Caref do BB vai ampliar comunicação com funcionários do banco

Publicado em: 06/05/2021

A Conselheira Representante dos Funcionários (Caref) no Conselho de Administração do Banco do Brasil, Débora Fonseca, distribuiu nesta segunda-feira, 3 de maio, um boletim eletrônico no qual explica questões referentes ao banco e convida seus colegas de trabalho a acessarem suas redes sociais para debater e contribuir com reflexões que a ajudem a pautar, ainda mais, sua atuação em defesa dos interesses dos funcionários.

“Começo neste mês meu segundo mandato como Caref. Tenho a consciência da responsabilidade desta representação e, apesar de nos dois anos do meu primeiro mandato ter me posicionado sempre ao lado dos funcionários, quero ampliar as possibilidades para que os quase 90 mil colegas possam contribuir com minha atuação e se sentirem ainda mais representados”, disse Débora.

“Por isso, quero trazer reflexões e propor o debate para que, com isso, eu consiga extrair as opiniões dos meus colegas e pautar, ainda mais minha atuação em defesa deles e do que eles pensam”, completou a Caref do BB.

O coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, elogiou a iniciativa da Caref. “Buscar a interação dos funcionários é sempre importante. Quanto maior for a participação, mais representativa e qualificada será a atuação no Conselho”, avaliou. “Além disso, mostra que nossa representante no Conselho de Administração está aberta ao debate e às posições do funcionalismo. É uma iniciativa louvável!”, completou.

Periodicidade

Débora disse que a intenção é lançar o boletim a cada três meses, para incitar a interação dos funcionários em suas redes sociais, mas que podem haver edições extraordinárias quando necessário. “Essa primeira edição é uma espécie de apresentação da proposta. Quero soltar o segundo rapidamente e, a partir daí, a cada três meses”, informou. “A quem me questiona se três meses não é um período muito longo, explico que a intenção é usar as redes sociais para a comunicação mais rápida e interativa e o boletim é apenas um apoio, um chamado à reflexão e participação, que acontecerá pelas redes”, disse.

A Caref do BB explicou ainda que o boletim terá sempre três tópicos. No primeiro (Pra começo de conversa), a ideia é apresentar algumas reflexões e respostas a questionamentos dos funcionários. O segundo (E nós com isso?), será sobre coisas que estão acontecendo no banco que podem interferir na vida pessoal e profissional dos trabalhadores e da sociedade como um todo. Por fim, o terceiro (Embrulha pra viagem) é um chamado para a reflexão dos funcionários e possível tema do “Pra começo de conversa” da edição seguinte.
Interação

Neste primeiro momento, o boletim será apenas eletrônico e a distribuição ocorrerá pelo WhatsApp e outras ferramentas e app de comunicação direta. O chamado para a interação nas redes é completado por meio dos links de acesso direto do boletim para os perfis da Caref. “Acredito que terei bastante trabalho para responder às interações dos funcionários. Mas, se tiver, ficarei contente, pois é um sinal de que o boletim deu certo e que os funcionários confiam no meu trabalho de representação”, concluiu.

Próxima edição

Para a próxima edição, Débora convida os funcionários a usarem as redes sociais para falarem sobre a mudança de presidente e a reestruturação do banco.

Fonte: Contraf-CUT

Débora Fonseca é reeleita para o Caref do Banco do Brasil

Publicado em: 11/02/2021

Débora Fonseca foi reeleita com 76% dos votos válidos para representar os funcionários no Conselho de Administração do Banco do Brasil. Ela agradeceu a confiança dos colegas e reforçou a necessidade de resistir aos avanços sobre o banco público. “Agradeço a todas e todos pelos 25.587 votos que recebi neste segundo turno, e a cada uma das entidades que apoiou minha candidatura. Continuarei contando com esse apoio e o dos funcionários nos próximos dois anos, para que, juntos, possamos defender o BB público e a valorização das funcionárias e funcionários. O pessoal do BB vai demonstrar, mais uma vez, sua capacidade de resistência”, declarou Débora após o resultado da votação.

A bancária, que apresentou uma plataforma de defesa dos direitos dos funcionários e do Banco do Brasil como instituição pública, recebeu o apoio da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e da grande maioria dos sindicatos de bancários do país.

“Mais uma vez, serei a única representante dos funcionários em meio a um conselho indicado pelo governo e pelos acionistas. Enfrentarei duras batalhas em defesa dos funcionários, contra o enfraquecimento do BB, a privatização e a venda das subsidiárias do banco”, disse a reeleita Conselheira Representante dos Funcionários no CA do BB (Caref). Sobre o plano de reestruturação do banco, anunciado pela direção do BB no início de janeiro, Débora se manifestou contrária à medida, considerada uma forma de desmontar o BB enquanto banco público.

“Nos dois anos de mandato, a Débora fez o contraponto às teses privatistas no Conselho de Administração e, para superar o isolamento no CA e conseguir ampliar seu poder de defesa dos funcionários e do banco, participou de inúmeras atividades em defesa do BB como instituição pública, procurando apoio junto a parlamentares, membros do Poder Executivo, associações e entidades de classe de trabalhadores e empresariais. Tenho certeza de que ela continuará seu imenso esforço de defesa dos funcionários e do banco”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Porto Alegre e Região

 

 

Débora Fonseca faz balanço positivo do Caref em 2019

Publicado em: 15/01/2020

Confira abaixo o artigo da Conselheira de Administração Representante dos Funcionários do BB (CAREF), Débora Fonseca, no qual ela aborda, mês a mês, sua atuação no Conselho de Administração e a luta em defesa dos direitos dos funcionários do Banco do Brasil e do próprio banco público.

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“Começamos janeiro em meio à eleição para Caref.

Em fevereiro, pudemos comemorar a vitória de todos aqueles que se uniram para escolher uma pessoa que pudesse enfrentar os desafios para representar de maneira efetiva os funcionários no Conselho de Administração do Banco. Agradeço a cada um que me confiou essa responsabilidade.

Em maio, participei da primeira reunião do CA. Já na semana seguinte, participei do lançamento da Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Bancos Públicos, um importante espaço coordenado pelo deputado Zé Carlos (PT-MA), que teve assinatura de 209 parlamentares, de 23 partidos, para discutir a importância dos bancos públicos para a sociedade.

Em junho, participei de diversas audiências públicas em algumas cidades do ABC Paulista e região, também para tratar do tema da defesa do Banco do Brasil e das empresas públicas, seu impacto positivo e a relevância de atuação na vida da população.

Em julho, repudiamos o PAQ, (Plano de Adequação de Quadros), que no fundo era um PDV maquiado, mal estruturado e mal comunicado, deixando vários colegas em situações angustiantes.

Em agosto, tivemos o Congresso Nacional dos Bancários, no qual falamos novamente da importância de defender o Banco do Brasil dos constantes ataques, das falas de privatização, já que foi em agosto também que o banco vendeu ações até ficar no limite do controle por parte da união, demonstrando um direcionamento para um aumento cada vez maior da influência privada dentro da instituição.

Em setembro, trabalhamos para divulgar e ressaltar a importância do Censo da Diversidade e tivemos também o Encontro Nacional da Saúde, importante esfera de discussão de soluções para a Cassi.

Em outubro, reunimos o conjunto de representantes dos funcionários nos conselhos de administração dos bancos públicos para lançar um manifesto de defesa conjunto, uma vez que as ameaças de privatização na mídia ganharam força e era importante demonstrar que nossa luta conjunta é mais forte.

Em novembro, cobramos que o banco mudasse de postura com relação às remoções compulsórias e também repudiamos falas do secretário de Desestatização, Salim Mattar, que atacavam frontalmente a Cassi.

Em dezembro, tivemos manifestações para que o banco dê atenção e vá para a mesa discutir as questões dos bancos incorporados. Dezembro, aliás, marcou o aniversário de 10 anos da incorporação do Banco Nossa Caixa no Estado de São Paulo, e ainda restam questões de previdência e saúde pendentes.

Dezembro também foi o mês em que mais vezes fomos ameaçados de privatização, com constantes falas do presidente do banco veiculadas na mídia. Por ocasião dessas falas, ele chegou a ser convidado para falar na Comissão Parlamentar Mista de Defesa dos Bancos Públicos.

Num momento em que o IPCA-15 (Índice de Preços ao Consumidor Amplo 15) tem sua maior alta desde 2015, por conta da subida brusca do preço da carne, que afeta de maneira gigantesca a sociedade, temos que lembrar sempre da importância da atuação do BB no financiamento da produção agrária brasileira. Atacar o BB é inviabilizar a agricultura familiar. É deixar o custo de produção do alimento que vai pra mesa do brasileiro cada vez mais caro.

2019 foi um ano desafiador e de lutas.

2020 não deve ser diferente. É importante estarmos fortes e unidos para podermos enfrentá-lo e sairmos vitoriosos.

Já começamos esse ano questionando a exclusão do indicador de “mulheres gestoras”, item que bonificava as dependências que atingiam um percentual mínimo de mulheres atuando em cargos de gestão.

Que nosso 2020 seja mais feliz e que continuemos caminhando juntos!

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Eleita como Caref do BB, Débora Fonseca promete defesa do funcionalismo

Publicado em: 06/02/2019

Apoiada pelo Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, a bancária Débora Fonseca recebeu 31.294 votos e será a nova Conselheira de Administração Representante dos Funcionários (Caref) do Banco do Brasil. O segundo colocado foi Jair Miller, executivo do BB, que recebeu 14.366 votos. A eleição foi em dois turnos, e Débora já havia tido o maior número de votos no primeiro turno, O resultado final da eleição foi divulgado nesta sexta-feira 8.

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“É uma honra ter obtido essa votação e uma responsabilidade imensa chegar a esse posto”, comemora Débora. “A partir de agora eu vou representar todos os funcionários e funcionárias do banco e o nosso mandato será pautado pela defesa do funcionalismo e do Banco do Brasil como empresa pública, voltada para a sociedade e a serviço da população. É fundamental que a instituição mantenha esse papel”, afirma Débora.

Ela destaca a relevância do Banco do Brasil para a economia, as famílias e o agronegócio. “Sempre tive consciência da força do Banco do Brasil. E agora, como representante dos funcionários no Conselho de Administração, vou poder defender a empresa e os funcionários nessa esfera de decisões”, destaca.

Débora Fonseca é bancária desde 2006. É bacharel em Comunicação Social, tecnóloga em Gestão de Recursos Humanos, com MBA em Gestão Bancária e Finanças Corporativas, CPA-10 e CPA-20.

Equidade de gênero

A conselheira destaca o fato de ser a única mulher no Conselho de Administração do BB. “Nós sabemos a importância de trabalhar as questões sobre equidade de gênero. Já existem algumas políticas no banco, mas que nem sempre são efetivas, visto que poucas mulheres ocupam os cargos mais altos na empresa onde a maioria dos funcionários é de mulheres. É algo que nós temos que trabalhar muito, e por isso é importante que uma mulher ocupe um posto no conselho de administração.”

“Agora temos mulheres em posições importantes e que representam os trabalhadores e trabalhadoras nos dois principais bancos públicos do país: na Caixa Econômica Federal, com Maria Rita Serrano, e agora no Banco do Brasil, com Débora Fonseca. Será um mandato em defesa do Banco do Brasil como instituição pública”, reforça João Fukunaga, secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato e bancário do BB.

Maior participação

O segundo turno das eleições teve maior participação do que o primeiro, o que também foi enfatizado por Débora.

“Os trabalhadores entenderam a importância do Caref, se informaram sobre a importância dessa função, sobre as propostas. Foi uma evolução muito grande em relação ao primeiro turno. A recepção nas agências e nos locais de trabalho durante a campanha também foi muito boa para essa construção. Esse resultado é fruto de uma construção coletiva com as pessoas que divulgaram as propostas e as ideias, com todos os sindicatos e as entidades representativas que apoiaram a nossa campanha. Quero agradecer a todos que depositaram a confiança em nós.”

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região