Contra desmonte, bancários do BB em todo país paralisam atividades

Publicado em: 29/01/2021

Com 89.76% dos votos favoráveis, os bancários da ativa do Banco do Brasil, da base do Sindicato dos Bancários de São Paulo, aprovaram em assembleia virtual a realização de paralisação por prazo determinado, das 00h às 23h59 de sexta-feira 29. A paralisação, que ocorre em todo o país, é contra a reestruturação anunciada recentemente pela direção do banco, que prevê fechamento de centenas de unidades, desligamento de milhares de trabalhadores, descomissionamento de funções e a extinção do cargo de caixa.

“Mais uma vez, como não poderia deixar de ser diante da atual conjuntura de desmonte do BB e ataques aos direitos dos funcionários, os bancários e bancárias do banco público da base do Sindicato reafirmaram a sua disposição para a luta. Na sexta-feira 29, todos iremos cruzar os braços, de agências ou departamentos, trabalhando presencialmente ou em home office. Juntos somos mais fortes”, enfatiza a dirigente do Sindicato e bancária do BB, Adriana Ferreira.

“O Sindicato reconhece o grave momento da pandemia de coronavírus. Portanto, não será possível a realização de piquetes em todos os locais e muito menos aglomerações. O Sindicato está preparado para dar o suporte necessário para a paralisação, mas a adesão deve ser voluntária e responsável, sempre com a utilização de máscaras e respeitando o distanciamento social”, acrescenta.

Uma das principais críticas dos trabalhadores é a redução salarial de até 40%. “A perspectiva é de revertermos essa desestruturação com fechamento de agências e demissão em massa, principalmente com a evolução da entrada em cena também de atores sociais e políticos em defesa do Banco do Brasil como instituição pública indissociável da vida dos brasileiros e do processo de desenvolvimento do nosso país”, disse ao Metrópoles o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília , Kleytton Morais, que acrescentou que a paralisação vai envolver todos os estados do Brasil.

A paralisação ainda luta contra a privatização do Banco do Brasil . “Temos como objetivo avisar toda a população que vai ficar desassistida dos serviços bancários, uma vez que vários municípios brasileiros têm apenas a nossa agência em operação. Isso obriga o pequeno agricultor, por exemplo, andar dias e mais dias em busca de uma operação”, completou o presidente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região com Portal IG

 

Descomissionamentos, assédio e agressão revoltam bancários do BB

Publicado em: 10/03/2019

Cerca de 250 bancários do Banco do Brasil, dos escritórios digitais do Cenesp Santo Amaro e Verbo Divino, paralisaram com o apoio do Sindicato suas atividades nesta sexta-feira 1º em protesto contra descomissionamentos e o assédio moral praticado por um gestor.

“O clima entre os trabalhadores é péssimo. As pessoas estão apavoradas com o assédio reincidente do gestor e com os descomissionamentos. A gota d’água foram quatro descomissionamentos nessa sexta 1º e a forma como o gestor conduziu um dos casos, humilhando publicamente a bancária, agredindo-a ao segurá-la pelo braço no momento que tentava bater o ponto e, ainda não satisfeito, ofendendo-a de forma grosseira mesmo enquanto ela já se retirava do local”, relata o dirigente do Sindicato e bancário do BB, Antônio Neto.

Antônio conta que o Sindicato foi até o local realizar atividade contra o assédio moral e foi surpreendido com os quatro novos descomissionamentos. “Nós já tínhamos levado ao conhecimento do banco, em reunião recente, o comportamento assediador desse gestor e, para a nossa surpresa, constatamos que ele foi autorizado pela Super a realizar novos descomissionamentos. Isso mostra a total falta de transparência e de compromisso da Superintendência Regional na condução de denúncias de assédio moral”, critica.

De acordo com o dirigente, diante da justa revolta dos funcionários, muitos em crise nervosa, o Sindicato solicitou a presença da Gepes (Gestão de Pessoas) nos locais de trabalho paralisados, o que não ocorreu. “A Gepes simplesmente deu de ombros para os trabalhadores diante de uma situação gravíssima, com bancários aos prantos. Nem sequer enviou um representante para dar uma atenção aos funcionários. O senhor Esaú não tem competência para atuar na área de gestão de pessoas do BB”, denuncia.

A presença da Cassi também foi solicitada por conta do estado emocional dos funcionários.

Devido à gravidade das denúncias, foi feita reunião com a presença do superintendente regional, na qual ficou estabelecido o compromisso de que todos os descomissionamentos serão avaliados para verificar os critérios que justificaram a perda de função e de que a conduta assediadora, assim como a denúncia de agressão por parte do gestor, serão apuradas.

“Cobramos do banco que seja apurado também de que forma o assédio recorrente pode ter interferido no desempenho dos descomissionados, levando-os a perda da função. Além disso, o BB precisa reorientar todas as áreas envolvidas nesse caso, que tiveram a pior conduta possível frente a uma situação gravíssima”, enfatiza Antônio.

A também dirigente sindical e funcionária do BB Silvia Muto afirma ainda que é necessário que o banco reveja todo o modelo de implantação dos escritórios digitais, além da sua atual política de descomissionamento.

“É necessário que se reveja com urgência esse modelo de estruturação dos escritórios digitais. Bancários estão sendo afetados por essa política de descomissionamento de forma arbitrária. Um exemplo é o fato de que gerentes PJ foram obrigados a assumir carteiras PF, sem qualquer tempo de adaptação, correndo assim maior risco de descomissionamento. Na última Campanha Nacional dos Bancários arrancamos do BB uma mesa temática para debater os escritórios digitais e suas condições de trabalho, mas o BB ainda não convocou o encontro. Esse debate não pode mais ser adiado. É urgente e necessário”, conclui Silvia.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Trabalhadores do BB realizam paralisação nas agências digitais em São Paulo

Publicado em:

No último dia 1º de março, os trabalhadores dos escritórios digitais do Banco do Brasil, localizados no Cenesp Santo Amaro e Verbo Divino em São Paulo, paralisaram suas atividades contra o clima de terror nessas dependências, onde estão submetidos à pressão das chefias para que cumpram as metas, absurdas, estabelecidas de venda de produtos bancários.

Os funcionários dos escritórios digitais passam por um processo de exploração, onde o critério adotado pela empresa é pela obtenção, a qualquer preço, pelo lucro, passando por cima dos direitos dos trabalhadores sem que se tenha um mínimo de critério para o desenvolvimento adequado de método de trabalho.

Os métodos são a desclassificação e rebaixamento de funcionários, hão há suporte devido de treinamento, sobrecarga no acúmulo de diferentes funções em que o funcionário é submetido a trabalhar com quatro tipos de mídias simultaneamente (telefone chat, email e Gat), cada trabalhador fica responsável pelo atendimento de mais de 800 pessoas. Para piorar, os trabalhadores estão submetidos, regularmente, ao assédio moral pelo cumprimento de metas e a política de descomissionamentos em que o banco, através dos seus chefetes de plantão, vem retirando as funções comissionadas dos funcionários, passando por cima do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT).

A paralisação que ocorreu nesses dois escritórios digitais em São Paulo com cerca de 250 trabalhadores, com o apoio do Sindicato dos Bancários de São Paulo, foi devido a mais quatro descomissionamentos nesses setores e pelo assédio moral do gestor que humilhou publicamente uma funcionária ofendendo-a e agredindo-a.

Fonte: Portal Causa Operária

Sindicato paralisa duas agências do BB contra descomissionamentos em Santos

Publicado em: 06/02/2019

O descomissionamento de três funcionários do Banco do Brasil (BB) motivou a paralisação de duas agências Estilo em Santos, nesta segunda-feira, 4/2. A manifestação é para combater esse tipo de prática do banco, que acontece pela 1ª vez na Baixada Santista (base do Sindicato). As unidades ficam no Centro da Cidade e no Embaré.

“O primeiro caso aconteceu na sexta-feira (1º/2). A bancária ia entregar um atestado médico, mas os gestores da Estilo Porto, que fica na Praça José Bonifácio, não deixaram que ela entregasse o atestado e queriam que ela assinasse o descomissionamento. Estamos mobilizados para coibir essa irregularidade.”, afirmou a presidente do Sindicato dos Bancários de Santos e Região, Eneida Koury.

Estilo Embaré

A outra unidade paralisada é a Estilo Embaré, que fica no Canal 5, também em Santos, aonde nesta segunda, 4/2, houve retirada de comissão de dois funcionários. Segundo o dirigente sindical, e funcionário do BB, André Elias, houve desrespeito ao acordo coletivo da categoria.

“Na sexta-feira, 1º/2, o gerente da Estilo Embaré esteve na Superintendência do BB, em Campinas, e hoje (4/2) foram confirmados dois descomissionamentos na unidade. Conversamos com os trabalhadores e fechamos a agência para pressionar o banco e garantir os direitos dos bancários. As manifestações também são para evitar outras retiradas de comissão na Baixada Santista”, explicou André.

Além das paralisações, os dirigentes sindicais seguirão monitorando esse tipo de postura do BB para que sejam tomadas as medidas cabíveis.

Fonte: Santos Bancários