BB Seguridade vai distribuir 80% do lucro do 1º semestre em dividendos

Publicado em: 01/07/2022

A BB Seguridade (BBSE3) comunicou nesta segunda-feira (27 de julho) que o conselho de administração da companhia aprovou a destinação de 80% do lucro líquido do primeiro semestre de 2022 (1º semestre de 22) para pagamento de dividendos aos acionistas.

Os valores a serem distribuídos por ação da BB Seguridade, data de pagamento e data de corte serão informados após a divulgação dos resultados do segundo trimestre de 2022, prevista para o dia 8 de agosto.

Além disso, a empresa anunciou que, em conjunto com o Banco do Brasil (BBAS3), criou a plataforma digital Broto, com participação voltada para cadeia produtiva do agronegócio. As companhias assinaram um acordo com a BB Mapfre para constituir sociedade na condução

Seu desenvolvimento ocorre por meio da Brasilseg Companhia de Seguros, que é uma subsidiária da BB Mapfre.

Vale destacar que o capital social da Broto corresponde às ações ordinárias que estão detidas pelo BB Mapfre, assim como pelas preferenciais detidas pelo Banco do Brasil.

A criação da Broto acontece pela BB Seguridade e Banco do Brasil, por meio da BB Seguros e Participações. Assim, é prevista a transferência de participação da BB Mapfre ao próprio BB, conforme as condições e prazos que ainda serão determinados no acordo de acionistas.

Importante destacar que o Banco do Brasil é o principal financiador da agricultura e da pecuária brasileira. Do total de crédito rural do sistema financeiro, mais de 50% é de responsabilidade do BB. O banco possui uma carteira de ativos de agro com volume de R$ 254,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022. Esse número aumentou cerca de 2o% em relação à safra anterior.

BB Seguridade: lucro subiu 20,7% 

A BB Seguridade divulgou os resultados do primeiro trimestre de 2022. A empresa apurou lucro líquido de R$ 1,2 bilhão, o que representa um aumento de 20,7% em relação aos três primeiros meses de 2021. Em relação aos três últimos meses do ano passado, houve queda de 3,8%.

A empresa diz que o desempenho poderia ter sido ainda melhor “não fossem os R$ 2,2 bi em sinistros avisados do seguro agrícola no 1T22, em função do efeito climático La Niña, que impactou as culturas de soja e milho do Rio Grande do Sul, Paraná e Mato Grosso do Sul.”

A holding e suas empresas investidas anotaram resultado financeiro consolidado de R$ 232 milhões no trimestre, alta de 258,9% em relação ao mesmo período do ano passado e o aumento da exposição a títulos pós-fixados beneficiaram a empresa, em um período de aumento dos juros básicos. O resultado financeiro respondeu por 19,7% do lucro da empresa.

A maior contribuição positiva veio da Brasilprev, que teve resultados mais robustos diante do aumento do saldo médio de ativos rentáveis e da expansão da margem financeira, impulsionada pelo aumento da taxa Selic. Por outro lado, o menor impacto negativo da marcação a mercado de títulos e a menor taxa de atualização dos passivos também ajudaram, bem como o crescimento do desempenho operacional.

O resultado financeiro específico da holding foi de R$ 6,523 milhões, queda de 30,1% em um ano.
Cotação

Fonte: Suno Notícias

BB tem lucro líquido ajustado recorde de R$ 6,6 bilhões no primeiro trimestre de 2022

Publicado em: 12/05/2022

O Banco do Brasil registrou lucro líquido ajustado trimestral recorde de R$ 6,6 bilhões, um crescimento anual de 34,6% e 11,5% maior que o 4T21. O RSPL do trimestre anualizado alcançou 17,6%.

O resultado do período é explicado pelo crescimento do crédito, com performance positiva em todos os segmentos, pelo crescimento da margem financeira bruta e pelo bom desempenho das receitas de prestação de serviços.

As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 7,5 bilhões no trimestre, crescimento de 9,4% em relação ao 1T21. Influenciado pelo desempenho comercial nos segmentos de administração de fundos (+16,7%), de seguros, previdência e capitalização (+15,2%), de consórcios (+41,8%) e nas operações de crédito (+28,3%).

A margem financeira bruta cresceu 5,6% no ano, mesmo com o impacto da elevação da Taxa Selic sobre os custos de captação no trimestre, refletindo o bom desempenho da carteira de crédito e o forte resultado de tesouraria.

As despesas com provisões de crédito apresentaram redução de 27,2% em relação ao trimestre anterior.

Destaque para as despesas administrativas que cresceram 6% em um ano, abaixo da inflação do período, reflexo da disciplina na gestão de custos. O índice de eficiência acumulado em 12 meses melhorou e encerrou o período em 34,7%.

O Índice de Basileia atingiu 17,69%, sendo 12,71% de capital principal.

Carteira de Crédito

A Carteira de Crédito Ampliada atingiu R$ 883,5 bilhões em março/22, com evolução de 16,4% na comparação com março/21 e 1,0% na comparação com dezembro/21, resultado da proximidade com os clientes e do atendimento especializado e de qualidade em todos os segmentos.

A carteira Pessoa Física cresceu 14,9% frente a março/21, destaque para a performance positiva do crédito consignado (+12,1%), do cartão de crédito (+54,1%) e do empréstimo pessoal (+33,0%). No trimestre, a carteira cresceu 1,2%.

A carteira de crédito para Empresas encerrou o mês de março com saldo de R$ 267,9 bilhões, crescimento anual de 17%, com destaque para o crescimento das operações de TVM privados e garantias (+7,2%), recebíveis (+7,7%) e MPME (+14%). No trimestre, a evolução foi de 1,0%, com destaque para o crescimento na carteira de crédito para grandes empresas (+4,5%).

O Agronegócio segue apresentando performance positiva, alinhado ao crescimento do setor, e refletindo o apoio do BB ao segmento. Em março/22, a carteira atingiu R$ 255 bilhões, crescimento de 28,2% na comparação com março/21, com destaque para o custeio agropecuário (+47,8%) e para as linhas de investimento agropecuário, (+68,7%). Vale ressaltar o crescimento de 153,9% em títulos do agronegócio, Cédula de Produtor Rural (CPR) e Certificado de Direitos Creditórios do Agronegócio (CDCA). No trimestre, a carteira cresceu 2,6%.

Qualidade da carteira: O índice de inadimplência INAD+90d mostrou crescimento frente a dezembro/21, atingindo 1,89% em março/22, dentro do esperado, e permanecendo inferior ao registrado pelo SFN. O índice de cobertura saiu de 325,0% em dezembro/21 para 297,0% em março/22%.

Além do banking

Com uma plataforma de canais integrada, que traz uma experiência única e fluida para o cliente, o BB está presente em 97% dos municípios brasileiros com 56,7 mil pontos de atendimento. Além disso, são mais de 24 milhões de clientes ativos nos canais digitais, 3,3 milhões a mais em um ano. No último trimestre, 9,7 milhões de usuários foram atendidos por WhatsApp (+188,1%).

Lançada em novembro/2021, a Loja BB garante uma audiência qualificada e geração de novos negócios para as empresas que se conectam conosco e, para o cliente pessoa física, traz comodidade, experiência, simplicidade e benefícios tangíveis, como o cashback. Ampliada em abr/22, agora conta com 12 e-commerces, 17 marcas de gift cards, recargas de celular para as principais operadoras do Brasil, além de várias oportunidades de benefícios e descontos. Nesse trimestre, foram R$ 230 milhões comercializados em produtos não bancários para três milhões de clientes.

No âmbito do open finance, o BB foi o primeiro banco habilitado para atuar como iniciador de pagamentos. O Minhas Finanças Multibanco é a solução integrada ao open finance que permite ao usuário a visualização de seus dados bancários do BB e de outras instituições financeiras de forma organizada e unificada.

Negócios Sustentáveis

A sustentabilidade está incorporada na estratégia do BB, que tem por premissa a integração da geração de valor econômico à transparência, à governança corporativa e à responsabilidade socioambiental. A carteira de crédito negócios sustentáveis atingiu em março/22, R$ 289 bilhões, formada por linhas de crédito com elevada adicionalidade ambiental e social. Nesse trimestre, foram R$ 9,2 bilhão em ofertas de investimento ASG, crescimento expressivo em relação a mar/21.

Além disso, somos o primeiro banco a oferecer um amplo atendimento em libras, tanto em canais presenciais quanto remotos.

Fonte: Banco do Brasil

BB tem lucro de R$ 5,9 bilhões no balanço do 4º trimestre, 60% maior do que 2020

Publicado em: 17/02/2022

O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,9 bilhões no quarto trimestre do ano passado, um desempenho 60,5% superior ao reportado no mesmo período de 2020. O consenso do mercado era de um lucro de R$ 4,78 bilhões, segundo os analistas consultados pela Refinitiv.

“Esse bom desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito, crescimento da carteira de crédito, incremento nas receitas de prestação de serviços e na margem financeira bruta”, destacou o banco.

Já o lucro líquido contábil, após itens extraordinários, somou R$ 5,352 bilhões, alta de 67,3% na comparação anual, mas recuo de 16,1% frente terceiro trimestre. O lucro recorrente em 2021 somou RF$ 21,021 bilhões, ante R$ 13,884 bilhões de um ano antes. Já o lucro líquido contábil atingiu R$ 19,710 bilhões, frente R$ 12,697 bilhões de 2020.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) em termos ajustados foi de 16,3%, alta de 5,5 pontos percentuais em relação ao terceiro trimestre de 2021 e ante dado de 14,3% no quarto trimestre de 2020.

O Índice de Basileia atingiu 17,76%, sendo 11,94% de capital principal. Enquanto isso, a margem financeira bruta somou R$ 14,801 bilhões, um incremento de 4,5% na comparação anual e recuo de 5,4% frente 3º trimestre. A líquida, por sua vez, atingiu R$ 11,010 bilhões, alta de 22,2% em um ano, mas queda de 6% no trimestre.

Já a provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) ampliada foi de R$ 3,9720 bilhões, cifra 26,5% inferior ao 4º trimestre do ano passado e 3,4% abaixo na comparação com o 3º trimestre deste ano.

Em 2021, a PCLD ampliada atingiu R$ 13,108 bilhões, uma queda de 40,2% na comparação com mesmo período do ano passado.

Carteira de crédito do Banco do Brasil

Segundo o BB, a Carteira de crédito ampliada alcançou R$ 874,9 bilhões em dezembro de 2021, uma evolução de 7,4% na comparação com setembro de 2021 e de 17,8% comparado ao mesmo período do ano anterior.

Entre os itens, a carteira apresentou crescimento em todos os segmentos, com destaque para as operações com o Agronegócio (18,5%), TVM privados (24,6%) e Pessoas Físicas (14,2%).

A carteira Pessoa Física ampliada cresceu 4,5% em relação a setembro de 2021, com destaque para a performance positiva nas linhas de Crédito Consignado (+2,1%), Empréstimo Pessoal (+6,4%) e Cartão de Crédito (+20,4%) na comparação anual.

Na Pessoa Jurídica houve crescimento de 7,7%. Entre os destaques está a carteira TVM privados e garantias (+32,0%) e recebíveis (+30,7%).

Em termos de qualidade da carteira, o índice de inadimplência acima de 90 dias da carteira total ficou em 1,75%, inferior ao patamar do SFN, com índice de cobertura de 325%.

Receitas e despesas do BB

As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 7,8 bilhões no trimestre, crescimento de 5,9% em relação ao 4º trimestre de 2020 e avanço de 5,2% na comparação com 3º trimestre.O crescimento em relação ao trimestre anterior foi influenciado, principalmente, pelo desempenho positivo anual nas linhas Cartão de Crédito (+11%), de Consórcios (+9,3%) e de Operações de crédito (+20,6%) e rendas do mercado de capitais (+81,9%).

Segundo o banco, as despesas administrativas totalizaram R$ 8,1 bilhões no quarto trimestre, acréscimo de 4,8% em relação ao mesmo trimestre do ano passado, influenciadas principalmente pelo aumento das despesas de pessoal.

Na comparação ano a ano, as despesas aumentaram (+1,4%), mantendo-se dentro do intervalo das projeções corporativas 2021.

O índice de eficiência acumulado em 12 meses atingiu 35,6% no trimestre, reflexo a disciplina na gestão e controle das despesas, ao lado da maior geração de receitas.

Guidances do BB para 2022

O Banco do Brasil também informou suas projeções para o ano de 2022, junto com o balanço:

  • Lucro Líquido Ajustado: R$ 23 bilhões a R$ 26 bilhões;
  • Margem Financeira Bruta: 11% a 15%;
  • Carteira de Crédito: 8% a 12%;
  • Receitas de Prestação de Serviços: 4% a 8%;
  • Despesas Administrativas: 4% a 8%;
  • PCLD Ampliada: -R$ 16 bilhões a -R$ 13 bilhões.

BB distribuirá dividendos

O Banco do Brasil (BBAS3) distribuirá dividendo de R$ 0,3598 por ação e JCP complementar de R$ 0,4592 por ação em 11 de março deste ano, tendo como base a posição acionária de 02 de março de 2022.

As ações serão negociadas ex-direito em 3 de março de 2022.

Fonte: Infomoney

 

Lucro dos grandes bancos salta 32,5% em 2021 e atinge recorde de R$ 81,6 bi

Publicado em:

Os quatro grandes bancos do país de capital aberto tiveram lucro líquido somado de R$ 81,6 bilhões em 2021, um salto de 32,5% em relação ao ano anterior, segundo levantamento da provedora de informações financeiras Economatica.

Trata-se do melhor resultado nominal (sem considerar a inflação) já registrado pelos grandes bancos com capital aberto na bolsa. O lucro conjunto de 2021 superou inclusive o resultado de 2019 (R$ 81,5 bilhões) – o maior até então.

O levantamento considera os demonstrativos financeiros contábeis disponibilizados pelo Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander desde 2006.

Em valores ajustados pela inflação medida pelo IPCA, porém, o resultado do ano passado foi o quarto maior, atrás do registrado em 2019 (R$ 93,7 bilhões), 2015 (R$ 84,3 bilhões) e 2018 (R$ 82,8 bilhões).

Itaú lidera ganhos

O maior lucro entre os grandes bancos em 2019 foi o do Itaú, que registrou ganhos de R$ 24,98 bilhões, o segundo maior resultado nominal da história de um banco brasileiro de capital aberto, atrás apenas do lucro registrado pelo Itaú em 2019 (R$ 26,5 bilhões).

O Bradesco registrou um lucro líquido R$ 21,9 bilhões no ano passado, uma alta de 32% na comparação com 2020.

O terceiro lugar fica com Banco do Brasil, com ganhos de R$ 19,7 bilhões, com um salto de 55,2%. Por fim, o Santander acumulou R$ 14,98 bilhões no ano passado.

O crescimento do lucro dos bancos em 2021 foi impulsionado pelo avanço das carteiras de créditos, pela redução nas despesas com provisões de crédito e pelo aumento nas receitas de prestação de serviços em meio a um cenário de elevação da taxa básica de juros.

No 4º trimestre, o lucro dos quatro bancos somou R$ 18,5 bilhões, um recuo de 13% na comparação com os R$ 21,3 bilhões do 3° trimestre.

Bancos distribuíram R$ 33,4 bilhões a acionistas

O ano de 2021 também foi de bonança para os acionistas dos quatro bancos. No total, foram distribuídos R$ 33,4 bilhões, em dividendos e juros sobre capital próprio (JCP).

O valor distribuído em 2021 superou os R$ 29,7 bilhões de 2020, mas ficou abaixo dos R$ 33,4 bilhões de 2019.

O Itaú Unibanco continua sendo o maior banco por ativos no Brasil e na América latina, com R$ 2,16 trilhões, seguido pelo Banco do Brasil com R$ 1,93 bilhão, Bradesco com R$ 1,65 trilhão e Santander com R$ 963 bilhões.

Fonte: Portal G1

Banco do Brasil vai distribuir 40% do lucro em proventos em 2022

Publicado em: 21/01/2022

O Banco do Brasil (BBAS3) definiu em 40% a porcentagem do lucro que irá distribuir em dividendos ou em juros sobre o capital próprio para o exercício de 2022, mostra documento enviado ao mercado nesta quinta-feira (20).

Segundo o banco, quando a distribuição for via JCP, o montante calculado com base no percentual de payout aprovado corresponde ao valor bruto, sobre o qual poderão incidir tributos, conforme legislação vigente.

O conselho considerou os balizadores constantes na política, em especial, o resultado do banco, sua condição financeira, a necessidade de caixa entre outros fatores.

Fonte: Money Times

Comissão debate alto lucro dos bancos, em contraste com fechamento de agências

Publicado em: 16/12/2021

A Comissão de Finanças e Tributação da Câmara dos Deputados promoveu audiência pública nesta quarta-feira (15) para discutir o desempenho das principais instituições bancárias do País.

O deputado Júlio Cesar (PSD-PI), que propôs a realização do debate, lembrou que em 2020 as cinco maiores instituições bancárias do País lucraram, juntas, mais de R$ 79,3 bilhões. Ele destacou que o Banco Central e o Conselho Monetário Nacional (CMN) adotaram medidas visando dar maior liquidez ao Sistema Financeiro Nacional (SFN) para enfrentar os efeitos da pandemia de Covid-19, com o objetivo de evitar que, diante de um cenário adverso, os bancos retraíssem o crédito, como ocorreu em crises anteriores.

“Foram anunciadas medidas com o potencial de ampliar a liquidez do Sistema Financeiro em R$ 1,274 trilhão, o equivalente a 17,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Além disso, o ‘pacote’ envolveu mais R$ 1,348 trilhão, em razão da redução da alíquota do depósito compulsório e de outras exigibilidades, como provisionamentos adicionais”, informou o deputado.

Contudo, na contramão desses estímulos e dos resultados positivos em 2020, continuou Júlio Cesar, essas instituições fecharam mais de 1.364 agências bancárias em todo país, reduzindo mais de 11 mil postos de trabalho.

“Mesmo em um ano marcado por uma pandemia e a maior queda do PIB brasileiro desde o início da série histórica, os maiores bancos brasileiros mantiveram um alto patamar de lucratividade, em 2020, devido à forte incidência de créditos tributários, queda na despesa de pessoal, redução de agências e ampliação da utilização de canais digitais”, disse o deputado.

Fonte: Agência Câmara de Notícias

Banco do Brasil lucra R$ 5,1 bi no 3º trimestre, alta de 47% e acima das expectativas

Publicado em: 11/11/2021

O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,139 bilhões no terceiro trimes tre deste ano, número 2% maior que o reportado no segundo trimestre e 47,6% superior ao do mesmo período do ano passado.

Em comparação às projeções da Refinitiv para o lucro do Banco do Brasil, que era de R$ 4,496 bilhões, o resultado veio 14,3% acima das expectativas. “Esse bom desempenho é explicado por menores despesas com provisões de crédito, maiores receitas, com crescimento da margem financeira bruta e das rendas com prestação de serviços, e sólido controle das despesas administrativas.”

Já o lucro líquido contábil, após itens extraordinários, somou R$ 4,609 bilhões, alta de 49,4% na comparação anual, mas recuo de 16,6% frente segundo trimestre.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) em termos ajustados foi de 14,3%, estável em relação ao segundo trimestre de 2021 e ante dado de 10,4% no terceiro trimestre de 2020. O Índice de Basileia atingiu 19,34%, sendo 13,17% de capital principal.

Enquanto isso, a margem financeira bruta somou R$ 14,683 bilhões, um incremento de 11,9% na comparação anual e alta de 9% frente 2º trimestre. A líquida, por sua vez, atingiu R$ 11,759 bilhões, alta de 38,2% em um ano e de 2,1% no trimestre.

Já a provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) ampliada foi de R$ 3,924 bilhões, cifra 28,8% inferior ao 3º trimestre do ano passado, mas 36,7% acima na comparação com o 2º trimestre deste ano.

De janeiro a setembro, a PCLD ampliada atingiu R$ 9,317 bilhões, uma queda de 44,4% na comparação com os nove primeiros meses do ano passado.

Receitas e despesas do BB

As receitas de prestação de serviços totalizaram R$ 7,438 bilhões no trimestre, crescimento de 2,2% em relação ao 3º trimestre de 2020 e avanço de 3,2% na comparação com 2º trimestre.

O crescimento em relação ao trimestre anterior foi influenciado, principalmente, pelo desempenho positivo anual nas linhas de Seguros, Previdência e Capitalização (+6%), de Consórcios (+11,7%) e de Administração de Fundos (+9,9%).

Segundo o banco, as despesas administrativas totalizaram R$ 7,9 bilhões no terceiro trimestre, acréscimo de 0,7% em relação ao trimestre anterior, influenciadas principalmente pelo aumento das despesas de pessoal, devido ao reajuste salarial de 10,97% a partir de setembro de 2021.

Na comparação em nove meses, as despesas ficaram estáveis (+0,2%), mantendo-se dentro do intervalo das projeções corporativas 2021.

O índice de eficiência acumulado em 12 meses atingiu 35,9% no trimestre, reflexo do controle de custos e aumento das receitas no período.

Carteira de crédito

Segundo o BB, a Carteira de crédito ampliada alcançou R$ 814,2 bilhões em setembro de 2021, uma evolução de 6,2% na comparação com junho de 2021 e de 11,4% comparado ao mesmo período do ano anterior.

Entre os itens, a carteira apresentou crescimento em todos os segmentos, com destaque para as operações com o Agronegócio (18,5%), MPME (24,6%) e Pessoas Físicas (14,2%).

A carteira Pessoa Física ampliada cresceu 5,7% em relação a junho de 2021 e 14,2% na comparação anual, com destaque para a performance positiva nas linhas de Crédito Consignado (+16,4%), alcançando R$ 104,6 bilhões, Empréstimo Pessoal (+40,1%) e Cartão de Crédito (+41,3%) na comparação anual.

Na Pessoa Jurídica houve crescimento de 4,3%. Entre os destaques está a carteira MPME (+10,0%), influenciada pelos desembolsos de R$ 8,1 bilhões nas linhas do Pronampe.

Já a carteira de grandes empresas foi impactada por liquidações e o direcionamento para alternativas no mercado de capitais, com crescimento nas operações com empresas com faturamento entre R$ 200 milhões e R$ 800 milhões, contribuindo positivamente para o mix da carteira.

Em termos de qualidade da carteira, o índice de inadimplência acima de 90 dias da carteira total ficou em 1,82%, inferior ao patamar do SFN, com índice de cobertura de 323,3%.

Análises

O Bradesco BBI avalia que os resultados vieram mistos, impulsionado pelos ganhos de tesouraria e o NII com clientes foi negativamente impactado por custos de captação mais elevados devido ao aumento da taxa Selic. O banco mantém recomendação para ações do Banco do Brasil, e preço-alvo de R$ 39.

O Itaú BBA avalia que os resultados do Banco do Brasil vieram melhores do que o esperado, com destaque para o crescimento da carteira de crédito de boa qualidade, receitas de serviços e despesas controladas.  O banco mantém avaliação market perform para ações do Banco do Brasil, e preço-alvo de R$ 37,00.

O Credit Suisse acredita que os fortes resultados da tesouraria do BB possam diminuir até certo ponto nos próximos trimestres, mas isso poderá se normalizar em um nível mais alto devido à melhor margem de depósito com base em taxas mais altas.  O banco mantém avaliação neutra para ações do Banco do Brasil, com preço-alvo de R$ 38,00.

A XP avalia que o banco reportou bons resultados em todas as áreas, com destaque para o lucro líquido muito acima do esperado. De acordo com a XP, o resultado impulsionado principalmente por uma maior Margem Financeira, devido ao crescimento de sua carteira de crédito, enquanto as despesas permaneceram estáveis apesar do aumento da massa salarial e da expansão da carteira. Ela reitera recomendação de compra para as ações, com preço-alvo de R$ 52,00.

Fonte: Infomoney

Lucro do BB cresce, mas empresa fecha 7 mil postos de trabalho em 12 meses

Publicado em:

Nos primeiros nove meses de 2021, o Banco do Brasil atingiu lucro líquido ajustado de R$ 15,09 bilhões, crescimento de 48,1% em relação ao mesmo período de 2020. No terceiro trimestre de 2021, o lucro foi de R$ 5,1 bilhões, com crescimento de 2% em relação ao segundo trimestre deste ano.

Ao final de setembro de 2021, o BB contava com 85.069 funcionários, 7.037 postos de trabalho a menos que em setembro de 2020, em função, principalmente, do desligamento de funcionários no escopo do Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e do Programa de Desligamento Extraordinário (PDE).

Nos primeiros nove meses de 2021, o Banco do Brasil atingiu lucro líquido ajustado de R$ 15,09 bilhões, crescimento de 48,1% em relação ao mesmo período de 2020. No terceiro trimestre de 2021, o lucro foi de R$ 5,1 bilhões, com crescimento de 2% em relação ao segundo trimestre deste ano.

Ao final de setembro de 2021, o BB contava com 85.069 funcionários, 7.037 postos de trabalho a menos que em setembro de 2020, em função, principalmente, do desligamento de funcionários no escopo do Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e do Programa de Desligamento Extraordinário (PDE).

“Sob o governo Bolsonaro, o Banco do Brasil continua seguindo o mesmo caminho trilhado pelo governo Temer, e segue encolhendo de tamanho e fechando postos de trabalho e de agências, em um movimento de enfraquecimento da instituição financeira frente aos bancos privados, o que é inaceitável, já que, como empresa pública, o BB deveria justamente tomar o rumo contrário, e servir de instrumento anticíclico de combate à crise econômica e social que se abateu sobre o Brasil em face da pandemia do novo coronavírus e das políticas de orientação neoliberal equivocadas do ministro da Economia, Paulo Guedes”, diz Getúlio Maciel, representante da Comissão de Empresa BB e dirigente sindical do Fetec-CUT/SP

As receitas com prestação de serviços e tarifas bancárias aumentaram 1% em um ano, alcançando R$ 21,5 bilhões em setembro, enquanto as despesas com pessoal, incluindo o pagamento da PLR, cresceram 7,7%, totalizando R$ 17,6 bilhões. Assim, a cobertura dessas despesas pelas receitas secundárias do banco foi de 122,3% nos nove meses de 2021.

“Este dado comprova que o Banco do Brasil tem totais condições de contratar mais, tanto para diminuir a sobrecarga de trabalho que só aumenta, como também para fortalecer a empresa pública frente à concorrência privada, além de prestar um serviço melhor à população e ajudar a diminuir o desemprego que atinge mais de 13 milhões de brasileiros”, afirma Getúlio.

Mais números do lucro do Banco do Brasil

O retorno sobre o patrimônio líquido (RPSL) ajustado alcançou 14,2%, aumento de 3,9 pontos percentuais em 12 meses.

A carteira de crédito ampliada registrou alta de 11,4% em 12 meses e de 6,2% em relação ao trimestre imediatamente anterior, totalizando R$ 814,2 bilhões.

O crescimento foi puxado pela carteira de Pessoa Física, que alcançou R$ 254,2 bilhões (+14,2% em 12 meses), de Agronegócio, com um total de R$ 225,8 bilhões (+18,5%) e de MPME, que registrou variação de 24,6% em 12 meses, totalizando R$ 89,7 bilhões, influenciada pelos desembolsos nas linhas do Pronampe.

Grandes empresas e Governo registraram crescimento médio de 1,1% na mesma comparação, totalizando R$ 204,7 bilhões. “É fundamental que o Banco do Brasil retome sua atuação anticíclica, por meio da concessão de crédito mais acessível para a população, para as micro e pequenas empresas e para a agricultura familiar, a fim de que a empresa pública possa ajudar o país a sair desta que é uma das mais graves crises econômicas e sociais da sua história”, afirma Getúlio.

As despesas com provisão para créditos de liquidação duvidosa (PCLD) ampliada ficaram 44,4% menores no período, totalizando R$ 9,3 bilhões até setembro de 2021. O índice de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias foi de 1,82%, abaixo da inadimplência do Sistema Financeiro Nacional (2,30%) e com redução de 0,61 pontos percentuais em relação a setembro de 2020.

“A sociedade brasileira como um todo deve encampar a luta das entidades representativas e dos bancários pelo fortalecimento do Banco do Brasil e da sua atuação de combate às crises econômicas, sob risco de perder um instrumento fundamental de desenvolvimento econômico e social, já que, como banco público, atua em municípios pobres e pequenos, e bairros das periferias onde os bancos privados não operam por estes locais não trazerem o retorno financeiro que julgam satisfatório”, argumenta Getúlio Maciel.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

BB e Itaú serão principais destaques entre bancões no 3º trimestre, prevê Safra

Publicado em: 28/10/2021

Os bancos devem entregar resultados fortes no terceiro trimestre, aponta o Safra em relatório enviado a clientes.

Segundo os analistas Luis F. Azevedo e Silvio Dória, as companhias serão impulsionados pelo forte crescimento do volume da carteira de crédito (a uma taxa de dois dígitos ano a ano) e qualidade saudável da carteira, com baixa provisão para créditos de liquidação duvidosa.

“No geral, espera-se que todos os bancos em nossa cobertura relatem expansão de dois dígitos em ganhos (ajudado pela baixa base de comparação de 2020)”, dizem.

O Santander (SANB11) vai inaugurar a safra de resultados dos bancos, previsto para ser divulgado já nesta quarta-feira (27). Segundo os analistas, o MPF do banco deverá crescer 9,7% no ano, próximo ao volume total de empréstimos, que se mantém na casa dos dois dígitos e em linha com o mercado.

Já a receita de tarifas deve ser um dos destaques positivos, mostrando bastante resiliência. “O banco registrará um aumento nas despesas de provisionamento para perdas com empréstimos por conta de maiores volumes de crédito (e também baixa base comparativa no terceiro trimestre de 2020), embora a qualidade da carteira deve manter-se em níveis muito decentes”, apontam.

Do lado dos custos, o Santander, assim como os demais bancos, deve ser impactado pelo aumento nos salários dos bancários e devido à elevação da inflação no período.

Itaú, destaque do trimestre

Os analistas do Safra esperam alta de 32% no lucro líquido do Itaú (ITUB4) ante o mesmo período do ano passado, para R$ 6 bilhões, refletindo o sólido aumento da receita (dois dígitos) e as ainda decrescentes Provisões para Créditos de Liquidação Duvidosa.

“Destacamos a aceleração da margem financeira (NII, na sigla em inglês), com clientes, em uma combinação de fortes volumes de crédito com melhoria de mix”, argumentam.

Já a carteira de crédito do Itaú deve manter a mesma tendência de crescimento observada no último trimestre, com alta de 10%, principalmente devido a imóveis, veículos e crédito consignado.

“Por outro lado, o crédito a empresas vai desacelerar no trimestre. Apesar disso, o total do volume de crédito continua forte no terceiro trimestre”, completam.

A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosos seguirá seu ritmo de queda acentuada. Azevedo e Doria preveem redução de 14,9% no indicador.

Bradesco

O Bradesco (BBDC4) também deverá ter uma menor Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa. Outra linha que foi mal no último trimestre, os seguros mostrarão uma recuperação na base trimestral, mas não na anual, dizem.

“O crédito total do Bradesco deve seguir forte (continua crescendo + 14,1% A / A, no mesmo ritmo do último trimestre). Pequenas e Médias Empresas e indivíduos devem ser os principais motivadores, embora possamos ver alguma recuperação marginal no segmento de corporate”, colocam.

Do lado negativo, seguros e despesas não financeiras provavelmente ofuscarão parte do resultado final do banco.

Outros elementos de pressão sobre o resultado devem ser inflação e o acordo coletivo (com salários acima de 11% a partir de setembro), que vão pressionar a linha de despesas de pessoal.

O Safra prevê um lucro líquido de R$ 6,4 bilhões, alta de 28% ante o ano passado.

Banco do Brasil

A equipe do Safra espera um forte resultado do Banco do Brasil (BBAS3), com combinação de margem (NII) elevada, baixa provisão para devedores duvidosos e bom desempenho do Plano I da Previativos.

Com isso, os analistas preveem que a estatal alcance lucro líquido ajustado de R$ 4,9 bilhões, com Retorno sobre Patrimônio Médio de 13,3%.

Apesar disso, as despesas não decorrentes de juros serão pressionadas por três fatores: aumento de despesas com pessoal; despesas administrativas e maior risco legal na comparação anual.

“Os resultados dos ativos (fundo de pensão dos funcionários do BB) devem compensar esse aumento de despesas, puxando o lucro operacional em 41%”, afirmam.

BTG Pactual: resultados estelares

O BTG (BPAC11) seguirá apresentando números fortes em quase todas as suas linhas de negócios, sugerindo outro resultado de ganhos estelar para o banco.

“Embora o mercado de capitais tenha esfriado no final do terceiro trimestre, ainda devemos ver bons números para o investimento”, observa.

Empréstimos corporativos também deverão apresentar forte aumento no período.

As despesas operacionais, por outro lado, devem crescer refletindo o seu crescimento orgânico (principalmente na plataforma digital).

O Safra calcula uma elevação de 57% no lucro líquido do BTG ante o mesmo período, com retorno médio do patrimônio líquido de 17,8%.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil lucra R$ 5 bilhões no 2º tri, aumento de 52,2% na base anual

Publicado em: 06/08/2021

O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 5,039 bilhões no segundo trimestre deste ano, número 2,6% maior que o reportado no primeiro trimestre e 52,2% superior ao do mesmo período do ano passado.

Já no semestre, o lucro líquido resultado ajustado alcançou R$ 10,0 bilhões, aumento de 48,4% frente ao primeiro semestre do ano passado.

O lucro líquido contábil, por sua vez, foi de R$ 5,5 bilhões no 2º trimestre, resultado 72,1% acima do apresentado no mesmo período do ano passado, quando ficou em R$ 3,2 bilhões.

A carteira de crédito atingiu R$ 766,5 bilhões em junho de 2021, crescimento de 6,1% na comparação com junho de 2020, com destaque para as operações de varejo e agronegócios.

O retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês), foi de 14,4% no segundo trimestre, ante ROE de 11,4% no mesmo período do ano anterior.

O índice de inadimplência acima de 90 dias ficou em 1,9%, praticamente estável.

O BB ainda registrou receita líquida de juros, receita com empréstimos menos despesas com depósitos, de R$ 14,4 bilhões, 0,6% superior ao ano anterior. O banco disse que enfrentou custos de financiamento mais altos à medida que as taxas de juros de referência subiram.

Já a receita de prestação de serviços do banco teve leve alta de 3,5% em um ano, atingindo R$ 7,206 bilhões entre abril e junho.

Novas projeções

O Banco do Brasil também emitiu comunicado revisando suas projeções para este ano, elevando o lucro líquido da faixa entre R$ 16 e R$ 19 bilhões para entre R$ 17 e R$ 20 bilhões.

Já a margem financeira bruta prevista agora está entre 1% e 4%, antes projeção anterior de 2,5% a 6,5%, ao passo que a perspectiva para a carteira de crédito foi mantida em uma variação de 8% a 12%.

A Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (PCLD) Ampliada, por sua vez, está prevista para fechar 2021 entre R$ 13 bilhões e R$ 15 bilhões, enquanto a projeção anterior era de R$ 14 a R$ 17 bilhões.

Fonte: Infomoney

 

Bancos brasileiros podem levar “paulada” de R$ 20 bilhões no lucro

Publicado em: 17/06/2021

Os bancos brasileiros enfrentam uma “ameaça real” de perder R$ 20 bilhões dos seus lucros de 2021, avalia a XP Investimentos em um relatório enviado a clientes nesta quarta-feira (16) e obtido pelo Money Times.

Segundo os analistas Marcel Campos, Matheus Odaguil e Artur Alves, uma ação coletiva de uma associação brasileira de exportadores (AEB), que possui entre os associados a Vale (VALE3), Whirlpool (WHRL3; WHRL4) e Suzano (SUZB3), pede reparos por uma manipulação cambial.

“Embora seja um grande impacto no resultado, com multas variando de 18% a 24% do lucro esperado para 2021, acreditamos que investidores devem ter em mente que 2021 é um ano de recuperação, a ação coletiva pode levar uma década ou até mais e, se os bancos decidirem fazer provisões operacionais a partir de agora até o final do processo, o impacto nos resultados resultados não deve ser significativo”, explicam.

Além disso, os investidores poderiam tratar a provisão como um evento não recorrente.

“O risco é que a ação só considera os números de 2010 e 2011, mas a denúncia afirma que os números de 2008, 2009 e 2012 também devem ser debatidos. E a Petrobras (PETR3; PETR4) também está entrando com um processo separado”, lembram.

Impacto

  • Santander (SANB11): multa de R$ 3,8 bilhões, representando 24% do lucro esperado para 2021; ii)
  • Bradesco (BBDC3; BBDC4): multa de R$ 4,7 bilhões, o que representa 18% do lucro esperado para 2021
  • Itaú (ITUB3; ITUB4): multa de R$ 4,3 bilhões, representando 17% do lucro esperado para 2021

Fonte: Money Times

 

Cinco maiores bancos do país lucraram R$ 26 bilhões em três meses

Publicado em: 20/05/2021

Banco do Brasil, Caixa, Itaú, Bradesco e Santander, os cinco maiores bancos do país somaram R$ 26,4 bilhões de lucro líquido no primeiro trimestre de 2021. Os três do setor privado acumularam R$ 16,9 bilhões, crescimento médio de 46,9% ante os primeiros três meses de 2020. O lucro da Caixa cresceu 50,3%, e o do Banco do Brasil, 44,7%. Os cálculos são da RBA.

Apesar do lucro, lembra o Dieese, o setor continua demitindo. Bradesco, Itaú e Santander fecharam 8.625 vagas. “E a redução de postos poderia ser ainda maior, não fosse o Itaú apresentar seus números considerando os funcionários de uma empresa que comprou (Zup, da área de tecnologia, adquirida em 2019). Na verdade, não são novos empregos”, afirma à RBA o secretário de Assuntos Socioeconômicos da Contraf-CUT, Mario Raia.

A economista Vivian Machado, do Dieese, observa que, em 2020, os bancos, receando calote, fizeram provisões para dívidas duvidosas (PDD). “Os índices de inadimplência estavam e continuaram muito baixos. As provisões acabaram maquiando o grande lucro que eles tiveram no ano passado, assim como tiveram este ano, mostrando, mais uma vez, que os bancos, com crise, ou sem ela, lucram muito.”

Na semana passada, a Caixa divulgou o balanço do primeiro trimestre, reportando lucro líquido de R$ 4,6 bilhões, crescimento de 50,3% sobre igual período do ano passado. Segundo levantamento feito pelo Dieese, a Caixa teve lucro nos últimos 18 anos.

Fonte: Monitor Mercantil

Confira os desempenhos do Plano 1 e do Previ Futuro no primeiro trimestre

Publicado em: 14/05/2021

A volatilidade que impactou o mercado financeiro em 2020 continua trazendo consequências para 2021, mas os planos da Previ seguem provando a resiliência dos investimentos da Entidade. O Plano 1 teve uma rentabilidade de 3,87% no primeiro trimestre e fecha o mês de março com um superávit acumulado de R$ 15,9 bilhões – um aumento de quase R$ 2 bilhões em relação ao resultado final de 2020.

O Previ Futuro foi mais afetado pela volatilidade e teve rentabilidade negativa nos dois primeiros meses do ano, mas começou a se recuperar em março e fechou o mês com rentabilidade de 1,77%. O desempenho no primeiro trimestre, que ficou negativo em 0,19%, foi impactado principalmente pela carteira de renda variável, que refletiu a repercussão da pandemia no mercado no primeiro trimestre. Os números de abril, apesar de ainda não estarem consolidados, já apontam para um resultado que reverte o quadro e coloca o desempenho do Previ Futuro no positivo no acumulado dos primeiros quatro meses do ano.

Na apresentação de resultados realizada em 28/4, José Maurício Pereira Coelho, presidente da Previ, explicou um pouco do movimento para blindar a Entidade dos efeitos da crise. “Apesar da pandemia continuar a afetar a dinâmica de funcionamento do mercado, a Previ segue firme na estratégia de tentar diminuir os efeitos desses impactos nos nossos resultados”, disse.

José Maurício também explicou como essa estratégia está sendo traçada em cada plano. “No Plano 1, estamos diminuindo a proporção de Renda Variável na carteira e adquirindo títulos públicos atrelados à inflação. Em dezembro de 2018, a carteira de Renda Fixa representava 40,8% dos investimentos. Em março de 2021, esse percentual aumentou para 46,6%”.

O objetivo é aumentar a segurança do plano sem comprometer a liquidez do pagamento de benefícios. Os números comprovam o sucesso dessa empreitada: o superávit acumulado até dezembro de 2020 aumentou nesse primeiro trimestre de 2021. Esse resultado superavitário em um plano maduro como o Plano 1, que já tem a maior parte dos seus associados recebendo benefícios, cria um colchão que garante a segurança para momentos de incerteza. Prepara a Previ para cenários de volatilidade, proporcionando a absorção de possíveis impactos negativos que podem existir no futuro.

Estratégias diferentes

A estratégia traçada para o Previ Futuro é um pouco diferente, como explica José Maurício. “Como esse é um plano mais jovem, em fase de acumulação, o foco é melhorar a rentabilidade. Temos dedicado especial atenção procurando por novas oportunidades de investimentos, buscando participações ativas em IPOs que consideramos atraentes e aderentes às necessidades do Previ Futuro. Entendemos que no médio e no longo prazo ter uma posição em renda variável bastante diversificada pode proporcionar resultados interessantes, com maior rentabilidade”.

O presidente da Previ também ressaltou a importância da participação ativa dos associados na gestão do plano. “No Previ Futuro a escolha do perfil do investimento é do próprio participante. Por isso, disponibilizamos ferramentas como o Meu Benefício, em que ele pode fazer simulações utilizando como parâmetros a expectativa de rentabilidade, o valor e o tempo de contribuição. Os associados têm à disposição um leque de alternativas de alocação de recursos. Queremos fornecer todas as informações para que cada participante possa tomar a melhor decisão, de acordo com as preferências e necessidades de cada um”.

Painel Previ

A transparência é um compromisso da Previ com os seus participantes, por isso os resultados dos planos de benefícios são divulgados mensalmente aqui, no site da Previ. A partir deste mês, o Painel traz algumas novidades: um novo conteúdo estará disponível na aba Investimentos, com a relação de todos os investimentos por segmentos. É só clicar em “Todos os ativos por carteira”. Lá também é possível fazer a busca por um ativo específico ou por carteira.

Outra mudança é na aba Desempenho. A partir de agora é possível ver o desempenho das carteiras no quadro “Desempenho por ano”. Basta clicar no (+) ao lado de cada segmento.

Para conhecer o desempenho do Plano 1 e do Previ Futuro em detalhes, é só acessar no menu principal a opção Prestação de Contas >> Painel Previ. Estão disponíveis a rentabilidade por segmento de investimento, o desempenho dos últimos anos, a distribuição das carteiras e até mesmo os perfis dos planos, com a quantidade de participantes, tipo de beneficiários e faixas etárias.

Solidez

A conjuntura em 2021 pode continuar a ser de instabilidade, mas os resultados continuam a mostrar a resiliência da Previ. Em 2020, os planos da Previ mantiveram desempenhos positivos e os participantes puderam passar pelos momentos desafiadores com a tranquilidade de que o pagamento de benefícios seria mantido, além de vantagens como a suspensão de parcelas de Empréstimo Simples, que foi oferecida novamente no último mês. A visão de longo prazo e a gestão ativa dos investimentos fazem diferença nos períodos de crise. Mesmo nos momentos difíceis, o propósito da Previ permanece: cuidar do futuro das pessoas.

Fonte: Previ

 

Lucro do Banco do Brasil sobe 44,7% no 1º trimestre e atinge R$ 4,9 bilhões

Publicado em: 07/05/2021

O Banco do Brasil (BBAS3) registrou lucro líquido ajustado de R$ 4,9 bilhões no primeiro trimestre deste ano, 44,7% maior que os R$ 3,4 bilhões reportados em igual período de 2020 e 32,9% superior ao resultado obtido nos últimos três meses do ano passado.

“O lucro recorde para um trimestre é resultado de uma estratégia corporativa que buscou o aumento da eficiência, o controle rigoroso das despesas e o crescimento sustentado do crédito, com foco em linhas de maior retorno”, disse o recém-empossado presidente do BB, Fausto de Andrade Ribeiro, em mensagem transmitida com material de divulgação do balanço.

O lucro líquido ajustado do Banco do Brasil no primeiro trimestre, de R$ 4,913 bilhões, ficou acima das projeções do mercado. A média de cinco casas consultadas pelo Prévias Broadcast – Bank of America (BofA), JP Morgan, Goldman Sachs, Eleven Financial e Itaú BBA – apontava a cifra de R$ 4,17 bilhões.

O resultado apresentado foi 17,8% maior. O Prévias Broadcast considera que o resultado veio em linha quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

O resultado veio mesmo em um cenário turbulento para a instituição financeira do ponto de vista de gestão. Depois de o BB anunciar uma forte reestruturação de seu quadro, com demissões, o presidente Jair Bolsonaro reagiu e forçou a demissão do executivo André Brandão, ex-HSBC, que havia sido selecionado para o cargo pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Crédito e reservas

A carteira expandida avançou 2,2% e alcançou R$ 758,3 bilhões ao fim de março, saldo 4,5% superior ao verificado um ano antes.

As despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa, conhecidas pela sigla PDD, foram de R$ 2,536 bilhões, no primeiro trimestre. Na comparação com o primeiro trimestre de 2020, quando o BB reforçou as provisões em R$ 2,04 bilhões, por conta da crise que se anunciava diante da pandemia que chegava ao País, as despesas com PDD caíram 54,2%.

O índice de cobertura sobre os empréstimos com atraso acima de 90 dias cedeu 10 pontos porcentuais em relação ao trimestre anterior, mas continua confortável, em 328,2%. A inadimplência nessa faixa de atraso ficou em 1,95%, com ligeira oscilação positiva em relação ao fim de 2020.

O retorno sobre o patrimônio líquido ajustado (RSPL) ficou em 14,8%, no primeiro trimestre deste ano, 3,4 pontos porcentuais maior do que no trimestre anterior e 3,7 pontos acima da rentabilidade registrada em igual período de 2020.

O resultado está abaixo da rentabilidade dos pares privados. O Itaú teve retorno sobre o patrimônio líquido (ROE, na sigla em inglês) de 18,5% no período, enquanto Bradesco e Santander marcaram 18,7% e 20,9%, respectivamente.

Os ativos totais do BB R$ 1,829 trilhão, uma expansão de 14,4% em um ano. O patrimônio líquido ficou em R$ 138,2 bilhões, 23% maior que um ano atrás.

O BB comenta seus resultados do primeiro trimestre em teleconferência com a imprensa nesta sexta-feira, 7, às 8h30. Será a primeira divulgação de balanço com Ribeiro no comando da instituição.

Fonte: Infomoney

2021 será um ano de recuperação para BB Seguridade

Publicado em: 18/02/2021

O Safra atualizou a tese de investimento da BB Seguridade (BBSE3), incorporando os últimos resultados da companhia e as expectativas para o cenário macroeconômico no modelo. Mais otimista com os ganhos da empresa, que se mostraram fracos em 2020, a instituição reiterou a recomendação de outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) da ação, com novo preço-alvo de R$ 38 para 2021.

“Após um ano fraco para o lucro da BB Seguridade, negativamente impactado pelo resultado financeiro da Brasilprev, 2021 deve ser um ano de recuperação para a companhia”, comentaram os analistas Luis F. Azevedo e Silvio Dória, em relatório divulgado na quarta-feira.

Para o Safra, o desempenho operacional da BB Seguridade continuará mostrando uma boa performance neste ano, em linha com o guidance da empresa. Já o resultado financeiro não deve pesar tanto nos números.

Com isso, o banco prevê que o lucro da BB Seguridade avançará 12,2% e 8,2% em 2021 e 2022, respectivamente.

A BB Seguridade encerrou o quarto trimestre do ano passado com lucro líquido de R$ 917 milhões, abaixo do desempenho de R$ 1,1 bilhão reportado nos últimos três meses de 2019.

Os resultados foram impactados pela Brasilprev, cujos números retraíram quase 70% por conta de um resultado financeiro mais fraco devido ao descasamento dos índices de inflação IPCA e IGP-M.

O desempenho negativo da Brasilprev acabou ofuscando a boa performance da Brasilseg, que teve uma expansão de 22,8% nos resultados.

Por que comprar a ação?

Existem diversas razões para comprar a ação da BB Seguridade agora, de acordo com o Safra. Além do perfil defensivo, da baixa volatilidade nos resultados e de uma boa distribuição de dividendos, a seguradora deve apresentar uma melhora considerável nos lucros em 2021, reforçando a confiança dos analistas sobre a capacidade da empresa de entregar um grande crescimento.

Além disso, a BB Seguridade tem muito a crescer apoiada na baixa taxa de penetração de produtos do setor de seguros no Brasil. O Safra destacou que a companhia é líder de mercado em seguros ligados à indústria agro, unidade de negócio com forte desempenho.

Apesar das atuais preocupações envolvendo a Brasilprev, a instituição tem uma perspectiva de longo prazo positiva para a companhia. Os analistas afirmaram que o risco relacionado ao acordo com o Banco do Brasil (BBAS3) está diminuindo com os esforços da BB Seguridade de desenvolver novos canais de distribuição no meio digital. Embora demore a ganhar força, o Safra acredita que o movimento de fortalecer a presença digital se tornará relevante para a empresa.

Fonte: Money Times

Banco do Brasil irá pagar R$ 1,2 bilhão em juros sobre o capital próprio

Publicado em: 12/02/2021

O Banco do Brasil (BBAS3) aprovou o pagamento de R$ 1,2 bilhão em juros sobre o capital próprio relativos ao quarto trimestre, mostra fato relevante enviado ao mercado nesta quinta-feira (11).

Segundo o documento, o valor por ação será de R$ 0,43453097234, a ser pago no dia 3 de março.

A partir de 23 de fevereiro, as ações passam a ser negociadas “ex-JCPs”.

O JCP será atualizado, pela taxa Selic, da data do balanço (31/12/2020) até a data do pagamento.

Fonte: Money Times

 

 

Banco do Brasil registra lucro de R$ 13,9 bilhões em 2020

Publicado em:

O Banco do Brasil (BB) registrou lucro líquido de R$ 13,9 bilhões em 2020, segundo balanço divulgado no dia 11 à noite pela instituição financeira. Isso representa queda de 22% em relação ao lucro obtido em 2019.

A queda ocorreu, apesar do aumento no lucro do quarto trimestre, que somou R$ 3,7 bilhões e subiu 6,1% em relação ao trimestre anterior. Em comunicado, o BB informou que a maior parte da redução anual no lucro decorreu da antecipação, em caráter prudencial, de R$ 8,1 bilhões em provisões feitas ao longo dos trimestres.

As provisões são reservas financeiras que as instituições mantêm para se precaverem contra crises e aumento na inadimplência. Por causa da pandemia de covid-19, os bancos aumentaram as provisões para evitarem possíveis perdas.

Em mensagem enviada aos acionistas, o presidente do Banco do Brasil, André Brandão, disse que a instituição financeira conseguiu enfrentar a pandemia de covid-19 com crescimento na carteira de crédito. Ele também citou a liberação de linhas emergenciais, como o Pronampe, linha especial para micro e pequenas empresas, e o Peac Maquininhas, modalidade de crédito garantido por vendas com máquinas de pagamento digital para microempreendedores individuais e micro e pequenos empresários.

“O Banco do Brasil finalizou 2020 mais preparado para continuar crescendo em seus negócios neste ano. Mesmo com as dificuldades da pandemia, atravessamos esse período com crescimento de 9% na carteira de crédito. Estivemos junto de nossos clientes pessoas físicas e empresas nos momentos em que mais precisaram do nosso apoio”, destacou Brandão.

Desempenho

Ao desconsiderar as provisões, o resultado estrutural do BB cresceu 5,9% em 2020, somando R$ 42,4 bilhões. Segundo o banco, o desempenho foi influenciado pelo crescimento de 5,1% na margem financeira bruta, pelo controle de gastos administrativos e pela redução na linha de risco legal.

A carteira de crédito ampliada cresceu 9% nos últimos 12 meses e alcançou R$ 742 bilhões. O volume de crédito para pessoas físicas aumentou 6,7%. O crédito rural subiu 6,8%. A maior expansão ocorreu no crédito a micro, pequenas e médias empresas, que cresceu 25,6% no ano passado.

O índice de inadimplência, com operações vencidas há mais de 90 dias, encerrou dezembro em 1,9%. No fim de 2019, o indicador estava em 3,27%.

As receitas com a prestação de serviços cresceram 1,5% em relação ao terceiro trimestre, impulsionadas pelas linhas de administração de fundos (+3,8%) e pelas tarifas de conta corrente (+2,3%). Em 2020, no entanto, houve redução de 1,7%.

Apesar da queda anual nas receitas de serviços, alguns segmentos, como linhas de receitas com seguros, previdência e capitalização (+4,8%), consórcios (+14,5%) e administração de fundos (+7,2%) cresceram em 2020. As despesas administrativas somaram R$ 31,6 bilhões em 2020, com leve expansão de 0,1% em relação a 2019.

Fonte: Agência Brasil

BB revisa para 40% percentual do lucro de 2021 a ser distribuído a acionistas

Publicado em: 29/01/2021

O conselho de administração do Banco do Brasil aprovou a revisão de sua política de remuneração aos acionistas e estabeleceu o percentual de 40% do lucro líquido a ser distribuído referente ao exercício de 2021 via dividendos e/ou juros sobre o capital próprio (JCP).

O percentual representa um aumento frente ao payout de 35,29% aprovado para o exercício de 2020, conforme fato relevante à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) nesta segunda-feira (25).

A divulgação do balanço do quarto trimestre da instituição está programada para o próximo dia 11 de fevereiro. De janeiro a setembro, o BB registrou lucro líquido ajustado de R$ 10,2 bilhões, o que representa uma queda de 23% em relação ao mesmo período de 2019.

No auge da crise do coronavírus, o Banco Central limitou o chamado payout, ou seja, o percentual do resultado distribuído aos acionistas dos bancos para 25% ou o mínimo definido no estatuto, mas flexibilizou a norma no fim do ano passado.

“O valor do payout definido pelo Conselho de Administração considerou os balizadores constantes na Política, em especial, o resultado do Banco, sua condição financeira, a necessidade de caixa, o Plano de Capital e suas metas e respectivas projeções, a Declaração de Apetite e Tolerância a Riscos, perspectivas dos mercados de atuação presentes e potenciais, oportunidades de investimento existentes e a manutenção e expansão da capacidade operacional”, informou a nota assinada por Carlos José da Costa André, Vice-Presidente de Gestão Financeira e Relações com Investidores.

Fonte: CNN Brasil com Money Times e Seu Dinheiro

 

 

A fórmula do Banco do Brasil para lucrar mais: fazer melhor o que já domina

Publicado em: 11/12/2020

O Banco do Brasil (BBAS3) traçou um roteiro bastante conservador para crescer e melhorar sua lucratividade nos próximos anos. A estratégia não contém nenhuma pirotecnia e foca no básico: racionalizar custos, melhorar a prestação de serviços aos clientes e, sobretudo, crescer em segmentos em que o banco já é líder, ou tem um bom desempenho.

Os contornos desse plano de ação foram apresentados a analistas e investidores, durante o Banco do Brasil Day, e parecem ter impressionado positivamente a plateia.

No relatório sobre o evento que o Banco Safra enviou aos clientes, Luis Azevedo e Silvio Dória afirmam que mantêm “uma visão positiva do Banco do Brasil”. A dupla reiterou a recomendação outperform (desempenho esperado acima da média do mercado) para os papéis, com preço-alvo de R$ 56 por papel para 2021.

Caminho conhecido

Um ponto que agradou bastante o Safra é a intenção do Banco do Brasil de crescer em segmentos de crédito com bons spreads e baixo risco, como as operações com pequenas e médias empresas e os empréstimos consignados.

Segundo os analistas do Safra, a carteira de consignados do BB está crescendo a um ritmo anualizado de 15%, e a instituição deseja acelerar essa taxa no ano que vem. Os empréstimos debitados diretamente do salário do cliente são a principal modalidade de crédito pessoal do BB, e responde por 42% dessa carteira.

“Acreditamos que esta é uma indicação muito boa, já que um crescimento mais robusto da carteira de crédito pessoal sustentaria um bom desempenho do NII [receita líquida de juros, na sigla em inglês]”, afirmam os analistas.

Por último, o BB também deseja reforçar a liderança em um segmento crucial: o agronegócio. O plano é atender a todo o ecossistema, abrangendo desde os produtores rurais até seus parceiros de negócios, como os fornecedores. Para tanto, a instituição quer desenvolver linhas de crédito mais ágeis, acessíveis, por exemplo, em sua plataforma digital.

Fonte: Money Times

 

Cinco maiores bancos do país lucraram mais de R$ 53 bi em nove meses

Publicado em: 04/12/2020

Os lucros somados dos cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander) nos nove primeiros meses de 2020 foram de R$ 53,383 bilhões. O resultado poderia ser ainda maior se não fosse o crescimento do provisionamento para o risco de créditos de liquidação duvidosa (as PDDs). Na média dos cinco bancos, o crescimento das despesas com PDD foi de 44,7%.

“Mesmo com a taxa de inadimplência muito baixa e em queda, os bancos aumentaram absurdamente o volume das provisões para cobrir os possíveis calotes. Estes valores são subtraídos do montante de lucro e prejudicam os resultados dos bancos”, explicou a economista Vivian Machado, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

Mesmo após a subtração dos valores de PDD, o lucro somados dos cinco maiores bancos do país nos nove primeiros meses 2020 é próximo a tudo o que foi investido (R$ 68,7 bilhões) pelo governo federal em educação até setembro. Com a alta da PDD, a queda média de lucro dos cinco maiores bancos do país no terceiro trimestre foi de 33,7%, na comparação com o mesmo período de 2019. Mesmo assim, o lucro obtido pelos bancos, em pleno período de pandemia representa quase a metade (43%) de todo o orçamento federal de recursos para a Saúde. Se comparado aos R$ 60,1 bilhões previstos no orçamento para pagamento do Benefício de Prestação Continuada durante todo o ano, os R$ 53,383 bilhões obtidos de lucro pelos bancos em nove meses já representa 89% do valor previsto para BPC.

“Com certeza, os bancos não têm do que reclamar. Mesmo após o aumento das PDDs, eles tiveram o lucro estrondoso de mais de R$ 53 bilhões”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “Em nove meses eles já lucraram mais do que todo o montante de R$ 40,6 bilhões, previsto para o pagamento do seguro-desemprego. E, repito, sem contar os bilhões de provisões para os calotes. É muito dinheiro para pouca gente”, criticou a presidenta da Contraf-CUT.

Lucros dos bancos

A Caixa Econômica obteve um lucro de R$ 7,5 bilhões, com uma rentabilidade de 12,7%. No Itaú, o lucro foi de R$ 13,1 bilhões, com rentabilidade de 14%. No Bradesco, o lucro totalizou, aproximadamente, R$ 12,7 bilhões, com rentabilidade de 12,9%. O Banco do Brasil, por sua vez, obteve um lucro de R$ 10,2 bilhões no período, com rentabilidade de 10,3%; e, por fim, o Santander alcançou um lucro de R$ 9,9 bilhões, com uma rentabilidade que alcançou os 18,5%. Cabe destacar, no Santander, o crescimento do lucro do banco no 3º trimestre em relação ao trimestre anterior, de mais de 82%. Desconsiderando a provisão extraordinária por conta do cenário futuro previsto em função da pandemia, o lucro líquido chegaria a R$ 11.651 bilhões, representando uma alta de 7,6% em doze meses.

Os cinco ativos somados totalizaram R$ 7,93 trilhões, com alta média de 17,9% em relação a setembro de 2019. Grande parte desse crescimento se deve às carteiras de crédito desses bancos. A carteira de crédito total dos cinco bancos juntos atingiu, aproximadamente, R$ 3,5 trilhões, com alta de 13,4% no período. No segmento de Pessoa Física, os itens com as maiores altas são empréstimos consignados / crédito pessoal e veículos. Para Pessoa Jurídica, o segmento das grandes empresas voltou a apresentar variações positivas significativas.
A maquiagem

Estes cinco bancos divulgaram queda nos resultados na comparação com o terceiro trimestre de 2019. O resultado foi influenciado, principalmente, pelo crescimento médio de 44.7% do provisionamento para o risco de créditos de liquidação duvidosa (as PDDs).

“O crescimento das carteiras de crédito já apontava para um crescimento do provisionamento, mas, a perspectiva de deterioração no cenário econômico do país, com a paralização abrupta de grande parte das atividades, ao final do 1º trimestre do ano, propiciou elevações mais significativas”, afirmou a economista do Dieese.

A exceção foi a Caixa, que reduziu seu provisionamento em 7,2% em relação a setembro de 2019, totalizando R$ 8,5 bilhões. No Bradesco, as PDDs cresceram 68,9%, totalizando R$ 20,7 bilhões; no Itaú, 74,8%, chegando a R$ 24,4 bilhões; no Santander 39,2%, totalizando R$ 13,5 bilhões; e, no Banco do Brasil as despesas com PDD cresceram 31,9%, somando R$ 19,4 bilhões.

Os bancos argumentam que há uma forte expectativa, diante do cenário, de alta significativa das taxas de inadimplências para os próximos meses. No entanto, no período, ainda não se observa essa alta esperada. As taxas de inadimplência para atrasos superiores a 90 dias, apresentaram queda em relação a setembro de 2019 e seguem baixas: 1,9% na Caixa; 2,1% no Santander; 2,3% no Bradesco; 2,4% no Banco do Brasil e 2,6% no Itaú.

O cliente paga a conta

As receitas com prestação de serviços e tarifas dos cinco bancos somadas, nos nove primeiros meses do ano de 2020, totalizaram R$ 100,4 bilhões. Estas receitas secundárias, que representam um valor irrisório frente ao que os bancos arrecadam com as demais transações, cobriram, com folga (exceto a Caixa), as despesas de pessoal dessas instituições, incluindo-se nessa conta o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A cobertura das despesas de pessoal, mais PLR por essa receita secundária dos bancos ficou em: 99,8% na Caixa; 130,5% no Banco do Brasil; 135,4%, no Bradesco; 163%, no Itaú; e 194,9%, no Santander.

Os cinco bancos juntos fecharam 9.499 postos de trabalho, em doze meses. O saldo foi positivo somente no Itaú, com 736 novos postos abertos, em relação a setembro de 2019, contudo, com saldo negativo em relação ao trimestre anterior (71 postos fechados). Parte disso em função da aquisição da empresa de tecnologia Zup, que contava com 1.448 trabalhadores em seu quadro no momento da aquisição e estes foram agregados ao banco. No Bradesco foram fechados 3.338 postos de trabalho, no período; no Banco do Brasil, foram fechados 1.766 postos; na Caixa, foram fechados 796 postos e o Banco Santander, por sua vez, fechou 4.335 postos de trabalho bancário em doze meses.

“Cabe ressaltar que os cinco bancos firmaram um acordo com o Comando Nacional dos Bancários de não demissão enquanto durar a pandemia e o Estado de Calamidade pública que se instaurou no país, o que parece não estar valendo mais para eles”, observou Vivian. Os dados da pandemia mostram que o país voltou a ter aumento de casos de mortes e contaminação pelo novo coronavírus e o Estado de Calamidade só se encerra, de acordo com o decreto, em 31 de dezembro de 2020.

Quanto à rede de agências, o único banco com saldo positivo foi o Banco do Brasil, com 67 agências abertas em doze meses. O Bradesco, por sua vez, fechou 772 unidades, entre setembro de 2019 e setembro de 2020, enquanto o Santander fechou 149 agências no período. No Itaú, foram fechadas 203 agências físicas no período. A Caixa fechou duas unidades. Juntos, os cinco bancos fecharam 1.059 agências no país em doze meses.

“Com as demissões e fechamentos de agências, os clientes sofrem para serem atendidos. Primeiro para encontrar uma agência, depois, precisa enfrentar filas intermináveis e os funcionários sofrem com as demissões em plena pandemia e aqueles que permanecem ficam sobrecarregados”, concluiu a presidenta da Contraf-CUT.

Fonte: Sindicato dos Bancários do Extremo Sul da Bahia

 

Banco do Brasil tem lucro de R$ 3,5 bilhões no 3º trimestre, abaixo do previsto

Publicado em: 05/11/2020

O Banco do Brasil (BB) obteve lucro líquido ajustado de R$ 3,482 bilhões no terceiro trimestre, resultado 23,3% inferior ao obtido pela instituição no mesmo período do ano anterior. Ante o segundo trimestre, houve alta de 5,2%. O lucro líquido contábil somou R$ 3,085 bilhões no terceiro trimestre, com queda anual de 27,5%.

A previsão dos analistas ouvidos pela Valor era de lucro ajustado de R$ 3,614 bilhões. A margem financeira bruta cresceu 3,4% na comparação anual, para R$ 14,017 bilhões no terceiro trimestre. Em relação ao segundo trimestre, recuou 3,6%.

A carteira de crédito teve expansão de 1,2% em três meses de 6,4% em 12 meses, chegando a R$ 730,945 bilhões. A inadimplência ficou em 2,43% em setembro, de 2,84% em junho e 3,47% no fim do terceiro trimestre do ano passado.

Enquanto isso, as despesas com provisões para créditos de liquidação duvidosa (PDD) no conceito ampliado atingiram R$ 5,508 bilhões, com alta de 40,5% em relação ao terceiro trimestre do ano passado e queda de 6,8% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.

As receitas de tarifa caíram 2,5%, a R$ 7,281 bilhões no trimestre encerrado em setembro, quando comparadas com o mesmo período do ano passado. No entanto, cresceram 4,5% frente ao segundo trimestre. As despesas administrativas totalizaram R$ 7,835 bilhões, uma alta de 1,6% em relação ao terceiro trimestre do ano passado e um recuo de 0,2% ante os três meses encerrados em junho.

O BB gerou retorno sobre o patrimônio líquido (mercado) de 12% no terceiro trimestre, ante 11,9% no segundo trimestre e 18% no mesmo período do ano anterior. O índice de Basileia subiu para 21,21%, de 18,69% e 18,93%, na mesma base de comparação.

Fonte: Valor Investe

Lucro da BB Seguridade alcança R$1,096 bilhão no 3º trimestre

Publicado em:

A BB Seguridade registrou lucro líquido ajustado de 1,096 bilhão de reais no terceiro trimestre, um pouco acima do montante de 1,081 bilhão de reais um ano antes e também superior aos 982 milhões de reais de abril a junho.

De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira pelo braço de seguros e previdência do Banco do Brasil, O desempenho operacional das empresas do grupo acelerou sua taxa de crescimento ano a ano para 7,9%, enquanto o resultado financeiro combinado das empresas do grupo contraiu 36,3%.

A companhia explicou que tal desempenho ocorreu em “um cenário ainda desafiador, com a atividade econômica se recuperando gradualmente e o resultado financeiro ainda comprometido” e citou adversidades impostas pela pandemia.

No segmento de seguros, os prêmios emitidos cresceram 20,4% em relação ao mesmo período de 2019, para 2,905 bilhões de reais. A sinistralidade registrou aumento de 3,7 ponto percentual, atribuído pela BB Seguridade “majoritariamente pelo volume de avisos de sinistros relacionados à Covid-19”.

De acordo com os dados divulgados nesta terça-feira pelo braço de seguros e previdência do Banco do Brasil, O desempenho operacional das empresas do grupo acelerou sua taxa de crescimento ano a ano para 7,9%, enquanto o resultado financeiro combinado das empresas do grupo contraiu 36,3%.

A companhia explicou que tal desempenho ocorreu em “um cenário ainda desafiador, com a atividade econômica se recuperando gradualmente e o resultado financeiro ainda comprometido” e citou adversidades impostas pela pandemia.

No segmento de seguros, os prêmios emitidos cresceram 20,4% em relação ao mesmo período de 2019, para 2,905 bilhões de reais. A sinistralidade registrou aumento de 3,7 ponto percentual, atribuído pela BB Seguridade “majoritariamente pelo volume de avisos de sinistros relacionados à Covid-19”.

Fonte: Terra

Operação com o BB pode dar lucro de R$ 1,7 bi a banco fundado por Guedes

Publicado em: 10/09/2020

A operação que em julho cedeu uma carteira de crédito de R$ 2,9 bilhões do Banco do Brasil ao BTG Pactual, instituição fundada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, pode dar um lucro ao comprador de R$ 1,7 bilhão. A informação foi revelada em reportagem desta quarta-feira 8 pela Revista Fórum (confira aqui). Segundo uma fonte do mercado ouvida pela publicação que avaliou o histórico da carteira, vendida ao BTG por parcos R$ 371 milhões, esta última tem potencial de recuperação de 70%. “Além disso, a maior parte dela é composta por financiamentos imobiliários, ou seja, em caso de inadimplência, imóveis podem ser tomados para quitar os empréstimos”, diz a matéria.

Ainda de acordo com a fonte, “esses créditos imobiliários foram tomados por ex-funcionários do próprio BB, que deixaram o banco em PDVs nos anos 1990 e 2000”. “Se a avaliação de 70% de recuperação feita por essa fonte se concretizar, o BTG vai receber R$ 2,03 bilhões ao final, ou R$ 1,659 bilhão a mais do que pagou pela carteira”, explica a publicação.

João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), lembra que a entidade tem feito uma série de matérias desde o anúncio da operação pelo Banco do Brasil, e que a transação contestada também na Câmara por deputados da oposição, entre eles Glauber Braga (PSOL-RJ), que, entre outras medidas cabíveis, irá solicitar o cancelamento da operação.

O dirigente insiste que a operação carece de transparência e esclarecimentos por parte do BB e do governo Bolsonaro. “A denúncia da Revista Fórum deixa o negócio, que já era suspeito, ainda mais questionável. Temos denunciado nos nossos canais essa operação que teve um deságio de 90% e beneficiou justamente o banco fundado pelo Paulo Guedes, em mais uma investida privatista e de ataque ao Banco do Brasil deste governo”, enfatiza Fukunaga.

A pergunta que fica: por que o próprio BB, por meio da Ativos S.A., empresa do seu próprio conglomerado, não fez a recuperação desses créditos? Cadê a transparência da operação, que, em nota, o próprio BB diz ter sido ‘piloto de um modelo de negócios’ do banco?”, indaga Getúlio Maciel, dirigente sindical e representante da CEBB pela Fetec-CUT/SP.

A mesma fonte do mercado financeiro revelou à Revista Fórum que o BTG está de olho em outras duas carteiras de crédito do BB, de cerca de R$ 1,6 bilhão cada, que atualmente estão sob os ativos da Previ, o fundo de previdência dos funcionários da instituição.

À Revista Fórum, o Banco do Brasil, em nota, informou que “os créditos cedidos referem-se a operações que estavam inadimplentes, em média, há mais de seis anos. Do total, 98% já estava lançado em prejuízo e os 2% restantes contavam com provisões”.

O BTG Pactual, à mesma publicação, enviou a seguinte resposta: “Conforme já esclarecido pelo próprio Banco do Brasil em comunicado do dia 1º/7/2020, o BTG Pactual reforça que a aquisição da carteira de créditos inadimplentes mencionada pela reportagem se deu regularmente via processo de concorrência, no qual o BTG Pactual disputou com outras empresas especializadas neste mercado”. O banco destacou, ainda, que a operação contou com o acompanhamento de consultoria externa.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Ações do BB sobem mais de 2% após lucro de R$ 3,3 bilhões no trimestre

Publicado em: 07/08/2020

As ações do Banco do Brasil (BBSA3) fecharam o dia em alta de 2,34% a R$ 34,08, após a empresa obter um lucro líquido de R$ 3,3 bilhões no trimestre, queda de 25,3% em relação ao mesmo período do ano passado. As provisões do banco para perdas com empréstimos ficaram em R$ 5,9 bilhões, um aumento de 42,4% em relação ao ano anterior.

O índice de inadimplência de 90 dias caiu para 2,8% de 3,2%, uma vez que o banco deu aos clientes mais tempo para eles pagarem empréstimos como uma forma de ajudá-los a enfrentar as consequências da pandemia da economia.Os impostos alcançaram R$ 967 milhões, alta de 69,4% em relação ao mesmo trimestre de 2019. A carteira de empréstimos do BB se manteve praticamente inalterada em relação ao trimestre anterior, ao contrário de seus maiores concorrentes listados, que mostraram expansão.

As despesas operacionais aumentaram 2,6%, enquanto as receitas de tarifas caíram 6,4% em meio a medidas de isolamento social e à competição bancária mais acirrada. A margem financeira aumentou 8,2% em relação ao ano anterior, para 14,541 bilhões de reais, com menores custos de captação.

Fonte: Money Times

Com presidente de saída, Banco do Brasil vê lucro cair 25% no segundo trimestre

Publicado em: 06/08/2020

Naquela que deve ser a última participação de Rubem Novaes como presidente do Banco do Brasil na apresentação de resultados, a instituição registrou uma queda de 25,3% no lucro líquido no segundo trimestre, totalizando R$ 3,311 bilhões. O resultado do BB foi afetado pelo aumento das provisões para devedores duvidosos em meio à crise econômica provocada pela pandemia. No primeiro semestre, houve uma queda de 22,7% do lucro, para R$ 6,7 bilhões, em relação ao mesmo período de 2019.

Em relação ao primeiro trimestre, a queda do lucro foi de 2,5%. Novaes afirmou que, mesmo com a queda do resultado deste ano, o Banco do Brasil vem melhorando os resultados e a gestão. Para Novaes, o banco deve ter um segundo semestre melhor do que primeiro, já que a instituição foi bastante conservadora em sua provisões e as perdas podem ser menores do que as esperadas já que o desempenho da economia está melhor do que o esperado.
“A economia está melhor do que as expectativas iniciais e o banco fez um provisionamento com base nessa perspectiva. A tendência é que o BB não precise fazer novas provisões no mesmo ritmo que no primeiro semestre”, disse.

No Banco do Brasil, as provisões para perdas com empréstimos ficaram em R$ 5,907 bilhões, um aumento de 42,4% em relação ao ano anterior. O índice de inadimplência de 90 dias caiu para 2,8% de 3,2%, considerando que o banco deu aos clientes a possibilidade de postergar o pagamento de empréstimos diante da perda de renda causada pela pandemia. Os demais bancos também ofereceram essa alternativa. O pico da inadimplência deve acontecer no último trimestre deste ano e nos primeiro três meses de 2021, prevê o banco, mas não deve superar os 7%, patamar alcançado em 2016, ano de recessão econômica no país.

Rubem Novaes disse que esta deve ser a última vez que faz a apresentação de resultados. Ele disse que ainda não há data para deixar o cargo, e seu compromisso é aguardar até que seu sucessor assuma. Ele disse que está aguardando e alguns nomes surgiram no mercado. Ele disse que pela experiência que tem de governo, enquanto o nome do sucessor não sair no Diário Oficial ficará à frente do banco.

Ele afirmou que decidiu entregar a carta de demissão ao ministro Paulo Guedes porque achou que estava na hora de ceder seu lugar a alguém mais ligado à geração digital. Ele disse que o BB tem performance excelente nessa área, está se modernizando, mas terá novos desafios com o open banking, o Pix (sistema de pagamentos do Banco Central) e parcerias com fintechs.

Novaes afirmou que não há nada definido sobre uma possível participação sua na equipe econômica. Ele disse que vai volta a morar no Rio de Janeiro para ficar próximo à família.

Novaes deve ser substituído pelo ex-presidente do HSBC no Brasil e atual diretor de Global Banking e Markets para as Américas da instituição, André Brandão. Novaes, que completa 75 anos neste mês de agosto, comparou sua idade a dos demais presidentes dos principais bancos do país, que têm entre 49 e 61 anos, e afirmou que é preciso saber a hora de parar em uma atividade.

Em entrevistas posteriores à entrega de sua carta de demissão , entretanto, o presidente do BB afirmou que não tinha se acostumado à cultura de privilégios, compadrio e corrupção de Brasília. Ao Colunista do GLOBO Merval Pereira, Novaes também disse, sem citar casos específicos, que “tem muita gente com rabo preso trocando proteção” na capital Federal.

O BB encerrou o segundo trimestre com 19 milhões de clientes atendidos por canais digitais e crescimento de 198% de usuário que usam o aplicativo do banco, chegando a 3,9 milhões de pessoas. Foram realizadas no período 432 mil operações pelo Whatspp frente as 70 mil do trimestre passado. O BB anunciou que já está pronto para operar com o Facebook pay, sistema de pagamentos da rede social. Nos últimos 12 meses, o BB fechou e reestruturou 361 agências físicas.

O Banco do Brasil foi o último dos grandes bancos com ações negociadas na Bolsa a apresentar seus resultados. Ao lado do Santander, o banco viu seu lucro cair em relação ao primeiro trimestre do ano, enquanto Bradesco e Itaú apresentaram pequeno crescimento de lucro em relação aos três primeiros meses do ano.

Fonte: Portal IG

Lucro da BB Seguridade recua 9% no 2º trimestre, para R$ 982 milhões

Publicado em:

A BB Seguridade teve lucro líquido ajustado de R$ 982 milhões no segundo trimestre, queda de 9% em relação ao montante de R$ 1,078 bilhão apurado um ano antes, de acordo com dados divulgados pelo braço de seguros e previdência do Banco do Brasil nesta segunda-feira (3).

De acordo com a empresa, a queda refletiu a alienação do IRB Brasil RE em julho de 2019 e o resultado financeiro da holding, que foi afetado em grande parte pela restituição de capital de R$ 2,7 bilhões e pela menor taxa média Selic.

No segundo trimestre, o resultado financeiro consolidado da BB Seguridade e de suas investidas caiu 29,2%, para R$ 119 milhões. O resultado financeiro da holding (BB Seguridade e BB Seguros) caiu 80,7%, para 8,375 milhões de reais.

“Por outro lado, os efeitos acima foram parcialmente compensados pelo crescimento do resultado da BB Corretora, puxado por um desempenho comercial acima do esperado no período pré-pandemia, e pelo aumento no resultado de equivalência da Brasilcap e da Brasilseg”, ressaltou. O resultado das participações somou R$ 979 milhões, queda de 7,1% ano a ano.

Os prêmios emitidos de seguros cresceram ligeiramente para R$ 2,577 bilhões, de R$ 2,510 bilhões no mesmo período do ano anterior, mas a arrecadação de previdência caiu quase 37%, para R$ 6,783 bilhões. A arrecadação com títulos de capitalização totalizou R$ 1,045 bilhão, queda de 23,5% ano a ano.

O índice de sinistralidade da unidade Brasilseg no segundo trimestre subiu 4,3 pontos percentuais em relação ao mesmo período do ano anterior, para 31,4%, influenciado, entre outros fatores, por perdas decorrentes de estiagem na região Sul e aumento na frequência de avisos ligados a seguros prestamistas incluindo os associados à Covid-19.

Fonte: Portal G1

Soma do lucro dos cinco maiores bancos do país chega a R$ 18 bi

Publicado em: 28/05/2020

Os cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú e Santander) lucraram juntos R$ 18 bilhões no 1º trimestre de 2020, segundo levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Apesar de representar uma queda média de 27,5% no comparativo com o mesmo período do ano passado, o lucro dos cinco maiores bancos nestes primeiros três meses do ano é maior do que o valor investido pelo Ministério de Ciência e Tecnologia em “atividades científicas e técnicas correlatas” durante os 12 meses de 2017. Naquele ano, os investimentos governamentais neste quesito foram de R$ 17 bi.

Atividades científicas e técnicas correlatas são aquelas relacionadas com a pesquisa e desenvolvimento experimental e que contribuem para a geração, difusão e aplicação do conhecimento científico e técnico. “Se não soubéssemos que o Brasil é um dos países que proporcionam maiores lucros para os bancos, diríamos que é inconcebível a soma do lucro de cinco destas instituições em três meses ser maior do que o que o país investe durante um ano todo em atividades científicas. E isso é porque os bancos registraram queda nos lucros. Se não, a diferença seria ainda maior”, observou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Juvandia Moreira. “A queda do lucro se deu principalmente pelo aumento do PDD (Provisão para Devedores Duvidosos)”, disse a dirigente da Contraf-CUT.

Ao se referir ao tamanho do lucro que os bancos obtém no Brasil, Juvandia ressaltou que o lucro obtido pelo banco Santander no território brasileiro representa 29% de todo o lucro obtido pelo banco em todo o mundo e que o ganho daqui é maior, inclusive do que o banco tem em seu país de origem, a Espanha.

Queda nos lucros

A maior queda foi no resultado do banco Itaú, -43,1% em doze meses, com R$ 3,9 bilhões de lucro; no Bradesco, a redução foi de 39,8% no período com R$ 3,75 bilhões. No Banco do Brasil, a queda chegou a 20,1%, com um lucro líquido de R$ 3,4 bilhões. Na Caixa, o lucro caiu 22,2%, pelos R$ 3 bilhões. Apenas o Santander teve crescimento do lucro de 10,6% na comparação com o ano anterior, com R$ 3,85 bilhões de lucro.

“Com a expectativa de crise em função da pandemia, os bancos aumentaram as despesas de PDD, contrariando resolução do Banco Central, que os liberava de reforços nas provisões das renegociações. Destaque no Itaú, que cresceu 161,5%. Somente a Caixa não aumentou. Se estavam desobrigados, por quê aumentaram?” questionou Juvandia.

Segundo a análise do Dieese, as despesas com PDD cresceram, em média, 43,2%, o que, em valores absolutos, chegou a R$ 9,2 bilhões. Dos cinco, apenas a Caixa atendeu a medida do Banco Central e, ao contrário dos demais, reduziu a PDD em 28,8%, ficando em R$ 2 bilhões no trimestre. Isso demonstra que os bancos estão muito apreensivos com relação à economia do país nos próximos meses.

“Deixaram os riscos apenas para os bancos públicos. Não topam ofertar crédito para clientes inadimplentes (que são os que mais precisam) mesmo tendo a cobertura de fundos públicos e mesmo sabendo que a PEC 10 autorizou compra posterior dos títulos podres, caso seja necessário. Apesar de todas as garantias, eles agem com cautela máxima o que é péssimo para a sociedade. Estão fazendo um monte de exigências e dificultando o crédito às pequenas e médias empresas, 49% das concessões feitas foram para as grandes empresas. Assim, o Brasil aprofunda o desemprego e a crise econômica,” apontou Juvandia.

Cabe reforçar que, as taxas de inadimplência atuais dessas instituições não justificam, ainda, esse reforço nas PDDs. As taxas para atrasos superiores a 90 dias estão relativamente baixas, pois, no 1º trimestre, elas ficaram entre 3% no Santander e 3,7% no Bradesco.

Emprego

Com relação ao emprego, os cinco bancos juntos fecharam 11.582 postos de trabalho, em doze meses. Foram 4.097 postos fechados no Itaú em doze meses, parte disso em função do PDV implementado pelo banco no segundo trimestre de 2019, que contou com 3,5 mil adesões, porém, no trimestre, o saldo foi positivo em 416 postos. De acordo com o relatório da instituição, esse saldo no trimestre se deve às contratações para a área de TI. No Santander, foram fechados 1.040 postos de trabalho no período, enquanto no Bradesco, o saldo, também, foi negativo, em 1.922 postos. O Banco do Brasil fechou 3.810 postos de trabalho, parte disso em função do PAQ (Programa de Adequação de Quadros) lançado em 29 de julho de 2019, que contou com o desligamento de 2.367 trabalhadores. A Caixa, por sua vez, fechou 713 postos no período, mas, com saldo positivo no trimestre de 47 postos.

Cabe ressaltar que os bancos firmaram um compromisso com o Comando Nacional dos Bancários de não demissão enquanto durar a pandemia e o estado de calamidade pública que se instaurou no país.

Rede de agências

Quanto à rede de agências, o Banco do Brasil fechou 378 unidades em doze meses, também em função do PAQ. No Itaú, foram fechadas 371 agências físicas no mesmo período (duas, no trimestre) e aberta apenas uma agência digital, as quais já somam 196 unidades. O Santander fechou 27 agências no período. O Bradesco, por sua vez, fechou 194 unidades e a Caixa Econômica, fechou três agências, em um ano. Os cinco bancos juntos fecharam 943 agências no país e, segundo o Dieese, a perspectiva diante da situação atual é que muitas não reabram depois do restabelecimento das atividades normais no país.

Em 2020, ao todo os bancos fecharam 283 agências, sendo 194 depois que começou a pandemia. “Mesmo numa pandemia onde as pessoas precisam ir aos bancos, eles fecham agências sem se preocupar se a população vai ficar desassistida ou ter mais dificuldade pra ir ao banco.” criticou a presidenta.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Brasília

Lucro do BB cai 20% no 1º tri com reservas para cobrir calotes na pandemia

Publicado em: 08/05/2020

O lucro do Banco do Brasil caiu 20,1% no primeiro trimestre de 2020 ante igual período de 2019, para R$ 3,4 bilhões. É a primeira retração no lucro do banco desde o quarto trimestre de 2016, quando caiu 34%.

O recuo no período foi reflexo do grande aumento das reservas para cobrir eventuais calotes, os quais têm perspectiva de aumento ante a atual crise econômica do coronavírus. Essas provisões tiveram alta de 63,3% no período, para R$ 5,5 bilhões.

Do total, cerca de R$ 2 bilhões são parte de uma reserva complementar adicionada em resposta ao atual cenário.

Em relatório divulgado nesta quinta-feira (7), o Banco do Brasil afirmou que a divisão da provisão adicional ficou principalmente para o segmento de pessoas físicas, com R$ 1,17 bilhão. O segmento pessoa jurídica, por sua vez, ficou com R$ 824 milhões da provisão complementar, enquanto o agronegócio teve R$ 46 milhões.

Segundo o vice-presidente de controles internos do BB, Renato Bonetti, a provisão adicional do trimestre se deu pelo modelo de perdas esperadas adotado pelo banco, que refletiu uma reavaliação do risco do portfólio.

“Há incerteza no comportamento do mercado quando olhamos adiante. Vamos continuar a reavaliar o risco do portfólio a todo momento e, caso haja deterioração, há a possibilidade de uma provisão adicional. Mas isso vai depender muito do comportamento da economia. Não tem achismo na provisão, tem modelo”, afirmou Bonetti em entrevista a jornalistas nesta quinta-feira (7).

A inadimplência do banco público ficou em 3,17%, aumento de 0,17 p.p. (ponto percentual) em relação ao primeiro trimestre de 2019.

O Banco do Brasil é o último dos quatro grandes bancos de capital aberto do país a divulgar seu resultado do primeiro trimestre. Com exceção do Santander, os demais apontaram tombos significativos nos lucros líquidos do período, primordialmente causados pelo aumento das reservas para calotes.

Apesar da queda no lucro, a carteira de crédito ampliada do BB –que inclui títulos de valores mobiliários– apresentou um avanço de 5,8%, para R$ 725,1 bilhões. O destaque ficou para a carteira de pessoas físicas, que cresceu 9%, para R$ 217,2 bilhões.

Já os empréstimos voltados para a pessoas jurídicas subiram 5,9% no período, para R$ 221,9 bilhões. As concessões para micro, pequenas e médias empresas tiveram avanço de 12%, para R$ 66 bilhões, enquanto o crédito para grandes empresas apresentou uma queda de 3%, para R$ 103,1 bilhões.

Segundo o presidente do Banco do Brasil, Rubem Novaes, o banco se encontra em uma situação privilegiada na carteira de crédito.

“Em termos de liquidez, o Banco do Brasil é sempre visto pelo mercado como um porto seguro e em termos de composição da nossa carteira, ela é extremamente segura porque os nossos resultados dependem fundamentalmente de pessoas físicas e jurídicas com características diferentes da média”, afirmou Novaes. É o caso de servidores públicos e do agronegócios, segmentos de grande participação no banco.

No início da pandemia, o Banco Central havia anunciado um pacote de medidas para injetar dinheiro no sistema financeiro, tais como a possibilidade de empréstimos garantidos por letras financeiras às instituições e a redução dos compulsórios (parcela do dinheiro dos clientes que os bancos deixam retida no BC).

Os bancos também são responsáveis por 15% do total de recursos –os outros 85% serão financiados pelo governo– a serem emprestados pela linha de crédito emergencial voltada para financiar a folha de pagamento de pequenas e médias empresas (com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 10 milhões). O crédito total a ser liberado é de R$ 40 bilhões.

Em nota, o banco afirmou que, em linha com a nota emitida pela Febraban e com o objetivo de minimizar os impactos momentâneos do atual cenário de pandemia, ofereceu aos clientes a possibilidade de repactuação de dívidas entre 60 e 180 dias, além de outras ações de apoio e orientação.

O BB manteve até R$ 100 bilhões para linhas de crédito, R$ 24 bilhões para pessoas físicas, R$ 48 bilhões para empresas, R$ 25 bilhões para o agronegócio e R$ 3 bilhões para suprimentos na área de saúde por prefeituras e governos. Segundo o banco, foram registrados mais de R$ 98 bilhões em desembolso de crédito e prorrogações.

“Seguimos avaliando e monitorando os potenciais impactos na carteira de crédito, considerando as peculiaridades dos diversos segmentos, setores e linhas de crédito e temos adotado medidas proativas para a gestão do risco e do capital. Trabalhamos para preservar a continuidade das nossas operações e a sustentabilidade de longo prazo de nossa empresa e do relacionamento com nossos clientes e com nossos acionistas”, afirmou o banco em relatório.

As receitas com tarifas do BB tiveram alta de 4%, para R$ 7,1 bilhões. A margem financeira líquida (receitas com operações de crédito) do banco caiu 9,5%, para R$ 8,5 bilhões.

Segundo o Banco do Brasil, em razão do ambiente de alta volatilidade e de incerteza decorrentes da pandemia do novo coronavírus, que tem exigido atualizações frequentes de cenários e de premissas, dificultando a construção de estimativas acuradas, as projeções para o ano (guidance) foram suspensas.

Fonte: Gaúcha ZH

Lucro ajustado do BB é de R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre de 2020

Publicado em: 07/05/2020

O Banco do Brasil divulgou nesta quinta-feira, 7, um lucro líquido ajustado de R$ 3,4 bilhões para o primeiro trimestre de 2020, o que representou um RSPL de 12,5%. Em virtude do cenário desafiador para todo o sistema, o resultado do trimestre foi impactado pela antecipação prudencial que resultou no reforço de provisões em R$ 2 bilhões.

Apesar da queda do lucro, a geração de negócios permaneceu forte, evidenciada pelo crescimento de 15,4% do resultado estrutural na comparação com o 1º. trimestre do ano passado. Esse cálculo é composto pelo produto bancário e pelas despesas operacionais totais, não sofre os efeitos das provisões. Os principais vetores desse resultado foram o crescimento da carteira de crédito e o incremento nas rendas com prestação de serviços.

O BB destaca ainda a colaboração dos avanços da estratégia digital para os impactos positivos no desempenho.

Crédito

A carteira de crédito ampliada totalizou R$ 725,1 bilhões, crescimento de 5,8% em 12 meses. No mesmo período, a carteira PF ampliada cresceu 9,0%, a PJ ampliada cresceu 5,9% e a carteira rural ampliada apresentou desempenho positivo de 2,5%.

A carteira PF cresceu em função do desempenho positivo em Crédito Consignado que evoluiu 16,4% em doze meses, e na linha Empréstimo Pessoal, que cresceu 36,0% no período e alcançou R$ 11,6 bilhões.

A carteira de crédito ampliada PJ cresceu 5,9% na comparação anual e totalizou R$ 273,0 bilhões. A carteira MPME cresceu 12% em 12 meses, com destaque para o crescimento de 26,8% no capital de giro.

A carteira rural ampliada apresentou desempenho positivo de 2,5% na comparação anual, totalizando R$ 173,3 bilhões. Destaque para a carteira para produtores pessoas físicas que cresceu 7,2%.

Qualidade do Crédito

O índice de inadimplência superior a 90 dias sofreu redução de 10bps frente a dezembro/19, alcançando 3,17% em março/20 (relação entre as operações vencidas há mais de 90 dias e o saldo da carteira de crédito classificada), inferior ao registrado pelo Sistema Financeiro Nacional. O índice de cobertura da carteira total alcançou 200,0%.

Receitas com prestação de serviços

No 1T20, as receitas com prestação de serviços cresceram 4,0% na comparação com 1T19, alcançando R$ 7,1 bilhões. Destaque para o desempenho das linhas de consórcios (+19,2%); seguros, previdência e capitalização (+15,3%); e administração de fundos (+13,3%).

O desempenho foi resultado da evolução da estratégia digital e melhor experiência do cliente, com a oferta de produtos e serviços modernos e adequados ao perfil e necessidades de cada cliente.

Despesas Administrativas

As despesas administrativas seguem sob controle. Apresentaram crescimento de 2,7% na comparação doze meses, abaixo da inflação do período. O índice de eficiência foi de 36,2% no 1T20.

Índice de Basiléia

O índice de Basileia atingiu 17,8% em março de 2020, sendo 9,98% de capital principal. O BB mantém o compromisso de atingir um patamar mínimo de 11% de capital principal em janeiro de 2022.

Atuação em tempos de pandemia

Desde o início da pandemia, o BB tomou medidas para garantir o melhor atendimento a todos os clientes e para zelar pela saúde e segurança de seus funcionários. A estratégia digital garantiu a ampliação do atendimento remoto com portfólio completo de serviços, Fale com BB via chat e serviço via WhatsApp e redes sociais.

A aceleração do digital ficou evidenciada com o aumento de 1,7 milhão de usuários em nosso App desde o dia 16 de março, totalizando agora 15,8 milhões de clientes no canal. A média de novos usuários no App por dia em abril é 358% superior à média observada nos últimos seis meses. Registramos ainda aumento no número de acessos diários ao App, com crescimento de 25% em abril.

Em linha com nota emitida pela Febraban e com o objetivo de minimizar os impactos momentâneos do atual cenário de pandemia, foi oferecida aos clientes a possibilidade de repactuar por 60 dias, para empresas, e por até 180 dias, para pessoas físicas, o pagamento de dívidas que vencem nos próximos meses.

Para os clientes que estão em inadimplência, foram anunciadas e promovidas uma série de medidas de apoio e orientação. São pessoas físicas, micro e pequenas empresas, pessoas jurídicas em geral e produtores rurais que passam a contar, dependendo da modalidade, com flexibilização de carências e redução nos percentuais de entrada.

Entre 16/03/2020 e 30/04/2020 foram registrados mais de R$ 98 bilhões em desembolso de crédito e prorrogações de operações de crédito. Foram mais de R$ 46 bilhões em desembolsos de novos recursos (R$ 4,7 bilhões para pessoas físicas, R$ 28,9 bilhões para empresas e R$ 12,5 bilhões ao agronegócio) e mais de R$ 52,1 bilhões em renovações e prorrogações (R$ 16,3 bilhões para pessoas físicas e R$ 34,9 bilhões para empresas e R$ 970 milhões para ao agronegócio).

Para as MPME, o desembolso de recursos totalizou R$ 25,8 bilhões, principalmente para linhas de antecipação de recebíveis e de capital de giro, sendo R$ 3,6 bilhões em crédito novo e R$ 22,1 bilhões em renovações e prorrogações.

Para as grandes empresas, o desembolso totalizou R$ 35,5 bilhões. O desembolso para esse segmento foi motivado por aumento na demanda por recursos para capital de giro, por empresas que atuam em setores mais atingidos pela retração da atividade econômica, ou para investimentos, por empresas que buscaram ampliar sua atividade para atender a aumento imediato da demanda.

Compromisso social

O conglomerado tem atuado no combate à pandemia em conjunto com a Fundação Banco do Brasil. Ciente de seu compromisso social tem incentivado parceiros e clientes por meio de ações corporativas. Ao todo, mais de R$ 75 milhões já foram arrecadados.

O BB tem trabalhado na operacionalização do auxílio emergencial previsto na Lei 13.982, de 2 de abril de 2020. Os créditos se iniciaram em 9 de abril para clientes correntistas e poupadores. Foram realizados mais de 1,2 milhão de pagamentos, valor superior a R$ 862 milhões enviados diretamente aos cidadãos.

Foram firmados 3.271 contratos de Financiamento da Folha de Pagamento. Trata-se de linha de crédito emergencial para financiar, por até dois meses, a folha de pagamentos de pequenas e médias empresas. Essa iniciativa tem o objetivo de apoiar os empresários no enfrentamento dos desafios impostos pela pandemia, preservando empregos e a renda familiar, e buscando também atenuar o impacto no fluxo de caixa das empresas.

O BB já iniciou o pagamento do Benefício Emergencial de Preservação do Emprego e Renda (Bem), destinado aos empregados das empresas que aderirem ao programa. Os objetivos são preservar o emprego e a renda, garantir a continuidade das atividades laborais e empresariais e reduzir o impacto social decorrente das consequências do estado de calamidade pública e de emergência de saúde pública.

Além disso, foram negociados outros 47 convênios para pagamentos de benefícios oferecidos por diversos órgãos da administração pública municipal, estadual ou federal de várias regiões do país. O total de pessoas beneficiadas supera 4 milhões, com desembolso próximo a R$ 1 bilhão nos próximos meses. O BB oferece como solução de pagamento o uso da nova ferramenta de carteira Digital BB ou os cartões de débito da empresa coligada Alelo.

Fonte: Banco do Brasil

Grandes bancos brasileiros distribuíram R$ 58 bilhões em dividendos em 2019

Publicado em: 19/02/2020


Os quatro grandes bancos brasileiros de capital aberto distribuíram R$ 58 bilhões em dividendos e juros sobre o capital próprio (JCP) em 2019, segundo levantamento da consultoria Economatica. O montante é próximo de todo o valor de mercado do Grupo Natura (NTCO3).

Além disso, é o maior valor em proventos já divulgado pelas instituições financeiras em toda a série histórica da Economatica, que se inicia em 2008.

Confira na tabela abaixo a evolução histórica da distribuição de proventos dos maiores bancos que atuam no País.

Economatic

O Itaú Unibanco (ITUB4) foi o que mais distribuiu dividendos e JCPs no ano de 2019 com R$ 26,1 bilhões, seguido pelo Bradesco (BBDC3; BBDC4) com R$ 17,7 bilhões. No entanto, vale destacar que o maior crescimento percentual entre 2018 e 2019 foi do Bradesco, que aumentou em 173,8% sua entrega de proventos aos acionistas.

Vale destacar que o lucro líquido nominal dos quatro bancos juntos totalizou R$ 81,5 bilhões em 2019, maior valor já registrado historicamente. O Itaú teve lucro contábil de R$ 26,58 bilhões, enquanto o Bradesco lucrou R$ 22,58 bilhões no período (também considerando o lucro contábil, e não recorrente). Já o BB teve lucro de R$ 18,16 bilhões e o Santander, de R$ 14,18 bilhões.

Como o setor financeiro é caracterizado por lucros altos e resiliência a cenários macroeconômicos adversos, muitos investidores buscam as ações de bancos para montar uma estratégia baseada no recebimento de dividendos.

Vale lembrar, contudo, que a forma mais usual para avaliar se uma empresa paga bons proventos ou não é olhar o dividend yield, dado pela divisão do valor dos dividendos em um determinado período pelo preço da ação.

Fonte: Infomoney