Banco do Brasil entrega 960 moradias em João Pessoa, na Paraíba

Publicado em: 07/07/2022

Na sexta-feira, 24 de junho, o Banco do Brasil entregou as chaves do Residencial Canaã, um empreendimento em João Pessoa (PB) que faz parte do programa Casa Verde Amarela, do governo federal. Com 960 apartamentos, o complexo de edifícios é destinado a famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil.

A contratação do Residencial Canaã ocorreu no âmbito do programa de habitação de interesse social, com recursos do Fundo de Arrendamento Residencial (FAR). O BB atua em empreendimentos do tipo enquanto agente financeiro mandatário do fundo e também no acompanhamento das obras, desde os estudos de viabilidade técnica até a entrega das chaves. Desde 2012, já foram contratadas mais de 147 mil unidades habitacionais, com apoio do BB e recursos do FAR.

Com as entregas dessas unidades do Residencial Canaã, o BB totaliza mais de 124 mil unidades entregues para o público com renda até R$ 1,8 mil. Nas demais faixas do programa, voltadas para famílias com renda mensal bruta de até R$ 5 mil, já foram contratadas outras 284 mil unidades habitacionais.

Os apartamentos do Residencial Canaã possuem sala, cozinha, 2 quartos, banheiro e área de serviço em 43,71 m². Das 960 unidades, 30 foram entregues com adaptações para pessoas com deficiência, contribuindo para a inclusão dos futuros moradores. Outro aspecto importante dessa ação dentro do escopo do espírito público do BB foi o desenvolvimento econômico da comunidade. Desde o início da construção, em janeiro de 2019, o Residencial Canaã colaborou para expansão da atividade comercial e desenvolvimento da região, trazendo benefícios para toda a população da cidade.

Fonte: Banco do Brasil

 

Seplan e BB avançam no diálogo para finalizar entrega das moradias na PB

Publicado em: 28/10/2021

Foi retomado, nesta sexta-feira, 9 de outubro, o diálogo entre a Prefeitura de Campina Grande, na Paraíba, através da Secretaria de Planejamento, Gestão e Transparência, e o Banco do Brasil, no sentido de solucionar alguns entraves no Complexo Habitacional do Aluízio Campos.

Durante uma reunião realizada na agência Borborema, o secretário de Planejamento, Felix Neto, apresentou as demandas e os pontos de entraves, como alguns contratos pendentes, a formalização de desistências e a questão das invasões, ao superintendente regional do Banco do Brasil, Célio Cintra; ao gerente geral da agência, Alexandre Barbosa e ao gerente de Relacionamento Setor Público, Fernando de Sousa.

Na ocasião, uma videoconferência também foi realizada com a diretoria do Cenop (Centro de Apoio aos Negócios e Operações de Logísticas) em São Paulo, para dar andamento às tratativas dos processos e solucionar os problemas. A diretoria ressaltou o intuito de finalizar todo o processo e entregar 100% das residências, ficando à disposição do município para outras reuniões e as devidas soluções.

O superintendente regional do Banco do Brasil, Célio Cintra, disse que a reunião foi importante para destravar a finalização do processo de entrega do Complexo Habitacional Aluízio Campos, projeto importante para Campina Grande e que, segundo ele, recebe muito carinho e elogio pela sua grandiosidade.

“O Aluízio Campos é um empreendimento tão grandioso e sabemos da importância dele para Campina Grande e para a Paraíba. Essa reunião serviu para situar, colocar todos os pontos na mesa e buscar soluções para comemorarmos a entrega final do empreendimento”, falou.

O secretário Felix ressaltou a importância da volta do diálogo para continuidade do processo e destacou que todo o processo foi realizado de forma autêntica e transparente e que faltam entregar apenas 2% das moradias, para vencer todo o processo.

“Estamos atuando para que tudo seja resolvido de forma célere e que as pessoas que foram contempladas com suas casas possam usufruir do bem. O Banco do Brasil sinalizou positivamente para o avanço dessas questões. Vamos tratar todas as demandas do Aluízio Campos com muita responsabilidade, transparência e no rigor da lei, garantindo que o Habitacional cresça dentro do que foi planejado e estruturado”, avaliou.

Foto: Prefeitura de Campina Grande

 

MPF aponta omissão do BB em retomar moradias de conjuntos em Taubaté

Publicado em: 05/11/2020

O MPF (Ministério Público Federal) ajuizou uma ação em que aponta omissão do Banco do Brasil na adoção de medidas para a reintegração de posse de imóveis de conjuntos habitacionais de Taubaté que tenham sido invadidos ou vendidos/alugados de forma irregular.

A ação, que tramita na 2ª Vara Federal de Taubaté, foi proposta pelo MPF com base em uma denúncia feita pela Prefeitura de Taubaté ainda em 2017.

Pela lei, cabe ao Banco do Brasil, como instituição financeira oficial do programa Minha Casa Minha Vida, adotar providências para a reintegração de imóveis em situação irregular. No entanto, segundo a Prefeitura e o MPF, isso deixou de ser feito nos últimos anos.

A Prefeitura alega, por exemplo, que desde 2016, encaminhou 200 denúncias de irregularidades ao BB, que nada fez. Os primeiros casos teriam surgido em dois conjuntos entregues em 2015 no Barreiro, o Benedito Capeleto e o Sérgio Lucchiari. Posteriormente, foram entregues mais dois conjuntos, um em 2017 (o Francisco Alves Monteiro, no Novo Horizonte) e um em 2018 (o Vista das Palmeiras, no Barranco). O município argumenta que as irregularidades favorecem a ação de grupo de criminosos, que lucram com tráfico de drogas nos locais.

Ao MPF, o BB alegou que, após ter tomado ciência das primeiras irregularidades, em 2016, adotou medidas administrativas. Em 2018, o MPF recomendou que, como as tentativas extrajudiciais não surtiram feito, o banco ajuizasse imediatamente ações de reintegração – o que não foi atendido.

Na ação, o MP pede que: o BB apresente em até 30 dias o relatório de todas as moradias que se encontram em desvio de finalidade; constatadas as irregularidades, rescinda os contratos em até 90 dias; mantenha o nome das pessoas que alugaram ou comercializaram os imóveis no cadastro de contemplados, para impedir que recebam novamente benefícios habitacionais.

Além disso, o MPF pede que, ao fim do processo, o BB seja condenado a pagar uma indenização de R$ 200 mil por dano moral coletivo.

Procurado pela reportagem, o Banco do Brasil informou que não iria comentar a ação protocolada pelo MPF. O MPF também estuda ajuizar uma ação de improbidade contra governo Ortiz Junior

Além da ação contra o BB, o MPF ainda avalia a possibilidade de ajuizar outra ação, contra o governo Ortiz Junior (PSDB). O motivo: diante na inércia do banco, no início de 2018 a gestão tucana promoveu uma operação nos dois conjuntos do Barreiro, na qual, mesmo sem competência e sem o devido processo legal, despejou 62 moradores. Desses imóveis, 35 foram repassados para agentes de segurança, cuja renda ultrapassa o limite fixado no Minha Casa Minha Vida. Em setembro de 2018, o MPF recomendou que todos os agentes deixassem os conjuntos, mas passados 25 meses, isso ainda não foi atendido.

Fonte: O Vale