BB lança solução que concilia as vendas por cartão de todas as maquininhas

Publicado em: 04/08/2023

O Banco do Brasil anuncia nesta segunda-feira, 31 de julho, que ampliará a disponibilidade da ferramenta que concilia vendas por cartão para todos os clientes Pessoa Jurídica (PJ), após testes realizados nos últimos meses. A funcionalidade permite aos empresários a conciliação centralizada das vendas de qualquer maquininha de cartão do mercado, melhorando o controle do seu fluxo de caixa, e pode beneficiar mais de 400 mil micro e pequenas empresas.

Na sua modalidade gratuita, o cliente já pode realizar a gestão de seu fluxo de caixa, vendas, recebimentos, PIX, boletos e despesas, incluindo a visão de outros bancos através da autorização de compartilhamento de dados no Open Finance. A solução tem potencial para auxiliar a gestão financeira de cerca de 2,9 milhões de clientes MPE.

O BB é pioneiro nessa iniciativa inovadora no mercado e única instituição financeira a oferecer o serviço, que endereça algumas das dores mais relevantes dos pequenos empreendedores: a gestão simplificada das suas vendas e o crescimento dos negócios.Trata-se da primeira funcionalidade contratada sob demanda do Painel PJ, plataforma multisserviços B2B, que integra serviços financeiros e não financeiros, próprios ou de terceiros conectados via API, ampliando o posicionamento do BB em atuar como BaaP e o conceito de finanças abertas.

“De forma simples e intuitiva, o BB ajuda na conferência de todas as vendas e respectivos pagamentos processados por mais de 90 adquirentes, além de acompanhar se as condições acordadas estão vigentes. Uma economia de tempo para os clientes, com monitoramento completo de suas finanças. O Painel PJ com essa nova ferramenta reforça nosso compromisso de apoio a gestão financeira das micro e pequenas empresas”, explica Marcelo Gomes, gerente geral da Unidade de Clientes Micro e Pequenas Empresas do BB.

Fonte: Banco do Brasil

BB lança plataforma que concilia vendas com cartões de todas as maquininhas

Publicado em: 19/06/2023

O Banco do Brasil anuncia o lançamento de ferramenta que concilia vendas por cartão realizadas por empresas. Dentro da plataforma Painel PJ, a nova funcionalidade permite aos empresários a conciliação centralizada das vendas de qualquer maquininha de cartão do mercado, sejam elas no débito ou no crédito, o que permite melhorar o controle do fluxo de caixa empresarial.

O BB é pioneiro nessa solução de conciliação de vendas em cartões, um dos principais anseios dos pequenos negócios. Esses, muitas vezes, têm dificuldades no acesso a soluções customizadas no mercado, em especial pelo alto custo dessas ferramentas e pela escassez de mão de obra específica para esse serviço, comum nas pequenas empresas por contratarem menor quantidade de funcionários.

A solução foi disponibilizada para testes entre alguns empreendedores que têm conta PJ na Instituição e agora está sendo ampliada gradativamente para todos os demais clientes pessoas jurídicas. Até julho deste ano, a conciliação de vendas por cartão estará disponível para todos os clientes Banco do Brasil.

“O BB está atento aos desafios do dia a dia de nossos clientes PJ. A conciliação é uma das principais dificuldades de gestão dos pequenos negócios, e essa solução vem endereçar exatamente essa questão. Além disso, a ideia é tornar o Banco ainda mais relevante para os seus clientes, com entregas inovadoras e que impactam efetivamente a experiência. Vamos continuar fortalecendo a participação do Banco do Brasil no ecossistema das micro e pequenas empresas brasileiras e ampliando a sua presença em importantes cadeias de valor dos micro e pequenos empresários”, explica Carla Nesi, vice-presidente de Negócios de Varejo.

Informações das adquirentes

Qualquer cliente PJ do BB pode autorizar o compartilhamento junto às adquirentes (empresas das maquininhas de cartões), que repassam ao Banco as informações das vendas e recebimentos realizados.

Essas informações são disponibilizadas no Painel PJ, solução simples e intuitiva criada pelo Banco, que traz visões ilustradas e unificadas do fluxo de caixa, o que facilita a gestão, a eficiência e a produtividade dos pequenos negócios.

Organização financeira com controle das vendas

Em um painel com múltiplas empresas de maquininhas, além de organização financeira e economia de tempo, os usuários têm maior controle das taxas praticadas pelas empresas de maquininha de cartão e podem monitorar completamente a conciliação de todos os pagamentos de suas vendas (débito, crédito e por bandeiras).

Desde a disponibilização do Painel PJ, a plataforma recebe constantemente novidades para tornar a experiência cada vez melhor. O BB continua buscando o aprimoramento da solução e pretende trazer ainda mais inovações focadas no fortalecimento dos micro e pequenos negócios nas cadeias de valor das grandes empresas.

A proposta é apoiar a construção de um ecossistema sustentável em que as MPEs tenham protagonismo com o aumento de sua produtividade e o desenvolvimento dos mercados regionais em que atuam.

Fonte: Banco do Brasil

Conselho de Defesa Econômica multa BB, Bradesco e Cielo em R$ 33,8 milhões

Publicado em: 30/10/2018

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou, nesta quarta-feira, três Termos de Compromisso de Cessação (TCCs) com a Cielo e seus controladores, Banco do Brasil e Bradesco. As empresas foram multadas em R$ 33,8 milhões, valor que terá de ser pago em até 30 dias. Os bancos são investigados por discriminarem lojistas que não usam as maquininhas da Cielo.

A medida mostra que o Cade tem feito intervenções no mercado de cartões para assegurar a concorrência, que se acirrou com a entrada cada vez maior no mercado de empresas menores que fornecem esse tipo de equipamento.

— O acordo permitirá um ambiente de maior liberdade de negociações entre clientes, credenciadoras e bancos — disse o presidente do Cade, Alexandre Barreto, acrescentando que, com os TCCs, a investigação será suspensa.

Este é o segundo acordo que o Cade firma com instituições financeiras para coibir abusos nesse segmento. Há cerca de dois meses, o colegiado homologou um TCC com o Itaú e a Redecard. A multa para as duas empresas foi de R$ 21 milhões.

Fonte: Jornal O Globo

Consignados e “maquininhas” são alguns dos alvos de investigação

Publicado em: 29/08/2018

As principais irregularidades investigadas pelo Cade no setor financeiro são condutas anticompetitivas nos mercados de pagamentos – com as chamadas maquininhas – e de consignados (empréstimos com desconto na folha de pagamento), a formação de cartel no mercado de câmbio e barreiras à entrada de novas tecnologias, como o criptomoedas e bancos digitais.

Itaú, Banco do Brasil e Bradesco são os mais investigados, assim como bandeiras e administradoras de cartão de crédito ligadas a eles. Contra o Itaú há pelo menos sete processos, mais seis contra o Banco do Brasil e cinco contra o Bradesco.

A regulação do mercado de pagamentos e o relacionamento entre bancos, credenciadoras e bandeiras têm se mostrado um dos maiores desafios para o Cade. Desde 2012 foram firmados sete acordos para acabar com condutas anticompetitivas, a maioria deles, no entanto, sem a exigência de pagamentos.

Neste ano, porém, o Itaú concordou em pagar R$ 21 milhões para encerrar processo que apurava suspeita de que as instituições estejam firmando contratos de exclusividade com estabelecimentos comerciais e adotando práticas como venda casada, retaliação e discriminação na cobrança de tarifas.

Em outra frente, o Cade terá que analisar o impacto de novas tecnologias no setor financeiro. Desde o ano passado, foram abertos três processos em que um banco digital, uma associação de criptomoedas e um aplicativo de finanças questionam condutas de bancos tradicionais.

Em uma das investigações, feita a partir de denúncia do Nubank, instituições financeiras são investigadas por suspeita de prejudicar a concorrência e impedir a atuação do banco digital. “Acreditamos que ter um mercado livre e competitivo garante que as pessoas tenham a liberdade de escolher os melhores serviços para elas. Confiamos que as autoridades reguladoras continuarão a proteger e a estimular a competitividade no setor, garantindo que novos entrantes continuarão a ter espaço para inovar”, afirmou o Nubank, em nota.

Procurados, tanto o Banco do Brasil quanto o Bradesco informaram que prestaram todas as informações solicitadas pelo Cade e reiteraram seu compromisso de atuar com respeito à livre competição. O Itaú afirmou que colaborou de forma “proativa” com o Cade ao esclarecer as práticas que o banco adotou, “não tendo tido reconhecimento de qualquer culpabilidade em relação à sua conduta até hoje”. Citicorp e Deutsche Bank não quiseram comentar.

Fonte: O Estado de S.Paulo

Cade pede explicação sobre estratégia do BB, Bradesco e Cielo em maquininhas

Publicado em: 17/05/2018

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) solicitou, no final do mês passado, explicações para Bradesco e Cielo sobre a estratégia conjunta em serviços de adquirência, popularmente chamado de setor de “maquininhas”. O órgão antitruste quer saber, conforme documento obtido pelo Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado), mais detalhes da operacionalização dessa estratégia, condições de comercialização, dentre outros pontos.

O questionamento por parte do Cade ocorre após a Coluna do Broadcast ter antecipado, no dia 23 de abril, que a Cielo se aliou aos seus sócios, Bradesco e Banco do Brasil, para ofertar máquinas de cartões (POS, na sigla em inglês) em parceria, ou seja, co-branded.

A estratégia, porém, inclui mais parceiros tanto bancos como empresas e foi inspirada numa atuação similar que a adquirente tem com a BR Distribuidora em postos de combustíveis, conforme executivos da credenciadora.

O próximo player a iniciar a parceria é a Caixa Econômica Federal. Na prática, a máquina segue sendo da Cielo e recebe apenas uma nova roupagem com a marca do parceiro uma vez que a oferta de terminais em conjunto com os seus sócios já existia.

Na quinta-feira, 11, o presidente do BB, Paulo Caffarelli, afirmou que a meta do banco é ofertar ao menos 120 mil máquinas da Cielo este ano. Já o Bradesco comercializou cerca de 14 mil terminais até o momento e mira ultrapassar a marca de 100 mil neste ano.

O contra-ataque da Cielo com sócios e parceiros é uma resposta à concorrência que tem aumentado no setor de adquirência com a chegada de novos players. Além disso, os bancos, miram, principalmente, as pequenas e médias empresas clientes que têm recorrido a outros players do mercado para ter o serviço de credenciamento. Foi esse mesmo racional que motivou o Safra a investir em sua própria rede de maquininhas, aproveitando o potencial da sua clientela e que estava à disposição do mercado.

Detalhes

Além da atuação em parceria de Bradesco e Cielo no credenciamento de lojistas para captura de transações com cartões, o Cade, que no documento pede para que ambos “detalhem” a iniciativa diversas vezes, questiona ainda quem será o responsável pela a oferta de máquinas, público alvo e também as condições de comercialização.

O órgão também quer entender se as maquininhas serão ofertadas conjuntamente com outros produtos e serviços bancários e se as condições de acesso aos mesmos também serão diferenciadas.

Em relação à manutenção do domicílio bancário, conhecida como “trava” e que nada mais é do que a conta indicada pelo estabelecimento para receber os créditos das vendas feitas com cartões, o Cade questiona se há vinculação com a oferta de POS por parte de Bradesco e Cielo. Pede ainda explicações sobre as condições e ainda um exemplo de um contrato de como isso será feito.

Procurada, a Cielo informa que a iniciativa de máquinas co-branded com Bradesco é reflexo de uma prática já existente na companhia, que busca associar a força de marcas parceiras à marca da Cielo. “Não há nenhuma alteração no modelo operacional da Cielo com os lojistas – a Cielo segue sendo responsável pela prestação de serviço junto ao lojista”, acrescento a adquirente, em nota ao Broadcast.

O Bradesco não comentou.

Fonte: Exame.com