Clientes do Banco do Brasil podem pagar Pix usando a agenda do celular

Publicado em: 31/03/2021

O Banco Central divulgou alterações no regulamento do Pix. Entre elas, a possibilidade de consultar se um número de telefone ou e-mail estão cadastrados como chave Pix. Esta solução virá como um complemento ao que os clientes do Banco do Brasil já usufruem desde o início das operações do Pix: o pagamento utilizando as informações da agenda de contatos do celular.

A funcionalidade disponível no aplicativo BB facilita o pagamento ou transferência de recursos para amigos, colegas de trabalho, parentes ou prestadores de serviço. “Pensando sempre na melhoria da experiência dos nossos clientes, estamos acelerados no processo da transformação digital no BB. A possibilidade de utilização da lista de contatos dos celulares dos nossos clientes para a realização do Pix já é uma realidade para nós”, relata Edson Costa, diretor de meios de pagamento e serviços do Banco do Brasil.

Como funciona

É muito simples usar a agenda de contatos para realizar pagamentos e transferências com Pix no BB. Depois de logado no app, basta ao cliente acessar o Pix na tela inicial e selecionar a opção “Pagar com Pix”. Na tela seguinte, ao selecionar “Contatos”, o aplicativo mostrará todos os contatos da agenda. Basta buscar o nome do contato para quem vai fazer o pagamento e selecionar o telefone ou e-mail e seguir os próximos passos para finalizar a transação.

Caso o telefone ou e-mail não sejam uma chave Pix, o cliente será informado na hora que aquele contato não está cadastrado como chave Pix.

Soluções inovadoras

O Pix, novo sistema de meio de pagamentos do Banco Central, começou a funcionar em 16 de novembro de 2020, permitindo pagamentos e transferências por pessoas ou empresas 24 horas por dia, sete dias por semana, de maneira instantânea, em qualquer instituição financeira participante.

Desde seu lançamento, o BB apresenta soluções inovadoras para o uso do Pix. Além da possibilidade de fazer pagamentos usando a agenda de contatos do celular, Ainda em novembro, o cadastramento de chaves, bem como pagamentos e recebimentos foram disponibilizados pelo WhatsApp. O assistente virtual do BB também lê imagens de QR code e aceita comandos de voz.

No mês seguinte, foi a vez de a Receita Federal adotar a solução desenvolvida pelo BB nos novos modelos de Darf, como mais uma opção para os contribuintes.

Recentemente, o grupo Energisa tornou-se o primeiro prestador de serviços de utilidade pública a utilizar a solução tecnológica do BB e incluir o QR Code Pix nas suas faturas físicas, permitindo a correntistas do BB e de outras instituições financeiras quitar a conta de energia de forma instantânea.

E desde fevereiro, estados e municípios também podem aderir à solução de arrecadação integrada do BB, para recebimento de impostos e taxas por meio do Pix.

Fonte: Banco do Brasil

Nova tecnologia do Banco do Brasil libera pagamento de impostos por PIX

Publicado em: 04/03/2021

Os governos do Acre, Piauí e São Paulo aderiram à nova tecnologia e agora podem gerar um código QR para o pagamento dos tributos. Com isso, os contribuintes podem pagar os impostos a partir da leitura fotográfica do código e realizar o pagamento via PIX.

Segundo o BB, os municípios de Eusébio (CE), Linhares (ES), São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG) e Vila Velha (ES) também estão aderindo à nova ferramenta. A ideia é que o pagamento dos tributos pelo PIX seja implantado em todo o país.

No município de Eusébio, os moradores já podem pagar o Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2021 pelo sistema de pagamento instantâneo pelo BB ou qualquer banco que tenha a chave PIX cadastrada.

No estado de São Paulo, a parceria entre o Banco do Brasil e a Secretaria Estadual de Fazenda permitirá o recolhimento do Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (Dare). E o pagamento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), além do pagamento de multas e custos judiciais, pelo PIX.

Outra opção para quem é cliente do Banco do Brasil é pagar a conta de energia do grupo Energisa. A companhia elétrica contempla onze estados brasileiros e disponibiliza em sua conta de luz o código QR para a efetuação do pagamento.

De acordo com a Energisa, a nova ferramenta de pagamento instantâneo está sendo usada há três meses e a ideia é ampliar o seu funcionamento contemplando todos os 8 milhões de clientes do grupo.

A Receita Federal já utiliza a ferramenta de pagamento instantâneo, desenvolvida pelo Banco Central, desde dezembro do ano passado. Na ocasião, a Receita permitiu que as empresas, que precisavam declarar débitos e créditos tributários, podiam pagar as contas pelo PIX.

Os empregados domésticos também podem pagar as guias do eSocial pelo sistema de pagamento instantâneo do Banco Central. Com isso, o que já era simples ficou ainda mais fácil.

Fonte: Portal FDR

Banco do Brasil ajudará Estados e municípios a cobrar tributos via PIX

Publicado em: 25/02/2021

O Pix, que já é usado pelo governo federal para facilitar o pagamento de impostos federais, começa a avançar também para Estados e municípios. Alguns deles, como o Estado de São Paulo, têm se preparado para incluir o Pix como uma alternativa para o recolhimento de tributos locais, como o ICMS (estadual) e o IPTU (municipal), por meio de uma solução desenvolvida pelo Banco do Brasil.

A solução do banco permite que o contribuinte faça a quitação do tributo através de um QR Code, que pode ser pago através do aplicativo de qualquer instituição financeira que tenha o Pix, não apenas pelo BB. Além de São Paulo, estão em fase de integração à tecnologia os estados do Piauí e do Acre. Entre os municípios, estão Eusébio, no Ceará, São José dos Campos, no interior paulista, Uberlândia, em Minas Gerais, e Linhares e Vila Velha, ambas no Espírito Santo.

Fonte: Estadão

Pix já responde por 30% das transferências entre bancos

Publicado em: 18/12/2020

Em seu primeiro mês de operação plena, o Pix teve uma adesão significativa por parte dos brasileiros. O Banco Central informou que, de 9 a 15 de dezembro, o sistema respondeu por 30% das transferências entre bancos no país, ocupando parte do espaço que, até então, era de opções como DOC e TED.

De 16 de novembro, quando foi liberado para todos, a 15 de dezembro o Pix realizou 92,5 milhões de transferências, que movimentaram R$ 83,4 bilhões. Os números indicam que as transações tiveram valor médio de R$ 896. Ao considerar somente as transferências entre pessoas, a média é de R$ 496. Entre empresas, a média é de R$ 14.686.

O sistema de transferências instantâneas tem 116 milhões de chaves cadastradas, sendo 110,9 milhões em contas de pessoa física e 5,1 milhões, de empresas. Como cada pessoa e empresa pode registrar mais de uma chave, os números são maiores do que o total de usuários do Pix. Segundo o BC, o sistema conta com 46,4 milhões de pessoas e 3 milhões de empresas cadastradas.

O Banco Central destacou ainda que o Pix tem um índice baixo de rejeição, isto é, de operações não concluídas devido a erros nos dados inseridos pelos usuários. Segundo o órgão, o sistema teve taxa de rejeição de 0,5% no primeiro mês. O TED e o DOC, por exemplo, costumam registrar taxas entre 4% e 5%.

Segundo o BC, a diferença existe porque seu novo sistema exige menos informações para fazer a transferência, o que diminui a chance de acontecer algum erros. Nas transferências pelo Pix em que é preciso inserir a agência e a conta do destinatário, a taxa de rejeição no primeiro mês ficou em 9,8%.
BC espera que mais empresas usem Pix

Até o momento, o Pix tem sido mais usado em transferências entre pessoas. De acordo com o BC, o modelo representa 84% das transações e 44% do valor movimentado pelo sistema. A expectativa é de que essa participação fique menor à medida em que mais empresas aceitarem a plataforma como um meio de pagamento.

É o caso de marcas como Submarino, Americanas e McDonald’s. O Pix também poderá ser usado para pagar faturas e recarga de celular. A opção é oferecida depois de acordo entre o Banco Central e o SindiTelebrasil. A Vivo e a Claro já oferecem vantagens para clientes que pagarem com Pix.

Fonte: Tecnoblog

Bancos vão perder até 8% da receita com tarifas após Pix, diz agência

Publicado em: 08/10/2020

Os bancos podem perder até 8% das receitas com tarifas por causa do Pix, novo meio de pagamento criado pelo Banco Central que entra em operação no próximo dia 16 de novembro. A estimativa é da agência americana de classificação de risco Moody’s.

Segundo a Moody’s, os bancos atualmente ganham uma taxa fixa pelo serviço de transferências de dinheiro entre contas bancárias individuais, mas o Pix não vai cobrar essas taxas de pessoas físicas.

A Moody’s destaca que as transferências por TED cresceram 31%, em média, desde 2017 no Brasil. “Com base nos dados de 12 meses até junho de 2020, estimamos que os bancos podem perder até 8% de sua receita de taxas devido à isenção da taxa de transferência do TED”, diz a agência.

A Moody’s pondera que vários bancos já desenvolveram tecnologias de pagamento instantâneo, mas contam com os participantes como seus clientes e cobram taxas de cerca de 1% sobre essas transferências. “O sistema Pix permitirá a liquidação de banco a banco, que tem um potencial de uso mais amplo do que o existente em aplicativos de pagamento instantâneo”, diz a agência.

“As instituições financeiras que oferecem o produto Pix continuarão a poder cobrar taxas de empresas que receberem ou fizerem pagamentos via Pix, mas não esperamos que isso compense taxas perdidas de transações individuais”, diz a Moody’s.

Ano passado, a receita com tarifas dos quatro maiores bancos do país com ações em Bolsa ficou na casa de R$ 35 bilhões.

Pressão sobre a margem de lucro

A Moody’s destaca ainda que o novo sistema surge em um momento em que taxas de juros baixas no Brasil e os riscos relacionados à pandemia estão pressionando as margens de lucro dos bancos. Em junho de 2020, o índice de lucro líquido dos bancos brasileiros avaliados pela Moody’s em relação aos ativos tangíveis era de 0,9%, abaixo de uma média de 1,4% durante 2017-19.

As despesas com provisionamento (reserva para eventuais calotes), que aumentaram 42% no primeiro semestre de 2020 em relação ao ano anterior, também irão pressionar a lucratividade, diz a Moody’s.

Fonte: UOL