BB: apesar dos recordes, gestão vê lucro crescendo um dígito em 2024

Publicado em: 10/11/2023

Mesmo com lucros robustos nos últimos trimestres, a gestão do Banco do Brasil (BBAS3) espera crescer suas últimas linhas do balanço a um dígito percentual no ano que vem.

Durante teleconferência de resultados, o CFO do Banco do Brasil, Marco Geovanne Tobias da Silva, destacou que pelos números divulgados essa é a expectativa, apesar de não ser o guidance oficial – a ser anunciado somente no resultado do Banco do Brasil referente ao 4T23.

Os executivos ainda destacaram que esperam crescimentos de um dígito percentual ou em se tratando da carteira de crédito, ou até mesmo pouco acima de 10%.

O CFO do Banco do Brasil disse que, no panorama atual, a carteira de crédito do banco tem sido inclusive um grande propulsor para a companhia alcançar o guidance de 2023.

“Sobre o guidance, em linhas gerais, a expectativa é de convergência com o que foi divulgado. Continuamos vendo boas tendências na carteira de crédito, com força do agro”.

Durante a teleconferência, ao ser perguntado sobre o patamar de remuneração dos acionistas de BBAS3, o CFO destacou que a companhia estuda ‘cautelosamente’ um eventual aumento do payout do banco.

Às risadas, o executivo brincou que ‘um concorrente paga 30%, menos que os 40% do banco’, e ironizou: “Vamos esperá-lo aumentar para aumentarmos o nosso também”.

No mesmo contexto, o executivo acrescentou que a gestão atual tem tomado a decisão de usar esses recursos para impulsionar os resultados do banco.

“Atualmente estamos reinvestindo esse lucro em benefício dos acionistas”, disse.

Nesta quinta (9), após a divulgação do resultado na véspera, as ações do Banco do Brasil caíram 4,18%. No acumulado do ano, contudo, os papéis sobem 50%.

Fonte: Suno

Bancos com mulheres em cargos de gestão são mais verdes

Publicado em: 24/10/2022


Mais diversos e mais verdes: os bancos que possuem um número maior de mulheres em suas diretorias e cargos de liderança também têm maiores preocupações com o meio ambiente – e fazem menos empréstimos para empresas poluentes.

Foi o que revelou um novo estudo do Banco Central Europeu (BCE), que analisou os dados de empréstimos feitos por bancos na Zona do Euro em 2019. Eles dividiram as instituições em dois grupos: as diversas, em que mais de 37% dos cargos de diretoria eram ocupados por mulheres, e as pouco diversas, em que esse percentual é menor.

Os resultados mostraram que os bancos com maior presença feminina em seus conselhos emprestaram cerca de 10% menos para empresas com histórico negativo de poluição, enquanto instituições menos diversas são mais amigáveis com negócios poluentes.

A pesquisa se soma a uma série de evidências de que mulheres dão mais importância do que homens a temas de longo prazo e impacto social amplo, como mudanças climáticas – e que elas são capazes de gerar mudanças perceptíveis na tomada de decisões quando ocupam cargos de liderança em empresas, bancos e até governos.

Sim, governos: o estudo também mostrou que o impacto ambiental positivo gerado pela diversidade de gênero nos bancos é maior quando eles estão localizados em países com maior representação feminina na política (como os do norte da Europa, em oposição aos do sul). Ou seja: o benefício ecológico combinado de mulheres na política e no sistema bancário é maior que o de mulheres apenas no sistema bancário.

Fonte: Você SA

BB: parceria na gestão de recursos deve ser positiva, mas espere para apostar

Publicado em: 10/12/2020


O Banco do Brasil (BBAS3) contratou a Rothschild para encontrar um parceiro para seu negócio de gestão de recursos, de acordo com as informações divulgadas na imprensa.

Para a XP Investimentos, a possível parceria parece ser positiva, mas é bom esperar para ver quem será o parceiro, já que muitas informações ainda não foram esclarecidas.

De acordo com eles, faltam detalhes importantes como a estrutura do negócio, se for uma joint venture como a parceria de banco de investimento; se o banco vai ser acionista minoritário, uma vez que o os ativos sob gestão do banco já são superiores a R$ 1 trilhão; e quem pode ser o parceiro.

Existem especulações desde o anuncio de que a BlackRock seria a escolhida para preencher o espaço, mas nada foi confirmado.

“Acreditamos que tais parcerias são positivas, especialmente se o banco se tornar um acionista minoritário no sentido de que isso auxilia no problema do teto de remuneração, que torna os funcionários de gestão de recursos mais propensos a sair devido a remuneração abaixo do mercado. Por fim, acreditamos que um player como a BlackRock pode trazer expertise em renda variável e alcance global, enquanto o banco é um player competitivo em renda fixa”, afirmou a XP.

Fonte: Money Times

Previ: gestão dos trabalhadores garante resultado positivo

Publicado em: 03/04/2019


Os resultados positivos alcançados pela Previ em 2018 estão sendo apresentados aos associados. No ano passado o Plano 1 apurou rentabilidade de 18,82% (mais que o dobro da meta atuarial de 8,61%), acumulando um superávit de R$ 6,5 milhões, mesmo pagando R$ 12 bilhões em benefícios para 81.730 aposentados e 21.258 pensionistas. O Previ Futuro teve rentabilidade de 14,06%, com os ativos totais chegando a R$ 15 bilhões. O Plano 1 é exclusivo para os funcionários que começaram a trabalhar no Banco do Brasil antes de 1997.

“Da mesma forma que quando houve déficit nós dizíamos que a nossa carteira era boa e que o déficit era uma questão conjuntural, agora a gente mostra isso com números positivos. E isso é fruto de uma boa gestão e da governança na Previ, com a participação dos associados junto com os indicados pelo banco”, comemora Márcio de Souza, Diretor de Administração eleito pelos associados.

Para o diretor, os resultados de 2018 reforçam importância de manter representantes dos funcionários na direção do fundo. “O associado dentro das decisões da Previ além do trabalho técnico, é um fiscal para que a gestão seja feita da forma mais correta possível, porque ele está cuidando do futuro dele. É isso que faz uma diferença enorme na boa gestão da Previ”, avalia.

Cumprindo o compromisso de manter o diálogo e ampliar a transparência da gestão, os diretores da Previ estão percorrendo o país para apresentar os resultados, tirar dúvidas e debater com os associados. Na sexta-feira, 29 de março, os diretores apresentaram os números em São Paulo.

Previ avança na criação de plano para parentes de associados

A Previ também anunciou que está acelerando os preparativos para a implantação do novo plano de benefício voltado tanto para os próprios participantes como para os familiares até terceiro grau.

Para os associados, o novo plano – provisoriamente chamado de Previ Família – é mais uma alternativa de investimento de médio e longo prazos.

A Coluna do Broadcast, do jornal O Estado de São Paulo desta terça-feira 2, mostra dados de pesquisa da Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) informando que essa nova modalidade de plano de benefícios deve aumentar em 500 mil o número de participantes de fundos instituídos. Fortalecendo assim o segmento de previdência do qual a Previ faz parte.

“O nosso objetivo é oferecer aos nossos associados a possibilidade de eles contratarem plano de benefícios administrado pela Previ também para os seus queridos que por não serem funcionários do banco do brasil, não podem ter um plano de previdência com a qualidade de um plano gerido pela Previ. Agora, com o plano Previ Família, eles também vão poder usufruir desse bem estar proporcionado pela Previ”, opina Márcio.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região