IRB: João Rabelo Júnior, ex-BB, será diretor de Novos Negócios

Publicado em: 02/02/2024

O IRB (IRBR3) trouxe para o cargo de diretor de Novos Negócios João Rabelo Júnior, que terá como base o escritório que a resseguradora acaba de abrir em Brasília. Um dos objetivos do executivo será aproximar a companhia das esferas públicas.

Rabelo havia sido conselheiro do IRB, e retorna ao ressegurador para um posto na diretoria executiva. Ele já foi vice-presidente de Agronegócios e Governo do Banco do Brasil (BBAS3), e é formado em administração de empresas pela Universidade de Brasília (UnB).

“Dado o enorme gap de proteção do Brasil, é importante interagir tecnicamente com o setor público e levar o conhecimento e a experiência em precificação e gestão de riscos do IRBRe”, disse ele em nota.

Gap de proteção é a diferença entre o capital perdido por empresas e pessoas em eventos que causam prejuízos e a cobertura desse capital por seguros.

Segundo Rabelo, o escritório brasiliense do IRB terá o objetivo de facilitar interações técnicas entre o IRB e as esferas federal, estadual e municipal. Embora atue em todo o País, a resseguradora tem sede no Rio de Janeiro.

Fonte: Suno

Previ abre procedimento arbitral contra IRB e pede R$ 10 milhões

Publicado em: 10/01/2024

O IRB Re (IRBR3) comunicou novo procedimento arbitral, “cujo objeto é semelhante àquele discutido em outros procedimentos arbitrais envolvendo a companhia”, instaurado pela Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil – Previ – contra a companhia e dois de seus ex-gestores, Fernando Passos e José Carlos Cardoso.

A Previ alega, no requerimento de instauração de arbitragem apresentado em 12 de dezembro de 2023, que as ações da IRB detidas por ela passaram por “desvalorização abrupta desde fevereiro de 2020”. No procedimento, a Caixa de Previdência destaca que o movimento ocorreu após uma suposta “divulgação de informações falsas ou enganosas acerca das informações financeiras elaboradas pela Companhia e da sua base acionária”.

Na ação, a Previ busca indenização por perdas e danos e dá valor a causa de R$ 10 milhões.

Como afirmado pela própria IRB, não é a primeira demanda que tem como objeto a busca por reparação após a movimentação das ações em 2020. Os ex-gestores foram alvo de inquérito aberto na CVM em 26 de maio de 2020, com foco na investigação justamente do período mencionado pela Previ. Em 2021, a CVM conduzia 5 investigações sobre a companhia.

Um dos inquéritos originou processo administrativo sancionador pela “divulgação inverídica sobre a participação da Berkshire Hathaway [companhia do bilionário Warren Buffett] no capital social do IRB”, segundo nota da CVM.

“São acusados os ex-administradores da companhia:

(i) José Carlos Cardoso, por falha em seu dever de diligência ao divulgar informação falsa ao mercado, enquanto era Diretor-Presidente do IRB-BRASIL RESSEGUROS S.A., sem tomar os devidos cuidados para verificar a veracidade da informação.

(ii) Fernando Passos, por perpetrar a irregularidade de manipulação de preços no mercado de valores mobiliários”, comunica a CVM sobre o procedimento administrativo sancionador instaurado.

Fonte: Infomoney

BB Seguridade aumenta desafio do IRB, diz BTG Pactual

Publicado em: 02/09/2022


O BB Seguridade (BBSE3) está aumentando ainda mais o desafio do IRB (IRBR3) ao reduzir sua exposição à empresa, disse o BTG Pactual. A companhia é um dos principais clientes da resseguradora.

O desafio do IRB, lembrou o BTG, é continuar elevando prêmios para melhorar os resultados futuros. O banco comentou que esperava que o IRB estivesse em uma situação mais confortável agora.

“Nossa capacidade de prever resultados até agora se mostrou muito baixa”, escreveram Eduardo Rosman e equipe em relatório a clientes.

O comentário foi feito em um momento em que o IRB promove uma oferta de ações, após prejuízo e desenquadramento em métricas regulatórias.

“Se o IRB acabar emitindo o número máximo de ações permitido, para chegar a R$ 1,2 bilhão, estaríamos falando de um preço de ação de R$ 0,66″, calcularam analistas do BTG.

Fonte: Money Times

 

Venda de participações do governo e da BB Seguros no IRB pode movimentar R$ 8 bi

Publicado em: 18/06/2019


O governo federal e a BB Seguros Participações planejam vender suas fatias na resseguradora IRB Brasil Resseguros até julho por meio de uma oferta de ações que pode movimentar R$ 8 bilhões, afirmaram três fontes com conhecimento do assunto. O governo e a BB Seguros, uma companhia controlada pela holding de seguros BB Seguridade, possuem fatias de 11,7% e 15,2%, respectivamente, no IRB.

A decisão de venda segue a estratégia da Caixa Econômica Federal, que vendeu uma fatia de 8,9% detida por um fundo gerido pelo banco, em linha com uma estratégia do governo de alienar ativos para complementar a receita de impostos.

Esse fundo gerido pela Caixa vendeu as ações a R$ 91 em uma oferta subsequente de ações que atraiu muitos investidores estrangeiros. As ações do IRB se valorizaram 19,27% desde o começo do ano, sendo negociadas a R$ 97.

As unidades de banco de investimentos da Caixa, Itaú Unibanco, UBS, Citigroup, Bank of America e Banco do Brasil, que controla a BB Seguridade, vão coordenar a oferta.

Itaú e Bradesco, os dois maiores bancos privados do país, também são acionistas relevantes do IRB.

O governo e o IRB não comentaram o assunto. O Banco do Brasil não se pronunciou de imediato.

Fonte: Época Negócios

BB Seguros quer vender fatia no IRB em oferta pública: companhia diz que não foi informada

Publicado em: 10/03/2019


O Valor Econômico revela que o Banco do Brasil definiu que quer vender sua participação na resseguradora IRB, detida pela controlada BB Seguros.. Conforme três fontes com conhecimento do assunto, a forma de preferência da administração do BB para a operação é uma oferta subsequente de ações (“follow-on”), tal como fez a Caixa em fevereiro para vender as ações detidas pelo fundo Fgeduc. No caso do BB, no entanto, o processo será um pouco mais complexo, já que as ações estão vinculadas ao acordo de acionistas.

“A BB Seguros tem interesse em vender as ações que possui do IRB porque quer se concentrar em seu negócio principal, que é comercializar seguros pelo canal bancário, de forma direta ou em parceria com outras seguradoras”, disse uma fonte ligada à instituição. “No entanto, não há pressa para que a operação aconteça.”

Na cotação atual, a fatia do BB no IRB vale R$ 4,21 bilhões. Da posição de 15,2% detida pelo BB, 13,5% estão vinculadas ao acordo de acionistas. A BB Seguros tem preferência de compra em caso de venda das ações detidas pela União, conforme esse acordo. Já na alienação das ações da BB Seguros, a ordem de preferência é da União, seguida do FIP Barcelona e, em terceiro, Itaú e Bradesco Seguros. União e FIP Barcelona, pela política governamental atual, não exerceriam esse direito.

“As ações da Caixa não estavam vinculadas ao acordo de acionistas, por isso a operação da BB Seguros vai demorar mais tempo”, reforçou uma fonte com conhecimento das discussões. Conforme esse executivo, a saída da BB Seguros pode abrir caminho para transformar a resseguradora em uma corporação, ou seja, uma empresa sem controlador definido, caso não haja exercício da opção de compra do bloco.

“A União precisa aprovar a operação da BB Seguros porque tem uma ‘golden share’ em que pode vetar alterações no controle do IRB. Mas é possível virar corporation e manter a golden share, como era o caso de Embraer”, complementa outra fonte.

Um executivo de banco pondera que, para os acionistas privados, não é interessante ficar com cerca de 30% de uma companhia em que o governo tem o poder de veto para questões estratégicas. “Por isso o caminho passaria pela revisão do acordo para pulverização de ações ou mesmo para entrada de um novo acionista na composição do bloco”, explica esse executivo.

As ofertas de saída dos acionistas do IRB — a feita pela Caixa e a expectativa da operação da BB Seguros — têm pressionado as ações no mercado futuro. O excesso de liquidez gerado por essas vendas, conhecido como “overhang”, faz com que investidores se posicionem na ponta vendida, ou seja, esperando a queda do papel.

Dados compilados pela Eleven Financial Research mostram que a demanda pela posição vendida em ações do IRB começou a subir mais fortemente em meados de janeiro, alcançando o maior patamar em oito meses. “Quando se anuncia uma oferta, o mercado já penaliza a ação, tentando entrar no papel num preço mais barato”, diz Carlos Daltozo, analista da Eleven Financial Research. A taxa de aluguel das ações, que estava próxima de 2% no início do ano, supera 10% e está entre as maiores da bolsa, segundo os dados do último dia de fevereiro.

Além da análise especulativa de liquidez, alguns investidores começaram a ponderar se a ação já não subiu bastante e se aproximou de suas máximas. O IRB fez sua listagem em bolsa em 2017 com a ação a R$ 27,24 e o followon da fatia do Fgeduc saiu a R$ 91.

IRB esclarece notícia sobre venda de ações

O IRB-Brasil Resseguros (IRBR3), por sua vez, prestou esclarecimentos à Comissão de Valores Mobiliários após a notícia do Valor Econômico sob o título: “BB Seguros quer vender fatia no IRB em oferta pública ”.

A companhia esclareceu nesta quinta, 7, após o pregão, que não foi informada, por qualquer meio, acerca da intenção do seu acionista BB Seguros Participações (BB Seguros) em se desfazer total ou parcialmente das ações.

“A companhia informa que inquiriu o BB Seguros sobre o tema e este informou também não ter havido qualquer deliberação por parte do BB Seguros no sentido da venda de sua participação no capital desta companhia.

Já a BB Seguridade (BBSE3) divulgou um comunicado ao mercado. “Diferente do que afirma a matéria, não foi tomada qualquer decisão por parte dos órgãos de administração da BB Seguridade sobre a venda de participação acionária no capital do IRB Brasil-RE”, afirmou a empresa.

A BB Seguridade ressaltou que o acionista controlador, o Banco do Brasil, ao ser inquirido sobre o tema, informou que não há, no âmbito daquela instituição, qualquer deliberação no sentido de orientar a BB Seguridade “a proceder à alienação da participação acionária em questão”.

Segundo o Valor, o Banco do Brasil (BBAS3) definiu que quer vender sua participação na resseguradora IRB, detida pela controlada BB Seguros.

De acordo com o jornal, conforme três fontes com conhecimento do assunto, a forma de preferência da administração do BB para a operação é uma oferta subsequente de ações (“follow-on”).

Fonte: Sindisegsp

Fundo da Caixa deve ter lucro de 890% com oferta do IRB Brasil Resseguros

Publicado em: 27/02/2019


O governo de Jair Bolsonaro está prestes a colher um polpudo retorno na venda de seu primeiro ativo. Um fundo do governo, administrado pela Caixa Econômica Federal, venderá sua participação no IRB Brasil Resseguros SA, a maior resseguradora da América Latina, com um ganho de cerca de 890% desde quando comprou as ações, de acordo com uma pessoa a par da transação.

O fundo, que garante empréstimos estudantis, comprou sua participação no IRB em agosto de 2015, pagando R$ 9,44 por ação — antes de a empresa ser listada publicamente, disse a pessoa, pedindo para não ser identificada pois a informação não é pública. Agora, com o IRB valendo R$ 93,50 por ação — preço de fechamento de segunda-feira, o fundo finalmente está pronto para vender, em uma transação que deve ter seu preço definido na terça-feira. O ganho calculado não inclui dividendos pagos ao longo do tempo.

No mesmo período, o Ibovespa subiu 109%. As ações do IRB subiram quase 12% no acumulado do ano e mais do que triplicaram em valor desde a estreia em 2017. O fundo, que enfrenta taxas de inadimplência de cerca de 50% nos empréstimos estudantis, vai vender 27,7 milhões de ações do IRB e deve levantar cerca de R$ 2,5 bilhões.

A Caixa também planeja vender fatias no Banco do Brasil, na Alupar Investimentos e na Petrobras, disse a pessoa.

A própria Caixa está liderando a oferta de ações do IRB, a primeira do banco estatal em mais de 150 anos de existência, junto com o Bank of America, o Itaú BBA, o Bradesco BBI e o Banco do Brasil. A Caixa também está entre os bancos selecionados para a oferta pública inicial da unidade Vamos, da JSL, empresa de transporte, disse a pessoa.

A Caixa não comentou.

A transação na terça-feira é a primeira venda de ativos por uma estatal em 2019, dando início ao que deve ser um ano movimentado para negócios do governo. A nova administração do Brasil pretende levantar US$ 20 bilhões somente este ano com a venda de empresas e de ativos controlados pelo Estado. As privatizações são centrais para a agenda econômica pró-negócios do governo, que visa reduzir a dívida, impulsionar as contas fiscais e acelerar o crescimento.

A oferta do IRB será a segunda venda de ações no Brasil em 2019. A empresa de locação de carros Localiza Rent a Car captou R$ 1,8 bilhão em janeiro.

Fonte: Infomoney