Descredenciamento de hospitais não é a solução para o déficit na Cassi

Publicado em: 11/08/2022

A Cassi informou que os hospitais Rede D’Or São Luiz Morumbi e Rede D’Or São Luiz Itaim deixarão de fazer parte da rede credenciada da caixa de assistência. O mesmo comunicado informa que foram credenciados os hospitais Leforte Morumbi, Santa Paula no Itaim e o Christóvão da Gama em Santo André.

O descredenciamento dos hospitais da Rede D’Or ocorre alguns dias depois da divulgação do resultado da Cassi no primeiro quadrimestre de 2022. Embora tal decisão tenha causado surpresa entre os associados, já era este o encaminhamento das diretorias da Cassi, desde o primeiro semestre deste ano.

Nos quatro primeiros meses de 2022, o Plano Associados acumulou um déficit operacional de R$ 118 milhões (resultado das operações menos as despesas administrativas) e um déficit líquido de R$ 567 mil, com projeção para o ano de R$ 250 milhões negativos.

Ana Beatriz Garbelini, membro do Conselho de Usuários da Cassi, avalia que a solução para este déficit é mais investimento por parte da patrocinadora na rede própria de atendimento – uma reivindicação permanente do movimento sindical –, e melhor eficiência operacional da gestão da Cassi, e não o descredenciamento de importantes hospitais, deixando os associados sob o risco de atendimento reduzido e precarizado pela redução da rede credenciada.

Esta reivindicação foi reforçada por representantes dos associados às diretorias da Cassi, quando da última reunião dos Conselhos de Usuários de SP, ocorrida no último dia 1º.

“O descredenciamento de hospitais não ajuda no problema financeiro da Cassi e gera insegurança para os associados. A representação dos trabalhadores da ativa e aposentados cobra a ampliação da rede de ClíniCassis pelo país e na cidade de São Paulo – como por exemplo a instalação de unidades na zona Sul da capital paulista, próximas de centros administrativos importantes, como o Complexo da rua Verbo Divino e o Cenesp –; além do fortalecimento da Estratégia Saúde da Família [ESF], pois é provado que a medicina preventiva reduz custos com exames, internações, cirurgias e outros procedimentos clínicos custosos”, diz Ana Beatriz Garbelini, membro do Conselho de Usuários da Cassi e dirigente do Sindicato pelo Banco do Brasil.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Novos credenciados e novas funcionalidades no aplicativo da Cassi

Publicado em: 27/02/2019

Usuários da Cassi agora têm à disposição um novo hospital e uma nova maternidade em São Paulo. Além disso, o acompanhamento de autorizações para consultas e exames está menos burocrática, com uma nova funcionalidade que pode ser acessada por meio do aplicativo da caixa de assistência dos funcionários do Banco do Brasil.

Uma das novidades em relação à rede credenciada é o Hospital e Maternidade Santa Maria (Rua Leôncio de Carvalho, 233 – Paraíso), do grupo do Santa Joana. No local, considerado referência, os participantes tem à disposição internações agendadas e também urgência/emergência em partos, cirurgias obstétricas e assistência materno-juvenil

A outra é o Hospital Oswaldo Cruz – Unidade Vergueiro (Rua Vergueiro, 17 – Liberdade), referência para cirurgias eletivas (agendadas), consultas ambulatoriais e exames.

Aplicativo

No app da Cassi, a nova ferramenta possibilita a pesquisa sobre a situação de autorizações do titular e dos dependentes do plano nos últimos seis meses, por meio da funcionalidade “Autorizações”.

Quem ainda não tem o aplicativo Cassi pode baixa-lo, para telefone celular e tablet, pela Google Play ou Apple Store.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Câmara aprova texto-base de MP que cria crédito para santas casas; BB é um dos operadores

Publicado em: 17/10/2018

A Câmara dos Deputados aprovou nesta terça-feira (16) o texto-base da Medida Provisória 848/18, que cria uma linha de crédito, com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), destinada às santas casas e os hospitais filantrópicos que atendem pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Ainda faltam ser analisados as propostas de alteração ao texto, os chamados destaques, para que a matéria siga para análise dos senadores.

Segundo a justificativa da MP, muitas instituições sem fins lucrativos, especialmente as santas casas de Misericórdia, já estão em situação insustentável e acumulam dívidas na ordem de R$ 21 bilhões. “[Essas instituições] exercem papel fundamental e estratégico na assistência à saúde, uma vez que representam 31% do total dos leitos do Brasil e são responsáveis por quase metade das cirurgias do SUS”. Na prática, a medida pretende viabilizar a captação de recursos com baixo custo para as instituições financeiras.

De acordo com a medida, 5% do programa anual de aplicações do FGTS serão destinados a essa linha de financiamento. Segundo o Ministério da Saúde, isso equivale a cerca de R$ 4 bilhões em 2018. Os operadores serão Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). O risco financeiro da operação ficará com os bancos.

Fonte: Agência Brasil