Em tempos de coronavírus, Contraf envia ofício de reivindicações à Cassi

Publicado em: 26/03/2020

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) encaminhou um ofício à Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) na sexta-feira (20) pedindo uma série de providências a serem realizadas em decorrência da situação a que estão submetidos os funcionários devido à pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19). A suspensão do processo eleitoral em curso, o acompanhamento preferencial aos portadores de doenças crônicas, o atendimento de emergência aos bancários com sintomas da COVID-19 e a recomendação ao Banco do Brasil para que seja adotado o trabalho remoto e reduzido ao máximo a presença de funcionários nos locais de trabalho são as principais reivindicações.

“A pandemia global, que tem causado sérios riscos a toda a população e levando milhares à morte em todo o mundo, inclusive no Brasil, expõe a comunidade dos funcionários do Banco do Brasil, ativos e aposentados, à contaminação, seja pelo contato com os clientes nas dependências do banco, seja porque mais da metade dos associados da Cassi é composta por aposentados e pensionistas, em grande parte pessoas idosas”, disse a secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT nas negociações com a Cassi e com o BB, Fernanda Lopes.

“Esse quadro agrava ainda mais a situação e aumenta a tensão entre os funcionários”, completou a dirigente da Contraf-CUT, ao observar que os riscos entre os associados da Cassi é maior do que da média da população devido a idade elevada do grupo.

Diante desta constatação, a Contraf-CUT solicitou que a diretoria da entidade instale um serviço de atendimento de emergência para atender aos colegas expostos ao risco de contaminação ou que apresentem sintomas da doença, com serviços de orientação, esclarecimento de dúvidas e agilização de exames, procedimentos e internações; dê acompanhamento preferencial aos portadores de doenças crônicas; recomende ao Banco do Brasil a adoção do trabalho remoto, com redução ao máximo da presença de funcionários nos locais de trabalho, até o limite de dispensar todos os funcionários, em caso de agravamento da epidemia.

Por fim, a Contraf-CUT solicitou ainda a suspensão do processo eleitoral em curso Cassi, em virtude da dificuldade de debate de propostas com os associados, sendo muito frequente a rejeição de diálogo sobre a eleição devido ao medo de contaminação. “Este quadro pode ser constato ao se analisar o número de votantes, em percentual muito mais baixo do que em pleitos anteriores. Isto pode comprometer a representatividade dos eleitos”, concluiu Fernanda.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Alagoas

Eleições Cassi: votação termina no dia 27 com apoio da AGEBB às chapas 6 e 55

Publicado em: 19/03/2020

Está aberto o período de votação para as Eleições Cassi 2020. Até 27 de março, os associados votam para escolher o diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, e membros do Conselho Deliberativo (dois titulares e dois suplentes) e do Conselho Fiscal (dois titulares e dois suplentes).

É a primeira vez que a Cassi realiza eleições separadas no mesmo processo eleitoral, uma para Conselho Deliberativo e diretoria e outra para Conselho Fiscal. Sendo assim, é preciso ficar atento ao passo a passo de votação, de modo que o associado não esqueça de realizar as duas votações.
Os associados podem votar pelo App, site da Cassi, Terminais de Autoatendimento (TAA) do Banco do Brasil e pelo SISBB (funcionários da ativa). Os eleitos terão mandatos de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2024.

Apoio da AGEBB às chapas 6 e 55

Em reunião realizada na sede da associação no centro de São Paulo, a diretoria da AGEBB oficializou o apoio à Chapa 6 – Todos pela Cassi para o Conselho Deliberativo. Para o Conselho Fiscal, a AGEBB apoia a Chapa 55 – Todos pela Cassi.

A oficialização do apoio da AGEBB às duas chapas ocorreu durante encontro que contou com a participação de Jair Antônio Pegorim Miller, candidato a titular 1 do Conselho Deliberativo. “Procuramos a AGEBB por entendermos que é uma importante associação de gerentes do Brasil, que envolve pessoas sérias, competentes e dedicadas, que atuam na representação junto aos seus associados. Precisamos de apoio para promovermos mudanças na Cassi que possam ir de encontro aos anseios dos participantes. Nosso compromisso é com os associados”, completa.

A Chapa 6 é encabeçada por Carlos Emílio Flesch para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes. Jair Miller e Rejane Aparecida Rodrigues Zanello surgem como candidatos ao Conselho Deliberativo como titular 1 e titular 2, com os respectivos suplentes, Maryalba de Nazaré Monteiro de Oliveira e Sérgio Ricardo Menezes da Rocha. Ao Conselho Fiscal, o grupo participa com a Chapa 55 – Todos pela Cassi, com Hamilton Omar Biscalquini e Antonio Roberto Andretta como titulares 1 e 2, e os seus respectivos suplentes, Fernanda Bispo de Souza e Marcia da Conceição Spohr.

Para Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB, o apoio foi formalizado porque a entidade acredita nas propostas da Chapa 6 – Todos pela Cassi. Além disso, também será fundamental o apoio recíproco à campanha dos candidatos da AGEBB, Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, às Eleições Economus 2020. O primeiro concorre a uma das duas vagas no Conselho Deliberativo. O segundo, por sua vez, disputa uma única posição disponibilizada no Conselho Fiscal.

Saiba tudo sobre os candidatos e as propostas das Chapas 6 e 55 – Todos pela Cassi

Fonte: AGEBB

Coronavírus: diretoria de Saúde da Cassi não tem plano estratégico

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A Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi até o momento não apresentou um plano estratégico tampouco medidas efetivas de acolhimento diante do aumento no número de casos do coronavírus no Brasil. O Ministério da Saúde informou, na tarde desta quinta-feira 12, que subiu de 60 para 77 o número de pessoas infectadas pelo coronavírus no país. Nesta quarta-feira 11, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia de coronavírus. Enquanto isso, o diretor de Saúde Luiz Satoru permanece calado.

Desde que a atual diretoria de Saúde assumiu, há dois anos, a caixa de assistência vem perdendo hospitais e médicos credenciados, com um plano bizarro de economizar para a recuperação financeira do plano. “Essa economia nada inteligente, além de ir contra a prevenção de saúde, nos leva a refletir: como vai ficar o atendimento na rede da Cassi, se é cada vez maior o número de hospitais e médicos descredenciados, se há cada vez menos locais de atendimentos e profissionais da saúde no plano? Qual o plano estratégico, aliás? São perguntas que a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento até o momento, diante da pandemia mundial do coronavírus, não respondeu”, enfatiza o diretor do Sindicato João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

O dirigente ainda indaga: “Diante da omissão da diretoria de Saúde, como votar em uma chapa nas eleições da Cassi apoiada por ela? Após todos os erros na condução da política de saúde da Cassi, querem assumir outra diretoria?”. Fukunaga ainda lembra que outras chapas participantes do pleito tentam tripudiar diante da pandemia de coronavírus. “São pessoas que estão há 4 anos no mesmo grupo de gestão da Cassi e usam a epidemia do coronavírus de maneira sensacionalista, sendo que nunca, nesse ínterim, apresentaram no conselho deliberativo proposta alguma para a recuperação financeira da Cassi e para os seus associados”.

Acompanhamento junto ao BB

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) tem conversado com a direção do Banco do Brasil desde os primeiros registros de coronavírus no Brasil, no início de março. Ambos estão acompanhando o aumento do número de casos e o avanço territorial da doença, e o banco já divulgou um comunicado alertando gestores e dizendo que está seguindo as orientações da OMS e do Ministério da Saúde. “A CEBB, inclusive, já pediu adiantamento da vacinação, mas isso depende também da Fenaban. Um novo comunicado com os devidos esclarecimentos deve ser divulgado nas próximas horas pelo banco, este para todos os funcionários”, finaliza o dirigente.

Diretores e conselheiros da AGEBB reforçam apoio a Aliomar e Adriano nas Eleições Economus 2020

Publicado em: 11/03/2020

Faltando poucos dias para o início das Eleições Economus 2020, que ocorrem entre 15 e 26 de junho (a disputa, anteriormente, ocorreria entre 6 e 17 de abril, mas foi suspensa em razão da pandemia do coronavírus), as campanhas dos candidatos da AGEBB ao Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal do instituto, respectivamente, Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, ambos participantes do Grupo C, vão ganhando força na capital e no interior. Em recente encontro com a diretoria executiva e membros dos conselhos em São Paulo, o apoio à dupla foi o tema central das discussões.

Para a coordenadora geral das campanhas de Aliomar e Adriano, Olívia Souza de Freitas, novos apoios deverão chegar nos próximos dias. “Estamos intensificando os contatos, buscando ampliá-los em regiões estratégicas do país. Durante vários mandatos tivemos conselheiros que em todas as campanhas discorreram sobre os problemas existentes no Economus desde a sua origem, mas não apresentaram nenhum resultado positivo para os participantes. Chegou a hora de mudar e votarmos nas pessoas que realmente podem fazer a diferença com competência e os nossos candidatos já demonstraram estar preparados para essa missão”, destaca Olívia.

Levi, Denison, Aliomar, Adriano e Oliveira Junior: apoio geral aos candidatos

Com conhecimento de quem ocupou uma das vagas no Conselho Deliberativo do Economus por quase duas décadas, Levi Gomes de Oliveira, vice-presidente da AGEBB, diz que é chegado o momento de renovar ambos os conselhos. “A preocupação em definirmos quem serão os nossos representantes é grande, pois nos últimos anos, aquilo que foi concebido para nos dar tranquilidade na aposentadoria e segurança que merecemos depois de tantos anos de trabalho, tem se transformando em uma preocupação constante com relação aos nossos vencimentos e a perenidade do Economus”, diz Oliveira.

Diante desse cenário, o executivo da AGEBB reforça a necessidade de que participantes do instituto votem nos candidatos da associação. “O Aliomar e o Adriano são pessoas que gozam de extrema confiança e têm capacidade para que possam negociar, aprimorar e ajustar o destino do Economus. Estive lá por muitos anos e estaremos lado a lado, ombro a ombro, auxiliando os nossos representantes em seus trabalhos”, afirma Oliveira.

O atual presidente do Conselho Deliberativo da AGEBB, Denison Jordão Lima, também vai na mesma linha. “Os dois candidatos são competentes, com grande entendimento e vasto currículo de bons serviços prestados. Sem medo de errar, votemos neles, só assim conseguiremos ter o entendimento desse grande fundo de pensão que é o Economus, que vem passando por momentos difíceis por não haver uma política de entendimento entre seus gestores. Só há discussão e mais nada. Precisamos de mudanças imediatamente, buscando diálogo com o patrocinador (BB)”, diz.

As Eleições Economus para os Conselhos Deliberativo e Fiscal são realizadas a cada dois anos e reúnem membros eleitos pelos participantes e assistidos e indicados pelo patrocinador. No último pleito, em 2018, um total de 19.732 eleitores poderiam votar, mas foram computados apenas 47,03% de votos válidos na disputa do Conselho Deliberativo e 45,36% na do Conselho Fiscal. “Os participantes precisam ter voz ativa e só conseguiremos isso elegendo conselheiros que estejam realmente comprometidos com as nossas causas. Depois, não adianta reclamar se você não participar. Somos todos responsáveis pelo nosso futuro”, argumenta Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

Fonte: AGEBB

AGEBB apoia Chapa 6 nas Eleições Cassi 2020

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Em reunião realizada no último dia 7 de março, na sede da associação no centro de São Paulo, a diretoria da AGEBB oficializou o apoio à Chapa 6 – Todos pela Cassi nas Eleições Cassi 2020, que ocorrem a partir do próxima dia 16. A votação, pelo SisBB, aplicativo da Cassi e nos terminais de atendimento do BB, termina às 18 horas do dia 27 de março. O pleito, que reúne ainda outras duas chapas concorrentes, define os novos membros da Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e Conselho Deliberativo e também para o Conselho Fiscal, em votações separadas.

O apoio da AGEBB à Chapa 6 ocorreu durante encontro que contou com a participação de Jair Antônio Pegorim Miller, candidato a titular 1 do Conselho Deliberativo. “Procuramos a AGEBB por entendermos que é uma importante associação de gerentes do Brasil, que envolve pessoas sérias, competentes e dedicadas, que atuam na representação junto aos seus associados. Também o fizemos por entender que termos uma correlação nos propósitos da entidade com a nossa chapa, principalmente quando falamos de gestão e profissionalização na área”, destaca Miller. “Precisamos de apoio para promovermos mudanças na Cassi que possam ir de encontro aos anseios dos participantes. Como diz o slogan, nosso compromisso é com os associados”, completa.

Diretores da AGEBB anunciaram apoio à Chapa 6 durante reunião no dia 7

Para a formação da Chapa 6 – Todos pela Cassi, o grupo buscou selecionar profissionais da ativa e aposentados, com o objetivo de se construir uma chapa de consenso, como alternativa às demais forças que há anos revezam-se na direção da Cassi, responsáveis pelos sucessivos déficits nos últimos sete anos. Os integrantes foram escolhidos de forma participativa e democrática, em uma convenção organizada pela Associação dos Funcionários Aposentados do Banco do Brasil (AFABB), no dia 25 de janeiro.

A Chapa 6 é encabeçada por Carlos Emílio Flesch para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes. Jair Miller e Rejane Aparecida Rodrigues Zanello surgem como candidatos ao Conselho Deliberativo como titular 1 e titular 2, com os respectivos suplentes, Maryalba de Nazaré Monteiro de Oliveira e Sérgio Ricardo Menezes da Rocha. Ao Conselho Fiscal, o grupo participa com a Chapa 55 – Todos pela Cassi, com Hamilton Omar Biscalquini e Antonio Roberto Andretta como titulares 1 e 2, e os seus respectivos suplentes, Fernanda Bispo de Souza e Marcia da Conceição Spohr.

Para Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB, o apoio foi formalizado porque a entidade acredita nas propostas da Chapa 6 – Todos pela Cassi. Além disso, também será fundamental o apoio recíproco à campanha dos candidatos da AGEBB, Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, às Eleições Economus 2020. O primeiro concorre a uma das duas vagas no Conselho Deliberativo. O segundo, por sua vez, disputa uma única posição disponibilizada no Conselho Fiscal.

CONHEÇA CINCO PROPOSTAS DA CHAPA 6 AO CONSELHO DELIBERATIVO

AMPLIAR O LEQUE DE COBERTURAS – Agilizar a definição, regulação, incorporação e cobertura de novos procedimentos previstos pela ANS;

REDUÇÃO DAS COPARTICIPAÇÕES – Promover estudos para a redução das coparticipações, em conjunto com as demais diretorias;
LANÇAMENTO DE NOVOS PLANOS – Desenvolver novas modalidades de planos, regionais e/ou com coberturas diferenciadas;

REDUÇÃO DE DESPESAS – Compromisso de investir em tecnologia, modernização e redesenho de processos, auxiliando na redução de despesas da ordem de R$ 300 mi/ano, no período de 2020-2024;

GOVERNANÇA E COMPLIANCE – Promover, em conjunto com as demais diretorias, a melhoria dos processos de Governança e Compliance implementando novos sistemas de acompanhamento.

CONHEÇA CINCO PROPOSTAS DA CHAPA 55 AO CONSELHO FISCAL

EXAMINAR com isenção e especial cuidado, todos documentos, operações e eventuais atos praticados pelos órgãos administrativos e/ou colegiados e verificar a exatidão necessária às boas práticas administrativa e financeira;

DETECTAR eventuais falhas, equívocos e/ou procedimentos que não se enquadrem nos Estatutos e/ou recomendados pela Legislação específica, sugerindo medidas que visem suas correções e enquadramentos regulamentares;

INTERAGIR com a auditoria interna, de modo a aperfeiçoar todas as formas de detecção de anormalidades que possam interferir nas melhores performances de todos os tipos de resultados;
Sugerir medidas e ações que contribuam para o melhor desempenho administrativo/financeiro da Cassi;

EXAMINAR com a necessária atenção, os balancetes mensais e demonstrações contábeis do exercício e emitir parecer conclusivo sobre eles e sobre o Relatório Anual da Diretoria Executiva.

Saiba tudo sobre os candidatos e as propostas das Chapas 6 e 55 – Todos pela Cassi

Fonte: AGEBB

Cassi: eleições para os conselhos terão início em 16 de março

Publicado em: 26/02/2020

Os usuários da Cassi elegerão, de 16 a 27 de março, o novo diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, além dos membros dos Conselhos Fiscal e Deliberativo. Os eleitos terão mandatos de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2024.

Nessas eleições haverá uma novidade: os associados irão votar em separado, em uma escolherão diretor e conselho deliberativo e em outra, o conselho fiscal. Seis chapas concorrem no processo eleitoral da caixa de assistência.

“Muita coisa estará em jogo nessas eleições. Por essa razão, é fundamental que todos os associados da Cassi se inteirem sobre o processo eleitoral e sobre as propostas das chapas que estão concorrendo às eleições. Porque disso depende não só o futuro da nossa caixa de assistência como da nossa saúde e de nossos familiares”, afirma João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

Funcionários da ativa votam pelo Sisbb. Aposentados votam pelos terminais de autoatendimento, pelo site da Cassi ou aplicativo. Eventuais dúvidas sobre o processo eleitoral podem ser encaminhadas para o endereço: comissaoeleitoral2020@cassi.com.br.

Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal é o órgão responsável pela fiscalização da gestão administrativa e econômico financeira. Compete ao Conselho Fiscal, além de outras atribuições, examinar os balancetes mensais; emitir parecer sobre as demonstrações contábeis do exercício e sobre o Relatório Anual da Diretoria Executiva; examinar os livros e documentos da Cassi, bem como quaisquer operações, atos e resoluções praticados por seus órgãos administrativos ou colegiados; apontar eventuais irregularidades, sugerindo medidas saneadoras; fiscalizar o cumprimento da legislação e normas em vigor; emitir, periodicamente, relatório sobre Controles Internos; propor o Regimento Interno do Conselho Fiscal à aprovação do Conselho Deliberativo.

Os membros do Conselho Fiscal exercem mandatos de quatro anos, com garantia de estabilidade.

Conselho Deliberativo

O Conselho Deliberativo é o órgão de orientação estratégica da Cassi e de superior deliberação. É composto por oito membros titulares e oito suplentes, sendo quatro membros titulares e quatro suplentes eleitos pelo Corpo Social e quatro membros titulares e respectivos suplentes indicados pelo patrocinador (Banco do Brasil).

O mandato dos membros do Conselho Deliberativo é de quatro anos, admitida uma reeleição, desde que a soma dos anos de gestão neste Conselho e na Diretoria Executiva não ultrapasse oito anos consecutivos.

São funções do Conselho Deliberativo eleger e empossar seu presidente e seu vice-presidente; destituir membros da Diretoria Executiva; empossar, em caso de vacância, membros da Diretoria Executiva; definir políticas da instituição; deliberar sobre a instituição e alteração do Regimento Interno e de Regulamentos; aprovar a estrutura organizacional da Cassi, inclusive a criação ou extinção de Gerências Executivas, Regionais, Estaduais e de áreas e instalação de Ouvidorias; acompanhar os negócios e as atividades da Cassi; aprovar o planejamento estratégico e o orçamento anual da Cassi, bem como acompanhar suas execuções; definir políticas de investimentos para aplicação das reservas e acompanhar e avaliar os resultados obtidos, determinando à Diretoria Executiva, quando for o caso, as correções cabíveis.

Também são atribuições do conselho deliberativo deliberar sobre aquisição, construção e alienação de imóveis; deliberar sobre a nomeação de representantes junto aos órgãos de administração e fiscalização de empresas em que a CASSI tenha participação; deliberar sobre os indicadores, acordo de trabalho e metas anuais da Diretoria Executiva, acompanhar o desempenho dos membros da Diretoria Executiva e traçar as orientações cabíveis; deliberar sobre a incorporação ao texto estatutário das alterações decorrentes da legislação; deliberar sobre a instituição de outros planos e celebração de convênios com outras instituições; deliberar sobre a realização de consultas extraordinárias ao Corpo Social; deliberar sobre o relatório anual de atividades e as demonstrações contábeis de cada exercício.

São ainda competências do Conselho Deliberativo designar o Gerente de Auditoria e aprovar a contratação de Auditoria Externa Independente; convocar membros da Diretoria Executiva para participarem das reuniões do Conselho Deliberativo; deliberar sobre propostas de associações com outras entidades ou empresas; analisar anualmente a avaliação atuarial do Plano de Associados e, quando couber, submeter ao Corpo Social os ajustes necessários; deliberar sobre a criação de fundos com destinação específica; cumprir e fazer cumprir as deliberações do Corpo Social, do Estatuto, do Regimento Interno e dos Regulamentos.

Fonte: Confrat-CUT

Cassi: usuários elegem diretores e conselheiros entre 16 a 27 de março

Publicado em: 19/02/2020


Os usuários da Cassi elegerão, de 16 a 27 de março, o novo diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, além dos membros dos Conselhos Fiscal e Deliberativo. Os eleitos terão mandatos de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2024.

Nessas eleições haverá uma novidade: os associados irão votar em separado, em uma escolherão diretor e conselho deliberativo e em outra, o conselho fiscal. Seis chapas concorrem no processo eleitoral da caixa de assistência.

Funcionários da ativa votam pelo Sisbb. Aposentados votam pelos terminais de autoatendimento, pelo site da Cassi ou aplicativo. Eventuais dúvidas sobre o processo eleitoral podem ser encaminhadas para o endereço: comissaoeleitoral2020@cassi.com.br.

O Conselho Fiscal é o órgão responsável pela fiscalização da gestão administrativa e econômico financeira. Compete ao Conselho Fiscal, além de outras atribuições, examinar os balancetes mensais; emitir parecer sobre as demonstrações contábeis do exercício e sobre o Relatório Anual da Diretoria Executiva; examinar os livros e documentos da Cassi, bem como quaisquer operações, atos e resoluções praticados por seus órgãos administrativos ou colegiados; apontar eventuais irregularidades, sugerindo medidas saneadoras; fiscalizar o cumprimento da legislação e normas em vigor; emitir, periodicamente, relatório sobre Controles Internos; propor o Regimento Interno do Conselho Fiscal à aprovação do Conselho Deliberativo.

Os membros do Conselho Fiscal exercem mandatos de quatro anos, com garantia de estabilidade.

O Conselho Deliberativo é o órgão de orientação estratégica da Cassi e de superior deliberação. É composto por oito membros titulares e oito suplentes, sendo quatro membros titulares e quatro suplentes eleitos pelo Corpo Social e quatro membros titulares e respectivos suplentes indicados pelo patrocinador (Banco do Brasil).

O mandato dos membros do Conselho Deliberativo é de quatro anos, admitida uma reeleição, desde que a soma dos anos de gestão neste Conselho e na Diretoria Executiva não ultrapasse oito anos consecutivos.

São funções do Conselho Deliberativo eleger e empossar seu presidente e seu vice-presidente; destituir membros da Diretoria Executiva; empossar, em caso de vacância, membros da Diretoria Executiva; definir políticas da instituição; deliberar sobre a instituição e alteração do Regimento Interno e de Regulamentos; aprovar a estrutura organizacional da Cassi, inclusive a criação ou extinção de Gerências Executivas, Regionais, Estaduais e de áreas e instalação de Ouvidorias; acompanhar os negócios e as atividades da Cassi; aprovar o planejamento estratégico e o orçamento anual da Cassi, bem como acompanhar suas execuções; definir políticas de investimentos para aplicação das reservas e acompanhar e avaliar os resultados obtidos, determinando à Diretoria Executiva, quando for o caso, as correções cabíveis;

Também são atribuições do conselho deliberativo deliberar sobre aquisição, construção e alienação de imóveis; deliberar sobre a nomeação de representantes junto aos órgãos de administração e fiscalização de empresas em que a CASSI tenha participação; deliberar sobre os indicadores, acordo de trabalho e metas anuais da Diretoria Executiva, acompanhar o desempenho dos membros da Diretoria Executiva e traçar as orientações cabíveis; deliberar sobre a incorporação ao texto estatutário das alterações decorrentes da legislação; deliberar sobre a instituição de outros planos e celebração de convênios com outras instituições; deliberar sobre a realização de consultas extraordinárias ao Corpo Social; deliberar sobre o relatório anual de atividades e as demonstrações contábeis de cada exercício;

São ainda competências do Conselho Deliberativo designar o Gerente de Auditoria e aprovar a contratação de Auditoria Externa Independente; convocar membros da Diretoria Executiva para participarem das reuniões do Conselho Deliberativo; deliberar sobre propostas de associações com outras entidades ou empresas; analisar anualmente a avaliação atuarial do Plano de Associados e, quando couber, submeter ao Corpo Social os ajustes necessários; deliberar sobre a criação de fundos com destinação específica; cumprir e fazer cumprir as deliberações do Corpo Social, do Estatuto, do Regimento Interno e dos Regulamentos.

“Muita coisa estará em jogo nessas eleições. Por essa razão, é fundamental que todos os associados da Cassi se inteirem sobre o processo eleitoral e sobre as propostas das chapas que estão concorrendo às eleições. Porque disso depende não só o futuro da nossa caixa de assistência como da nossa saúde e de nossos familiares”, afirma João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil e diretor executivo do Sindicato.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Cassi terá que cortar R$ 1,2 bilhão em custos até o ano de 2023

Publicado em: 06/02/2020


A Cassi, responsável pelos planos de saúde dos empregados do Banco do Brasil, terá que cortar R$ 1,2 bilhão em custos até 2023, segundo mensagem enviada aos associados pelo presidente da operadora, Dênis Corrêa.

Ele deixa claro, na mensagem, que, mesmo com o aporte de R$ 999,9 milhões recebido do Banco do Brasil, a situação financeira da Cassi está longe de ser resolvida. A operadora vem operando co deficits por um longo período.

“Seguiremos na busca incessante pela eficiência operacional (compromisso de reduzir despesar assistenciais da ordem de R$ 1,2 bilhão até 2023), de forma responsável e cientes do compromisso em oferecer atenção integral à saúde”, afirma Corrêa.

Ele ressalta ainda que, com as mudanças no estatuto aprovadas em novembro do ano passado, será possível tocar um plano de saneamento robusto, que atenda a todas as exigências impostas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Cassi está sob direção fiscal da agência.

“Temos a certeza de que juntos estamos construindo a Cassi sustentável e eficiente que precisamos”, diz o presidente da operadora. Além do aporte de praticamente R$ 1 bilhão feito pelo Banco do Brasil, os associados da Cassi também terão que realizar contribuições extras.

Socorro

Antes do socorro dado pelo Banco do Brasil, a Cassi estava prestes a fechar as portas. Se o novo estatuto não fosse aprovado, ou a operadora seria liquidada pela ANS ou a carteira de clientes seria vendida para outras empresas. Havia muito interesse por parte da Bradesco Seguros.

Uma parte dos funcionários foi contra o novo estatuto e chegou a questionar o resultado das votações. Mas o Banco do Brasil e a direção da Cassi seguiram adiante e homologaram o resultado. Agora, ressaltam integrantes da operadora e do BB, é fazer valer o esforço.

Com o aporte feito pelo Banco do Brasil, a Cassi consegue se manter de pé por dois ou três anos. O BB já avisou que não botará mais nenhum centavo na operadora além do acordado. Isso, inclusive, está previsto na Lei das Estatais.

Contribuição maior por dependentes

Em novembro do ano passado, os associados da Cassi aprovaram um novo estatuto para a entidade, condição para que o BB realizasse um aporte de R$ 1 bilhão, como parte de um programa amplo de reestruturação da operadora. Foram necessárias três tentativas para que a direção e os associados chegassem a um acordo. A operadora é a maior do ramo de autogestão. Atende a cerca de 670 mil pessoas.

Pelo que foi aprovado, estão mantidos os percentuais de contribuição dos funcionários (4% do salário) e do BB (4,5%), mas foi introduzida a cobrança por dependentes: mais 1% de contribuição para quem tem um dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% a partir do terceiro dependente, limitando a contribuição total do funcionário a 7,5% do seu salário. O BB também contribuirá para o pagamento dos dependentes.

Fonte: Correio Braziliense

Cassi divulga chapas inscritas para as Eleições 2020 em março

Publicado em:


Seis chapas estão inscritas para as Eleições CASSI 2020. O prazo para o registro terminou às 18h desta sexta-feira, 31. Segue abaixo, em cumprimento ao artigo 8º, inciso VI, do Regulamento de Consulta ao Corpo Social da CASSI, o nome e a composição de cada uma das chapas inscritas, em ordem de recebimento dos requerimentos:

Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e Conselho Deliberativo

Chapa1

Chapa2

Chapa3

Conselho Fiscal

Chapa4

Chapa5

A divulgação das chapas aptas à homologação ocorrerá até o dia 10 de fevereiro de 2020, após a análise dos documentos apresentados e saneamento de eventuais irregularidades. A partir da divulgação das chapas aptas à homologação, ficará aberto o prazo para apresentação de pedido de impugnação de chapa(s) e/ou candidato(s), conforme Cronograma das Eleições CASSI 2020.

Todas as etapas do processo eleitoral estão previstas no Regulamento de Consulta ao Corpo Social e no Edital de Convocação das Eleições CASSI 2020 e detalhadas também no Cronograma das Eleições que consta do Edital.

A votação acontecerá de 16 a 27 de março. Os eleitos terão mandatos de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2024.

Fonte: Contec

Banco do Brasil faz aportes na Cassi que somam quase R$ 1 bilhão

Publicado em: 29/01/2020


O Banco do Brasil fez três aportes de recursos na Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), com valor de R$ 999,924 milhões. Os aportes aconteceram na semana passada, e fazem parte da proposta de reforma estatutária da Cassi, aprovada no final de novembro para equalizar o déficit do plano.

O maior pagamento, de R$ 450,920 milhões, foi para liquidar a obrigação contratual do BB com o Grupo dos Dependentes Indiretos (GDI), que pertence ao Plano de Associados e abrange os dependentes sem vinculação direta aos associados da Cassi, como pais, irmãos, tios e avós, remanescentes da reforma estatutária de 2007. Nela, o banco assumiu a responsabilidade contratual de ressarcir mensalmente o eventual déficit do GDI.

Outros R$ 425,330 milhões foram pagos a título de Contribuição Patronal sobre Dependentes do plano de associados da Cassi, e R$ 123,674 milhões foram pagos como Taxa de Administração, o que equivale a 10% sobre o somatório das contribuições do BB e dos participantes do Plano de Associados. Os dois aportes são retroativos a janeiro de 2019.

O pagamento da Taxa de Administração acontecerá em caráter temporário até dezembro de 2021. Já a Contribuição Patronal sobre Dependentes terá pagamentos mensais enquanto durar o contrato entre o BB e a Cassi.

Fonte: Terra

Após aprovação em estatuto, Banco do Brasil paga recursos devidos à Cassi

Publicado em: 24/01/2020


O Banco do Brasil pagou nesta segunda-feira (20) os recursos que devia à Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi) em decorrência das alterações promovidas no estatuto da entidade, após consulta aos associados, realizada entre os dias 18 a 28 de novembro de 2019. As informações são da Contraf.

“Havia um grupo de funcionários que estava apreensivo, com medo de que o banco se negasse a efetuar o pagamento dos valores estipulados no novo estatuto da Cassi, que foi autorizado pelo banco e aprovado pelos associados”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Esta apreensão acabou gerando boatos de que o banco não iria cumprir o acordo”, completou.

A aprovação do novo estatuto da Cassi garantiu o aporte imediato pelo banco de mais de R$ 1 bilhão e, a partir de janeiro do próximo ano, mais cerca de R$ 550 milhões anuais, na forma de contribuições patronais por dependente de funcionário ativo, mais cerca de R$ 150 milhões em cobertura de despesas administrativas por parte do banco até 2021. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), elaborou um boletim e divulgou diversos textos para esclarecer os associados sobre as alterações do estatuto.

Fukunaga explicou que a demora ocorreu devido as negociações que são realizadas entre o banco e a Cassi sempre que há a necessidade repasses de recursos devido a acordos de convênios.

Os recursos pagos pelo BB são decorrentes de três convênios entre o banco e a Cassi, referentes à taxa de administração e a parte do banco sobre os dependentes, ambos retroativos a janeiro de 2019, assim como aqueles devido para arcar com os custos do Grupo de Dependentes Indiretos (GDI), aprovados por unanimidade pela diretoria e pelo conselho deliberativo da Cassi

“A demora no pagamento é decorrente da negociação dos acordos, prevista no artigo 88 do estatuto da Cassi, que diz que ‘as obrigações e direitos atribuídos por este Estatuto ao Banco do Brasil S.A., na condição de patrocinador do Plano de Associados, e à Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil devem ser formalizados por convênio/contrato entre estes e a Cassi’”, disse Fukunaga. “A apreensão dos funcionários também é compreensível. Mas, os boatos, em muitos casos são maldosos. Surgem, na maioria das vezes, de pessoas e entidades que têm interesses escusos, que não se preocupam com o real interesse dos funcionários e não medem as consequências dos seus atos, mesmo que estes possam vir a prejudicar à Cassi”, criticou Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Saúde na Linha: Cassi inicia projeto piloto no DF e PE

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A Cassi iniciou, no dia 20 de janeiro, no Distrito Federal e Pernambuco, um novo serviço que trará mais comodidade aos participantes. Trata-se do Saúde na Linha, uma central de atendimento telefônico gratuito para prestar orientação 24 horas por dia, por uma equipe de médicos e enfermeiros.

Com o Saúde na Linha, os participantes poderão evitar deslocamentos desnecessários naqueles casos em que uma orientação mais simples pode resolver o problema. Os profissionais, seguindo um protocolo de perguntas e respostas, reconhecido internacionalmente, identificarão a melhor solução para os casos demandados. Desde um cuidado pontual, por exemplo, realizar o encaminhamento a um especialista, ou até mesmo enviar atendimento pré-hospitalar no local onde o participante se encontra.

Vale destacar que o serviço agilizará o atendimento ao participante, além de contribuir para reduzir despesas assistenciais, evitando a sobrecarga pelo uso desnecessário da rede própria e credenciada da Cassi.

O Saúde na Linha, realizado em parceria com a empresa AxisMed, que possui grande experiência no segmento, será, em fases futuras, ampliado para todo o país.

Fonte: Agência ANABB

Eleições da Cassi serão em março; chapas podem se inscrever até o dia 31

Publicado em: 15/01/2020


A Cassi divulgou em seu site que a partir de hoje está aberto o período de inscrição para eleições para diretor(a) de Plano de Saúde e Relacionamento com Clientes e para novos representantes dos Conselhos Fiscal e Deliberativo. As chapas podem se inscrever até as 18h do dia 31 de janeiro.

A votação está marcada para o período de 16 a 27 de março e os eleitos terão mandatos de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2024.

Todas as informações sobre o processo eleitoral estão disponíveis na matéria CASSI publica regras para as Eleições 2020, publicada no site da entidade. Dúvidas sobre o processo eleitoral podem ser encaminhadas para o endereço comissaoeleitoral2020@cassi.com.br.

STJ cassa liminar

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu os efeitos de uma liminar concedida pela 47ª Vara Civil do Rio de Janeiro, que sustava a aplicação do novo Estatuto Social da Cassi. O novo estatuto havia sido aprovado pelos associados em consulta realizada entre os dias 18 e 28 de novembro. Com a decisão do STJ, o novo estatuto permanece em vigor.

Com a liminar solicitada pela “Associação Viva Funci”, o resultado da consulta aos associados havia sido sustado, impedindo que a Cassi recebesse mais de R$ 1 bi do Banco do Brasil (incluindo 600 milhões da contribuição por dependentes e taxa administrativa, mais cerca de R$ 450 milhões para a equalização do déficit do Grupo de Dependentes Indiretos – GDI).

Do total de votantes na consulta aos associados da Cassi, 81.982 aprovaram a proposta. Isto é mais do que o dobro dos 39.608 votos contrários à proposta. A associação reclamante queria que fossem considerados os 1.516 votos nulos para o cálculo do percentual de aprovação da proposta.

Para o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, o caso mostra quem realmente defende os interesses dos associados. “Quem quer barrar a aprovação das alterações no Estatuto terá que justificar sua posição para o conjunto dos associados e dizer por que defende os interesses do mercado e não o dos funcionários”, observou.

Fukunaga acrescentou ainda que a liminar agora cassada atendia o pedido de uma associação criada em julho de 2019 por pessoas ligadas ao mercado de saúde, que parece ter interesses diferentes dos associados. “Em nenhum lugar do mundo votos nulos são considerados”, completou.

Fonte: Previ com Sindicato dos Bancários de São Paulo

Cassi já começou a cobrança por dependente no Plano de Associados

Publicado em: 19/12/2019


A CASSI iniciará em dezembro a cobrança por dependente no Plano de Associados, instituída pela reforma estatutária aprovada no último dia 28. A contribuição incidirá sobre todos os dependentes inscritos neste plano, aplicando percentuais que variam de acordo com a condição do titular junto ao Banco do Brasil (ativo ou inativo: aposentado/pensionista/autopatrocinado) e posição do dependente (primeiro, segundo ou terceiro), conforme o novo estatuto e as regras definidas no Regulamento do Plano de Associados.

Como será a contribuição por dependentes

Cassi

Exclusão de dependentes

Se o titular desejar excluir dependentes vinculados a ele, poderá fazer isso pelo site da CASSI. Porém, uma vez excluído da condição de dependente, não será possível sua reinclusão no Plano de Associados.

A exclusão de dependente pode ser feita na internet no perfil Associados em www.cassi.com.br. Após fazer login, localizar “Solicitar exclusão do plano” no menu lateral.

Dependentes vinculados a dois titulares

Para casos de duplo vínculo, a CASSI está contatando diretamente, pelo email cadastrado junto à Caixa de Assistência, os associados cujos dependentes estão nessa situação, explicando que, para evitar dupla cobrança, esta ocorrerá inicialmente da seguinte forma:

Sem título

* Condição de inatividade junto ao Banco do Brasil, aplicada para aposentado, pensionista e autopatrocinado
Os titulares têm até o dia 31 de janeiro de 2020 para fazer a opção por apenas um dos vínculos. Caso não se manifestem até essa data, as regras acima passarão a valer de forma permanente para fins de cobrança e vinculação do dependente.

Fonte: Cassi

Proposta aprovada garante aporte do BB em mais de R$ 1 bi na Cassi

Publicado em: 05/12/2019


Depois de um longo processo de negociação, elaboração e análise da proposta para a recuperação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), os associados foram chamados a dar sua opinião sobre a mesma entre os dias 18 e 28 de novembro.

O resultado saiu no início da noite de quinta-feira (28). Foram 81.982 votos pelo SIM e 39.608 votos pelo NÃO. Do total de votos válidos (121.590), 67,42% aprovaram a proposta negociada pelas entidades representativas (Contraf-CUT, representando mais de 90% das bases sindicais, Anabb, AAFBB e FAABB).

Com a aprovação da proposta, fica garantido o aporte imediato na Cassi pelo Banco do Brasil de mais de R$ 1 bilhão e, a partir de janeiro do próximo ano, mais cerca de R$ 550 milhões anuais, na forma de contribuições patronais por dependente de funcionário ativo, mais cerca de R$ 150 milhões em cobertura de despesas administrativas por parte do banco até 2021. Estes aportes estão inscritos no novo estatuto, portanto são em definitivo.

“Com isso, a Cassi se livra do risco de ter sua carteira liquidada ou alienada por imposição da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e nós, funcionários do BB, não teremos de tentar negociar novamente com este governo que despreza trabalhadores e organizações sociais e corta direitos trabalhistas, sociais e previdenciários”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, acrescentando ainda que as entidades conseguiram negociar a proposta ora aprovada porque a sua construção e os recursos necessários estavam em andamento desde o governo passado.

Os nulos

Segundo Fukunaga, pessoas que trabalharam contra a aprovação da proposta se recusam a respeitar a decisão dos associados. “A votação não deixa margem a dúvidas sobre a vontade amplamente majoritária dos associados. Assim como em qualquer processo de votação, desde a eleição presidencial até a votação em entidades de trabalhadores, os votos nulos e brancos não contam para efeito de calcular o resultado. Contam somente os votos válidos, aqueles que mostram claramente a opção do eleitor – pelo SIM ou pelo NÃO, como agora se deu na Cassi”, observou o coordenador da CEBB.

Para Fukunaga, para se ter um resultado justo, que respeite a vontade dos associados, os votos nulos devem ser excluídos do cálculo. “Os defensores do NÃO querem acrescentar os votos nulos ao total de votos obtidos pelo NÃO, o que falsearia o resultado, pois o voto nulo não expressa vontade do associado nem pelo SIM nem pelo NÃO”, criticou. “Fazem uma derradeira tentativa de alterar o resultado por meio de uma manipulação irresponsável”, completou.

Fukunaga disse ainda que a única proposta colocada pelos defensores do NÃO para resolver o problema financeiro da Cassi é a instituição de uma contribuição temporária, sem alteração estatutária. “A Cassi não pode cobrar um centavo sequer de contribuição adicional nem do banco nem dos associados se a mesma não estiver prevista no estatuto da entidade. Os defensores do NÃO vão iniciar um novo processo de alteração estatutária? Pretendem voltar a negociar com a direção do banco, com este governo que vive dizendo que a Cassi é um privilégio e que o banco não pode colocar mais recursos na Caixa de Assistência dos Funcionários?”, questiona.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Empregados do Banco do Brasil aprovam plano que salva a Cassi

Publicado em: 29/11/2019


Depois de muito suspense e de quase duas semanas de votação, os empregados do Banco do Brasil aprovaram, nesta quinta-feira (28/11) a proposta de capitalização da Cassi, operadora de planos de saúde. O sim para a salvação da Cassi recebeu 67,4% (121.590) dos votos válidos.

Com isso, a Cassi, que está sob direção fiscal da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), ganhou um bom período de sobrevida. Eram necessários pelo menos dois terços dos votos dos associados para que a proposta de capitalização fosse aprovada. Em duas oportunidades anteriores, não houve acordo.

A Cassi apresenta, pelas regras da ANS, rombo de quase R$ 1 bilhão. Pela proposta aprovada, haverá entrada imediata, neste mês de dezembro, de mais de R$ 600 milhões no caixa da operadora. Desse total, R$ 588,1 milhões serão repassados pelo Banco do Brasil.

O BB também assumiu o compromisso de pagar tudo o que deve de forma retroativa, como se o novo modelo de custeio, agora aprovado, estivesse valendo desde janeiro de 2019. Já os associados, contribuirão somente a partir de dezembro, com uma quantia total de R$ 24,9 milhões.

Alívio

O Banco do Brasil concordou, ainda, em repassar à Cassi R$ 450,9 milhões referentes ao Grupo de Dependentes Indiretos (GDI). Esse valor está provisionado no balanço do BB. Garante o ressarcimento de eventual prejuízo da operadora decorrente da utilização do plano por cerca de 2 mil beneficiários que perderam a condição de dependentes após a mudança estatutária de 1996 (pais, ex-cônjuges, etc).

Somados os R$ 588 milhões em aumento de contribuição do BB e os R$ 450 milhões do GDI chega-se a um valor superior a R$ 1 bilhão em repasses à Cassi. Segundo fontes do Banco do Brasil, esses repasses só foram possíveis depois de muita negociação.

Sem a proposta aprovada nesta quinta-feira, a Cassi corria o risco de ser obrigada a vender sua carteira de clientes (são quase 670 mil vidas) ou encerrar as atividades. Todo o processo foi acompanhado de perto da ANS, que não via porque agir de forma açodada em relação à operadora.

A Cassi é a maior operadora de autogestão do país. Ela é vista com ambição pelas operadoras privadas, que consideram os empregados do Banco do Brasil com forte potencial de gerarem lucros. A eventual transferência dos planos para uma empresa privada resultaria na queda da qualidade dos serviços prestados e no aumento mais forte de preços das mensalidades.

Fonte: Correio Braziliense

“A ANS não será irresponsável em relação à Cassi”

Publicado em: 28/11/2019


Termina na sexta-feira (22/11) o prazo para que a Cassi, administradora dos planos de saúde dos empregados do Banco do Brasil, apresente um plano de sobrevivência à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Cassi está sob direção fiscal da ANS desde julho e enfrenta um grave problema de caixa. Para cumprir as exigências do órgão regulador, precisa de quase R$ 1 bilhão. Sem esses recursos, terá que decretar falência ou repassar sua carteira de clientes a outra empresa.

A capitalização da Previ passa por um acordo entre os empregados do Banco do Brasil e a instituição financeira. Esse acordo depende de uma votação, que começou em 18 de novembro e encerrou-se no dia 28. Pelo menos dois terços dos funcionários do BB precisam dizer sim à proposta apresentada pela banco.

Em conversa com o Blog, um representante da ANS diz que a “agência não será irresponsável em relação à Cassi”. A ANS vai avaliar com todo critério o que vier a ser decidido na votação que está em andamento. “Trata-se de uma operadora muito grande, é preciso cuidado”, afirma.

Em negociação

A proposta colocada em votação mantém os atuais percentuais de contribuição dos funcionários (4% do salário) e do BB (4,5%) e introduz a cobrança por dependentes: mais 1% de contribuição para quem tem um dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% a partir do terceiro dependente, limitando a contribuição total do funcionário a 7,5% do seu salário. O BB também contribuirá para o pagamento dos dependentes.

Pelos cálculos da Cassi, se aprovada, a proposta garantirá a entrada imediata, em dezembro, de mais de R$ 600 milhões no caixa da operadora. Deste total, R$ 588,1 milhões serão repassados pelo Banco do Brasil. A instituição assumiu o compromisso de pagar, de forma retroativa, como se o novo modelo de custeio estivesse valendo desde janeiro de 2019. Já os associados contribuirão somente a partir de dezembro, totalizando R$ 24,9 milhões.

O Banco do Brasil concordou, também, em repassar à Cassi R$ 450,9 milhões referente ao Grupo de Dependentes Indiretos (GDI). Esse valor está provisionado no balanço do BB. Garante o ressarcimento de eventual prejuízo da operadora decorrente da utilização do plano por cerca de 2 mil beneficiários que perderam a condição de dependentes após a mudança estatutária de 1996 (pais, ex-cônjuges, etc). Somados os R$ 588 milhões em aumento de contribuição do BB e os R$ 450 milhões do GDI, chega-se a um valor superior a R$ 1 bilhão em repasses à Cassi.

Para a ANS, ainda há um longo caminho a ser percorrido para uma solução definitiva envolvendo a Cassi. O importante, ressalta o integrante da agência, é que há consciência dos dois lados, associados e Banco do Brasil, de que um bom acordo é fundamental para todos.

Votação

Diferentemente das votações anteriores, dessa vez a proposta conta com o apoio dos principais sindicatos que representam os funcionários do banco, como a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf CUT). Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), que representa cerca de 5% dos funcionários do banco, mantém a posição contrária à mudança e quer que o BB assuma parcela maior do rombo do plano.

Mesmo que a proposta seja aprovada, essa não seria uma solução definitiva para a sustentabilidade do plano de saúde, admite o presidente da Cassi, Dênis Corrêa. Isso porque a inflação médica seguirá crescendo em ritmo maior do que os reajustes salariais dos funcionários.

Ainda assim, ele defende a proposta como uma forma de resolver o problema urgente de capital da Cassi, garantindo ainda um fôlego financeiro que sustente a operação e gestão do plano nos próximos dois ou três anos. “Nenhuma proposta vai resolver o problema para sempre, mas temos uma situação grave para ser resolvida agora.”

Se a terceira tentativa de mudança no estatuto não for aprovada, Corrêa avalia ser improvável uma quarta rodada de votações. “Em todas as reuniões de negociação, o Banco do Brasil enfatizou que essa seria a última proposta e alegou que já estaria indo ao seu limite”, relata.

A Cassi tem hoje mais de 400 mil beneficiários, sendo que cerca de 168 mil titulares estão aptos a votar, incluindo 90 mil aposentados do BB. Com os sucessivos déficits de caixa, desde março de 2018 o plano está impedido de cadastrar novos associados. “É importante sanear as contas agora para voltar a abrir o plano e oxigenar a entrada de novos recursos”, disse Corrêa.

Fonte: Correio Braziliense

Funcionários do Banco do Brasil divergem sobre crise na Cassi

Publicado em: 22/11/2019


Representantes dos bancários e da direção da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) divergiram sobre como lidar com a crise que afeta a entidade, durante audiência pública realizada nesta quinta-feira (21) pela Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados. O debate foi proposto pela deputada Erika Kokay (PT-DF).

Por determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), a Cassi está sob regime de direção fiscal desde julho. Esse procedimento é instaurado em operadoras com anormalidades administrativas ou econômico-financeiras que podem colocar em risco a qualidade e a continuidade do atendimento.

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Representantes dos funcionários do BB e associados da Cassi comentaram as alternativas que podem solucionar um rombo de quase R$ 1 bilhão. Até o dia 28 de novembro acontece uma terceira consulta aos associados sobre proposta que, entre outros itens, prevê contribuições maiores dos funcionários. As anteriores fracassaram.

A proposta tem apoio de 4 das 5 maiores entidades dos funcionários do BB. O problema financeiro é reconhecido, mas há divergência sobre como empregados e banco devem contribuir para a solução. Se a proposta não passar, a Cassi terá de apresentar à ANS em janeiro um programa de saneamento de até 36 meses.

Redução de despesas

O gerente da Cassi Claudio Said avaliou no debate que são poucas as opções para resolver o rombo atual. “A única forma de fazer isso é alterando o modelo de custeio”, disse. Segundo ele, se não houver receitas extras será necessário mexer nas despesas – que, em termos da legislação, são os benefícios e as coberturas.

“Quem quer que tenha deixado o tempo passar e a situação ficar da forma que ficou, com a corda no pescoço para a Cassi, não dá para dizer outra coisa, pouco importa”, continuou Said. “O que importa é que nós temos que ter uma saída.”

Contribuição do BB

A Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec) é contra a proposta. Para o secretário-geral da Contec, Gilberto Vieira, a intenção é limitar a contribuição do BB, que indica o presidente e o diretor financeiro da Cassi, e transferir a conta do rombo para os funcionários. “Quem ganha até R$ 4 mil pode ser excluído do plano, por falta de capacidade de pagamento”, observou.

Não foram convidados para o debate representantes da direção do Banco do Brasil (BB), que é a entidade patrocinadora do plano de saúde dos funcionários da instituição. Segundo Erika Kokay, a questão da Cassi deverá ser abordada com o presidente do BB, Rubem Novaes, em outra audiência pública da comissão.

A Cassi diz no seu site que é a maior operadora de autogestão em saúde do Brasil, com 683 mil participantes. Criada em 1944, é o mais antigo plano de saúde do País, segundo a ANS. Atende funcionários e aposentados do BB e dependentes, familiares até o quarto grau consanguíneo e parentes afins até segundo grau.

Fonte: Agência Câmara

Cassi, do Banco do Brasil, faz última tentativa para não quebrar

Publicado em: 20/11/2019


A Cassi, operadora dos planos de saúde dos funcionários do Banco do Brasil, dá sua última cartada para não quebrar. Nesta segunda-feira, 18 de novembro, começou a terceira e derradeira votação para que seus associados aprovem um programa de recuperação que evite a falência ou a venda da carteira do convênio, com cerca de 670 mil vidas.

É preciso a concordância de pelo menos dois terços dos associados, o que não ocorreu nas duas votações anteriores. Os conveniados poderão se manifestar até 28 de novembro. Antes, porém, em 22 de novembro, a Cassi terá que prestar contas à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) de sua real situação financeira e o que está fazendo para resolver os problemas.

De imediato, a Cassi precisa de mais de R$ 900 milhões para cumprir todas as determinações da ANS. Esse valor deve ser rateado entre o Banco do Brasil e os associados ao plano. A operadora registra rombos no caixa há sete anos seguidos. Com isso, foi consumindo as reservas técnicas exigidas pela agência responsável pela regulação e fiscalização do setor.

A proposta colocada em votação mantém os atuais percentuais de contribuição dos funcionários (4% do salário) e do BB (4,5%) e introduz a cobrança por dependentes: mais 1% de contribuição para quem tem um dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% a partir do terceiro dependente, limitando a contribuição total do funcionário a 7,5% do seu salário. O BB também contribuirá para o pagamento dos dependentes.

Custeio

Pelos cálculos da Cassi, se aprovada, a proposta garantirá a entrada imediata, em dezembro, de mais de R$ 600 milhões no caixa da operadora. Deste total, R$ 588,1 milhões serão repassados pelo Banco do Brasil. A instituição assumiu o compromisso de pagar, de forma retroativa, como se o novo modelo de custeio estivesse valendo desde janeiro de 2019. Já os associados, contribuirão somente a partir de dezembro, totalizando R$ 24,9 milhões.

O Banco do Brasil concordou, também, em repassar à Cassi R$ 450,9 milhões referente ao Grupo de Dependentes Indiretos (GDI). Esse valor está provisionado no balanço do BB. Garante o ressarcimento de eventual prejuízo da operadora decorrente da utilização do plano por cerca de 2 mil beneficiários que perderam a condição de dependentes após a mudança estatutária de 1996 (pais, ex-cônjuges, etc).

Somados os R$ 588 milhões em aumento de contribuição do BB e os R$ 450 milhões do GDI, chega-se a um valor superior a R$ 1 bilhão em repasses à Cassi. Ou seja, há solução à vista, mas é preciso que a maioria dos associados à Cassi aprove o plano de recuperação.

A ANS, que decretou direção fiscal na Cassi em julho deste ano, deve esperar pelo resultado da votação, que acaba em 28 de novembro. Não vai se precipitar em tomar uma decisão relacionada à operadora, embora o prazo para isso isso seja dia 22 deste mês, até ter a certeza da real situação do plano de saúde dos empregados do BB.

Contestação de notícia

O Banco do Brasil prestou esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários sobre as notícias veiculadas no Correio Braziliense em 26/10/2019 e 13/11/2019, sob os respectivos títulos “BB: privatização inevitável” e “BB está sendo preparado para ser vendido a estrangeiros”, tem a esclarecer o quanto segue.

O Banco estatal afirmou: “não há qualquer tratativa no âmbito da governança do BB referente à alienação de seu controle acionário, tampouco notificação sobre o assunto por parte de seu controlador, a União. Ressaltamos que as ilações constantes nas referidas notícias não são procedentes, tendo sido refutadas expressamente”.

O Banco do Brasil também destacou que não comenta rumores ou notícias “desestabilizadoras, ressalvados os casos que possam gerar solicitação de esclarecimentos por parte de órgãos legais ou que prejudiquem sua imagem ou seus negócios”.

Fonte: Correio Braziliense

Votação da proposta de alteração estatutária da Cassi começa dia 18

Publicado em: 06/11/2019


No final do mês de outubro, o Banco do Brasil comunicou que o Conselho Diretor do banco aprovou a nova proposta de reforma estatutária da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), que foi elaborada por algumas entidades representativas dos funcionários e apresentada ao banco pelo Conselho Deliberativo da Cassi. A consulta ao corpo social sobre alteração estatutária da Cassi será votada entre os dias 18 e 28 de novembro.

Na opinião do coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, “a Cassi passa por um momento difícil, com grande déficit fiscal e o risco é ter a carteira do plano associados alienada e transferida para o mercado de saúde privada”. Em função disso, na visão do representante da Contraf-CUT, “o aceite pelo banco de uma nova proposta elaborada em conjunto pelas entidades de representação, com o auxílio do corpo técnico da Cassi é considerada uma grande vitória”. Ao defender sua posição ele faz referência, sobretudo, ao aporte imediato de R$ 1 bilhão para o Plano Associados.

No entanto, não há consenso por parte dos funcionários do BB sobre a proposta aprovada no Conselho Deliberativo. Para a diretora da Fetrafi, Cristina Garbinatto, que é também funcionária do banco, a proposta não garante o futuro da Caixa de Assistência. “Alertamos a todos que o corpo social está sendo chamado a votar para analisar uma proposta requentada. Segundo Cristina, os pressupostos da proposta já foram reprovados duas vezes em consultas ao corpo social. “Além do mais, ela é um paliativo que nos obrigará, em pouco tempo, a nova negociação em condições muito piores”, ressaltou.

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) disponibilizou na área restrita de seu site e enviou para os sindicatos e federações os arquivos do boletim O Espelho, especial sobre a nova proposta de reforma de estatuto da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi).

Fruto de negociação entre as entidades representativas dos funcionários (Contraf-CUT, Anabb, AAFBB, FAABB) e a diretoria do Banco do Brasil, a proposta foi construída em conjunto com os diretores e conselheiros eleitos e indicados da Cassi e traz melhorias aos associados, mesmo nesta conjuntura de ataque aos direitos dos trabalhadores, ameaças de privatização e destruição das empresas públicas. A Contraf-CUT/CN e a Federação dos Bancários do Centro-Norte (Fetec-CUT/CN) indicam o voto sim.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Pelotas e Região

Obrigação do BB com a Cassi está no estatuto: 4,5% sobre salários e aposentadorias

Publicado em:


Temos lido alguns comentários equivocados sobre as consequências da classificação “BD” dada ao Plano Associados da Cassi pelo banco em seu balanço. Argumentam que essa classificação obrigaria o banco a cobrir 60% do custo da Cassi, inclusive no caso de déficit. Essa tese não tem amparo na legislação nem no estatuto da Cassi. O banco é obrigado a cumprir com suas obrigações estatutárias. Qualquer aporte adicional, terá de ser negociado, acordado e previsto estatutariamente.

O Estatuto da Cassi determina que as contribuições do banco estão limitadas a 4,5% sobre salários e benefícios de aposentadoria e as dos associados, limitadas a 3% (artigos 16 e 17). O artigo 25 estabelece que o banco pode cobrir eventuais insuficiências financeiras, somente na forma de “adiantamento de contribuições”, ou seja, valores que terão de ser devolvidos pela Cassi. Quem ler e reler o Estatuto de cabo a rabo não encontrará nenhum artigo que obrigue o banco ou os associados a cobrir déficits do plano de saúde.

A legislação de saúde suplementar também não obriga o banco ou os associados a cobrir déficits ou insuficiências do plano. Confira o que diz o artigo 24 da Lei 9656: “Art. 24 – Sempre que detectadas nas operadoras sujeitas à disciplina dessa Lei insuficiência das garantias do equilíbrio financeiro, anormalidades econômico-financeiras ou administrativas graves que coloquem em risco a continuidade ou a qualidade do atendimento à saúde, a ANS poderá determinar a alienação da carteira, o regime de direção fiscal ou técnica, por prazo não superior a trezentos e sessenta e cinco dias, ou a liquidação extrajudicial, conforme a gravidade do caso.” Conforme prevê a legislação, a diretora fiscal nomeada pela ANS na Cassi encerrou seus trabalhos no final de outubro deste ano e determinou à Diretoria da entidade que apresentasse um

Programa de Saneamento. Não mandou o banco ou os associados cobrirem o déficit ou aumentar suas contribuições, mas apenas que a Cassi encontre uma solução para o equilíbrio financeiro.

A solução foi negociada com o banco, revista pelas entidades representativas, diretoria e conselho deliberativo da Cassi e será levada a votação neste mês.

Percebemos que há colegas querendo aplicar, na Cassi, a legislação de previdência complementar que rege a Previ. A Previ é regida pelas leis complementares 108 e 109, que determinam a cobertura de déficits pelo patrocinador BB e pelos participantes, na proporção de suas contribuições normais (artigo 21, da Lei Complementar 109). Já a Cassi é regida pela legislação de saúde suplementar, e essa não determina a cobertura de déficits nem estabelece qualquer proporção contributiva entre patrocinador e associado. Ao contrário – se o dinheiro não for suficiente para cobrir as despesas, a solução prevista em lei é a liquidação extrajudicial ou a alienação da carteira.

A Previ tem de provisionar a reserva suficiente para pagar todos os benefícios atuais e futuros. A Cassi, não. Planos de saúde suplementar arrecadam contribuições e pagam despesas de imediato, com o dinheiro arrecadado no mês anterior.

As únicas provisões obrigatórias da Cassi são as destinadas a cobrir eventos de curto prazo e margem de solvência. A legislação (Resolução Normativa 393, da ANS) determina fazer provisões para pagar eventos já ocorridos e avisados (PEL) e eventos ocorridos e não avisados (PEONA), ou seja, internações, consultas, exames que os associados já realizaram e ainda não foram quitadas. Em dezembro de 2018, essas duas provisões eram de R$ 500 milhões no Plano Associados e suficientes para a cobertura de 2 meses de despesas. A Cassi também deve provisionar recursos para pagar despesas não previstas, a chamada Margem de Solvência (Resolução Normativa 209, da ANS), que não está provisionada e atinge R$ 520 milhões, segundo divulgou o Presidente da Cassi. A Cassi terá de conseguir recursos para cobrir a Margem de Solvência, por determinação da ANS.

Resumindo, não há nenhuma linha, artigo ou parágrafo na legislação ou no estatuto que obrigue associados ou banco a cobrir déficit, aumentar as contribuições ou fazer novos aportes, qualquer que seja a proporção entre associados e banco. Quem fala o contrário, nem sequer consultou legislação ou estatuto. A lei e o estatuto obviamente serão essenciais para subsidiar qualquer demanda ou sentença judicial, pois o Judiciário os tomará por base para proferir qualquer julgamento.

O acordo negociado com o banco e que será submetido à votação de 18 a 28 de novembro não é o acordo dos sonhos de nenhum associado. No entanto, é o acordo que foi conseguido pela pressão e negociação de todas as entidades representativas, numa conjuntura em que o

Governo não mede esforços para destruir direitos conquistados há décadas pelos trabalhadores, como foi o caso da reforma trabalhista e da reforma da previdência.

Sem acordo, o banco voltará a pagar somente 4,5% a partir de janeiro, a Cassi perderá 20% de suas receitas e não terá dinheiro para pagar todas as contas, restando somente a trágica solução de reduzir direitos, cortar convênios, aumentar coparticipação e outras medidas que prejudicarão somente aos associados.

José Ricardo Sasseron, aposentado, ex-diretor da Previ, ex-presidente da Anapar

João Luiz Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Cassi apresenta proposta de recuperação que será votada por associados

Publicado em: 01/11/2019


Em mensagem dirigida aos associados da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), o seu presidente Dênis Corrêa apresentou, no hotsite #futuroagora (www.cassi.com.br/futuroagora), um espaço exclusivo com todas as informações, a proposta de recuperação da entidade.

Veja a mensagem completa de Corrêa abaixo.

Cassi apresenta proposta de recuperação

Mensagem do presidente

31/10/2019

Colegas,

A partir de hoje a Caixa de Assistência passa a divulgar os itens que compõem a proposta de recuperação da Instituição que será votada pelos associados. Uma proposta discutida com as entidades representativas dos associados, validada pela governança da Cassi, com a anuência do Banco do Brasil, que representa a entrada imediata no caixa, em dezembro de 2019, de R$ 1,06 bilhões, sendo:

  • R$ 588,1 milhões de contribuição por dependentes e taxa de administração pagas pelo patrocinador retroativas a janeiro de 2019;
  • R$ 24,9 milhões de contribuição por dependentes paga pelos associados, referente a dezembro de 2019;
  • e R$ 450,9 milhões pagos pelo patrocinador referente à liquidação antecipada das obrigações do BB com o Grupo de Dependentes Indiretos.

A proposta que irá à consulta traz também avanços significativos em relação à proposta aprovada em maio de 2019 pela maioria dos votantes (55,4 mil pessoas), mas que não atingiu o quórum de dois terços para ser implementada. Entre eles:

  • exclusão do piso mínimo de R$ 50 reais por dependente, beneficiando mais de 40 mil associados;
  • retroatividade a janeiro de 2019 para as contribuições por dependentes apenas para o patrocinador, sem onerar associados que pagarão a partir de dezembro de 2019;
  • manutenção da redação vigente de artigos sensíveis aos participantes, como o Artigo 83;
  • restrição do voto de decisão do presidente a assuntos estritamente administrativos para o funcionamento do dia a dia da Cassi;
  • ampliação do prazo para os candidatos a diretor e conselheiro comprovarem a experiência exigida, passando a valer agora a data da posse e não mais da candidatura;
  • manutenção das atuais diretorias de eleitos, adicionando a responsabilidade e funções de risco populacional.

Além dos novos recursos que entram no caixa da Cassi em dezembro, a aprovação da proposta traz, de maneira permanente, ingresso de valores importantes para a Caixa de Assistência, uma vez que fica definida a contribuição por dependentes, tanto por parte do patrocinador quanto por parte dos associados. Lembrando que esses valores não têm destinação específica e serão utilizados para prestar assistência a quem precisa. A única contribuição que ficará limitada à 2021, será a taxa de administração cobrada do patrocinador, no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2021, uma conquista importante que contribui para a recomposição do caixa da Cassi.

Importante destacar que a votação, a ser realizada entre os dias 18 e 28 de novembro, acontece no momento mais delicado da história da Cassi. Isso porque, por determinação da ANS, a Caixa de Assistência tem até o dia 22 de novembro para elaborar um programa de saneamento que reverta todos indicadores em desconformidade que originaram a direção fiscal, e que representavam no balanço de agosto:

Cassi

Tal programa deverá conter medidas factíveis e que estejam devidamente explicadas e evidenciadas em projeções que demonstrem, mês a mês, como ocorrerá a recuperação. Além disso, é preciso lembrar que termina em dezembro o Memorando de Entendimentos, o que representa R$ 50 milhões em média a menos no caixa da Instituição a partir de janeiro de 2020.

Diante do cenário apresentado, a aprovação da proposta é a alternativa viável para a Cassi continuar cumprindo sua missão de assegurar assistência às 400 mil vidas que hoje dependem do Plano de Associados.

Assim, convido a todos que acessem este hotsite #futuroagora (www.cassi.com.br/futuroagora), um espaço exclusivo com todas as informações para o entendimento da proposta. No app ou site da Cassi será possível também verificar a simulação da sua contribuição atual e de quanto seria com a aprovação da proposta. Se ainda restar alguma dúvida, procurem esclarecimentos nos canais oficiais da Cassi ou via email para propostacassi@cassi.com.br.

Somente com o apoio de cada um de vocês, associados, será possível vencer esse desafio e dar sequência ao trabalho de recuperação das finanças e de melhoria do modelo de assistência à saúde.

Atenciosamente,

Dênis Corrêa

Presidente da Cassi

Cassi: entidades melhoram proposta e atendem anseios do corpo social

Publicado em: 30/10/2019


Correndo contra o tempo, a Diretoria Executiva e o Conselho Deliberativo da Cassi aprovaram nesta sexta-feira (25/10) o encaminhamento ao Banco do Brasil da proposta negociada com as entidades (ANABB, AAFBB, Contraf-CUT e FAABB) para realização de nova consulta ao corpo social.

Dada a grave situação financeira da Cassi, que está sendo vivenciada por todos os associados, as melhorias apresentadas pelas entidades buscam contemplar mais fortemente os anseios dos associados e o equilíbrio das contas da Caixa de Assistência.

Agora, é aguardar a aprovação do patrocinador. Na sequência, a proposta será submetida para decisão do corpo social sobre o futuro da Cassi. O texto contém alterações nos pontos mais questionados pelos associados na proposta aprovada em maio de 2019, que não alcançou os 2/3 do quórum estatutário, preservando os principais direitos do corpo social.

A urgente situação financeira da Cassi não permite estender as negociações para 2020. Com o encerramento do exercício, a Cassi deixa de receber cerca de R$ 700 milhões de recursos orçados para 2019 pelo BB (taxa de administração e contribuição por dependente retroativas). Além disso, a partir de janeiro cessam as contribuições extraordinárias decorrentes do Memorando de Entendimentos, com redução de receitas da ordem de R$ 600 milhões/ano.

O importante objetivo da proposta é reverter a não conformidade de todos os indicadores financeiros da Cassi, que estão sendo amplamente divulgados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS):

Resultado Líquido R$ -58.062
Patrimônio Social R$ -120.202
Patrimônio Social Ajustado R$ -137.145
Insuficiência de Margem de Solvência R$ -905.556
Ativo Garantidor R$ -116.965

Programa de Saneamento até 23 de novembro

A diretora fiscal da Cassi, nomeada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), comunicou, na quarta-feira 23, que a entidade deve apresentar até dia 23 de novembro um Programa de Saneamento a ser cumprido em 24 meses. O objetivo é garantir a recuperação do equilíbrio financeiro, do Patrimônio Líquido, da Margem de Solvência e a constituição de ativos garantidores para suportar as provisões técnicas. As informações são da Contraf-CUT.

De acordo com nota emitida pelo presidente da Cassi, Dênis Corrêa, disponível no site da entidade, o Patrimônio Líquido é negativo em R$ 137 milhões, a insuficiência na margem de solvência é de R$ 905 milhões e os ativos garantidores estão negativos em R$ 116 milhões. A soma destes números chega na casa do R$ 1,2 bilhão, valor necessário para recuperar as reservas e readquirir o equilíbrio.

O Programa de Saneamento exigido pela representante da ANS deverá estar aprovado dentro de 30 dias e, pelos dados disponibilizados publicamente pela Cassi, exigirá um aporte extraordinário, do banco e dos associados, de R$ 1,2 bilhão. Além disso, a Cassi terá de rever o seu plano de custeio para que tenha recursos suficientes para manter o equilíbrio entre receitas e despesas. De acordo com Dênis Corrêa, em agosto, a Caixa de Assistência fechou com déficit de R$ 58 milhões.

“A situação não é nada fácil. Mas, vamos continuar cobrando da Cassi e do Banco do Brasil o compromisso de encontrarmos uma solução. É preciso que o banco cumpra sua parte nos ajustes necessários para que a assistência à saúde dos funcionários da ativa, aposentados e seus familiares não seja prejudicada”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Cassi precisa de R$ 1,4 bilhão até o princípio de 2020 para não quebrar

Publicado em: 23/10/2019


A Cassi, Caixa de Assistência que administra os planos de saúde dos funcionários do Banco do Brasil, precisa de R$ 1,4 bilhão até o início de 2020 para formar a reserva de segurança exigida pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

Desse montante, a Cassi dispõe de aproximadamente R$ 500 milhões. Mas enfrenta dificuldades para convencer sua patrocinadora, o Banco do Brasil, e seus associados a dividirem a fatura para não quebrar. A Cassi já está sob direção fiscal da ANS, devido sua delicada situação financeira.

Sem as reservas exigidas pela ANS, a decisão do órgão regulador pode ser dramática. O problema é que nem o Banco do Brasil nem os associados ao plano querem abrir o bolso para compor as reservas de R$ 1,4 bilhão.

Para aumentar as contribuições dos associados a fim de reforçar as reservas da Cassi, dois terços dos associados têm que votarem a favor da medida. O BB, por sua vez, sofre com as limitações impostas pelo governo para contribuir com os planos de saúde de seus empregados.

Flexibilização

Quem acompanha de perto a situação da Cassi garante que ainda há solução. A operadora atende mais de 670 mil pessoas. Em 2018, registrou rombo de R$ 377,7 milhões, depois de um deficit de R$ 206 milhões em 2017 . Nos primeiros seis meses deste ano, o resultado foi positivo em cerca de R$ 80 milhões.

Na avaliação de Anderson Mendes, presidente da Unidas, associação que reúne as operadoras de autogestão, como a Cassi, a exigência de reservas tão altas por parte da ANS não condiz com a atual realidade do mercado. Não por acaso, as operadoras recorreram ao Congresso na tentativa de flexibilizar as regras dos planos de saúde.

Mendes acredita que as regras que regem o mercado precisam passar por uma atualização, de forma a incluir mais gente no mercado e não afastar aqueles que desejam ter planos de saúde. Desde 2014, as operadoras perderam 3 milhões de associados, a maior parte, no sistema de autogestão.

Fonte: Correio Braziliense

Banco do Brasil, mais uma vez, nega reabertura de negociações sobre a Cassi

Publicado em: 17/10/2019


O Banco do Brasil, mais uma vez, negou a reabertura da mesa de negociações sobre a sustentabilidade da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), nesta segunda-feira (14). A nova negativa foi reafirmada em resposta a um ofício no qual a Contec fez tal solicitação.

“Reiteramos as informações prestadas na reunião entre o Banco do Brasil e as Entidades Representativas do dia 25/09, quando esclarecemos que era inviável a reabertura da mesa de negociação, uma vez que os limites e as premissas permanecem inalterados em relação à última proposta levada à consulta do Corpo Social”, disse o banco.

O banco reforçou ainda que somente analisará “propostas que atendam essas premissas e limites e que sejam discutidas e acordadas com as Entidades Representativas dos funcionários da ativa e aposentados” (Contraf-CUT, Anabb, AAFBB, FAABB e Contec).

“Antes da Contec, a Contraf-CUT já havia solicitado a reabertura das negociações. Naquela ocasião o banco já havia negado e, em reunião com todas as entidades de representação, inclusive com a Contec, reafirmou essa negativa”, informou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil, (CEBB), João Fukunaga.

O coordenador da CEBB disse ainda que a Contraf e as demais entidades também querem melhorar a proposta que foi levada à consulta do corpo social em maio e na qual o banco se apega para dar continuidade ao processo de solução para a Cassi. “Era justamente com essa finalidade que nos reunimos, todas as entidades, corpo técnico, diretores e conselheiros eleitos da Cassi na semana passada. Mas, infelizmente, esse processo foi interrompido por causa da desistência da Contec, que preferiu abandonar o grupo que estava reunido para atualizar informações e debater sobre uma solução para a Cassi”, explicou.

“Queremos chegar à melhor solução para a Cassi, que atenda aos interesses dos associados. Mas, com muita responsabilidade, estamos atentos à atual situação que vivemos no país. Não queremos a alienação da carteira da Cassi”, concluiu Fukunaga.

Fonte: Contraf-CUT

Contraf-CUT encaminha proposta sobre a Cassi para análise da diretoria do BB

Publicado em: 09/10/2019


A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), em comum acordo entre as entidades (Anabb, AAFBB, FAABB) que compõem a mesa de negociação sobre a Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), encaminhou ao Banco do Brasil, nesta terça-feira (8), o “Manifesto – proposta” de solução para a Cassi, elaborado por um grupo de 26 pessoas, que participaram do Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB, realizado no dia 28 de setembro.

A Contraf-CUT solicitou que o banco analise e apresente uma resposta sobre a proposta, que sugere a revisão provisória do custeio do Plano Associados da Cassi, a vigorar de janeiro de 2020 a dezembro de 2024.

A proposta do documento, tornado público pelos seus signatários, prevê o aumento das contribuições dos associados da ativa e aposentados para 5,6% dos salários ou benefícios de aposentadoria. Propõe também o aumento das contribuições do patrocinador, o Banco do Brasil, dos atuais 4,5% para 8,4% dos salários do pessoal da ativa, mantendo os 4,5% sobre os benefícios previdenciários, acrescido de 3,9% a título de taxa de administração.

“Considerando que tal proposta implica no aumento das contribuições do Banco do Brasil como patrocinador e terá de ser acatada por ele, e considerando que sem esta majoração não faz sentido consultar os associados a respeito do aumento de suas próprias contribuições, encaminhamos o documento para apreciação e solicitamos uma reposta do banco”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“Assim que o banco se manifestar a respeito, encaminharemos a resposta aos companheiros e, se for o caso, para apreciação dos associados. Enquanto isso, conclamamos a todos participarem das manifestações e atividades que vêm sendo organizadas pelas entidades sindicais em defesa da Cassi”, concluiu o coordenador da CEBB.

Fonte: Contraf-CUT

BB sobre a Cassi: “não é viável a reabertura da Mesa de Negociação”

Publicado em: 03/10/2019


“Dado que os limites e as premissas permanecem inalterados em relação a proposta levada ao corpo social, não é viável a reabertura da Mesa de Negociação”. Esse foi o posicionamento divulgado pelo Banco do Brasil durante reunião desta quarta-feira (25/9).

Participaram dessa reunião os integrantes da Mesa de Negociação (AAFBB, ANABB, Contraf, Contec e FAABB), representantes de outras entidades, dirigentes eleitos e indicados da Cassi, bem como membros eleitos do Conselho Deliberativo, além do patrocinador BB.

De acordo com o Banco, os limites e as premissas já foram divulgados e embasaram os estudos e a elaboração da proposta de alteração estatutária submetida ao corpo social em maio/2019. A proposta a que o Banco se refere é aquela que foi rejeitada pelo corpo social.

No dia 22 de outubro, a intervenção na Cassi completa 90 dias. Até lá, a diretora fiscal nomeada pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) vai exigir que a diretoria da Caixa de Assistência apresente uma solução para o equilíbrio financeiro da instituição.

Desde maio, quando os associados rejeitaram a proposta, as entidades que compõem a Mesa de Negociação estão solicitando a reabertura dos debates para construção de uma proposta que contemple as aspirações e interesses dos associados. “Já fizemos diversos pedidos de reabertura da Mesa de Negociação, nos reunimos com o vice-presidente do Banco e estamos em contato com a Cassi para acompanhar todos os desdobramentos da situação financeira”, reforça Reinaldo Fujimoto, presidente da ANABB.

“Queremos que o BB volte a negociar porque isso é bom para os associados, para a Cassi, mas também para o banco. Por isso, defendemos a mesa de negociações”, disse Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e da mesa de negociações com o BB. “Nós, associados, somos parte da Cassi. Se ela precisa apresentar uma proposta de equacionamento do déficit para a ANS, é nossa tarefa construí-la”. Ele lembrou ainda que, da outra vez que o banco não quis negociar e levou sua proposta para votação, no final do ano passado, ela “perdeu de lavada”.

As entidades vão levar esse tema para suas bases e voltarão a se reunir trazendo as reflexões e sugestões dos associados.

Eleição dos conselhos de usuários

A Cassi, por meio de sua diretoria de Saúde e Rede de Atendimentos, enviou um comunicado às unidades das CliniCassis orientando a não realização das conferências e eleições dos conselhos de usuários, com prorrogação do mandato dos atuais conselheiros. A justificativa alegada é a de redução de custos da Cassi. “Há mais de dois mandatos todo esse processo é bancado pelas entidades sindicais e associativas. Não há custo para a Cassi. Esse argumento não é verdadeiro”, informou João Fukunaga.

No dia 30 de setembro, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou um ofício à Cassi ratificando a cobrança feita pelas entidades no dia 26 de setembro, antes da reunião com o banco. O documento, enviado aos cuidados do diretor de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi, Luiz Satoru Ishiyama, cobra a realização das conferências e eleições dos conselhos de usuários da Cassi.

“Durante a reunião, Satoru nos disse que as conferências e eleições serão realizadas em parceria com as entidades. Queremos que ele confirme isso e retifique o comunicado que enviou às CliniCassis, orientando a realização dos procedimentos para a realização das conferências e do pleito”, concluiu Fukunaga.

Fonte: ANABB com Sindicato dos Bancários de São Paulo

Bancários do BB no Espírito Santo definem propostas em defesa da Cassi

Publicado em: 13/09/2019


Bancários e bancárias do Banco do Brasil no Estado do Espírito Santo participaram na noite desta quinta-feira, 12, da plenária sobre o custeio e sustentabilidade da Cassi. Durante o encontro, os bancários elegeram os delegados capixabas para o Encontro Nacional de Saúde dos Funcionários do BB, que ocorrerá no dia 28 de setembro, em São Paulo, e definiram as principais propostas que serão defendidas pelos bancários capixabas para sanar os problemas financeiros da caixa de assistência.

A manutenção da solidariedade e da proporção de 40/60 para o custeio da Cassi estão entre as principais alternativas apresentadas pelos bancários capixabas. “Vamos defender a garantia dos nossos direitos, a solidariedade, o direito a ter um plano de saúde para a vida toda, mantendo a nossa dignidade. Também vamos lutar para que a Cassi continue ampliando o programa de atenção primária à saúde. É importante que os bancários estejam atentos a todos os informativos, participem da mobilização, dos eventos que serão realizados e usem a camisa. Quem tiver dúvidas, pode procurar os diretores do Sindibancários/ES ou o Conselho de Usuários. O momento é de união, resistência e mobilização em defesa da Cassi. Precisamos nos sentir parte da nossa caixa de assistência, que é uma conquista nossa”, enfatiza a diretora do Sindibanários/ES, Goretti Barone.

A plenária contou com a participação do coordenador geral do Sindibancários/ES, Jonas Freire. Bancário do Banestes, ele foi convidado para falar sobre a situação da Banescaixa, que passou pelo desmonte bem similar ao que o BB quer impor à Cassi.

“Os bancários do Banestes tinham um plano similar à Cassi, com pagamento por percentual. Em 2009, com o argumento de que o plano apresentaria déficit, o banco acabou com a solidariedade e passamos a contribuir por dependente. O resultado desse desmonte foi que, após dez anos, o plano consumiu toda reserva que tinha e hoje apresenta déficit. Os mais prejudicados foram os aposentados, que perderam o direito à contribuição do banco e hoje pagam um valor altíssimo, similar a um plano de mercado. Além disso, enfrentamos agora uma redução drástica da rede de médicos e hospitais credenciados, que vem prejudicando todos os associados”, enfatiza Freire.

Sexta é dia de defender a Cassi!

Os bancários também aprovaram um dia de luta permanente em defesa da Cassi. Toda sexta-feira, bancários e bancários do BB devem vestir a camisa “A Cassi é nossa”, que está sendo distribuída pelo Sindibancários/ES. Quem ainda não tem, pode entrar em contato com o Sindicato para solicitar a sua.

Confira as propostas defendidas pelos bancários capixabas:

  • É primordial manter o princípio da solidariedade na Cassi, definido desde sua criação em 1944;
  • Somos contrários a qualquer alteração estatutária;
  • Que qualquer alteração de custeio seja feita via memorando de entendimento;
  • Concordando com a elevação da nossa contribuição no percentual necessário para a cobertura do custeio, mantendo a proporção 40/60;
  • Garantir a ampliação da Estratégia Saúde da Família, buscando sua implementação em todo o país;
  • Somos contrários ao aumento de coparticipação para fins arrecadatórios, uma vez que a mesma só pode ser usada para fins educacionais e de controle;
  • Realizar um seminário nacional para discutir a sustentabilidade da Cassi, com participação das entidades do funcionalismo e do movimento sindical.

Delegados eleitos para o Encontro Nacional de Saúde:

  • Goretti Barone
  • Mônica Ferreira de Almeida
  • José Carlos Noronha Camargo
  • Thiago Duda

Cassi fechada para debate

Na última terça-feira, 10, empregados da ativa, aposentados, representantes da associação de aposentados e diretores do Sindibancários/ES participaram de uma reunião com o presidente da Cassi, Dênis Corrêa, e a diretora de Administração e Finanças, Ana Cristina Garcia. Durante o encontro, que foi realizado no auditório da Superintendência do banco, os gestores da Cassi apresentaram os resultados dos últimos meses e as medidas emergenciais adotadas para manter o equilíbrio das contas. No entanto, os associados não puderam questionar ou debater a situação da Cassi.

“Foi importante a vinda do presidente e da diretora de Administração. No entanto, foi um espaço apenas para informação, onde os associados sequer puderam debater questões pertinentes sobre o plano. É preciso que a Cassi mantenha um canal aberto de diálogo. Não basta fazer insinuações ou instalar o terror sobre o fim da Cassi. É preciso ouvir e dialogar com os usuários sobre outras propostas a respeito da sustentabilidade da nossa caixa de assistência, afinal somos donos e não apenas usuários”, criticou Goretti.

Ataques à Cassi

O Plano de Associados da Cassi apresenta um déficit estrutural, e o banco vem pressionando a categoria para alterar o estatuto da Cassi, com mudanças que seriam prejudiciais aos trabalhadores. A proposta do banco, já rejeitada pelos associados, pretendia quebrar o princípio da solidariedade e a paridade entre ativos e aposentados, transformando a Cassi em um plano similar aos de mercado.

Em junho, o Conselho Deliberativo da Cassi aprovou novo aumento na coparticipação sobre exames e consultas. Os associados passam a ter que pagar 50% do valor de consultas de emergência, ou não, sessões de psicoterapia e acupuntura e visitas domiciliares, e 30% dos serviços de fisioterapia, RPG, fonoaudiologia e terapia ocupacional que não envolvam internação hospitalar.

Os aumentos da coparticipação estavam condicionados ao aporte de recursos pelo BB na Cassi. Mas, até o momento o banco não se manifestou. Por isso, o não houve o reajuste.

Desde julho, a Cassi está sob intervenção da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que nomeou uma interventora ligada ao mercado de saúde privada.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Cassi: diante de pressão, BB avisa que só negocia segundo parâmetros da ANS

Publicado em:


O Banco do Brasil negou de imediato o pedido de prorrogação do Memorando de Entendimentos feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e demais entidades que negociam uma solução para a Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi) – Anabb, AAFBB, FAABB e Contec. O memorando, firmado em 2016 e com validade até dezembro de 2019, garante o aporte extraordinário de cerca de R$ 500 milhões por ano ao Plano Associados, sendo 60% deste valor de responsabilidade do banco e outros 40% de responsabilidade dos associados. A reportagem é da Contraf-CUT.

Segundo o coordenador da Comissão de Empresa dos Empregados do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, a resposta do banco veio por meio de um burocrático ofício encaminhado às entidades representativas. “Sem a entrada destes recursos, o plano de saúde não terá como honrar seus compromissos com os credenciados a partir de janeiro do próximo ano. O banco é responsável pela saúde de seus funcionários e corresponsável pela solução dos problemas financeiros da Cassi, e os associados esperavam uma resposta mais afirmativa”, disse.

BB nega GDI, essencial para recompor reservas

Outra reivindicação das entidades negada foi o adiantamento dos recursos de responsabilidade do banco com o custeio do Grupo de Dependentes Indiretos (GDI). São cerca de R$ 450 milhões, suficientes para recompor reservas exigidas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). O banco deixou, no entanto, uma fresta da porta aberta, ao responder que a antecipação dos valores do GDI só pode ser avaliada pelo banco conjuntamente com uma solução definitiva para a Cassi.

O GDI é formado por dependentes indiretos, tais como pais e mães de associados, inscritos na Cassi até o final da década de 1990. Por decisão dos associados, a sua inclusão não é mais permitida, mas o banco arca vitaliciamente com parte do custeio dos dependentes que estavam inscritos até a data da mudança estatutária.

BB ameaça não pagar nem o que havia acordado

No ofício-resposta às entidades, o banco alega que só aceita um acordo que se enquadre nos parâmetros exigidos pela ANS e pelos órgãos de controle do governo – cobrança por dependente e/ou por faixa etária, implantação da paridade contributiva, autopatrocínio para os futuros aposentados.

O banco ainda escreveu no ofício que os valores já “previstos em orçamento e não efetivamente desembolsados” pelo banco “podem ter sua disponibilidade comprometida”. Em outras palavras: os recursos reservados para custeio dos compromissos previstos no acordo não aprovado pelos associados em maio deste ano podem não mais estar disponíveis.

“Se efetivada esta ameaça, será implantado o caos na Cassi”, alertou Fukunaga. “Neste mês de mobilização em defesa da Cassi, os funcionários darão uma resposta, mostrando toda a sua indignação e exigindo que o banco honre seus compromissos com a saúde dos funcionários e seus familiares”, completou.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Cassi: entidades solicitam ao BB prorrogação do Memorando de Entendimentos

Publicado em: 11/09/2019


A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e demais entidades que participam da mesa de negociações com o Banco do Brasil e com a Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi) enviaram uma proposta para que o banco prorrogue o “Memorando de Entendimentos”, que garante os recursos adicionais para a Cassi até dezembro de 2022.

“Cientes de que o atual momento da Cassi exige a comunhão de esforços, contamos com a contribuição do Banco do Brasil S/A para a construção de uma solução para o saneamento da sua dificuldade financeira, como também a reabertura da mesa de negociação com as Entidades”, diz o ofício. O objetivo é construir uma proposta de consenso para assegurar a sustentabilidade da Cassi e a manutenção dos serviços prestados aos participantes do Plano de Associados.

“Queremos construir uma proposta de consenso para assegurar a sustentabilidade da Cassi e a manutenção dos serviços prestados aos participantes do Plano de Associados. Por isso, solicitamos a reabertura do diálogo com o banco”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) e diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, João Fukunaga.

“É possível construir uma proposta de consenso. Já construímos uma que foi aceita pela maioria dos associados e somente não foi aprovada devido à falta de quórum. Mas, para isso, precisamos de um prazo maior do que o concedido pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar)”, completou Fukunaga.

A proposta

A proposta enviada pelas entidades ao Banco do Brasil trata sobre cinco temas: 1) governança, gestão e operacionalização da Cassi; 2) contribuição temporária dos participantes do plano de associados; 3) ressarcimento temporário e extraordinário de despesas pelo banco; prestação de contas, continuidade da contribuição, ressarcimento extraordinário e 5) disposições gerais.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Distrito Federal