Broto lançará clube de benefícios inédito para produtores rurais

Publicado em: 25/04/2025

Na Agrishow, em Riberão Preto, em SP de 28/4 a 2/5, Broto , plataforma digital de agro do Banco do Brasil, lançará clube de benefícios inédito para produtores rurais. O Clube Broto oferecerá condições especiais, descontos e recompensas para produtores que adotarem soluções digitais e práticas sustentáveis; iniciativa também promoverá capacitação e prevê 100.000 assinaturas nos próximos três anos

Com o propósito de apoiar o processo de digitalização do produtor brasileiro, o Broto, plataforma digital de agro do Banco do Brasil, criou o Clube Broto, um clube de benefícios com uma proposta inovadora em relação às já existentes no mercado. A iniciativa – que será lançada na Agrishow, entre os dias 28 de abril e 2 de maio, em Ribeirão Preto, SP –, surge após uma análise aprofundada, com pesquisas, benchmarks e consultorias especializadas para levar soluções voltadas ao apoio da atividade produtiva.

O Clube Broto se posiciona como uma ponte entre os produtores rurais e a digitalização, conectando-os a novas tendências, práticas sustentáveis e às tecnologias mais modernas e eficientes do mercado. Os assinantes têm acesso a ofertas especiais, descontos exclusivos, benefícios e recompensas, além de um portfólio de soluções tecnológicas criteriosamente selecionadas pelos especialistas do Broto.

“Oferecemos soluções inovadoras para o produtor aumentar a produtividade, reduzir custos, otimizar recursos e facilitar as práticas de manejo, entre outras vantagens. O cliente pode navegar por um ecossistema completo, que abrange todas as etapas da cadeia produtiva”, explica Marco Aurélio Silveira dos Santos, superintendente-executivo de Operações e Tecnologia do Broto.

O objetivo do Clube Broto é consolidar um ecossistema “ganha-ganha”. Além dos produtores rurais, os aliados estratégicos e as empresas patrocinadoras também têm diversos benefícios. Os aliados, que são selecionados criteriosamente para poderem expor seus produtos e serviços em uma vitrine de alto valor agregado, têm acesso a uma base de clientes ampla e altamente segmentada, geração de leads qualificados e, consequentemente, incremento nas vendas. Já para as empresas patrocinadoras, a plataforma é uma oportunidade de ter um programa de fidelização adicional, que pode ser oferecido como benefício para seus clientes, fortalecendo sua presença no agro com maior alcance, engajamento e diferenciação competitiva.

“Por meio da democratização do acesso à tecnologia, promovendo também a capacitação dos produtores e as melhores práticas do campo, queremos ser o grande facilitador da inovação e do crescimento sustentável do setor. Ajudamos o produtor a se digitalizar e transformar o negócio; os aliados a ampliar o alcance de suas soluções e vender mais; e os patrocinadores a oferecer um diferencial aos seus clientes, por meio da oferta de assinaturas gratuitas do Clube Broto”, comenta o superintendente-executivo. “É mais um passo na construção do mais completo ecossistema digital do agronegócio brasileiro”, finaliza.

Programação de lançamento do Clube na Agrishow

Profissionais da plataforma apresentarão o Clube Broto aos visitantes que passarem pelo estande do Banco do Brasil durante a tradicional feira do interior paulista. Os produtores interessados poderão se cadastrar na hora, de maneira muito fácil e rápida, e começar a aproveitar as vantagens de fazer parte do clube de benefícios.

Ao longo da semana, também no estande do BB, representantes das aliadas Solloagro, Ignitia, Farmbox, iRancho, Future Hacker, Vankka e GoFlux apresentarão suas soluções, bem como as respectivas aplicações e benefícios. A iRancho, por exemplo, demonstrará o software que possibilita gerenciar a fazenda, conhecer o rebanho individualmente, controlar movimentações de animais na propriedade, acompanhar indicadores de desempenho da recria e engorda etc. Já a Farmbox, explicará como sua tecnologia permite planejar a safra de acordo com o histórico de cada talhão e os materiais que vai plantar, ter o estoque na mão para comprar melhor e saber em tempo real o quanto está gastando, entre outras funcionalidades.

A expectativa é de que o Clube Broto chegue a 100.000 assinantes nos próximos três anos.

Outras iniciativas

O Broto também levará conteúdo próprio para a Agrishow. Serão duas palestras realizadas no estande do BB, abordando temas estratégicos para o setor: sucessão familiar e expectativas dos produtores rurais para 2025.

A plataforma apresentará principais resultados da pesquisa inédita “Expectativas do Produtor Rural para 2025”, feita com sua base de clientes cadastrados. O estudo revela comportamentos, prioridades de compra, critérios de decisão e os maiores desafios esperados por agricultores e pecuaristas brasileiros neste ano.

Além disso, o Broto promoverá a discussão sobre a sucessão familiar no campo e o papel da transformação digital na atração das novas gerações, tema essencial para a continuidade e a sustentabilidade das propriedades rurais familiares.

Fonte: Notícias Agrícolas

BB firma parceria com startups finalistas de edital de inovação no agronegócio

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O ecossistema digital Broto, voltado ao agronegócio e vinculado ao Banco do Brasil, firmou protocolos de intenção com duas startups finalistas do Edital Inovação e Negócios. As empresas selecionadas, AQUi9 e Vankka, passam agora para uma nova etapa de estudos em busca de possíveis sinergias com as soluções oferecidas pela plataforma.

O edital foi promovido em conjunto pela Fundação de Estudos Agrários Luiz de Queiroz (Fealq), pela Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e pela empresa de tecnologia Mastera. O encerramento oficial ocorreu na sede do Broto, em São Paulo, e contou com a presença de representantes das instituições organizadoras e das startups finalistas.

As iniciativas escolhidas atuam em áreas estratégicas para o agronegócio. A startup AQUi9 desenvolve uma plataforma digital voltada à gestão da produção de peixes, com foco em eficiência, rastreabilidade e sustentabilidade. Já a Vankka oferece soluções baseadas em dados ambientais, conectando métricas de emissões e remoções de carbono a estratégias de negócio que visam gerar valor e facilitar o acesso a novos mercados e financiamentos.

Durante a cerimônia de encerramento, Francisco Martinez, diretor-executivo do Broto, destacou a importância da colaboração com empresas inovadoras. Segundo ele, o objetivo do ecossistema é integrar produtores, academia, empresas e governo, promovendo avanços no setor por meio da tecnologia.

O presidente do Broto, José Evaldo Gonçalo, também enfatizou o papel da inovação aberta para o desenvolvimento sustentável da plataforma. “Buscamos conexões que nos façam aprender e melhorar continuamente. Essas parcerias têm grande potencial para beneficiar todas as partes envolvidas”, afirmou.

O edital teve como meta estimular o desenvolvimento de soluções tecnológicas para o setor agropecuário. Das nove startups que participaram da fase final de entrevistas, cinco apresentaram seus projetos em um pitch day realizado em fevereiro. A banca avaliadora contou com representantes do Broto, do fundo internacional de venture capital Danta Fund (Costa Rica) e do Taylor Geospatial Institute (Estados Unidos).

Para os organizadores, a iniciativa representa um avanço na integração entre ciência e mercado. “O objetivo sempre foi promover negócios reais e duradouros. Já observamos negociações concretas com as startups envolvidas”, disse Tainan Lamas, fundador da Mastera. Paula Arigoni, gerente de relacionamento e projetos da Fealq, ressaltou que o modelo de parceria adotado proporciona segurança jurídica e estimula a inovação.

Com a assinatura dos protocolos de intenção, Broto, AQUi9 e Vankka iniciam agora uma nova fase de análise conjunta, voltada à integração de tecnologias e ao fortalecimento da inovação no Agronegócio brasileiro.

Fonte: Revista Capital Econômico

O plano do Broto, do Banco do Brasil, para chegar aos R$ 10 bi

Publicado em: 20/03/2025

Uma startup que já nasceu entre gigantes e que mostra disposição para avançar na digitalização do agro, mesmo que o momento ainda traga desafios.

“O Broto”, como é chamada (assim no masculino) a plataforma digital do Banco do Brasil, começa a dar novos passos para avançar no financiamento do agronegócio, aproveitando oportunidades que surgem a partir de um problema, que é a oferta insuficiente de recursos subsidiados no crédito agrícola.

O projeto foi lançado em 2020 junto com o Plano Safra. Na época, o foco era oferecer serviços não financeiros, como cursos, atrelados ao universo dos seguros da Brasilseg, que até hoje é uma das acionistas da plataforma.

Era o ano da pandemia, quando as grandes feiras do agronegócio foram suspensas, fazendo surgir uma oportunidade: vender máquinas e equipamentos via plataforma digital.

“A gente fez naquele ano a primeira feira virtual de agronegócio do Banco Brasil, algo que nunca tinha sido feito. Foi muito bacana, fizemos na ocasião cerca de R$ 800 milhões em negócios”, contou o diretor executivo do Broto, Francisco Roder Martinez, em entrevista exclusiva ao AgFeed. Ele acompanha o projeto desde o início.

Atualmente, o Broto tem 19 categorias diferentes em seu marketplace, com mais de mil empresas que vendem produtos e serviços, incluindo o tradicional negócio de máquinas e equipamentos agrícolas. Desde a criação até agora, já foram transacionados R$ 9,18 bilhões na plataforma, com a participação de 250 mil produtores rurais cadastrados.

Em 2023 foi criada uma nova empresa, a Broto S.A, que tem como acionistas o Banco do Brasil, com 50%, e a Brasilseg, seguradora do banco, com a outra metade. “Desde 2023, nós somos o que a gente chama aqui de uma coligada, uma empresa do conglomerado do Banco do Brasil”, explicou Martinez.

Um dos alicerces desta história é que, desde o início, a plataforma conta com as linhas de crédito do Banco do Brasil, instituição que segue disparada como a maior financiadora do agronegócio brasileiro – responde por quase a metade todo o crédito rural no País.

“Contamos não só as linhas de crédito do Banco do Brasil, mas todas as esteiras de processamento. O banco tem hoje cerca de mil pessoas processando crédito do agronegócio. Então junto com as linhas de crédito a gente tem acesso essas esteiras conectadas aqui na plataforma”, explicou o diretor do Broto.

Não bastasse isso, tem a Brasilseg, considerada líder de mercado, com 60% de market share em seguros. O Broto conta ainda com a oferta de produtos da BB Consórcios e até serviço de telemedicina para o produtor rural, da empresa Ciclic.

“Mas sempre com esse foco em ser uma plataforma de negócio digital agro, mirando a condição de ecossistema”, reforçou.

Francisco Martinez disse ao AgFeed que hoje trabalha quatro linhas de negócio principais: o marketplace, os serviços financeiros e as duas iniciativas mais recentes, que são a oferta de operações de barter (troca de insumos pelo produto agrícola) e algo que está prestes a ser lançado oficialmente, o Clube Broto, um programa de benefícios que deve atrair principalmente as agtechs, além de médias e grandes empresas.

Os números de 2024 não foram totalmente fechados e divulgados, mas o diretor estima que o volume de negócios tenha alcançado R$ 5 bilhões, bem acima dos cerca de R$ 3 bilhões transacionados no ano anterior.

“Temos crescido ano a ano e, geralmente, desde a criação da empresa, mais de 100% ano a ano. Em 2025, a gente acredita também no crescimento robusto, aproveitando essa perspectiva positiva do crescimento da produção agro brasileira”, afirmou.

A previsão é dobrar o volume de negócios este ano, chegando próximo aos R$ 10 bilhões.

Segundo ele, desde o início da plataforma já são mais de 8 milhões de acessos. “Para esse ano, a gente acredita que, com o lançamento desses novos modelos de negócios, o barter e o clube Broto, a gente deve chegar, no final do ano, com um patamar ainda maior”.
Aposta no barter

O maior volume de negócios do Broto ainda é gerado pelo marketplace de máquinas e equipamentos agrícolas. O desafio agora é gerar mais receita em outras frentes.

Com as transformações no crédito agrícola, que convive com taxas de juros mais altas e orçamento limitado do governo para subsidiar as linhas tradicionais, o mercado tem observado uma maior procura pelo barter, que são as operações de troca em que a compra de insumos é “travada” em sacas de milho ou soja, por exemplo.

O pagamento ocorre na colheita, mas, por meio das linhas do Banco do Brasil, as revendas e fabricantes de insumos podem repassar esse risco de crédito – que hoje não é pequeno, em tempos de alta nas recuperações judiciais – para a instituição financeira.

Pensando nisso, o Broto começou a fazer operações de barter na plataforma.

“Nós lançamos em novembro do ano passado uma plataforma de comercialização em barter, onde a gente tokeniza ativos reais, tokeniza grãos. Estou falando, nesse primeiro momento, de soja, milho e café, sendo que o café é um piloto ainda. A gente troca o grão, como uma operação de barter tradicional, pelo insumo. Nós desenvolvemos isso junto com outras empresas parceiras”, explicou Martinez.

O executivo destaca que os economistas do Banco do Brasil projetam uma alta de 6% no PIB do agronegócio em 2025 e, consequentemente, uma maior necessidade de crédito para a compra de insumos. “Então a gente acredita que essa solução vai estar apoiando toda a cadeia do agro, em especial os produtores rurais”.

Ele não revela qual seria a meta de negócios via barter na plataforma, mas diz que vê grande potencial de se tornar mais um pilar importante para o Broto.

“Hoje estima-se que 60% do que se compra numa propriedade rural sejam insumos. Portanto, é um mercado bastante promissor, mas também bastante competitivo”, ressaltou.

A solução de barter do Broto está conectada às linhas de custeio do Banco do Brasil e as CPRs. “É o que permite a gente assumir o risco de crédito que hoje quem toma são as revendas, as cooperativas e as tradings”.

Até agora 10 empresas já assinaram contrato com o Broto para as operações de barter. Os nomes dos parceiros ainda não são divulgados, mas Martinez admite que há revendas, fabricantes de insumos e também tradings. Outras 30 empresas estão em fase de negociação.

Para produtores e revendas que estão operando o sistema de barter da plataforma, um dos diferenciais, seria o custo mais baixo, ele admite. “A gente tem condições financeiras privilegiadas por conta do acesso às linhas de crédito do Banco do Brasil”.

São usados recursos do próprio Plano Safra ou então um mix com recursos livres, até mesmo LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio). “Por isso, conseguimos baratear o custo final da operação no formato que é feito tradicionalmente”.

Nos demais serviços financeiros, o Broto não chega a oferecer taxas de juros mais baixas do que aquelas acessadas nas agências físicas do banco. Na visão do executivo, o grande diferencial, inclusive no barter, é a facilidade que a plataforma digital oferece. “O processo atual envolve cartórios, envolve idas e vindas, tanto da parte das revendas, do produtor rural e das tradings. A gente conseguiu criar uma forma de facilitar e digitalizar tudo isso”.

A expectativa de Martinez, “num espaço de tempo não muito distante”, é também conseguir oferecer mais alternativas de crédito rural ligadas ao mercado de capitais.

“Nós temos mais de R$ 1 trilhão de reais em necessidade de crédito todo ano e um terço disso a gente acredita que é privado, boa parte disso é barter e um terço são recursos próprios, o que é uma distorção”.

Outra esperança de conquistar mais mercado é o Clube Broto, que deve ser lançado em abril. Foram mapeadas startups do agro e empresas que oferecem serviços dentro e fora da porteira. O clube deve oferecer tarifas reduzidas na contratação de tecnologias como drones, estações climáticas, sensoriamento remoto e até regularização fundiária. Em paralelo, o Broto seguirá oferecendo cursos gratuitos na plataforma.

No caminho do breakeven

A Broto S.A hoje é uma empresa de capital fechado e não divulga dados de faturamento. No final de 2022, época em que estava sendo criada a plataforma, um comunicado ao mercado sinalizou que Banco do Brasil e BB Seguridade colocaram, cada um, R$ 31,2 milhões para a constituição da nova empresa, totalizando R$ 62,4 milhões.

Martinez disse ao AgFeed que a empresa ainda está na etapa de investimento, mas que possui um plano de negócios com previsão de que o breakeven seja atingido “antes do que é o padrão do mercado de startups”, que seria de cinco anos.

A monetização ocorreu com a criação da empresa, em janeiro de 2023, portanto, poderia haver este equilíbrio nas contas em alguma data até 2028.

“Estamos trabalhando para isso. A gente tem colocado de pé, como qualquer empresa de inovação, modelos de negócios inovadores que desafiam o cenário tradicional”, afirmou.

Para chegar lá, o diretor executivo do Broto confia bastante na transformação digital do agronegócio.

Não é divulgada uma meta sobre qual seria a fatia “digital” das operações do Banco do Brasil no agro via Broto. Martinez ressalta que o objetivo é ser algo complementar, dar mais essa opção aos produtores rurais.

“A gente já viu isso nos bancos, no sistema financeiro. Havia uma certa resistência para os clientes saírem da agência física, Hoje em dia, a gente vê que todos os bancos foram por esse caminho e, muitas vezes, o cliente de banco prefere ser atendido no digital. Acreditamos que isso pode acontecer no agro, por tudo que a gente tem visto aí nesse movimento de sucessão, nessa velocidade da adoção das tecnologias digitais, mas a gente não sabe quando isso vai acontecer”, avaliou.

Até 2028, que é o prazo do plano de negócios do Broto, a previsão é que cerca de 16% das transações vão acontecer em ambientes digitais, lembra ele.

“Hoje, 70% dos produtores rurais usam o digital, mas 11% compram na plataforma. Então, a gente acredita que esse número num espaço curto de tempo, ele deve subir para pelo menos 16%”.

Embora não haja um diferencial fixo nas taxas de juros via Broto, para atrair mais clientes de forma mais rápida, Martinez não descarta que parcerias venham a ser feitas para viabilizar condições especiais. É algo que o Broto costuma fazer nas chamadas feiras digitais, com o Banco do Brasil.

Também contam a favor de uma visão otimista, já a partir deste ano, o sentimento de que o setor de máquinas de voltar a se recuperar. O diretor admite que no final do ano passado a plataforma chegou a ser prejudicada pela retração das vendas nesse segmento, mas ainda assim conseguiu seguir crescendo em função dos outros produtos principais como seguros e serviços financeiros.

Os executivos do Broto participaram da Expodireto Cotrijal, no Rio Grande do Sul, neste mês de março, por exemplo, e dizem que a percepção foi de um reaquecimento nos negócios.

Fonte: Agfeed

Broto do BB busca parcerias com empresas que atuam em tokenização

Publicado em: 08/11/2024

A tokenização de commodities agrícolas, digitalização de produtos agrícolas em ativos digitais, é uma realidade já presente e crescente no agronegócio brasileiro, observa o vice-presidente de Agronegócios e Agricultura Familiar do Banco do Brasil, Luiz Gustavo Braz Lage. “Hoje o produtor já está tokenizando a produção e com esses ativos digitais consegue comprar máquinas ou insumos”, disse Braz Lage.

Durante o BB Digital Week, evento realizado na semana passada, o executivo antecipou que o Broto, plataforma digital do banco, está firmando parcerias com empresas que atuam em tokenização com a expectativa de anúncio em breve de soluções nessa frente.

“A rastreabilidade da produção é outra aplicação da tokenização, assim como a própria captação de recursos, com a possibilidade de converter ativos em garantia e através dessa garantia certificada se tem a captação de recursos”, afirmou Braz Lage.

Para o vice-presidente, a tokenização será o futuro das transações digitais e comerciais ao agregar credibilidade e segurança com a aplicação do blockchain. “O Banco do Brasil está investindo nisso e participando junto ao Branco Central das discussões para gerar um produto de tokenização garantida, o que vai permitir, por exemplo, fazer contratos financeiros com a tecnologia do blockchain, dando maior segurança e agilidade ao processo”, apontou Braz Lage.

O gerente executivo da Diretoria de Agronegócios e Agricultura Familiar do Banco do Brasil, João Luis Farinha, acrescentou que a tokenização poderá responder ao desafio de ampliar as fontes de recursos ao agronegócio. “Existe o trabalho do Banco Central, no qual estamos inseridos, de criar arcabouço jurídico e regulatório para a tokenização no Brasil. À medida que essa solução avançar podemos nos inserir mais nesse negócio e, se tem maior oferta de recursos, a tendência é que para o agricultor sejam recursos mais adequados, com maior competição e (custo) dos recursos vão cair na ponta”, considerou. “Com a tokenização dos ativos, o produtor conseguirá acessar recursos e mostras todo o processo devidamente certificado”.

Braz Lage destacou ainda que o Banco do Brasil dentro do programa Corporate Venture Capital investe também em startups do agronegócio. “Não se trata apenas em levar o crédito ao produtor, mas também levar soluções para agregar valor à atividade na gestão operacional, financeira e patrimonial. Há investimento em levar crédito ao produtor, mas nas soluções digitais como vetor para crescimento do produtor”, pontuou.

Plano Safra

Outra novidade sobre o Broto é que a plataforma digital pode incorporar operações de crédito atreladas ao Plano Safra. “A visão do Broto é fazer o agro digital de olho nas novas gerações com maior maturidade digital. Sabemos que as novas gerações vão querer fazer tudo em uma jornada mais fácil, mais fluida e com experiência rápida. Como horizonte, como não pensar que parte do próprio Plano Safra pode rodar dentro do Broto”, disse Braz Lage, durante o painel “Agro 4.0: Como o BB ajuda o produtor na transformação digital”, que teve mediação do Broadcast. “Novos produtos, como o barter que pode ser um desenho complementar na atuação do banco, podem passar também pelo Broto”, acrescentou ele, sobre os novos passos do marketplace.

Lançado em 2020 pelo Banco do Brasil, o Broto é o marketplace de agronegócio do banco, com comercialização de máquinas e equipamentos, insumos, ferramentas digitais e cursos aos produtores. O vice-presidente do Banco do Brasil acrescentou que um dos objetivos da plataforma digital é levar conhecimento e conteúdo ao produtor rural. “Vemos o Broto como vetor de capacitação e disseminação das práticas, com um grande potencial de disseminar mais conhecimento ao nosso cliente e ao mercado em geral como uma grande plataforma de relacionamento do agro”, observou Braz Lage.

Fonte: Invest Talk

Com foco em pequenos e médios, Broto, do BB, mira 1 milhão de produtores até 2028

Publicado em: 05/08/2024

A vista do escritório do Broto, a plataforma digital do Banco do Brasil dedicada ao agronegócio, revela a icônica Ponte Estaiada sobre o Rio Pinheiros, um dos cartões postais da cidade de São Paulo. A cena parece distante do universo rural e agrícola que o marketplace representa, mas é só a vista mesmo.

De acordo com dados do Banco Central (BC), o Banco do Brasil é responsável por quase metade (49,54%) do total de crédito disponível no país para o setor agropecuário.
O Broto foi criado em julho de 2020, como um dos braços da Brasilseg, a seguradora do Banco do Brasil, com foco na contratação de seguros agrícolas, voltado, desde o início, ao pequeno e médio produtor rural, sobretudo o familiar.

No Brasil, inclusive, dos 5.073.324 estabelecimentos agropecuários e aquicultores, 76,8% são de agricultura familiar, totalizando 3.897.408 unidades, de acordo com o último levantamento sobre o tema do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), reportado em 2019.

Foi durante o ano da pandemia, quando feiras e eventos em todo o mundo, incluindo os do setor agro, estavam suspensos, que a plataforma decidiu inovar, como afirma à EXAME, Francisco Martinez, diretor-executivo do Broto.

“Lançamos o Broto no Plano Safra de 2020/21. Inicialmente, começamos com máquinas e implementos, contando com a colaboração de 13 grandes fabricantes que ajudaram a viabilizar a operação. Dessa forma, realizamos, ainda naquele ano, a primeira feira digital da história do Banco do Brasil”, afirma Martinez.

O diretor destaca que com o primeiro evento 100% digital o Broto realizou R$ 800 milhões em negócios — o sucesso, diz ele, fez com que o projeto fosse expandido e continuasse. Foi em 2022 que o Broto começou a integrar as linhas de crédito e os seguros do Banco do Brasil e, no ano passado, foi anunciada a criação de uma nova empresa, a Broto S.A.

Antes, a plataforma funcionava principalmente como uma vitrine virtual para máquinas e implementos, permitindo que os usuários solicitassem orçamentos online. Hoje, é um espaço com um portfólio maior.

“Atualmente, contamos com quatro linhas de negócios, incluindo um marketplace completo com 19 categorias e mais de 1.500 empresas. Nosso portfólio abrange desde startups até gigantes globais como John Deere e AGCO, entre outras. Desde a criação, acumulamos um valor bruto de mercadoria (GMV) de R$ 7 bilhões, dos quais cerca de R$ 3 bilhões foram registrados no ano passado”, diz Martinez

Além de maquinário, a plataforma agora entrega produtos como insumos, tecnologias para agricultura de precisão, soluções de conectividade e internet, energia solar, irrigação e armazenagem. O Broto também disponibiliza conteúdo informativo e técnico, criado por uma empresa terceirizada, sempre com foco nas necessidades dos produtores, reforça Martinez.

As outras três linhas de negócios são soluções financeiras, como linhas de crédito e seguros; soluções de parceiros com foco na oferta de tecnologias e conhecimento; e comercialização, que, ainda no segundo semestre, será incrementada com o lançamento da comercialização via barter.

O barter é uma operação tradicional de negociação utilizada entre produtores rurais e empresas de insumos. Em linhas gerais, a revenda ou distribuidor fornece os insumos de que o agricultor necessita, como sementes, fertilizantes e agroquímicos, e ele paga pelos produtos com a sua produção em sacas. O Broto pretende digitalizar e simplificar esse processo, integrando todos os atores envolvidos.

Segundo o diretor, a plataforma do Broto já recebeu mais de 6 milhões de acessos e conta com 190 mil produtores cadastrados, mas a meta é chegar a um milhão de agricultores cadastrados até 2028. Para a plataforma, diz o diretor, “é crucial ter acesso a dados e protocolos dos produtores para oferecer soluções personalizadas”.

Clube Broto deve ser lançado 2º semestre

Além da comercialização em barter, o diretor-executivo afirma que no segundo semestre será lançado o Clube Broto, um fundo que oferecerá acesso à tecnologia em um único local e com uma curadoria especializada.

“O Clube quer facilitar o acesso às melhores soluções tecnológicas para pequenos e médios produtores, que frequentemente não têm tempo para avaliar todas as opções disponíveis no mercado. Acreditamos que essa iniciativa será um avanço significativo para o setor”, diz Martinez.

Sem abrir os números, o diretor-executivo diz que o Broto chegará no segundo trimestre de 2025 em seu breakeven, o ponto em que uma empresa não tem lucro nem prejuízo, ou seja, quando as receitas de vendas cobrem exatamente as despesas de produção e comercialização, deve chegar.

Conectividade no campo

Mas ainda há desafios a serem superados e um deles envolve a principal forma de comunicação do Broto: a conectividade no campo. Dados do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) de 2022 revelam que mais de 70% das propriedades rurais no país ainda permanecem offline, sem qualquer conexão com a internet, o que dificulta a adoção de tecnologias digitais.

“O Brasil é uma referência em tecnologias e melhores práticas, mas a desigualdade de acesso é muito grande. Enquanto grandes e mega produtores geralmente têm acesso a agrônomos, consultores e atendimento personalizado, o mesmo não se pode dizer dos pequenos e médios produtores. Muitos desses pequenos produtores não têm o mesmo nível de suporte ou acesso a tecnologias avançadas”, afirma o diretor-executivo.

Reconhecendo o problema, o Broto busca oferecer educação e soluções de conteúdo com curadoria para os produtores. Segundo Martinez, fornecer acesso a informações e tecnologias não apenas aumentará a produtividade desses agricultores, mas também contribuirá para a riqueza do país. “Embora isso não seja a nossa principal fonte de lucro, acreditamos que é essencial para o sucesso geral. Sem essa contribuição, o restante do trabalho não teria o mesmo impacto”, afirma o diretor.

Quando questionado sobre a direção futura do Broto, o diretor-executivo revela que o objetivo é expandir além de um simples marketplace. “Nem plataforma e nem hub, o Broto quer ser um ecossistema para o agro brasileiro. Nosso desafio é operar uma ecossistema digital de negócios no setor agro, que conecta produtores rurais e toda a cadeia do agronegócio nacional”, diz.

Fonte: Exame

Plataforma Broto, do BB, gera R$ 1 bilhão em negócios até julho

Publicado em: 31/08/2023


O Broto, plataforma digital de agronegócio do Banco do Brasil, gerou mais de R$ 1 bilhão em negócios nos primeiros sete meses do ano. O valor representa aproximadamente um terço do montante originado desde o início de operação, em julho de 2020.

A audiência da plataforma também vem crescendo de forma acelerada: das visitas recebidas, 47,7% foram registradas de janeiro a julho deste ano. No mesmo período, a quantidade de clientes cadastrados subiu 136% – de 43.018 em 2022 para 101.555 até julho de 2023.

“Esses números refletem nosso foco na melhoria contínua da experiência de clientes e parceiros na plataforma. Temos investido em aprimoramento e desenvolvimento de funcionalidades que gerem valor para toda a cadeia do agro”, destaca Michel Jorge Samaha, diretor-presidente da Broto S.A.

Neste ano, além de seguir expandindo o portfólio de produtos e serviços do marketplace, o Broto agregou novas funcionalidades. Destaque para o pagamento com Cédula de Produto Rural (CPR), modalidade pela qual empresas recebem à vista e produtores rurais pagam na safra.

Em breve, a plataforma agregará outras formas de pagamento, como cartão de crédito, boleto e Pix, facilitando ainda mais a geração de negócios. Essas funcionalidades se somarão a outras já existentes, como o envio de proposta de financiamento e a contratação de consórcios.

Feira Broto Agro Show

Seguindo o viés de fomentar negócios e contribuir para o aumento da produtividade de toda a cadeia do agronegócio, o Broto traz mais uma novidade em 2023: o Broto Agro Show, uma feira on-line focada na oferta de máquinas e implementos com condições especiais.

Como o calendário de 2023 das feiras presenciais começa a entrar na reta final, o evento abre mais uma janela de oportunidade para produtores rurais e empresas fazerem negócios ainda em 2023, aproveitando a disponibilidade de recursos do Plano Safra 23/24.

O Broto Agro Show ocorrerá de 04 a 30 de setembro, dentro da plataforma Broto, e será aberto a produtores de todo o país. Importantes empresas do setor já confirmaram participação e estão preparando ofertas exclusivas para o período do evento.

Sobre o Broto

Broto é a plataforma digital de agronegócio do Banco do Brasil. Criada em 2020, reúne, em um só lugar, tudo que o produtor precisa para expandir seus negócios, com soluções para todas as etapas da cadeia produtiva.

Conta com uma loja virtual com milhares de produtos e serviços de diversas categorias, como máquinas, implementos, energia, armazenagem, insumos e agricultura de precisão. Ainda, facilita o acesso a soluções financeiras e de proteção do BB e empresas coligadas.

O Broto também disponibiliza ferramentas para ajudar na gestão rural, como os simuladores de safra, plantio, energia solar, clima e balanço hídrico, bem como cursos gratuitos, notícias do setor e eventos virtuais. Conheça o jeito digital de fazer agro: www.broto.com.br.

Fonte: Banco do Brasil

Broto disponibiliza informações de clima e balanço hídrico

Publicado em: 02/12/2022


Em parceria com o Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), o Banco do Brasil disponibiliza informações de clima e balanço hídrico na Plataforma Broto (broto.com.br).

A partir da seleção do município, é possível localizar dados como temperatura, precipitação, radiação, velocidade do vento, ponto de orvalho, nascer e pôr do sol, previsão climática para os próximos dias, além do balanço hídrico para o tipo de solo selecionado.

Esse serviço é fundamental, pois o clima é um fator de incerteza para o produtor rural e o seu acompanhamento é decisivo para o sucesso dos empreendimentos agropecuários.

Além disso, a informação de balanço hídrico auxiliará o produtor rural a monitorar a quantidade de água disponível no solo, ajudando-o a controlar a irrigação ou planejar manejos para a evolução vegetativa da lavoura.

O Banco do Brasil e o INMET celebraram, em outubro de 2019, um Acordo e Cooperação Técnica para desenvolvimento de soluções envolvendo dados climáticos. A partir desse acordo trabalharam em conjunto para desenvolver novas soluções junto ao Sistema de Suporte à Decisão na Agropecuária (Sisdagro), que tem como objetivo apoiar usuários do setor agrícola em suas tomadas de decisão, auxiliando no planejamento e manejo agropecuário.

“Essa parceria é mais um passo do INMET para encontrar valor na financeirização dos dados meteorológicos. A união com o Banco do Brasil é uma construção importante. As ações dessa parceria são só um primeiro passo de um projeto que pode gerar valor para o produtor rural brasileiro a partir dos dados meteorológicos”, disse o diretor do INMET, Miguel Lacerda.

Para Antonio Chiarello, Diretor de Agronegócios do BB “a parceria com o INMET/Mapa. A amplia o desenvolvimento de soluções voltadas para disseminação de informações e dados aos produtores rurais, contribuindo positivamente para os processos de acompanhamento e gestão de todas as etapas do ciclo de produção”.

Rogério Pio, executivo do Broto, diz ser “um privilégio para a plataforma disponibilizar essa importante solução aos produtores rurais brasileiros”. O propósito do Broto é reunir, em um só lugar, tudo que o produtor precisa para gerir o seu negócio e tomar boas decisões no dia a dia.

“Dessa forma, é essencial disponibilizar dados confiáveis sobre clima, evapotranspiração, balanço hídrico e o armazenamento de água do solo. Esse recurso, somado às nossas soluções de loja virtual (produtos e serviços), crédito, seguros, cursos e notícias, torna nosso ecossistema cada vez mais completo e robusto, gerando efetivamente valor à atividade agropecuária”, avalia Pio.

Fonte: Banco do Brasil

 

Broto do BB disponibiliza informações de clima e balanço hídrico

Publicado em: 16/11/2022


A partir da seleção do município, é possível localizar dados como temperatura, precipitação, radiação, velocidade do vento, ponto de orvalho, nascer e pôr do sol, previsão climática para os próximos dias, além do balanço hídrico para o tipo de solo selecionado.

Esse serviço é fundamental, pois o clima é um fator de incerteza para o produtor rural e o seu acompanhamento é decisivo para o sucesso dos empreendimentos agropecuários.

Além disso, a informação de balanço hídrico auxiliará o produtor rural a monitorar a quantidade de água disponível no solo, ajudando-o a controlar a irrigação ou planejar manejos para a evolução vegetativa da lavoura.

O Banco do Brasil e o INMET celebraram, em outubro de 2019, um Acordo e Cooperação Técnica para desenvolvimento de soluções envolvendo dados climáticos. A partir desse acordo trabalharam em conjunto para desenvolver novas soluções junto ao Sistema de Suporte à Decisão na Agropecuária (Sisdagro), que tem como objetivo apoiar usuários do setor agrícola em suas tomadas de decisão, auxiliando no planejamento e manejo agropecuário.

“Essa parceria é mais um passo do INMET para encontrar valor na financeirização dos dados meteorológicos. A união com o Banco do Brasil é uma construção importante. As ações dessa parceria são só um primeiro passo de um projeto que pode gerar valor para o produtor rural brasileiro a partir dos dados meteorológicos”, disse o diretor do INMET, Miguel Lacerda.

Para Antonio Chiarello, Diretor de Agronegócios do BB “a parceria com o INMET/Mapa. A amplia o desenvolvimento de soluções voltadas para disseminação de informações e dados aos produtores rurais, contribuindo positivamente para os processos de acompanhamento e gestão de todas as etapas do ciclo de produção”.

Rogério Pio, executivo do Broto, diz ser “um privilégio para a plataforma disponibilizar essa importante solução aos produtores rurais brasileiros”. O propósito do Broto é reunir, em um só lugar, tudo que o produtor precisa para gerir o seu negócio e tomar boas decisões no dia a dia.

“Dessa forma, é essencial disponibilizar dados confiáveis sobre clima, evapotranspiração, balanço hídrico e o armazenamento de água do solo. Esse recurso, somado às nossas soluções de loja virtual (produtos e serviços), crédito, seguros, cursos e notícias, torna nosso ecossistema cada vez mais completo e robusto, gerando efetivamente valor à atividade agropecuária”, avalia Pio.

Fonte: Banco do Brasil

BB se prepara para monetizar Broto e impulsionar os resultados da plataforma

Publicado em: 24/10/2022


O Banco do Brasil se prepara para colocar o Broto, sua plataforma digital de conteúdo e marketplace de produtos agrícolas, em nova rota de crescimento. Com o aval do conselho da BB Seguridade para fazer dela uma empresa, controlada por Brasilseg e BB, o banco passará a ter receita com a startup, com pacotes estruturados para empresas e agricultores. As metas para 2023 estão sendo definidas e o Cade (órgão regulador) tem de aprovar a nova estrutura, mas há plano de sair dos 50 mil produtores cadastrados até o fim de 2022 para 1,5 milhão em três a cinco anos, diz Renato Naegele, vice-presidente de Agronegócios do BB. O Broto deve fechar 2022 com R$ 1,25 bilhão em negócios, de R$ 2,5 bilhões desde sua criação, em julho de 2020.

Com 700 empresas vendedoras, o BB está formatando assinaturas com consultoria, anúncios e análises sobre vendas. Quer ampliar o número de empresas de forma “seletiva”, diz Naegele. Para os agricultores, a cobrança variará conforme o nível de acesso aos conteúdos.

Crédito facilitado e parceiros

O BB vem implementando mais tecnologias para “acoplar” operações do banco no sistema do Broto e, assim, avançar no financiamento das compras de correntistas e não clientes no marketplace – hoje, de 40% a 50% via linhas do BB. O Broto também quer atrair parceiros, como a Embrapa, que fornecerá conteúdos.
Esforço em dobro

Um dos principais obstáculos enfrentados pelas mulheres que trabalham com o agronegócio é ter sua capacidade profissional questionada, mesmo tendo melhor formação profissional. É o que revela a pesquisa “Mulheres e jovens no agronegócio”, conduzida pela Deloitte e antecipada à coluna. Entre as profissionais ouvidas, a realidade é percebida por 75% das mulheres entre 18 e 30 anos e por 37% entre aquelas acima de 31 anos.

Dinheiro suado

E não é só isso: 30% notam mais dificuldade no acesso ao crédito – 4% acreditam não obter as mesmas condições oferecidas para homens. E 11% delas só conseguem assistência técnica após indicação de um homem. Por isso, 76% defendem uma mudança na cultura organizacional das empresas do agro, seguida pela adoção de políticas e práticas inclusivas.

Fonte: Estadão

 

Broto, do Banco do Brasil, lança aplicativo para celular

Publicado em: 02/09/2022


O novo app do Broto, a plataforma digital para o agro, já está disponível na App Store e na Google Play. Com navegação simples e amigável, o aplicativo permite mais comodidade aos clientes, que agora contam com todos os conteúdos do Broto ao toque de um ícone no smartphone. O Broto é uma plataforma digital voltada ao agronegócio, que completou dois anos de existência e vem escalando sua operação.

Neste período, foram contratados mais de R$ 2 bilhões em negócios, o que demonstra sua importância em facilitar o acesso dos produtores rurais a produtos e serviços bancários e não bancários. Os produtores podem simular financiamentos por meio da plataforma que apresenta as condições do crédito e, caso o cliente tenha interesse em iniciar o processo de contratação, internaliza a proposta nos sistemas do Banco.

Como o Broto está sempre em constante evolução, novos recursos e funcionalidades estão sendo desenvolvidos para proporcionar ao produtor rural uma experiência cada vez mais completa e, ao mesmo tempo, personalizada, como um ecossistema deve ser. Com o novo App Broto, será possível acessar conteúdos gratuitos como artigos, relatórios, livros digitais, podcasts produzidos diariamente por especialistas agro, vídeos, além de lives com as novidades e lideranças do setor.

Os usuários poderão navegar pela vitrine de produtos e serviços, que já conta com mais de 2.200 itens, de cerca de 500 empresas parceiras. Podem, também, solicitar orçamentos, fazer simulações e enviar intenções de financiamento de investimento ao Banco, tudo on-line e com muita praticidade.

O produtor encontra tudo no novo app, inclusive o Broto Cursos, ambiente de capacitação especialmente desenvolvido para apoiar a atividade rural fornecendo cursos que o produtor também visualiza pelo site. Atualmente, o espaço virtual de treinamentos do Broto conta com 17 cursos, incluindo a recém-lançada capacitação para peritos em seguros rurais, voltada a produtores e profissionais interessados em conhecer sobre vistoria de sinistros agrícolas.

Visando ampliar seu escopo de atuação, em junho, foi assinado um Memorando de Entendimentos de caráter não vinculante entre o Banco do Brasil e a BB MAPFRE Participações S.A., para constituir, de forma conjunta, uma nova sociedade, a Broto S.A., que conduzirá os negócios da Plataforma Digital Broto. Acesse https://broto.com.br/ e saiba mais.

Fonte: Banco do Brasil

 

BB e BB Mapfre criam empresa para gerir negócios da plataforma digital Broto

Publicado em: 01/07/2022


O Banco do Brasil assinou um memorando de entendimentos (MoU) com a BB Mapfre Participações, sociedade coligada indireta por meio da BB Seguridade Participações, para criar uma companhia a ser denominada Broto S.A. Conforme o comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a nova empresa conduzirá os negócios da plataforma digital Broto.

“A Plataforma Broto atua na cadeia produtiva do agronegócio, sendo, atualmente, desenvolvida pela Brasilseg Companhia de Seguros, uma subsidiária integral da BB Mapfre”, diz o comunicado.

A plataforma digital oferece máquinas, implementos, equipamentos de energia, irrigação e armazenagem, serviços, insumos e tecnologias voltadas à agricultura de precisão. Também fornece acesso ao crédito do BB e às proteções da BB Seguros.

Segundo o BB, o capital social da Broto será representado por ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN). O BB deterá 100% das ações PN e a BB Mapfre ficará com 100% das ON.

“O MoU prevê que o Banco do Brasil e a BB Mapfre (e/ou a Brasilseg), em conjunto com a BB Corretora, celebrarão com a Broto, cada qual, um acordo operacional que regule os termos e condições da oferta dos produtos nas atuais e futuras plataformas e canais da Plataforma Broto”, afirma.

“Considerando a reconhecida expertise do BB, que possui estreito relacionamento com os diversos elos da cadeia produtiva do agronegócio, está prevista no MoU a possibilidade de transferência de participação da BB Mapfre ao BB, de acordo com condições e prazos a serem definidos em acordo de acionistas e tendo por base os valores aportados tanto pela BB Mapfre como pela Brasilseg na Plataforma Broto até a constituição da nova empresa.”

Ainda segundo o BB, a constituição da Broto está sujeita à discussão e formalização de documentos definitivos, dentre os quais acordo de acionistas e os acordos operacionais, às aprovações nas respectivas governanças das empresas envolvidas, além da obtenção das autorizações regulatórias e governamentais.

Fonte: Valor Investe

Broto do BB movimenta R$ 1,5 bilhão em 22 meses com plataforma digital

Publicado em: 06/05/2022


O Broto, plataforma do Banco do Brasil e da BB Seguros desenvolvida pela WEBJUMP para atender produtores rurais de todo o Brasil, apresentou resultados expressivos em relação ao seu desempenho, na edição deste ano da Agrishow, em Ribeirão Preto. Com 22 meses de operação, o ecossistema, cujo marketplace é uma das principais soluções e que permite financiamentos com o Banco do Brasil, já movimentou cerca de R$ 1,5 bilhão.

Desde que foi lançada, a plataforma já recebeu mais de 670 mil visitas, por cerca de 500 mil usuários. Eles tiveram acesso aos mais de 2 mil produtos cadastrados pelos mais de 400 parceiros. Os números reforçam a eficiência da plataforma, que se tornou um verdadeiro hub digital, eficiente e seguro, no qual o produtor rural encontra tudo de que precisa, tendo grande impacto na transformação digital do agro.

A WEBJUMP, empresa de tecnologia especializada na construção de lojas virtuais seguras, desenvolveu, como parte desse ecossistema digital, um e-commerce completo, que une fornecedores e produtores rurais interessados em negociar, amparados pelas linhas de crédito ofertadas pelo Banco do Brasil. Assim, quem vende pode expor o seu produto, e quem compra encontra facilidades de negociação.

“É um modelo de negócio inovador. O Broto não tem produtos disponíveis. Ele age como um intermediário. Nosso desafio foi criar uma plataforma funcional, segura e que fosse algo simples para o produtor. Foi um grande desafio, mas temos a expertise necessária. A WEBJUMP tem todas as certificações da Adobe e da Magento e trabalhamos com foco na experiência do usuário. Os números apresentados mostram que tivemos grande êxito neste trabalho”, afirma Erick Melo, Chief Commercial Officer (CCO) da WEBJUMP.

O Broto nasceu como uma experiência de transformação digital, que já há alguns anos é exigida pelo agro, porém pouco praticada. É fato que produtores fazem uso da tecnologia em toda sua cadeia produtiva, mas existe um elo que ainda não estava preparado para fazer uso de todo potencial tecnológico disponível, principalmente referente à web e e-commerce.

“Nós identificamos os problemas que o produtor enfrenta e apresentamos uma solução viável. Criamos uma plataforma aberta, diferenciada, que atende a todas as fases da cadeia do produtor. No Broto, eles podem fazer consultas, simulações de financiamento e fechar negócio diretamente com os vendedores, adquirindo de maquinário a insumos para o dia a dia. Estamos muito satisfeitos com os resultados, o que nos impulsiona a buscar novas formas de desenvolvimento e melhorias do serviço prestado”, afirma Carlos Augusto Demantova, gerente-executivo de Negócios do Broto.

Nesse sentido, o Broto reserva novos processos de desenvolvimento da plataforma. A ideia é criar um aplicativo móvel, converter o marketplace de vitrine para um e-commerce transacional, aplicar inteligência analítica para apoiar a tomada de decisão do produtor, melhorar e expandir o relacionamento com os fornecedores e criar um programa de relacionamento do Broto.

“Em tecnologia, o desenvolvimento é contínuo e as demandas sempre vão surgindo. Hoje temos uma plataforma funcional, que apresenta excelentes resultados. Mas seguimos com o desenvolvimento, atendendo as demandas que surgirem. Sempre é um desafio, mas acreditamos no potencial do Broto em se tornar um dos maiores e-commerces do agro no mundo”, finaliza Erick Melo.

Além do Broto, a WEBJUMP, empresa que proporciona transformação digital para negócios enterprise, possui em seu portfólio diversos outros cases de sucesso, como Nestlé, Havan, Elgin e Obramax.

Fonte: E-Commerce Brasil