BB vai a Marrakech para negócios durante reuniões do FMI

Publicado em: 19/10/2023

O Banco do Brasil participa de pautas de negócios com bancos, investidores e órgãos multilaterais durante realização de reunião anual do FMI em Marrakech, entre os dias 12 e 15 de outubro. As reuniões ocorrem um mês depois de intensa agenda de negócios, em que o BB assinou acordos para a captação de cerca de R$ 8 bilhões em Nova Iorque, reforçando agenda de sustentabilidade do BB como hub de captação de recursos nesse tema.

Na missão do BB no Marrocos, participam os vice-presidentes Francisco Lassalvia (Negócios de Atacado), Geovanne Tobias (Gestão Financeira e Relações com Investidores) e Felipe Prince (Controles Internos e Gestão de Riscos), além de representantes das áreas corporate e internacional do Banco, incluindo os escritórios de Londres e Nova Iorque. As Reuniões Anuais do FMI contam com a participação de presidentes de bancos centrais, ministros das áreas de finanças, economia e desenvolvimento, executivos de empresas privadas e representantes da sociedade civil, além da cobertura da mídia de diversos países. Os encontros debatem questões de interesse mundial, como crescimento econômico inclusivo e a questão climática, por exemplo.

Os encontros em Marrakech devem priorizar ações de relacionamento bilateral com foco na agenda ASG do BB e têm, como principal objetivos, o fortalecimento do relacionamento com esses parceiros internacionais e a busca por novas oportunidades de negócios nessa esteira. “É uma pauta consistente do Banco, que, só nesse semestre, já rodou pela Ásia, EUA e, agora, estará na África, para debater com representantes de pelo menos 30 instituições relevantes do sistema financeiro mundial sobre os resultados do Banco, nossa agenda ASG e os potenciais de negócios que tragam desenvolvimento social, ambiental e econômico para todas as regiões do Brasil”, diz Francisco Lassalvia, vice-presidente de Negócios de Atacado do BB.

O Banco do Brasil quer apoiar seus clientes, parceiros e a sociedade na transição para uma economia mais verde e inclusiva. Em agosto, o Banco do Brasil lançou 12 compromissos para um futuro mais sustentável, alinhados com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) e ao Acordo de Paris, com pautas ligadas a financiamento sustentável, mercado de carbono, captação de financiamento ESG e diversidade. “Ações como essas colocam o BB em destaque entre os players globais. Um desses compromissos públicos é o de atingirmos R$ 500 bilhões de saldo em nossa carteira de crédito sustentável. Hoje, ela gira em torno de R$ 323 bilhões, um volume que já representa um crescimento de mais de 10% nos últimos 12 meses”, declara o vice-presidente Lassalvia.

Fonte: Banco do Brasil

Bancos com mais mulheres na chefia têm melhores resultados, diz FMI

Publicado em: 20/09/2018


Bancos com maior porcentagem de mulheres na chefia ou no conselho são mais resilientes e estáveis: apresentam melhores indicadores de “colchão financeiro” em relação à volatilidade de seus ganhos. O mesmo acontece, em menor escala, em países nos quais os órgãos reguladores do setor bancário têm maior proporção de mulheres, mostra estudo recém-publicado pelo Fundo Monetário Internacional.

A análise feita pelo FMI controla os resultados por outras características que poderiam afetar o desempenho dos bancos, como tamanho, tipo de atuação, experiência dos conselheiros e desempenho da economia nos países em que estão sediados, entre outros.

Fonte: Gazeta do Povo

Incerteza eleitoral deverá afetar crescimento do Brasil, diz FMI

Publicado em: 26/01/2018


Em novo relatório sobre a expectativa de crescimento do Brasil divulgado nesta quinta-feira, o FMI (Fundo Monetário Internacional) considera que o processo eleitoral do País deve pesar no desempenho da economia em 2018. A incerteza sobre a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, após sua condenação em segunda instância nesta quarta-feira, não chegou a ser levada em conta na análise – mas é “um fator adicional”. “Um processo eleitoral com maior nível de conflito gera mais incerteza, obviamente”, afirmou a jornalistas o diretor do FMI Alejandro Werner, que comanda as análises para a América Latina.
Recentemente, o órgão elevou a expectativa de crescimento do Brasil de 1,5% para 1,9% em 2018. Werner afirma que a retomada de investimentos no País, somada à queda da inflação e dos juros, “surpreendeu” a equipe do FMI, e ajudou a melhorar a previsão de crescimento. Ela é, porém, menos otimista que a de outros analistas, que preveem uma taxa de quase 3% – o que se dá exatamente pela incerteza do processo eleitoral.
No entanto Werner afirmou que o fundo se surpreendeu e revisou para cima a expectativa do crescimento em 2017, por causa de uma retomada maior que a imaginada no investimento e pelo crescimento do consumo causado pela queda da inflação, que permitiu uma redução mais efetiva de juros por parte do Banco Central. O FMI estimou que o País cresceu 1,1% em 2017. O fundo acredita que a economia brasileira vá avançar 1,9% neste ano e 2,1% em 2019. Os resultados esperados são 0,4 ponto percentual e 0,1 ponto percentual maiores que as estimativas divulgadas em outubro.
Para o diretor do FMI, os investimentos no Brasil devem ser postergados ou reduzidos na expectativa do resultado das eleições, no final do ano – em especial, se os candidatos que liderarem as pesquisas não se comprometerem com agendas de ajuste fiscal e reformas como a previdenciária e a tributária. O diretor não chegou a mencionar especificamente o ex-presidente Lula, que atualmente se opõe à proposta da reforma da Previdência encampada pelo governo de Michel Temer (PMDB).
Para o FMI, ajustes como a reforma previdenciária podem assegurar o crescimento da economia brasileira a taxas sustentáveis, especialmente se conseguirem controlar a dívida pública. “Essa é uma agenda pendente muito, muito importante”, afirmou Werner.
Sob forte oposição de setores da sociedade, a reforma da Previdência está sob impasse no Congresso. O governo Temer não tem os votos suficientes para aprová-la, e negocia com os partidos. A expectativa do governo era aprová-la até fevereiro, o que atualmente é considerado difícil.
Para Werner, mais importante do que a rapidez da reforma é a sua qualidade. “É mais importante que se faça bem do que se faça rápido”, afirmou o diretor do FMI.
Segundo ele, o ajuste ajuda a sanear as finanças públicas do Brasil no médio prazo. Um atraso de quatro ou cinco meses em sua aprovação, portanto, não seria tão relevante caso ela seja bem-feita e consiga controlar o déficit previdenciário. No ano passado, o déficit da Previdência Social chegou ao recorde de R$ 268 bilhões, segundo o governo.