Waldery Rodrigues perde cargo na Fazenda, mas mantém vaga no BB

Publicado em: 29/04/2021

Waldery Rodrigues, agora ex-secretário de Fazenda do Ministério da Economia, foi rebaixado na equipe de Paulo Guedes — será assessor especial do ministro —, mas garantiu complemento do salário ao ser reeleito para o Conselho de Administração do Banco do Brasil.

A eleição dos novos integrantes do Conselho de Administração do Banco do Brasil ocorreu na quarta-feira (28/04). Além de Waldery, dois outros membros foram reeleitos: Débora Cristina Fonseca, indicada pelos empregados da instituição, e Paulo Roberto Evangelista, representante dos acionistas minoritários.

Com o novo Conselho, o Banco do Brasil espera dar uma guinada em relação às diretrizes que vinham prevalecendo desde o início do governo de Jair Bolsonaro. O BB deixa de ter um olhar totalmente de mercado e passa a também focar em políticas de governo.

Esse novo modelo, que inclui um viés social, foi fechado entre o Palácio do Planalto e o novo presidente do Banco do Brasil, Fausto de Andrade Ribeiro. De agora em diante, a palavra privatização está, por enquanto, riscada do dicionário do BB.

Veja a lista dos novos conselheiros do Banco do Brasil:

Indicados pelo governo, acionista controlador: Aramis Sá de Andrade, Fausto de Andrade Ribeiro, Iêda Aparecida de Moura Cagni, Waldery Rodrigues Júnior e Walter Eustáquio Ribeiro.

Indicada pelos funcionários do BB: Débora Cristina Fonseca.

Indicados pelos acionistas minoritários: Paulo Roberto Evangelista e Rachel de Oliveira Maia.

Integrantes do Conselho Fiscal (mandato 2021/2023): Lucas Pedreira do Couto Ferraz, sem suplente; Rafael Cavalcanti de Araújo, como titular, Lena Oliveira de Carvalho, como suplente; Samuel Yoshiaki Oliveira Kinoshita, sem indicação de suplente; Aloísio Macário Ferreira de Souza, como titular, e Tiago Brasil Rocha, como suplente; e Carlos Alberto Rechelo Neto, como titular, e Sueli Berselli Marinho, como suplente.

Fonte: Blog do Correio Braziliense

 

Fazenda autoriza aditivo de contrato de dívida entre SP e União

Publicado em: 28/12/2017

O Rio Grande do Sul também foi autorizado a assinar termo aditivo no âmbito da renegociação da dívida do Estado com a União

Brasília – O Ministério da Fazenda autorizou a assinatura de aditivo de contrato da dívida entre o Estado de São Paulo e a União, no âmbito da renegociação da dívida dos Estados, autorizada por lei em dezembro de 2016. A autorização foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira, 26, após manifestações do Tesouro Nacional, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, e Advocacia Geral da União.

Além de São Paulo, os Estados de Minas Gerais, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Alagoas, Sergipe, Acre, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pernambuco e Pará tiveram autorizações publicadas no DOU.

O Rio Grande do Sul também foi autorizado a assinar termo aditivo no âmbito da renegociação da dívida do Estado com a União com o Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), Banco do Brasil e BNDES, assim como o Ceará com Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, Bahia e Sergipe com o BNDES e Pará com o Banco do Brasil.

O Acre foi autorizado a contratar, com a garantia da União, dois empréstimos – de R$ 205,260 milhões e de R$ 383,202 milhões -com o BNDES.

O Amapá poderá contratar com a Caixa Econômica Federal, com garantia da União, R$ 228 milhões para o financiamento de projetos e obras de infraestrutura urbana. Já o Maranhão foi autorizado a assinar dois aditivos de contrato com a garantia da União com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O Ceará poderá contratar operação de crédito externo com garantia da União no valor de US$ 123 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) para financiamento parcial do Programa de Expansão e Melhoria da Assistência Especializada à Saúde no Estado do Ceará.

Em relação aos municípios, Fortaleza foi autorizada a contratar crédito externo de US$ 65,475 milhões junto ao Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) com garantia da União para financiamento parcial do Programa de Fortalecimento da Inclusão Social e Redes de Atenção.

A cidade de Caxias do Sul (RS) foi autorizada a contratar crédito externo com garantia da União junto à Corporação Andina de Fomento (CAF) de US$ 33 milhões para financiamento parcial do Programa de Desenvolvimento da Infraestrutura e Serviços Básicos de Caxias do Sul II.

Fonte: EXAME