Marcelo Rebelo Lopes é o novo economista-chefe do Banco do Brasil

Publicado em: 09/12/2021

Marcelo Rebelo Lopes é o novo economista-chefe do Banco do Brasil, informou nesta quarta-feira a instituição. Ele sucede a Ronaldo Távora, que ocupava o cargo desde 2018.

Lopes é formado em comunicação social pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), e em economia pela Universidade Federal Fluminense (UFF). Além disso, é mestre em economia pelo Ibmec-RJ, e especializado em mercado de capital pelo New York Institute of Finance.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

 

Janaína Storti é a nova gerente geral de Relações com Investidores do BB

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O Banco do Brasil comunicou que o cargo de gerente geral de Relações com Investidores passa a ser ocupado por Janaína Marques Storti.

Segundo o BB, Janaína Storti atua na área de RI do banco há 11 anos, exercendo funções técnicas e gerenciais nas áreas de comunicação e relacionamento com o mercado, informações corporativas e compliance.

Tem MBA em Finanças pelo IBMEC, mestrado e graduação em Relações Internacionais pela Unicamp e Unesp, respectivamente.

Fonte: Webmais

Banco do Brasil promove mutirão de renegociação de dívidas até o dia 17

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Desde a segunda-feira, 6, e até o dia 17 de dezembro, o Banco do Brasil promove um mutirão de renegociação. Neste período, o BB disponibiliza condições especiais que incluem descontos de até 95%, para liquidação à vista de dívidas vencidas. Também estão disponíveis descontos nas taxas de juros e prazo de até 100 meses para renegociação a prazo de operações vencidas.

As condições estão disponíveis para mais de 3,5 milhões de clientes pessoa física, produtor rural e pessoa jurídica, que possuam dívidas inadimplidas oriundas de operações de crédito pessoal, cartão de crédito, cheque especial e outras.

Os clientes podem acessar as agências do Banco para renegociar suas dívidas e também os canais digitais: internet, App, WhatsApp (61 4004-0001) e pela Central de Atendimento (4004-001 / 0800 729 0001).

“O mutirão de renegociação do Banco do Brasil visa proporcionar aos nossos clientes a possibilidade de renegociar suas dívidas, para começar 2022 tranquilo, além de incentivar a educação e planejamento financeiro pessoal e contribuir para a retomada da economia”, destaca Bruno Vieira, gerente executivo da Unidade Cobrança e Reestruturação de Ativos Operacionais do BB.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB e Elo realizam a 3º edição do festival gastronômico Menu Estilo

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A 3º edição do Menu Estilo, festival realizado pelo Banco do Brasil e pela Elo, oferece experiências gastronômicas diferenciadas e vinhos especiais para celebrar o melhor da alta gastronomia. O evento acontece em mais de 90 restaurantes em Belo Horizonte, Brasília, Campinas, Curitiba, Fortaleza, Porto Alegre, Recife, Ribeirão Preto, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo até 12 de fevereiro de 2022, e é exclusivo para os clientes Estilo do BB, que poderão usar seu cartão Ourocard Elo para reservar sua mesa e participar.

O festival possibilita vivenciar experiências gastronômicas personalizadas e degustar um menu com cinco pratos feitos especialmente pelos restaurantes participantes. Além disso, os clientes Estilo que pedirem uma garrafa de uma seleção especial terão direito a uma segunda garrafa, gratuitamente.

A diretora de clientes varejo, Carla Nesi, destaca a importância de iniciativas como essa. “Ações como o Menu Estilo valorizam o relacionamento ao proporcionar uma experiência diferenciada e contínua e reforçam a mensagem de que nossos clientes têm acesso a benefícios exclusivos”.

Para participar e desfrutar das ofertas exclusivas, basta acessar o site da campanha, fazer a reserva em algum dos restaurantes participantes e utilizar o cartão Ourocard Elo como forma de pagamento.

Para Rodrigo Felippe, diretor de meios de pagamentos e serviços, a experiência e atendimento ao cliente são reforçados com a disponibilização de benefícios. “O Menu Estilo, além de oferecer uma segunda garrafa gratuitamente, proporciona uma experiência gastronômica exclusiva para os nossos clientes Estilo Ourocard Elo”, explica.

Histórico

Em sua primeira edição, realizada em 2018, o Menu Estilo contou com a participação de cinco cidades e 50 estabelecimentos contemplados. Já em 2019, houve a inclusão de mais cidades, totalizando sete praças e a ampliação de estabelecimentos, chegando a 74 restaurantes participantes. Neste ano, o evento ocorre em 11 cidades e em mais de 90 restaurantes.

Fonte: Banco do Brasil

 

Bancários protestam contra desmonte da Caixa e do Banco do Brasil

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Bancários da Caixa e do Banco do Brasil protestaram nesta terça-feira 7 em todo o país contra o desmonte dos bancos públicos, promovido pelo atual governo. Em São Paulo, o Dia Nacional de Luta em defesa dos bancos e seus trabalhadores foi realizado em diversas agências da capital. O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região esteve presente em unidades do Banco do Brasil de todas as regiões da cidade e na concentração da Caixa no bairro do Brás e agência Airton Sena, na zona sul.

“Protestamos com faixas e carro som. Foi um ato importante porque nos possibilitou dialogar com os trabalhadores e com a população chamando atenção para o verdadeiro desmonte promovido pelo governo Bolsonaro. Principalmente sobre a falta de funcionários, notoriamente percebida por todos. O BB precisa urgentemente contratar e melhorar as condições de trabalho dos funcionários”, destacou a diretora do Sindicato e funcionária do BB, Adriana Ferreira.

“As entidades representativas dos trabalhadores em todo o país estiveram hoje conversando com os empregados sobre a importância da defesa da Caixa como banco público e denunciando os ataques da atual direção. Foi mais um ato de luta contra esse projeto que visa destruir as empresas públicas. Sabemos que essa direção vai passar e nós, empregados, vamos resistir e permanecer”, frisou a dirigente da Fetec-SP, Tamara Siqueira, empregada da Caixa.

Os bancários da Caixa e do BB exigem melhores condições de trabalho, fim de metas desumanas, abusivas e do assédio institucional, e mais contratações para reduzir a sobrecarga de trabalho e melhorar o atendimento à população.
Dados do desmonte

Enquanto bancos públicos, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal são importantíssimos para o desenvolvimento do país e para a execução de políticas em prol da população, como crédito para a agricultura familiar, no caso do BB, e para programas sociais no caso da Caixa. Apesar disso, estão sofrendo ataques.

Em janeiro deste ano, a direção do BB deu início a uma “reestruturação” que previu o fechamento de mais de 360 unidades, o desligamento de 7 mil funcionários e a venda de subsidiárias. Em relação à Caixa, o governo articula a privatização das loterias e quer abrir o capital do banco. Paralelo ao desmonte, os trabalhadores que continuam nos bancos são submetidos à sobrecarga de trabalho e a metas abusivas.

No BB, houve redução de 27.147 postos de trabalho em 8 anos, ou seja, uma diminuição de 3.393 empregos por ano. Apenas nos últimos meses – de janeiro a setembro de 2021 – foram menos 7.037 postos.

 

Já na Caixa houve redução de 15.926 postos de trabalho desde 2014. Houve um pequeno aumento das contratações neste ano, mas isso se deve à luta do movimento sindical, que conquistou na Justiça a chamada dos concursados de 2014.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Encontro Nacional de Saúde do BB reforça defesa do SUS

Publicado em: 03/12/2021

O difícil enfrentamento à pandemia da Covid-19, que tirou a vida de mais de 600 mil pessoas no Brasil, expôs a fragilidade dos sistemas de saúde públicos e privados, revelou as desigualdades entre os planos de saúde e reforçou o debate nacional sobre a importância do Sistema Único de Saúde (SUS) e do investimento em ciência, tecnologia e inovação. Esses foram alguns dos pontos discutidos com profundidade no painel “O SUS na pandemia e os desafios da saúde pública e suplementar pós-pandemia”, do Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado sábado, 27 de novembro.

“Este encontro surgiu de um debate muito importante, no Congresso dos Funcionários do Banco do Brasil, que é a necessidade de discutirmos a saúde do trabalhador, não só os nossos planos de saúde, mas a saúde em si dos trabalhadores, discutir políticas, discutir projetos, discutir enfrentamentos com o próprio governo e com o próprio banco, frente à pandemia que vivemos e frente às consequências do pós-covid”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, durante a abertura do evento.

O debate aconteceu entre os médicos sanitaristas Gonzalo Vecina Neto, fundador da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e professor da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo (FSP-USP) e Lígia Bahia, pesquisadora em saúde pública e professora do Instituto de Estudos em Saúde Coletiva da UFRJ.

Um dos pontos de acordo entre os dois especialistas é o fato de estarmos longe do fim da pandemia: “Sendo muito otimista, poderia dizer que estamos no meio da pandemia. No fim, nem pensar”, disse Gonzalo.

“Nós não estamos apenas longe do final, como também estamos numa crise pós-crise econômica, considerando que é recente a crise mundial de 2008. Talvez a gente ainda não tenha distanciamento histórico [suficiente] para entender todas as mudanças que estão ocorrendo neste momento”, ponderou Lígia.

SUS e sistema suplementar

Para os dois especialistas, não há dúvidas de que a crise sanitária que atingiu o Brasil foi pior por causa de um conjunto de fatores que incluem o desmonte da atenção primária à saúde provocado pelo governo Bolsonaro; a falta de integração entre os sistemas dos Estados e municípios; a drenagem de recursos do setor público para o privado, que também oferece planos de saúde de qualidade duvidosa; além do baixo investimento para a produção de tecnologias próprias na área de saúde.

“Temos que revisitar a discussão sobre as UPAs (Unidades de Pronto Atendimento). Uma grande parte dessas mais de 600 mil mortes não se deve ao vírus, mas ao tipo de medicina porca que nós praticamos”, criticou Gonzalo. “Em Manaus faltou oxigênio. Aqui no Sul e Sudeste faltou torpedo de oxigênio, porque nós estávamos internando pacientes em UPA, que não foi feita para tratar pacientes que precisam de oxigênio”, destacou.

Para a professora Lígia, a terrível marca de mortos no Brasil, em decorrência da Covid-19, comprova que o SUS, do jeito que está “não é bom”. A pesquisadora não é a favor do fim do Sistema Único de Saúde. Muito pelo contrário, ela defendeu que a discussão seja feita com base na realidade para que as manifestações em defesa do SUS sejam, de fato, eficientes, completando: “A ciência também não saiu glorificada dessa pandemia. Esse é outro problema que temos que discutir: a ciência é muito arrogante, o que colaborou para a polarização [nos debates]”.

Lígia criticou, principalmente, o grande aporte de recursos públicos para a iniciativa privada enfrentar a pandemia: “Só em 2020, o Ministério da Saúde alocou mais R$ 36 bilhões para a Saúde, entretanto a rede pública não se fortaleceu. Por que isso? Porque se comprou leitos do setor privado, grupos econômicos pegaram parte desse dinheiro”, disse.

Na Saúde Suplementar, Lígia denunciou o aumento na desigualdade de tratamento entre os pacientes. “Não temos mais aquela discussão entre ‘quem tem plano e quem não tem plano’. Não! O que temos são diferentes tipos de planos no mercado que disputam recursos entre si, disputam profissionais de saúde”. A professora também expôs uma recente denúncia na Justiça contra a Amil feita por um médico, acusando a operadora de prescrever remédios mais baratos e sem efetividade para o tratamento de câncer dos pacientes de planos de saúde inferiores.

O professor Gonzalo ponderou que há espaço para as iniciativas pública e privada atuarem juntas. “Atualmente, 60% da rede hospitalar brasileira é privada. Não é possível funcionar sem esses 60%. Então, essa rede continuará sendo contratada pelo SUS”, completando que há espaço, principalmente, à iniciativa privada nas ações da saúde de alta complexidade.

Porém, Gonzalo apontou para a grande diferença entre o custo por paciente entre os dois sistemas: “A assistência médico-suplementar, pelos dados que temos de 2019, gastou R$ 4.000 per capita em um ano, enquanto o SUS gastou R$ 1.200 per capita no ano”.

A professora Lígia respondeu que não defende o fim dos planos de saúde, mas sim “uma transição, um movimento que não prejudique ninguém”, e que estabeleça financiamento seguro e progressivo para um sistema de saúde público e universal.

Desafio da nova variante

Os dois médicos sanitaristas avaliaram com preocupação a descoberta da variante Ômicron. “Só vamos conseguir atravessar isso se a vacina chegar para as pessoas de todo o mundo”, destacou Gonzalo. Caso as vacinas já em circulação não sejam capazes de criar anticorpos contra a Ômicron, o professor pontuou que a humanidade tem capacidade de produzir um novo imunizante. “Mas, lembro que fazer vacina nova não é a mesma coisa que destruir vacina nova”, explicando em seguida que, caso a nova variante exija nova vacina e a continuidade do programa de vacinação e o Brasil falhar nisto, “o jogo zera e [a Covid] vai começar a matar de novo”, podendo gerar outros milhares de mortos.

“Quando essa pandemia começou, criamos uma expectativa muito grande, que o mundo se tornaria um lugar mais solidário. Mas, não foi isso que aconteceu”, lamentou Lígia. “Acho que os sindicatos, as centrais sindicais, nós, cidadãos e cidadãs, temos que partir para cima. Não é verdade que todo mundo é favorável ao SUS”, prosseguiu. “Temos que ser muito objetivos com os candidatos, em 2022, e dizer para eles: ‘se o senhor candidato, se a senhora candidata não for a favor do SUS, não terá o nosso voto’”, completou.

Gonzalo reforçou que o Brasil precisa voltar a investir na atenção primária à saúde, sistema onde o paciente é colocado como sujeito, na construção da sua cura. “Conseguimos levar a atenção primária a 60% da população, mas isso está sendo desmontado desde o primeiro dia desse governo”, pontuou o médico. “Precisamos garantir que a atenção primária alcance 80% da população, considerando que 23% tem plano de saúde”, destacou.

“O SUS é fantástico, é de onde veio a vacinação, de onde veio o acompanhamento das doenças, através da vigilância epidemiológica, de onde vem a segurança de tudo que a gente consome, através da vigilância sanitária, é de onde vem boa parte da alta complexidade”, completou. Gonzalo ainda destacou que, apesar de 23% da população ter planos de saúde, 95% dos transplantes são feitos pelo SUS, assim como 95% das hemodiálises e a distribuição de 100% dos medicamentos de alto custo.

Fonte: Contraf-CUT

BB poderá liberar recurso e garantir operações em parceria com o UBS

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O primeiro ano de parceria entre o Banco do Brasil e o suíço UBS foi ajudado pelos bons ventos do mercado: a Bolsa era impulsionada pelos juros baixos, com investidores sedentos por aplicações mais rentáveis e empresas buscando dinheiro para alavancar negócios. Desde setembro do ano passado, o UBS-BB fez 180 operações no mercado de capitais, que movimentaram R$ 200 bilhões.

Agora, o casamento vai a outro patamar: com o cenário mais difícil, o BB deve abrir a carteira caso seja necessário garantir recursos em captações para as quais faltem interessados. Com as empresas capitalizadas e alguns setores em dificuldades, os sócios também preveem mais operações de fusões e aquisições em 2022. Com os novos negócios, o UBS-BB pretende chegar ao topo do ranking dos maiores bancos de investimento do País.

“Dependendo do mês, estamos hoje na quarta ou na quinta posição no ranking”, disse o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, ao Estadão/Broadcast. “A meta é chegar entre os três primeiros já no ano que vem.”

Segundo ele, o banco público tem robustez no balanço que permite dar a chamada “garantia firme” às operações. Na prática, se uma emissão não tiver demanda suficiente para ser concretizada, o banco público fica com parte dos títulos e depois tenta vendê-la a investidores.

“O índice de Basileia do BB (que mede a capitalização de um banco em relação a seus ativos de risco) era 19,3% em setembro, bem acima do mínimo exigido pelo Banco Central, de 10,6%. É um indicativo de que a instituição tem capital disponível para expandir o crédito.”

Casamento

A parceria entre o BB e o UBS foi anunciada em plena pandemia. Sylvia Coutinho, presidente do banco suíço, afirma que colocar o negócio em prática foi ainda mais desafiador. Para dar conta do aumento da demanda, o UBS-BB saiu de 370 funcionários para mais de 560.

Parte do êxito, dizem os executivos, veio em função da estrutura pulverizada de agências do BB, que permitiu a atração de pessoas físicas para operações. Houve negócios com 150 mil investidores. Para Sylvia, existe um bom horizonte, apesar da piora com a economia do País em 2022: “O País está barato”, resume a executiva, que também vê espaço para crescimento da renda fixa.

ESG

No último ano, houve destaque também para as operações com pegada sustentável. “Fomos líderes em emissões verdes, com 22 transações”, diz a executiva do UBS.

Segundo Ribeiro, do BB, um dos compromissos do banco em sua agenda de sustentabilidade para 2030 era movimentar R$ 30 bilhões em operações de cunho sustentável. Atingiu 90% da meta – R$ 27 bilhões – nove anos mais cedo, graças ao momento do mercado e à parceria. Com isso, a meta deve ser revisada para cima.

A presença do Banco do Brasil no agronegócio, setor no qual detém 55% do crédito, também deve impulsionar emissões do tipo. “A parceria tem potencial tremendo para encontrarmos formas de compensar os nossos produtores (em emissões), que hoje estão no centro dessa linha de preservação”, diz Ribeiro.
Soma de forças

Casamento

Em setembro do ano passado, BB e UBS uniram suas operações para ganhar fôlego e disputar as primeiras posições no segmento de bancos de investimento.

Resultados

Ao longo dos primeiros 12 meses de parceria, as instituições participaram de 180 operações, que movimentaram R$ 200 bilhões.

Equipe

Ao longo desse período, a operação do UBS-BB viu sua equipe aumentar de 370 para 560 funcionários.

ESG

Os bancos ganharam força nas chamadas emissões “verdes”, que incluem critérios sustentáveis.

Fôlego

O total de operações com pegada sustentável chegou a 22, com movimento de R$ 27 bilhões.

Fonte: Estadão

 

Banco do Brasil atinge Nível 1 em Indicador de Governança

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O Banco do Brasil (BBAS3) informou, após o fechamento desta terça-feira, que atingiu o Nível 1 do Ciclo do Indicador de Governança do Ministério da Economia. Dessa forma, esta é a quinta vez consecutiva que a instituição consegue tal nível. Além disso, o BB DTVM, subsidiária integral do banco, atingiu o Nível 1 pela terceira vez consecutiva em sua terceira participação no indicador.

“O Indicador de Governança é composto por três dimensões: Gestão, Controle e Auditoria; Transparência das Informações; e Conselho, Comitês e Diretorias. […] O resultado alcançado demonstra o compromisso do BB e da BB DTVM na adoção das melhores práticas de governança corporativa”, disse a companhia em comunicado ao mercado.

Durante o terceiro trimestre deste ano, o Banco do Brasil somou um lucro líquido ajustado de R$ 5,1 bilhões. Dessa forma, houve um crescimento de 47,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Assim sendo, nos nove primeiros meses do ano o lucro líquido do Banco do Brasil soma R$ 15,1 bilhões. Isto é, um valor 48,1% acima dos nove primeiros meses de 2020. De acordo com o banco, essa elevação se deve à estabilidade de despesas administrativas, a redução do PCLD (Provisão para Crédito de Liquidação Duvidosa) e o aumento da margem financeira bruta, além das receitas de prestação de serviços.

Desse modo, vale pontuar que a margem financeira bruta no período somou R$ 15,7 bilhões trimestre, crescendo 11,9% na base anual. Além disso, no acumulado do ano o crescimento soma 5,3%, totalizando R$ 4,6 bilhões.

“No acumulado, a variação positiva é explicada pelo aumento de 7,2% das receitas financeiras (+4,8% em receitas com operações de crédito e +20,8% em resultado de tesouraria), parcialmente impactado pelo aumento de 25,2% das despesas financeiras de captação (comercial)”, argumentou o comunicado do BB.

Fonte: Guia do Investidor

Banco do Brasil paga R$ 499 milhões em juros sobre capital próprio

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O Banco do Brasil (BBSA3) informou no dia 26 de novembro que aprovou em assembleia o pagamento de R$ 499,32 milhões em juros sobre capital próprio.

O valor corresponde a R$ 0,17499 por ação, sendo que há retenção de Imposto de Renda na fonte.

Segundo a companhia, os proventos são relativos ao quarto trimestre deste ano.

Os juros sobre capital próprio são pagos no dia 30 de dezembro e têm como base a posição acionário de 13 de dezembro. As ações são negociadas “ex” JPC a partir do dia 14.

O Banco do Brasil projeta fechar o ano com um lucro entre R$ 19 bilhões a R$ 21 bilhões em 12 meses. Os papéis da companhia fecharam a quinta (25) a R$ 31,81, acumulando uma queda de 15% desde o início do ano.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil supera R$ 1 bilhão em negócios digitais para o campo

Publicado em: 02/12/2021

O Banco do Brasil atingiu R$ 1 bilhão em negócios concretizados junto aos produtores rurais no Broto, plataforma digital construída pelo Banco em conjunto com a BB Seguros. A ferramenta tem ampliado o portfólio de soluções e de conteúdos voltados para o agronegócio, contabilizando mais de  400  mil acessos desde então.

Cerca de 90% das contratações na plataforma foram realizadas só neste ano, incentivadas pelo Circuito Virtual Agro. O vice-presidente de agronegócios do BB, Renato Naegele, explica que o resultado se deve à oferta de produtos diversificados, às condições especiais voltadas aos clientes e ao conteúdo da plataforma, especialmente das lives do Circuito.

“O agronegócio move-se rapidamente e a conexão entre o campo e o digital passa a incorporar o modelo de plataforma de negócios, um local que oferece infraestrutura para informações, assessoria e estabelece condições para funcionamento das transações comerciais. A plataforma Broto é um novo canal de acesso a essas tecnologias, tem fomentado e impulsionado o setor agropecuário, com quase 2 mil produtos para maximizar a atividade dos produtores. A agricultura digital está revolucionando o trabalho do produtor rural, que já utiliza dessas tecnologias com a finalidade de otimizar o serviço e gerar mais lucros”, complementa.

Circuito Virtual Agro

A última etapa do Circuito Virtual Agro de 2021 teve início no dia 25 de outubro e segue até esta sexta-feira, 26 de novembro. Nesta edição, ocorre a 2ª Feira Virtual do BB, com a realização de lives com foco em sustentabilidade e agricultura familiar, tecnologias sustentáveis, cenários agro e pecuária sustentável, além de oportunidades do mercado agro digital.

Por meio da plataforma Broto, o BB elaborou uma nova ambientação para as feiras, com negociação virtual, atrativos, conteúdos especiais, além de condições vantajosas para aquisição de máquinas e implementos agrícolas, como parte da estratégia de atendimento especializado e alternativa comercial para o agronegócio.

Outro destaque é a promoção Safra de Prêmios, que distribuirá R$ 500 mil reais em prêmios e 1 milhão em pontos Livelo. O próximo e último sorteio, quando serão sorteados R$ 350 mil reais, ocorrerá no dia 12/01/22 para aqueles que solicitarem orçamento no Broto, cadastrarem na promoção e realizarem o financiamento pelo BB. Mais informações no site Promoção Safra de Prêmios.

Broto

O Broto conta com uma diversificada loja virtual, fruto de parceria com as principais empresas dos segmentos de tratores, máquinas, implementos, insumos, irrigação, armazenagem, serviços, energias renováveis e agricultura de precisão, além de soluções de crédito rural do BB e do portifólio completo de seguros rurais da Brasilseg. Dessa forma, oferece o que há de melhor no mercado para que os produtores rurais modernizem suas atividades e adotem as melhores práticas para uma gestão eficiente e sustentável.

Outra novidade no ecossistema digital é relacionada aos conteúdos divulgados. No blog do Broto, o produtor rural encontra material gratuito, elaborado especialmente para ele, com informações de qualidade, como:

Rogério Idino, presidente da Brasilseg, reforça o papel da plataforma na transformação do agronegócio brasileiro: “A agricultura digital veio para ficar. Sendo assim, desenvolvemos o Broto para apoiar os produtores, sobretudo os pequenos e médios, nesse processo. Como ecossistema, trabalhamos pela inclusão digital dos produtores rurais, auxiliando-os na familiarização com as novas tecnologias. Iniciamos com a loja de produtos e serviços e conteúdos gratuitos, mas vamos além: usaremos o conhecimento de quem é parceiro do agro há décadas, aliado a um robusto sistema baseado em dados, para recomendar as melhores soluções em prol do crescimento sustentável dos empreendimentos rurais brasileiros”.

Fonte: Banco do Brasil

 

Vice-presidente de agronegócio do BB projeta setor mais forte na próxima década

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O vice-presidente de setor de agronegócios do Banco do Brasil, Renato Naegele, projetou uma década próspera para o setor apesar dos desafios de retomada econômica do período pós-pandemia.

A análise foi feita durante o 1º Encontro Agro Business, realizado nesta sexta-feira (26), em Linhares. A intermediação foi do investidor e head do Folha Business, Ricardo Frizera.

Ele relembrou que nos últimos 10 anos o agronegócio passou por cenários de crise econômica global, crise climática, turbulência política interna com o impeachment da presidente Dilma Roussef em 2016 e crise sanitária global com o coronavírus. Mas que se manteve forte e atuante.

“Não há dúvida de que é o segmento mais robusto da economia e é o que propulsiona a economia do Brasil há décadas. Não tenho dúvidas que será assim de 2021 a 2030”, afirmou, citando dados recentes para justificar essa tendência.

O montante gerado pelo agronegócio chega a R$ 2 trilhões, representando 26% do PIB nacional.

“É o segmento que propulsiona a economia. Enquanto o setor de agronegócio cresceu 25,4%, a indústria recuou 12% e o de serviços registrou aumento de 1,8%. O agronegócio é um sistema econômico robusto porque tem tecnologia embarcada, acesso a mercados externos e porque também conta com a competência dos nossos produtores rurais, pecuaristas e produtores de proteína animal e de grãos”, ressaltou.

Naegele considerou que essa euforia com os resultados se concretiza num aumento do volume de crédito mesmo com o país vivendo um momento de restrição fiscal e desvalorização cambial.

“Aqui no Espírito Santo, o Banco do Brasil já aplicou de 1º de julho a 19 de novembro mais de R$ 1 bilhão no agronegócio contra R$ 650 milhões no mesmo período da safra passada, o que confirma o crescimento significativo nesta safra.”

O executivo da instituição bancária apontou ainda que o próprio produtor tem consciência do impacto da atividade agropecuária na economia brasileira. E que não fica restrita somente “dentro da porteira, atingindo toda a cadeia produtiva”.

“O Banco do Brasil já tem um volume desembolsado 61% maior do que na safra passada. Aqui no Espírito Santo é mais ainda, com 67% de crescimento. São investimentos de cinco, sete, 10 anos. Vem, sim, sem dúvida nenhuma, uma nova década muita forte, da disponibilidade de recursos do sistema financeiro e da atração de recursos via mercado de capitais, via títulos. O Banco do Brasil já colocou R$ 12 bilhões somente em títulos, além do crédito rural tradicional.”

Tecnologia no campo

A revolução tecnológica na área rural foi também mencionada. No tema de novas matrizes energéticas, Naegele lembrou que um grande número de produtores está aderindo à energia solar em suas propriedades.

A inclusão da tecnologia também está cada vez mais inserida na vida do produtor rural.

“A conectividade no campo virá e não será pelo setor público. Já há empresas interessadas em trazer a conectividade para o campo barateando o serviço através da assinatura por hectare. Não tenho dúvidas de que haverá uma aceleração pois no momento em que o setor privado entende como ele pode ganhar dinheiro no campo temos um duplo benefício: a gente se liberta da necessidade de recursos público para financiar uma grande estrutura de wifi no campo e passa a ter uma aceleração pela alocação de recursos privados”, reforçou.

Ele finalizou acreditando que o Brasil continuará sendo uma potência agrícola e será, com o aumento e diversificação da produção no campo, uma referência de segurança alimentar para o mundo.

Fonte: Folha de Vitória

Vitória na Justiça: grupo de risco do BB deve seguir em teletrabalho

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O SindBancários e a Fetrafi ganharam na Justiça uma ação coletiva contra o Banco do Brasil. Com a decisão, proferida pela Justiça do Trabalho em regime de urgência, neste sábado 27/11, está suspenso o retorno dos funcionários do grupo de risco ao trabalho presencial.

Na semana anterior, por circular interna enviada aos gestores, o Banco do Brasil determinou um retorno escalonado de todos funcionários autodeclarados como grupo de risco (exceto gestantes) até o final de dezembro.

Imediatamente, o sindicato e a federação ingressaram com a ação contra a determinação por entenderem que banco estava descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) relativo ao período da pandemia.

O ACT reconhece como grupo prioritário do teletrabalho, trabalho remoto ou outro tipo de trabalho à distância, justamente, o grupo de risco. E prevê que a prorrogação, revisão ou revogação, total ou parcial, de qualquer cláusula deverá ser aprovada em Assembleia Geral dos Empregados, especialmente convocada para este fim, o que não ocorreu.

Assim, a Justiça concedeu uma liminar que determina ao banco a suspensão imediata dos procedimentos de retorno ao trabalho presencial dos empregados do grupo de risco.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região

 

Bancário do BB vence ação de 7ª e 8ª horas e recebe mais de R$ 300 mil

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O Banco do Brasil foi condenado a pagar mais de R$ 300 mil a um bancário, após ação trabalhista reivindicando 7ª e 8ª horas extras impetrada pelo Sindicato dos Bancários de Bauru e Região.

O trabalhador, que atua na região, ingressou em 1993 como escriturário do banco. Em 1994, começou a exercer função de confiança de assistente técnico rural, depois, analista técnico rural e a partir de 2013, tornou-se assessor de agronegócios.

Apesar do exercício de função de confiança, o trabalhador continuava vinculado ao cargo de carreira administrativa. Além disso, em todas as funções desenvolveu praticamente as mesmas tarefas, ou seja, apenas o nome da função mudou, mas as atribuições eram iguais.

O bancário exercia as atividades em ambiente interno, sendo na maior parte do mês jornada de 8 horas, e externo, em média de 4 a 5 dias por mês, chegando a trabalhar aproximadamente 11 horas no dia.

Na ação, impetrada em 2016 pelo Sindicato, foi frisado que o trabalhador que exercia função comissionada, cuja atribuição envolve processo de análise, não possuía poderes de gestão, direção ou mando. “O reclamante realizava atividades meramente técnicas, e, por isso, devem se enquadrar no caput do artigo 224 da CLT, submetendo-se a jornada de trabalho de 6 horas diárias”, diz.

Diante dos fatos, a Juíza do Trabalho, Fernanda Cristina de Moares Fonseca, do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, Vara do Trabalho de Santa Cruz do Rio Pardo concordou que a função exercida pelo bancário “não se equipara àquelas previstas no artigo 224, § 2º, da CLT para fins de cumprimento de jornada de 8 horas”. Assim, condenou o Banco do Brasil a pagar horas extras e reflexos ao trabalhador. A ação já transitou em julgado.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Bauru

BB e MDR juntos para patrocinar projetos de revitalização de bacias hidrográficas

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O Programa Águas Brasileiras ganhou mais um parceiro nesta quarta-feira (1º). Trata-se do Banco do Brasil, que firmou protocolo de intenções com o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR) para patrocinar projetos de revitalização de bacias hidrográficas enquadrados na iniciativa.

O documento recebeu as assinaturas do ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, do presidente do BB, Fausto de Andrade Ribeiro, e da secretária de Fomento e Parcerias com o Setor Privado do MDR, Verônica Sánchez.

“A água é o patrimônio mais importante do País. E o que estamos fazendo em conjunto com o Banco do Brasil, a exemplo do que fizemos com outras empresas, é resgatar o compromisso que temos com a sociedade brasileira. Nosso intuito é preservar agora para não faltar no futuro”, destacou o ministro Rogério Marinho.

Já o presidente do Banco do Brasil enfatizou a aderência do Águas Brasileiras aos critérios ASG (ambiental, social e governança). Ele destacou que este é um fator que levou à adesão da instituição financeira à iniciativa coordenada pelo MDR.

“A revitalização de bacias hidrográficas está enquadrada no escopo do ASG e é uma pauta que chegou para ficar. Os investidores, cada vez mais, nos cobram postura sobre esse tema da sustentabilidade e o Banco do Brasil será um braço que vai buscar dar cada vez mais suporte a esse tema. Esse é o primeiro passo para que possamos ampliar nossa contribuição”, afirmou.

Ampliar a quantidade e a qualidade da água disponível para consumo e para o setor produtivo, de forma a fomentar o desenvolvimento regional e garantir mais qualidade de vida para a população. Com esse objetivo, o Governo Federal lançou, em dezembro de 2020, o Programa Águas Brasileiras, que conta com a participação dos ministérios do Desenvolvimento Regional (MDR), da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), do Meio Ambiente (MMA), da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e da Controladoria-Geral da União (CGU), em parceria com estados e municípios.

O programa Águas Brasileiras demonstra a prioridade do Brasil em salvaguardar o acesso sustentável a quantidades adequadas de água de qualidade para os múltiplos usos. A água é o elemento essencial para a sobrevivência e o bem-estar da população, por criar as condições para o desenvolvimento socioeconômico e por ser o elemento essencial para a produção de alimentos, produtos e serviços e para a geração de energia, entre outros usos.

Edital

O ministro Rogério Marinho também falou sobre o segundo edital de chamamento de projetos do Programa Águas Brasileiras. As inscrições se encerram neste sábado (4). Instituições que tenham um projeto de revitalização de bacias e estejam em busca de recursos para implementá-lo podem participar da seleção.

“Tenho certeza de que teremos ainda mais interesse da iniciativa privada em apoiar esse projeto tão importante. Agora estamos abrindo o Águas Brasileiras para o conjunto das bacias hidrográficas do País e, certamente, teremos uma grande adesão para preservarmos esse recurso tão importante que é a água”, reforçou Marinho.

Os interessados em participar deste chamamento deverão efetivar inscrição, por meio do e-mail drhb.snsh@mdr.gov.br, até as 23h59 do dia 4 de dezembro de 2021 (horário de Brasília). A previsão é que o resultado preliminar do edital seja divulgado no dia 17 de dezembro e o final, em 14 de janeiro de 2022.

Neste segundo edital, a principal novidade é a abrangência nacional – o primeiro estava limitado às bacias prioritárias do São Francisco, Parnaíba, Taquari e Tocantins-Araguaia. O programa também vai permitir a utilização de recursos provenientes de mecanismos de conversão de multas ambientais, compensações ambientais e pagamentos por serviços ambientais, seguindo as regras dos processos administrativos vigentes.

Poderão ser inscritos projetos nos seguintes eixos:

Recuperação da vegetação nativa em Áreas de Preservação Permanente (APPs) e áreas de recarga de aquíferos – as iniciativas desse eixo buscam recuperar ambientes naturais e áreas produtivas para garantir a provisão dos serviços ecossistêmicos em microbacias hidrográficas. Serão apoiadas ações integradas para conservação de solo e água, soluções baseadas na natureza, promoção da conectividade da paisagem e fortalecimento da cadeia de produção de sementes e mudas. Adicionalmente, deverão ser realizadas ações de educação ambiental e assistência técnica rural.

Recuperação e manutenção da vegetação nativa para o uso sustentável – as iniciativas desse eixo buscam apoiar usos sustentáveis da floresta como forma de evitar a conversão da vegetação nativa original, a partir do contexto socioprodutivo e ambiental de cada bacia hidrográfica. Serão apoiadas ações integradas que permitam geração de renda para a população, como fortalecimento das cadeias produtivas sustentáveis, ecoturismo, extrativismo, pagamentos por serviços ambientais e manejo florestal sustentável. Adicionalmente, deverão ser realizadas ações de educação ambiental e assistência técnica rural.

No primeiro edital, publicado em fevereiro deste ano, 26 projetos foram selecionados, contemplando mais de 250 municípios de 10 estados do País. Desde então, o Programa firmou parcerias com 12 grandes empresas brasileiras e foram assinados contratos de patrocínio de oito projetos selecionados no primeiro edital, que somam investimentos na ordem de R$ 67 milhões de reais a serem executados para promoção da revitalização das bacias hidrográfica prioritárias do País.

FCO

Durante o ato, o ministro Rogério Marinho também recebeu uma placa em homenagem aos 32 anos de criação do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). Nesse período, produtores rurais, empresas e empreendedores da região captaram R$ 100 bilhões. A marca foi comemorada pelo titular do MDR.

“Essas ações são importantes porque são do Estado Brasileiro. Ele precisa ter as ferramentas para enfrentar o quadro de desigualdades para impulsionar atividades econômicas que gerem emprego, renda e oportunidade e que permitam que a população brasileira tenha acesso à distribuição das riquezas geradas no nosso País. Tenho muita felicidade de ser o ministro do Desenvolvimento Regional nesse marco dos 32 anos do FCO e ligado a um número tão substancioso de R$ 100 bilhões investidos no desenvolvimento do Centro-Oeste”, afirmou o ministro Rogério Marinho.

Já o superintendente da Superintendência do Desenvolvimento do Centro-Oeste (Sudeco), Nelson Fraga, destacou o papel do Fundo como catalisador para a geração de riquezas na macrorregião. “O FCO alavanca os setores produtivos, especialmente o rural, que captou 65% do total disponibilizado ao longo dos seus 32 anos. Ele transforma a realidade do Centro-Oeste e melhora a vida da população”, disse.

O FCO é administrado pelo Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), pela Sudeco e pelo Banco do Brasil.

Fonte: Ministério do Desenvolvimento Regional

Banco do Brasil prevê investimento de R$ 15 bi em energias renováveis em 2025

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As previsões do Banco do Brasil para o setor agropecuário são otimistas em relação à demanda, que deve continuar crescendo nos próximos anos, a reafirmação do setor enquanto economia sustentável e o aumento de produtividade com a constante modernização do campo.

“Vamos ter, de um lado, a retomada do consumo, com uma demanda bastante aquecida — o que mostra a importância do setor para o Brasil em 2022”, declarou o vice-presidente de agronegócios do BB, Renato Naegele, durante a abertura da premiação dos Melhores do Agronegócio, realizado de forma virtual na noite desta terça-feira (30/11), em São Paulo.

“A COP 26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima) trouxe uma reafirmação do agro brasileiro como setor sustentável. O país foi capaz de gerar produtividade com o produtor desempenhando um papel de protagonismo na sustentabilidade”, disse Naegele.

O representante deu destaque aos títulos verdes, que hoje correspondem a uma carteira de pelo menos R$ 7 bilhões no banco federal. “Somos o banco mais sustentável do mundo”, afirmou. A expectativa, para 2025, é ter R$ 15 bilhões em investimentos em energias renováveis.

“A década que vem será muito positiva, com a demanda aquecida e benefícios sustentáveis, para o setor”, acrescentou ele. Destacando a conectividade e melhorias nos processos de gestão e eficiência, Naegele prevê que “o agro será mais digital e trará boas respostas para a economia brasileira”.

“A digitalização é uma tendência e realidade — com a sucessão familiar, no campo, o mindset digital já vem inserido nessa dinâmica”, explicou.

Fonte: Globo Rural

BB terá de fornecer documentos em braile a clientes com deficiência visual

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A 3ª turma do STJ manteve determinação ao Banco do Brasil de confeccionar em braile todos os documentos necessários para o atendimento de clientes com deficiência visual. As medidas terão de ser adotadas em 60 dias, sob pena de multa diária de R$ 1 mil.

O recurso julgado teve origem em ação civil pública promovida pela Associação Fluminense de Amparo aos Cegos. O TJ/RJ determinou a confecção em braile de todos os documentos fundamentais para a relação de consumo; o envio mensal de extratos, também impressos na linguagem dos cegos, e o desenvolvimento de cartilhas para os funcionários do banco com normas de conduta para o atendimento de deficientes visuais.

O relator, ministro Marco Aurélio Bellizze, deu parcial provimento ao recurso apenas para reduzir para R$ 50 mil e R$ 1 mil, respectivamente, o valor da indenização por dano moral coletivo e o da multa diária no caso de descumprimento da decisão – antes fixados em R$ 500 mil e R$ 50 mil.

Dignidade humana

No recurso ao STJ, o BB alegou ausência de previsão legal para a imposição da medida. No caso, o relator afirmou que ainda que não houvesse, “como de fato há”, um sistema legal protetivo específico das pessoas com deficiência, a obrigatoriedade da utilização de braile em tais contratações bancárias “encontra lastro, para além da legislação cosumerista in totum aplicável à espécie, no próprio princípio da dignidade da pessoa humana, norteador do Estado Democrático de Direito”.

Bellizze citou ainda diversas normas que asseguram tratamento igualitário, acessibilidade, inclusão social e autonomia às pessoas com deficiência, como a lei 4.169/62, a lei 10.048/00, a lei 10.098/00 e o decreto 6.949/09.

Segundo o ministro, impõe-se à instituição financeira “encargo próprio de sua atividade, adequado e proporcional à finalidade perseguida, consistente em atender ao direito de informação do consumidor, indispensável à validade da contratação, e, em maior extensão, ao princípio da dignidade da pessoa humana”.

Fonte: Migalhas

 

WhatsApp Pay rende até R$ 25 em cashback para clientes do Banco do Brasil

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O Banco do Brasil (BB) quer estimular mais clientes a usarem o WhatsApp Pay, serviço de transferência de dinheiro do mensageiro. O banco lançou uma campanha digital em parceria com a Visa para que usuários recebam até R$ 25 em cashback nas primeiras cinco transferências acima de R$ 5 utilizando o meio de pagamento por mensagem. O retorno do dinheiro é válido para até cinco cartões diferentes.

A ação do BB em parceria com a Visa começa nesta semana e vai até março de 2022. Ela é válida apenas para clientes que possuem múltiplos cartões Ourocard Visa. Para realizar transações pelo WhatsApp Pay, é necessário que o cartão tenha a função de débito habilitada pelo usuário, já que o dinheiro é debitado da conta corrente.

Em agosto, o Banco do Brasil habilitou a opção de emitir boletos pelo WhatsApp. O banco permite que o usuário digite comandos e faça a emissão pela conta comercial do BB no mensageiro.

O Banco do Brasil ressalta que, inicialmente, essa opção está habilitada para o cartão Ourocard Visa. A instituição financeira lembra que, para participar da campanha de cashback no WhatsApp Pay, é necessário estar com a atualização mais recente do aplicativo instalada.

Por si só, usar o WhatsApp Pay é bem simples. Ele funciona sem que o usuário tenha que navegar por apps de bancos terceiros — na verdade, é possível pagar pelo mensageiro sem nem mesmo ter o aplicativo de seu banco instalado.

Para usar o WhatsApp Pay, é necessário ter mais de 18 anos — o recurso contém verificação de CPF — e um cartão de débito, ou com as funções de crédito e débito desbloqueadas, dos seguintes bancos:

  • Banco do Brasil (Visa)
  • Banco Inter (Mastercard)
  • Bradesco (Visa)
  • Itaú (Mastercard)
  • Mercado Pago (Visa)
  • Next (Visa)
  • Nubank (Mastercard)
  • Sicredi (Mastercard e Visa)
  • Woop, a conta digital da Sicredi (Visa)

No futuro, o WhatsApp Pay também deve funcionar com cartão crédito, o que pode aproximar ainda mais usuários da ferramenta do mensageiro.

Rodrigo Felippe Afonso, diretor de meios de pagamentos e serviços do Banco do Brasil, afirma que a empresa confia no potencial que o recurso do WhatsApp ainda tem para fazer parte do dia a dia de mais brasileiros.

Por isso, estamos lançando uma campanha de incentivo para que nossos clientes façam o cadastro na ferramenta, e coloquem essa alternativa em sua rotina, visto que além de gratuita ela está disponível em um aplicativo de forte uso em nosso país.

Já Rodrigo Bocchichio, diretor de Marketing da Visa do Brasil, comenta que a campanha com o BB será muito “esclarecedora e efetiva” para atrair cada vez mais pessoas ao WhatsApp Pay. O “Pagamento por WhatsApp fortalece a iniciativa da indústria em apoiar a inclusão de cada vez mais pessoas no sistema financeiro por meio dos pagamentos digitais”, disse o executivo.

Fonte: Terra

 

BB deve reduzir descontos de empréstimo a 30% da remuneração de cliente

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Por unanimidade, a 1ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC) decidiu não dar provimento ao recurso apresentado pelo Banco do Brasil, contra a decisão que limitou os descontos de empréstimos em folha de pagamento de uma cliente.

Segundo a decisão, a instituição poderá efetuar descontos limitados a apenas 30% da remuneração da autora do processo e deverá devolver o salário referente ao mês de janeiro. Foi mantida a indenização por danos morais, no valor de R$ 5 mil, a ser paga pelo Banco do Brasil.

Na opinião da juíza Rogéria Epaminondas, relatora do processo (0600970-33.2020.8.01.0070), a sentença não merece reparos. Sobre a retenção salarial ela afirma que se configura falha na prestação do serviço e violação aos direitos do consumidor: “nada autoriza o banco réu a reter a integralidade dos valores referente aos vencimentos da reclamante para abater eventual dívida que esta possua”, escreveu a magistrada.

Fonte: Tribunal de Justiça do Acre

Funcionários do grupo de risco do Banco do Brasil começam a voltar ao trabalho presencial

Publicado em: 26/11/2021

O Banco do Brasil determinou nesta quarta-feira a volta das atividades presenciais para os empregados que fazem parte do chamado grupo de risco para a Covid-19. A direção da instituição comunicou ainda que apenas as gestantes poderão continuar com o trabalho remoto.

De acordo com o aviso, a volta será de forma gradativa entre os meses de novembro e dezembro. Um grupo de 50% dos bancários deve voltar ao trabalho presencial ainda neste mês. Na primeira quinzena de dezembro este percentual chegará a 75% dos funcionários do grupo de risco e, na segunda metade do próximo mês, chegará a 100% destes servidores atuando de forma presencial.

A instituição bancária ainda cobrou dos funcionários o esquema vacinal completo, isto é, a comprovação que os bancários receberam as duas doses da vacina ou o imunizante que necessita apenas da dose única para a obtenção da proteção contra a doença.

A coordenação do Comando Nacional dos Bancários e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) protestaram ao vice-presidente corporativo e ao diretor de pessoas do BB contra a volta do retorno presencial dos funcionários, e alertaram que deve continuar sendo cumprido o Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial, que proíbe descomissionamentos por produtividade na pandemia.

“O movimento sindical é contra o retorno presencial desta forma e neste momento, quando ainda pairam incertezas sobre uma eventual nova onda de contaminações, a exemplo do que vem ocorrendo na Europa, e diante da orientação do Ministério da Saúde indicando a necessidade da dose de reforço da vacina contra o coronavírus”, diz João Fukunaga, coordenador da CEBB e diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

A Contraf-CUT entrou em contato com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). De acordo com a instituição, as pessoas do grupo de risco só devem voltar ao trabalho presencial mediante orientação do médico assistente. Os representantes dos bancários cobraram da direção do banco respeito a esta orientação.

Descomissionamentos por produtividade não serão aceitos

A cobrança do retorno ao trabalho presencial para os funcionários do grupo de risco dá a entender que a direção do banco considera a pandemia terminada – apesar de centenas de pessoas ainda morrerem de covid-19 todos os dias no país, e da possibilidade de uma nova onda mundial de contaminações.

Essa impressão acendeu o sinal de alerta no movimento sindical para a possibilidade de o banco começar a fazer descomissionamentos por desempenho, descumprindo o Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial.

Negociado entre os representantes dos trabalhadores e a direção do BB, e aprovado pelos funcionários em assembleia, em março de 2020, o Acordo Coletivo de Trabalho Emergencial (Pandemia Covid-19) prevê que não haverá descomissionamentos por desempenho enquanto durar a pandemia; prevê ainda anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar e prazo de compensação de horas negativas de 18 meses.

O acordo garantiu que nenhum bancário tenha perdido a função por desempenho ao longo de quase dois anos desde o início da pandemia. “Nós não vamos aceitar eventuais descomissionamentos por desempenho na esteira desta mudança feita sem negociação e que representa um verdadeiro ataque à saúde e aos direitos dos trabalhadores, e vamos acionar o judiciário em caso de descumprimento do acordo”, argumenta Fukunaga.

Fonte: Jornal Extra com Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Conselho do Banco do Brasil elege Daniel Alves Maria à diretoria de finanças

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O conselho de administração do Banco do Brasil, em reunião realizada no dia 19 de novembro, elegeu o Sr. Daniel Alves Maria para o cargo de Diretor de Finanças.

Em 10 de novembro, a companhia informou a indicação do executivo para o cargo de diretor financeiro, em substituição de Maurício Nogueira, que se aposentou, com efeitos a partir do dia 11 de novembro, e que a mesma estava em processo de aprovação nas instâncias competentes de governança do BB com vistas à eleição pelo Conselho de Administração.

Fonte: Monitor Mercado

 

BB faz proposta para modernizar de sistema de arrecadação de Vitória da Conquista

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Na tarde desta terça-feira (23) a prefeita Sheila Lemos, acompanhada do assessor especial, Marcelo Melo e da coordenadora do Departamento do Tesouro Municipal, Rosa Cristina Ataíde, recebeu os representantes do Banco do Brasil Jezrael Anízio de Aguiar, gerente de Negócios do Setor Público Bahia, e Angel Marcus Magalhães, consultor de Negócios, que apresentaram um protocolo de intenções para a modernização da arrecadação municipal, seguindo os moldes do que já acontece com instituições como o Detran e alguns municípios baianos como Salvador e Jequié.

Durante a conversa, eles ressaltaram o bom relacionamento do Banco do Brasil com a Prefeitura. Segundo Jezrael, o Município possui um histórico de regularidade de suas gestões, o que facilita a aquisição de financiamentos e investimentos junto aos bancos. “É um município bem gerido, tem as contas organizadas e a parceria é muito boa. O Banco do Brasil tem uma estrutura de destaque firmada aqui em Vitória da Conquista e a relação entre as duas instituições é recíproca”, explicou.

A prefeita disse que a administração municipal está sempre buscando meios para facilitar a vida do contribuinte e informou que a proposta será analisada pela Secretaria Municipal de Finanças (Sefin).

Fonte: Prefeitura Municipal de Vitória da Conquista

Presidente do TJPB recebe gerente geral do BB e firma parcerias na área de TI

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O presidente do Tribunal de Justiça da Paraíba, Desembargador Saulo Henriques de Sá e Benevides, recebeu nessa segunda-feira (22) o novo gerente geral do Banco do Brasil, Allen Wylder Holanda Arruda, responsável pelo atendimento ao setor público na Paraíba, acompanhado do gerente de relacionamento, Renato Riva de Mesquita.

O encontro teve como objetivo estreitar parcerias relacionadas ao desenvolvimento de novas tecnologias de pagamento, como ocorreu com o pagamento de custas via PIX, que tornou o TJPB pioneiro nessa modalidade.

Durante a reunião firmou-se o compromisso de pagamento dos precatórios pelo Banco do Brasil de forma célere e cumprindo todos os prazos acordados em contrato com o Tribunal de Justiça. Na pauta, ainda foi tratado o desenvolvimento do alvará eletrônico que está em estudos pela Diretoria de Tecnologia do TJPB, a ser implantado no próximo ano.

A reunião teve a participação dos juízes auxiliares da Presidência, Euler Jansen e Giovanni Porto; da diretora de Economia e Finanças, Izabel Izidoro; e do diretor de Tecnologia, Ney Robson Medeiros.

Fonte: Tribunal de Justiça da Paraíba

 

MPRS obtém decisão liminar em ação coletiva de consumo contra o BB

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Atendendo a pedidos do Ministério Público do Rio Grande do Sul, a 16ª Vara Cível do Foro Central de Porto Alegre concedeu, na sexta-feira, 19 de novembro, tutela provisória de urgência e determinou ao Banco do Brasil que, no prazo de 90 dias, restitua, em dobro, todos os consumidores que sofreram, de forma indevida, descontos a título de serviços e tarifas, com a incidência de juros legais de 1% ao mês, a contar da data do evento danoso.

Os fatos remetem ao ano de 2011, quando a instituição financeira, objetivando o alcance de metas estratégicas para elevação das receitas com tarifas, no âmbito das Superintendências de Negócios de Varejo e Governo de Goiás (Super-GO) e do Rio Grande do Sul (Super-RS), e das suas Gerências Regionais de Varejo (Gerev) Anápolis-GO, Goiânia-GO, Passo Fundo-RS e Santa Rosa-RS, promoveu a cobrança manual de tarifas não previstas em atos normativos internos e/ou sem a existência de regular fato gerador.

As investigações foram conduzidas pelo Núcleo de Resolução de Conflitos Consumeristas do Ministério Público (Nucon), por intermédio do promotor de Justiça Marcelo Augusto Squarça. Para obter acesso a informações contidas em relação de auditoria interna da instituição financeira, foi necessária a propositura de ação cautelar para produção antecipada de prova.

“O relatório em questão foi essencial ao esclarecimento dos fatos e à constatação de que o Banco do Brasil, no ano de 2011, em diversas de suas agências, promoveu a cobrança indevida de tarifas bancárias de seus clientes, com o propósito de alcançar as metas financeiras traçadas para o período, em detrimento dos consumidores”, disse o promotor. Foram identificadas 4.841 partidas contábeis nessas condições, totalizando R$ 1.032.889,29 de cobranças indevidas a título de tarifas e serviços.

No curso das investigações, foi oportunizado ao Banco do Brasil a firmatura de termo de ajuste de conduta, que buscou, principalmente, o ressarcimento dos consumidores prejudicados, os quais, mesmo decorridos mais de 10 anos, não foram ressarcidos pelo banco. As tratativas não evoluíram positivamente, o que ensejou o ajuizamento da ação coletiva de consumo por Squarça e pelo titular da Promotoria de Justiça Especializada do Consumidor de Porto Alegre de Justiça Rossano Biazus.

Além do ressarcimento, em dobro, aos consumidores, o Ministério Público postula a condenação do Banco do Brasil ao pagamento de indenização por dano moral coletivo, a ser destinado aos consumidores lesados pela prática ilícita e abusiva da demandada, sugerindo o valor base de R$ 2 mil, multiplicado pelo número de clientes lesados, titulares de direitos individuais homogêneos, já identificados por ocasião do relatório de auditoria interna. Também constitui objeto da ação coletiva, o pedido de indenização por dano social, no valor sugerido de R$ 50 milhões, valor correspondente a, aproximadamente, cinco vezes o montante devido a título de repetição do indébito.

Na decisão liminar, o juiz Ramiro Oliveira Cardoso destacou que “são inúmeras as provas colacionadas aos autos que demonstram atitude flagrante do banco requerido no sentido de utilizar-se de parte, evidentemente, vulnerável, o cliente/consumidor, a fim de obter vantagem excessiva sobre esse, em ato manifestamente ilícito, o qual, repisa-se, foi confirmado pelo próprio demandado”.

Além da determinação de ressarcimento, ficou determinado que o Banco do Brasil atenda rigorosamente às normas consumeristas e regramentos aplicáveis à sua atividade, especialmente no que se refere ao dever de informação ao consumidor, esclarecendo a seus clientes todo e qualquer débito oriundo de serviços vinculados à instituição financeira; e deixe de realizar qualquer cobrança a título de serviços, tarifas ou qualquer outra rubrica, que não seja expressamente autorizada por seus clientes ou que conflite com as normas e preceitos do Banco Central, sob pena de multa de R$ 30 mil a cada cobrança realizada fora dos parâmetros estabelecidos.

Por fim, foi acolhida a sugestão do Ministério Público, com o intuito de dar maior efetividade e celeridade ao cumprimento da ordem, no sentido de que o ressarcimento se dê mediante depósito aos clientes que ainda mantém vínculos com a instituição financeira. Para os demais, deverá ser expedida ordem de pagamento e comunicação aos interessados, para que obtenham o valor em qualquer agência do Banco do Brasil.

Fonte: Ministério Público do Rio Grande do Sul

Banco do Brasil agradece governador Gladson Cameli por parceria institucional

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O governador do Acre, Gladson Cameli, recebeu na tarde desta quarta-feira, 24, no Palácio Rio Branco, a visita do superintendente Comercial de Setor Público do Banco do Brasil, Rui Barbosa Mesquita, acompanhado do gerente geral da Agência Setor Público no Acre, Max Wendell, e do gerente de negócios no Acre, Jorcinei Pereira.

Em visita ao estado, Rui Mesquita aproveitou para agradecer a parceria do governo do Acre com o Banco do Brasil, lembrando da importância de ter o Estado como cliente e colocando a instituição bancária à inteira disposição do governador Gladson Cameli para a realização de novos projetos e fortalecimento de todos os que estão em andamento.

“Reforçamos nossa parceria pelo desenvolvimento do Estado e agradecemos a parceria, por ser nosso cliente tão importante. E essa é nossa missão, a de nos aproximarmos e atuarmos juntos pelo desenvolvimento do Acre”, conta o superintendente.

Gladson Cameli agradeceu a visita, todo o trabalho realizado entre governo e o Banco do Brasil e aproveitou para fazer pedidos pela redução da burocracia em processos, além de externar preocupação com o número de agências no interior do estado.

Fonte: Agência de Notícias do Acre

De olho nos custos, grandes bancos fecham 1,8 mil agências em 12 meses

Publicado em: 19/11/2021

Milhares de brasileiros ao longo do último ano receberam um mesmo comunicado de seus bancos: a carta ou e-mail geralmente explicava que a conta seria transferida para uma nova unidade, em virtude do fechamento da agência original. O movimento, cada vez mais comum, é um reflexo do aumento da digitalização, que ganhou força na pandemia, e também do aumento da pressão das fintechs. Neste cenário, os grandes bancos listados desativaram quase 1,8 mil agências nos 12 meses fechados em setembro.

Nesse período, o Banco do Brasil e o Bradesco lideraram os fechamentos de agências, com 765 e 762 pontos fechados, respectivamente. As duas instituições demitiram, ao longo desses 12 meses, um total de 14,7 mil trabalhadores. O movimento de encerramentos também se deu no Santander e no Itaú, mas de forma bem mais branda: os dois bancos encerraram 139 e 112 agências no período. Diferentemente do que ocorreu com os dois rivais, as instituições contrataram funcionários no período.

A tendência de fechar as portas das unidades físicas ainda vai continuar. Estudo da consultoria alemã Roland Berger apontou que os cinco grandes bancos do País poderiam reduzir em nada menos do que 30% o número de suas agências. Em alguns grandes bancos, as transações feitas em agências caíram 70% este ano, enquanto as feitas no celular saltaram mais de 90%.

Burocracia

Foi em uma dessas agências que o colombiano David Vélez, fundador do Nubank, entrou quando chegou ao Brasil, em 2012, para tentar abrir uma conta corrente. As portas giratórias com detector de metais e os seguranças armados mostraram que o processo de abrir uma conta seria difícil e lento.

E assim foi. Quatro meses depois e uma série de documentos entregues, Vélez abriu sua conta e ficou convencido de que havia espaço para esse processo ser mais fácil, conforme ele conta nos documentos de abertura de capital do Nubank, que deve estrear na Bolsa valendo mais do que Itaú, Bradesco e Santander – e sem nenhuma agência física.

O estudo da Roland Berger que foi elaborado no início do ano considera duas forças motrizes que levariam os bancos a fechar agências. Uma foi a maior concorrência com fintechs, já totalmente integradas com o atendimento 100% digital, e a outra foi um cenário de juros baixos, que vinha afetando o spread bancário (diferença entre o custo de captação e de concessão de crédito), algo que afeta sua rentabilidade.

Perfis

O diretor sênior de instituições financeiras da agência de classificação de riscos Fitch, Claudio Gallina, afirma que esse processo de fechamento de agências reflete também a mudança do perfil do cliente, com a chegada dos mais jovens – e digitalizados – à economia ativa. Gallina aponta que, além do primeiro movimento feito pelos bancos, de fechar agências muito próximas a outras, agora os pontos que restaram deverão ter menos funcionários, já que o fluxo de clientes será menor.

Os bancos reconhecem que o processo está em curso. O presidente do Bradesco, Octávio de Lazari, disse, em teleconferência recente, que o banco fechará neste ano 179 agências e transformará 377 em unidades de negócios, que não têm mais o profissional de caixa e são mais baratas.

Antes da pandemia, os caixas do Bradesco nas agências faziam 1 milhão de autenticações por dia, seja de um boleto, seja de uma conta. Hoje, esse número caiu para 112 mil.

No novo modelo de agência do Bradesco, a economia se dá principalmente com segurança. “O Bradesco chegou a ter 10 mil vigilantes armados dentro das agências. Os gastos com carros fortes eram uma enormidade de caros”, disse. Em dois anos, mil agências foram reformuladas.

Apesar disso, os bancos têm afirmado que a presença física tem um papel importante para o negócio. “Sempre digo que a gente tem a rede de agências por convicção. Fizemos um ajuste na rede nos últimos cinco anos, uma redução de mil pontos de venda. Reduzimos muito a sobreposição”, comentou o presidente do Itaú, Milton Maluhy Filho, em teleconferência sobre os resultados do terceiro trimestre. “A gente ainda vê boa demanda nos pontos físicos”, frisa.

No Santander, a decisão tem sido de ter mais unidades físicas nas regiões centrais do País, exatamente onde a instituição financeira acredita que o potencial de crescimento é maior. “Estamos abrindo agências no centro do Brasil, onde há crescimento”, disse o diretor financeiro do banco, Angel Santodomingo.

Por isso, a instituição tomou a decisão de abrir pontos de atendimento no Centro-Oeste, onde o agronegócio está aquecido. Mesmo assim, o banco espanhol fechou 139 agências nos 12 meses encerrados em setembro.

Ganha-ganha

Professor da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Joelson Sampaio afirma que esse movimento é fruto da digitalização da sociedade – fenômeno que, no caso da relação com os bancos, trouxe benefícios tanto para as empresas, quanto para os clientes.

“Mais pessoas passaram a utilizar os serviços digitais, e os bancos querem fazer frente às fintechs e reduzir seus custos”, comenta. Segundo ele, as agências também caminharão para ter uma nova proposta, como as unidades de negócio, que podem ser focadas em outros serviços da prateleira dos bancos, como investimentos, por exemplo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Exame.com

 

Maiores bancos fecham mais de 790 agências em um ano; BB lidera enxugamento

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A divulgação dos resultados do terceiro trimestre dos quatro maiores bancos brasileiros trouxe novamente números que mostram o fechamento de agências físicas em detrimento da estratégia de digitalização das operações bancárias. Ao mesmo tempo, Bradesco, Santander, Itaú e Banco do Brasil apresentaram crescimento no número de empregados.

Com 3.977 agências em operação, o Banco do Brasil foi a instituição bancária que mais fechou portas de seus espaços físicos na comparação dos últimos 12 meses. Em relação ao fim do terceiro trimestre do ano passado, o banco estatal perdeu 393 agências físicas.

O número alcançado pelo Banco do Brasil é superior à soma do fechamento de agências dos três principais bancos privados que operam em território nacional. O Santander fechou as portas de 139 agências nos últimos 12 meses, enquanto o Bradesco encerrou as operações em 138 pontos. O Itaú teve 112 lojas fechadas.

“O Banco do Brasil vem executando um planejamento estratégico desde a gestão de André Brandão (ex-presidente do BB) para remodelar a operação e deixá-la mais enxuta, se aproximando do nível de eficiência das instituições privadas”, diz Guilherme Tiglia, sócio da Nord Research.

Por este motivo, o Banco do Brasil é o único que não aumentou sua base de funcionários entre os quatro grandes. Pelo contrário. O número de empregados diminuiu em quase 8% em relação aos últimos 12 meses com a extinção de mais de 7.000 postos de trabalho no período.

Ainda que os executivos das grandes redes bancárias não admitam, o fechamento das agências está ligado ao fato de que seus negócios estão cada vez mais digitais e acessíveis aos clientes onde quer que eles estejam, tornando a ida para as agências cada vez mais rara.

O Bradesco talvez seja o grande exemplo desta migração para as telinhas. De acordo com o banco, 98% das transações realizadas por seus clientes são realizadas pelos canais digitais disponibilizados pela instituição. No caso do Banco do Brasil, o percentual é um pouco menor: 90,7%.

No Itaú, os canais digitais já representam 61% das contratações de produtos ofertados pelo banco por pessoas físicas. O percentual registrado há um ano era de apenas 38%. Para continuar crescendo a aposta está no Iti. No último trimestre, o banco digital ganhou 2,2 milhões de clientes e ultrapassou a marca de 10 milhões. A previsão é encerrar o ano com 15 milhões de correntistas.

“Os bancos estão correndo para aumentar a eficiência ao eliminar pontos que não agregam tanto valor e já não funcionam da mesma forma como em outros tempos. As agências não vão sumir, mas o modelo está sendo adaptado para que exista uma integralização entre o canal físico e digital”, diz Tiglia.

O discurso oficial do Santander, que não revela o percentual de dependência dos canais digitais, é de relocalização. “Estamos eliminando lojas que se sobrepõem em grandes centros urbanos, quando há uma loja perto da outra”, disse Sergio Rial na divulgação dos resultados do banco. “Os centros das grandes cidades se movem e as pessoas não precisam de tantas agências no mesmo lugar.”

Menos agências, mais contratações

O fechamento de agências nos últimos meses e principalmente durante 2020, em que a pandemia tornou os espaços físicos quase inabitados contribuiu para que o setor bancário registrasse a extinção de 6.763 postos de trabalho nos últimos 12 meses encerrados em setembro deste ano e ancorados pelo último trimestre do ano passado, como mostram dados do Caged.

Os números ainda são preocupantes mesmo com uma melhora considerável do setor em relação a entradas e saídas de funcionários em 2021. Nos dados recortados apenas pelo acumulado do ano até setembro, o setor ficou no azul com 2.751 funcionários contratados.

Em uma rápida pesquisa no site do Santander, foi possível encontrar 352 vagas abertas no Brasil em 24 Estados brasileiros, com destaque para São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro. Entre as vagas, há posições que vão desde gerentes de relacionamento e de negócios e serviços até contadores, profissionais e tecnologia da informação e especialistas no mercado financeiro.

Ainda que as vagas no Santander pareçam mais diversificadas, de acordo com Juliana França, gerente de bancário e serviços da Michael Page, a tendência é de que os bancos recorram cada vez mais à contratação de profissionais de tecnologia para apoiar seus negócios digitais.

“O Brasil é um dos países com o maior número de desbancarizados no mundo e, ao mesmo tempo, há cada vez mais pessoas com acesso a crédito graças a políticas como o open banking. É preciso ter quem atenda essas pessoas”, diz França.

Somente considerando os bancos digitais controlados pelas grandes instituições bancárias, o Digio, por exemplo, já conta com 49 posições em aberto em seu site. O next tem 15 anúncios para a contratação de profissionais de TI. No Iti, do Itaú, são 17 posições em aberto segundo o site do banco.

Fonte: Portal 6 Minutos

BB foi selecionado para compor o Índice Dow Jones de Sustentabilidade

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O Banco do Brasil (BB) informou que foi selecionado para compor o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI), da Bolsa de Valores de Nova York, nas carteiras World e Emerging Markets.

O comunicado foi feito pela empresa (BOV:BBSA3) nesta terça-feira (16).

O banco informou que participa da categoria Emerging Markets, ininterruptamente, desde a sua criação em 2013. E está listado na categoria World pela oitava vez, desde 2012. Foi ainda considerado benchmark mundial, no setor “bancos”, nos temas materialidade, influência política, estratégia fiscal, política e medida de prevenção ao crime, relato ambiental, relato social, e inclusão financeira.

A listagem da instituição no DJSI é considerado um reconhecimento do mercado internacional à sua atuação em sustentabilidade e à iniciativa em incorporar o tema na estratégia corporativa, gerando valor para os acionistas no longo prazo por meio de uma gestão de riscos e oportunidades associados aos fatores econômicos, ambientais e sociais.

Fonte: Portal ADVFN

 

BB, Bradesco, Itaú ou Santander: quais bancos mais se destacaram no 3º tri

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Seguindo a trajetória de recuperação após as fortes provisões no período mais conturbado da pandemia do coronavírus, os grandes bancos de capital aberto tiveram alta expressiva do lucro no terceiro trimestre na comparação anual, de cerca de 32% em termos ajustados, somando cerca de R$ 23 bilhões, ainda que tenham registrado um trimestre tímido frente abril e junho deste ano, com alta de 4,3% nessa base de comparação.

Contudo, as reações dos investidores e analistas de mercado foram bastante distintas sobre os resultados. Enquanto os primeiros balanços apresentados não foram recebido com muito ânimo pelos investidores, caso do Santander Brasil (SANB11) e principalmente do Itaú (ITUB4), o Bradesco (BBDC4) e o Banco do Brasil (BBAS3) tiveram números mais bem avaliados pelos analistas.

O BB teve um trimestre com lucro líquido acima das expectativas do mercado, enquanto o Itaú apresentou um resultado com recuperação em seguros e serviços, mas que desagradou por conta do aumento da inadimplência em meio a casos específicos no atacado e em América Latina, destaca análise do Banco Inter.

Já o Bradesco reportou bons números com destaque para a recuperação do ramo de seguros, que tinha sido o ponto fraco da instituição no segundo trimestre. Já o Santander manteve seu nível elevado de Retorno sobre o Patrimônio Líquido (ROE, na sigla em inglês), com bons números na tesouraria e margem com clientes, mas ainda com algumas “velhas” questões no radar da instituição financeira.

Um ponto que seguiu sendo destaque foi o chamado índice de cobertura – que representa a proporção que a provisão para risco de crédito é capaz de cobrir os créditos inadimplentes – e que foi especialmente acompanhado pelos analistas em um cenário de possível aumento da inadimplência com a piora das condições macroeconômicas.

Nesse quesito, o Banco do Brasil se mostrou o mais protegido, conforme destacou a equipe de análise da XP Investimentos. O BB aumentou o seu provisionamento, o que levou a um índice de cobertura de 323%, muito superior aos seus pares privados, de 250% do Santander, 297% do Bradesco e 234% do Itaú.

Em seguida nesse quesito, esteve o Bradesco. Conforme destaca a Levante Ideias de Investimentos, vale ressaltar que, mesmo com a redução da Provisão para Devedores Duvidosos (PDD), o índice de cobertura acima de 90 dias do Bradesco ainda ficou em quase 300%, patamar saudável para o banco, além de uma redução da despesa de PDD Expandida, refletindo a melhora nos processos de concessão de crédito e do mix de produção praticado.

A XP também ressalta esse ponto, avaliando que, embora o banco tenha consumido 28 pontos percentuais de índice de cobertura, o atual nível de 297% ainda é superior aos seus pares privados, enquanto o índice de inadimplência também cresceu em um ritmo inferior ao dos pares.

Cabe ressaltar que, tanto para o Santander Brasil quanto para o Itaú, a queda no índice de cobertura foi destacado como um fator negativo para os balanços do terceiro trimestre.

No quesito inadimplência acima de 90 dias, a do Bradesco se manteve quando comparado com o trimestre passado, chegando a 2,6%. A do Itaú registrou uma ligeira alta para o mesmo patamar, indo de 2,3% no segundo trimestre para 2,6% no terceiro, que ocorreu graças um cliente específico da carteira de grandes empresas, que saltou de 0,3% no trimestre anterior para 1,1% no terceiro trimestre, enquanto que, na América Latina, um cliente específico também foi responsável pelo aumento do índice. Ambos os clientes responsáveis pela piora nos indicadores já estão provisionados.

Para o Santander, o índice veio um pouco acima dos últimos resultados, no patamar de 2,4%. A surpresa positiva, mais uma vez, ficou para o BB, que teve queda do índice para 1,82%.

Entre projeções cautelosas e otimismo

Além dos resultados em si, os investidores também acompanharam de perto as sinalizações dos executivos sobre os próximos passos dos bancos. Em teleconferência para comentar os resultados, apesar de destacar pontos positivos e afirmar que o banco é capaz de gerar capital suficiente para crescer no futuro, Milton Maluhy Filho, CEO do Itaú, também destacou um cenário mais cauteloso para 2022. O próximo ano, segundo ele, inspira cuidado em um cenário de maior incerteza política e juros mais altos, demandando cautela em termos de crédito.

“Quando olho para 2022, é um cenário em que se vê uma piora na inadimplência, é esperado que seja assim, e estamos preparados para isso do ponto de vista do provisionamento no balanço”, apontou.

Para o ano que vem, sinalizou, a projeção é de uma carteira de crédito que cresça menos. Ele avaliou que a margem financeira com o mercado ainda deveria desacelerar já no quarto trimestre.

Já Octavio de Lazari, presidente executivo do Bradesco, destacou que o banco deve apresentar crescimento de dois dígitos em sua carteira de crédito em 2022, ainda que tenha reforçado o cenário de um otimismo cauteloso em meio ao ambiente mais desafiador para a economia no próximo ano. “Talvez não cresça os 16% deste ano, mas certamente será acima de dois dígitos”, apontou. O maior otimismo com a carteira de crédito vem de outros fatores como a alta da base de clientes.

O CEO ainda apontou que os atuais níveis de provisão são mais do que suficientes para lidar com inadimplência e que ela está abaixo do nível pré-pandemia. “Estamos bem provisionados, e como a inadimplência está controlada é normal um consumo dessas provisões”, avalia, ressaltando que a inadimplência pode crescer em 2022, mas sem atingir os níveis históricos. Além disso, ressaltou que a inadimplência deve crescer mais para a pessoa física, sem ver “problema em empresas”.

Para o Credit Suisse, no geral, as sinalizações transmitidas durante a tele do banco foram positivas, como o crescimento de crédito de dois dígitos, crescimento de opex abaixo da inflação, qualidade saudável dos ativos (crescimento das provisões em linha com a carteira de crédito) e margem de clientes crescendo pelo menos em linha com a carteira de empréstimos.

Sobre a margem financeira (NII, na sigla em inglês), Lazari destacou que o crescimento em linhas de maior spread resultará em melhora nos próximos anos. O Bradesco, apontou o CEO, deve fechar o ano com a margem com cliente entre o meio e o topo das projeções, de 2% a 6%.

Ele destacou ainda que as despesas operacionais devem fechar 2021 com queda de 1%, enquanto o guidance é de queda de 5% a queda de 1%. Com relação a PDD, que para 2021 foi revisado na véspera de R$ 13 bilhões a R$ 16 bilhões, a projeção é de que feche entre o meio e a parte de menor volume das projeções.

A visão positiva foi reforçada durante o Bradesco Investor Day, realizado na semana passada. Segundo o Credit, a leitura foi de uma mensagem bastante positiva para 2022 apesar do cenário macro complexo

A expectativa de um forte crescimento de NII, crescimento de taxas de serviços acima da inflação, despesas operacionais crescendo abaixo de inflação e normalização de provisão foram alguns dos destaques, com a apresentação também tendo um papel importante de destacar a perspectiva positiva para o crédito, avanço no digital e eficiência, além de temas ESG, apontaram os analistas do banco suíço, que saíram do evento construtivos com o ambiente para o banco.

“O sucesso da estratégia digital dos bancos grandes tem sido de certa forma negligenciada pela maioria dos investidores, mas na nossa leitura o avanço tem sido relevante além de trazer uma baixíssima canibalização de clientes”, avaliam os analistas.

Já após a divulgação dos números do terceiro trimestre, o Banco do Brasil melhorou suas expectativas de resultado (guidance) para 2021, com previsão de crescimento da carteira passando de 8-12% para 14-16%, o que suporta uma margem financeira mais alta e também o lucro líquido.

O banco estatal espera seguir apresentando forte crescimento de sua carteira rural ao longo do ano, o que, segundo a XP, corrobora a visão da casa de uma carteira mais protegida em relação os outros bancos. Já a estimativa de lucro líquido do BB supera a estimativa dos analistas da XP para o ano de R$ 18,8 bilhões mesmo na parte inferior do guidance. O novo lucro estimado pela instituição é entre R$ 19 bilhões e R$ 21 bilhões no ano.

Em teleconferência, José Ricardo Forni, vice-presidente de gestão financeira do banco estatal, destacou ainda que o BB pretende acelerar os desembolsos de empréstimos em linhas de crédito mais arriscadas para aumentar a rentabilidade nos próximos trimestres.

Forni disse que a carteira de empréstimos do banco deve apresentar um crescimento de um dígito alto no próximo ano, impulsionado principalmente pelos segmentos de pessoa física e pequenas empresas. O índice de inadimplência dos empréstimos do BB ainda deve ficar abaixo da média do sistema financeiro, acrescentou.

O que esperar para as ações dos bancos?

Com queda das ações no acumulado do ano – de cerca de 19% para BBAS3 e de 10% para ITUB4, enquanto BBDC4 cai 13% e SANB11 tem baixa de cerca de 15% – a questão sobre se o setor está atrativo no atual cenário continua no radar. E as casas de análise possuem visões distintas sobre o setor, principalmente levando em conta o ambiente desafiador para a economia em 2022.

Os analistas do Credit apontam estarem otimistas com o setor em geral, reforçando preferência pelos bancos maiores dentro do universo do setor financeiro. O banco suíço possui recomendação outperform (desempenho acima da média do mercado) para os papéis das ações dos bancos privados. Os analistas da instituição, porém, possuem recomendação para o BB equivalente à neutra ressaltando que, apesar dos bons resultados, o cenário eleitoral do ano que vem pode impactar as ações.

Com uma visão diferente, a XP destaca a sua preferência pelo Banco do Brasil, com recomendação de compra para os ativos, destacando que a instituição estatal possui uma carteira mais defendida e mais bem preparada para cenários mais difíceis.

Na sequência entre as preferências da XP para o setor, estão os ativos do Bradesco, mas a recomendação dos analistas é neutra para os papéis: “enxergamos o Bradesco como defendido em um cenário macroeconômico mais desafiador à frente, embora acreditemos que o pico da inadimplência ainda esteja por vir”, apontam.

Também com recomendação neutra para os ativos do Itaú, os analistas da XP destacaram que a piora da qualidade nos últimos resultados deve estar no radar dos investidores, com a inadimplência futura potencialmente mais elevada podendo pressionar as margens e o lucro. Já a ação “menos preferida” entre os grandes bancos é a do Santander Brasil, com recomendação de venda: além da inadimplência maior, as linhas de crédito mais arriscadas são um fator a mais de cautela.

O Itaú BBA e o Bradesco BBI, por sua vez, têm ambos recomendação marketperform (desempenho em linha com a média do mercado) para o Santander, com preços-alvos respectivos de R$ 41 e R$ 48 para a unit da instituição.

Por outro lado, o BBA tem recomendação equivalente à compra para os ativos do Banco do Brasil, enquanto a recomendação do BBI para o banco estatal é neutra. “BBAS3 é nossa preferência entre os bancos tradicionais sob nossa cobertura. A escolha é motivada pelos lucros sólidos e valuation substancialmente descontado em relação aos pares”, aponta o BBA, enquanto o Bradesco BBI destaca o valuation atrativo da instituição, mas vê falta de catalisadores no curto prazo para o papel BBAS3.

Abaixo, segue quadro com as recomendações dos analistas para o setor, segundo compilação da Refinitiv. Bradesco e Itaú ainda dividem a preferência entre os grandes bancos, com leve vantagem para os ativos BBDC4, enquanto os analistas ainda se dividem entre a cautela e o otimismo com os ativos BBAS3. Já para SANB11, a recomendação majoritária é neutra.

Fonte: Infomoney

BB apresenta números relevantes e soluções inovadoras em um ano de Pix

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Lançado em novembro de 2020, o Pix completa um ano de operação neste 16 de novembro, e o sucesso do meio de pagamento instantâneo pode ser comprovado com os volumes significativos de transações e adesões realizados pelos brasileiros. O Banco do Brasil contabilizou até o momento 17,5 milhões chaves Pix cadastradas com movimentação de mais de R$ 1 trilhão entre montantes enviados e recebidos, o equivalente a 28% das transações de Pix no país.

O Pix é um meio de pagamento que permite não apenas transferir valores entre contas em qualquer dia da semana, sem limite de horário. Seu uso se estende para pagamentos em estabelecimentos comerciais, de prestadores de serviços, recolhimento de receitas e impostos, pagamentos de cobranças, entre outros.

O Pix é muito mais do que parece

O Banco do Brasil lançou soluções inovadoras para o uso do Pix e implantou novas soluções do Banco Central para o Pix, entendendo as necessidades dos clientes. “O BB vem trabalhando fortemente para acentuar ainda mais a popularização do Pix. A integração do Pix à arrecadação de taxas e impostos e a implantação do Pix a sistemas de pagamentos foram grandes soluções que o BB trouxe este ano. Estamos atentos em oferecer a melhor experiência ao nosso cliente.” afirma Rodrigo Felippe, diretor de meios de pagamentos do Banco do Brasil.

Pix pelo WhatsApp

Na primeira semana de Pix, o BB já tornou possível a experiência completa do Pix (cadastramento de chaves e transações) via WhatsApp. O assistente virtual do Banco do Brasil lê o QR code para pagamentos de Pix. Basta enviar a imagem para a conversa com o Banco e confirmar as informações para realizar o pagamento.

Além disso, também é possível iniciar as transações do Pix com comando de voz, com o envio de áudio pelo próprio aplicativo. Em maio passado, seis meses após o lançamento da novidade, a solução foi premiada por sua inovação relevância para o mercado brasileiro na Seleção Mobile Time 2021.

Arrecadação integrada ao Pix

Solução pioneira desenvolvida pelo Banco do Brasil, a arrecadação integrada ao Pix dá agilidade às instituições públicas e às prestadoras de serviços de utilidade pública para receber tributos e pagar fornecedores, salários e benefícios. O cidadão também se beneficia realizando os pagamentos que podem ser identificados com mais rapidez pelo fornecedor de serviços.

Totvs e Shipay

O acordo com as duas empresas possibilitou a integração do Pix do BB com mais de 70 ambientes entre ERPs (Enterprise Resource Planning) e PDVs (Pontos de Venda), que beneficiaram quase 400 mil clientes, permitindo que recebam pagamentos via Pix do BB em seus caixas.

Cobrança bancária

Uma opção prática aos boletos bancários, permite pagamentos que geram QR Code para datas futuras e não apenas para pagamentos imediatos.

Agendamento Pix

A transferência de valores por Pix pode ser agendada para uma data futura, e a transação só será efetivada se houver saldo na conta do emissor na data escolhida para a transferência.

Uso da agenda do celular

Com as informações da agenda de contatos do celular, é possível consultar se um número de telefone ou e-mail estão cadastrados como chave Pix, facilitando o acesso para realizar um pagamento.

Vem mais por aí

Seguindo a trilha de evolução do Pix, novidades vem por aí! A partir de 29 de novembro de 2021, teremos o Pix Saque e o Pix Troco. São opções para o usuário do Pix ter dinheiro em espécie dos chamados “agentes de saque”, que são estabelecimentos comerciais e caixas eletrônicos.

No Pix Troco, a pessoa vai até um estabelecimento, faz uma compra, faz um Pix com valor maior que a compra e recebe a diferença em espécie. Já no Pix Saque, o cliente vai até a um agente de saque, faz um Pix sem precisar fazer nenhuma compra e recebe o valor em espécie.

Fonte: Banco do Brasil

 

Mercado muda e grandes bancos reduzem participação no crédito

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Os cinco maiores bancos do país perderam participação no mercado de crédito nos últimos anos. Se no fim de 2016 Itaú Unibanco, Banco do Brasil (BB), Bradesco, Caixa e Santander representavam juntos 70,4% do estoque de empréstimos e financiamentos bancários do país, em junho deste ano a fatia somada dessas instituições financeiras era de 67,7%, segundo dados informados ao Banco Central (BC).

Ainda não havia dados da Caixa relativos a setembro deste ano (o balanço foi divulgado hoje). Excluído o banco estatal, a fatia das quatro maiores instituições financeiras listadas em bolsa somava 52,9% no fim do terceiro trimestre — abaixo dos 53,9% vistos em março de 2014, início da série histórica compilada pelo Valor.

De lá para cá, a fatia desse grupo em empréstimos e financiamentos diminuiu, até estabilizar num patamar entre 50% e 52%. Houve uma exceção na primeira metade do ano passado, quando os bancos concederam um volume recorde de crédito e voltaram temporariamente para perto de 54%. O levantamento considera carteira de crédito classificada pelo BC, ou seja, não inclui operações como avais, fianças e títulos privados.

Fonte: Valor Investe