Alerta de golpe: bancários do BB recebem e-mails suspeitos

Publicado em: 26/10/2023

Golpe novo na praça! Desta vez, bancários do Banco do Brasil estão recebendo e-mails com o assunto “valores a receber” e anexo suspeito. Alguns bancários procuraram o Sindicato para denunciar o golpe, especialmente nesse momento em que o Sindibancários/ES está trabalhando no pagamento dos bancários e bancárias do Banco do Brasil beneficiados pela ação de equiparação salarial dos empregados do banco ao Banco Central (Bacen).

O Sindicato reitera que os beneficiários da ação devem enviar uma mensagem exclusivamente para o número de Whatsapp 27 996508033, informar o nome completo e solicitar a orientação da Secretaria Jurídica do Sindicato sobre a documentação que deve ser enviada. Por questões de segurança, o Sindicato só informa o valor a ser creditado após o envio da documentação e a confirmação da identidade do beneficiário. Ou seja, não há um envio espontâneo de “valores a receber” por e-mail por parte do Sindicato.

Bancários e bancárias que receberem e-mail suspeito devem entrar em contato com a Secretaria Jurídica do Sindicato por meio dos telefones (27) 3331 9988/ (27) 99650-8033 (WhatsApp) ou por meio do e-mail juridico@bancarios-es.org.br.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Espírito Santo

Banco do Brasil é obrigado a indenizar idosa que caiu em golpe do motoboy

Publicado em: 18/03/2022


O Banco do Brasil está sendo obrigado pela Justiça a pagar uma indenização total de R$ 11,3 mil a uma idosa, vítima de um golpe em que criminosos se passaram por funcionários da empresa. Na ação, um suposto motoboy do banco iria buscar o cartão de crédito da mulher em sua residência. O processo tramita no Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) há quase um ano. Em primeira instância, o juiz que analisou o caso negou o pedido de compensação, mas a sentença foi revertida.

A cliente do Banco do Brasil recebeu uma ligação de um golpista se passando por um funcionário do BB. O homem apresentou dados bancários da usuária, incluindo número da conta corrente, telefone, cartão e agência.

Em seguida, o criminoso indicou à mulher o número de um protocolo de compras que não foram realizadas por ela. O golpista então instruiu a vítima a cortar seu cartão no meio, colocá-lo em um envelope e aguardar um motoboy que buscaria o produto.

Juiz reverte sentença e culpa BB por “falta de cautela”

Pelo golpe, a idosa entrou na Justiça por alegar que houve irregularidade no atendimento do Banco do Brasil. No entanto, o juiz Moacir Antonio Dala Costa decidiu em 1ª instância que não houve falha por parte do BB. Portanto, a empresa não deveria pagar uma indenização à vítima.

A cliente entrou com um recurso, acolhido pela 4ª Turma Recursal dos Juizados Especiais do Paraná, que reverteu a sentença e condenou o banco a pagar uma compensação de R$ 5,3 mil em danos materiais, além de R$ 6 mil em danos morais.

Para o juiz Leo Henrique Furtado Araújo, o acesso prévio dos criminosos aos dados bancários da vítima comprovou que houve “falta de cautela” do BB. Como a cliente tem acima de 60 anos, o banco deveria ter tido “cuidados redobrados” com as informações dela.

O magistrado destacou que, caso não houvesse o vazamento de dados da cliente, os golpistas não teriam cometido fraude em nome de um terceiro, burlando o sistema de segurança do Banco do Brasil.
Golpe do motoboy funciona a partir de engenharia social

O golpe do motoboy não é uma invenção recente no Brasil: pelo menos desde agosto de 2021, autoridades alertam contra esse tipo de estelionato, que funciona a partir de engenharia social.

O Procon-MG já emitiu um alerta sobre esse tipo de fraude. Os bancos não costumam enviar motoboys para pegar cartões, avalia Marcelo Barbosa, coordenador do órgão pró-consumidor na ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais).

Com informações: Migalhas

Fonte: Terra

Ex-gerente do BB é alvo de ação da PF que apura desvio de R$ 12 mi

Publicado em: 27/06/2019


A Polícia Federal em Goiás realiza, nesta quarta-feira (26), a Operação Sine Causa, que pretende recolher provas do desvio de R$ 12 milhões do Banco do Brasil por meio de linhas de créditos a empresários e laranjas. Segundo a PF, um dos investigados é ex-gerente do banco e trabalhou na agência de Crixás, no norte goiano, – uma das seis cidades onde são cumpridos mandados de busca e apreensão.

A assessoria do Banco do Brasil informou por e-mail que a fraude foi descoberta pela instituição em 2011 e os funcionários envolvidos foram demitidos no final de 2012, após responderem a um processo administrativo. “O BB ofereceu notícia-crime às autoridades competentes em 2013. Todas as informações necessárias à investigação foram repassadas às autoridades”, diz a nota (veja íntegra abaixo).

As investigações apontam que o grupo, junto com esse ex-gerente, fraudavam os financiamentos de três linhas de crédito no banco: Financiamento de Desenvolvimento Rural (FCO Rural), Financiamento para Investimento dos Médios Produtores Rurais (Pronamp Custeio) e Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

A PF disse que os desvios só foram possíveis por causa da participação do funcionário do banco. Segundo a corporação, ele facilitava a abertura de contas e aprovava os créditos em “prazos meteóricos” – uma delas foi aprovada no mesmo dia em que foi pedida.

No total, são cumpridos 25 mandados de busca e apreensão. Além de Crixás, onde o ex-gerente trabalhou, também há alvos em Anápolis, Goiânia, Nova América, Nova Crixás e Rubiataba.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, a operação foi batizada de Sine Causa, do latim, por causa dos valores que o grupo desviou “sem causa legítima”.

Nota do Banco do Brasil

“Em relação à operação Sine Causa, o Banco do Brasil informa que mantém estrutura dedicada à prevenção a fraudes. A conduta de funcionários do Banco envolvidos em irregularidades é analisada sob o aspecto disciplinar, com soluções administrativas que vão desde a advertência e suspensão até destituição do cargo, até a demissão sem justa causa e demissão por justa causa.

Em relação ao fato noticiado, a fraude foi descoberta pelo BB em 2011 e os funcionários envolvidos, inclusive o que foi detido pela Polícia Federal, foram demitidos no final de 2012, após responderem processo administrativo.

O BB ofereceu notícia-crime às autoridades competentes em 2013. Todas as informações necessárias à investigação foram repassadas às autoridades.

A apuração realizada permitiu, antes mesmo da conclusão do processo disciplinar, aprimorar os processos e adotar medidas preventivas.

O Banco não informa valores envolvidos, mas antecipa que não houve prejuízos aos seus clientes”.

Fonte: Portal G1

2ª Turma do Supremo mantém punição a magistradas em caso de golpe ao BB

Publicado em: 13/03/2019


Por unanimidade, a 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal confirmou, nesta terça-feira (12/3), a pena de aposentadoria compulsória imposta às desembargadoras Marneide Merabet e Vera Araújo de Souza, do Tribunal de Justiça do Pará. As condenações são do Conselho Nacional de Justiça, de dezembro de 2017. Para o colegiado, o CNJ agiu dentro das atribuições constitucionais ao impor a penalidade por considerar as duas magistradas negligentes na atuação em caso de tentativa de golpe bilionário contra o Banco do Brasil, por uma quadrilha de estelionatários, em 2010.

Na sessão desta terça, a Turma negou os mandados de segurança impetrados contra a decisão. “Não vejo nenhuma teratologia”, disse o relator, ministro Gilmar Mendes, ao afastar todas as alegações das desembargadoras. Ele também considerou razoável e proporcional a pena aplicada, por estar amparada na prova dos autos e em elementos sólidos descritos na decisão.

O relator foi foi acompanhado pelos ministros Luiz Edson Fachin, Celso de Mello e Ricardo Lewandowski. A ministra Cármen Lúcia se declarou impedida e não participou da análise do caso. Ela era a presidente do CNJ quando da condenação das duas.

Os advogados afirmaram, nas sustentações orais, que houve violação ao direito de defesa. O relator rebateu, afirmando que a impossibilidade de oitiva de testemunha em razão de morte ou ausência de identificação não anula o processo administrativo. “As conclusões a que chegou o CNJ amparam-se em fartos elementos de prova, razão pela qual seria temerário supor que a oitiva de uma testemunha traria para o PAD um desfecho diametralmente oposto”, observou.

Quanto à atuação do CNJ, o ministro verificou que o órgão agiu dentro das atribuições estabelecidas pela Constituição Federal. “A competência do CNJ não é subsidiária, mas originária e concorrente à competência das corregedorias locais”, explicou. Ele reiterou ainda que o procedimento disciplinar não foi instaurado pelo CNJ no exercício da competência revisional, mas da originária. Não se aplica, então, o prazo de um ano para revisão disciplinar, previsto no artigo 103-B, parágrafo 4º, inciso V, da Constituição Federal.

Sobre a alegada prescrição, Gilmar Mendes lembrou que a jurisprudência do Supremo aponta que ação disciplinar para a aplicação de aposentadoria compulsória prescreve em cinco anos, contados a partir da data do conhecimento do fato, salvo quando configurar tipo penal. No caso concreto, disse o relator, as condutas imputadas às desembargadoras — descumprimento dos deveres de cautela e prudência — constituem falta funcional, e não penal.

Não houve também, segundo o relator, desatenção aos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade na aplicação da penalidade. “É justamente amparado na conclusão de que as magistradas se olvidaram dos deveres de cautela e prudência, ignorando dados elementares trazidos aos autos que demonstravam claramente a utilização do aparato judiciário para atingir desiderato criminoso, que o CNJ aplicou a penalidade”.

Entenda o caso

De acordo com o acórdão do CNJ, Vera Araújo de Souza, titular da 5ª Vara Cível da Comarca de Belém, em 2010, determinou o bloqueio de R$ 2,3 bilhões pelo Banco do Brasil, que teriam sido depositados havia mais de três anos na conta de um dos integrantes da quadrilha. Para provar a fortuna, o procurador do grupo apresentou cópias de extratos falsos.

O BB chegou a alertar a magistrada e os advogados do banco afirmaram que o mesmo golpe já havia sido tentado antes contra a instituição. Mais tarde, em 2011, após os advogados da quadrilha desistirem do processo, Vera homologou a desistência.

Mesmo depois de advertida pelo banco sobre o esquema fraudulento, a juíza não se manifestou formalmente sobre o caso. Enquanto aguardava a manifestação da juíza, o banco recorreu da decisão na 2ª instância. A defesa do BB apresentou provas da condenação do grupo em golpe idêntico, proferida pela Justiça do Distrito Federal.

A desembargadora Marneide Trindade Pereira Marabet, por sua vez, manteve a decisão ao apreciar recurso, mesmo ciente de que estava amparada em documento falso. Ela teria ignorado os laudos da perícia que atestavam a falsidade do documento usado como prova na defesa da quadrilha.

Fonte: Consultor Jurídico

Site clonado do BB quer roubar dados bancários de clientes

Publicado em: 12/11/2018


Golpes que pedem às vítimas atualização de seus dados bancários estão cada vez mais comuns. Desta vez o site atualizarconta.com tem pedido para que as pessoas preencham dados bancários do Banco do Brasil e até mesmo o número de identificação único do celular, o IMEI. A página falsa é muito similar ao site oficial do Banco do Brasil e, por isso, pode confundir alguns usuários desatentos.

Especialmente na versão mobile, o site, que está vinculado a um indivíduo chamado Roberto Rubens, do Rio de Janeiro, comporta-se da mesma maneira que a página do BB. Como o golpe é disseminado por SMS, a probabilidade de os criminosos enganarem as vítimas é ainda maior.

No entanto, mesmo diante da similaridade, é possível notar sem muita dificuldade que a página é suspeita. No rodapé, ao lado do ícone de ligação, aparece a frase “Ligue pra nóis” (sic). No site oficial do Banco do Brasil não há erros de português e isso já deveria ser o suficiente para que os usuários não preenchessem as informações solicitadas antes de ao menos entrarem em contato com o banco.

O Banco do Brasil informou que não faz ligações aos seus clientes, nem envia mensagens ou links pedindo senhas aos seus clientes. Novamente, o banco pede para que os usuários de conta corrente, poupança ou de qualquer outro serviço da instituição não informem suas senhas ou números de cartões sem antes terem certeza da autenticidade de quem está fazendo a solicitação. Para os clientes que tiverem alguma dúvida, o banco disponibiliza o site BB Segurança para tirar dúvidas e receberem orientações sobre comportamento seguro.

“Ao tomar conhecimento das mensagens, o Banco denuncia os sites que são utilizados com a finalidade criminosa, para que sejam bloqueados e o conteúdo retirado do ar”, informou o banco. Os clientes que receberem solicitações clandestinas como a relatada aqui podem enviar um e-mail para abuse@bb.com.br para que as providências possam ser tomadas.

Fonte: Canaltech

Novo golpe tem como alvo indenização por planos econômicos

Publicado em: 04/05/2018


A proximidade do pagamento dos valores das ações judiciais pelas perdas dos planos econômicos — depois de décadas de brigas no Judiciário — deu origem a uma nova onda de golpes. Os criminosos se passam por advogados e representantes de escritórios de advocacia e, por telefone, informam que há uma quantia disponível para ser resgatada de processos ainda em andamento. Para que recebam o valor, dizem, é necessário comparecer ao “escritório” para assinar uma “procuração” para que tais profissionais possam continuar acompanhando o processo. O documento, no entanto, uma cessão de direito que transfere o recebimento de valores para os suposto advogados.

Segundo denúncia feita pelo Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), para ludibriar os poupadores, os golpista chegam a pagar uma quantia, inferior a 2% do valor total a ser resgato, no ato da assinatura do contrato.

O Idec ressalta que a cessão de crédito é uma prática regulamentada pelo Código Civil. Neste caso, no entanto, a um uso irregular. ualquer contato que lhe ofereça quantias referentes às perdas de planos econômicos. E para anular essa transação, depois de assinado o documento, explica o instituto, o consumidor terá que provar na Justiça que foi enganado, o que pode não ser nada simples.

Por isso a orientação é que se desconfie desse tipo de proposta e que se denuncie o profissional à Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Já que a captação de possíveis clientes por mei ode dados conseguidos de forma irregular viola o Código de Ética e Disciplina do Órgão.

O instituto destaca ainda que não mantém parceria com escritório ou advogado independente, muito menos fornece dados pessoais de associados a terceiros. Portanto, qualquer oferta feita em nome do Idec, afirmam, certamente é golpe.

As adesões ao acordo que vai indenizar poupadores pelas perdas nas cadernetas de poupança ocorridas durante os planos econômicos das décadas de 1980 e 1990 começarão em maio. Esse é o prazo dado pela Advocacia-Geral da União (AGU) e por entidades que representam bancos e consumidores para concluir a elaboração de uma plataforma na internet que vai concentrar as adesões.

Em março, Supremo Tribunal Federal (STF) homologou, por unanimidade, o acordo mediado pela Advocacia-Geral da União (AGU). O entendimento põe fim a uma disputa judicial de quase três décadas e deve encerrar cerca de 1 milhão de processos que cobram a correção de aplicações na poupança durante a entrada em vigor dos planos econômicos Bresser (1987), Verão (1989) e Collor 2 (1991). O plano Collor 1 (1990), que confiscou a poupança, ficou fora do acerto.

Terão direito a reparação pessoas que ingressaram até 31 de dezembro de 2016 com ações coletivas e individuais para cobrar das instituições financeiras valores referentes às correções. Além delas, poderão aderir os autores de ações civis públicas que tenham execução de sentença coletiva iniciada até 31 de dezembro de 2016. Quem não entrou na Justiça, não tem direito ao ressarcimento. As instituições financeiras signatárias, até agora, são Itaú Unibanco, Bradesco, Santander, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil.

A adesão será dividida em 11 lotes separados de acordo com o ano de nascimento dos poupadores. O objetivo é que os mais idosos possam receber antes.

Fonte: O Globo

SMS falso de banco: veja os números usados por Itaú, Bradesco, Caixa e BB

Publicado em: 27/04/2018


Comunicado-BB: Existem erros em seu acesso”: assim começa o SMS que bandidos enviam a usuários de telefonia celular no Brasil inteiro. O objetivo deles é usar o nome do banco famoso para atrair cliques. A mensagem apresenta o endereço de um site que replica o visual do Banco do Brasil. No entanto, é falso e pode roubar as informações do internauta.

A situação se tornou repetitiva. Para esclarecer as principais dúvidas e te ajudar a se armar contra os criminosos digitais, conversamos com os maiores bancos do país – Itaú Unibanco, Bradesco, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Em pauta está a sua segurança – e como se proteger das ameaças que chegam por SMS.

Bancos usam números especiais

Especialistas em segurança digital são unânimes em recomendar que o usuário tenha cautela quando receber mensagem supostamente atribuída a uma instituição financeira. O primeiro passo é observar o número de telefone de onde veio o SMS. Via de regra, as maiores empresas do setor utilizam tecnologia que automatiza o disparo das mensagens. Também adotam um formato diferente daquele usado nas linhas fixas e móveis.

O tradicional (xx) 9xxxx-xxxx dá lugar a números mais enxutos. São estes os remetentes mais empregados para as comunicações dos conglomerados bancários:

– Itaú utiliza o 24828, conforme testes realizados na redação. A companhia disse não ter um padrão, o que significa que outros números também podem ser empregados.
– Bradesco tem o 2370 e 30330, entre outros. “Utilizamos short codes para envio de SMS. Nunca são números de celulares completos, porém vários números são utilizados”, informa o banco em nota.
– Banco do Brasil diz utilizar 4004-0001.
– Caixa tem em uso os números 22492, 28112, 27182, 27104 e 10104.

Os bancos Santander e Safra preferem não dar detalhes como fazem o manuseio de SMS automatizado.

A desenvolvedora de antivírus ESET destaca que “geralmente os bancos e outras instituições sérias não solicitam informações pessoais ou financeiras de seus clientes por email ou SMS”. A recomendação está em linha com o Banco do Brasil, que afirma “jamais solicitar senhas”.

Maior banco do país, o Itaú confirma enviar mensagens que contém endereços de páginas na internet. A instituição lembra que todo link mandado aos clientes começa com feitopra.vc/.

As páginas falsas pedem informações importantes, como agência, conta e senha do correntista. No nosso experimento, o endereço supostamente atribuído ao Banco do Brasil reproduz a marca da organização e traz menu com extrato da conta e empréstimo, entre outras opções. Tudo de mentira.

Dicas de segurança

A Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) possui um rol com 18 recomendações de segurança no ambiente digital. Abaixo estão as orientações voltadas para o acesso via smartphone.

– Não clique em links recebidos por meio de mensagens eletrônicas.
– Cuidado com mensagens de conteúdo desconhecido, especialmente se tiverem arquivos anexados ou links não solicitados. Atenção àquelas que chegam via serviços de mensagem instantânea, grupos de bate-papo, redes sociais ou e-mail;
– No celular, dê preferência por usar o aplicativo de seu banco para fazer transações, em vez do site do banco via navegador;
– Não instale aplicativos, nem abra arquivos de origem desconhecida. Eles podem conter vírus e outros programas prejudiciais que ficam ocultos para o usuário e permitem a ação de fraudadores sobre sua conta, a partir de informações capturadas após a digitação no teclado.

Os bancos investem cerca de R$ 2 bilhões por ano em sistema de tecnologia da informação, de acordo com a entidade.

A simples dica de observar o número do remetente tende a matar a charada na maioria dos casos. Outros fatores, como erros de português – visto no recente golpe sobre Bolsa Família –, também deduram os criminosos. Os usuários também devem observar os endereços das páginas. Há uma profusão de links terminados em .es. As páginas assim são dedicadas a empresas baseadas na Espanha e não são empregadas pelos maiores bancos do país.

Caso queira confirmar os dados apresentados no SMS, a opção mais viável é abrir o aplicativo oficial do banco ou acessar o site oficial.

Existem antivírus para smartphone capazes de detectar se os links redirecionam para páginas com arquivos maliciosos.

Fonte: TechTudo

Tribunal nega recurso e BB deve indenizar dano causado por falsário em MT

Publicado em: 22/02/2018


A emissão de cheque por falsário é risco inerente à atividade bancária e não exime a instituição financeira de indenizar os danos materiais e morais provocados a correntistas. Com esse entendimento, a Quarta Câmara de Direito Privado do Tribunal de Justiça de Mato Grosso negou, por unanimidade, provimento ao recurso de apelação do Banco do Brasil, mantendo a sentença que o condenou ao ressarcimento de valores e indenização por danos materiais e morais em favor do autor da ação, em Várzea Grande, e afastou a alegação do banco de que a culpa exclusiva de terceiro (falsário) retira a sua responsabilidade pelo fato ocorrido.

A indenização fixada pelo juízo de primeira instância, R$ 8 mil, foi considerada abaixo do valor que vem sendo estipulado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) e pelo próprio Tribunal de Justiça de Mato Grosso e foi elevada para R$10 mil.

O relator do caso, desembargador Rubens de Oliveira Santos Filho, enfatizou que o banco deve ter atenção e cautela ao contratar com os clientes, cabendo-lhe averiguar a veracidade dos documentos entregues, para não gerar prejuízos a outros.

O entendimento tem respaldo na Súmula 479 do STJ, segundo a qual as instituições bancárias respondem independente de culpa pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros. Na decisão, o magistrado cita trecho do Código de Processo Civil: “As instituições bancárias respondem objetivamente pelos danos causados por fraudes ou delitos praticados por terceiros – como, por exemplo, abertura de conta-corrente ou recebimento de empréstimos mediante fraude ou utilização de documentos falsos -, porquanto tal responsabilidade decorre do risco do empreendimento, caracterizando-se como fortuito interno”.

A informação é da assessoria do tribunal.

Fonte: Portal Só Notícias

Gaeco prende três advogados em Loanda suspeitos de estelionato; BB era o principal alvo

Publicado em: 08/02/2018


Três advogados foram presos preventivamente em uma operação do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) deflagrada em Loanda, na região noroeste do Paraná, nesta quinta-feira (8).

Eles são suspeitos de estelionato, associação criminosa, falsidade ideológica e apropriação indébita.

Além do cumprimento de três mandados de prisão preventiva, o Gaeco também cumpriu sete mandados de busca e apreensão nas casas e escritórios dos investigados.

O promotor do Gaeco Fernando Cubas César explicou que os profissionais investigados entravam com ações contra bancos, principalmente contra o Banco do Brasil, para reaver diferenças financeiras decorrentes de reformas econômicas, e não repassavam os valores às vítimas. Essas diferenças são conhecidas como expurgos inflacionários.

“Os advogados procuravam as vítimas, recolhiam procurações e entravam com ações contra o Banco do Brasil como representantes dessas pessoas. Quando saia ação, venciam o processo, os investigados não repassavam o dinheiro às vítimas ou passavam valores bem abaixo do detalhado na sentença”, explicou o promotor.

Em um caso apurado pelo Gaeco, os profissionais investigados ficaram com R$ 945 mil de uma ação e não repassaram nada a vítima.

Até agora, a promotoria conseguiu apurar que o golpe foi aplicado em 29 pessoas e o prejuízo chegou a R$ 5 milhões.

“Ainda não sabemos como eles tinham acesso aos dados das vítimas. São pessoas de pouca escolaridade, com pouca instrução, que foram enganadas por esses advogados”, detalhou.

As investigações começaram em agosto de 2017. O banco desconfiou do número de processos desse tipo originados da comarca de Santa Isabel do Ivaí, no noroeste, e acionou o Gaeco.

“Os processos continham documentos ideologicamente falsos. Eles informavam endereços de Santa Isabel do Ivaí, mas as vítimas nunca moraram na cidade, por exemplo. A quantidade de ações do mesmo tipo em uma única comarca chamou atenção”, pontuou Fernando César.

Os profissionais presos serão levados para as delegacias de Maringá e de Paranavaí.

Fonte: Portal G1

Operação prende suspeitos que usavam correntistas da extinta Nossa Caixa para aplicar golpes

Publicado em: 11/01/2018


Quatro pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira (11) durante a Operação Têmis, que investiga advogados de Ribeirão Preto (SP) suspeitos de fraudes judiciais. A Polícia Civil estima que o golpe tenha causado prejuízo de R$ 100 milhões a instituições bancárias.

Ao todo, sete mandados de prisão preventiva e 20 de busca e apreensão estão sendo cumpridos. A operação é realizada pelo Centro de Inteligência da Delegacia Seccional de Ribeirão, em conjunto com o Ministério Público e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco).

Em nota, a Polícia Civil informou que, após um ano de investigações, identificou uma organização criminosa – composta por advogados – que praticava fraudes processuais, exigindo na Justiça supostas diferenças de expurgos inflacionários decorrentes dos planos Collor, Verão e Bresser.

Os beneficiários seriam correntistas do extinto banco Nossa Caixa, incorporado pelo Banco do Brasil. Entretanto, a investigação identificou que os autores dos processos – todos estão sob sigilo de Justiça – têm nomes comuns, inclusive homônimos.

“Verificou-se que os supostos autores das ações possuem nomes comuns, com diversos homônimos, não guardando vínculo pessoal ou profissional com o domicílio das contas, ou as comarcas onde foram distribuídas as ações e, na verdade, apurou-se que não eram os verdadeiros correntistas”, diz o comunicado.

O esquema

Segundo o Ministério Público, os suspeitos conseguiam ilegalmente o cadastro de clientes de bancos e entravam com ações judiciais sem que as pessoas soubessem que os nomes delas eram usados. A suspeita de que funcionários das instituições financeiras estejam envolvidos na fraude não está descartada.

Com a relação de correntistas em mãos, assim como os números das contas bancárias e os respectivos valores depositados na década de 1990, os investigados saíam à procura de homônimos residentes em Ribeirão e região para usá-los nas fraudes.

As vítimas assinavam procurações em meio a outros documentos, sem nenhum conhecimento. Inadimplente, a maioria dessas pessoas era abordada pelos advogados ou por intermediários deles, com a promessa de conseguirem quitar as dívidas.

O MP informou que os suspeitos também usavam uma associação para atrair inadimplementes, prometendo “limpar os nomes sujos”. A empresa, localizada na Avenida Costábile Romano, ficava a 150 metros de dois escritórios de advocacia que também são alvos da Operação Têmis.

Investigação

Ainda de acordo com a polícia, o caso passou a ser investigado após a identificação de inúmeras ações judiciais cíveis para cumprimento de sentença em diversas comarcas paulistas, sempre com o mesmo teor: pagamento de diferenças de expurgos inflacionários do “Plano Verão”.

“Com isso, a fraude processual baseada em quebra de sigilo bancário e subsequente captação de clientela induziu a erro o poder judiciário e poderia ocasionar um prejuízo estimado aos bancos em torno de cem milhões de reais”, diz a nota.

A operação foi batizada de Têmis, divindade grega que representa a Justiça e é representada com uma balança equilibrada na mão esquerda e uma espada, na direita. Além disso, Têmis carrega as tábuas da lei e tem os olhos vendados, o que significa que é imparcial.

As buscas estão sendo realizadas desde às 6h em nove residências e quatro escritórios, sendo um deles de advocacia. Três advogados já foram presos. Os suspeitos estão sendo conduzidos à Central de Flagrantes da Polícia Civil e depois serão encaminhados ao Centro de Detenção Provisória.

Fonte: G1

Golpe via SMS atinge mais de 33 mil clientes do BB e Santander

Publicado em: 01/11/2017


O DFNDR Lab, laboratório de segurança digital especializado em cibercrimes, alerta para golpes envolvendo o nome de dois importantes bancos do país de forma fraudulenta: o Santander e o Banco do Brasil. Na última semana, hackers disseminaram de forma massiva links maliciosos via mensagens SMS que simulavam à perfeição comunicações oficiais das instituições financeiras

As mensagens recebidas pelas vítimas dos golpes traziam os dizeres: “Por razões de segurança, seu cartão foi bloqueado” e “Prezado(a) cliente, seu cartão de segurança expirou”. Ao todo, mais de 33 mil ataques deste golpe pelo aplicativo do DFNDR Lab.

Segundo Emílio Simoni, diretor do DFNDR Lab, “ataques via SMS ainda são muito comuns. Por isso, é muito importante manter um aplicativo de segurança atualizado com a função antiphishing e também desconfiar de quaisquer arquivos e links, mesmo quando recebidos de pessoas conhecidas ou quando a comunicação aparenta ser oficial”.

Todo cuidado é pouco!

Tendo como base a quantidade de smartphones no Brasil, o laboratório estima que cerca de outras 410 mil pessoas tenham sido impactadas. O golpe pode parecer datado e até um pouco óbvio nos dias de hoje, mas não deixa de fazer vítimas entre usuários mais descuidados, que acabam cedendo à perfeição das mensagens usadas para pescar dados pessoais, que é como o phishing funciona.

Ao acessar a URL do golpe, o usuário do smartphone é encaminhado a uma página que o induz a passar informações pessoais e bancárias, como CPF e dados do cartão de crédito, incluindo senhas e fotos de tokens/cartões de segurança bancários. Além disso, também é solicitado do correntista o número de IMEI (Identificação Internacional de Equipamento Móvel) dos aparelhos celulares. Com isso, criminosos conseguem clonar os dispositivos dos usuários.

A recomendação é que sempre deve-se usar aplicativos de segurança para evitar qualquer tipo de infecção do seu dispositivo e, claro, tomar cuidado sempre com mensagens suspeitas, mesmo que venham de remetentes confiáveis, como seus amigos ou conhecidos. Nenhum tipo de informação bancária individual deve ser fornecido para ninguém por meio de mensagens ou mesmo ligações telefônicas.

Fonte: TecMundo

Site falso do BB é quase convincente para roubar seus dados

Publicado em: 27/07/2017


Uma nova página falsa do Banco do Brasil é usada para roubar dados de clientes do banco. O endereço do site é atualizarconta.com e ele pede preenchimento de dados bancários e até mesmo o IMEI (número de identificação único) do seu celular.

O golpe é enviado por SMS e pode até convencer os desatentos de sua autenticidade.

Porém, se olharmos a página com atenção, facilmente notamos que ela não é verdadeira. No rodapé, há a seguinte mensagem–em linguagem coloquial e inadequada–ao lado do ícone de telefone: “Ligue pra nóis”(sic).

A página oficial do Banco do Brasil fica no endereço web http://www.bb.com.br e não contém erros de português em sua interface.

O domínio falso está vinculado a um indivíduo chamado Roberto Rubens, no Rio de Janeiro.

A EXAME.com, o BB informou que não liga ou envia mensagens ou links pedindo senhas dos clientes. O banco também orienta a não informar senhas ou números de cartões em ligações ou links recebidos de páginas que seriam da instituição. Casos semelhantes podem ser reportados por e-mail em abuse@bb.com.br.

“O BB envia SMS exclusivamente pelo 4004-0001 e jamais solicita senhas. O Banco também disponibiliza aos clientes orientações sobre comportamento seguro que estão disponíveis na sua página www.bbseguranca.com.br, e também nas fanpages do Banco do Brasil nas Redes Sociais – Facebook, Youtube e Instagram.

Ao tomar conhecimento das mensagens, o Banco denuncia os sites que são utilizados com a finalidade criminosa, para que sejam bloqueados e o conteúdo retirado do ar”, informou o banco, em nota.

Fonte: Diário Online