Ex-presidente da AGEBB morre aos 76 anos de infarto

Publicado em: 28/02/2018

Presidente da AGEBB entre 14 de dezembro de 1985 a 14 de outubro de 1986, Antonio de Arruda Penteado Filho faleceu no dia 23 de fevereiro em Santos, no litoral paulista. Ele, que tinha 76 anos de idade, também era um dos mais antigos conselheiros da Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa (Afaceesp).

Penteado exerceu vários cargos de gerência e assessoria no Banco Nossa Caixa. Seu falecimento ocorreu em razão de um infarto. O velório ocorreu no Cemitério Congonhas e o sepultamento aconteceu em Santos.

À família, a diretoria da AGEBB se solidariza com votos de pesares e reconhece os relevantes serviços prestados à associação e toda a classe bancária.

Fonte: AGEBB

MPF pede 25 anos de prisão para ex-presidente do BB e Petrobras

Publicado em: 24/08/2017

O Ministério Público Federal em Curitiba denunciou, nesta terça-feira (22), o ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobras, Aldemir Bendine, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro, organização criminosa e embaraço à investigação. Ele teria, ainda, recebido uma propina de R$ 3 milhões da Odebrecht para proteger a empreiteira dentro da Petrobras.

Mais seis pessoas foram denunciadas juntamente a Bendine, entre eles o marqueteiro André Gustavo Vieira da Silva, preso na 42ª da Lava-Jato; e Marcelo Odebrecht, ex-presidente da empresa que leva seu nome. O Ministério Público Federal (MPF) pediu 25 anos de prisão para Bendine.

“Os elementos de prova são fortes. Enquanto presidente da Petrobras, ele recebeu propina para favorecer a Odebrecht”, afirmou o procurador Athayde Ribeiro da Costa.

Como provas estão e-mails enviados por Bendine para o departamento jurídico da Petrobras, nos quais ele ventilava a possibilidade de suspender medidas tomadas contra a empreiteira durante a deflagração das primeiras fases da Lava-Jato, principalmente em relação à Odebrecht Óleo e Gás e ao Estaleiro Paraguaçu.

A empresa de publicidade de André Gustavo Vieira da Silva intermediava os negócios ilícitos. De acordo cm o MPF, Bendine e o marqueteiro combinaram e efetuaram o recolhimento de impostos para dificultar a investigação.

Fonte: Jornal do Brasil

Moro manda investigar email que pediu R$ 700 mil por habeas a Bendine

Publicado em: 10/08/2017

O juiz federal Sérgio Moro mandou nesta segunda-feira, 7, a Polícia Federal abrir um inquérito para investigar a autoria de um e-mail enviado a Amanda Bendine, filha do ex-presidente do Banco do Brasil e da Petrobrás, Aldemir Bendine. A decisão atende a pedido dos advogados Pierpaolo Cruz Bottini e Cláudia Vara San Juan Araujo, que defendem o executivo. A defesa do relatou ao magistrado que a mensagem foi recebida por Amanda no dia 2 de julho, e pedia um depósito de R$ 700 mil para pagar uma decisão em habeas corpus no Supremo Tribunal Federal (STF).

“Intimem-se Ministério Público Federal e autoridade policial, com urgência e por telefone, acerca da petição, devendo a autoridade policial providenciar a instauração de inquérito para apurar os fatos”, ordenou Moro.
Bendine foi preso em 27 de julho na Operação Cobra, 42.ª fase da Lava Jato. O ex-presidente da Petrobrás é suspeito de receber R$ 3 milhões em propina da Odebrecht.

O e-mail foi enviado à filha de Bendine às 17h50 do dia 2 pelo remetente aldemirbendine63@bol.com.br.

“Filha é o pai. um agente está me ajudando neste e-mail. estou bem avisa a sua mãe e a Andressa.Tenho um contato no RJ que tem uma conexão com o STF.. para garantir o habeas corpus domiciliar. eu já tinha combinado o valor com eles.fale com a Silvana fazer um Ted para o banco do Brasil agência 1257-2 conta 3933_0 nome Alexandre Inácio , valor 700 mil reais quando for a hora falo com o bottini… para pedir o habeas….amo vocês..”, diz a mensagem.

Os advogados Pierpaolo Cruz Bottini e Cláudia Vara San Juan Araujo, que defendem Bendine, sugeriram a Moro que quebre o sigilo do remetente e também da conta corrente indicada para depósito, a fim de que possa ser identificada a sua titularidade.

“Trata-se de e-mail recebido no final do dia de ontem por Amanda Bendine, filha do peticionário, na qual pessoa que se faz passar por Aldemir Bendine, hoje custodiado na carceragem da Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná, solicita a realização de depósito na ordem de R$ 700 mil, na conta de terceiro desconhecido para suposto pagamento de decisão em habeas corpus a ser impetrado perante o e. STF”, relatou a defesa a Moro.

Fonte: Jornal O Estado de S.Paulo