Banco do Brasil indenizará em R$ 25 mil cliente agredido por funcionário

Publicado em: 05/09/2024

A 3ª turma Recursal Cível do TJ/SP manteve a condenação do Banco do Brasil ao pagamento de R$ 25 mil por danos morais a um cliente que foi agredido fisicamente por um funcionário da instituição. O colegiado manteve a sentença de origem, ressaltando ser inaceitável o tratamento do sofrido pelo cliente.

Nos autos, o cliente relatou que foi até uma agência bancária para resolver questões relacionadas a um empréstimo, sendo direcionado várias vezes entre o caixa e o setor de atendimento, sem que sua demanda fosse resolvida. Frustrado com a situação, afirmou que decidiu deixar a agência, quando foi surpreendido por um funcionário que o agrediu fisicamente.

Segundo o homem, ao tentar passar pela porta giratória, o funcionário o seguiu e desferiu um chute, quebrando o vidro da porta, cujos estilhaços o atingiram. Ainda em choque, contou que, ao sair do local, foi novamente atacado pelo funcionário, que desferiu um chute em sua genitália.

Na origem, a juíza Maria Cecilia Cesar Schiesari, da 1ª vara do JEC de SP, ressaltou que o comportamento do funcionário foi inaceitável, configurando conduta desrespeitosa e agressiva.

“Inaceitável, injustificável e repugnante a maneira desrespeitosa, ofensiva e agressiva com que foi tratado pelo preposto do réu… Estão evidentemente caracterizados os requisitos do dano moral indenizável.”

A magistrada ainda destacou que a indenização visa, além de compensar o cliente, incentivar o banco a treinar seus funcionários para evitar episódios semelhantes.

“Considerando as peculiaridades do caso em exame, fixo a indenização devida em R$25 mil, quantia razoável para amenizar os constrangimentos e o sofrimento suportados pelo autor, sem representar causa de enriquecimento indevido e, por outro lado, para incentivar o requerido a capacitar melhor seus funcionários, orientando-os e exigindo deles tratamento respeitoso com seus clientes, de modo a não causar constrangimentos e transtornos a quem quer que seja.”

Em recurso apresentado pelo Banco do Brasil, o relator do processo, juiz Rilton José Domingues, destacou que as testemunhas e imagens de câmeras de segurança eram suficientes para fundamentar a decisão condenatória, evidenciando a responsabilidade da instituição financeira pelos atos praticados por seus funcionários.

Assim, o colegiado manteve a sentença e considerou adequada a indenização de R$ 25 mil como reparação pelos danos sofridos.

O escritório Oliveira, Eliane e Sassi Advogados atuou no caso.

Fonte: Migalhas

Banco do Brasil indica funcionário de carreira para presidir BB Mapfre

Publicado em: 03/08/2017


O Banco do Brasil indicou o economista mineiro Fernando Barbosa de Oliveira para comandar a seguradora BB Mapfre, nas áreas de vida, rural e habitacional. Ele substituirá Roberto Barroso, que deixa a companhia após mais de oito anos no cargo. Funcionário de carreira do BB, Oliveira foi diretor do banco e também presidiu a seguradora Brasilveículos, incorporada na parceria com a espanhola Mapfre. Seu nome ainda depende de aprovação da Superintendência de Seguros Privados (Susep).

Casamento
Em paralelo, avançam as conversas entre BB e Mapfre para rever a distribuição de receitas no âmbito do acordo bilionário que possuem em seguros. O objetivo é chegarem em um consenso até dezembro para que iniciem o próximo ano com os ajustes feitos.

Necessidade
O contrato de BB Mapfre é de, no mínimo, 20 anos. O debate para mudar a distribuição das receitas entre ambos ocorre em meio à corrida do banco público para melhorar a sua rentabilidade, reaproximando-se dos pares privados.

Fonte: Jornal O Estado de S.Paulo

Cão-guia vira funcionário do BB e ganha crachá

Publicado em: 27/07/2017


O escriturário de uma agência do Banco do Brasil, Thiago Figueiredo conta com a ajuda de uma “funcionária” especial para as funções do dia a dia. Thiago é deficiente visual e, há três meses, é assessorado pela golden retriever Mellie – um cão-guia de 1 ano e 9 meses que tem dupla jornada de trabalho.

Pela simpatia e pelo bom desempenho no trabalho, o animal recebeu uniforme e até crachá, que ela carrega junto à guia. Na identificação, uma foto e o nome estampados. Mellie acompanha o dono em todos os momentos no banco.

De acordo com Thiago, durante o expediente, a companheira leva o trabalho a sério. “Quando está com a guia, ela fica muito compenetrada e sabe que está em ‘serviço’.”

Na agência, a cachorrinha ganhou um espaço só pra ela. “Eu coloquei um colchonete ao lado da minha mesa de trabalho, ela deita e fica lá, tranquilona. Tem até um ossinho”.

Nos intervalos, os dois saem para uma caminhada – e o dono já sabe identificar os sinais de que está na hora da Mellie fazer as necessidades, de duas a quatro vezes por dia. Por ser cão-guia para pessoas cegas, o animal é treinado para respeitar comandos de voz e evitar situações de perigo. “Ela me desvia de todos os obstáculos, buracos, placas e pessoas”, explica.

No caso do Thiago e da Mellie, os comandos são emitidos em inglês porque a golden retriever foi treinada nos Estados Unidos. A escolha de procurar um animal fora do país, segundo o escriturário, foi tomada após aguardar por 10 anos na fila de espera de instituições brasileiras e, mesmo após este tempo, não ter previsão para receber a doação.

De acordo com Thiago, a instituição americana treina em média 160 animais por ano. No Distrito Federal, segundo os dados repassados pela Associação Brasiliense de Ações Humanitárias (ABA), em 11 anos, 49 animais foram entregues a pessoas com deficiência visual.

Fonte: 24 Horas Newscao-guia-vira-funcionario-do-bb-e-ganha-cracha