Goiás é o Estado líder no País em imóveis retomados por bancos

Publicado em: 07/04/2022

Goiás é líder no País em número de imóveis retomados por bancos. Isso é o que mostra mapeamento realizado pelo Banco BTG Pactual e pela proptech Resale, que considera dados dos cinco principais bancos que atuam no País sobre os Bens Não de Uso (BNDUs). Entre as cinco cidades que somam maior quantidade de casos, quatro são do Estado, todas do Entorno do Distrito Federal. Depois do Estado, aparecem cidades do Rio de Janeiro.

São elas Santo Antônio do Descoberto, Águas Lindas de Goiás, Cidade Ocidental e Planaltina. Em quinto, está São Gonçalo (RJ). Sendo que esse ranqueamento divulgado recentemente considera os dados da Caixa Econômica Federal – que detém 66% dos retomados no País – para o quarto trimestre de 2021. De acordo com o CRO (Diretor de Receitas) da Resale, Igor Freire, os municípios goianos aparecem como campeões em quantidade desde o balanço do quarto trimestre de 2020.

Desses imóveis retomados, a maior parte são casas (83,2%), com predomínio de apenas dois quartos (85,6%) e uma vaga na garagem (82,4%). Esse perfil é semelhante à média brasileira. O mapeamento mostra que, a partir das bases das cinco principais e maiores instituições financeiras públicas e privadas, ao final de 2021 eram 36.478 imóveis retomados e disponíveis para venda no Brasil, avaliados em R$ 6,2 bilhões.

Fonte: Pode Goiás

Caiado quer que Goiás seja tratado como prioridade pelo BB e propôs “parceria total”

Publicado em: 03/04/2019

O governador Ronaldo Caiado (DEM) esteve reunido na tarde desta quarta-feira, 27, com o superintendente estadual do Banco do Brasil, Felipe Zanella, quando teve acesso ao Fundo Constitucional do Centro-Oeste (FCO) em Goiás e propôs “parceria total”.

Na visão de Caiado, Goiás merece ser tratado como prioridade pelo banco, por ter índice de inadimplência da 0,5%. A ideia dele é que o dinheiro do FCO chegue ao pequeno agricultor, ao produtor rual e aos empresários por todo Estado.

“Onde for identificada a necessidade, nós estaremos presentes levando informação, estrutura e recursos para que haja o desenvolvimento, seja rural ou urbano. O objetivo é o crescimento econômico do Estado e a melhoria de vida das pessoas”, disse o superintendente.

Diante do acesso ao FCO, o governador colocou como meta para 2019 o foco na aprovação de Cartas Consultas de empresas que estão, ou pretendem, se instalar em áreas menos desenvolvidas do Estado.

O objetivo seria levar investimento para o Norte e Nordeste goiano. A própria regulamentação do FCO, traz uma determinação de que pelo menos 12% do valor total do fundo sejam aplicados nas regiões Nordeste e Oeste.

Wilder Morais lembrou que a previsão orçamentária para este ano destinará cerca de R$ 3 bilhões para Goiás. Na reunião desta tarde, explicou, foram definidas as metas de investimento.

O FCO é um fundo de crédito destinado à região Centro-Oeste do país. Atualmente Goiás possui parcela de 33% do total. O restante é dividido da seguinte forma: 33% para o Mato Grosso, 24% para o Mato Grosso do Sul e 10% para o Distrito Federal. A previsão orçamentária para este ano é de R$ 7.031.694.949.

Fonte: Jornal Opção

BB e Bradesco são condenados pela Justiça de Goiás por má serviço

Publicado em: 20/09/2018

O Bradesco S/A e o Banco do Brasil foram condenados a pagar R$ 1 milhão cada um a título de dano moral coletivo devido a má prestação de serviço em Catalão. A decisão é do juiz da 2ª Vara da comarca local, Marcus Vinícius Ayres Barreto. Contra as instituições bancárias foram propostas duas ações civis públicas separadamente pelo Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) de Catalão com o propósito de obrigar a instituição bancária a cumprir o dever de assegurar a qualidade do serviço oferecido aos usuários.

Segundo consta dos autos dos dois processos, os bancos violaram as regras estabelecidas na Lei Municipal 2.624/2009, que estipula o tempo máximo de espera na fila pelos consumidores dos serviços bancários. Narra ainda que o Procon impôs sucessivas autuações aos bancos e diversas ações de indenização foram propostas por usuários na comarca e região. As defesas do Bradesco e do Banco do Brasil alegaram, porém, que cumprem as regras estabelecidas pela Lei Municipal nº 2.624/2009, considerando pontuais os atrasos nos atendimentos cujas consequências já formam minimizadas. Argumentaram ainda não haver dano moral coletivo, pois, o número de pessoas é imcompatível e requereu o indeferimento.

O juiz Marcus Vinícius destacou que não pairam dúvidas sobre os vícios de qualidade nos serviços prestados pelo Bradesco, como atentam os autos de infração lavrados pelo Procon, concluindo que ficou comprovado o descumprimento da Lei Municipal em relação aos limites máximos razoáveis de tempo para que os atendimentos em agências bancárias fossem considerados adequados.

Para o magistrado, nos dois processos, o dano moral coletivo deve ser reparado, pois, há a violação dos direitos dos consumidores ao serviço público adequado e eficaz, somados ao desassossego social advindo dos inevitáveis constrangimentos e desconfortos inerentes à excessiva demora no atendimento aos consumidores, que chegam a ficar até duas horas em pé nas filas bancárias.

Marcus Vinícius considerou adequado o valor de R$1 milhão para cada banco, valor, segundo ele, compatível com o grau de culpa, com os reflexos da conduta geradora de potencial à dignidade dos usuários pela prática abusiva. “Para a fixação do quantum há de se utilizar os critérios de proporcionalidade e razoabilidade, com prudência e firmeza a fim de coibir recidivas, não podendo ser exarcebado a ponto de converter-se em fonte de enriquecimentou ou ruína, nem ínfimo que o torne ineficaz”, ponderou o magistrado. O montante estipulado para cada banco será revertido ao Fundo Municipal de Defesa do Consumidor.

Fonte: Diário de Goiás

Programa lançado pelo BB oferece crédito para produtores adquirirem energia solar em Goiás

Publicado em: 05/04/2017

Banco do Brasil lançou o Programa Agroenergia nesta terça-feira (4), durante a Tecnoshow Comigo 2017, em Rio Verde, no sudoeste de Goiás. O projeto oferece crédito para produtores rurais comprarem equipamentos para a geração de energia solar.

O diretor de agronegócio do Banco do Brasil, Marco Túlio Moraes da Costa, afirmou que a intenção é permitir que o produtor rural tenha acesso e ajude a gerar energia limpa, já que ainda há locais em que não chega energia elétrica.

Segundo Costa, o Banco oferece juros que variam entre 5,5% e 11% ao ano para a compra desses materiais e que podem ser pagos em até 10 anos. Com limite de crédito de até R$ 30 milhões, a proposta é atender a grandes e pequenos produtores. Ele estima que o custo médio de uma usina de energia solar, que pode gerar até 98% de economia de energia, custe em média R$ 400 mil.
“A possiblidade do produtor gerar energia solar fez com que o Banco do Brasil lançasse esse crédito. Todos, do pequeno ao grande produtor e até cooperativas podem ter acesso a essas linhas de crédito, que são condizentes com o porte de cada um deles. Com taxas e prazos compatíveis com a sua necessidade”, afirmou.
Ainda conforme o diretor, o produtor pode gerar mais energia e criar crédito para os meses seguintes, caso não use tudo o que produziu, criando um sistema de compensação de crédito de energia, que pode ser gasto em até 60 meses.

“Duas resoluções da Aneel [Agência Nacional de Energia Elétrica] regem a forma de gerar para autossuficiência e compensar essa energia para terceiros. Você gera energia para si próprio e o excedente você pode compensar em gasto no mês seguinte. Não é possível receber remuneração, mas é possível fazer essa compensação”, contou.
Durante o lançamento do programa, foi assinado um contrato com um produtor, simbolizando outros 16 que também já procuraram o Banco para o crédito. “Esse cliente tem uma despesa mensal de R$ 16 mil com energia e, com a linha de crédito, vai comprar quatro estruturas para gerar energia solar e vai passar a gastar R$ 469. Vai ter a mesma qualidade de energia, mas por um custo menor”, disse Costa.

Goiás Solar

Ainda segundo o diretor, foi firmado um acordo com o governo de Goiás para incentivar e fomentar a divulgação do programa. O governador Marconi Perillo (PSDB) esteve na cerimônia de lançamento e firmou apoio ao projeto por meio do programa Goiás Solar, que também investe em energia renovável.

“Esse programa é revolucionário. Isso impacta não só na redução de energia ruim, na redução do efeito estufa, na redução das mudanças climáticas, mas no bolso do produtor rural, da dona de casa e do comerciante. Vai nos ajudar a cumprir o que foi definido em termos de melhorias climáticas e ajudar a reduzir os custos de produção no campo”, afirmou.
Ainda segundo Perillo, o governo do estado também pretende investir em energias renováveis a partir de verba adquirida com a venda da Celg.

“Vamos investir R$ 50 milhões em energia solar. Vai permitir acelerar viabilização dos investimentos para energia solar no campo. Vamos investir em eficiência energética para que a gente acabe com essa historia de acabar luz, estragar aparelhos. São investimentos obrigatórios e que vão ser realizados a partir de agora”, garantiu.

Fonte: G1