Itamar Menezes, fundador da AGEBB, morre no interior de SP aos 67 anos

Publicado em: 18/09/2020

Itamar de Souza Menezes (foto), um dos fundadores da AGEBB em 1985, morreu no dia 17 de setembro, aos 67 anos de idade. O gerente aposentado estava internado na Santa Casa de Ituverava, no interior de São Paulo, com problemas de saúde, agravados em razão de uma pneumonia, diabetes alterada e rins comprometidos. Ele deixa esposa Neuza Maria Remoto Menezes e três filhos. O sepultamento ocorreu em Buritizal, onde estava residindo, também no interior paulista, na mesma data.

Advogado de formação, Itamar foi gerente no Banco Nossa Caixa, membro do Conselho Fiscal do Economus de 2004 a 2008, quando exerceu a presidência do órgão. Também foi eleito para o Conselho Deliberativo do Economus, onde esteve na companhia também de Francisco Vianna de Oliveira Junior e Levi Gomes de Oliveira, respectivamente, presidente e vice-presidente da AGEBB. Graças à experiência adquirida, ele obteve em 2011 a certificação para dirigentes dos fundos de pensão, com ênfase em administração.

Em sua passagem como conselheiro do Economus, Itamar Menezes sempre trabalhou com dedicação para fortalecer e perenizar o instituto, com o objetivo de garantir a melhoria dos direitos previdenciários e dos planos de saúde. “Ele era uma pessoa sensacional, companheiro mesmo. Vai fazer muita falta com a sua experiência e liderança. Aprendemos muito com o protagonismo dele nas discussões em defesa dos participantes do Economus e da AGEBB, onde também sempre foi um dos pilares com suas ideias e trabalho”, argumenta Oliveira Junior.

Amigo particular de Itamar desde os tempos da criação da AGEBB, Denison Jordão Lima, o Kuka, presidente do Conselho Deliberativo da associação, também reforça o papel de líder que o ex-gerente, que aposentou-se em 2011, dois anos após a incorporação do BNC pelo Banco do Brasil, exercia por onde passou. “O Itamar sempre foi um bom negociador e uma pessoa de caráter sensacional, além de um gerente sempre muito atuante em Ribeirão Preto e Franca em defesa da classe e do banco. Fizemos muitas negociações juntos e participamos, inclusive, da abertura de capital do BNC. Era também um super pai e uma das maiores lembranças pessoais que guardarei é que ele adorava cantar Amargurado”, comenta Lima, fazendo uma alusão à famosa canção da dupla sertaneja Tião Carreiro e Pardinho.

Fonte: AGEBB

Morre aos 50 anos o vice-presidente do Banco do Brasil após passar mal em reunião

Publicado em: 10/08/2020

Walter Malieni morreu na tarde da última sexta-feira (8), aos 50 anos. O vice-presidente de Negócios de Atacado do Banco do Brasil passou mal durante uma reunião e foi socorrido para um hospital em São Paulo, mas não resistiu.

Malieni estava no cargo desde o início deste ano e já tinha mais de 35 anos no Banco do Brasil. Ele completaria 51 anos no próximo mês de novembro.

Atualmente, Walter estava a frente à frente de projetos, um deles era uma parceria com o suíço UBS no setor de investimentos. Na sua trajetória profissional, o executivo já presidiu a empresa de previdência do BB, a Brasilprev.

Em comunicado, o Banco do Brasil lamentou a morte do executivo:

“Com grande tristeza, o Banco do Brasil comunica o falecimento do vice-presidente de Negócios de Atacado, Walter Malieni Junior, ocorrido nesta data, em São Paulo.

Walter dedicou grande parte de sua vida ao Banco do Brasil, onde entrou aos 15 anos como menor aprendiz. Em 35 anos de carreira, trabalhou em diversas áreas da empresa até o Conselho Diretor, onde foi vice-presidente em diversas áreas e presidente da empresa Brasilprev.

Sua partida repentina é motivo de tristeza para a família Banco do Brasil, onde Walter era reconhecido pela sua enorme competência técnica e pela maneira sempre educada e atenciosa com que se dirigia a todos.

Aos familiares e amigos do Walter, o presidente Rubem Novaes, também em luto, expressa em nome de todos os funcionários do BB o seu profundo pesar e espera que encontrem conforto nas boas lembranças e no grande exemplo que o Waltinho nos deixa”.

Fonte: IstoÉ Dinheiro

BB tem primeira morte de bancário com suspeita de coronavírus

Publicado em: 02/04/2020

A rápida proliferação do Covid-19 no Rio de Janeiro pode ter feito sua primeira vítima na categoria bancária na cidade, entre trabalhadores da ativa. O funcionário do Banco do Brasil, Edgard dos Santos Pereira, 66 anos, que trabalhava na agência do Catete, morreu no dia 29 de março, com todos os sintomas do coronavírus. Colegas de trabalho lembram que Edgard praticava capoeira e era saudável, o que derruba mais uma vez a tese de que “atletas” estão imunes ao risco de morte em função da doença.

Edgard trabalhou normalmente até o último dia 13 de março e foi afastado no dia 16 (segunda-feira) após atendimento médico pela Cassi com um quadro de gripe e febre. Como não apresentou melhoras e passou a sentir falta de ar ele foi em seguida levado ao Hospital Copa D’Dor na sexta-feira (27), onde veio a falecer no domingo (29) com quadro de pneumonia dupla, deixando esposa. Ele não tinha filhos.

Apoio do Sindicato

Os funcionários da agência Catete estão em estado de choque e o Sindicato dos Bancários do Rio cobra a higienização da agência e o fechamento imediato desta e das demais unidades e todo o apoio e assistência aos funcionários e aos familiares de Edgard. A direção do BB se nega a fechar a agência mesmo após a morte do bancário.

“Clientes e bancários estão confinados num ambiente fechado e se tornam potenciais alvos do Covid-19. Com toda a pandemia que assola o mundo e agora o Brasil, os bancos se mantêm insensíveis aos riscos e insistem em manter o atendimento nas agências”, disse o diretor do Sindicato dos bancários do Rio, Alexandre Batista, que esteve na unidade na manhã desta segunda-feira (30) junto com outros sindicalistas.

Não deu tempo de sair o exame de confirmação do Covid-19, mas a orientação dos médicos para que não fosse feito o velório e nem cremação, reforça as suspeitas de que a causa morte foi o coronavírus, apesar de seu falecimento não entrar oficialmente nas estatísticas da Secretaria Estadual de Saúde.

Dirigentes do Sindicato dos Bancários do Rio foram imediatamente à agência do Catete, para prestar condolências aos colegas de trabalho de Edgard e falar aos funcionários da importância do fechamento imediato dos bancos, medida defendida pelo Sindicato, e dos cuidados preventivos que as pessoas devem tomar bem como sobre a importância do isolamento social, rebatendo a afirmação do presidente da República Jair Bolsonaro, de que se trata apenas de uma “gripezinha” e de “alarmismo” feito pela mídia.

“É inadmissível a omissão e a covardia deste governo. Quantos mortos mais teremos de lamentar para que os bancos entendam que os lucros não podem estar acima da vida? E o banco ainda chega ao absurdo de cobrar metas com pressão psicológica sobre os funcionários”, critica Alexandre.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários do Município do Rio de Janeiro

Bancário do Banco do Brasil comete suicídio em cidade do Paraná

Publicado em: 15/05/2019


O bancário S. M. D. trabalhava no Banco do Brasil de Canarana. Já trabalhou em Campinapolis, mas era natural de Água Boa, cidades do estado de Mato Grosso.

Ele deixou mãe e irmã. A notícia foi postada por familiares nas redes sociais.

Segundo BO da Polícia Militar, Silvano estava em seu quarto. Familiares que estavam na casa, bateram na porta do quarto, mas como ele não atendeu, chamaram vizinhos para ajudar.

Eles arrombaram a porta do quarto e encontraram o bancário parcialmente enforcado encostado à uma parede. Ele foi socorrido até o Hospital Municipal de Canarana, onde foi constatado seu óbito.

Segundo o BO da PM, o fato foi por volta das 16hs do último domingo, 12 de maio.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

Suicídios entre bancários: uma triste realidade

Publicado em: 17/04/2019


Em 2016, no mais recente levantamento sobre o tema, o Brasil registrou 11.433 mortes por suicídios, o equivalente a 31 mortes por dia, segundo os dados apurados pelo Ministério da Saúde. O número representa um crescimento de 2,3% em relação a 2015 e acredita-se que ele deva ser ainda maior, em razão de casos que não são comunicados por familiares.

Nesse cenário, o que preocupa a diretoria da AGEBB é o número de gerentes do BB que integram essas estatísticas. Não existem dados oficiais, mas desde que o banco iniciou seu processo de reestruturação de suas operações, com fechamento de agências, abertura de planos de aposentadoria incentivadas e investimentos maciços na migração de clientes para o atendimento digital, casos de suicídio têm sido relatados por alguns associados.

Uma pesquisa sobre o assunto dá conta de que 181 bancários suicidaram-se no Brasil entre 1996 e 2005. “Não temos estatísticas mais recentes, mas, rotineiramente, somos surpreendidos com o recebimento em grupos de WhatsApp de bancários, no Facebook ou em outras mídias sociais com notícias sobre esse ato de desespero, que é atentar contra a própria vida”, afirma Ronald Feres, diretor de Comunicação da AGEBB.

Em especial no BB, como tem sido propagado nos bastidores, é inegável que as péssimas condições de trabalho que os funcionários, principalmente de nível gerencial, vêm enfrentando com a pressão por metas, resultados e cobranças desmedidas, além de um constante assédio moral, onde muitas vezes superiores ranqueiam os resultados da unidade, ameaçam com descomissionamentos ou transferências unilaterais, fatores que podem acabar induzindo a prática do suicídio.

A diretoria da AGEBB também está muito preocupada com o crescente número de casos de gerentes depressivos. Especialmente porque se sabe que a depressão é uma doença silenciosa, que uma vez não diagnosticada a tempo, afeta o estado mental do indivíduo e o debilita fortemente, podendo gerar, inclusive, problemas físicos.

Entre muitos relatos de gerentes que chegam ao conhecimento da AGEBB, com a proliferação dos escritórios digitais houve um agravamento do quadro depressivo nos funcionários. “Os gerentes perderam seu real papel de negociador, para serem meros operadores de telemarketing. Metas e mais metas são impostas a eles, sem ser levado em conta que a venda por telefone é muito mais difícil de ser concretizada do que quando de um atendimento presencial”, argumenta Francisco Vianna de Oliveira Júnior, presidente da AGEBB.

Um gerente de um escritório digital comentou em um grupo fechado de gestores: “O BB tirou minha carteira de clientes, meu poder de negociação (pois muitas condições de contratação de produtos ou linhas de crédito tem condições mais favoráveis pelo app), minha liberdade de pensar negocialmente (porque tem o tal dia D, sempre preciso entregar o que me pedem e não tenho tempo de montar uma estratégia própria.), minha mobilidade (hoje fico confinado no meu quadrado, ligando e recebendo ligação, chat, e-mails por 8 horas todos os dias). Tudo isso descaracterizou completamente minha função pois hoje não passo de operador de telemarketing. Só não me tirou a determinação de ter sucesso naquilo que faço.”

A diretoria da AGEBB acompanha os casos de perto. “Estamos atentos a todo esse cenário de reestruturação e descomissionamentos. As pessoas estão trabalhando como máquinas e cabe ao banco entender que os gerentes são seres humanos, trabalhadores e pais de família que têm suas responsabilidades, direitos e deveres. Correr atrás de metas sim, mas com ordem, disciplina e organização”, diz Oliveira Júnior.

Fonte: AGEBB

Ex-presidente da AGEBB morre aos 76 anos de infarto

Publicado em: 28/02/2018


Presidente da AGEBB entre 14 de dezembro de 1985 a 14 de outubro de 1986, Antonio de Arruda Penteado Filho faleceu no dia 23 de fevereiro em Santos, no litoral paulista. Ele, que tinha 76 anos de idade, também era um dos mais antigos conselheiros da Associação dos Funcionários Aposentados e Pensionistas do Banco Nossa Caixa (Afaceesp).

Penteado exerceu vários cargos de gerência e assessoria no Banco Nossa Caixa. Seu falecimento ocorreu em razão de um infarto. O velório ocorreu no Cemitério Congonhas e o sepultamento aconteceu em Santos.

À família, a diretoria da AGEBB se solidariza com votos de pesares e reconhece os relevantes serviços prestados à associação e toda a classe bancária.

Fonte: AGEBB