BB foca em agricultores com máquinas antigas para evitar colapso nas vendas

Publicado em: 26/03/2020

O Banco do Brasil traçou uma nova estratégia para amenizar a queda nos negócios e a cautela dos agricultores diante do coronavírus. A partir de abril, a ideia é contatar quem comprou máquinas há mais de oito anos e, em tese, precisa renovar a frota.

“Vamos analisar o cadastro dos nossos produtores rurais e ver há quanto tempo eles adquiriram os equipamentos. Se há uma nova máquina com mais tecnologia e que aumente a produtividade, vamos começar a ofertar crédito. É uma forma de manter esse mercado funcionando”, diz o vice-presidente de agronegócio do Banco do Brasil, João Rabelo.

Na quarta-feira (19), o Banco do Brasil anunciou R$ 100 bilhões em crédito para movimentar na economia devido ao coronavírus. Do total, R$ 25 bilhões são para o agro: R$ 15 bilhões para financiar a produção agropecuária, R$ 5 bilhões para reforçar as linhas de comercialização, R$ 3 bilhões para capital de giro e R$ 2 bilhões para investimentos.

Uma das preocupações do banco é que, com o adiamento de feiras agrícolas, a demanda por crédito para comprar máquinas caia bruscamente.

Os seis maiores eventos ainda não realizados no ano – Tecnoshow Comigo, Agrishow, AgroBrasília, ExpoLondrina, Bahia FarmShow e ExpoInter – faturaram R$ 12,6 bilhões em 2019. Destes, só Bahia FarmShow e ExpoInter não foram adiadas.

Outra estratégia do Banco do Brasil é reduzir a burocracia na análise da tomada de crédito. Há dois anos, a instituição vem testando a análise virtual dos pedidos de financiamento. Agora, a ideia é que o produtor faça o pedido à distância e o documento seja enviado da concessionária ao banco virtualmente.

Comercialização e investimento

Dos R$ 25 bilhões em crédito oferecidos pelo Banco do Brasil ao setor rural, R$ 5 bilhões para financiar a estocagem de alimentos e comercializar produtos já estão disponíveis para avicultores, pecuaristas e produtores de grãos. A linha tem taxa de 7,4% ao ano.

Já no caso dos R$ 2 bilhões em investimentos, duas linhas de financiamento, com taxa de 8,5% para o pagamento em cinco anos e de 9% para quitação entre cinco e oito anos, são destinadas para modernização das propriedades, sistemas de irrigação, melhoramento de solo, agricultura de baixo carbono e implantação de energia solar.

Fonte: Globo Rural

Cade pode obrigar BB, Bradesco e Itaú a se desfazerem de Cielo e Rede, diz jornal

Publicado em: 06/11/2019


O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) pode tirar bancos do ramo de maquininhas de cartões. Segundo a coluna de Lauro Jardim, no Globo, o motivo seria infrações à ordem econômica cometidas por instituições financeiras que operam no setor.

De acordo com a coluna, se o veto sair será uma revolução na área, já que as duas maiores credenciadoras de cartões no Brasil pertencem a instituições bancárias, a Cielo (Banco do Brasil e Bradesco) e a Rede (Itaú).

Conforme explicou o jornalista, o intuito da ação seria acabar com “uma verticalização que existe desde sempre no setor”, o que teria provocado a possibilidade excluir os bancos do nicho das maquininhas.

Ele indica, também, que tal veto seria uma balde de água fria em instituições que estão apostando alto no setor, como o banco Safra, com a solução de pagamentos SafraPay.

Na mira do Cade

No mês passado, o Cade resolveu instaurar um processo administrativo contra a Rede e banco Itaú por suspeita de conduta lesiva “a livre concorrência no mercado de serviços bancários e credenciamento”.

De acordo com uma nota técnica da Superintendência-Geral do órgão emitida na ocasião, a Redecard havia se juntado ao Itaú Unibanco para promover uma campanha.

Segundo o órgão, a peça dizia que a rede anteciparia o prazo de 30 dias para dois dias os créditos recebíveis de pagamentos de cartões sem cobrança de taxas. No entanto, para ter o benefício o interessado teria de ser cliente das duas empresas.

Diante daquele cenário, o Cade buscou ouvir as outras empresas do setor de credenciamento e viu que outras empresas do setor de credenciamento não tinham como fazer essa antecipação sem a cobrança de taxas — esse tipo de transação traz consigo custos, conforme explicou a nota:

“A campanha promovida por Itaú e Rede impacta 2 (dois) mercados: o de credenciamento e captura de transações, em que a Rede atua, em virtude da redução do prazo de liquidação oferecido a lojistas; e o de serviços bancários, em que o Itaú atua, em virtude de a condição diferenciada oferecida ser condicionada à manutenção de domicílio bancário no Itaú”.

Isso fez com que o órgão instaurasse processo administrativo em face do Itaú Unibanco S.A. e da Redecard S.A. e ordenasse por medida cautelar que as empresas suspendam a campanha promovida sob pena de pagar multa diária de R$ 500 mil.

Fonte: Portal do Bitcoin

Banco do Brasil lança linha de financiamento para máquinas e equipamentos

Publicado em: 25/09/2019


Com o objetivo de financiar desde máquinas e equipamentos, veículos, placas solares, móveis e utensílios, o Banco do Brasil lançou uma linha de financiamento pessoa jurídica com uma ampla gama de possibilidades, principalmente para setor de máquinas e equipamentos. A novidade foi apresentada pelo banco no dia 13 de agosto durante reunião do Conselho de Financiamentos da ABIMAQ, na sede da associação e atende aos anseios do setor, se constituindo em uma forma de estimular os investimentos.

O ‘BB Financiamento PJ’ financia a qualquer cliente pessoa jurídica com recursos próprios do Banco do Brasil, documentação simplificada e dispensa de certidões de regularidade fiscal.

O limite de crédito vai de acordo com análise de crédito do cliente, com, no mínimo, R$ 30 mil.

Nova parceria ABIMAQ X Sicoob Credicitrus

Na ocasião, houve também a participação de representantes do Sicoob Crecitrus, uma cooperativa de crédito, integrante do Sistema Sicoob, presente nos estados de São Paulo e Minas Gerais, oferecendo opções de crédito produtos e serviços para pessoas físicas e jurídicas.

Uma cooperativa de crédito é uma instituição formada por meio da associação de pessoas, que oferece produtos e serviços financeiros mais vantajosos e gera prosperidade para seus cooperados. Confira algumas condições especiais para pessoa jurídica nas tabelas ao lado.

A gerente de financiamentos da ABIMAQ, Giselle Rezende, e o diretor de Assuntos Tributários, Relações Trabalhistas e Financiamentos da ABIMAQ, Hiroyuki Sato, intermediaram o encontro.

Fonte: Abimaq