BB diz que ainda não há decisão sobre eventual parceria na área de gestão de ativos

Publicado em: 12/11/2019

O Banco do Brasil foi questionado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) sobre o andamento do processo para escolha de um parceiro na área de gestão de ativos, após o presidente do banco, Rubem Novaes, ter dito na semana passada que pretende atrair um “parceiro internacional de grande vulto”.

“Esclarecemos, em relação às atividades de gestão de terceiros, que o BB tem avaliado possibilidades e estudado oportunidades e alternativas que contribuam com sua estratégia de atuação neste segmento e que agreguem valor aos seus acionistas. Contudo, no âmbito da governança do BB, não há decisão materializando qualquer parceria envolvendo o seu segmento de asset management”, respondeu o banco à CVM.

Na quinta-feira passada, Novaes havia dito que não há um cronograma para a escolha do parceiro e que o processo não deve ser concluído este ano. “Começamos com um grande número de pretendentes e hoje já está mais reduzido. Com isso, agora a gente pode entrar em mais detalhes da negociação e caminhar um pouco mais rápido para uma conclusão”, afirmou.

Segundo ele, a ideia é que o sócio da BB DTVM seja estrangeiro e que tenha complementariedade com as capacidades do BB. “É importante trazer experiência internacional para essa área. A ideia é ter parceiro internacional de grande vulto”.

Fonte: Valor Investe

BB busca parcerias para unidades de gestão de ativos, banco de investimento e cobrança de dívidas

Publicado em: 13/03/2019

O Banco do Brasil está buscando parcerias em suas unidades de gestão de ativos, banco de investimento e cobrança de dívidas, em vez de listar esses negócios em bolsa, disseram analistas em notas a clientes nesta segunda-feira. Analistas do Itaú BBA disseram que o vice-presidente de Gestão Financeira do BB, Carlos Hamilton, afirmou em reunião que as parcerias seriam semelhantes às forjadas pela BB Seguridade antes de sua oferta pública inicial de ações.

A BB Seguridade tem parcerias com empresas como Principal Financial, Mapfre e Icatu Hartford, que detêm participações em seguradoras junto com a BB Seguridade. “Uma estrutura semelhante pode ser aplicada a outros segmentos, particularmente os de gestão de ativos e de banco de investimento”, escreveram analistas do Itaú BBA.

A Brasil Plural disse que o banco não pretende vender qualquer participação em seu negócio de cartões e destacou que Hamilton também mencionou a unidade de cobrança de dívidas do Banco do Brasil como um potencial alvo para parceria. “Ficou claro que o banco prevê a oportunidade de melhorar a lucratividade desses ativos, como aconteceu com a BB Seguridade”, escreveram analistas do Banco Safra.

Falando em condição de anonimato, uma fonte disse à Reuters que uma análise preliminar mostrou que o BB poderia destravar um valor maior para seus negócios se primeiro buscasse parcerias com renomadas instituições financeiras. Em uma segunda etapa, o banco poderia listar suas subsidiárias.

A BB Seguridade vale 53,2 bilhões de reais, quantia que dificilmente alcançaria dentro do BB se não tivesse sido listada em 2013, acrescentou a fonte.

O presidente do BB, Rubem Novaes, disse mais cedo neste ano que o banco venderia fatias em negócios-chave com o objetivo de agregar valor às unidades. O banco, no entanto, buscará a venda total de ativos considerados não essenciais, como da empresa de energia Neoenergia e do Banco Patagonia, da Argentina.

O Banco do Brasil não comentou o assunto.

Fonte: Jornal DCI