Ex-Economus, Daniel Stieler é novo membro do conselho de administração da Vale

Publicado em: 26/11/2021

A Vale comunica a nomeação de Daniel André Stieler como novo membro do Conselho de Administração, para preencher a vacância criada com a renúncia de José Mauricio Pereira Coelho. Stieler ocupará o cargo até a próxima Assembleia Geral de Acionistas.

Stieler é funcionário de carreira do Banco do Brasil e assumiu a presidência da Previ (fundos de pensão do BB) em junho de 2021. Também foi gerente executivo na Diretoria de Contadoria e diretor de Controladoria do BB. Antes de assumir a Previ, exercia o cargo de diretor-superintendente da Economus, o fundo de pensão da Nossa Caixa, adquirida pelo BB em 2009.

Daniel é graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Maria (RS) e pós-graduado em Administração Financeira e Auditoria, ambas pela Fundação Getúlio Vargas. Além de MBA em Contabilidade pela Universidade de São Paulo (USP). Foi conselheiro fiscal e membro do comitê de Finanças do Banco Votorantim, foi conselheiro de administração da Livelo e atualmente é conselheiro de administração da Alelo.

Fonte: Terra

 

Daniel Stieler toma posse na Previ, após aprovação ‘célere’ de conselho

Publicado em: 17/06/2021

Daniel André Stieler tomou posse nesta segunda-feira, 14, como presidente da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. Com o regime de home office na entidade, o executivo tomou posse eletronicamente, à distância. A Previ tem cerca de R$ 250 bilhões em ativos sob gestão.

Na quarta-feira passada, o conselho deliberativo da Previ aprovou a indicação do Banco do Brasil para Stieler assumir o fundo de pensão. O executivo, de 56 anos, sucede no cargo a José Maurício Coelho, que apresentou carta de renúncia no fim de maio e deixou o fundo antes do encerramento do seu mandato para evitar uma fritura no posto.

A mudança na Previ ocorre em meio a uma série de trocas de comando no Banco do Brasil após a chegada do novo presidente Fausto de Andrade Ribeiro em abril. Ele assumiu a chefia do BB no lugar de André Brandão, após interferência do presidente Jair Bolsonaro. No início do ano, Brandão entrou em crise com Bolsonaro ao anunciar um plano de reestruturação que previa o fechamento de 112 agências da instituição, além de programas de desligamento, com expectativa de adesão de 5 mil funcionários.

Desde que assumiu o Banco do Brasil, Ribeiro tem feito diversas trocas de executivos em diretorias da estatal e também na BB Seguridade, holding de seguros do banco. A saída de José Maurício Coelho da chefia da Previ também ocorreu após a repercussão da venda de parte das ações que o fundo de pensão detinha na BRF. As ações foram vendidas em leilão e compradas pela Marfrig.

Após a aprovação de Daniel André Stieler pelo conselho deliberativo, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) concluiu, na semana passada, o processo de habilitação de dirigente. Segundo a Previc, como ele havia sido recentemente habilitado para outra entidade fechada de previdência, a análise do requerimento de habilitação foi realizada “de forma célere”. Em geral, o processo demora mais de uma semana para ser concluído.

O nome de Stieler foi bem recebido por funcionários do Banco do Brasil, sobretudo por seu histórico dentro da instituição. O executivo estava, até então, no comando da Economus (fundação da antiga Nossa Caixa). Também foi diretor de controladoria do BB, além de ter atuado como conselheiro fiscal da Previ. Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), possui pós-graduações em Administração Financeira e Auditoria, ambas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), além de MBA em Contabilidade pela Universidade de São Paulo (USP).

Funcionários dão boas-vindas ao presidente

Os funcionários aposentados e da ativa dão boas vindas e esperam que a direção compartilhada na Previ seja produtiva para os trabalhadores, que seja mantido o respeito mútuo e que possamos discutir uma gestão voltada para garantir e melhorar os benefícios dos associados, mantendo os compromissos do banco e dos bancários previstos em lei e nos estatutos com o maior fundo de pensão de trabalhadores, que tem modelo de governança construído por vários diretores e conselheiros eleitos e indicados.

Por outro lado, eles reivindicam que no Economus também haja gestão compartilhada como na Previ, que é um modelo transparente e bem sucedido, e também uma atenção maior com os planos de saúde, que têm encarecido em demasia e que deveriam garantir os mesmos direitos previstos na Cassi, assim como no plano de previdência saldado, cujas contribuições têm sido elevadas significativamente devido aos déficits, cujos problemas foram originados por decisões do então Banco Nossa Caixa e posteriormente pelo BB, que indica toda a diretoria da entidade. O Sindicato dos Bancários destaca que mudanças constantes na direção não são positivas para o Economus, haja vista que mal o diretor Stieler assumiu em janeiro, já está indo para outra função indicado pelo banco.

O movimento sindical está atento às mudanças que estão ocorrendo nas direções do Banco do Brasil e de entidades como Previ, Economus e Cassi. O sindicato diz que tem gestão compartilhada que, junto com a mobilização da base, faz a defesa dos direitos.

Fonte: Estadão com Sindicato dos Bancários de São Paulo

Conselho da Previ aprova indicação de Daniel Stieler como novo presidente

Publicado em: 11/06/2021

O conselho deliberativo da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, aprovou nesta quarta-feira, 9, a indicação do contador Daniel André Stieler como novo presidente da entidade, como antecipou o Broadcast.

Indicado pelo Banco do Brasil, Stieler aguarda agora atestado de habilitação de dirigente da Previc, que regula o setor de previdência complementar fechada, para assumir o cargo.

O executivo, de 56 anos, vai suceder o até então presidente da Previ, José Maurício Coelho, que apresentou carta de renúncia no fim de maio e deixará a função nesta sexta-feira, 11. Stieler estava, até então, no comando da Economus (fundação da antiga Nossa Caixa). Também foi diretor de controladoria do BB, além de ter atuado como conselheiro fiscal da Previ.

Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), Stieler possui pós-graduações em Administração Financeira e Auditoria, ambas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), além de MBA em Contabilidade pela Universidade de São Paulo (USP). Participou de cursos de Governança no Brasil e no exterior e possui certificações no ICSS, com ênfase em Administração, e no IBGC, para conselheiro fiscal.

A troca ocorre após a mudança de comando no BB em abril, com a chegada de Fausto de Andrade Ribeiro no lugar de André Brandão. A substituição do presidente da Previ tem sido comum em movimentos de mudança no comando do banco patrocinador.

Desta forma, a saída de Brandão foi um dos motivos para a carta de renúncia antecipada de Coelho, cujo mandato se encerraria em maio de 2022.

Uma outra versão sobre a saída de Coelho, que não exclui a versão anterior, tem relação com a repercussão da venda de ações que a Previ detinha na BRF, operação que teria permitido à concorrente Marfrig elevar sua participação na companhia para 24%.

O nome de Stieler tem sido bem recebido por funcionários do Banco do Brasil, sobretudo por seu histórico dentro da instituição. Preocupações com a troca de comando na entidade, porém, são comuns.

Nesta quarta-feira, durante live de apresentação dos resultados do fundo de pensão referente a abril, um associado questionou a Previ sobre os motivos de o BB ter “forçado a saída” do atual presidente.

Diretor de Administração da Previ, Márcio de Souza afirmou que não caberia comentar “o que ocorre no âmbito do patrocinador e do que ocorre no governo”. Ele acrescentou que a Previ construiu, desde a década de 90, um modelo de governança que prevê decisões colegiadas em diferentes níveis.

“A governança da Previ não depende somente de uma pessoa. Ela está vinculada a todo um sistema de gestão colegiado que protege a entidade e seus associados”, disse Souza.

Desempenho

Durante a apresentação de resultados nesta quarta-feira, a Previ fez um balanço sobre o processo de rebalanceamento de sua carteira, com a troca de investimentos em renda variável por títulos de renda fixa de longo prazo.

Desde 2018, o Plano 1 da entidade vendeu ações de 28 empresas e reduziu em mais de R$ 35 bilhões sua exposição à renda variável. Os ativos totais do Plano 1 somavam R$ 222 bilhões até 30 de abril.

“O objetivo é aumentar a segurança do plano sem comprometer a liquidez do pagamento de benefícios”, disse Marcelo Wagner, diretor de Investimentos.

Além disso, o Plano 1 alcançou um superávit acumulado de R$ 21,65 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano. A rentabilidade até abril era de 7,29%, quase o dobro da meta atuarial no período (3,94%).

O Previ Futuro, que tinha sido mais afetado pela volatilidade do mercado no primeiro trimestre, também teve desempenho positivo em abril, com a reversão do resultado negativo. A rentabilidade acumulada do plano é de 1,07%.

Fonte: Infomoney