Temer diz que cobrará do BB aumento da oferta de crédito

Publicado em: 23/02/2017

O presidente Michel Temer disse que vai cobrar, do Banco do Brasil (BB), o aumento da oferta de crédito para o mercado. Segundo o presidente, isso será possível graças ao lucro que vem sendo registrado e aos ajustes de gestão que estão sendo feitos pelo banco.

Temer fez a declaração durante a cerimônia de sanção da medida provisória (MP) que reformula o ensino médio no País. “Quando se fala em reforma, não se percebe bem o conceito material e como isso mexe no bolso das pessoas e como isso pode facilitar a vida não só de quem tem recursos como de quem não tem recursos”, acrescentou.

O presidente disse que recebeu hoje a notícia de que, apesar das dificuldades econômicas, no ano passado, o Banco do Brasil teve lucro de R$ 8 bilhões, embora tenha fechado agências e dispensado 9,5 mil servidores em processos de aposentadoria ou demissão consentida. “Daria muito mais do que isso. Esses 9,5 mil dispensados geraram um pagamento de R$ 1,4 bilhão. Portanto, o lucro seria de R$ 9,4 bilhões. Ora, o BB é um banco vocacionado para o crédito, para o empréstimo. Portanto, na medida que tem essa possibilidade, evidentemente que há, e nós vamos cobrar, aumento do crédito no País”, ressaltou.

Para Temer, tendo aumentado os lucros, o BB tem melhores condições de ampliar seus financiamentos, o que ajudará o País a concluir obras inacabadas. “Tínhamos várias obras inacabadas. Quando cheguei aqui me surpreendi, porque eram obras que muitas vezes demandavam aplicações e recursos entre R$ 1 milhão e R$ 10 milhões. São creches, UPAs [unidades de pronto-atendimento] e obras de pequena repercussão, mas que nos municípios pequenos têm repercussão extraordinária”.

O presidente informou que, na manhã de hoje, teve uma conversa com o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira, na qual foi informado de que, das obras inacabadas, 436 foram retomadas e 79, concluídas.

Temer comentou ainda a queda dos índices inflacionários e a redução de despesas que vem sendo feita pelo governo. “A inflação hoje está em 5,35%. Isso vai repercutir para os mais pobres. Significa talvez a impossibilidade do eventual aumento de preços nos supermercados a pretexto da inflação”, disse. “Além do que só a redução do custeio, depois que assumimos, foi de 2,6%. Isso significou redução de quase R$1 bilhão das despesas”, acrescentou.

Fonte: Portal Terra

BB fecha acordo para incentivar produção de máquinas agrícolas

Publicado em: 26/01/2017

O Banco do Brasil e a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) fecharam um acordo para aumentar o volume de investimentos e de financiamento ao comércio exterior. A ideia é dar acesso a melhores condições de crédito aos 1.640 sócios da entidade e a micro e pequenas empresas que fazem parte da cadeia produtiva.

Com essa medida, o banco deve se tornar mais assertivo e dar mais agilidade ao atendimento desses empresários, desde o processamento das operações até a contratação e liberação de recursos.

“Há um vasto mercado que passa a ter o reforço da parceria com o Banco do Brasil nas condições comerciais de linhas de crédito tradicionais para investimentos”, avaliou o vice-presidente do BB de agronegócios e de micro e pequenas empresas, Tarcísio Hübner. Ele pondera que o convênio vai potencializar a retomada da economia.

O presidente do Conselho de Administração da Abimaq, João Carlos Marchesan, classificou a ação como importante para as empresas que fabricam máquinas e equipamentos. “A assinatura do convênio tem significado especial neste momento em que a economia brasileira mostra os primeiros sinais de retomada do crescimento”, observou.

Segundo ele, o acesso ágil e sem complicações aos financiamentos é condição essencial para a reativação dos investimentos em máquinas e equipamentos. “É o primeiro passo para que a economia reencontre a vitalidade que perdeu com a crise”, afirmou.

Apoio ao fabricante de máquinas e equipamentos

Além de linhas de crédito tradicionais, como o Finame – que oferece financiamento para a aquisição de máquinas e equipamentos -, o BB, com esse acordo, também passou oferecer cotas de consórcio para as empresas associadas e seus compradores e fornecedores.

O Banco do Brasil também vai fazer o financiamento de estratégias de promoção comercial para exportação, por meio de ações de marketing digital como o portal B2Brazil – o maior portal brasileiro de compras corporativas destinado à exportação.

Outra solução apresentada para os as empresas associadas à Abimaq é a Esteira Agro BB. Nesse modelo de negócios, as revendas de máquinas e equipamentos agrícolas originam operações de financiamento aos produtores rurais via internet, inclusive com o envio de documentos digitalizados.

Fontes: Portal Brasil, com informações do Banco do Brasil e da Abimaq

Call dos bancos: Itaú é o preferido, mas BB pode subir 40%

Publicado em: 19/01/2017

Especial Setores 2017 analisou nesta terça-feira (17) 10 ações: os 4 grandes bancos da Bolsa; Cielo; Petrobras; as empresas de açúcar e álcool Cosan e São Martinho; Braskem; e Ultrapar. Essa foi a 2ª de 5 edições dessa série, que vai ao ar sempre terças-feiras às 15h (horário de Brasília) na InfoMoneyTV (clique aqui e confira a edição anterior do programa).

No primeiro bloco do programa, o estrategista-chefe da XP Investimentos, Celson Plácido, comentou sobre as ações dos bancos e Cielo. Segundo ele, o Itaú Unibanco segue como o “top pick” de 2017, mas o maior ganho do setor na Bolsa deve vir do Banco do Brasil, que tem potencial de valorização de 40%.

Ele comentou que o Itaú segue como o “queridinho” do setor, por trazer mais previsibilidade do que o BB, que normalmente é mais volátil e anunciou há poucas semanas que o retorno do 4° trimestre será pior do que se imaginava. “É sempre assim: o Itaú, quando surpreende, surpreende positivamente; o BB quando surpreende, normalmente, é negativamente”, comentou.

No caso de Cielo, o estrategista-chefe da XP disse que não vê gatilhos para a ação andar no curto prazo e, por isso, prefere ficar fora da ação.

Já no segundo bloco, o analista da XP Investimentos Marcos Saravalle comentou sobre os papéis da Petrobras, Cosan, São Martinho, Braskem e Ultrapar. Segundo ele, a Petrobras ainda tem espaço para subir, mas a maior parte dos ganhos previstos já passou, a não ser que o petróleo vá para cima de US$ 60 o barril no ano, enquanto Braskem pode ser o “call” de dividendos fora do radar do mercado em 2017.

Fonte: Info Money