Fernando Haddad fala sobre utilizar bancos públicos para liberar crédito

Publicado em: 15/12/2022

O novo Ministro da Fazenda do governo Lula (PT), Fernando Haddad (PT), já começou a mostrar como pensa a economia do país. Nesta terça-feira (13), Haddad falou sobre bancos públicos e como eles são importantes fornecedores de crédito.

Assim, tanto o Banco do Brasil quanto a Caixa Econômica têm um papel fundamental para a democratização do acesso ao crédito para a população brasileira. Além disso, Haddad admite que é necessário que essas instituições trabalhem em conjunto com o Banco Central para a diminuição dos juros.

Fernando Haddad falou sobre os bancos públicos, e também reconheceu as mudanças pelas quais o sistema bancário passou desde 2003. De acordo com ele, agora existem grandes players no mercado, que não possuem agências.

“Existem bancos fortes que não têm agência. Você pode garantir mais concorrência e flexibilidade a partir de instrumentos tecnológicos que não estavam disponíveis. […] Com os rigores da supervisão do Banco Central, podemos ter uma profusão de agentes que vão ajudar a democratizar o crédito e fazer o juro cair”, reitera o petista.

Ainda nesta entrevista dada no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, Haddad falou sobre bancos públicos e sua importância para o agronegócio e para os programas sociais brasileiros.

Segundo o novo Ministro da Fazenda, o Banco do Brasil cumpre papel essencial no financiamento do agronegócio. A instituição é um dos maiores agentes financeiros envolvidos na concessão de empréstimos para o setor.

De acordo com levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea – Esalq/ USP), em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), em 2021, o agronegócio representou mais de 27% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro.

Se o Banco do Brasil é importante para o agronegócio, a Caixa Econômica tem uma maior relevância social. Ela é a responsável por gerir o pagamento de benefícios de programas sociais, o Fundo Garantidor por Tempo de Serviço (FGTS) e programas como o Minha Casa, Minha Vida.

Só em novembro, mais de 21 milhões de famílias brasileiras receber o Auxílio Brasil através dos canais da Caixa.

Fonte: Seu Crédito Digital

 

A importância dos bancos públicos no novo governo Lula, segundo Haddad

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Futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad disse nesta terça-feira 13 que os nomes dos indicados para assumir o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal a partir de 2023 estão sob análise do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A declaração foi dada a jornalistas no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília.

Haddad também ressaltou a importância dos bancos públicos para a manutenção de programas sociais como o Minha Casa, Minha Vida. Segundo ele, essas instituições são instrumentos de crédito essenciais, mas seria necessário atuar em conjunto com o Banco Central para “democratizar o credito e fazer o juro cair”.

“Existem bancos fortes que não têm agência. Você pode garantir mais concorrência e flexibilidade a partir de instrumentos tecnológicos que não estavam disponíveis. Com os rigores da supervisão do Banco Central, podemos ter uma profusão de agentes que vão ajudar a democratizar o credito e fazer o juro cair”, pontuou.

Na semana passada, o ex-ministro da Fazenda Nelson Barbosa, que integrou o grupo técnico de Economia da transição, se reuniu com os atuais presidentes do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro; da Caixa, Daniella Marques; e do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, Gustavo Montezano.

Aliados de Lula admitem que o desejo do presidente eleito é ter duas mulheres à frente de bancos. Entre as cotadas para assumir o BB estão a vice-presidente de Controles Internos e Gestão de Risco, Ana Paula Teixeira Sousa; a diretora jurídica, Lucinéia Possar; e a presidente da BrasilPrev, Ângela Beatriz de Assis.

Para o BNDES, o presidente eleito confirmou nesta terça-feira o nome do ex-ministro Aloizio Mercadante. Já na Caixa, há a possibilidade de Daniella Marques ser reconduzida ao cargo. Ela tomou posse em julho, após a saída de Pedro Guimarães sob denúncias de assédio sexual.

Fonte: Carta Capital