Egressos da Nossa Caixa seguem sem proposta definitiva do Banco do Brasil

Publicado em: 12/06/2025

Apesar do compromisso assumido no Acordo Coletivo de Trabalho 2024/2026, o Banco do Brasil ainda não apresentou uma proposta definitiva para os funcionários egressos da Nossa Caixa que permanecem na ativa, especialmente no que se refere ao plano de saúde e à previdência. Com o prazo final se aproximando — até 31 de julho de 2025 — a expectativa é que o banco cumpra o acordado e apresente uma solução concreta.

A situação dos trabalhadores na área da saúde é muito preocupante. Com diferentes planos e formas de custeio, muitos egressos têm sido obrigados a cancelar seus convênios por não conseguirem arcar com os custos. Já aqueles que permanecem no plano convivem com a angústia e a insegurança quanto ao período pós-laboral, em que o banco deixaria de contribuir com parte das despesas.

Embora o ACT tenha estabelecido a criação de um grupo técnico com reuniões trimestrais para acompanhar o tema, até o momento não houve avanços significativos ou sinalizações de uma proposta satisfatória.

Para o diretor do Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região, Lucas Passos de Lima, “é importante que o Banco do Brasil reconheça a contribuição dos egressos da Nossa Caixa e avance no diálogo, apresentando urgentemente uma proposta que traga segurança e tranquilidade a esses trabalhadores”.

O Presidente do SINDBAN, José Antonio Fernandes Paiva, reforça a necessidade de “isonomia no tratamento dos funcionários vindos de bancos incorporados, especialmente nas questões de saúde e previdência”, conclui.

O Sindicato segue acompanhando o drama dos egressos, esperando que o banco se mostre sensível à importância dessa pauta.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Piracicaba e Região

Reunião com o BB sobre egressos da Nossa Caixa não avança

Publicado em: 07/01/2021


O Banco do Brasil e a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB (CEBB) reuniram-se no dia 17 de dezembro para mais uma rodada de negociação sobre os bancos incorporados, começando pelos bancários egressos da Nossa Caixa e participantes do Economus. A reunião, entretanto, não avançou, pois o BB tem a pauta de reivindicações desde outubro mas não apresentou propostas para as demandas.

Foi solicitada pela CEBB a suspensão da adesão ao novo plano de saúde Economus Futuro e também dos reajustes dos planos FEAS, cuja alíquota passaria de de 8% para 15,95% a partir de 1 de janeiro de 2021. A solicitação tem sido ignorada pelo Banco do Brasil, que detêm o voto de minerva no Conselho Deliberativo, além de toda diretoria indicada no Economus, praticamente assegurando sua vontade na gestão dos planos.

“A melhor opção nesse momento é de que o trabalhador não venha a aderir ao novo plano Economus Futuro, que se assemelha aos planos de mercado, o que de alguma forma pretende expulsar os participantes do FEAS e afastar eventual responsabilidade que o BB tem com esses trabalhadores”, diz Getúlio Maciel, dirigente sindical e representante da CEBB pela Fetec-CUT/SP.

Até agora, o BB não definiu nenhuma data para novas rodadas de negociação com os egressos da Nossa Caixa. “O mínimo que podemos exigir nesse momento é o devido respeito pelo Banco do Brasil, no sentido de negociar com seriedade, procurando dar a devida solução para essa situação difícil que passa o Economus, refletindo nos seus participantes”, ressalta Getúlio.

Ele lembra ainda que é importante também salientar que a Contraf-Cut foi aceita como amicus curiae no processo que tramita junto ao Tribunal Superior do Trabalho que trata da isonomia entre do BB e do BNC, no que diz respeito à Cassi e à Previ.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região