Banco do Brasil divulga indicados para compor diretoria da instituição

Publicado em: 12/05/2023

O Banco do Brasil (BB) informou ontem os administradores indicaram os nomes para compor a diretoria do banco. As indicações estão em trâmite nas instâncias competentes de governança com vistas à deliberação pelo Conselho de Administração.

Segundo o comunicado, os diretores que atualmente ocupam as respectivas posições continuam exercendo suas funções regularmente até a investidura dos indicados.

Os nomes indicados são Luiz Gustavo Braz Lage para ocupar o cargo de Vice-Presidente de Agronegócios, atualmente vago.

Pedro Bramont para ocupar o cargo de Diretor de Soluções em Meios de Pagamentos e Serviços em substituição a Rodrigo Felippe Afonso, que apresentou renúncia, com efeitos a partir de 31/05/2023.

Rodrigo Costa Vasconcelos para ocupar o cargo de Diretor de Negócios Digitais em substituição a Pedro Bramont.

João Vagnes de Moura Silva para ocupar o cargo de Diretor de Finanças, atualmente vago.

Rosiane Barbosa Laviola para ocupar o cargo de Diretora de Controladoria em substituição a João Vagnes de Moura Silva.

Julio Cesar Vezzaro para ocupar o cargo de Diretor de Corporate Bank em substituição a Jayme Pinto Junior.

Jayme Pinto Junior para ocupar o cargo de Diretor de Agronegócios em substituição a Antonio Carlos Wagner Chiarello.

Antonio Carlos Wagner Chiarello para ocupar a posição de Diretor de Soluções em Empréstimos e Financiamentos em substituição a Daniela de Avelar Gonçalves.

Kamillo Tononi Oliveira Silva para ocupar o cargo de Diretor Comercial Varejo em substituição a Thompson Soares Pereira Cesar, que apresentou renúncia, com efeitos a partir de 22/05/2023.

Alberto Martinhago Vieira para ocupar o cargo de Diretor Comercial Alto Varejo em substituição a Guilherme Alexandre Rossi.

Fonte: Monitor do Marcado

Em meio à sucessão, diretoria do Banco do Brasil define estratégia para 2021

Publicado em: 14/08/2020

A alta cúpula do Banco do Brasil esteve reunida entre os dias 9 e 10 de agosto para definir a estratégia da instituição para o próximo ano. Faltou somente uma pessoa no debate: André Brandão. Atualmente no HSBC, ele substituirá o economista Rubem Novaes no comando do BB. O encontro se tornou comum na agenda da instituição e abre a pauta do planejamento para o exercício seguinte. No ano passado, também ocorreu em agosto.

Internamente, o presidente do Conselho de Administração do BB, Helio Magalhães, que é quem dá as cartas, defendeu a importância da realização do evento. Assim, André Brandão já chega com a pauta estratégica do banco encaminhada, mas ainda a tempo de participar do debate, que só termina no fim do ano. Fora que é preciso seguir com a governança do BB. Por outro lado, soa estranho definir a direção da instituição sem o principal executivo presente.

Panos quentes

Em meio a burburinhos quanto à demora da oficialização de Brandão para presidir o BB, o ministro da Economia, Paulo Guedes, tratou de acalmar os ânimos. Disse essa semana que o executivo está confirmado no cargo, mas precisa de uns dias para se desvincular da sua função atual. Como atualmente mora nos Estados Unidos, ele pode demorar até 40 dias para assumir o BB.

Nada é certo

Enquanto isso, Novaes diz que fica. Até mesmo porque uma nomeação só está certa quando publicada no Diário Oficial da União (DOU), disse ele, ontem. Às vezes, nem assim, alfinetou o economista.

Por falar nisso…

A presença de Novaes foi cobrada na teleconferência de resultados do BB com analistas e investidores hoje – embora ele nunca tenha participado. O motivo foram as falas do executivo sobre a estratégia de desinvestimentos do banco, principalmente quanto à Cielo, da qual é sócio com o Bradesco. Novaes sinalizou que negócios podem ser ?destrinchados? a depender do interesse de cada sócio. Ele já havia falado sobre o tema em outras oportunidades, mas o mercado se animou.

Não é tão simples

As ações da Cielo subiram e chegaram a entrar em leilão no pregão de ontem. O mercado parece que ainda não entendeu – ou parte dele – que desatar os “elos” entre BB e Bradesco não é tão fácil assim. E a Cielo é a principal pedra no caminho. Hoje, a ficha parece que caiu e as ações voltaram ao território negativo. No entanto, a venda ou abertura de capital da bandeira de cartões Elo, antecipada essa semana pela Coluna, poderia se materializar mais rapidamente.

Com a palavra

Procurado, o Banco do Brasil “informa que inicia anualmente, em agosto, a revisão do Planejamento Estratégico com participação de membros dos conselhos de Administração e Diretor. O evento de hoje marca o início do processo que se estende até novembro”.

Fonte: Estadão