Coronavírus: associados do Economus poderão utilizar telemedicina da Cassi

Publicado em: 17/06/2020

Desde o dia 4 de junho, a Cassi disponibiliza a todos os beneficiários do Economus (aposentados e da ativa) o atendimento de telemedicina para quem apresentar os sintomas do novo coronavírus. “Achamos positiva essa opção de atendimento aos associados do Economus, pois representa um pequeno avanço na equiparação de direitos entre os associados do Economus e da Cassi, uma reivindicação permanentes do Sindicato”, diz a dirigente sindical e bancária do Banco do Brasil Adriana Ferreira.

“Mas seguiremos cobrando a equiparação total de direitos. Estamos acompanhando pra que os funcionários oriundos da Nossa Caixa tenham um bom atendimento. Procure o Sindicato se houver algum problema no atendimento”, acrescenta a dirigente (veja os contatos no final do texto).

Para acionar a telemedicina da Cassi, primeiro é preciso verificar se você apresenta um ou mais dos seguintes sintomas: febre, em geral acima dos 37,8°; tosse seca; falta de ar; cansaço; perda de paladar e/ou olfato; dores musculares.

Para ser atendido, clique aqui e veja o passo a passo para obter o acesso ao serviço. Após fazer o login, você será atendido pelo serviço de triagem da telemedicina Cassi.

Se o médico descartar a hipótese de covid-19, o usuário poderá utilizar a telemedicina Economus ou procurar um especialista, utilizando a rede credenciada do plano.

Se o médico solicitar o teste para diagnóstico de covid-19, o médico que lhe atendeu enviará o pedido e um relatório que justifique a solicitação do exame. Acesse a lista de prestadores credenciados do Economus para realização do teste, clicando aqui, escolha o local e verifique a disponibilidade do mesmo. Agende o procedimento e encaminhe os documentos ao prestador, que verificará a autorização junto ao Economus. Tão logo o exame seja liberado, o prestador escolhido entrará em contato com você para confirmar a realização do exame.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Aliomar e Adriano ganham apoio de conselheiros eleitos da Cassi

Publicado em: 11/06/2020

Começa na próxima segunda, dia 15, e vai até 26 de junho, a votação eletrônica das eleições que definirão os dois novos membros do Conselho Deliberativo e um do Conselho Fiscal do Economus a partir de julho. Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, ambos participantes do Grupo C, e candidatos, respectivamente, ao Conselho Deliberativo e ao Fiscal, apoiados pela AGEBB, acabam de ganhar também o importante reforço na campanha dos conselheiros eleitos e recém-empossados na Cassi. “O Economus precisa de pessoas muito competentes em seus conselhos e por isso indico os colegas representantes da AGEBB. Tive o prazer de conhecer o trabalho e a reputação deles, por isso tenho tranquilidade em indicá-los”, comenta Jair Miller, eleito para o Conselho Deliberativo.

Miller fez parte da Chapa 6 que obteve, com apoio da AGEBB, 34,16% dos votos válidos para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e os membros do Conselho Deliberativo com 20.520 votos em eleição que ocorreu no final de março. Ele já havia garantido apoio a Aliomar e Adriano em reunião, no princípio de março, com a diretoria da associação. “Procuramos a AGEBB por entendermos que é uma importante associação de gerentes do Brasil, que envolve pessoas sérias, competentes e dedicadas, que atuam na representação junto aos seus associados”, destacou o candidato eleito na ocasião.

Certamente, segundo Miller, a AGEBB teve importante papel na vitória das Chapas 6 e 55 (para o Conselho Fiscal), dada a capilaridade e credibilidade da associação. “Agora, retribuiremos na mesma intensidade ao apoio recebido, acionando nossos líderes para reforçar as candidaturas do Aliomar e do Adriano, que são pessoas sérias e competentes, com histórico limpo e que tenho certeza de que defenderão sempre os interesses dos associados”, afirma. “Ajudarei fazendo divulgação nas diversas mídias sociais, que devem ser amplamente utilizadas, considerando o momento de restrição de se fazer o corpo a corpo tradicional”, completa.

Jair Miller foi o principal interlocutor das chapas vencedoras nas Eleições Cassi junto a AGEBB. Ele conheceu a associação da classe gerencial do BB por meio de um amigo de Ribeirão Preto, no interior paulista. O primeiro contato foi com Adriano Domingos. “Antes da reunião em que nos foi oficializado o apoio, consultei algumas pessoas, tanto do BB como do Economus, que atestaram a respeitabilidade da associação e seus dirigentes na defesa dos interesses dos associados. E isso foi determinante para que continuássemos as nossas conversas”, destaca o conselheiro. “Agora, esperamos retribuir à altura o apoio recebido pelas nossas chapas na Cassi”, argumenta.

De acordo com ele, considerando as urgentes ações necessárias para estabilização do Economus, é primordial a participação de todos os associados na votação eletrônica. O presidente da AGEBB, Francisco Vianna de Oliveira Júnior, chama a atenção dos associados. “Os participantes precisam ter voz ativa e só conseguiremos isso elegendo conselheiros que estejam realmente comprometidos com as nossas causas. Depois, não adianta reclamar se você não participar. Somos todos responsáveis pelo nosso futuro”, diz.

As Eleições Economus para os Conselhos Deliberativo e Fiscal são realizadas a cada dois anos e reúnem membros eleitos pelos participantes e assistidos e indicados pelo patrocinador. No último pleito, em 2018, um total de 19.732 eleitores poderiam votar, mas foram computados apenas 47,03% de votos válidos na disputa do Conselho Deliberativo e 45,36% na do Conselho Fiscal. Os eleitos, mais os seus respectivos suplentes, terão mandato de quatro anos. A posse ocorrerá no dia 22 de julho.

Aliomar e Adriano combatem déficits e buscam gestão transparente

Conheça as plataformas completas de trabalho de Aliomar e Adriano

Dirigentes da Cassi tomam posse em cerimônia virtual; mandato vai até 2024

Publicado em: 04/06/2020

Conforme prevê o Estatuto da Cassi, aconteceu, no dia 1º de junho, primeiro dia útil do mês de junho, a posse dos dirigentes da Cassi eleitos pelo corpo social. A cerimônia virtual de posse foi acompanhada por cerca de 150 pessoas, entre representantes das entidades do funcionalismo – ANABB, AFABB, AAFBB, APABB, FAABB, Contraf-Cut, Contec, Cooperforte, Fenabb, Unidas e Previ -, além do patrocinador Banco do Brasil.

Foram empossados:

DIRETORIA DE PLANOS DE SAÚDE E RELACIONAMENTO COM CLIENTES
Carlos Emílio Flesch

CONSELHO DELIBERATIVO
Titulares
Jair Antônio Pergorim Miller
Rejane Aparecida Rodrigues Zanello

Suplentes
Maryalba de Nazaré Monteiro de Oliveira
Sérgio Ricardo Menezes da Rocha

CONSELHO FISCAL
Titulares
Hamilton Omar Biscalquini
Antônio Roberto Andretta

Suplentes
Fernanda Bispo de Souza
Maria da Conceição Spohr

Os dirigentes eleitos terão mandato de quatro anos com duração até 2024. Também foram empossados conselheiros deliberativos e fiscais indicados pelo BB. O presidente Dênis Corrêa foi reconduzido ao cargo.

INDICAÇÕES DO PATROCINADOR

Para o Conselho Deliberativo com mandato até 2024:

Titulares
Alexandre Bocchetti Nunes
Thiago Affonso Borsari

Suplentes
Alexandre Carneiro Cerqueira
Leandro de Carvalho Vieira

Para o Conselho Deliberativo com mandato até 2022:

Titular: Eduardo César Pasa (em substituição a Emerson Luis Zanin)
Suplente: Marcelo Lopes Lourenço

Para o Conselho Fiscal:

Titular: Eliande de Jesus Santos Lindoso Filho
Suplente: Marvio Sarmento Botelho
Titular com mandato até 2022: Thompson Soares Pereira Cesar

BOAS VINDAS

Em seu discurso de encerramento do mandato, o ex-diretor Humberto Almeida agradeceu aos colegas da Diretoria e reforçou que: “a Cassi é algo apaixonante, por sua missão de salvar vidas e cuidar da saúde dos associados em todas as fases da vida. Encontramos uma Cassi com sérios problemas, em 2016. Quero acreditar no futuro, na Cassi, no Brasil e desejo que os interesses dos associados e da Cassi sejam sempre defendidos”.

Já o diretor recém-empossado, Emílio Flesch, agradeceu à família e aos amigos e pediu que a Cassi seja regida pela união de esforços e convergência de propósitos. “É uma grande honra iniciar um trabalho na Cassi, após 10 anos. Temos muitos desafios e acredito que podemos ocupar lugar de destaque no mercado da saúde. Será uma busca permanente. Nesse momento de crise e pandemia, temos a certeza de que a Cassi está presente e atuante. Teremos dificuldades, mas seremos unidos e resilientes. A Cassi merece e o associado precisa”.

No Conselho Fiscal, Maria Lizete encerrou seu mandato como presidente do Conselho e destacou em sua fala: “Vivemos na Cassi desafio adicional, tendo coragem e ousadia para os momentos que passamos. Eu quero deixar meu registro de agradecimento à Cassi. Todos deram o melhor de si dentro do seu conhecimento. A luta pela eficiência e eficácia é boa para todas. Vamos seguir em busca da oxigenação da Cassi”.

O novo presidente do Conselho Fiscal, Eliande de Jesus Santos, por sua vez, disse: “tenho carreira no Banco e, na Cassi, e quero dar o meu melhor”.

O presidente do Conselho Deliberativo, Sergio Faraco, que foi reconduzido ao cargo, agradeceu aos colegas que estiveram na governança e disse que a Cassi vem alcançando bons resultados graças ao empenho de todos da gestão. “Com o apoio das entidades, um esforço de todos e concordância do Banco pudemos destravar a recuperação da Cassi. A mudança de gestão também trouxe resultado e todos puderam ver isso no relatório de 2019. Todos os órgãos, funcionários e unidades da Cassi na ponta contribuíram. Esse trabalho não terminou e precisa ser intensificado, porque os desafios continuam existindo. Todos juntos vamos trabalhar para o bem da Cassi”.

O presidente da Cassi, Dênis Corrêa, e os diretores Luiz Satoru e Ana Cristina Rosa também se manifestaram e agradeceram o empenho dos colegas que passaram pela gestão. “A Cassi precisa dar continuidade às ações de eficiência, olhando para a gestão. Precisamos estar atentos e focados nos propósitos de melhoria da saúde e prevenção de doenças. Cuidar da saúde do associado é proposito permanente. A Diretoria e novos conselheiros chegam para somar”, finalizou Dênis.

Fonte: Agência ANABB

BB transfere R$ 65,8 mi ao Cassi para implementação de programas

Publicado em: 28/05/2020

O Banco do Brasil fez uma transferência de R$ 65,850 milhões para o Cassi, plano de saúde dos funcionários do banco, para implementação de procedimentos e programas de saúde ocupacional em 2020.

De acordo com a instituição, as atividades contempladas incluem a operacionalização dos exames ocupacionais previstos em lei, custeio do tratamento de acidentes de trabalho, programa antitabagismo, vacinação contra influenza, atendimentos por equipes multiprofissionais e exames para rastreio de doenças comuns por sexo e faixa etária.

Fonte: Agência CMA

Cassi estuda novo modelo de custeio para sobreviver; medida preocupa dirigentes

Publicado em: 21/05/2020

Em reunião com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e demais entidades de funcionários do Banco do Brasil (AAFBB, Anabb, Contec e FAABB), realizada por videoconferência na quinta-feira (14), o diretor eleito da Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi), Luiz Satoru, confirmou que a entidade estuda um novo modelo de custeio do plano de saúde dos funcionários do Banco do Brasil.

“Queríamos saber sobre a veracidade ou não de rumores sobre o estudo de um novo modelo de custeio e, para nossa surpresa, Satoru confirmou que existe um estudo neste sentido”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, que representa a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com a Cassi. “Isso nos deixa preocupados, pois sabemos que a atual diretoria é alinhada ao banco, que busca reduzir sua participação no custeio do plano”, completou.

“As diretorias indicadas pelo banco e a eleita pelos associados tentam vender a ideia da necessidade de reavaliar a participação dos associados nos custos, no sentido de aumentá-la, e não negam que já existe estudo de uma nova fórmula de custeio, sem aumentar a oneração do banco”, informou o dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e membro da CEBB, Getúlio Maciel, que também participou da reunião. “Mas, não há qualquer discussão prévia com os funcionários e suas entidades de representação sobre isso. Vamos lutar contra novos aumentos de custos para os associados”, completou, lembrando, inclusive, que existe o compromisso com as entidades dos funcionários de que a coparticipação deve retornar aos patamares anteriores a 2018, quando houve a negociação para o aumento provisório apenas para sanear a Cassi.

A base estrutural do atual modelo de custeio define a contribuição pelos associados de 4% sobre suas verbas salariais, com contribuição mínima de R$ 120,00. O banco contribui com 4,5% sobre o total das verbas salariais, com valor mínimo de R$ 135,00. Sobre os dependentes, os aposentados contribuem com 2%, limitado a R$ 300. Os funcionários da ativa contribuem com 1,75%, sendo 1% para o primeiro dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% para o terceiro, também limitado a R$ 300.

“Acabamos de aprovar um estatuto para a entidade que define o modelo de custeio. Não vamos aceitar qualquer alteração que traga mais onerações aos associados”, afirmou Fukunaga.

Relatório Anual

A diretoria da Cassi convocou a reunião com a Contraf-CUT e as demais entidades de funcionários para apresentar seu Relatório de 2019. Para Fukunaga, a reunião para apresentar o relatório depois de o mesmo ter sido elaborado, divulgado e na véspera do término da votação para sua aprovação, era desnecessária.

“Esta reunião deveria ter sido realizada antes da finalização do relatório. Teríamos apontado seus diversos erros lá atrás e eles poderiam ter sido corrigidos”, disse dirigente do Sindicatos dos Bancários de Campinas e também membro da CEBB, representando a Feeb SP/MS, Elisa Figueiredo. “Talvez tenha sido proposital. Assim, não precisaram dar o crédito ao esforço da Contraf-CUT e de outras entidades de funcionários, que conseguiram colocar mais de R$ 1 bi no caixa da Cassi. Nem dizer que reduziram a Estratégia de Saúde da Família, que realiza o trabalho preventivo e, por isso, reduz custos operacionais. Tampouco mencionaram os cortes no Programa de Auxílio Farmacêutico”, observou Elisa.

Nova composição da diretoria

Fukunaga disse ainda que agora as entidades de representação dos trabalhadores precisarão ficar ainda mais atentas com os rumos que serão tomados pela Cassi. “A nova composição da diretoria eleita será formada por Carlos Flesch e Luiz Satoru. Os funcionários não terão ninguém ligado às suas entidades de representação sindical. Ambos os diretores eleitos fazem parte de grupo político que, constantemente, vota de acordo com as vontades do banco, em detrimento dos interesses dos funcionários. Haja visto os sucessivos aumentos na coparticipação, e no indicativo de aumento do custeio, onerando apenas o trabalhador. Teremos que ter muita atenção e estarmos unidos para conseguir barrar os ataques”, concluiu.

Fonte: Portal Contraf-CUT

Com novo estatuto, Associação dos Funcionários cobra transparência da Cassi

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A Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) solicitou uma reunião de prestação de contas entre a Diretoria da Cassi e as entidades que integram a Mesa de Negociação. Isso porque, após cinco meses de vigência do novo modelo de custeio, ainda não havia sido apresentada a evolução das ações aprovadas, desde a reforma do estatuto no ano passado.

Participaram da videoconferência na última quinta-feira (14/5), a Diretoria da Cassi, representada por Dênis Corrêa e Ana Cristina Rosa, e pelos diretores eleitos Luiz Satoru e Humberto Almeida, além de integrantes da Mesa de Negociação (ANABB, AAFBB, Contec, Contraf-Cut e FAABB). Representando a ANABB, participaram o presidente, Reinaldo Fujimoto, e a vice-presidente, Graça Machado. Os demais integrantes da Diretoria da ANABB não participaram da reunião, pois o vice-presidente Haroldo Vieira estava em luto, pelo falecimento das irmãs, e Irmar Fonseca, não integra a Mesa de Negociação.

Reunião muito extensa

Das cinco horas de reunião, mais da metade do tempo foi utilizado pelo presidente da Cassi para explanações. Por isso, após duas horas e quinze minutos do início da reunião, a vice-presidente, Graça Machado, se manifestou sobre a forma como o encontro estava sendo conduzido. “Acho que a reunião virou uma palestra com justificativas da Cassi, sem espaço para que as entidades possam se manifestar. Não gostei da dinâmica e as entidades estão sendo tratadas como se não entendessem os assuntos. Registro que estou saindo, porque, depois de duas horas sem poder me pronunciar, preciso cumprir com os compromissos já agendados na ANABB”, disse Graça. Nesse momento da reunião, Graça Machado pontuou suas reivindicações sobre coparticipação, PCMSO e PAF (temas que estarão descritos ao longo da matéria).

Depois que a vice-presidente da ANABB saiu da reunião, outros representantes de entidades manifestaram seus questionamentos à Cassi e também tiveram que se retirar; sendo que ao final, poucos integrantes ainda acompanhavam o encontro.

Veja os principais assuntos apresentados:

SITUAÇÃO FINANCEIRA DA CASSI EM 2020

A ANABB questionou que a Cassi não pode esperar tanto tempo para apresentar os resultados obtidos com o novo modelo de custeio e continuou reforçando a necessidade de transparência das ações da Cassi. Reinaldo Fujimoto defendeu que: “é muito importante que a Cassi aja com transparência e realize encontros periódicos com as entidades representativas, não apenas para apresentar os números contábeis, mas, principalmente, o fluxo de caixa e como estão sendo utilizados os recursos provenientes do modelo de custeio aprovado. Esse foi um acordo que fizemos com associados do Brasil inteiro durante a Mesa de Negociação”.

A Cassi informou que, com a implementação do novo modelo de custeio, os principais indicadores financeiros, sendo eles Ativos Garantidores, Margem de Solvência e Patrimônio Social estão regularizados. Nos três primeiros meses de 2020, o resultado líquido acumulado pela Cassi foi de R$ 253 milhões. Em janeiro, a Cassi fechou com R$ 90 milhões de resultado; em fevereiro, R$ 103 milhões; e, em março, R$ 60 milhões.

PROGRAMA DE SANEAMENTO

A ANABB, bem como outras entidades, informou que é importante que a Cassi permita o acesso ao Programa de Saneamento, apresentado à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Dênnis Corrêa, no entanto, antecipou que o documento possui ações estratégicas da Cassi, que, preferencialmente, não devem se tornar públicas, por se tratarem de informações do órgão regulador com a Caixa de Assistência. No entanto, disse que levará o assunto para decisão da Diretoria.

A Cassi antecipou que o programa tem duração de 36 meses, mas, devido ao aporte dos recursos e aos bons resultados, existe uma expectativa de que a Direção Fiscal possa ser encerrada ainda no primeiro semestre deste ano.

IMPACTOS DA COVID-19

A Cassi informou que vem realizando um intenso trabalho de acompanhamento da evolução da doença no mundo, no Brasil e na Cassi. Até a data da reunião, a Caixa de Assistência registrou 6.052 solicitações de exame para 5.662 participantes, com 377 internações. Com esses dados, a Cassi realiza projeções para diferentes cenários de contaminação e os impactos no orçamento da Cassi. Além disso, prospecta que a diminuição nos atendimentos eletivos pode compensar os custos com tratamento dos pacientes internados com covid-19. Para a população internada hoje, a Cassi tem custo projetado de R$ 21,7 milhões.

Também foram apresentadas as principais ações da Cassi neste momento de pandemia, tais como: inclusão do teste de covid-19 no rol de cobertura da Cassi; telemedicina para atendimento às suspeitas de coronavírus; ampliação dos horários de atendimentos da CliniCassi; intensificação do programa Saúde na Linha (PE, DF, RJ CE).

COPARTICIPAÇÃO

Esse tema gerou intenso debate. Os integrantes da Mesa de Negociação cobraram o retorno da coparticipação aos patamares de 2018, conforme compromisso feito pela Cassi, durante as negociações da proposta de sustentabilidade. No entanto, Dênnis Corrêa e Ana Cristina não reconheceram que o tema foi tratado nas negociações. O presidente da Cassi informou que não há possibilidade de diminuição da coparticipação e que os cálculos realizados para construir a proposta levam em consideração o índice atual.

No entanto, todos os integrantes da Mesa de Negociação refutaram o argumento da diretoria da Cassi e reforçaram, veementemente, o entendimento de que houve um compromisso assumido pela Cassi para análise da coparticipação, tão logo se alcançasse o equilíbrio das contas.

Durante a reunião, além de ratificar que a coparticipação deve voltar aos patamares de 2018, Reinaldo Fujimoto sugeriu a suspensão do percentual de cobrança por três meses, até que a Cassi possa rever o tema.

A Associação defende que a coparticipação não deve ser considerada como receita, e sim como fator moderador de utilização dos serviços de assistência médica. Para a ANABB, os reajustes realizados antes da consulta ao corpo social foram superdimensionados e trazem ônus, justamente aos associados que mais necessitam dos serviços. É preciso levar em consideração que o percentual da coparticipação deve ter um limite para que o efeito moderador seja positivo. Acima de um limite, o efeito pode ser a inibição de um exame/procedimento necessário, que serviria para prevenir doenças.

CONTRATO SAÚDE OCUPACIONAL

Outro ponto muito discutido foi a redução no valor do contrato de PCMSO em R$ 9 milhões, com retorno para a Cassi de 4% da RDO, inferior à despesa administrativa, que fica entre 7% e 8%. Além disso, nos convênios de reciprocidade, a Cassi têm RDO em torno de 12%.

Dênnis Corrêa disse que participou das negociações de renovação do contrato do serviço de saúde ocupacional e a vice-presidente da ANABB, Graça Machado, rebateu dizendo que: “o presidente da Cassi não devia ser um negociador do PCMSO, porque ele representa o patrocinador. O PCMSO é uma política de saúde do Banco do Brasil com seus funcionários e sempre foi implementada com muito zelo por quem as conduzia”.

PROPOSTA DE SUSTENTABILIDADE

Outra questão polêmica debatida na reunião é que a Cassi e o Banco do Brasil já iniciaram discussões sobre um novo plano de sustentabilidade para a Caixa de Assistência, a partir de 2023. O fato foi confirmado pelo diretor Luiz Satoru, mas foi minimizado por Dennis Correa, que disse ter atendido a um pedido do Conselho Deliberativo do BB para apresentar um cronograma de trabalho para discussão de custeio, para quando esse modelo vencesse.

Para a ANABB, é inadmissível discutir programa de sustentabilidade sem a contribuição das entidades. “Essa é uma questão que representa falta de transparência, fato que venho questionando. Não adianta chamar as entidades para discutir apenas quando é conveniente”, disse Fuji.

Os integrantes da Mesa de Negociação sugeriram que a discussão sobre sustentabilidade deve começar com a participação das entidades, para que todos tragam sugestões de seus associados e criem um espaço mais amplo com participação efetiva do corpo social.

PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

O Programa de Assistência Farmacêutica (PAF) também foi pauta importante defendida pela ANABB. A Associação solicitou a urgente necessidade de reavaliação da questão, pois desde que a Cassi promoveu a redefinição da Limaca, muitos associados estão sendo penalizados, pois tiveram a interrupção no fornecimento de medicamentos. A ANABB identificou que quase dois mil medicamentos foram retirados da lista.

“Muitos associados que tomavam medicamentos, há mais de 20 anos, estão esperando a pandemia passar para entrar na justiça contra as mudanças na PAF”, disse Graça Machado.

Vale lembrar que, em janeiro de 2020, a ANABB encaminhou carta à Diretoria da Cassi chamando a atenção sobre a redefinição da LIMACA, documento este que nunca foi respondido.

GRUPO DE DEPENDENTES INDIRETOS

De acordo com Dennis Correa, os R$ 450 milhões que foram destinados à Cassi para administração do Grupo de Dependentes Indiretos (GDI) só começaram a ser utilizados em fevereiro de 2020. Isso porque, o Banco continuou pagando a diferença do GDI até janeiro de 2020. A Cassi considera que isso foi um benefício. Ele informou que os recursos estão apartados para atender apenas a população do GDI, que está sendo acompanhada mensalmente pela Caixa de Assistência.

OUTROS ASSUNTOS

A ANABB também questionou assuntos, tais como as ações trabalhistas da Cassi, cujo relatório anual menciona a realização de um projeto piloto. Isso porque a ANABB deu importante contribuição à Cassi e não obteve respostas.

Reinaldo Fujimoto relatou que a ANABB realizou trabalho de identificação, nos últimos 10 anos, sobre cerca de 52 mil processos trabalhistas respondidos pelo BB. Ocorre que muitas dessas ações trabalhistas tratam da majoração dos proventos gerais recebidos pelos funcionários, que, caso vitoriosas, deveriam ter repercussão nas contribuições pagas à Cassi, tanto pelo Banco do Brasil quanto pelo associado, por força dos artigos 16 e 17, do Estatuto de 2007. Levando em consideração a referida previsão estatuária, o Banco do Brasil teria que repassar à Cassi, 4,5%, e aos associados 3% sobre os valores correspondentes às parcelas salariais recebidas nessas reclamatórias trabalhistas.

A ANABB analisou, por amostragem, 100 desses 52 mil processos trabalhistas e identificou que 34 referiam-se às 7ª e 8º horas e anuênios, gerando o equivalente a R$ 3.701.477,53, em acréscimos salariais para os respectivos funcionários. Dessa forma, apenas nesses 100 processos, deveria ter havido a contribuição à Cassi de R$ 166.566,48 (4,5% – BB) e mais R$ 111.044,32 (3% – associados).

No entanto, na reunião, a Cassi informou que o arquivo recebido pela ANABB era muito amplo, e, de acordo com seu jurídico, seria melhor iniciar um projeto piloto sobre o assunto, abarcando, incialmente, apenas as ações trabalhistas do Distrito Federal.

Fonte: Agência ANABB

Com 75% dos votos, associados aprovam Relatório Anual da Cassi

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O Relatório Anual referente ao ano de 2019 da Cassi foi aprovado pela maioria dos associados na votação que se encerrou na última sexta-feira, 15. No total, 58.984 associados participaram da votação: 31.553 votos (75,1% dos votos válidos) pela aprovação do relatório; 10.483 (24,9%) votaram contra. Foram registrados ainda 9.488 votos nulos e 7.460 brancos. Da base votante de 161.101 associados, apenas 35,5% participaram da votação.

O Sindicato dos Bancários/ES orientou o voto pela não aprovação do relatório. A indefinição em relação à Estratégia de Saúde da Família; a falta de transparência sobre as medidas que serão adotadas para reduzir as despesas assistenciais de R$ 1,2 bilhão e a ausência de critérios no redimensionamento da rede assistencial são alguns dos pontos destacados pelo Sindicato para questionar inconsistências no Relatório 2019 da Cassi.

No Espírito Santo, dos 2.810 associados, 1.032 (36,7%) participaram da votação. O maior percentual de participação foi registrado em Rondônia: 44,3%; e o mais baixo no Rio de Janeiro: 26,9%. A média nacional de participação foi de 35,5%. Confira.

De acordo com o Estatuto Social da Cassi, a aprovação das contas se dá por maioria simples (50% mais um) do total de votantes. A consulta iniciou dia 8 de maio e se encerrou nessa sexta-feira, 15. O associado pode votar por meio do app e do site da Cassi e dos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil. Funcionários da ativa também puderam votar pelo Sisbb.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Cassi divulga números da covid-19 entre seus participantes

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Com dados atualizados até o dia 15, o mais recente relatório da Cassi sobre a covid-19 entre seus participantes (funcionários do Banco do Brasil ativos e aposentados e seus dependentes) registra 927 casos confirmados, 4.473 casos suspeitos e 85 mortes.

Quanto ao número de óbitos entre funcionários da ativa, eram dois até então. No entanto, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região tem notícia de que, após a divulgação dos dados, mais dois faleceram por causa do coronavírus: no dia 18, Luis Malaquias dos Anjos, caixa da agência Tabuleiro, em Alagoas, e no dia 19, Claudio Pinho, engenheiro do SESMT (Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho), no Rio de Janeiro.

No próprio dia 15, havia ainda 299 participantes internados com o vírus e outros 217 sob suspeita de estarem contaminados.

O Sindicato, no momento, aguarda uma decisão da Justiça sobre o pedido de testes em massa, para todos os bancários. O melhor jeito de preservar a vida dos trabalhadores é detectar a doença ainda em seu estágio inicial, e os bancos têm todas as condições de prover esse benefício a seus empregados.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região

Sindicato dos Bancários indica aprovação do Relatório Anual da Cassi

Publicado em: 14/05/2020

A votação do Relatório Anual da Cassi de 2019 termina na sexta-feira 15. Os associados, tanto da ativa, quanto aposentados, podem votar pelo site da entidade, que também disponibiliza o relatório na íntegra e um manual de votação. A votação também pode ser realizada pelo aplicativo da Cassi para celulares, pelos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil e, quem é da ativa, pode votar pelo Sistema de Informações Banco do Brasil (SisBB).

O Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Regiao e a Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) indicam a aprovação do relatório por consideraram que o balanço e as contas do exercício de 2019, ambos aprovadas pelo Conselho Fiscal da entidade, refletem a realidade.

O resultado positivo do balanço só foi possível graças à negociação com o banco, feita pelas Sindicato e demais entidades sindicais e representativas, sob a coordenação da Contraf-CUT.

“O relatório deixa claro que a aprovação da reforma do estatuto salvou a Cassi quando se comparam as previsões e os números realizados por conta dos aportes advindos da alteração do estatuto. Em sua fala o presidente da Cassi alega que a aprovação pelo corpo social aconteceu porque há confiança na diretoria da Cassi. Vamos lembrar que a proposta apresentada pelos diretores retirava direitos e onerava absurdamente o associado, e isso só foi resolvido quando as entidades entraram no processo de negociação e conseguiram garantir uma boa proposta. Foi a confiança nas entidades representativas que levou os associados a aprovarem a alteração estatutaria”, enfatiza João Fukunaga, coordenador da CEBB, João Fukunaga

As negociações resultaram na reforma estatutária que foi aprovada por 2/3 dos associados e que garantiu o aporte pelo banco de mais de R$ 1 bilhão em 2019, sem a contrapartida dos associados. Caso contrário, a Cassi teria fechado no vermelho e a direção fiscal decretada pela ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar) não teria sido suspensa.

“Afinal, se fosse a confiança na diretoria indicada pelo BB e naqueles eleitos pelo banco, o associado teria aprovado a reforma estatutária de 2018 quando o banco rompeu as negociações e levou à votação um estatuto que retirava direitos dos associados, uma perda escrachante para o BB, para o atual presidente da Cassi e para o diretor eleito Samurai”, finalizou Fukunaga.

Apesar da indicação da aprovação do relatório anual porque os números apresentados refletem a realidade, vale ressaltar críticas: a omissão do relatório e a postura da diretoria da Cassi quanto às indagações dos associados e das entidades representativas.

O Sindicato critica as tentativas da maioria da diretoria e do conselho deliberativo da Cassi que, no início de 2019, aprovaram, à revelia dos associados, um aumento na coparticipação em consultas e exames em percentuais. Esses aumentos penalizam os menores salários e até hoje perduram.

Lembrando que o aumento de coparticipação somente onera o associado uma vez que o Banco do Brasil não é atingido por essa medida, assim fica fácil os indicados do banco votarem por esse aumento, mas não o eleito pelo associado. Outra crítica da Contraf-CUT é com relação à decisão do diretor eleito Satoru em retirar receitas da Cassi e assim reduzir o valor cobrado pelo programa de saúde ocupacional, desonerando o banco e reduzindo receitas da entidade.

“Na sua apresentação, o presidente mostra a diminuição no número de consultas, exames e internações, e apresenta o aumento no número de consultas a Clinicassi, sem apresentar detalhes desses números”, enfatiza a dirigente sindical e bancária do Banco do Brasil Ana Beatriz Garbelini.

“Isso é apresentado de forma ‘positiva’, mas sem os detalhes desses atendimentos na rede própria, não sabemos se houve aumento na participação ESF ou se é reflexo do aumento da co-participação e da redução da rede credenciada. Pelo conselho de Usuários, e também sentimos isso na base, acompanhamos inúmeras reclamações dos associados sobre a falta de prestadores, inclusive na cidade de São Paulo, em algumas cidades do interior a situação está caótica pela falta de rede credenciada. Não dá para fazer “resultado positivo” em cima do sacrifio do associado, ainda mais que, esse ano, ao negociar com o banco o contrato de prestação de serviço de PCMSO, a Cassi reduziu consideravelmente o valor do contrato a pedido do banco”, acrescenta a dirigente.

Estratégia Saúde da Família

O relatório é omisso quanto à expansão ou não da Estratégia de Saúde da Família e quanto ao Modelo de Atenção Integral à Saúde. “Esperamos que a diretoria e conselho deliberativo da Cassi defendam de fato os associados e entendam que este modelo é a única salvação da Cassi, como sempre apontou vários diretores eleitos e inclusive a consultoria Accenture, contratada pelo BB e que validou esses programas”, afirmou Fukunaga. “Não podemos nos curvar a entender a saúde como despesa a ser cortada, mas sim um programa de prevenção a ser ampliado. Não podemos cair nos interesses do banco, cair na tentação da redução de custos e abandonar estes serviços, que contribuem para a manutenção da saúde dos associados e seus dependentes”, ponderou Fukunaga.

O coordenador da CEBB também constatou a redução do Programa de Assistência Farmacêutica, com corte radical na lista de medicamentos cobertos pelo Programa. “O programa não deve ser considerado como benefício, mas como uma política de prevenção de saúde. O interessante que quem está cortando é um diretor eleito pelos associados”, observou.

Redimensionamento da rede assistencial

Fukunaga diz, ainda, que a Cassi revisou a rede de prestadores, alegando que o objetivo era elevar a qualificação da oferta de credenciados, considerando as necessidades dos participantes em relação aos serviços de saúde. A busca de parceiros alinhados ao modelo de atenção integral à saúde preconizado pela Caixa de Assistência e à sustentabilidade do plano resultou na inclusão de 1,1 mil novos prestadores e no descredenciamento de outros 3,8 mil. O ano encerrou com 30,7 mil credenciados.

“Não tem nada de elevar a qualificação da oferta. Trata-se de redução da rede. Existe uma meta de redução de rede fixada e cobrada dos gerentes de unidades. E, agora, estão com problemas, porque a covid-19 mostrou que a redução da rede é perigosa. Não há rede em várias cidades do interior e eles promoveram corte de credenciados, reduziram cerca de 5 mil credenciados. E não foi para buscar parceiros alinhados. Foi corte linear, sem critérios definidos, porque eles acham que a redução da rede diminui as despesas. E agora o corte de hospitais pode significar perda de leitos em tempos de covid”, criticou o coordenador da CEBB.

Cobrança de contribuições do BB

O relatório afirma que a Cassi iniciou, no final de 2019, um projeto piloto no Distrito Federal requerendo, em um grupo pré-definido de ações trabalhistas coletivas dos funcionários do Banco do Brasil, o direito de receber percentual referente às contribuições patronal (4,5%) e pessoal (4%) dos reclamantes, na hipótese de haver condenação em verbas incluídas no conceito de proventos gerais.

Fukunaga diz que não há a necessidade de piloto como vende o presidente da Cassi. “Bastaria a Cassi entrar na Justiça pedindo que o BB recolha a demanda, afinal é isso que se espera do presidente da entidade e não a vender favas”, disse.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Cassi divulga relatório com resultados financeiros de 2019; votação até o dia 15

Publicado em: 07/05/2020

A Cassi divulgou Relatório anual de 2019 no dia 27 de abril, com informações sobre os resultados econômico-financeiros obtidos ao longo do ano. Por meio da publicação, é possível verificar o impacto do novo modelo de custeio sobre as finanças da Caixa de Assistência e as iniciativas realizadas para redução das despesas assistenciais.

O documento também traz informações sobre o número de participantes e sua distribuição por faixa etária e região, dados sobre o número de consultas, exames, internações e cirurgias, as principais ações de gestão e os relatos dos participantes a respeito dos serviços disponibilizados pela Caixa de Assistência.

O Relatório Anual 2019 da Cassi está disponível em formato digital no site da Caixa de Assistência. Em relação aos resultados, o relatório apresenta análise econômico-financeira na visão gerencial, acompanhada de explicação simplificada; balanço e demonstrações de resultados, consolidado e por plano, em formato contábil e legal; pareceres da auditoria independente e do Conselho Fiscal e manifestação do Conselho Deliberativo sobre os resultados obtidos.

O Relatório 2019 é um documento de prestação de contas aos associados, elaborado conforme a legislação e normas vigentes.

Desde o dia 8, até 15 de maio, os associados poderão manifestar seu voto sobre o Relatório 2019. Eles poderão fazê-lo pelo app e site da Cassi, pelos terminais de autoatendimento do Banco do Brasil e para os funcionários da ativa, também há opção de participar pelo SisBB.

Para quaisquer dúvidas sobre o processo, basta enviar e-mail para a Cassi (relatorioanual@cassi.com.br).

Confira aqui a mensagem do presidente da Cassi sobre os resultados do relatório.

Fonte: Agência ANABB

Vara do Trabalho de Goiânia afasta competência para analisar ação sobre Cassi

Publicado em: 29/04/2020

A Justiça do Trabalho em Goiás se declarou incompetente para apreciar uma ação trabalhista em que um aposentado pedia a manutenção do plano de saúde oferecido pelo antigo emprego. A decisão, proferida pelo juiz do trabalho Eduardo Thon, da 6ª Vara do Trabalho de Goiânia (GO), aplicou o entendimento firmado no Incidente de Assunção de Competência (IAC) 5, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), e determinou a remessa dos autos para uma das Varas Cíveis de Goiânia.

Na ação, um aposentado da Caixa de Assistência dos funcionários do Banco do Brasil (Cassi) pedia a manutenção do plano de saúde Funci Cassi, por ter pertencido ao quadro de funcionários da Cassi.

O magistrado, ao analisar a tutela antecipada, citou que o IAC 5 definiu a competência da Justiça comum para apreciar as demandas relativas a plano de saúde de autogestão empresarial, exceto quando o benefício for instituído por meio de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. Nessas hipóteses, a competência será da Justiça do Trabalho, ainda que figure como parte trabalhador aposentado ou dependente do trabalhador. “O que não ocorre no caso vertente”, disse Eduardo Thon.

Por tal razão, o magistrado declarou a incompetência absoluta da Justiça do Trabalho e encaminhou o processo para uma das Varas da Cíveis da Comarca de Goiânia.

STJ

​Agora em março, o acórdão da Segunda Seção do STJ, que decidiu o Incidente de Assunção de Competência (IAC5), foi publicado. No julgamento, ficou definido ser da Justiça comum a competência para julgamento de demandas relativas a plano de saúde de autogestão empresarial, exceto quando o benefício for instituído por meio de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho. Em tais hipóteses, a competência será da Justiça do Trabalho, ainda que figure como parte trabalhador aposentado ou dependente do trabalhador.

O tema, que envolvia a definição da competência da Justiça do Trabalho e da Justiça comum, foi originado em um recurso interposto no STJ pela Fundação Saúde Itaú para questionar uma decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) que declinou, de ofício, da competência para a Justiça do Trabalho em ação que buscava a manutenção de ex-empregado em plano de saúde coletivo previsto em acordo coletivo de trabalho. Para o Tribunal paulista, seria competência da Justiça do Trabalho analisar e julgar demandas relativas ao direito de permanência do trabalhador em plano de saúde de ex-empregador.

No recurso, a fundação defendia que a competência relacionada a contrato de plano de saúde seria da Justiça comum.

De acordo com o julgamento do STJ, a jurisprudência da Segunda Seção reconhece a autonomia da saúde suplementar em relação ao Direito do Trabalho, pois o plano de saúde coletivo disponibilizado pelo empregador ao empregado não é considerado salário. Para a Seção, a operadora de plano de saúde de autogestão, vinculada à instituição empregadora, é disciplinada no âmbito do sistema de saúde suplementar, e o fundamento jurídico para avaliar a procedência ou improcedência do pedido está estritamente vinculado à interpretação da Lei dos Planos de Saúde, o que evidencia a natureza eminentemente civil da demanda.

Decisão

“Compete à Justiça comum julgar as demandas relativas a plano de saúde de autogestão empresarial, exceto quando o benefício for instituído por meio de convenção coletiva ou acordo coletivo de trabalho, hipótese em que a competência será da Justiça do Trabalho, ainda que figure como parte trabalhador aposentado ou dependente do trabalhador.”

Fonte: TRT da 18ª Região (GO)

ANABB quer saber sobre possível redução nas receitas da Cassi

Publicado em: 23/04/2020

Para buscar esclarecimentos sobre uma possível redução no valor pago pelo patrocinador à Cassi nos serviços de saúde ocupacional, a ANABB encaminhou, nesta quinta-feira (16/4), ofício ao presidente do Conselho Deliberativo da Cassi.

Na correspondência, a Associação quer saber se o BB estaria reduzindo em mais R$ 10 milhões o valor do convênio com a Cassi para a prestação de serviços de saúde ocupacional e Programa de Assistência Social. Essa redução equivaleria a um deságio de quase 15% em relação ao valor praticado no ano anterior, representando perda de receitas para a Caixa de Assistência.

Segundo informações que a ANABB teve conhecimento, a justificativa para redução do valor pago pelo BB seria o corte de cerca de 40 médicos, enfermeiros e fonoaudiólogos dos ambulatórios que a Cassi mantém nas dependências do Banco do Brasil. Caso a informação proceda, a ANABB entende que as alterações propostas para a renovação do convênio, além de reduzir as receitas da Cassi, podem implicar a queda de qualidade dos serviços relativos à saúde dos funcionários.

A ANABB solicitou posicionamento do Conselho Deliberativo da Cassi, tendo em vista que nos últimos anos o BB vem realizando fortes ajustes na sua estrutura de cargos e salários, política esta que traz como consequência a diminuição progressiva das receitas do Plano de Associados da Cassi, comprometendo a sua sustentabilidade.

Fonte: ANABB

Cassi: proposta do BB resulta em corte de R$ 10 mi em recursos e profissionais

Publicado em: 16/04/2020

Apresentada e apoiada pela diretoria do diretor eleito Luiz Satoru, a proposta do Banco do Brasil para renovação de convênio para prestação de serviços de saúde ocupacional e PAS (Programa se Assistência Social) foi aprovada, resultando em corte de R$ 10 milhões em recursos. Pelo novo contrato, cujo valor é 15% menor do que o contratado em 2019, a Cassi receberá R$ 10 milhões a menos para realizar exames periódicos, avaliações médicas, perícias e licenças saúde no período de um ano, bem como todo o processamento, análise e orientações do PAS (Programa de Assistência Social).

Além disso, o novo contrato impõe o corte de médicos, enfermeiros e fonoaudiólogos – algo em torno de 40 funcionários – dos ambulatórios que a Cassi mantém nas dependências do Banco do Brasil. Os locais mais afetados serão as CRBB de São Paulo, Ribeirão Preto, Salvador, São José dos Pinhais, Recife, e São José (SC).

“Apesar de não apresentar qualquer justificativa para a redução de recursos e cortes, a proposta apresentada e apoiada pelo diretor eleito Satoru, que vota todas as vezes junto com o BB desde junho de 2018, foi aprovada. Ele deve ter argumentado que o prejuízo imposto à Cassi será compensado pela demissão dos profissionais de saúde. Porém, além de não compensar financeiramente, o corte dos profissionais significa redução na qualidade da atenção à saúde e interrupção de um serviço que é efetuado a anos e sustenta a política de prevenção à saúde do trabalhador. Uma perda irreparável para a Cassi e todos os seus usuários”, critica o diretor do Sindicato e coordenador a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.

Além de não compensar financeiramente à Cassi, a demissão dos profissionais de saúde significa redução na qualidade da atenção à saúde e interrupção de um serviço que sustenta a política de prevenção à saúde do trabalhador há anos. Ainda vai resultar em desvio de funções dos funcionários que ficarem para cobrir o espaço deixado pelos demitidos.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região com Sindicato dos Bancários da Bahia

Em tempos de coronavírus, Contraf envia ofício de reivindicações à Cassi

Publicado em: 26/03/2020

A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) encaminhou um ofício à Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi) na sexta-feira (20) pedindo uma série de providências a serem realizadas em decorrência da situação a que estão submetidos os funcionários devido à pandemia causada pelo novo coronavírus (COVID-19). A suspensão do processo eleitoral em curso, o acompanhamento preferencial aos portadores de doenças crônicas, o atendimento de emergência aos bancários com sintomas da COVID-19 e a recomendação ao Banco do Brasil para que seja adotado o trabalho remoto e reduzido ao máximo a presença de funcionários nos locais de trabalho são as principais reivindicações.

“A pandemia global, que tem causado sérios riscos a toda a população e levando milhares à morte em todo o mundo, inclusive no Brasil, expõe a comunidade dos funcionários do Banco do Brasil, ativos e aposentados, à contaminação, seja pelo contato com os clientes nas dependências do banco, seja porque mais da metade dos associados da Cassi é composta por aposentados e pensionistas, em grande parte pessoas idosas”, disse a secretária de Juventude e representante da Contraf-CUT nas negociações com a Cassi e com o BB, Fernanda Lopes.

“Esse quadro agrava ainda mais a situação e aumenta a tensão entre os funcionários”, completou a dirigente da Contraf-CUT, ao observar que os riscos entre os associados da Cassi é maior do que da média da população devido a idade elevada do grupo.

Diante desta constatação, a Contraf-CUT solicitou que a diretoria da entidade instale um serviço de atendimento de emergência para atender aos colegas expostos ao risco de contaminação ou que apresentem sintomas da doença, com serviços de orientação, esclarecimento de dúvidas e agilização de exames, procedimentos e internações; dê acompanhamento preferencial aos portadores de doenças crônicas; recomende ao Banco do Brasil a adoção do trabalho remoto, com redução ao máximo da presença de funcionários nos locais de trabalho, até o limite de dispensar todos os funcionários, em caso de agravamento da epidemia.

Por fim, a Contraf-CUT solicitou ainda a suspensão do processo eleitoral em curso Cassi, em virtude da dificuldade de debate de propostas com os associados, sendo muito frequente a rejeição de diálogo sobre a eleição devido ao medo de contaminação. “Este quadro pode ser constato ao se analisar o número de votantes, em percentual muito mais baixo do que em pleitos anteriores. Isto pode comprometer a representatividade dos eleitos”, concluiu Fernanda.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Alagoas

Eleições Cassi: votação termina no dia 27 com apoio da AGEBB às chapas 6 e 55

Publicado em: 19/03/2020

Está aberto o período de votação para as Eleições Cassi 2020. Até 27 de março, os associados votam para escolher o diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, e membros do Conselho Deliberativo (dois titulares e dois suplentes) e do Conselho Fiscal (dois titulares e dois suplentes).

É a primeira vez que a Cassi realiza eleições separadas no mesmo processo eleitoral, uma para Conselho Deliberativo e diretoria e outra para Conselho Fiscal. Sendo assim, é preciso ficar atento ao passo a passo de votação, de modo que o associado não esqueça de realizar as duas votações.
Os associados podem votar pelo App, site da Cassi, Terminais de Autoatendimento (TAA) do Banco do Brasil e pelo SISBB (funcionários da ativa). Os eleitos terão mandatos de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2024.

Apoio da AGEBB às chapas 6 e 55

Em reunião realizada na sede da associação no centro de São Paulo, a diretoria da AGEBB oficializou o apoio à Chapa 6 – Todos pela Cassi para o Conselho Deliberativo. Para o Conselho Fiscal, a AGEBB apoia a Chapa 55 – Todos pela Cassi.

A oficialização do apoio da AGEBB às duas chapas ocorreu durante encontro que contou com a participação de Jair Antônio Pegorim Miller, candidato a titular 1 do Conselho Deliberativo. “Procuramos a AGEBB por entendermos que é uma importante associação de gerentes do Brasil, que envolve pessoas sérias, competentes e dedicadas, que atuam na representação junto aos seus associados. Precisamos de apoio para promovermos mudanças na Cassi que possam ir de encontro aos anseios dos participantes. Nosso compromisso é com os associados”, completa.

A Chapa 6 é encabeçada por Carlos Emílio Flesch para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes. Jair Miller e Rejane Aparecida Rodrigues Zanello surgem como candidatos ao Conselho Deliberativo como titular 1 e titular 2, com os respectivos suplentes, Maryalba de Nazaré Monteiro de Oliveira e Sérgio Ricardo Menezes da Rocha. Ao Conselho Fiscal, o grupo participa com a Chapa 55 – Todos pela Cassi, com Hamilton Omar Biscalquini e Antonio Roberto Andretta como titulares 1 e 2, e os seus respectivos suplentes, Fernanda Bispo de Souza e Marcia da Conceição Spohr.

Para Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB, o apoio foi formalizado porque a entidade acredita nas propostas da Chapa 6 – Todos pela Cassi. Além disso, também será fundamental o apoio recíproco à campanha dos candidatos da AGEBB, Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, às Eleições Economus 2020. O primeiro concorre a uma das duas vagas no Conselho Deliberativo. O segundo, por sua vez, disputa uma única posição disponibilizada no Conselho Fiscal.

Saiba tudo sobre os candidatos e as propostas das Chapas 6 e 55 – Todos pela Cassi

Fonte: AGEBB

Coronavírus: diretoria de Saúde da Cassi não tem plano estratégico

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A Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento da Cassi até o momento não apresentou um plano estratégico tampouco medidas efetivas de acolhimento diante do aumento no número de casos do coronavírus no Brasil. O Ministério da Saúde informou, na tarde desta quinta-feira 12, que subiu de 60 para 77 o número de pessoas infectadas pelo coronavírus no país. Nesta quarta-feira 11, a Organização Mundial de Saúde (OMS) declarou pandemia de coronavírus. Enquanto isso, o diretor de Saúde Luiz Satoru permanece calado.

Desde que a atual diretoria de Saúde assumiu, há dois anos, a caixa de assistência vem perdendo hospitais e médicos credenciados, com um plano bizarro de economizar para a recuperação financeira do plano. “Essa economia nada inteligente, além de ir contra a prevenção de saúde, nos leva a refletir: como vai ficar o atendimento na rede da Cassi, se é cada vez maior o número de hospitais e médicos descredenciados, se há cada vez menos locais de atendimentos e profissionais da saúde no plano? Qual o plano estratégico, aliás? São perguntas que a Diretoria de Saúde e Rede de Atendimento até o momento, diante da pandemia mundial do coronavírus, não respondeu”, enfatiza o diretor do Sindicato João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

O dirigente ainda indaga: “Diante da omissão da diretoria de Saúde, como votar em uma chapa nas eleições da Cassi apoiada por ela? Após todos os erros na condução da política de saúde da Cassi, querem assumir outra diretoria?”. Fukunaga ainda lembra que outras chapas participantes do pleito tentam tripudiar diante da pandemia de coronavírus. “São pessoas que estão há 4 anos no mesmo grupo de gestão da Cassi e usam a epidemia do coronavírus de maneira sensacionalista, sendo que nunca, nesse ínterim, apresentaram no conselho deliberativo proposta alguma para a recuperação financeira da Cassi e para os seus associados”.

Acompanhamento junto ao BB

A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) tem conversado com a direção do Banco do Brasil desde os primeiros registros de coronavírus no Brasil, no início de março. Ambos estão acompanhando o aumento do número de casos e o avanço territorial da doença, e o banco já divulgou um comunicado alertando gestores e dizendo que está seguindo as orientações da OMS e do Ministério da Saúde. “A CEBB, inclusive, já pediu adiantamento da vacinação, mas isso depende também da Fenaban. Um novo comunicado com os devidos esclarecimentos deve ser divulgado nas próximas horas pelo banco, este para todos os funcionários”, finaliza o dirigente.

Diretores e conselheiros da AGEBB reforçam apoio a Aliomar e Adriano nas Eleições Economus 2020

Publicado em: 11/03/2020

Faltando poucos dias para o início das Eleições Economus 2020, que ocorrem entre 15 e 26 de junho (a disputa, anteriormente, ocorreria entre 6 e 17 de abril, mas foi suspensa em razão da pandemia do coronavírus), as campanhas dos candidatos da AGEBB ao Conselho Deliberativo e Conselho Fiscal do instituto, respectivamente, Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, ambos participantes do Grupo C, vão ganhando força na capital e no interior. Em recente encontro com a diretoria executiva e membros dos conselhos em São Paulo, o apoio à dupla foi o tema central das discussões.

Para a coordenadora geral das campanhas de Aliomar e Adriano, Olívia Souza de Freitas, novos apoios deverão chegar nos próximos dias. “Estamos intensificando os contatos, buscando ampliá-los em regiões estratégicas do país. Durante vários mandatos tivemos conselheiros que em todas as campanhas discorreram sobre os problemas existentes no Economus desde a sua origem, mas não apresentaram nenhum resultado positivo para os participantes. Chegou a hora de mudar e votarmos nas pessoas que realmente podem fazer a diferença com competência e os nossos candidatos já demonstraram estar preparados para essa missão”, destaca Olívia.

Levi, Denison, Aliomar, Adriano e Oliveira Junior: apoio geral aos candidatos

Com conhecimento de quem ocupou uma das vagas no Conselho Deliberativo do Economus por quase duas décadas, Levi Gomes de Oliveira, vice-presidente da AGEBB, diz que é chegado o momento de renovar ambos os conselhos. “A preocupação em definirmos quem serão os nossos representantes é grande, pois nos últimos anos, aquilo que foi concebido para nos dar tranquilidade na aposentadoria e segurança que merecemos depois de tantos anos de trabalho, tem se transformando em uma preocupação constante com relação aos nossos vencimentos e a perenidade do Economus”, diz Oliveira.

Diante desse cenário, o executivo da AGEBB reforça a necessidade de que participantes do instituto votem nos candidatos da associação. “O Aliomar e o Adriano são pessoas que gozam de extrema confiança e têm capacidade para que possam negociar, aprimorar e ajustar o destino do Economus. Estive lá por muitos anos e estaremos lado a lado, ombro a ombro, auxiliando os nossos representantes em seus trabalhos”, afirma Oliveira.

O atual presidente do Conselho Deliberativo da AGEBB, Denison Jordão Lima, também vai na mesma linha. “Os dois candidatos são competentes, com grande entendimento e vasto currículo de bons serviços prestados. Sem medo de errar, votemos neles, só assim conseguiremos ter o entendimento desse grande fundo de pensão que é o Economus, que vem passando por momentos difíceis por não haver uma política de entendimento entre seus gestores. Só há discussão e mais nada. Precisamos de mudanças imediatamente, buscando diálogo com o patrocinador (BB)”, diz.

As Eleições Economus para os Conselhos Deliberativo e Fiscal são realizadas a cada dois anos e reúnem membros eleitos pelos participantes e assistidos e indicados pelo patrocinador. No último pleito, em 2018, um total de 19.732 eleitores poderiam votar, mas foram computados apenas 47,03% de votos válidos na disputa do Conselho Deliberativo e 45,36% na do Conselho Fiscal. “Os participantes precisam ter voz ativa e só conseguiremos isso elegendo conselheiros que estejam realmente comprometidos com as nossas causas. Depois, não adianta reclamar se você não participar. Somos todos responsáveis pelo nosso futuro”, argumenta Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

Fonte: AGEBB

AGEBB apoia Chapa 6 nas Eleições Cassi 2020

Publicado em:

Em reunião realizada no último dia 7 de março, na sede da associação no centro de São Paulo, a diretoria da AGEBB oficializou o apoio à Chapa 6 – Todos pela Cassi nas Eleições Cassi 2020, que ocorrem a partir do próxima dia 16. A votação, pelo SisBB, aplicativo da Cassi e nos terminais de atendimento do BB, termina às 18 horas do dia 27 de março. O pleito, que reúne ainda outras duas chapas concorrentes, define os novos membros da Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e Conselho Deliberativo e também para o Conselho Fiscal, em votações separadas.

O apoio da AGEBB à Chapa 6 ocorreu durante encontro que contou com a participação de Jair Antônio Pegorim Miller, candidato a titular 1 do Conselho Deliberativo. “Procuramos a AGEBB por entendermos que é uma importante associação de gerentes do Brasil, que envolve pessoas sérias, competentes e dedicadas, que atuam na representação junto aos seus associados. Também o fizemos por entender que termos uma correlação nos propósitos da entidade com a nossa chapa, principalmente quando falamos de gestão e profissionalização na área”, destaca Miller. “Precisamos de apoio para promovermos mudanças na Cassi que possam ir de encontro aos anseios dos participantes. Como diz o slogan, nosso compromisso é com os associados”, completa.

Diretores da AGEBB anunciaram apoio à Chapa 6 durante reunião no dia 7

Para a formação da Chapa 6 – Todos pela Cassi, o grupo buscou selecionar profissionais da ativa e aposentados, com o objetivo de se construir uma chapa de consenso, como alternativa às demais forças que há anos revezam-se na direção da Cassi, responsáveis pelos sucessivos déficits nos últimos sete anos. Os integrantes foram escolhidos de forma participativa e democrática, em uma convenção organizada pela Associação dos Funcionários Aposentados do Banco do Brasil (AFABB), no dia 25 de janeiro.

A Chapa 6 é encabeçada por Carlos Emílio Flesch para a Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes. Jair Miller e Rejane Aparecida Rodrigues Zanello surgem como candidatos ao Conselho Deliberativo como titular 1 e titular 2, com os respectivos suplentes, Maryalba de Nazaré Monteiro de Oliveira e Sérgio Ricardo Menezes da Rocha. Ao Conselho Fiscal, o grupo participa com a Chapa 55 – Todos pela Cassi, com Hamilton Omar Biscalquini e Antonio Roberto Andretta como titulares 1 e 2, e os seus respectivos suplentes, Fernanda Bispo de Souza e Marcia da Conceição Spohr.

Para Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB, o apoio foi formalizado porque a entidade acredita nas propostas da Chapa 6 – Todos pela Cassi. Além disso, também será fundamental o apoio recíproco à campanha dos candidatos da AGEBB, Aliomar Jardim Pinho e Adriano Domingos, às Eleições Economus 2020. O primeiro concorre a uma das duas vagas no Conselho Deliberativo. O segundo, por sua vez, disputa uma única posição disponibilizada no Conselho Fiscal.

CONHEÇA CINCO PROPOSTAS DA CHAPA 6 AO CONSELHO DELIBERATIVO

AMPLIAR O LEQUE DE COBERTURAS – Agilizar a definição, regulação, incorporação e cobertura de novos procedimentos previstos pela ANS;

REDUÇÃO DAS COPARTICIPAÇÕES – Promover estudos para a redução das coparticipações, em conjunto com as demais diretorias;
LANÇAMENTO DE NOVOS PLANOS – Desenvolver novas modalidades de planos, regionais e/ou com coberturas diferenciadas;

REDUÇÃO DE DESPESAS – Compromisso de investir em tecnologia, modernização e redesenho de processos, auxiliando na redução de despesas da ordem de R$ 300 mi/ano, no período de 2020-2024;

GOVERNANÇA E COMPLIANCE – Promover, em conjunto com as demais diretorias, a melhoria dos processos de Governança e Compliance implementando novos sistemas de acompanhamento.

CONHEÇA CINCO PROPOSTAS DA CHAPA 55 AO CONSELHO FISCAL

EXAMINAR com isenção e especial cuidado, todos documentos, operações e eventuais atos praticados pelos órgãos administrativos e/ou colegiados e verificar a exatidão necessária às boas práticas administrativa e financeira;

DETECTAR eventuais falhas, equívocos e/ou procedimentos que não se enquadrem nos Estatutos e/ou recomendados pela Legislação específica, sugerindo medidas que visem suas correções e enquadramentos regulamentares;

INTERAGIR com a auditoria interna, de modo a aperfeiçoar todas as formas de detecção de anormalidades que possam interferir nas melhores performances de todos os tipos de resultados;
Sugerir medidas e ações que contribuam para o melhor desempenho administrativo/financeiro da Cassi;

EXAMINAR com a necessária atenção, os balancetes mensais e demonstrações contábeis do exercício e emitir parecer conclusivo sobre eles e sobre o Relatório Anual da Diretoria Executiva.

Saiba tudo sobre os candidatos e as propostas das Chapas 6 e 55 – Todos pela Cassi

Fonte: AGEBB

Cassi: eleições para os conselhos terão início em 16 de março

Publicado em: 26/02/2020

Os usuários da Cassi elegerão, de 16 a 27 de março, o novo diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, além dos membros dos Conselhos Fiscal e Deliberativo. Os eleitos terão mandatos de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2024.

Nessas eleições haverá uma novidade: os associados irão votar em separado, em uma escolherão diretor e conselho deliberativo e em outra, o conselho fiscal. Seis chapas concorrem no processo eleitoral da caixa de assistência.

“Muita coisa estará em jogo nessas eleições. Por essa razão, é fundamental que todos os associados da Cassi se inteirem sobre o processo eleitoral e sobre as propostas das chapas que estão concorrendo às eleições. Porque disso depende não só o futuro da nossa caixa de assistência como da nossa saúde e de nossos familiares”, afirma João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil.

Funcionários da ativa votam pelo Sisbb. Aposentados votam pelos terminais de autoatendimento, pelo site da Cassi ou aplicativo. Eventuais dúvidas sobre o processo eleitoral podem ser encaminhadas para o endereço: comissaoeleitoral2020@cassi.com.br.

Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal é o órgão responsável pela fiscalização da gestão administrativa e econômico financeira. Compete ao Conselho Fiscal, além de outras atribuições, examinar os balancetes mensais; emitir parecer sobre as demonstrações contábeis do exercício e sobre o Relatório Anual da Diretoria Executiva; examinar os livros e documentos da Cassi, bem como quaisquer operações, atos e resoluções praticados por seus órgãos administrativos ou colegiados; apontar eventuais irregularidades, sugerindo medidas saneadoras; fiscalizar o cumprimento da legislação e normas em vigor; emitir, periodicamente, relatório sobre Controles Internos; propor o Regimento Interno do Conselho Fiscal à aprovação do Conselho Deliberativo.

Os membros do Conselho Fiscal exercem mandatos de quatro anos, com garantia de estabilidade.

Conselho Deliberativo

O Conselho Deliberativo é o órgão de orientação estratégica da Cassi e de superior deliberação. É composto por oito membros titulares e oito suplentes, sendo quatro membros titulares e quatro suplentes eleitos pelo Corpo Social e quatro membros titulares e respectivos suplentes indicados pelo patrocinador (Banco do Brasil).

O mandato dos membros do Conselho Deliberativo é de quatro anos, admitida uma reeleição, desde que a soma dos anos de gestão neste Conselho e na Diretoria Executiva não ultrapasse oito anos consecutivos.

São funções do Conselho Deliberativo eleger e empossar seu presidente e seu vice-presidente; destituir membros da Diretoria Executiva; empossar, em caso de vacância, membros da Diretoria Executiva; definir políticas da instituição; deliberar sobre a instituição e alteração do Regimento Interno e de Regulamentos; aprovar a estrutura organizacional da Cassi, inclusive a criação ou extinção de Gerências Executivas, Regionais, Estaduais e de áreas e instalação de Ouvidorias; acompanhar os negócios e as atividades da Cassi; aprovar o planejamento estratégico e o orçamento anual da Cassi, bem como acompanhar suas execuções; definir políticas de investimentos para aplicação das reservas e acompanhar e avaliar os resultados obtidos, determinando à Diretoria Executiva, quando for o caso, as correções cabíveis.

Também são atribuições do conselho deliberativo deliberar sobre aquisição, construção e alienação de imóveis; deliberar sobre a nomeação de representantes junto aos órgãos de administração e fiscalização de empresas em que a CASSI tenha participação; deliberar sobre os indicadores, acordo de trabalho e metas anuais da Diretoria Executiva, acompanhar o desempenho dos membros da Diretoria Executiva e traçar as orientações cabíveis; deliberar sobre a incorporação ao texto estatutário das alterações decorrentes da legislação; deliberar sobre a instituição de outros planos e celebração de convênios com outras instituições; deliberar sobre a realização de consultas extraordinárias ao Corpo Social; deliberar sobre o relatório anual de atividades e as demonstrações contábeis de cada exercício.

São ainda competências do Conselho Deliberativo designar o Gerente de Auditoria e aprovar a contratação de Auditoria Externa Independente; convocar membros da Diretoria Executiva para participarem das reuniões do Conselho Deliberativo; deliberar sobre propostas de associações com outras entidades ou empresas; analisar anualmente a avaliação atuarial do Plano de Associados e, quando couber, submeter ao Corpo Social os ajustes necessários; deliberar sobre a criação de fundos com destinação específica; cumprir e fazer cumprir as deliberações do Corpo Social, do Estatuto, do Regimento Interno e dos Regulamentos.

Fonte: Confrat-CUT

Cassi: usuários elegem diretores e conselheiros entre 16 a 27 de março

Publicado em: 19/02/2020


Os usuários da Cassi elegerão, de 16 a 27 de março, o novo diretor de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes, além dos membros dos Conselhos Fiscal e Deliberativo. Os eleitos terão mandatos de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2024.

Nessas eleições haverá uma novidade: os associados irão votar em separado, em uma escolherão diretor e conselho deliberativo e em outra, o conselho fiscal. Seis chapas concorrem no processo eleitoral da caixa de assistência.

Funcionários da ativa votam pelo Sisbb. Aposentados votam pelos terminais de autoatendimento, pelo site da Cassi ou aplicativo. Eventuais dúvidas sobre o processo eleitoral podem ser encaminhadas para o endereço: comissaoeleitoral2020@cassi.com.br.

O Conselho Fiscal é o órgão responsável pela fiscalização da gestão administrativa e econômico financeira. Compete ao Conselho Fiscal, além de outras atribuições, examinar os balancetes mensais; emitir parecer sobre as demonstrações contábeis do exercício e sobre o Relatório Anual da Diretoria Executiva; examinar os livros e documentos da Cassi, bem como quaisquer operações, atos e resoluções praticados por seus órgãos administrativos ou colegiados; apontar eventuais irregularidades, sugerindo medidas saneadoras; fiscalizar o cumprimento da legislação e normas em vigor; emitir, periodicamente, relatório sobre Controles Internos; propor o Regimento Interno do Conselho Fiscal à aprovação do Conselho Deliberativo.

Os membros do Conselho Fiscal exercem mandatos de quatro anos, com garantia de estabilidade.

O Conselho Deliberativo é o órgão de orientação estratégica da Cassi e de superior deliberação. É composto por oito membros titulares e oito suplentes, sendo quatro membros titulares e quatro suplentes eleitos pelo Corpo Social e quatro membros titulares e respectivos suplentes indicados pelo patrocinador (Banco do Brasil).

O mandato dos membros do Conselho Deliberativo é de quatro anos, admitida uma reeleição, desde que a soma dos anos de gestão neste Conselho e na Diretoria Executiva não ultrapasse oito anos consecutivos.

São funções do Conselho Deliberativo eleger e empossar seu presidente e seu vice-presidente; destituir membros da Diretoria Executiva; empossar, em caso de vacância, membros da Diretoria Executiva; definir políticas da instituição; deliberar sobre a instituição e alteração do Regimento Interno e de Regulamentos; aprovar a estrutura organizacional da Cassi, inclusive a criação ou extinção de Gerências Executivas, Regionais, Estaduais e de áreas e instalação de Ouvidorias; acompanhar os negócios e as atividades da Cassi; aprovar o planejamento estratégico e o orçamento anual da Cassi, bem como acompanhar suas execuções; definir políticas de investimentos para aplicação das reservas e acompanhar e avaliar os resultados obtidos, determinando à Diretoria Executiva, quando for o caso, as correções cabíveis;

Também são atribuições do conselho deliberativo deliberar sobre aquisição, construção e alienação de imóveis; deliberar sobre a nomeação de representantes junto aos órgãos de administração e fiscalização de empresas em que a CASSI tenha participação; deliberar sobre os indicadores, acordo de trabalho e metas anuais da Diretoria Executiva, acompanhar o desempenho dos membros da Diretoria Executiva e traçar as orientações cabíveis; deliberar sobre a incorporação ao texto estatutário das alterações decorrentes da legislação; deliberar sobre a instituição de outros planos e celebração de convênios com outras instituições; deliberar sobre a realização de consultas extraordinárias ao Corpo Social; deliberar sobre o relatório anual de atividades e as demonstrações contábeis de cada exercício;

São ainda competências do Conselho Deliberativo designar o Gerente de Auditoria e aprovar a contratação de Auditoria Externa Independente; convocar membros da Diretoria Executiva para participarem das reuniões do Conselho Deliberativo; deliberar sobre propostas de associações com outras entidades ou empresas; analisar anualmente a avaliação atuarial do Plano de Associados e, quando couber, submeter ao Corpo Social os ajustes necessários; deliberar sobre a criação de fundos com destinação específica; cumprir e fazer cumprir as deliberações do Corpo Social, do Estatuto, do Regimento Interno e dos Regulamentos.

“Muita coisa estará em jogo nessas eleições. Por essa razão, é fundamental que todos os associados da Cassi se inteirem sobre o processo eleitoral e sobre as propostas das chapas que estão concorrendo às eleições. Porque disso depende não só o futuro da nossa caixa de assistência como da nossa saúde e de nossos familiares”, afirma João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil e diretor executivo do Sindicato.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Cassi terá que cortar R$ 1,2 bilhão em custos até o ano de 2023

Publicado em: 06/02/2020


A Cassi, responsável pelos planos de saúde dos empregados do Banco do Brasil, terá que cortar R$ 1,2 bilhão em custos até 2023, segundo mensagem enviada aos associados pelo presidente da operadora, Dênis Corrêa.

Ele deixa claro, na mensagem, que, mesmo com o aporte de R$ 999,9 milhões recebido do Banco do Brasil, a situação financeira da Cassi está longe de ser resolvida. A operadora vem operando co deficits por um longo período.

“Seguiremos na busca incessante pela eficiência operacional (compromisso de reduzir despesar assistenciais da ordem de R$ 1,2 bilhão até 2023), de forma responsável e cientes do compromisso em oferecer atenção integral à saúde”, afirma Corrêa.

Ele ressalta ainda que, com as mudanças no estatuto aprovadas em novembro do ano passado, será possível tocar um plano de saneamento robusto, que atenda a todas as exigências impostas pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Cassi está sob direção fiscal da agência.

“Temos a certeza de que juntos estamos construindo a Cassi sustentável e eficiente que precisamos”, diz o presidente da operadora. Além do aporte de praticamente R$ 1 bilhão feito pelo Banco do Brasil, os associados da Cassi também terão que realizar contribuições extras.

Socorro

Antes do socorro dado pelo Banco do Brasil, a Cassi estava prestes a fechar as portas. Se o novo estatuto não fosse aprovado, ou a operadora seria liquidada pela ANS ou a carteira de clientes seria vendida para outras empresas. Havia muito interesse por parte da Bradesco Seguros.

Uma parte dos funcionários foi contra o novo estatuto e chegou a questionar o resultado das votações. Mas o Banco do Brasil e a direção da Cassi seguiram adiante e homologaram o resultado. Agora, ressaltam integrantes da operadora e do BB, é fazer valer o esforço.

Com o aporte feito pelo Banco do Brasil, a Cassi consegue se manter de pé por dois ou três anos. O BB já avisou que não botará mais nenhum centavo na operadora além do acordado. Isso, inclusive, está previsto na Lei das Estatais.

Contribuição maior por dependentes

Em novembro do ano passado, os associados da Cassi aprovaram um novo estatuto para a entidade, condição para que o BB realizasse um aporte de R$ 1 bilhão, como parte de um programa amplo de reestruturação da operadora. Foram necessárias três tentativas para que a direção e os associados chegassem a um acordo. A operadora é a maior do ramo de autogestão. Atende a cerca de 670 mil pessoas.

Pelo que foi aprovado, estão mantidos os percentuais de contribuição dos funcionários (4% do salário) e do BB (4,5%), mas foi introduzida a cobrança por dependentes: mais 1% de contribuição para quem tem um dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% a partir do terceiro dependente, limitando a contribuição total do funcionário a 7,5% do seu salário. O BB também contribuirá para o pagamento dos dependentes.

Fonte: Correio Braziliense

Cassi divulga chapas inscritas para as Eleições 2020 em março

Publicado em:


Seis chapas estão inscritas para as Eleições CASSI 2020. O prazo para o registro terminou às 18h desta sexta-feira, 31. Segue abaixo, em cumprimento ao artigo 8º, inciso VI, do Regulamento de Consulta ao Corpo Social da CASSI, o nome e a composição de cada uma das chapas inscritas, em ordem de recebimento dos requerimentos:

Diretoria de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes e Conselho Deliberativo

Chapa1

Chapa2

Chapa3

Conselho Fiscal

Chapa4

Chapa5

A divulgação das chapas aptas à homologação ocorrerá até o dia 10 de fevereiro de 2020, após a análise dos documentos apresentados e saneamento de eventuais irregularidades. A partir da divulgação das chapas aptas à homologação, ficará aberto o prazo para apresentação de pedido de impugnação de chapa(s) e/ou candidato(s), conforme Cronograma das Eleições CASSI 2020.

Todas as etapas do processo eleitoral estão previstas no Regulamento de Consulta ao Corpo Social e no Edital de Convocação das Eleições CASSI 2020 e detalhadas também no Cronograma das Eleições que consta do Edital.

A votação acontecerá de 16 a 27 de março. Os eleitos terão mandatos de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2024.

Fonte: Contec

Banco do Brasil faz aportes na Cassi que somam quase R$ 1 bilhão

Publicado em: 29/01/2020


O Banco do Brasil fez três aportes de recursos na Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), com valor de R$ 999,924 milhões. Os aportes aconteceram na semana passada, e fazem parte da proposta de reforma estatutária da Cassi, aprovada no final de novembro para equalizar o déficit do plano.

O maior pagamento, de R$ 450,920 milhões, foi para liquidar a obrigação contratual do BB com o Grupo dos Dependentes Indiretos (GDI), que pertence ao Plano de Associados e abrange os dependentes sem vinculação direta aos associados da Cassi, como pais, irmãos, tios e avós, remanescentes da reforma estatutária de 2007. Nela, o banco assumiu a responsabilidade contratual de ressarcir mensalmente o eventual déficit do GDI.

Outros R$ 425,330 milhões foram pagos a título de Contribuição Patronal sobre Dependentes do plano de associados da Cassi, e R$ 123,674 milhões foram pagos como Taxa de Administração, o que equivale a 10% sobre o somatório das contribuições do BB e dos participantes do Plano de Associados. Os dois aportes são retroativos a janeiro de 2019.

O pagamento da Taxa de Administração acontecerá em caráter temporário até dezembro de 2021. Já a Contribuição Patronal sobre Dependentes terá pagamentos mensais enquanto durar o contrato entre o BB e a Cassi.

Fonte: Terra

Após aprovação em estatuto, Banco do Brasil paga recursos devidos à Cassi

Publicado em: 24/01/2020


O Banco do Brasil pagou nesta segunda-feira (20) os recursos que devia à Caixa de Assistência dos Funcionários (Cassi) em decorrência das alterações promovidas no estatuto da entidade, após consulta aos associados, realizada entre os dias 18 a 28 de novembro de 2019. As informações são da Contraf.

“Havia um grupo de funcionários que estava apreensivo, com medo de que o banco se negasse a efetuar o pagamento dos valores estipulados no novo estatuto da Cassi, que foi autorizado pelo banco e aprovado pelos associados”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Esta apreensão acabou gerando boatos de que o banco não iria cumprir o acordo”, completou.

A aprovação do novo estatuto da Cassi garantiu o aporte imediato pelo banco de mais de R$ 1 bilhão e, a partir de janeiro do próximo ano, mais cerca de R$ 550 milhões anuais, na forma de contribuições patronais por dependente de funcionário ativo, mais cerca de R$ 150 milhões em cobertura de despesas administrativas por parte do banco até 2021. A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), elaborou um boletim e divulgou diversos textos para esclarecer os associados sobre as alterações do estatuto.

Fukunaga explicou que a demora ocorreu devido as negociações que são realizadas entre o banco e a Cassi sempre que há a necessidade repasses de recursos devido a acordos de convênios.

Os recursos pagos pelo BB são decorrentes de três convênios entre o banco e a Cassi, referentes à taxa de administração e a parte do banco sobre os dependentes, ambos retroativos a janeiro de 2019, assim como aqueles devido para arcar com os custos do Grupo de Dependentes Indiretos (GDI), aprovados por unanimidade pela diretoria e pelo conselho deliberativo da Cassi

“A demora no pagamento é decorrente da negociação dos acordos, prevista no artigo 88 do estatuto da Cassi, que diz que ‘as obrigações e direitos atribuídos por este Estatuto ao Banco do Brasil S.A., na condição de patrocinador do Plano de Associados, e à Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil devem ser formalizados por convênio/contrato entre estes e a Cassi’”, disse Fukunaga. “A apreensão dos funcionários também é compreensível. Mas, os boatos, em muitos casos são maldosos. Surgem, na maioria das vezes, de pessoas e entidades que têm interesses escusos, que não se preocupam com o real interesse dos funcionários e não medem as consequências dos seus atos, mesmo que estes possam vir a prejudicar à Cassi”, criticou Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Saúde na Linha: Cassi inicia projeto piloto no DF e PE

Publicado em:


A Cassi iniciou, no dia 20 de janeiro, no Distrito Federal e Pernambuco, um novo serviço que trará mais comodidade aos participantes. Trata-se do Saúde na Linha, uma central de atendimento telefônico gratuito para prestar orientação 24 horas por dia, por uma equipe de médicos e enfermeiros.

Com o Saúde na Linha, os participantes poderão evitar deslocamentos desnecessários naqueles casos em que uma orientação mais simples pode resolver o problema. Os profissionais, seguindo um protocolo de perguntas e respostas, reconhecido internacionalmente, identificarão a melhor solução para os casos demandados. Desde um cuidado pontual, por exemplo, realizar o encaminhamento a um especialista, ou até mesmo enviar atendimento pré-hospitalar no local onde o participante se encontra.

Vale destacar que o serviço agilizará o atendimento ao participante, além de contribuir para reduzir despesas assistenciais, evitando a sobrecarga pelo uso desnecessário da rede própria e credenciada da Cassi.

O Saúde na Linha, realizado em parceria com a empresa AxisMed, que possui grande experiência no segmento, será, em fases futuras, ampliado para todo o país.

Fonte: Agência ANABB

Eleições da Cassi serão em março; chapas podem se inscrever até o dia 31

Publicado em: 15/01/2020


A Cassi divulgou em seu site que a partir de hoje está aberto o período de inscrição para eleições para diretor(a) de Plano de Saúde e Relacionamento com Clientes e para novos representantes dos Conselhos Fiscal e Deliberativo. As chapas podem se inscrever até as 18h do dia 31 de janeiro.

A votação está marcada para o período de 16 a 27 de março e os eleitos terão mandatos de 1º de junho de 2020 a 31 de maio de 2024.

Todas as informações sobre o processo eleitoral estão disponíveis na matéria CASSI publica regras para as Eleições 2020, publicada no site da entidade. Dúvidas sobre o processo eleitoral podem ser encaminhadas para o endereço comissaoeleitoral2020@cassi.com.br.

STJ cassa liminar

Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu os efeitos de uma liminar concedida pela 47ª Vara Civil do Rio de Janeiro, que sustava a aplicação do novo Estatuto Social da Cassi. O novo estatuto havia sido aprovado pelos associados em consulta realizada entre os dias 18 e 28 de novembro. Com a decisão do STJ, o novo estatuto permanece em vigor.

Com a liminar solicitada pela “Associação Viva Funci”, o resultado da consulta aos associados havia sido sustado, impedindo que a Cassi recebesse mais de R$ 1 bi do Banco do Brasil (incluindo 600 milhões da contribuição por dependentes e taxa administrativa, mais cerca de R$ 450 milhões para a equalização do déficit do Grupo de Dependentes Indiretos – GDI).

Do total de votantes na consulta aos associados da Cassi, 81.982 aprovaram a proposta. Isto é mais do que o dobro dos 39.608 votos contrários à proposta. A associação reclamante queria que fossem considerados os 1.516 votos nulos para o cálculo do percentual de aprovação da proposta.

Para o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, o caso mostra quem realmente defende os interesses dos associados. “Quem quer barrar a aprovação das alterações no Estatuto terá que justificar sua posição para o conjunto dos associados e dizer por que defende os interesses do mercado e não o dos funcionários”, observou.

Fukunaga acrescentou ainda que a liminar agora cassada atendia o pedido de uma associação criada em julho de 2019 por pessoas ligadas ao mercado de saúde, que parece ter interesses diferentes dos associados. “Em nenhum lugar do mundo votos nulos são considerados”, completou.

Fonte: Previ com Sindicato dos Bancários de São Paulo

Cassi já começou a cobrança por dependente no Plano de Associados

Publicado em: 19/12/2019


A CASSI iniciará em dezembro a cobrança por dependente no Plano de Associados, instituída pela reforma estatutária aprovada no último dia 28. A contribuição incidirá sobre todos os dependentes inscritos neste plano, aplicando percentuais que variam de acordo com a condição do titular junto ao Banco do Brasil (ativo ou inativo: aposentado/pensionista/autopatrocinado) e posição do dependente (primeiro, segundo ou terceiro), conforme o novo estatuto e as regras definidas no Regulamento do Plano de Associados.

Como será a contribuição por dependentes

Cassi

Exclusão de dependentes

Se o titular desejar excluir dependentes vinculados a ele, poderá fazer isso pelo site da CASSI. Porém, uma vez excluído da condição de dependente, não será possível sua reinclusão no Plano de Associados.

A exclusão de dependente pode ser feita na internet no perfil Associados em www.cassi.com.br. Após fazer login, localizar “Solicitar exclusão do plano” no menu lateral.

Dependentes vinculados a dois titulares

Para casos de duplo vínculo, a CASSI está contatando diretamente, pelo email cadastrado junto à Caixa de Assistência, os associados cujos dependentes estão nessa situação, explicando que, para evitar dupla cobrança, esta ocorrerá inicialmente da seguinte forma:

Sem título

* Condição de inatividade junto ao Banco do Brasil, aplicada para aposentado, pensionista e autopatrocinado
Os titulares têm até o dia 31 de janeiro de 2020 para fazer a opção por apenas um dos vínculos. Caso não se manifestem até essa data, as regras acima passarão a valer de forma permanente para fins de cobrança e vinculação do dependente.

Fonte: Cassi

Proposta aprovada garante aporte do BB em mais de R$ 1 bi na Cassi

Publicado em: 05/12/2019


Depois de um longo processo de negociação, elaboração e análise da proposta para a recuperação da Caixa de Assistência dos Funcionários do Banco do Brasil (Cassi), os associados foram chamados a dar sua opinião sobre a mesma entre os dias 18 e 28 de novembro.

O resultado saiu no início da noite de quinta-feira (28). Foram 81.982 votos pelo SIM e 39.608 votos pelo NÃO. Do total de votos válidos (121.590), 67,42% aprovaram a proposta negociada pelas entidades representativas (Contraf-CUT, representando mais de 90% das bases sindicais, Anabb, AAFBB e FAABB).

Com a aprovação da proposta, fica garantido o aporte imediato na Cassi pelo Banco do Brasil de mais de R$ 1 bilhão e, a partir de janeiro do próximo ano, mais cerca de R$ 550 milhões anuais, na forma de contribuições patronais por dependente de funcionário ativo, mais cerca de R$ 150 milhões em cobertura de despesas administrativas por parte do banco até 2021. Estes aportes estão inscritos no novo estatuto, portanto são em definitivo.

“Com isso, a Cassi se livra do risco de ter sua carteira liquidada ou alienada por imposição da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) e nós, funcionários do BB, não teremos de tentar negociar novamente com este governo que despreza trabalhadores e organizações sociais e corta direitos trabalhistas, sociais e previdenciários”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, acrescentando ainda que as entidades conseguiram negociar a proposta ora aprovada porque a sua construção e os recursos necessários estavam em andamento desde o governo passado.

Os nulos

Segundo Fukunaga, pessoas que trabalharam contra a aprovação da proposta se recusam a respeitar a decisão dos associados. “A votação não deixa margem a dúvidas sobre a vontade amplamente majoritária dos associados. Assim como em qualquer processo de votação, desde a eleição presidencial até a votação em entidades de trabalhadores, os votos nulos e brancos não contam para efeito de calcular o resultado. Contam somente os votos válidos, aqueles que mostram claramente a opção do eleitor – pelo SIM ou pelo NÃO, como agora se deu na Cassi”, observou o coordenador da CEBB.

Para Fukunaga, para se ter um resultado justo, que respeite a vontade dos associados, os votos nulos devem ser excluídos do cálculo. “Os defensores do NÃO querem acrescentar os votos nulos ao total de votos obtidos pelo NÃO, o que falsearia o resultado, pois o voto nulo não expressa vontade do associado nem pelo SIM nem pelo NÃO”, criticou. “Fazem uma derradeira tentativa de alterar o resultado por meio de uma manipulação irresponsável”, completou.

Fukunaga disse ainda que a única proposta colocada pelos defensores do NÃO para resolver o problema financeiro da Cassi é a instituição de uma contribuição temporária, sem alteração estatutária. “A Cassi não pode cobrar um centavo sequer de contribuição adicional nem do banco nem dos associados se a mesma não estiver prevista no estatuto da entidade. Os defensores do NÃO vão iniciar um novo processo de alteração estatutária? Pretendem voltar a negociar com a direção do banco, com este governo que vive dizendo que a Cassi é um privilégio e que o banco não pode colocar mais recursos na Caixa de Assistência dos Funcionários?”, questiona.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Empregados do Banco do Brasil aprovam plano que salva a Cassi

Publicado em: 29/11/2019


Depois de muito suspense e de quase duas semanas de votação, os empregados do Banco do Brasil aprovaram, nesta quinta-feira (28/11) a proposta de capitalização da Cassi, operadora de planos de saúde. O sim para a salvação da Cassi recebeu 67,4% (121.590) dos votos válidos.

Com isso, a Cassi, que está sob direção fiscal da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), ganhou um bom período de sobrevida. Eram necessários pelo menos dois terços dos votos dos associados para que a proposta de capitalização fosse aprovada. Em duas oportunidades anteriores, não houve acordo.

A Cassi apresenta, pelas regras da ANS, rombo de quase R$ 1 bilhão. Pela proposta aprovada, haverá entrada imediata, neste mês de dezembro, de mais de R$ 600 milhões no caixa da operadora. Desse total, R$ 588,1 milhões serão repassados pelo Banco do Brasil.

O BB também assumiu o compromisso de pagar tudo o que deve de forma retroativa, como se o novo modelo de custeio, agora aprovado, estivesse valendo desde janeiro de 2019. Já os associados, contribuirão somente a partir de dezembro, com uma quantia total de R$ 24,9 milhões.

Alívio

O Banco do Brasil concordou, ainda, em repassar à Cassi R$ 450,9 milhões referentes ao Grupo de Dependentes Indiretos (GDI). Esse valor está provisionado no balanço do BB. Garante o ressarcimento de eventual prejuízo da operadora decorrente da utilização do plano por cerca de 2 mil beneficiários que perderam a condição de dependentes após a mudança estatutária de 1996 (pais, ex-cônjuges, etc).

Somados os R$ 588 milhões em aumento de contribuição do BB e os R$ 450 milhões do GDI chega-se a um valor superior a R$ 1 bilhão em repasses à Cassi. Segundo fontes do Banco do Brasil, esses repasses só foram possíveis depois de muita negociação.

Sem a proposta aprovada nesta quinta-feira, a Cassi corria o risco de ser obrigada a vender sua carteira de clientes (são quase 670 mil vidas) ou encerrar as atividades. Todo o processo foi acompanhado de perto da ANS, que não via porque agir de forma açodada em relação à operadora.

A Cassi é a maior operadora de autogestão do país. Ela é vista com ambição pelas operadoras privadas, que consideram os empregados do Banco do Brasil com forte potencial de gerarem lucros. A eventual transferência dos planos para uma empresa privada resultaria na queda da qualidade dos serviços prestados e no aumento mais forte de preços das mensalidades.

Fonte: Correio Braziliense

“A ANS não será irresponsável em relação à Cassi”

Publicado em: 28/11/2019


Termina na sexta-feira (22/11) o prazo para que a Cassi, administradora dos planos de saúde dos empregados do Banco do Brasil, apresente um plano de sobrevivência à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). A Cassi está sob direção fiscal da ANS desde julho e enfrenta um grave problema de caixa. Para cumprir as exigências do órgão regulador, precisa de quase R$ 1 bilhão. Sem esses recursos, terá que decretar falência ou repassar sua carteira de clientes a outra empresa.

A capitalização da Previ passa por um acordo entre os empregados do Banco do Brasil e a instituição financeira. Esse acordo depende de uma votação, que começou em 18 de novembro e encerrou-se no dia 28. Pelo menos dois terços dos funcionários do BB precisam dizer sim à proposta apresentada pela banco.

Em conversa com o Blog, um representante da ANS diz que a “agência não será irresponsável em relação à Cassi”. A ANS vai avaliar com todo critério o que vier a ser decidido na votação que está em andamento. “Trata-se de uma operadora muito grande, é preciso cuidado”, afirma.

Em negociação

A proposta colocada em votação mantém os atuais percentuais de contribuição dos funcionários (4% do salário) e do BB (4,5%) e introduz a cobrança por dependentes: mais 1% de contribuição para quem tem um dependente, 0,5% para o segundo e 0,25% a partir do terceiro dependente, limitando a contribuição total do funcionário a 7,5% do seu salário. O BB também contribuirá para o pagamento dos dependentes.

Pelos cálculos da Cassi, se aprovada, a proposta garantirá a entrada imediata, em dezembro, de mais de R$ 600 milhões no caixa da operadora. Deste total, R$ 588,1 milhões serão repassados pelo Banco do Brasil. A instituição assumiu o compromisso de pagar, de forma retroativa, como se o novo modelo de custeio estivesse valendo desde janeiro de 2019. Já os associados contribuirão somente a partir de dezembro, totalizando R$ 24,9 milhões.

O Banco do Brasil concordou, também, em repassar à Cassi R$ 450,9 milhões referente ao Grupo de Dependentes Indiretos (GDI). Esse valor está provisionado no balanço do BB. Garante o ressarcimento de eventual prejuízo da operadora decorrente da utilização do plano por cerca de 2 mil beneficiários que perderam a condição de dependentes após a mudança estatutária de 1996 (pais, ex-cônjuges, etc). Somados os R$ 588 milhões em aumento de contribuição do BB e os R$ 450 milhões do GDI, chega-se a um valor superior a R$ 1 bilhão em repasses à Cassi.

Para a ANS, ainda há um longo caminho a ser percorrido para uma solução definitiva envolvendo a Cassi. O importante, ressalta o integrante da agência, é que há consciência dos dois lados, associados e Banco do Brasil, de que um bom acordo é fundamental para todos.

Votação

Diferentemente das votações anteriores, dessa vez a proposta conta com o apoio dos principais sindicatos que representam os funcionários do banco, como a Associação Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (ANABB) e a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf CUT). Já a Confederação Nacional dos Trabalhadores nas Empresas de Crédito (Contec), que representa cerca de 5% dos funcionários do banco, mantém a posição contrária à mudança e quer que o BB assuma parcela maior do rombo do plano.

Mesmo que a proposta seja aprovada, essa não seria uma solução definitiva para a sustentabilidade do plano de saúde, admite o presidente da Cassi, Dênis Corrêa. Isso porque a inflação médica seguirá crescendo em ritmo maior do que os reajustes salariais dos funcionários.

Ainda assim, ele defende a proposta como uma forma de resolver o problema urgente de capital da Cassi, garantindo ainda um fôlego financeiro que sustente a operação e gestão do plano nos próximos dois ou três anos. “Nenhuma proposta vai resolver o problema para sempre, mas temos uma situação grave para ser resolvida agora.”

Se a terceira tentativa de mudança no estatuto não for aprovada, Corrêa avalia ser improvável uma quarta rodada de votações. “Em todas as reuniões de negociação, o Banco do Brasil enfatizou que essa seria a última proposta e alegou que já estaria indo ao seu limite”, relata.

A Cassi tem hoje mais de 400 mil beneficiários, sendo que cerca de 168 mil titulares estão aptos a votar, incluindo 90 mil aposentados do BB. Com os sucessivos déficits de caixa, desde março de 2018 o plano está impedido de cadastrar novos associados. “É importante sanear as contas agora para voltar a abrir o plano e oxigenar a entrada de novos recursos”, disse Corrêa.

Fonte: Correio Braziliense