Banco do Brasil fortalece unidade de Miami com contratação de assessor tripartite

Publicado em: 05/11/2021

O Banco do Brasil fortaleceu sua unidade de gestão de fortunas com sede em Miami, que atende clientes brasileiros no exterior, com a recente adição de três novos assessores.

Em setembro, o grupo brasileiro recrutou Vanessa Keeler Dias e Marien Fontaine Moya das firmas de gestão de fortunas Sabadell e Morgan Stanley em Miami, respectivamente, de acordo com informações da BrokerCheck e LinkedIn.

Dias passou 11 anos na Sabadell, enquanto Moya passou três anos no Morgan Stanley, UBS e Credit Suisse por BrokerCheck.

Barbara Dettmer também foi contratada da SunTrust Advisory Services em Miami no início deste ano, no final de junho. Ela passou cinco anos na SunTrust depois de trabalhar no HSBC por oito anos, de acordo com a BrokerCheck.

Todas as três novas adições atendem a clientes brasileiros no exterior dos escritórios do Banco do Brasil em Biscayne Boulevard, Miami, e se reportam diretamente a Marco Aurelio Guerra de Sá, Diretor de Investimentos e Chefe de Vendas e Estratégia de Investimento do Banco do Brasil, de acordo com uma fonte. aditivos.

Guerra de Sá foi indicada pelo grupo brasileiro no início deste ano pela Indosuez Wealth Management após ter sido vendida para o banco privado Santander.

Keeler, Moya e Dieter se reportarão ao CEO do Grupo de Miami, Andre Howe.

amador disse Citywire Americas Em novembro do ano passado, seu grupo estava procurando construir um negócio de gestão de fortunas em Miami, visando um adicional de US $ 10 bilhões em ativos de clientes sob gestão nos próximos três anos.

“Estamos tentando construir um banco privado internacional mais forte para o Banco do Brasil e levar o processo para o crescimento dos ativos sob gestão, crescimento da receita nos próximos três anos ou mais”, disse ele na época.

Fonte: Bem Mais Brasília

BB fecha agências no exterior, mantém Miami e Japão

Publicado em: 05/10/2017

Banco do Brasil está fechando agências de varejo na maior parte dos mercados fora do país, dentro da estratégia de preservar apenas operações rentáveis, disseram executivos do banco nesta quarta-feira.

Após ter desativado nos últimos meses agências físicas em mercados como Venezuela, Uruguai, Seul e Hong Kong, o BB acaba de fazer o mesmo em Portugal, maior operação de varejo na Europa, onde as unidades de Lisboa e do Porto atendiam somadas cerca de 8 mil correntistas.
A maioria das 19 regiões onde o banco tem agências para clientes pessoa física devem ser desativadas nos próximos meses, com a exceção de Miami, nos Estados Unidos, e do Japão. Mas mesmo no país asiático, o número de unidades do banco foi reduzida de sete para três.

“Só vamos manter agências onde pudermos ter alguma escala e sermos rentáveis”, disse à Reuters o vice-presidente de negócios de atacado do BB, Maurício Maurano.

Os clientes de regiões onde as agências estão sendo fechadas serão encaminhados pelo BB a outros bancos parceiros, disse o executivo.

Em alguns mercados, o BB manterá escritórios de negócios com foco no atendimento a grandes empresas, especialmente filiais de brasileiras no exterior. Além disso, o banco manterá parte da equipe atendendo clientes private, disse o diretor de Corporate Bank, Márcio Moral. Na Europa, por exemplo, esse atendimento será feito a partir de Lisboa.

Unidades de varejo fora da estrutura orgânica do banco, como o BB Americas, em Miami, e o argentino Banco Patagonia, manterão suas operações normalmente, disse Maurano.

O movimento marca uma virada de 180 graus na campanha de internacionalização implementada pelo BB em 2010, quando comprou o Patagonia e uma operação nos Estados Unidos. O BB chegou a negociar parceria com Bradesco e o Banco Espírito Santo (BES) para montar uma operação na África.

Mais recentemente, precisando melhorar a rentabilidade para organicamente fortalecer seus níveis de capital, o banco tem tomado medidas agudas para reduzir de tamanho e cortar custos.

Sob comando do presidente-executivo, Paulo Caffarelli, o banco anunciou no final de 2016 um plano de fechar ou reduzir cerca de 800 agências no país e um programa de demissão voluntária de aproximadamente 10 mil funcionários, o que já foi concluído.

Segundo Maurano, o redimensionamento das operações no exterior obedece a mesma diretriz de aumento da eficiência. Além disso, ele afirmou que o custo regulatório da atividade bancária cresceu muito nos últimos anos de forma global.

“Para nós, o custo de manter 200 ou 10 mil contas é o mesmo; então só vamos ficar onde tivermos condições de sermos minimamente competitivos”, disse Maurano.

Fonte: Portal Terra