BB lança soluções para estimular o uso de energia renovável no país

Publicado em: 20/05/2021

O Banco do Brasil lançou nesta segunda-feira, 10, uma linha de crédito específica para aquisição de sistemas de geração de energia solar em residências e novos grupos de consórcio que estimulam a chamada Economia Verde.

Além desses lançamentos, o BB tem um portfólio completo de soluções que podem atender as necessidades em energia renovável e eficiência energética de todos os segmentos de clientes: pessoa física, pequenas e grandes empresas, produtores rurais e administração pública.

Crédito Energia Renovável

Elaborada para atender à crescente demanda por produtos de energia sustentável e responder à necessidade energética exigida pelo país, a linha BB Crédito Energia Renovável beneficia clientes pessoas físicas, que podem financiar até 100% do valor de sistemas fotovoltaicos, incluindo a instalação.

A linha de crédito tem as seguintes características:

– financiamento de até 100% do valor dos bens mais a instalação;
– parcelamento em até 60 meses;
– até 180 dias para pagamento da primeira parcela;
– juros a partir de 0,75% ao mês;
– valor contratado de R$ 5.000,00 a R$ 100.000,00.

A contratação é 100% digital e pode ser feita pelo App BB. A aquisição dos materiais e a montagem do projeto devem ocorrer em fornecedores que tenham convênio firmado com o BB. Já são cerca de mil parceiros cadastrados. Mais detalhes estão disponíveis em: bb.com.br/energiarenovavel.

Consórcio Grupo Verde

O BB lança ainda novos grupos de consórcio cujos bens de referência estimulam a eficiência no uso de recursos naturais e baixa emissão de carbono, considerando os aspectos Ambientais, Sociais e de Governança (ASG) na estratégia dos negócios.

A comercialização desses novos grupos terá como consequência uma ação direta no meio ambiente, promovida pela BB Consórcios em parceria com a Fundação Banco do Brasil, no sentido de apoiar financeiramente instituições que realizam projetos na área de Meio Ambiente e que receberão apoio para a recuperação de áreas degradadas por meio do plantio de mudas de árvores. A cada cota de consórcio comercializada no Grupo Verde, serão plantadas dez árvores. Como a expectativa de consumo desses grupos é de 10 mil cotas vendidas até o final do ano, estima-se o potencial de plantio de até 100 mil árvores em 2021.

O novo produto da BB Consórcios está disponível na modalidade Trator/Caminhão e conta com a taxa de administração promocional no período em que estiver com status em formação e os bens de referência possuem índice de atualização pelo IPCA, com reajuste anual.

Vale lembrar que, assim como nos demais grupos e, seguindo a legislação vigente, a utilização da carta de crédito não fica condicionada à compra exclusiva do bem de referência escolhido. O cliente pode optar pela aquisição de qualquer bem móvel e sua contribuição para o meio ambiente já se dá na aquisição da cota e não na utilização da carta de crédito.

Programa Agro Energia

Para os produtores rurais o BB já conta com o Programa Agro Energia, destinado à implantação de usinas geradoras de energias alternativas e renováveis nas atividades solar, biomassa e eólica, permitindo assim aos clientes reduzirem os custos de produção por meio da utilização de energia limpa e renovável. O programa já contratou R$ 1,34 bilhão em operações.

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil lança linha de crédito para energia solar

Publicado em: 14/05/2021

O Banco do Brasil anunciou nesta segunda-feira, 10, uma nova linha de crédito para financiar a aquisição de sistemas de geração de energia solar em residências. De quebra, reforçou seu ‘portfólio verde’ com novos grupos de consórcio que valorizem aspectos ESG (ambientais, sociais e de governança, na sigla em inglês).

As iniciativas, que não tiveram o valor revelado, foram lançadas em maio, mês que o BB elegeu para fomentar a energia renovável no País. “O objetivo é mostrar o quão importante é a energia renovável e o potencial do Brasil”, disse o presidente do BB, Fausto Ribeiro, em vídeo a funcionários, sobre a ação.

No caso do crédito para impulsionar a energia solar, a linha está disponível para pessoas físicas e com contratação digital por meio do aplicativo do banco. É possível financiar até 100% do valor de sistemas fotovoltaicos, incluindo a instalação. O parcelamento é de até 60 meses, com juros a partir de 0,75% ao mês, para valores de R$ 5 mil a R$ 100 mil.

Já em relação aos novos grupos de consórcios, a modalidade liberada no chamado ‘grupo Verde’, é de trator e caminhão. Para impulsionar o produto, o banco aposta em uma taxa de administração promocional, que varia conforme o público contratante, iniciando em 0,09% ao mês, e atualização dos bens de referência pelo IPCA, com reajuste anual.

Em contrapartida, o BB fará uma ação direta no meio ambiente, promovida pela BB Consórcios em parceria com a Fundação Banco do Brasil. O foco é apoiar instituições na recuperação de áreas degradadas. A cada cota de consórcio vendida, serão plantadas dez árvores. O potencial de plantio, conforme o BB, é de até 100 mil árvores em 2021.

De acordo com o novo presidente do BB, o banco também fará o “dever de casa”. Nesse sentido, ele reafirmou o compromisso de aumentar a matriz energética limpa do banco, reduzindo e compensando suas emissões. “Nossa meta é chegar até 2024 com 90% da energia usada no banco tendo origem fontes renováveis”, reforçou o executivo.

Fonte: UOL

 

 

BRF assina acordo com Banco do Brasil para estimular energia solar em granjas

Publicado em: 11/03/2021

A BRF (BRFS3) assinou os primeiros contratos com o Banco do Brasil (BBAS3) para estimular a adoção da energia solar pelas granjas que são parceiras da companhia. O convênio oferecerá até R$ 200 milhões para financiar a instalação de painéis solares e implementação de melhorias energéticas nas granjas.

No comunicado desta quinta-feira (11), a BRF afirma que a parceria com o Banco do Brasil é uma iniciativa que se enquadra na estratégia de longo prazo de tratar a “sustentabilidade de forma transversal e permeando todo o seu negócio.”

Entre os objetivos da dona das marcas Sadia e Perdigão, está o de ampliar em 50% a geração de energia elétrica por meio de fontes limpas e renováveis, num prazo de dez anos.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil economiza R$ 3 milhões com sua primeira usina de energia limpa

Publicado em: 15/10/2020

O Banco do Brasil já economizou R$ 3 milhões em gastos com energia desde a inauguração, em março, de sua primeira usina de geração de energia solar no município de Porteirinha, norte de Minas Gerais. Os 19 mil painéis solares instalados em uma área de 20 hectares foram construídos pela EDP e fornecem energia suficiente para compensar o consumo de 100 agências do BB no estado mineiro.

Eficiência. A usina é uma das sete que o BB já licitou para a construção e com as quais pretende chegar a uma economia de R$ 150 milhões em energia até 2025. Já na quinta-feira da semana que vem, dia 15, o BB vai inaugurar uma segunda usina de energia fotovoltaica, a primeira no Norte do País, na cidade de São Domingos do Araguaia (PA). Uma outra usina de MG entrará em operação no primeiro semestre de 2021. As quatro demais, no Distrito Federal, Goiânia, Bahia e Ceará, têm previsão de conclusão até o final de 2021.

Fonte: Federação dos Bancários do Estado do Paraná

Banco do Brasil inaugura sua primeira usina de energia solar

Publicado em: 19/03/2020

O Banco do Brasil (BB) inaugura nesta quinta, 12, sua primeira usina de energia solar na modalidade de geração distribuída. Construído pela EDP, empresa que atua em todos os segmentos do setor elétrico, o empreendimento está localizado no município de Porteirinha, norte de Minas Gerais. Com capacidade instalada de 5 megawatts (MW), a usina vai garantir o fornecimento de energia renovável para 100 agências do BB no estado mineiro, permitindo à instituição economizar R$ 80 milhões ao longo de 12 anos.

Ao todo, são 19 mil painéis solares instalados no local, com capacidade de geração de 14 gigawatts-hora (GWh) por ano, o suficiente para abastecer 5.833 residências com consumo médio anual de 2.400 kWh. Localizado em uma área de 20 hectares, equivalente a 20 campos de futebol, o empreendimento vai possibilitar uma redução de 58% na conta de energia das agências do BB em Minas Gerais. Com a construção da usina, 1.000 toneladas de dióxido de carbono deixarão de ser emitidas por ano, o que corresponde ao plantio de cerca de sete mil árvores.

O Banco do Brasil prevê que outras seis usinas do tipo entrarão em operação até o fim de 2021 nos estados de Minas Gerais, Goiás, Pará, Bahia e Ceará, além do Distrito Federal. Quando concluídas, as sete unidades vão fornecer 42 GWh de energia por ano, total semelhante ao consumo de 17,5 mil residências. A instituição espera, com essas medidas, deixar de emitir cerca de três mil toneladas anuais de dióxido de carbono, o que equivale ao plantio de aproximadamente 19 mil árvores.

“A entrega de um empreendimento desta magnitude, dentro do prazo e do custo pactuados, a um cliente como o Banco do Brasil, um dos principais bancos públicos brasileiros, reflete a credibilidade conquistada pela EDP no mercado de energia solar. Este projeto evidencia o compromisso da Companhia em liderar a transição energética no Brasil, estimulando, cada vez mais, a adoção das fontes renováveis”, afirma Miguel Setas, presidente da EDP no Brasil.

“Com foco na sustentabilidade e na eficiência energética, o Banco do Brasil vem direcionando investimentos, ações e esforços para o desenvolvimento dos negócios sustentáveis, aprimorando práticas e processos. Desse modo, o BB entende que, ao atuar com boas práticas em sustentabilidade corporativa, estimula responsabilidade ambiental, gerando valor no longo prazo para toda a sociedade”, observa Mauro Ribeiro Neto, vice-presidente Corporativo do Banco do Brasil.

Mercado de energia solar e geração distribuída

A capacidade instalada da energia solar no Brasil já ultrapassou 3,4 gigawatts (GW), somando os projetos de grandes usinas e os micro e minigeradores distribuídos em todo o país. Segundo os dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), são 2,26 GW em geração centralizada e 1,19 GW no segmento distribuído, totalizando cerca de 3,45 GW de energia gerados pelo sol brasileiro.

O Estado de Minas Gerais lidera o ranking de geração de energia fotovoltaica no Brasil, seguido do Rio Grande do Sul e de São Paulo. Desde 2012, já foram investidos R$ 8,4 bilhões em projetos com essa fonte no país. No ano passado, foram abertos 92 novos postos de trabalho por dia, segundo a Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), que estima em 100 mil o número atual de empregos gerados pelo segmento.

Sustentabilidade corporativa

Denominado “Agenda 30 BB”, o plano de sustentabilidade do Banco do Brasil é o instrumento pelo qual a instituição aprimora seus negócios e processos, alinhando-se às melhores práticas mundiais. Lançada em 2004 e revisada a cada dois anos, contempla ações, indicadores e metas que contribuem para que a responsabilidade socioambiental permeie o conglomerado, promovendo iniciativas para a inclusão social e financeira no contexto da economia verde, com adoção de projetos e soluções sustentáveis, dentre outras iniciativas.

O compromisso do BB para com o presente e o futuro do meio ambiente é reconhecido ao redor do globo, por meio de indicações e premiações em índices de sustentabilidade.

Em 2019, o Banco do Brasil integrou o Índice Dow Jones de Sustentabilidade (DJSI) da Bolsa de Nova York, nas carteiras World, sendo ratificado pelo 7º ano consecutivo na carteira Emerging Markets. O índice reúne empresas com as melhores práticas de sustentabilidade de todo o mundo, sendo referência para instituições administradoras de recursos que se baseiam neste índice para suas decisões de investimentos.

Também no ano passado, o BB foi listado, pelo quarto ano consecutivo, no “FTSE4 Good Index Series”, índice da bolsa de valores de Londres que avalia e classifica as empresas com melhores práticas ambientais, sociais e de governança corporativa (ESG – sigla em inglês).

Por sua carteira verde de 2018, o BB foi a única empresa do ramo financeiro a ser reconhecida pelo “2020 Clean200″, lista divulgada neste ano que traz as empresas de capital aberto mais significativas do mundo, de acordo com o tamanho da “receita limpa” de produtos e serviços que fornecem soluções sustentáveis para o planeta. A relação é atualizada anualmente e publicada pela Corporate Knights, em parceria com a instituição americana As You Sow.

A Corporate Knights ainda divulga o ranking Global 100, no qual o BB foi considerado, pelo segundo ano consecutivo, uma das 10 empresas mais sustentáveis do mundo. O Banco ficou com o nono lugar dentre as mais de 7.300 empresas de 21 países analisadas, sendo a única instituição financeira da América Latina a integrar o índice.

Ainda em 2020, pela 15ª vez consecutiva, o BB foi selecionado para integrar o Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) da B3 (Brasil, Bolsa, Balcão), que reúne ações de empresas de capital aberto com as melhores práticas de sustentabilidade.

A carteira de economia verde do BB contabilizou, ao final de 2019, um saldo de R$ 188,5 bilhões. Dentre as principais soluções financeiras listadas estão o Programa Agricultura de Baixo Carbono, Boas Práticas Agrícolas, BB Financiamento PJ, com ênfase em ecoeficiência e energias renováveis, além de linhas de cunho social, como Crédito Acessibilidade e Microcrédito Produtivo Orientado (MPO).

Fonte: Banco do Brasil

BB abre edital para locar usinas de energia solar na Bahia e no Ceará

Publicado em: 24/01/2020


O Banco do Brasil (BB) abre edital de licitação para locação de usinas de energia fotovotaica na Bahia (BA) e no Ceará (CE). Os estados são os primeiros do Nordeste a abrigar o modelo adotado pelo BB em outras regiões do país, com instalação, manutenção e distribuição de eletricidade, por meio de recursos sustentáveis e renováveis. As chamadas públicas serão realizadas por pregão eletrônico no dia 03 de fevereiro de 2020, no endereço: www.licitacoes-e.com.br.

A previsão é de que 122 agências baianas e 33 cearenses tenham a sua energia compensada com as novas usinas, proporcionando uma economia de R$ 46 milhões para o caso da Bahia e R$ 10 milhões para o Ceará, ao longo dos 15 anos possíveis do contrato a ser firmado.

Dentre as regras previstas no edital estão a capacidade de geração de energia elétrica de fonte fotovoltaica de no mínimo 8GWh/ano para a Bahia e 2GWh/ano para o Ceará. Outra exigência é a de que o serviço prestado seja locação de sistema de geração distribuída, pelo qual o BB só começará a pagar após o funcionamento das usinas.

A realização dos certames por pregão eletrônico, no dia 03 de fevereiro, começará pelo Estado do Ceará, às 9h30, seguida pelo da Bahia, às 13h.

BB mais sustentável

Com a licitação das usinas na Bahia e no Ceará, o BB chegará a sete unidades de geração de energia solar, em um movimento que começou no ano passado, com a contratação da primeira geradora. Instalada na cidade de Porteirinha (MG) pela EDP Brasil, tem sua inauguração marcada para ocorrer em fevereiro deste ano.

A segunda, localizada na cidade de Araçuaí (MG), está em fase de instalação pela Sices Brasil S.A., também responsável pelas minigeradoras no Distrito Federal (DF) e no Estado de Goiás (GO). Completa o quadro a Yes Energia Solar UFV 01 Ltda, vencedora da licitação para o Estado do Pará (PA).

Fonte: Banco do Brasil

UEMS discute recurso junto ao BB para implantação de sistema de energia solar

Publicado em: 17/10/2019


Visando discutir a possibilidade de recursos para implantação de um sistema de energia solar fotovoltaica em toda a Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS), o Pró-reitor de Administração e Planejamento, Robsom Amorim, e o Diretor de Infraestrutura, Alencar Ferri, se reuniram, nesta terça-feira (1º), com o Gerente de Relacionamento do Branco do Brasil, Dair Pereira dos Santos, em Campo Grande.

“A ideia desse sistema de energia fotovoltaica é que a Universidade passe a produzir energia por esse sistema de modo a substituir pelo sistema de consumo normal atual. Com a implantação, o retorno financeiro ocorrerá em aproximadamente seis anos, sendo que o custo benefício em economia pode durar de 20 a 25 anos”, explicou o Pró-reitor de Administração, Robsom Amorim.

Após essa reunião, a Universidade dará os encaminhamentos necessários junto ao Governo do Estado e ao Banco do Brasil.

Fonte: Universidade Estadual do Mato Grosso do Sul

BB estreia modelo de licitação para locação de geração distribuída no DF, GO e PA

Publicado em: 03/10/2019


O Banco do Brasil (BB) abriu três editais de licitação para locação de usinas de energia fotovoltaica no Distrito Federal (DF) e nos estados de Goiás (GO) e do Pará (PA). Com isso, torna-se a primeira instituição do segmento público a realizar licitação no modelo de locação para geração distribuída. O objetivo é o uso de recursos renováveis e sustentáveis para a construção, manutenção e distribuição de eletricidade.

A instituição financeira espera uma economia de R$ 20 milhões nas contas de luz de 96 agências das três unidades federativas. Os modelos das chamadas públicas lançadas pelo BB buscam a locação de sistema de geração distribuída por minigeração de energia elétrica de fonte fotovoltaica, de no mínimo 4GWh/ano no Distrito Federal e de 2GWh/ano, tanto para Goiás, quanto para o Pará. Nesses moldes, o BB só começará a pagar após o funcionamento das usinas.

Toda a carga gerada será descontada no total gasto e será direcionada para a rede geral e, posteriormente, recompensada nas faturas das dependências do BB. As chamadas públicas já foram realizadas por meio de pregão eletrônico.

Em julho de 2018 e de 2019, o BB realizou suas duas primeiras licitações, em Minas Gerais, com o objetivo de atender às necessidades de 200 agências do Estado. A primeira usina, localizada em Porteirinha, ficará pronta até o final deste ano, enquanto a segunda está em fase de contratação. Juntos, os dois contratos somam R$ 88,3 bilhões. A ação vai gerar economia de 58% nas tarifas de energia.

Fonte: Portal Solar

BB deve ultrapassar mais de 10% de agências em contratos de energia solar

Publicado em: 18/09/2019


Até o fim do ano, o Banco do Brasil poderá ter ultrapassado os 10% de agências com contratos firmados para o abastecimento com energia solar. Na semana passada, saíram os vencedores das licitações de mais três projetos. Com isso, passará a ter agências abastecidas por energia solar no Distrito Federal (30 unidades), Pará (39) e Goiás (mais 39). Agora, o prazo estimado para a homologação do processo é de 120 dias, contados a partir da fase de habilitação documental. Somando-se as agências mineiras, da primeira fase, são 296 até agora.

A instituição financeira começou a investir nessa fonte no ano passado. Em dezembro, sua primeira fazenda solar será inaugurada em Minas Gerais, em Porteirinha, e irá cobrir 88 agências. Já a segunda, em Araçuaí, vai atender a 100 agências e começa a operar em março de 2020.

Com as cinco usinas (duas de Minas, mais DF, Pará e Goiás), o banco espera chegar a uma economia acumulada em 15 anos de R$ 250 milhões, aproximadamente. A previsão era chegar a R$ 20 milhões nas três novas usinas, recém anunciadas, mas como a disputa de preços foi grande no leilão eletrônico, esse valor deve ficar acima de R$ 50 milhões.

José Ricardo Fagonde Forni, diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio do Banco do Brasil, conta que, em média, os últimos projetos devem levar oito meses para sair do papel e começar a abastecer as agências. “O Porteirinha levou mais tempo para estar pronto porque ainda era uma fase de aprendizado para a instituição, tanto pra gente quanto para o mercado”, diz.

Segundo Forni, o BB decidiu ampliar seu projeto de fontes alternativas por duas razões. Primeiro porque os gastos com energia elétrica estão entre os maiores do banco. Entre as despesas administrativas, está em sétimo lugar. No ano passado, as despesas com a conta de luz somaram cerca de R$ 460 milhões. Além disso, pesou a decisão de o BB estar mais próximo dos temas sustentáveis.

No caso das duas fazendas de energia solar de Minas, o valor total dos contratos é de R$ 88,3 milhões, mas esse número poderá aumentar em função de eventuais aditivos. A economia esperada é de 58% ao se levar em consideração o ciclo de vida dos contratos, de 15 anos.

Minas atraiu a área de planejamento do banco porque tem uma atratividade grande para quem investe na produção de energia fotovoltaica e por conta do valor da energia e a isenção de ICMS para fontes renováveis, o que acaba em um peso adicional nas despesas.

Custos na balança A área responsável por esses projetos no BB leva em consideração na composição da fórmula de viabilidade que define o mapa de expansão dos projetos de energia solar, por exemplo, o custo do valor do terreno que será adquirido para a construção da fazenda de energia solar.

“Temos apetite para expandir o projeto para o Brasil inteiro. Mas é preciso levar em consideração a análise de uma série de características para definir por onde seguir. Em São Paulo, por exemplo, estamos em uma fase bem adiantada do projeto, mas sabemos que o preço do terreno pesa muito e isso também tem de entrar na conta”, diz Forni.

Os contratos feitos até agora preveem uma validade de 15 anos. As usinas não são de propriedade do banco. São construídas e administradas pelo vencedor da licitação, que pode, se quiser, ampliar o projeto e atender a outros clientes, mas sem deixar de entregar o que foi contratado pelo banco. Com a previsibilidade de entrada de dinheiro em caixa por um período longo, por meio do pagamento de um aluguel, o projeto se torna mais atraente, segundo o diretor do BB.

Além de São Paulo, a equipe técnica está em fase de análise para expansão das fazendas de energia solar na Bahia e no Ceará. Como estão em etapas adiantadas, em fase de prospecção de valores, até o final do ano, acredita Forni, esses três estados serão licitados.

Segundo dados divulgados referentes ao segundo trimestre de 2019, o BB conta com 4.711 agências e 1.832 postos de atendimento. Apesar da velocidade, Forni não acredita que mais algum estado entre em licitação para o abastecimento por fazendas solares ainda em 2019.

Forni explica que o que está acontecendo com a energia fotovoltaica em Minas exemplifica o interesse crescente das empresas por essa fonte alternativa. “Do lado do mercado, a demanda está muito ativa. Mas pesa nas decisões a questão do ambiente regulatório. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) pode acelerar ou desacelerar esses projetos”, pondera o executivo. Ele não é específico no comentário, mas a declaração foi feita na semana em que o órgão regulador fez uma alteração importante no setor.

Além do projeto das fazendas de energia solar, o BB começou a investir em outras fontes. Em junho de 2018, o banco assinou um contrato com a EDP para a migração de 24 de suas grandes unidades consumidoras para o mercado livre de energia elétrica ou o ambiente de contratação livre (ACL).

Nessa modalidade, os consumidores compram a energia e podem escolher livremente seus fornecedores, na chamada “portabilidade da conta de luz”. É possível ainda receber energia de fontes renováveis, como eólica, solar e de pequenas centrais hidrelétricas (PCHs).

O processo de migração de todos os prédios do BB – o primeiro foi feito em janeiro – que entraram no contrato com a EDP ainda não terminou. Quando estiver concluído, em 14 estados do Brasil, a economia deve passar de R$ 50 milhões acumulados ao final de cinco anos. Nos primeiros nove meses em que está em vigor, a economia com as 18 unidades já adequadas foi de R$ 1,2 milhão. O banco prevê que até fevereiro de 2020 ocorram as migrações das últimas 6 unidades.

O Edifício Banco do Brasil, em Brasília, alugado pela instituição, também aderiu ao modelo de grandes unidades consumidoras para o mercado livre de energia e vem sendo abastecido por fontes renováveis, fora do contrato com a EDP, desde outubro de 2018. Até agora, o valor da conta de luz ficou 20% menor. Com isso, a economia já passou de R$ 1 milhão.

Novas regras podem mudar humor de investidores

Assim como as atuais regras para fontes renováveis de energia, como solar e eólica, estimularam o aumento de projetos, José Ricardo Fagonde Forni, diretor de Suprimentos, Infraestrutura e Patrimônio do Banco do Brasil, avalia que mudanças, dependendo do seu conteúdo, podem desacelerar a expansão.

No último dia 10, a diretoria da Aneel aprovou alterações nas regras para contratação de usinas eólicas e solares no próximo leilão A-6, marcado para 18 de outubro. Segundo texto do edital, os contratos desses empreendimentos terão de acompanhar a carga declarada pelo comprador, mês a mês.

Com isso, as usinas passam a ser responsáveis pelos custos da compra de energia no mercado de curto prazo nos casos em que não gerarem o que deveriam, seja por ausência de sol ou de vento. Até então, o montante era repassado para o consumidor. Ou seja, muda a fórmula usada até agora.

A decisão foi tomada durante a votação do edital do leilão A-6 de 2019, que tem por objetivo a contratação de energia a partir de novos empreendimentos para início do fornecimento em 2025. A proposta da diretora da Aneel, Elisa Bastos, relatora do processo, para que os empreendimentos participassem de leilões sem ter o compromisso de entregar uma quantidade definida de energia todo mês, foi rejeitada no colegiado por três votos a um.

Fonte: Estado de Minas

BB investe em energia solar para abastecer agências e prevê economia de R$ 82 mi

Publicado em: 04/10/2018


O Banco do Brasil e a EDP, uma das maiores empresas privadas do setor elétrico do mundo, assinam nesta quarta-feira, 03, contrato para a construção de sua primeira usina para captação de energia por meio da luz do Sol. Ela será instalada na cidade de Januária, norte do estado de Minas Gerais, em uma área de 150 mil metros quadrados e a previsão é de que comece a operar em 2019. A energia produzida será utilizada para abastecer 58 agências do Banco no estado mineiro.

A usina do BB contará com 15 mil painéis fotovoltaicos que totalizarão a capacidade instalada de 5 megawatts-pico (MWp). Essa energia produzida de forma limpa e 100% renovável irá gerar 11 GWh/ano, o que corresponde ao abastecimento de 4,5 mil residências com consumo médio de 2.400 kWh/ano. Levando em consideração o consumo anual proveniente de energia limpa, a região deixará de emitir mais de 1 mil toneladas de CO2, o equivalente ao plantio de mais de 7 mil árvores.

Nos próximos anos, a expectativa do BB é de construir outras duas usinas em Minas Gerais, além da expansão do modelo para os estados de Goiás, Distrito Federal, Pará, Maranhão e Bahia.
Além da relevância ambiental representada, o acordo reforça o compromisso do Banco do Brasil de busca constante pela melhoria de sua eficiência operacional. A energia obtida possibilitará ao BB reduzir em cerca de R$ 82 milhões em um período de 15 anos a sua conta de luz, o correspondente à economia de 58% na conta de energia dessas unidades.

Os recentes projetos de eficiência energética desenvolvidos pelo BB, como a entrada no mercado livre de energia e a substituição das lâmpadas de todas as dependências por equipamentos de LED, além dos ganhos financeiros com redução de despesas, trazem benefícios ambientais como a produção de energia renovável, redução de emissões de CO2 e promovem a diversificação da matriz energética brasileira.

Para Nilson Martiniano Moreira, diretor de suprimentos, infraestrutura e patrimônio do BB, a usina solar do BB irá reduzir o impacto ambiental das atividades do Banco e contribuir para a cultura do uso responsável de recursos naturais. “Projetos como esse reafirmam o compromisso do Banco na adoção de ações que envolvem todos os aspectos da sustentabilidade e de critérios socioambientais em seus processos, práticas e negócios”.

Fonte: Banco do Brasil