BB ignora a covid e convoca todos para o presencial a partir do dia 6

Publicado em: 27/05/2022

Após a decisão do Banco do Brasil de convocar os mais de 1.200 funcionários que estavam em teletrabalho por serem do grupo de risco da covid-19, a Comissão de Empresa dos Funcionários (CEBB), solicitou negociação na quinta-feira (19), em que defendeu a manutenção do home office, já que a pandemia do novo coronavírus não acabou e os sindicatos não concordam com a decisão do governo Bolsonaro que decretou o fim do Estado de Emergência. O Brasil está com uma média diária de mortes acima de 100 na última semana e é o segundo país em número de vítimas fatais (mais de 665 mil vídas perdidas), atrás apenas dos Estados Unidos com 1 milhão de vítimas.

Adiamento do retorno

A volta ao presencial seria a partir da próxima segunda-feira (23), mas na negociação, a CEBB conseguiu adiar para 6 de junho. “A pandemia ainda não acabou. O retorno foi definido depois do governo Bolsonaro ter decretado o fim do Estado de Emergência de Saúde Pública de Importância Nacional (Espin), mesmo com o aumento do número de mortes e de novos casos. Com isso, também se encerrou o Acordo Emergencial de Covid-19, que autorizou o trabalho em home office”, afirmou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Horas negativas

O acordo coletivo emergencial do Banco do Brasil, aprovado pelos funcionários em junho de 2020, previa a anistia de 10% do saldo total de horas negativas a compensar, com prazo de compensação de horas negativas de 18 meses. Caso não fossem pagas, os funcionários teriam essas horas descontadas do seu pagamento. O banco apresentou o quadro de funcionários que estão com horas negativas. A pandemia durou um tempo maior do que imaginavam os bancos, com isso, um grupo de trabalhadores acumulou um banco de horas negativas muito grande, impossível de ser compensado. Os sindicatos, com os dados em mãos, vão debater uma proposta para apresentar ao banco na próxima reunião.

Descomissionamento

O acordo coletivo emergencial também continha o compromisso do BB de não descomissionamento por desempenho enquanto durar a pandemia. Com o fim da Espin, o movimento sindical pede uma negociação para evitar esse movimento em massa.

Fonte: Sindicato dos Funcionários de Estabelecimentos Bancários e Financiários do Rio de Janeiro

ANABB propõe emenda para incluir bancários nos grupos prioritários de vacinação

Publicado em: 31/03/2021

A ANABB tem articulado com parlamentares a inclusão da categoria dos bancários entre os grupos prioritários para a vacinação contra a Covid-19. Na última segunda-feira (22/3), duas emendas elaboradas pela Associação foram apresentadas na Câmara dos Deputados.

Os deputados federais Christino Áureo (PP/RJ) e Pompeo de Mattos (PDT/RS) protocolaram emenda à Medida Provisória 1.039/2021, que prevê o retorno do auxílio emergencial, com o intuito de incorporar os bancários entre os grupos a serem vacinados com prioridade, considerando a segurança e a saúde não só dos profissionais mas também da população atendida diariamente.

Tendo em vista que as atividades bancárias são consideradas essenciais, pelo Decreto 10.282/2020, não podendo ser interrompidas durante a pandemia, a ANABB e os parlamentares, entendem que a vacinação da categoria bancária contribuiria para a redução da circulação do vírus em um ambiente com grande circulação de pessoas. O texto considerou ainda que, com a aprovação de um novo auxílio emergencial, a população terá que passar, invariavelmente, pelo atendimento bancário.

Outro ponto ressaltado pela ANABB é que o fechamento de agências bancárias pelo País agrava o risco tanto para os bancários como para a população assistida. “Na contramão dessa demanda, assistimos à crescente tendência de fechamento de agências bancárias em todo o Brasil, o que agravou a situação dos atendimentos, resultando muitas vezes em cenas de aglomerações e filas nas poucas agências bancárias em pleno funcionamento”, justifica a emenda.

A ANABB acompanha de perto o andamento das emendas na Câmara dos Deputados. A Medida Provisória 1.039/2021 aguarda a instalação de Comissão Especial e designação de relatoria. Caberá ao relator decidir se incluirá o artigo proposto em seu relatório.

Fonte: Agência ANABB

Banco do Brasil registra “festival” de atestados médicos por covid

Publicado em: 07/01/2021

Empregados do Banco do Brasil afirmam que nunca viram tantos colegas entrarem com atestados médicos em um período tão curto de tempo como neste mês de dezembro. A alegação: covid-19.

“Pode-se dizer que vimos, nas últimas semanas, um festival de atentados”, diz um funcionário do Banco do Brasil. “Sabemos que há casos muito sérios, com pessoas internadas em UTIs”, acrescenta.

Segundo esse mesmo funcionário, essa é a razão para o Banco do Brasil ter suspendido o atendimento presencial nos caixas em várias agências do Distrito Federal. “Nunca vi nada igual ao que estamos vivendo”, afirma.

Para os empregados do BB, no entanto, mesmo diante da gravidade da situação, a instituição poderia ter se estruturado para minimizar os impactos no atendimento ao público, mas nada fez.

Há, de acordo com os funcionários do BB, falta de mão de obra treinada para trabalhar na linha de frente das agências. No entender deles, é uma estratégia para reduzir ao máximo os serviços presenciais.

“O BB não quer mais gastar com agências. Está empurrando todos os clientes para os serviços on-line, que custam muito pouco. O problema é que a clientela está sofrendo muito. As reclamações são gerais”, afirma outro empregado do Banco do Brasil.

Fonte: Correio Braziliense

Com surto de covid em agências do BB, clientes sofrem para ser atendidos

Publicado em: 18/09/2020

Clientes do Banco do Brasil estão tendo que voltar para casa por falta de atendimento nas agências. Com o surto de covid, vários funcionários foram afastados de sua atividades. Há agências que sequer têm caixas.

O BB não informa, oficialmente, quantos funcionários foram diagnosticados com covid-19. Mas levantamento feito do Blog aponta que, apenas no Distrito Federal, mais de 1 mil pessoas foram contaminadas, boa parte delas, da linha de frente de atendimento.

Sem uma estratégia robusta e com o quadro de funcionários no limite, o Banco do Brasil não conseguiu preencher todos os postos que ficaram vagos. Com isso, quem sofre é a clientela, que volta para casa sem atendimento ou enfrenta filas enormes.

Outro lado

Em nota encaminhada ao Blog, o Banco do Brasil reconhece que, por causa da pandemia do novo coronavírus, o atendimento nas agências está comprometido. Foi uma forma de proteger seus funcionários e a clientela. A recomendação é de que os consumidores usem os serviços digitais. Veja a íntegra da nota.

“O Banco do Brasil informa que suas agências adotam atendimento contingenciado e com horário reduzido desde o mês de março, quando foi decretada a pandemia do coronavírus. Nesse período, algumas unidades sofreram redução no quadro de funcionários para o atendimento presencial, por se enquadrarem ou coabitarem com pessoas definidas em grupo de risco para o coronavírus.

As agências do BB realizam triagem para o acesso às salas de autoatendimento, com a autorização de acesso limitada à capacidade do espaço disponível em cada unidade e de forma a garantir o distanciamento mínimo de dois metros entre cada pessoa recomendado pelo Ministério da Saúde e por decretos locais.

Excepcionalmente e enquanto durar o período de contingência, o atendimento presencial é priorizado para casos essenciais, como nas situações de desbloqueio de senha, desbloqueio de cartão, saques de benefícios sociais sem cartão, atendimento referente aos programas sociais destinados a aliviar as consequências econômicas do novo coronavírus e a pessoas com doenças graves.

Os bancos têm recomendado fortemente aos seus clientes que, durante o período da pandemia do coronavírus, busquem atendimento pelos canais digitais. O atendimento remoto no BB pode ser acessado por meio de suas diversas soluções digitais, como o Aplicativo BB (smartphone) e o portal do BB na internet (bb.com.br), além do WhatsApp (61) 4004-0001, da Central de Atendimento BB (0800-729-0001) e pelas redes sociais (Facebook, Instagram, Twitter e Linkedin).”

Fonte: Blog do Correio Braziliense

Itaú, Santander, Bradesco ou BB: qual resistiu mais à Covid no trimestre?

Publicado em: 27/07/2020

Em momentos de grave crise econômica, nenhum banco é uma ilha, e os balanços do segundo trimestre mostrarão quanto a pandemia de coronavírus pesou sobre o setor. Os analistas não têm dúvidas de que as instituições foram impactadas, mas a questão é ver quais bancos são mais resistentes à Covid-19.

Luis Azevedo e Silvio Doria, do Banco Safra, estão entre os analistas que aguardam uma deterioração generalizada de resultados. “Espera-se que todos os bancos em nosso universo de cobertura reportem uma queda no lucro na comparação anual, principalmente devido ao reforço da linha de provisões para perdas com empréstimos”, afirmam em relatório.

Isso não significa, necessariamente, que os balanços trarão uma piora expressiva da inadimplência. A dupla lembra que, para contê-la, os bancos adotaram medidas como o adiamento da amortização dos empréstimos concedidos a clientes.

A concessão de crédito, aliás, pode até ter crescido nos últimos meses, na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o Banco Safra. Em relação ao primeiro trimestre, contudo, os analistas não esperam crescimento significativo, o que refletiria a desaceleração da economia devido ao coronavírus.

Destaques

Entre os bancos cobertos pelo Safra, o Banrisul (BRSR6) é o que deve apresentar o pior desempenho. Os analistas estimam uma queda de 50,5% no lucro líquido, comparado ao mesmo período de 2019, e de 41,3%, na comparação com o primeiro trimestre.

Na ponta “positiva”, espera-se que o Bradesco (BBDC4) seja o mais resiliente, com uma queda de 34,7% sobre o segundo trimestre de 2019, e um incremento de 12,4% em relação ao primeiro trimestre.

Veja o resumo das estimativas do Safra para os balanços do segundo trimestre dos banco que acompanha.

Fonte: Money Times