Para reduzir fraudes, BB incorpora biometria facial em transações de pagamento

Publicado em: 11/04/2024

O Banco do Brasil (BB) passa a contar com o Unico IDPay, uma nova tecnologia que autentica o usuário por meio da combinação de biometria facial e titularidade do cartão, eliminando as fraudes e tornando ainda mais seguros os pagamentos online.

“Com essa parceria, nossos clientes ganham um reforço na proteção na hora de realizar compras em diversos e-commerces, reduzem a possibilidade de serem vítimas de fraudes eletrônicas e evitam o desgaste de terem compras negadas quando o comércio não consegue, pelos métodos tradicionais, comprovar se quem está fazendo a compra é o real titular do cartão”, explica Keka Ferrari, executiva da Diretoria de Meios de Pagamento do BB.

Segundo banco, a solução irá beneficiar os mais de 75 milhões de clientes. A decisão de incorporação da solução foca ainda na melhoria da experiência para o usuário em um ambiente digital marcado pelo crescimento dos meios de pagamento e pela necessidade de mais confiança nas transações.

Mesmo com o Pix, sistema de pagamentos instantâneos, registrando crescimento nos últimos dois anos, o uso de cartões de forma não presencial, seja de crédito, débito ou pré-pago, ainda é parte da rotina dos brasileiros e fechou 2023 com cerca de R? 830 bilhões transacionados, o que representa um crescimento de 13,2% na comparação com o ano anterior.

Lançado em maio do ano passado, o Unico IDPay é resultado do processo de cocriação da Unico com grandes instituições bancárias, como C6, XP e Neon. Um ponto que atraiu a atenção desses players é a forma com que o ecossistema funciona. Havia decisões descentralizadas que podiam levar a compras boas sendo reprovadas, fazendo com que o cliente final colocasse a culpa no banco por uma compra negada. Aqui entra o Unico IDPay.

Para fortalecer o mercado e contribuir para a transformação digital no momento da compra online, o Unico IDPay atua como um conector entre e-commerce e emissores, construindo essa relação de cocriação. Hoje, a solução já está presente em três dos cinco maiores bancos do país e em mais de 16 emissores de cartões de crédito.

Além de ser uma camada mais robusta de segurança para clientes e empresas, o Unico IDPay também soluciona uma outra questão: a má experiência do cliente no modelo atual. Quando o consumidor realiza o pagamento com cartão e tem a operação negada pelo e-commerce, em razão de o sistema não ter conseguido confirmar a titularidade, fica a incerteza sobre onde ocorreu a falha, e a pessoa tende a culpar o banco ou o emissor do cartão pelo problema.

Fonte: TI Inside

Ministério da Justiça investiga bancos por fraude em empréstimos; BB está na lista

Publicado em: 26/08/2022


O Ministério da Justiça e Segurança Pública vai investigar 23 bancos e instituições financeiras pela suposta prática de fraude em cartões de crédito consignados, entre eles o Banco do Brasil. O BB informou que “não emite cartão de crédito consignado há 4 anos e está à disposição da Senacon para esclarecimentos adicionais.”

Há denúncias de que diversos consumidores têm sido lesados ao contratarem empréstimo consignado e sendo expostos ao risco de superindividamento.

A denúncia foi apresentada pelo Núcleo de Defesa do Consumidor da Defensoria Pública (Nudecon) do estado do Rio de Janeiro. De acordo com o órgão, têm sido lesados com a emissão não autorizada dos cartões e pela cobrança de juros em faturas com desconto do pagamento mínimo feito diretamente em folha.

Segundo a denúncia, a fraude seria praticada quando, ao contratar um empréstimo consignado, o cliente também recebe um cartão de crédito, sem ser informado que o dinheiro tomado como empréstimo, na verdade, seria lançado como saque no cartão e depositado na conta corrente do cliente.

A Nudecon entende que a prática pode levar o cliente ao endividamento, pois o pagamento mínimo, feito através do desconto em folha, abateria apenas o valor dos juros de financiamento do saldo devedor, impedindo a quitação dos outros débitos.

“Desta forma, considerando a existência de 4.575.529 cartões consignados ativos, 3,7% do total de cartões ativos no país, foi determinada a investigação para apurar a ocorrência de prática abusiva”, afirmou o ministério, em nota.

Fonte: Agência Brasil

 

Fraudes contra clientes de bancos crescem 165% em 2021

Publicado em: 05/11/2021


Os golpes contra clientes de bancos cresceram 165% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período de 2020, segundo levantamento da Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Os golpes que mais aumentaram foram aqueles chamados de “engenharia social”, em que a vítima é manipulada e levada a fazer ações em benefício dos criminosos.

O crescimento ocorre, entretanto, em um contexto em que o celular já responde por mais da metade das transações bancárias. Segundo a Febraban, os aplicativos para telefone móvel foram usados em 51% das transações em 2020. Em 2016, o percentual era de 28%. De acordo com a federação, a pandemia aumentou a importância desses aparelhos, que passaram a ser usados por pessoas que antes sequer tinham conta em banco.

Esse público, com pouca intimidade com o funcionamento do sistema bancário e com a segurança digital, é o alvo preferencial dos grupos de criminosos, diz a entidade. Os golpistas tendem a se aproveitar da falta das informação das vítimas para induzi-las a fazer depósitos e transferências, o que é mais fácil do que burlar os sistemas de segurança dos aplicativos e sistemas dos bancos.

Golpes

O chamado golpe do falso funcionário cresceu 62% no primeiro semestre deste ano. Nessa modalidade, o criminoso liga para a vítima e se faz passar por funcionário de uma instituição com a qual a pessoa tem relação. O golpista informa a vítima sobre supostos problemas de segurança, como a conta invadida ou clonada, para conseguir dados pessoais e financeiros. Durante a ligação, o criminoso pede ainda que a vítima digite a senha do cartão. Com essas informações, ele pode fazer retiradas de contas da vítima.

O golpe do falso motoboy funciona de forma semelhante. O golpista liga para a vítima passando-se por funcionário do banco e diz que o cartão foi fraudado, pede a senha e instrui a pessoa a cortar o cartão. No entanto, o chip fica preservado. Um suposto funcionário do banco vai à residência da pessoa sob o pretexto de retirar o cartão para que um novo seja emitido. Com a senha e o chip, os golpistas podem sacar dinheiro e fazer transações em nome da vítima.

Nesse tipo de situação, alerta a Febraban, os golpistas tentam provocar medo na vítima para que ela aja por impulso e siga as instruções dos criminosos. Por isso, é importante lembrar que, em nenhum contato real de bancos, serão solicitados senhas, números de cartão ou será pedido para fazer transferências. Em caso de dúvida, o cliente deve desligar e telefonar por conta própria para os canais de atendimento informados no verso do cartão bancário.

As tentativas de golpe do tipo phishing cresceram 26%. Nessa modalidade de fraude, são enviados e-mails ou mensagens por WhatsApp na tentativa de obter dados ou induzir as pessoas a clicar em páginas falsas de bancos. Por isso, os clientes devem sempre desconfiar de ofertas não solicitadas ou descontos muito acima do esperado, além de verificar com cuidado os endereços de e-mail e das páginas nesse tipo de mensagem que, muitas vezes, tentam simular com troca de letras ou domínios do exterior as páginas oficiais dos bancos.

Há ainda as fraudes com empréstimos e venda de produtos com condições aparentemente muito vantajosas. Os criminosos, então, induzem o senso de urgência nas vítimas para que façam depósitos sob o pretexto de não perderem a oportunidade das ofertas. A Febraban alerta que nenhuma modalidade de empréstimo solicita pagamentos antecipados. No caso de compras, é importante fazer em páginas seguras e certificadas.

A Febraban afirma que os bancos investem R$ 2,5 bilhões por ano em segurança digital. Porém, em casos em que as vítimas fazem os depósitos ou entregam informações para os criminosos, o entendimento dos bancos é que a fraude não envolveu o sistema, por isso, não há chance de ressarcimento.

Fonte: Agência Brasil