Banco do Brasil registra 1,3 milhão de clientes no seu open banking

Publicado em: 15/12/2022

O Banco do Brasil já soma 1,3 milhão de clientes que aderiram ao open finance, ou seja, clientes que compartilharam seus dados financeiros de outras instituições com o BB. São 300 mil correntistas a mais que o divulgado em seu balanço financeiro do terceiro trimestre de 2022, divulgado em novembro deste ano.

De acordo com Karen Machado, gerente de open finance na estatal, dos clientes que deram o opt-in, 80% já receberam pelo menos uma oferta personalizada de produtos e serviços do banco. “Estamos não só trazendo um volume relevante de consentimentos, mas impactando essas pessoas”, disse a executiva nesta quinta-feira, 8.

Durante o 5×5 Tec Summit, evento organizado por Convergência Digital, Mobile Time, Telesíntese, Teletime e TI Inside, Machado revelou que as ofertas são hiperpersonalizadas, uma vez que são geradas a partir dos dados combinados da vida financeira do cliente BB e outros bancos. Essas informações também são usadas para melhorar modelos de análise de crédito do banco, o CRM; pedir atualização de documentos; e analisar o comportamento de compra do cliente em cartão de outros bancos.

A gerente também afirma que o WhatsApp é a próxima jornada para o BB no open finance: “Hoje já oferecemos a parte de geração de consentimento e iniciação de pagamento pelo nosso bot no WhatsApp. Entendemos que faz sentido levar jornadas do open banking ao mensageiro por ser um canal que o banco tem várias transações financeiras (empréstimo, consultas e pagamento de cartão) e ser um dos aplicativos mais utilizados pelos brasileiros”, relatou Machado.

Fonte: Mobile Time

Como o open banking vai mudar o modo de lidar com os bancos

Publicado em: 12/08/2021

A proposta do novo sistema financeiro aberto – o open banking – é proporcionar uma igualdade de condições para as instituições financeiras em termos de ofertas, o que deve aumentar a concorrência entre elas e garantir melhores oportunidades para o consumidor. “O cliente vai poder, a partir do momento em que passa a ser dono dos seus dados, transitar essas informações entre diferentes lugares, buscando uma melhor oferta, um produto que seja mais adequado”, diz a gerente executiva de Open Banking do Banco do Brasil, Karen Machado.

“Clientes que não eram aprovados para receber um certo cartão num determinado banco poderão ser aprovados em outro. Você poderá ter um aumento de limite, uma mudança tarifária, ter um outro tipo de crédito ou empréstimo que não tinha, ou em quantidade, parcelas e taxas diferentes”, diz o diretor de Digital Cash Management e Open Finance do Itaú, Marcos Cavagnoli, sobre as possibilidades que devem surgir com essa disputa por clientes.

Segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban), “os clientes vão ter maior conveniência e facilidades e poderão optar por melhores ofertas e oportunidades de crédito e serviços existentes no mercado, como já ocorreu com outras ferramentas, como mobile banking e internet banking. “A competição é fundamental para o setor bancário. Nós a estimulamos em todos os níveis, e, sem dúvida, o open banking será uma ferramenta importante no aumento da concorrência bancária no País”, informou, por meio de nota ao Estadão.

Conforme as fases do open banking forem sendo implementadas, o consumidor poderá buscar novos produtos em diferentes bancos. O open banking está sendo implementado de forma escalonada para que as instituições adaptem seus sistemas e acompanhem como os clientes estão recebendo a novidade.

Nesta fase, por exemplo, já é possível tentar um empréstimo em melhores condições do que as disponíveis no banco principal. A partir do momento em que o cliente autorizar o compartilhamento de seus dados com a instituição, ela poderá comparar o que o consumidor tem atualmente e oferecer algo melhor. Todo esse processo vai ocorrer em um mesmo ambiente eletrônico, no celular ou computador, a partir da iniciativa do cliente.

“Ninguém vai mandar link para o consumidor dar o consentimento, ou ligar para a casa do cliente, não vai ser preciso assinar nenhum papel. É pelo celular ou no internet banking que o cliente vai dar o consentimento, de forma eletrônica, dentro de um ambiente em que ele está logado. Tudo vai ser feito da mesma forma que hoje o cliente acessa o extrato da conta, faz transferência, tudo no aplicativo”, diz o diretor de Inovação, Produtos e Serviços da Febraban, Leandro Vilain.

No caso de uma operação mais complexa, como um financiamento imobiliário, o processo será o mesmo. Para ter mais opções, além do seu banco principal, o cliente poderá acessar o aplicativo de um ‘banco B’, onde nunca teve conta e, depois de registrar nome e CPF, autorizar que essa instituição peça seus dados.

Na mesma tela, uma janela vai se abrir, onde será feita a autenticação no sistema do ‘banco A’, seja por senha ou por digital. Com a autenticação feita, o cliente autoriza o ‘banco A’ a ceder as informações ao ‘banco B’. A partir desse momento, o consumidor vai iniciar um relacionamento com o novo banco.

Aplicativos intermediários

Especialistas dizem que, na esteira do aumento da concorrência entre as instituições bancárias, produtos personalizados devem surgir, como uma gestão de carteira integrada. Será possível, em determinado momento, utilizar apenas um aplicativo para gerir todas as contas de banco.

“Em vez de ter que abrir aplicativos de dois bancos, em dois, três, quatro lugares diferentes, toda sua informação estará concentrada. Isso já vai trazer um benefício. Além disso, com a agregação de contas, você consegue ter mais ferramentas de gestão. Então, você começa a entender melhor onde está faltando dinheiro aqui, sobrando dinheiro ali”, diz Cavagnoli, do Itaú.

O diretor de Regulação do Banco Central, Otavio Ribeiro Damaso, diz, no entanto, que as mudanças não devem ser imediatas. “As instituições vão começar a desenvolver os produtos a partir das funcionalidades que estarão prontas.” É como se no dia 13 de agosto a internet estivesse pronta, mas as empresas ainda estejam desenvolvendo produtos para utilizar na plataforma, explica.

Também é esperado que surjam “aplicativos intermediários”, que reúnam em uma só plataforma produtos e serviços de diferentes instituições bancárias para que o consumidor escolha a melhor opção. Esse modelo de app é bastante comum no setor de turismo, com sites que comparam preços de passagens e hospedagem.

“Acho que os principais aplicativos intermediários que vão surgir são aqueles que vão auxiliar no processo da escolha, no sentido de ter uma centralização das suas contas. Centralização de dados e aconselhamentos sobre onde investir, por exemplo, devem ser os novos principais serviços”, afirma o coordenador da área de Direito e Tecnologia do Instituto de Tecnologia e Sociedade (ITS), Christian Perrone.

Open banking x open finance

O open banking brasileiro se baseou no modelo da Inglaterra, de acordo com Vilain, da Febraban. Lá, o sistema foi regulamentado pelo governo, diferentemente do que aconteceu nos Estados Unidos, onde o modelo implementado foi uma iniciativa da economia privada.

“Depois de uma longa experiência, inclusive da própria Febraban, analisamos cada uma dessas geografias, trabalhamos com empresas de consultorias, fomos a Londres para entender vantagens e desvantagens de cada um desses modelos e percebeu-se que o modelo britânico era o que melhor se adaptava à realidade brasileira”, explica.

No modelo britânico, ressalta Vilain, os dados são muito focados em informações bancárias, como extratos, operações de cartão de crédito e empréstimos. No Brasil, esse escopo será maior, incluindo fintechs, cooperativas de crédito e, com a quarta fase, a partir de 15 de dezembro, compartilhamentos de situações de investimentos, previdência, operações de câmbio e seguros. Com esse cenário, que não fica restrito apenas a bancos, haverá uma tendência de mercado para o nome open finance, no lugar de open banking.

“Eu diria que, nesse momento, ainda se fala muito em open banking, até por causa do modelo britânico, mas a gente vai observar que, cada vez mais, daqui para o final do ano, a gente vai começar a se referir ao projeto como sendo open finance”, diz.

Fonte: Estadão

 

Artigo: 2ª fase do Open Banking e os riscos de golpes contra os consumidores

Publicado em:

Ricardo Motta*

Embora novo e criado com a missão de proporcionar maior vantagem aos consumidores, sobretudo pelo aumento da competitividade entre as instituições financeiras e, ainda, a experiência com o uso de novos produtos e serviços, é certo que a entrada em vigor da 2ª fase do Open Banking poderá trazer muitos dissabores aos consumidores, em especial quando falamos em fraudes bancárias.

Independentemente de todo trabalho desenvolvido pela Febraban e as instituições formadoras do nosso sistema financeiro, mesmo com o reduzido tempo garantido aos agentes financeiros para estruturação desse “novo mecanismo”, o Open Banking, assim como novos serviços financeiros tecnológicos recentemente lançados, pode servir como uma porta de entrada para novos golpes contra os consumidores brasileiros.

É sabido que os bancos deverão pedir consentimento dos clientes para o compartilhamento dos seus dados. Além disso, o banco recebedor dos dados também deverá obter autorização do cliente para uso dos mesmos dados.

De uma forma mais genérica, sem maior aprofundamento quanto aos procedimentos, o cliente deverá autorizar quais dados serão compartilhados, a finalidade de uso e o tempo de duração do compartilhamento dos dados.

E é nesse exato momento, quando das possíveis formas de contato entre banco e consumidor, que reside a possibilidade de risco de o cliente ser vítima de uma fraude bancária.

Contato por SMS? Não haverá! Esta possibilidade já foi vetada pela Febraban, a qual é sempre uma opção utilizada pelos golpistas para envio de links que remetem o consumidor para páginas onde são aplicados os golpes.

Não apenas por meio de SMS, mas todo e qualquer formato de contato onde exista a necessidade de clique em links enviados por outros canais (e-mail, WhatsApp…) devem ser evitados.

As comunicações deverão ser feitas entre bancos e clientes através dos mesmos canais de atendimento já utilizados no relacionamento.

Estamos falando de um novo e importante sistema, que contou com a participação de dezenas de bancos e centenas de profissionais durante todo seu desenvolvimento, organizados em grupos de trabalho, totalmente voltados para o tema. Mas assim como temos visto com as fraudes crescentes e cada vez mais inovadoras utilizando Pix, todo cuidado é pouco por parte do consumidor nesta fase do Open Banking.

Ao consumidor, diante de muito que temos visto, eu recomendaria: “Acredite na ferramenta, mas desconfie do contato!”

*Ricardo Motta é sócio na área do Consumidor em Viseu Advogados

Fonte: Estadão

BB usa inteligência artificial para tirar dúvidas sobre open banking

Publicado em: 31/03/2021

Compartilhamento de dados bancários entre as instituições financeiras, o open banking tem provocado dúvidas entre os correntistas de todo o país. Para facilitar a compreensão em torno do serviço, que tem como objetivo aumentar a concorrência e baratear o crédito, o Banco do Brasil (BB) passou a oferecer serviços de inteligência artificial para esclarecer as informações.

Pioneiro no país, o serviço está disponível no WhatsApp e no Google Assistente. Os aplicativos simulam uma conversa e oferecem informações acessíveis com linguagem simples e conteúdo similar ao de um bate-papo com amigos.

Outros bancos permitem tirar dúvidas sobre open banking por aplicativos, mas sem o uso da inteligência artificial. Apenas encaminham para o site das instituições os clientes que perguntam sobre o tema, sem oferecer o recurso de interação.

Os usuários de Whatsapp podem salvar o número oficial do Banco do Brasil no celular – (61) 4004-0001 – e enviar perguntas sobre o open banking que o assistente virtual do banco responderá. As perguntas podem ser escritas ou gravadas em áudio. O robô responderá por escrito.

No Google Assistente, a pessoa deve chamar o assistente BB (“falar com Banco do Brasil”) e então começar perguntando “O que é open banking?”. O aplicativo guiará a experiência por voz, tirando as principais dúvidas.

Segundo o Banco do Brasil, o uso de assistentes virtuais para atendimento está em expansão. Em 2020, 10 milhões de clientes conversaram com os robôs do banco no WhatsApp, no Google Assistente, nas redes sociais Twitter e Facebook e no ambiente virtual Carteira BB e no próprio aplicativo BB.

Etapas

Desde fevereiro, os clientes que usam o open banking podem pedir os dados cadastrais e financeiros à instituição financeira e, de posse das informações, procurar outras instituições. Em 15 de julho, entra em vigor a segunda fase, que prevê o compartilhamento automático dos dados entre as instituições, com o cliente podendo autorizar ou cancelar o serviço.

Fonte: Folha de Pernambuco

 

BB reúne seis parceiros em plataforma de open banking

Publicado em: 09/10/2018

A plataforma de open banking do Banco do Brasil (BB) conta com seis parceiras para produção de ferramentas integradas ao sistema da instituição. O projeto com divulgação mais recente é com a startup de comparação de empréstimos consignados Bxblue. Com isso, os clientes do BB podem simular e contratar operações de consignado diretamente no site da fintech, em poucos minutos.

As outras empresas integradas na iniciativa de open banking são ContaAzul (plataforma de gestão em nuvem para pequenas empresas), Dotz (programa de fidelidade), BrasilCap (empresa de de capitalização do BB), Ciclic (fintech de planos de previdência privada controlada pelo Banco do Brasil) e FNDE (Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação).

“O projeto ainda tem mais 20 acordos ainda no forno para lançamentos ao longo de 2018 e no primeiro semestre de 2019”, destaca Carlos Rudnei Dutz, gerente executivo da diretoria de negócios digitais do BB.

Com esse projeto, o Banco do Brasil busca se inserir em novos ecossistemas digitais e atuar como um direcionador de serviços a partir de uma plataforma centralizada.

“Pela primeira vez uma instituição financeira do país passou a permitir que um usuário adquira um empréstimo fora do seu sistema e já receba o valor em instantes, em sua conta” exemplifica Gustavo Gorenstein, fundador da Bxblue.

O BB foi o primeiro banco da América Latina a fazer uma operação estruturada de Open Banking com o lançamento do Portal do Desenvolvedor em junho de 2017.

A página para desenvolvedores concentra as informações das APIs (Application Programming Interface) que o Banco do Brasil oferece aos desenvolvedores de aplicativos, que, por sua vez, colaboram com a criação de produtos financeiros integrados.

O estudo da plataforma pela equipe do banco foi iniciado há quatro anos com estudos sobre o tema nos mercados americano e europeu para chegar ao modelo atual de integração com o ecossistema por meio de APIs.

“Como uma questão de segurança, o banco faz o compartilhamento de informações somente com consentimento dos clientes, que assina um termo dentro da plataforma do banco ao optar por utilizar um dos serviços dos parceiros”, relata Dutz.

O primeiro recurso anunciado após a criação da plataforma aberta foi lançado pela ContaAzul. A ferramenta permite que clientes MPE (micro e pequenas empresas) do BB integrem informações bancárias (como saldo de conta corrente e fatura de cartão de crédito) à plataforma da ContaAzul.

Fundada em 2011, a ContaAzul foi a primeira startup brasileira selecionada pela 500Startups, um dos principais programas de aceleração de negócios no Vale do Silício, ficando incubada por quatro meses nos Estados Unidos.

Fonte: Baguete

Banco do Brasil testa Open Banking para ampliar a força do digital

Publicado em: 14/06/2018

O Banco do Brasil está apostando no Open Banking para aumentar sua presença digital. A instituição tem uma plataforma de Open Banking para desenvolvedores funcionando em modelo de experimentação. Durante o Ciab 2018, realizado nesta semana em São Paulo, Carlos Rudnei Dutz, gerente-executivo na Diretoria de Negócios Digitais do Banco do Brasil, explicou que o banco tem área de sandbox para APIs serem testadas pelos parceiros.

Segundo ele, as APIs são 100% RESTful e estão focadas em quatro categorias: statements, transacionais, negócios e inteligência. A documentação disponível é bilíngue.“A ideia de ter plataforma Open Banking é ampliar a força digital do banco”, disse, reiterando que foi esta a razão por trás de colocar APIs à disposição de desenvolvedores.

Rudnei Dutz destacou que as startups são mais ágis e podem criar melhores experiências, fazendo diferença no time to market. “Buscamos relacionamento de parceria com startups, principalmente aquelas que têm P&D.” Ao comentar a questão da segurança, o gerente-executivo informou que para usar a plataforma há um contrato de API que coloca corresponsabilidades para tratar informações, além de ter o termo de consentimento do usuário e usar protocolo de autenticação. Assista à entrevista com o gerente-executivo Carlos Rudnei Dutz.

Fonte: Convergência Digital

Open banking movimenta setor e tende a se consolidar em 2018

Publicado em: 16/02/2018

Em linha com a agenda BC+ para incitar a oferta de novos serviços e a concorrência, abertura de protocolos ganha força entre os bancos e pode ter regulação específica neste ano

Este ano será marcado pela consolidação do open banking no sistema financeiro brasileiro. O movimento já traz maior concorrência ao setor e a tendência é que haja uma regulação específica até 2019.

No open banking, instituições financeiras disponibilizem parte de seus protocolos (ou APIs) para terceiros, permitindo a criação de produtos integrados e uma eventual descentralização do sistema bancário.

Incentivada pela regulação em diversos países (ver infográfico) e na pauta do Banco Central, a discussão ganhou força no Brasil em 2017 com o lançamento do Portal do Desenvolvedor pelo Banco do Brasil.

“Estamos bem à frente dos concorrentes nessa jornada de open banking, mas conforme cresça a adesão dos outros players, será visível a maior eficiência de todo o sistema”, comenta o diretor de negócios digitais do BB, Marco Mastroeni.

No Bradesco, o lançamento de um programa estruturado ocorrerá em breve. “Estamos prontos para o mundo da agregação. Nós trabalhamos nos últimos três anos para operar em regime open banking. A decisão de executar essa estratégia deve acontecer ao longo de 2018”, afirmou o vice-presidente do banco, Maurício Minas.

Os casos não são isolados; prestadora de serviços de TI para o setor financeiro, a Sensedia está envolvida com “cerca de 10 clientes do segmento bancário em projetos de open banking”, de acordo com o CEO, Kléber Bacili.

O mesmo cenário é verificado na Everis. “Todos, sem exceção, estão envolvidos”, alega o diretor da área de bancos da consultoria em TI, Ignácio Nuñez.

Parte da movimentação é fruto da pressão exercida pela entrada de novos players com forte abordagem digital e mais populares entre pessoas mais jovens.

“O cliente não necessariamente ama o banco”, observou Claudia Woods, diretora de varejo do Banco Original – que também tem os protocolos abertos para desenvolvedores. “Agora se meu banco está integrado com um site de compra de carros, facilitando o meu financiamento, isso muda a percepção.”

A executiva pondera, ainda, que a integração entre os bancos e os demais nichos de mercado deve incentivar a criação de uma regulamentação específica no mercado “neste ou no próximo ano”.

“Como muitos países já mostram a formalização de normas legislativas que obrigam os bancos a abrirem seus protocolos, a tendência do Brasil é de seguir esse caminho”, avalia Woods.

Procurado pelo DCI, o Banco Central afirmou, em nota, que “tem acompanhado e estudado as inovações no segmento”.

“Nesse sentido, o open banking é um dos temas de interesse, tendo em conta o potencial impacto na oferta de novos serviços financeiros e sobre a concorrência.”

Competição tecnológica
A possibilidade de competição bancária se expande até mesmo para empresas de tecnologia.

Entre as pioneiras que realizaram integração com o BB está a Conta Azul. Dona de um software de gestão empresarial (ou ERP) na nuvem para pequenas, a empresa faturou cerca de R$ 40 milhões em 2017, tendo como principal impulso a parceria com o banco.

Anunciada em setembro, a relação permite que clientes em comum do banco e da jovem companhia realizem conciliação bancária de forma automática dentro do próprio ERP. “Ligar a plataforma do cliente ao internet banking faz com que ele evite muito trabalho manual”, disse o CEO da Conta Azul, Vinicius Roveda.

“Muitos novos clientes veem a facilidade e adotam o BB como conta primária”, afirma o executivo – que já vê clima para a replicação do projeto junto a novos parceiros. “Os bancos privados querem fazer tudo sozinhos, mas é uma coisa que o mundo está mostrando que não funciona”, pontua Roveda.

Abordagem semelhante também está presente no MarketUP, que também oferece ERP na nuvem para empresas de pequeno porte – e que conta com apoio do Bradesco desde o início da operação, em 2015.

CEO da empresa, Carlos Azevedo explica que os cerca de 100 mil usuários utilizam a plataforma de maneira gratuita, mas com acesso direto à produtos e serviços de clientes. O primeiro deles foi justamente o banco.

“Como já estou acoplado com suas finanças posso oferecer capital de giro, seguro, adiantamento de recebíveis ou avisar sobre pagamento de contas”, exemplifica.

O usuário ainda precisa deixar o ambiente do ERP para concluir a operação, mas o cenário mudará neste ano. “Faremos uma integração do MarketUp com o banco e o cliente vai conseguir fazer tudo direto.”

Segurança e privacidade
Da outra ponta, questões como segurança e privacidade podem atrasar o avanço do open banking no Brasil.

De um lado, a abertura de protocolos pelos bancos expõe parte de suas estruturas e dados à invasão. De outro, compartilhar informações de usuários com outras plataformas implica em um risco de privacidade.

“O uso de dados sempre é complicado, sobretudo no setor financeiro”, afirmou Nuñez, da Everis, observando que o tema não é regulamentado no País. “Quem tem direito de colher, armazenar e processar esses dados são os bancos”, lembrou Minas, do Bradesco.

Para Mastroeni, do BB, “segurança é um ponto principal” para o open banking. “Temos ferramentas de critério para ver quais os APIs que entram ou não na nossa plataforma, além de sempre contar com a autorização do cliente para fazer a movimentação oferecida”.

Já Bacili, da Sensedia, lembra que “o problema vem quando um parceiro pode se tornar uma ameaça para alguma linha de produtos. Aí é onde o conservadorismo pode emperrar o open banking de avançar”.

Fonte: DCI

Conheça a nova solução PJ do Banco do Brasil: o open banking

Publicado em: 24/08/2017

Não é novidade para nenhum de seus clientes (pessoas físicas e jurídicas) que o Banco do Brasil é um banco inovador e promissor na área de tecnologia de informação e acessibilidade. Com ferramentas inundadas de múltiplas funções bancárias, como o aplicativo de celular do Banco do Brasil – que permite ao cliente efetivar movimentações financeiras sem precisar ir até a agência – e a ferramenta do gerenciador financeiro (controla as movimentações de cliente jurídico), o cliente do Banco do Brasil está cercado de novidades tecnológicas.

Como consequência da digitalização do Banco, a partir do mês de agosto, o cliente micro e pequena empresa poderá desfrutar de uma nova parceria desenvolvida com a ContaAzul que visa melhorar o desempenho e a facilidade das movimentações financeiras e cadastrais das pessoas jurídicas: o open banking – #plataforma digital integrada.

Open Banking

Open banking é uma integração de sistemas digitais que permite às instituições do sistema financeiro nacional a troca de informações bancárias e cadastrais de seus clientes, assim gerando novas soluções online e melhorias na interação contratado-contratante.

Deste modo, o cliente consegue uma única informação em múltiplas plataformas conectadas em qualquer momento e lugar. Caso precise efetivar um débito, pode utilizar a plataforma de controle de sua própria empresa, por exemplo.
ContaAzul

ContaAzul é uma plataforma digital disponibilizada para micro e pequena empresa. Nela, o participante pode gerenciar suas informações cadastrais, tributárias e efetivar controle de gastos, além da poder emitir boletos e centralizar o seu controle de estoque. Agora, com a parceria ao Banco do Brasil, além destas medidas, a plataforma passa a disponibilizar débitos e consultas bancárias.
Últimas notícias

Na última terça-feira, dia 15, os clientes MPEs (micro e pequenas empresas) começaram a utilizar a plataforma da ContaAzul como integrante de informações bancárias.

A fase piloto, com cerca de 70 participantes, ganhou proporções maiores e a aprovação do projeto. Com a disponibilização para a maior parte dos clientes pessoas jurídicas e uma divulgação intensa, o banco pretende envolver, ao menos, 5 mil clientes no próximo semestre.

Agora que você já conheceu a novidade PJ do banco do brasil, aproveite para conhecer o desempenho dos quatro principais bancos do país e se sobre as taxas de financiamento imobiliário atuais.

Fonte: Blasting News

BB anuncia primeira parceria de Open Banking no Brasil para ajudar MPEs

Publicado em: 17/08/2017

Banco do Brasil e ContaAzul anunciaram nesta terça-feira, 15, a primeira operação estruturada de Open Banking no país. A comunicação da parceria ocorreu na Fintouch, o maior evento de fintechs da América Latina, na Expo Center Norte, em São Paulo.

Os clientes MPE (micro e pequenas empresas) do BB podem integrar informações bancárias, como saldo de conta corrente e fatura de cartão de crédito, à plataforma da ContaAzul. O cliente precisa apenas autorizar a operação. A integração de sistemas será feita por meio de API – Interface de Programação de Aplicativos em português. As API’s são interfaces de programação que permitem que empresas e desenvolvedores conectem os seus sistemas aos do BB, compartilhando dados e realizando transações de forma automatizada.

As interações vinham acontecendo em fase de testes há seis meses, com 70 clientes. A expectativa do BB é que 1 mil clientes estejam utilizando a solução no próximo mês. A meta é chegar a 5 mil usuários num prazo de seis meses.

A ContaAzul oferece plataforma de gestão empresarial integrada para micro e pequenas empresas. Entre as funcionalidades oferecidas estão acompanhamento de estoque, geração de relatórios gerenciais, emissão de nota fiscal, boletos e do demonstrativo de resultado do exercício (DRE).

Os clientes do Banco do Brasil que já utilizam as soluções do ContaAzul terão uma integração de informações mais rápida e completa, com maior detalhamento no descritivo das transações. Para melhorar ainda mais a experiência do cliente, o Banco está desenvolvendo novas API’s, para agregar mais informações e recursos.

Com a parceria, o BB passará a oferecer uma experiência completa, de acordo com o que o cliente deseja. A união com parceiros tecnológicos, que entendem de mercado financeiro, vai agregar ainda mais na experiência dos nossos usuários”, diz Marco Mastroeni, diretor de Negócios Digitais do Banco do Brasil.

NOVAS PARCERIAS

O Banco do Brasil lançou o Portal do Desenvolvedor, sua plataforma de Open Banking, há dois meses. O local concentra as informações das API’s que o BB oferece aos desenvolvedores de aplicativos. Desde a sua abertura, o Banco recebeu cerca de 1 mil intenções de parceria. Algumas foram selecionadas para início de testes a partir desta semana. A expectativa é que novas parcerias sejam anunciadas ainda em 2017.

Inicialmente, o Banco do Brasil disponibiliza dois grupos de API:

Financial Reports
Possibilita consultar extratos de conta corrente, fundos de investimento e cartão de crédito. Esses dados são utilizados normalmente em aplicativos de gestão financeira, mas a expectativa do BB é de que os desenvolvedores tragam novas ideias para a utilização das informações.

Payments (débito online)
Permite realizar pagamento via débito online em sites e aplicativos de compras de passagens áreas e outras empresas de varejo, por exemplo. Esses dados podem ser utilizados para criar novas formas de meio de pagamento que deem mais agilidade, de forma prática e segura.

SOBRE OPEN BANKING

O conceito de Open Banking compreende a criação de novos negócios e ecossistemas digitais, disponibilizados por instituições bancárias, por meio da integração de seus sistemas. Isso permite que outras empresas e desenvolvedores criem novas soluções, aplicativos e serviços que melhoram a interação entre banco e cliente.

Fonte: Banco do Brasil

BB lança plataforma de Open Banking

Publicado em: 14/06/2017

AO BB é o primeiro banco da América Latina a fazer uma operação estruturada de Open Banking, com o lançamento do Portal do Desenvolvedor.

Com a crescente necessidade por aplicativos que facilitem o cotidiano das pessoas, o BB busca parcerias com empresas e desenvolvedores, com objetivo de melhorar a experiência para clientes pessoas física e jurídica. O Portal do Desenvolvedor concentra as informações das API’s (Application Programming Interface) que o Banco do Brasil oferecerá aos desenvolvedores de aplicativos, que, por sua vez, vão colaborar com a criação de produtos financeiros ainda melhores, mais competitivos e personalizados.

As API’s são interfaces de programação que permitem que empresas e desenvolvedores conectem os seus sistemas aos do BB, compartilhando dados e realizando transações de forma automatizada. O Open Banking faz parte do programa BB Beta – grupo de soluções que ainda estão em desenvolvimento, como aplicativos, processos, integrações. Neste primeiro momento, serão selecionadas propostas com maior afinidade com a etapa de desenvolvimento das API’s do BB.

Inicialmente, o Banco do Brasil disponibilizará duas APIs:
– Financial Reports: permite consultar extratos de conta corrente, fundos de investimento e cartão de crédito. Esses dados são utilizados normalmente em aplicativos de gestão financeira, mas a expectativa do BB é de que os desenvolvedores tragam novas ideias para a utilização das informações.

– Payments (débito online): permite realizar pagamento via débito online em sites e aplicativos de compras de passagens áreas e outras empresas de varejo, por exemplo. Esses dados podem ser utilizados para criar novas formas de meio de pagamento que deem mais agilidade, de forma prática e segura.

Para Marco Mastroeni, diretor de Negócios Digitais, o BB quer estar a cada dia mais próximo dos clientes. “Com o Open Banking, o BB passará a oferecer uma experiência integrada, totalmente segura e de acordo com o que o cliente deseja. A união com parceiros tecnológicos, e que também entendem de mercado financeiro, vai agregar ainda mais na experiência dos nossos usuários”.

(Redação – Agência IN)