologia destacadamente vencedora há mais de 25 anos”. O portfólio oferecido no Brasil está exposto à variação cambial, pois não é realizado o hedge cambial.

Aroldo Medeiros, CEO da BB Asset Management, destaca que a BB Asset tem feito um trabalho excepcional na escolha de parcerias, com criterioso processo deduediligencena seleção de gestoras. “Buscamos as melhores oportunidades em gestoras renomadas, sempre visando ofertar alternativas eficientes e destacadas para os nossos investidores. Nosso foco é disponibilizar um portfólio cada vez mais completo e oferecer fundos de arquitetura aberta faz parte da nossa estratégia para nos mantermos competitivos no mercado”.

Informações básicas do fundo:

Aplicação inicial e valores de movimentação: R$ 1.000,00

Cotização:
Cota de aplicação: D+0/D+1Cota/Crédito
Resgate: D+1/D+8
Horário limite: 16h

Taxa de Administração:
FIC: 0,50% a.a. Fundo no exterior: 0,80% a.a.

Público-alvo: investidores qualificados

Sobre a BB Asset

A BB Asset é líder da indústria de fundos de investimento, com patrimônio líquido sob gestão de R$ 1,43 trilhão em recursos e 19,99% de participação de mercado, conforme ranking de Gestores de Fundos de Investimentos da Anbima, de setembro de 2022. Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating –Fitch Rating e Moody ́s.

Sobre a GuardCap

A GuardCap Asset Management Limited é subsidiária integral do Guardian Capital Group Limited, uma das principais empresas de soluções financeiras do Canadá. Fundada em 1962, a Guardian Capital possui mais de 60 anos de história e é negociada na Bolsa de Toronto

A GuardCap é uma boutique de investimentos especializada em renda variável e com processo de seleção de ativos bastante consolidado.

Patrimônio total do Guardian Capital Group: US$ 54 bilhões sob gestão e administração (setembro/2022).

Fonte: Banco do Brasil

 

Iniciativa apoiada pela ONU reconhece a diversidade de gênero no Conselho de Administração da BB Asset

Publicado em: 16/11/2022

A BB Asset Management, gestora de fundos de investimento do Banco do Brasil, conquistou recentemente o selo WOB (Women on Board), que reconhece as organizações que possuem pelo menos duas mulheres em seus Conselhos de Administração (CA) ou Conselhos Consultivos. Trata-se de uma iniciativa independente, sem fins lucrativos, apoiada pela ONU Mulheres e Pacto Global da ONU, a fim de reconhecer, divulgar e valorizar ambientes corporativos com a presença feminina em seus Conselhos, para demonstrar os benefícios da diversidade ao mundo empresarial e à sociedade.

Paula Sayão, diretora de Marketing e Comunicação do BB e Andrea Kerr, gerente de soluções na gestora, eleita representante dos funcionários no Conselho de Administração da BB Asset, são as mulheres que integram o CA da BB Asset.

Em março deste ano, as integrantes do Conselho de Administração do Banco do Brasil, Iêda Cagni – presidente do CA, Rachel Maia e Debora Nascimento, representaram o BB no recebimento do Certificado WOB.

Paula Sayão avalia que a liderança feminina tem ocupado espaço de maior relevância nas organizações e na sociedade. “Ainda há muito por avançar, mas tenho visto o quanto mulheres das mais diversas origens e culturas têm transformado as organizações. Além de mostrar sua competência, elas trazem novas pautas e abordagens para os rumos das empresas, incentivando a diversidade de ideias e visões de mundo”, comenta.

Para Carol Conway, cofundadora do WOB, a certificação da BB Asset é um marco importante. “Demonstra que a maior gestora de investimentos do país está trabalhando efetivamente no ASG, e entende os benefícios da equidade de gênero na alta liderança para os negócios”.

“Acreditamos, de verdade, que diversidade e inclusão são ativos estratégicos para empresas que pretendem se destacar em eficiência, criatividade e responsabilidade social. Portanto, ter a diversidade em posições de liderança é fundamental! Obter o selo WOB é mais uma demonstração de que aqui na BB Asset, nosso compromisso com ASG é na prática!”, afirma Aroldo Medeiros, diretor-presidente da BB Asset.

A gestora está engajada com a equidade de gênero desde 2018, quando realizou a adesão ao Women’s Empowerment Principals (Princípios de Empoderamento das Mulheres – WEPs), uma iniciativa da ONU em parceria com o Pacto Global, para ampliar a participação feminina em cargos de liderança e empoderar as mulheres no ambiente corporativo.

Ainda em 2018, a BB Asset foi primeira gestora a lançar um fundo com a temática da equidade de gênero no Brasil: o BB Ações Equidade, que possui uma carteira composta por ativos de empresas que adotem ou incentivem a prática de equidade e que sejam signatárias dos WEPs, respeitando as análises fundamentalistas das equipes de pesquisa da BB Asset.

A BB Asset Management é líder da indústria de fundos de investimento, com patrimônio líquido sob gestão de R$ 1,43 trilhão em recursos e 20% de participação de mercado, conforme ranking de Gestores de Fundos de Investimento da Anbima (setembro/2022). Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating – Fitch Rating e Moody’s.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil lança mais um ETF inovador com a temática agro

Publicado em:

A BB Asset Management, gestora de fundos de investimento do Banco do Brasil, iniciou a oferta de investimentos do novo BB ETF IFBOI B3 Fundo de Índice. O fundo tem como objetivo refletir as oscilações do índice Futuro de Boi Gordo (IFBOI B3), que acompanha o desempenho do preço dos contratos futuros dessa commodity, com taxa de administração de apenas 0,45% ao ano.

Para investir nesse ETF, negociado na bolsa brasileira pelo ticker BBOI11, os clientes poderão manifestar sua intenção de compra das cotas até 24/11. A reserva também estará disponível em diversos distribuidores de produtos de investimento do mercado, além do próprio BB.

O BBOI11 vem a mercado com um preço inicial de R$ 10,00 e reserva mínima de R$ 100,00 para investimento (representado o mínimo de 10 cotas adquiridas) e estará disponível para aplicação por investidores em geral. Após a oferta destas reservas de investimento, o ETF poderá ser negociado no mercado secundário, em operações de compra e venda no ambiente da bolsa de valores.

O índice IFBOI foi lançado recentemente pela B3 e permitiu que o mercado criasse produtos como ETFs. Segundo Mario Perrone, diretor comercial e de produtos da BB Asset, “lançamos o BBOI11, mais um ETF da temática Agronegócios, pois acreditamos no potencial desse segmento. A pecuária de corte movimentou R$ 900 bilhões em 2021 e esse produto inovador possibilita que nossos investidores se posicionem nesse ativo para hedge ou diversificação”.

O CORN11 reforça a presença do Banco também como originador de soluções para investimentos por seus clientes, ampliando o portfólio já existente alinhado ao Agro com os fundos BB Ações Agro, BB Fiagro (negociado na bolsa pelo ticker BBGO11), BB ETF IAgro (negociado na bolsa pelo ticker AGRI11) e BB ETF IFMILHO (negociado na bolsa pelo ticker CORN11).

Informações básicas do fundo:
– taxa de administração: 0,45% ao ano
– índice de referência: IFBOI B3
– gestor: BB Asset
– auditor: Deloitte
– valor da cota: R$ 10,00
– negociação: ticker BBOI11

Cronograma
– Período de reservas: até 24/11/2022
– Liquidação financeira da oferta: 28/11/2022
– Início da negociação de cotas na bolsa: 24/11/2022

A BB Asset Management é líder da indústria de fundos de investimento, com patrimônio líquido sob gestão de R$ 1,43 trilhão em recursos e 20% de participação de mercado, conforme ranking de Gestores de Fundos de Investimento da Anbima (setembro/2022). Sua excelência em gestão é atestada por duas renomadas agências de rating – Fitch Rating e Moody´s.

Fonte: Banco do Brasil

 

Artigo: As consequências da privatização da BB Asset Management (BBDTVM)

Publicado em: 11/08/2022

Por Jacques Pena* e Kleytton Morais**

Nos últimos dias, voltaram a circular boatos (e onde há fumaça há fogo…) sobre uma possível privatização da BBDTVM, agora repaginada de “BB Asset Management”, num movimento de realinhamento estratégico da empresa, para transmitir modernidade.

A BB Asset Management é líder da indústria nacional de fundos de investimentos e carteiras administradas, com patrimônio de R$ 1.485.091,42 milhões, conforme ranking da ANBIMA de junho de 2022. Para se ter uma ideia do gigantismo da BBDTVM, o Itaú Unibanco Asset Management (2º colocado) tem patrimônio de R$ 813.673,40 milhões e o Bradesco (3º colocado) soma R$ 544.080,56 milhões.

Nos últimos dias, voltaram a circular boatos (e onde há fumaça há fogo…) sobre uma possível privatização da BBDTVM, agora repaginada de “BB Asset Management”, num movimento de realinhamento estratégico da empresa, para transmitir modernidade.

A BB Asset Management é líder da indústria nacional de fundos de investimentos e carteiras administradas, com patrimônio de R$ 1.485.091,42 milhões, conforme ranking da ANBIMA de junho de 2022. Para se ter uma ideia do gigantismo da BBDTVM, o Itaú Unibanco Asset Management (2º colocado) tem patrimônio de R$ 813.673,40 milhões e o Bradesco (3º colocado) soma R$ 544.080,56 milhões.

Assim, uma eventual privatização da BBDTVM, no todo ou em partes, traria sérios prejuízos ao Banco do Brasil. De um lado, estaria abrindo mão de receitas de uma Gestora de recursos lucrativa e eficiente e que detém, hoje, cerca de 21% de participação de mercado, respondendo, juntamente, com a área de seguridade (seguros, previdência e capitalização) e cartões, por uma parcela importantíssima do resultado do conglomerado Banco do Brasil. De outro lado, a sinergia dos negócios estaria comprometida. Ao invés de ampliar, por exemplo, a penetração de fundos de investimentos e previdência no canal próprio do Banco, seja no varejo, pequenas empresas, private banking e institucional, o Banco estaria terceirizando esses negócios numa Gestora internacional, contribuindo, assim, para o enfraquecimento do Banco do Brasil e sua posterior privatização.

Entre os potenciais interessados em comprar a BBDTVM estariam algumas das maiores administradoras de ativos do mundo, como por exemplo, a BlackRock, Franklin Templeton e Prudential Financial.

Atualmente, há poucas gestoras estrangeiras com escritórios no Brasil, e as que existem apostam no crescimento do mercado de asset management, que vem passando por grandes transformações, com o advento das plataformas, surgimento de novas gestoras, distribuição dos investimentos, mão de obra etc.

O que tem chamado, de fato, a atenção dos players internacionais é o segmento wealth, mais acostumado com o investimento internacional, os fundos de pensão que estão passando por mudanças regulatórias e o segmento de varejo. Com mais de 210 milhões de habitantes, o Brasil é o maior mercado da América Latina, respondendo por 61% do “Assets Under Management (AUM – Ativos sob Gestão)” total da região, estimado em mais de 1,15 trilhão de dólares e crescendo.

Ao entrar no Brasil, as gestoras precisam pensar que público querem alcançar e quais são os melhores parceiros locais para chegarem neles. Daí o interesse em adquirir a BBDTVM, no todo ou em partes, dado a capilaridade da rede do Banco do Brasil, o portfólio de clientes, a expertise e a solidez do Banco.

Não se trata propriamente de uma nova internacionalização do sistema financeiro brasileiro, no sentido que vigorou nos anos 1990 do século passado, e sim de uma atuação mais focada em nichos para os investidores private banking, varejo alto renda, investidor institucional etc.

Do ponto de vista da literatura econômica mais liberal, existiriam duas grandes motivações para privatizar uma empresa: aumentar a eficiência da economia e colaborar para o ajuste das contas públicas. De forma geral, a experiência tem mostrado que a motivação fiscal tem prevalecido na prática, com a privatização sendo usualmente adotada por governos com dificuldade de fechar suas contas. Aliás, esses foram os argumentos utilizados na década de 1990, durante o Governo do Professor Fernando Henrique Cardoso, numa competente campanha publicitária de convencimento da opinião pública.

Ora, mesmo utilizando-se dos argumentos liberais, não haveria justificativa para privatizar a BB Asset Management, tendo em vista tratar-se de uma companhia lucrativa e eficiente e que tem contribuído, juntamente com a área de seguridade (seguros, previdência e capitalização) e cartões, para incrementar, sobremaneira, os vultosos resultados do Banco ao longo dos últimos anos.

Do ponto de vista do ajuste fiscal, trata-se de uma estratégia completamente equivocada, uma vez que estaria abrindo mão de um patrimônio importantíssimo para o País e para a solidez do Banco do Brasil, em troca de um ajuste pontual nas contas públicas.

Portanto, a eventual privatização da BB Asset Management, no todo ou em partes, não atenderia aos interesses públicos, pelo contrário, tratar-se-ia apenas de atender compromissos e expectativas do mercado financeiro nacional e internacional. Devemos lembrar ainda, que os bancos públicos, incluindo as suas subsidiárias, representam uma importante presença do setor público federal no mercado de crédito e oferecem um potencial de ferramentas significativas de política econômica. Mais do que nunca, indispensáveis à reconstrução do país e resgate da dignidade de brasileiras e brasileiros.

*Jacques Pena é ex-presidente da Fundação Banco do Brasil e ex-presidente do BRB Banco de Brasília

**Kleytton Morais é presidente do Sindicato dos Bancários do DF

Fonte: Revista Fórum

BB DTVM é BB Asset Management desde o dia 1º de agosto

Publicado em: 04/08/2022

Com base em insights de estudo de marca promovido pelo Banco do Brasil, está sendo implementada, nesta segunda-feira, 1° de agosto, a mudança da marca da gestora de fundos de investimento do BB. A BB DTVM passa a adotar a nova denominação: BB Asset Management ou, resumidamente, BB Asset.

Aroldo Medeiros, diretor-presidente da BB Asset Management, considera que a transformação da marca se complementa ao objetivo de alinhamento ao mercado de gestão de ativos contemporâneo, à oferta de produtos inovadores aos investidores. “A mudança da marca está alinhada à evolução da própria empresa. A BB Asset vem se modernizando nos últimos anos: reforçou sua área de tecnologia, montou equipes focadas na gestão de fundos de renda fixa ativos e dedicados a estratégias de crédito privado, além de trabalhar na estruturação de equipes especializadas em estratégias com busca por alto potencial de retorno (high alfa) e em modelos quantitativos”, explica Aroldo Medeiros.

Em termos de produtos, foram lançados fundos inovadores e pioneiros no mercado, como as estratégias de ações Agro, Biotecnologia, Bolsas Globais. No segmento multimercado, podem ser mencionados os BB Multimercado Carbono e Criptoativos. Já nos ETFs, a presença do BB no agro foi reforçada pela gestora de fundos de investimento, ajudando a fomentar o segmento com o lançamento do AGRI11. O FIAGRO registrou mais de R$ 400 milhões de captação e o BB Renda Fixa Ativa Plus já conta com mais de R$ 4 bilhões de patrimônio, por exemplo. A BB Asset possui ainda o maior fundo multimercado da indústria: o BB Multimercado Juros e Moedas com mais de R$ 20 bilhões de patrimônio.

Paula Sayão, diretora de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil, explica que a mudança tem o objetivo de reforçar a confiança que a gestora conquistou ao longo de sua história. “Ao mesmo tempo, avançamos para um posicionamento alinhado a um posicionamento contemporâneo de marca, reafirmando nosso protagonismo histórico no mercado de gestão de ativos contemporâneo e destacando ainda mais a visibilidade de produtos e serviços inovadores que geram não apenas resultados, mas verdadeiros valores aos investidores que atuam com a BB Asset Management”.

A nova campanha publicitária de posicionamento da nova marca começa neste dia 1° de agosto e se integra a outras ações de comunicação da BB Asset, como o apoio ao esporte com as atletas do surfe Tati Weston-Webb, Juliana dos Santos e Silvana Lima, o que reforça o rejuvenescimento da marca e do conglomerado BB. “Nada mais natural que um novo nome venha para coroar essa nova fase. O nome BB Asset Management, em sua forma completa, se alinha aos pares do mercado, além de transmitir modernidade”, explica a diretora.

O fortalecimento dos atributos da marca – liderança, solidez, expertise e inovação – faz parte da estratégia de comunicação, com o objetivo de reforçar a posição de liderança da BB Asset e a confiança que a gestora conquistou ao longo de sua história, traduzir a inteligência da marca para o mercado e reforçar a presença digital por meio da divulgação de conteúdo em rede social e canais do BB.

Fonte: Banco do Brasil