BB fecha acordo com o ministério para fomentar bioeconomia no país

Publicado em: 15/12/2023

O Banco do Brasil e o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima (MMA) assinaram um protocolo de intenções neste domingo, 10 de dezembro, em Dubai, durante as reuniões da COP 28, em que se comprometem a investir em soluções para o fomento e promoção da bioeconomia brasileira, com destaque para a produção na região amazônica. A partir do protocolo, o BB, com apoio do MMA, concentrará esforços em disponibilizar novas soluções de financiamento e apoio financeiro para as cadeias produtivas, para a bioeconomia e resiliência climática, especialmente considerando os desafios da Amazônia, para adoção de ações conjuntas, incluindo captações e parcerias nacionais e internacionais.

O acordo de cooperação tem duração inicial prevista de dois anos, com possibilidade de prorrogação, e prevê, dentre outras ações, o compartilhamento de experiências relacionadas à bioeconomia amazônica, a promoção de eventos como visitas técnicas e rodadas de atração de investimentos para a região e, também, incentivar o intercâmbio de especialistas, com o objetivo de facilitar a assistência técnica e a troca de informação e de conhecimento sobre o tema.

A parceria com o Ministério do Meio Ambiente também prevê captação de doações e recursos não reembolsáveis para desenvolvimento socioambiental na região.

Para José Ricardo Sasseron, vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial do BB, “a atuação integral do BB na cadeia da bioeconomia na região amazônica, aliado ao potencial de incremento a partir dos novos acordos gerados, revertem-se em geração de emprego, renda e uso sustentável dos recursos naturais através do fomento às cadeias de produtos amazônicos e manejo sustentável da floresta”. Por sua vez, Carina Pimenta, secretária de Bioeconomia do MMA, comenta que “são audaciosos, os planos que o Banco do Brasil tem traçado em torno de apoiar a bioeconomia, juntando parceiros que entendem o processo de desenvolvimento. A experiência toda com o financiamento na Amazônia diz que precisamos construir essas bases e trabalhar juntos, e o Banco tem essa capilaridade incrível e uma capacidade fantástica de poder chegar nesses empreendimentos que estão nas diferentes regiões da Amazônia.”

Atualmente o Banco do Brasil aplica mais R$ 52 bilhões em projetos com adicionalidades sociais e ambientais na região amazônica, sendo cerca de R$ 2 bilhões de reais em projetos de Bioeconomia de produtos extraídos da floresta, como por exemplo, açaí, castanha-do-pará, cacau, palmito, dentre outros.

Como forma de impulsionar a aplicação de recursos e desenvolvimento na região, o Banco do Brasil firmou em setembro, em Nova York, protocolo de intenções com o BID e o Banco Mundial para captação de funding de até US$ 1,4 bilhão de dólares, para aplicação em projetos de bioeconomia com foco no bioma Amazônia.

Fonte: Banco do Brasil

BB propõe linha para cumprir metas sustentáveis para o setor público

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O Banco do Brasil formalizou protocolo de intenções com destaque para linha de crédito voltada a estados e municípios com alternativa de redução de taxas à medida que o ente atingir metas de sustentabilidade. Trata-se do modelo conhecido como Empréstimo Vinculado à Sustentabilidade (da sigla em inglês Sustainability-Linked Loan – SLL). Nesse caso, os juros são reduzidos de acordo com o atingimento de indicadores-chave de desempenho de sustentabilidade (em inglês, Key Performance Indicators – KPI).

A solução é inovadora e foi apresentada nesta semana, por representantes do BB, durante a na 28ª edição da Conferência das Partes (COP), em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos.

Protocolo de intenções firmado durante a COP 28

O primeiro estado brasileiro a manifestar interesse nesse modelo de financiamento foi o Pará, para captação dos recursos da ordem de R$ 350 milhões. O investimento será aplicado na preservação dos rios paraenses e na redução do desmatamento por meio do programa Pró-Rios (Política Estadual de Conservação de Rios do estado), que também é a primeira iniciativa nesses moldes no Brasil.

O financiamento pode servir de modelo para incentivar a implementação de indicadores de desempenho ambientais na região amazônica. Além disso, reforça as ações de mitigação e adaptação às mudanças climáticas a partir do nexo floresta-água – com implicações para a agenda global de clima e biodiversidade.

Para o vice-presidente de Negócios Governo e Sustentabilidade Empresarial, José Ricardo Sasseron, que representa o Banco do Brasil na COP 28, “a participação ativa do BB na Conferência é mais uma das diversas iniciativas do Banco do Brasil rumo à transição para uma economia mais verde, inclusiva, sustentável e de baixo carbono. Ações como essa, levam ao reconhecimento internacional do BB como um dos bancos mais sustentáveis do mundo, com atuação marcante no Crédito Sustentável, Investimento Responsável, Gestão ASG e Climática, Diversidade e Impactos Positivos na Cadeia de Valor”.

O governador do estado do Pará, Hélder Barbalho destacou: “Ao lançar essa iniciativa, o Pará é mais uma vez pioneiro no país e inova tanto ao aplicar o SLL no setor público, quanto ao implementar uma política específica de preservação de rios, no que é considerado, após a redução do desmatamento, o novo capítulo da pauta ambiental. Por isso estamos felizes de celebrar esse acordo com o Banco do Brasil, que demonstrou interesse nessa parceria”.

O Banco do Brasil e a Sustentabilidade

Em outubro, o BB criou a Unidade ASG que concentra a atuação da instituição no tema ambiental, social, governança e diversidade, além do desenvolvimento de novos negócios ASG.

O BB está presente na COP 28, onde participa dos principais painéis do Pacto Global da ONU. Além disso, contribui na convecção nos seguintes eventos: painel da Coalizão Verde, aliança de Bancos de Desenvolvimento da Região Amazônica e se destaca no encontro com empresas especializadas em Crédito de Carbono, juntamente com outras instituições financeiras brasileiras e estrangeiras.

Fonte: Banco do Brasil