Previ abre procedimento arbitral contra IRB e pede R$ 10 milhões

Publicado em: 10/01/2024

O IRB Re (IRBR3) comunicou novo procedimento arbitral, “cujo objeto é semelhante àquele discutido em outros procedimentos arbitrais envolvendo a companhia”, instaurado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ – contra a companhia e dois de seus ex-gestores, Fernando Passos e José Carlos Cardoso.

A Previ alega, no requerimento de instauração de arbitragem apresentado em 12 de dezembro de 2023, que as ações da IRB detidas por ela passaram por “desvalorização abrupta desde fevereiro de 2020”. No procedimento, a Caixa de Previdência destaca que o movimento ocorreu após uma suposta “divulgação de informações falsas ou enganosas acerca das informações financeiras elaboradas pela Companhia e da sua base acionária”.

Na ação, a Previ busca indenização por perdas e danos e dá valor a causa de R$ 10 milhões.

Como afirmado pela própria IRB, não é a primeira demanda que tem como objeto a busca por reparação após a movimentação das ações em 2020. Os ex-gestores foram alvo de inquérito aberto na CVM em 26 de maio de 2020, com foco na investigação justamente do período mencionado pela Previ. Em 2021, a CVM conduzia 5 investigações sobre a companhia.

Um dos inquéritos originou processo administrativo sancionador pela “divulgação inverídica sobre a participação da Berkshire Hathaway [companhia do bilionário Warren Buffett] no capital social do IRB”, segundo nota da CVM.

“São acusados os ex-administradores da companhia:

(i) José Carlos Cardoso, por falha em seu dever de diligência ao divulgar informação falsa ao mercado, enquanto era Diretor-Presidente do IRB-BRASIL RESSEGUROS S.A., sem tomar os devidos cuidados para verificar a veracidade da informação.

(ii) Fernando Passos, por perpetrar a irregularidade de manipulação de preços no mercado de valores mobiliários”, comunica a CVM sobre o procedimento administrativo sancionador instaurado.

Fonte: Infomoney

Governo e BB Seguros levantam R$ 7,4 bilhões em oferta de ações da IRB Brasil Resseguros

Publicado em: 24/07/2019


O governo brasileiro e a BB Seguros , ambos acionistas do IRB Brasil Resseguros, levantaram cerca de R$ 7,4 bilhões com a oferta secundária de ações fechada na noite de quitna-feira, como parte de um plano mais abrangente do presidente Jair Bolsonaro de vender ativos. A resseguradora IRB Brasil estabeleceu preço de ação em R$ 88. As ações distribuídas na oferta começam a ser negociadas na bolsa paulista B3 na próxima segunda-feira.

Em comunicado, o BB disse que estima impacto positivo no resultado do terceiro trimestre de 2019 do banco de aproximadamente R$ 1,6 bilhão com a operação. A BB Seguros é uma subsidiária da BB Seguridade, que por sua vez pertence ao Banco do Brasil.

O preço da oferta teve um desconto ao redor de 2% em relação ao preço de fechamento da ação na quinta-feira, de R$ 90. O papel acumula queda de 8,4% nos últimos 30 dias, após os acionistas divulgarem a intenção de se desfazerem de fatia na empresa.

As unidades de banco de investimentos do Banco do Brasil, Bank of America, Banco Bradesco, Caixa Econômica Federal [CEF.UL], Citigroup, Itaú Unibanco e UBS coordenaram a operação.

Após a oferta, os bancos privados Bradesco e Itaú continuarão como os principais acionistas do IRB, com uma participação de 15,2% cada. Ele não podem vender suas fatias pelos próximos seis meses.

No começo do ano, um fundo gerido pela Caixa Econômica Federal vendeu sua participação de 8,9% no IRB em uma oferta de ações a R$ 91 por papel.

Fonte: O Globo