Nubank e Banco Brasil são melhores escolhas do setor, diz BBA

Publicado em: 19/10/2023

Na esteira da temporada de resultados e em nova análise sobre o setor de bancos, especialistas do Itaú BBA destacaram que o Nubank (ROXO34) e o Banco do Brasil (BBAS3) são seus dois ‘top picks‘ do setor de bancos e instituições financeiras.

Segundo a casa, as projeções são de que o Nubank mostre um ROE relativamente forte, de 20%, com com um ganho massivo de 27% em relação ao trimestre anterior em receita líquida de juros (ou Net Interest Income, NII).

As projeções do BBA são de que o banco digital some um lucro líquido ajustado de R$ 1,6 bilhão. Além disso, os especialistas esperam R$ 7,9 bilhões de receita e uma inadimplência de 90 dias de 6,2%.

Já para o Banco do Brasil, os especialistas projetam uma inadimplência de 90 dias de 2,6%, com receita líquida de R$ 31,6 bilhões e lucro líquido ajustado de R$ 8,9 bilhões.

“Esperamos que o Banco do Brasil reporte mais um trimestre sólido, com ROE de 21%. Os lucros devem aumentar, para R$ 8,9 bilhões, à medida que o forte NII compensa um custo de risco ainda elevado”, destaca o BBA.

Com essas projeções, o BB deve ser o banco com maior lucro no 3T23. Para concorrentes como Bradesco (BBDC4) e Santander (SANB11) a casa projeta R$ 4,3 bilhões e R$ 2,9 bilhões para a última linha do balanço, respectivamente.

O Bradesco, segundo a casa, deve mostrar ROE de 10,8% e R$ 30,5 bilhões de receita líquida.

“Apesar de ser bem esperado, o escasso ROE de 11% e os lucros estáveis do Bradesco devem sinalizar que o seu NII e a recuperação dos custos de crédito ficarão atrás dos de outros bancos. A recuperação do Santander Brasil deve estar um (ou alguns) passo à frente, provavelmente mostrando sinais precoces de crescimento em linhas/clientes mais arriscados segmentos e quedas de NPL”, analisa o BBA.
Cotação das ações do BB e do Nubank

As ações do Banco do Brasil mostram alta de 0,4% no intradia desta quarta (18), a R$ 49,55. No ano, os papéis sobem 48%.

Já as ações do Nubank listadas na NYSE caem 1% hoje e mostram uma alta de 118% no acumulado de 2023.

Fonte: Suno

Forbes divulga ranking dos 15 melhores bancos do Brasil; Nubank lidera

Publicado em: 14/04/2022


O Nubank lidera, pelo 4º ano consecutivo, a lista da Forbes de melhores bancos do Brasil. O ranking, elaborado pela Forbes USA, avalia quesitos como satisfação dos clientes, confiabilidade, digitalização, atendimento e assessoria financeira.

Desde a última edição da lista, divulga elada em abril de 2021, o cenário econômico do país mudou drasticamente. A inflação estava em 6,76%, enquanto hoje ultrapassa 11% no acumulado de 12 meses. A Selic, a taxa básica de juros, que chegou a 2,75% naquele mês, hoje atinge 11,25%.

O aumento dos juros costuma ser positivo para os bancos, já que ele permite que instituições financeiras pratiquem maiores spreads – como é chamada a diferença entre a taxa que o banco paga para pegar dinheiro emprestado e a taxa que ele cobra para emprestar esse dinheiro.

Nesse cenário, os quatro maiores bancos brasileiros (Banco do Brasil, Bradesco, Itaú Unibanco e Santander) registraram, juntos, o maior lucro anual desde 2019: R$ 81,6 bilhões. Nenhum deles, no entanto, aparece nas primeiras posições da lista. O melhor colocado é o Itaú Unibanco, no 7º lugar; o Banco do Brasil não se classificou para o ranking.

O segundo lugar do ranking também é de um banco digital: o Inter. A instituição financeira manteve a mesma posição do último ranking, assim como o C6, que aparece em terceiro lugar.

O Sicredi, na 4ª colocação, foi a instituição financeira que mais subiu de posições neste ano; em 2021, o banco ocupou o 7º lugar na lista do ano anterior.

O Digio é o único novato da lista. Ele desbancou o Banrisul e conquistou a 15ª posição.

Fonte: Forbes

Nubank se torna o banco mais valioso da América Latina

Publicado em: 09/12/2021


O Nubank fincou sua bandeira na Bolsa e se tornou a instituição financeira mais valiosa na América Latina. A fintech alcançou o valor de US$ 9 por papel em sua oferta inicial de ações (IPO, na sigla em inglês). Assim, o banco vai estrear hoje na Bolsa de Nova York (Nyse) e na brasileira B3 com valor de mercado de US$ 41,7 bilhões na partida – ou R$ 233 bilhões, considerada a taxa de câmbio de R$ 5,60.

Com essa avaliação, a fintech ultrapassa com folga o valor de mercado do Itaú Unibanco, de R$ 213 bilhões na B3, instituição que até então ocupava a primeira posição no ranking. Ainda no mercado local, o Bradesco tem um valor de mercado de R$ 188 bilhões. A seguir, vêm Santander (R$ 125 bilhões) e Banco do Brasil (R$ 93 bilhões) – veja ao lado quadro com comparativo com outras instituições.

Na oferta precificada ontem, o banco do cartão roxo arrecadou US$ 2,6 bilhões, considerando o lote principal de papéis. O dinheiro será utilizado para gastos com capital de giro e despesas operacionais, segundo aponta a instituição no prospecto da operação. Fora isso, os recursos levantados poderão ser utilizados em investimentos e aquisições.

A estreia da instituição financeira na Nyse e na B3 ocorrerá oficialmente hoje. O código de negociação escolhido foi “NU”. Por aqui, o papel que será negociado será um BDR (Brazilian Depositary Receipts), que é um certificado de uma ação listada fora do País. Isso ocorrerá porque a Bolsa dos Estados Unidos será o mercado primário da fintech. No Brasil, o código será “NUBR33”.

O Nubank não escapou da maior volatilidade do mercado, situação agravada com o aparecimento da variante Ômicron do coronavírus, que provocou ainda mais dúvidas sobre o crescimento da economia global em 2022.

Além de ter cortado suas ambições de preço (inicialmente, o banco projetava um preço de US$ 11 por papel), o Nubank acabou costurando com um grupo de fundos globais um acordo para investir no IPO, que somou US$ 1,3 bilhão, o que ajudou a instituição financeira a driblar a alta volatilidade do mercado nas últimas semanas.

Além da oferta ter sido acompanhada de perto pelos grandes bancos brasileiros, os digitais globais olharam o processo com lupa, já que a leitura é de que essa oferta servirá como base para outras ofertas do setor que já estão na fila. Muitas fintechs brasileiras, conforme adiantou ontem a Coluna do Broadcast, pensam em migrar para o mercado dos EUA, mais amigável a negócios de tecnologia que, a exemplo do Nubank, ainda não dão lucro.

Foram coordenadores da oferta os gigantes Morgan Stanley, Goldman Sachs e Citi, além do próprio Nubank, por meio de seu braço de investimentos, o Nu Invest.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Correio Braziliense

Nubank ultrapassa valor da XP e Banco do Brasil após aporte milionário

Publicado em: 11/06/2021


Após o anúncio do novo aporte liderado pela Berkshire Hathaway, o Nubank foi avaliado em US$ 30 bilhões. Com isso, a fintech ultrapassou a XP em valor de mercado. Atualmente, a XP está avaliada em U$$22,612 bilhões e além de passá-la, o Nubank encostou no BTG que está valendo US$ 33,548 bilhões.

O Nubank possui atualmente 40 milhões de clientes e no ano passado registrou um prejuízo de R$230 milhões. Esta é a informação mais recente, pois a companhia não tem capital aberto e não divulga balancetes trimestrais.

Mesmo assim, a fintech já havia passado gigantes do segmento bancário de varejo, como o Banco do Brasil. No início deste ano, primeira parte dessa atual rodada de aporte, o Nubank havia sido avaliado em US$ 25 bilhões.
Aporte de Warren Buffet

Nesta semana, o Nubank anunciou que a empresa de investimentos Berkshire Hathaway, comprou uma participação de 500 milhões de dólares na fintech. O banco investirá o capital em sua expansão.

Primeiramente, vai ajudar a expandir ainda mais a oferta de produtos, introduzindo novas soluções ao portfólio, mas também mantendo o ritmo de crescimento acelerado em termos de penetração de mercado, por exemplo, no setor de investimentos”, disse o Nubank à imprensa.

O capital também será investido na expansão internacional do banco, assim como deve ajudar o Nubank a atrair ainda mais os talentos globais.

O jornal “Wall Street Journal” informou que com o acordo, o banco digital está avaliado em U$$30 bilhões.

Segundo a revista Forbes, Warren Buffet é o 6º bilionário mais rico do mundo e possui uma fortuna estimada em US$ 109,2 bilhões atualmente.

Aporte de US$ 250 milhões de gestoras

A fintech comunicou também o aporte de U$$250 milhões, liderado pela Sands Capital e que contou com a participação de investidores brasileiros como Absoluto Partners e Verde Asset Management.

Integraram também o aporte o Canada Pension Plan Investment Board (CPP Investments), MSA Capital e Sunley House Capital, de acordo com a agência Reuters.

O Nubank informou ainda a participação de atuais investidores como Invesco, Tarsadia Capital e Tencent no aporte.

Considerando os 8 anos de história, o Nubank já conseguiu levantar U$$2 bilhões.

Após o aporte, o Nu se torna o banco digital mais valioso do mundo, e uma das principais instituições dentro da América Latina.

Fonte: Portal FDR

Forbes lista melhores bancos do Brasil; veja o ranking sem o BB

Publicado em: 15/04/2021


A revista estadunidense Forbes elencou os dez melhores bancos do Brasil . A classificação divulgada nesta terça-feira (13) faz parte do relatório “World’s Best Banks 2021”, que avalia a satisfação dos clientes de 28 países. O Nubank ficou em primeiro lugar.

O levantamento é da empresa alemã de estatística, Statista. Mais de 500 bancos foram analisados. É a 3ª vez consecutiva que o Nubank é o mais bem avaliado no Brasil.

De acordo com a Forbes, ao invés de avaliar os balanços e declarações de lucros e perdas – como é feito com os 100 maiores bancos de capital aberto dos Estados Unidos – o relatório pesquisou a opinião de mais de 43.000 clientes no mundo inteiro sobre seus relacionamentos com os bancos.

Foram levadas em conta a satisfação geral em confiança, taxas, serviços digitais e consultoria financeira das instituições.

Veja a lista:

  1. Nubank
  2. Banco Inter
  3. C6 Bank
  4. PagSeguro
  5. Neon
  6. Next
  7. Sicredi
  8. Itaú
  9. Banco BMG
  10. Caixa
  11. Santander
  12. Bradesco
  13. Banco Original
  14. Sicoob
  15. Banrisul

O Banco Inter e o C6 Bank completam o pódio brasileiro, que não conta com o Banco do Brasil. As três instituições financeiras oferecem abertura de contas por aplicativos e sites.

Em comunicado à imprensa, o Nubank afirmou que registrou, em 2020, 36.000 novos clientes por dia, em média. Hoje, a FinTech tem 35 milhões de usuários.

Fonte: Portal IG

Nubank abre processo no Cade contra Itaú, Bradesco, Caixa, BB e Santander

Publicado em: 22/03/2018


O Nubank entrou com uma representação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) acusando os cinco principais bancos do país – Itaú Unibanco, Bradesco, Caixa, Banco do Brasil e Santander – de prejudicarem a livre concorrência no mercado de cartão de crédito. O Cade abriu então um inquérito administrativo para apurar a denúncia de que os bancos dificultam a atuação de novos agentes no mercado de cartões.

Na representação, o Nubank alega que os grandes bancos impõem barreiras para sua atuação no segmento. Como exemplo, a fintech alega que as instituições criam dificuldades para a contratação do débito automático, serviço considerado essencial para quem quer pagar a fatura do cartão de crédito. Sem esse convênio com os grandes bancos, os portadores de cartão Nubank não conseguem pagar a fatura por débito automático.

O Nubank afirmou ao Cade que essa conduta tem consequências gravíssimas para a empresa e o mercado consumidor. “Para o representante [Nubank] resultaria em elevação de custos caso continuasse com sua política de não cobrar anuidade dos clientes, ou perda indireta para seus clientes (mercado consumidor) que precisariam investir tempo e esforço extra para quitar boleto de outras formas. Caso viesse a cobrar para cobrir tais custos tal prática poderia resultar em perda de seu diferencial competitivo com o aumento da tarifação e consequente redução de sua capacidade de contestação no mercado de cartões”, diz documento do Cade.

Pelos cálculos do Nubank, o prejuízo somente com a ausência da funcionalidade de débito automático será superior a 340 milhões de reais até o final de 2018.

O Nubank alega ainda que os bancos reduziram o prazo de pagamento do comércio de 30 para 2 dias com o ‘único objetivo de aniquilar a concorrência no mercado de cartões, que não suportaria os encargos dessa alteração’. A fintech afirma que a mudança acaba por prejudicar os próprios bancos, mas que esses têm condições financeiras de suportar essa antecipação.

Outra denúncia diz respeito somente ao Itaú Unibanco. O Nubank diz que um analista sênior do Itaú encaminhou mensagens para onze profissionais da fintech em um período de dez dias pedindo que encaminhassem seus currículos. Para o Nubank, o assédio a esses funcionários teria como objetivo fragilizar área essencial para a Nubank e prejudicar suas atividades no mercado de emissão de cartões de crédito.

Procurado, o Nubank informou que acredita ‘que ter um mercado livre e competitivo garante que as pessoas tenham a liberdade de escolher os melhores serviços para elas, independentemente de qualquer restrição que o mercado imponha’. “Por isso, confiamos que as autoridades reguladoras continuarão a proteger e a estimular a competitividade no setor, garantindo que novos entrantes continuarão a ter espaço para inovar e oferecer mais e melhores opções para as pessoas.”

Outro lado

O Itaú Unibanco diz em nota que ‘sempre se pautou pela livre iniciativa e entende que a competição é positiva não só para o sistema financeiro, mas para todo o país’. “O banco refuta qualquer acusação de promover barreiras que dificultem a atividade de novos agentes de mercado e acrescenta que apresentará sua manifestação ao órgão de concorrência no devido prazo, confiante de que suas condutas serão consideradas legítimas.”

O BB informa que já prestou todos os esclarecimentos solicitados pelo Cade e nega que adote práticas comerciais que firam as boas práticas de mercado.

O Bradesco diz que não comenta ‘assunto sub júdice’. O Santander e a Caixa ainda não se pronunciaram.

Fonte: Veja

Itaú Unibanco entra na onda dos cartões digitais à la Nubank e Digio

Publicado em: 23/11/2017


om a popularização de cartões de crédito digitais com isenção de anuidades, como o Nubank, os bancos tradicionais estão começando a aceitar que precisarão se adaptar a esses novos tempos se não quiserem perder uma boa parcela de clientes. E o Itaú Unibanco acaba de anunciar seu primeiro cartão digital nos moldes do Nubank: o Credicard Zero.

Voltado para o público jovem e conectado, na faixa dos 18 a 35 anos, o novo cartão de crédito digital tem um limite mínimo de mil reais e oferece, ainda, um plano de benefícios, para atrair ainda mais esses consumidores. O Credicard Zero já chega ao mercado contando com parcerias com Uber, Decolar.com, Netshoes, Zattini, FastShop, Magazine Luiza, Extra e Ponto Frio, que oferecerão promoções exclusivas e descontos de até 40% para quem fizer compras usando o novo cartão do mercado.

Sem a necessidade de contato direto com um atendente via telefone ou na agência bancária, o cartão pode ser solicitado por meio do site da Credicard a partir do dia 23 de novembro, e todo atendimento necessário é feito por meio de um chat online. O gerenciamento de gastos, faturas e pagamentos também é feito 100% pelo aplicativo móvel, nos mesmos moldes do Nubank, que, atualmente, já tem cerca de 2,5 milhões de clientes.

Em 2016, uma união do Banco do Brasil com o Bradesco possibilitou o lançamento do Digio, que pretende atingir seu primeiro milhão de clientes até o final de 2017. Agora, é a vez do Itaú Unibanco embarcar nessa tendência. De acordo com Marcelo Kopel, diretor de cartões da instituição bancária, além do serviço de cartão de crédito com benefícios, em breve outras novidades poderão ser adicionadas, e “isso pode incluir um programa de acúmulo de pontos em um programa de fidelidade” no futuro.

Fonte: CanalTech

Para competir com Nubank, bancos relançam contas digitais

Publicado em: 13/07/2017


Já imaginou um banco que fala “2017, né, mores”? É o que diz o site da nova conta 100% digital de um tradicional banco brasileiro.
Sem querer ficar para trás, grandes instituições financeiras suspenderam as contas digitais gratuitas para relançar serviços pagos, mais moderninhos, e competir com fintechs como Nubank, Banco Inter e Banco Original.
Em junho, o Bradesco lançou a Next, plataforma digital paga que substituiu a Digiconta, gratuita. Um movimento parecido aconteceu no Banco do Brasil. A instituição suspendeu a BB Conta Digital, sem custos, e lançou a Conta Fácil, com uma modalidade paga, em novembro de 2016.
O Santander apostou na conta pré-paga Superdigital, um relançamento da antiga ContaSuper, em maio.
As novas contas permitem fazer todas as transações no aplicativo, sem agência bancária, e prometem tornar o jeito de lidar com o dinheiro menos complexo e mais transparente, como outras fintechs.
“É fácil encontrar alguém que esteja insatisfeito com seu banco no Brasil. Enquanto as fintechs ganham popularidade, os grandes bancos experimentam usar a mesma receita para sobreviver no longo prazo”, diz o consultor financeiro André Massaro.
Vale a pena contratar?
Com a competição mais acirrada com as fintechs, as ferramentas e a comunicação dos bancos tradicionais tendem a melhorar, na avaliação de Massaro.
Os bancos Bradesco, Itaú, Banco do Brasil e Santander já permitem a abertura de qualquer conta corrente pelo celular, sem precisar ir até uma agência física. As grandes instituições também simplificaram seus aplicativos e incluíram ferramentas de controle do orçamento, como outros apps de finanças pessoais.
No entanto, há menos opções nos grandes bancos para quem busca serviços gratuitos. Assim, cresce a necessidade de o consumidor pesquisar custos e serviços. “Conta digital não é mais sinônimo de conta gratuita”, lembra o consultor financeiro.
Além disso, mesmo nas contas correntes tradicionais, é possível realizar muitas transações por aplicativos. Na prática, todas as contas se tornam digitais. “Essa separação entre conta digital e contra presencial não faz mais sentido”, diz a economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ione Amorim.
A economista recomenda que o consumidor analise detalhadamente os serviços oferecidos e evite pagar pelo que não utiliza. Vale lembrar que todos os bancos oferecem uma conta de serviços essenciais, gratuita, regulamentada pelo Banco Central.
Compare as novas contas
EXAME.com levantou informações sobre custos, cartões, apps e programas de benefícios das novas contas digitais dos grandes bancos, para o leitor avaliar se vale a pena contratar.
O banco Itaú suspendeu a sua conta digital gratuita, a iConta, e não lançou nenhuma nova conta digital até o momento. Somente os clientes “Personnalité” e “Uniclass” têm direito ao atendimento 100% remoto.
A Caixa é o único dos grandes bancos que não tem conta 100% digital.
A seguir, confira uma comparação de custos e serviços das novas contas:
Next, do Bradesco
1 – Quem pode ter a conta?
Qualquer um com mais de 18 anos, que peça um convite e grave um vídeo para abrir a conta. O atendimento é feito somente por chat, redes sociais, e-mail ou telefone.
2 – Quanto custa?
A conta mais básica custa 19,95 reais por mês. Dá direito a um cartão internacional de débito e crédito e a saques e transferências para outros bancos ilimitados.
A conta intermediária custa 29,95 por mês. Dá direito, ainda, ao programa de milhas, que acumula um ponto a cada dólar gasto.
A conta mais completa custa 39,95 reais por mês e permite acumular 1,5 ponto a cada um dólar gasto.
Os valores já incluem a anuidade do cartão e é possível reduzi-lo conforme o gasto. Dá para experimentar a conta de graça por cinco meses, até um limite de serviços.
3 – Como é o cartão?
O cartão é internacional, de débito e crédito, da bandeira Visa. Os saques podem ser feitos em caixas da rede Banco24Horas e da rede de autoatendimento do Bradesco.
4 – O que dá para fazer no app?
Organizar vaquinhas e divisão de contas em grupo.
Inserir um limite de gastos no mês.
Ordenar os gastos e ganhos por categorias.
Criar objetivos e agendar investimento automático mensal.
Fazer aplicações somente em fundo de investimento e poupança.
Pegar empréstimo.
Pagar contas e fazer transferências.
5 – Tem programa de benefícios?
Clientes da Next participam do programa de fidelidade Livelo e do programa de descontos Mimo.
Conta Fácil, do Banco do Brasil
1 – Quem pode ter a conta?
Qualquer um com mais de 18 anos. O atendimento é feito por telefone e na agência, se o cliente preferir.
2 – Quanto custa?
A conta custa 9,90 reais por mês. Dá direito a um cartão de débito, quatro saques mensais e transferências ilimitadas entre contas BB, mas há limites de saldo de 5 mil reais por mês e de pagamento de 800 reais por dia.
O banco cobra 2,15 reais por saque em terminais de autoatendimento e 18,70 reais por transferências via DOC ou TED para agências de outros bancos.
A tarifa mensal pode ser convertida em bônus para recarga de celular pré-pago. Sem movimentação na conta ou sem conversão em bônus para celular, a conta é gratuita.
3 – Como é o cartão?
O cartão é de débito, da bandeira Elo. Os saques podem ser feitos em caixas da redes de autoatendimento Banco24Horas, Banco do Brasil e Banco Postal.
4 – O que dá para fazer no app?
Colocar recarga no celular
Ordenar os gastos e ganhos por categorias.
Contratar somente consórcio, seguros e título de capitalização (o app não permite contratar crédito e investimentos)
Pagar contas e fazer transferências.
5 – Tem programa de benefícios?
Clientes da Conta Fácil podem converter a tarifa da conta em bônus de recarga para celular.
Superdigital, do Santander
1 – Quem pode ter a conta?
Qualquer um com mais de 18 anos. O atendimento é feito somente por chat ou telefone.
2 – Quanto custa?
A conta individual custa 7,90 reais por mês. Dá direito a um cartão físico pré-pago e a cinco cartões virtuais, que podem ser compartilhados .
A conta família custa 11,90 reais por mês. Dá direito a três cartões físicos pré-pagos e a dez cartões virtuais.
Cada saque ou transferência para outros bancos é cobrado à parte e custa 5,90 reais.
De graça, dá para experimentar a conta até um limite de R$ 200 em transações por mês.
3 – Como é o cartão?
Tanto o cartão físico quanto o virtual são internacionais, pré-pagos, com bandeira Mastercard. Os saques só podem ser feitos em caixas da rede Banco24Horas.
4 – O que dá para fazer no app?
Organizar vaquinhas e divisão de contas contas em grupo.
Enviar e pedir dinheiro por chat.
Fazer câmbio em nove moedas.
Colocar recarga no celular.
Recarregar o Bilhete Único em São Paulo.
Ordenar os gastos e ganhos por categorias e tags.
Pagar contas e fazer transferências.
Não dá para pegar empréstimos nem fazer investimentos.
5 – Tem programa de benefícios?
Clientes da Superdigital participam do programa de descontos Santander Esfera e do programa de pontos Mastercard Surpreenda.