Banco do Brasil pagará PLR no dia 1º de março

Publicado em: 22/02/2024

O Banco do Brasil vai pagar aos funcionários no dia 1º de março a parcela da Participação nos Lucros e/ou Resultados referente ao semestre, com base nos resultados obtidos em 2023.

Segundo a regra do acordo aditivo do BB, funcionárias e funcionários do banco recebem em até 10 dias úteis após a distribuição dos dividendos ou Juros sobre Capital Próprio (JCP) aos acionistas, sendo que os valores pagos em PLR aos trabalhadores são proporcionais ao aumento do lucro do banco, que bateu recorde de R$ 35,6 bilhões em 2023.

A PLR dos bancários do BB é composta pelo módulo Fenaban e pelo módulo BB. Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa. No módulo BB existe ainda a distribuição linear de 4% do lucro do banco entre os funcionários, além da parcela variável.

Os valores por cargo da PLR serão divulgados um dia antes do pagamento, ou seja, em 29 de fevereiro.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Entenda por que o rombo nas Americanas pode impactar PLR de bancários

Publicado em: 10/02/2023


A Americanas S.A. (Americanas), uma das maiores empresas do varejo brasileiro, divulgou, em 11 de janeiro, Fato Relevante ao mercado e aos acionistas para informar a identificação de inconsistências contábeis em demonstrações financeiras de exercícios anteriores, inclusive 2022, estimadas em cerca de R$ 20 bilhões.

Segundo o texto, os problemas estariam vinculados à “existência de operações de financiamento de compras em valores da mesma ordem acima (R$ 20 bilhões), nas quais a companhia é devedora perante instituições financeiras e que não se encontram adequadamente refletidas na conta fornecedores nas demonstrações financeiras”.

Entre os credores da Americanas – enviada pela empresa no decorrer do processo de recuperação judicial –, estão alguns dos maiores bancos do país. Merecem destaque: Deutsche Bank (R$ 5,2 bilhões de crédito); Bradesco (R$ 4,5 bilhões de crédito); Santander Brasil (R$ 3,6 bilhões); BTG Pactual (R$ 3,5 bilhões); Votorantim (R$ 3,2 bilhões); Itaú Unibanco (R$ 2,7 bilhões); Safra (R$ 2,5 bilhões); Banco do Brasil (R$ 1,3 bilhão) e Caixa Econômica Federal (R$ 501 milhões).

O primeiro potencial impacto é nos resultados financeiros dos bancos, na medida em que o atraso no pagamento ou mesmo o não recebimento de partes da dívida das Americanas fará com que as instituições financeiras elevem os níveis de provisão para devedores duvidosos (PDD), o que afetará de forma negativa os lucros dos bancos credores.

Segundo relatório da XP Investimentos, esse impacto negativo pode ser da ordem de 20 a 30% no caso dos bancos mais expostos, como BTG, Santander e Bradesco e, de cerca de 10%, nos casos de Itaú e Banco do Brasil. O relatório aponta que os níveis de PDD dos cinco grandes bancos de capital aberto podem chegar a cerca de R$ 8 bilhões.

O Santander divulgou seu balanço na última quinta-feira 2 e elevou as provisões para devedores duvidosos, o que fez o lucro do banco de 2022 cair 21% em relação a 2021.

Cenários semelhantes foram observados no setor bancário brasileiro em 2016, na esteira da quebra de empresas em decorrência da operação Lava Jato e, em 2020, em função das incertezas econômicas ocasionadas pela pandemia de covid-19.

Estes eventos alertam também para o risco de as instituições financeiras buscarem recompor a lucratividade com base na redução de despesas administrativas e de pessoal, o que pode significar uma intensificação no fechamento de agências bancárias e nova onda de demissões de bancários.

“Existe uma extensa lista de credores e fornecedores em torno das atividades das Americanas, milhares de empresas e um contingente estimado em mais de 100 mil trabalhadores empregados, que podem ser impactados ao longo do processo de recuperação judicial. É urgente que sejam articuladas ações para apuração das responsabilidades, e ter transparência em todo o processo e diálogo no sentido de garantir a manutenção dos postos de trabalho e dos direitos trabalhistas”, diz Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

 

Sindicato dos Bancários reivindica antecipação do pagamento da PLR

Publicado em: 03/02/2023


O Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região enviou ofício para todos os bancos reivindicando que antecipem o pagamento da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

A Convenção Coletiva de Trabalho determina que os bancos privados têm até 1º de março para fazer o pagamento.

Já para os bancos públicos, os prazos para pagamento da PLR são outros, previstos em acordos específicos. No caso da Caixa, o banco tem até 31 de março para fazer o crédito. Já em relação ao Banco do Brasil, o prazo previsto no acordo específico é em “até dez dias úteis após a data de distribuição dos dividendos ou JCP-Juros sobre Capital Próprio aos acionistas”.

Entretanto, todos os anos o Sindicato reivindica que o pagamento da PLR seja antecipado, e muitas instituições financeiras assim o fazem.

“Sabemos que no início do ano, nos meses de janeiro e fevereiro, os trabalhadores precisam lidar com despesas extras como matrícula e material escolar dos filhos, IPVA, IPTU, entre outras. Portanto, o adiantamento do crédito da PLR, assim que fechado o balanço de cada banco, significa um reforço importante no orçamento familiar dos bancários. Por isso, o Sindicato, sensível aos anseios e necessidades da categoria, reivindicou em ofício o adiantamento da PLR”, diz Neiva Ribeiro, secretária-geral do Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

O valor que os bancários receberão é a segunda parcela da PLR 2022, descontado o valor pago como antecipação em setembro do ano passado. Com os balanços dos bancos no ano de 2022 sendo fechados e os resultados consolidados, cada instituição financeira já poderá calcular a PLR e realizar o crédito aos trabalhadores.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancos querem retirar direitos e reduzir percentual de PLR

Publicado em: 25/08/2022


Na reunião de negociação com o Comando Nacional dos Bancários, nesta quarta-feira (24), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) trouxe uma proposta para a Participação nos Lucros e Resultados (PLR) que gera redução do percentual distribuído pelos bancos para a categoria, e os bancos ainda querem compensar o valor pago em programas próprios na parcela adicional. O Comando recusou a proposta em mesa.

Os bancos começaram a reunião propondo manter o texto da cláusula sobre PLR da Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) atual, com correção de apenas 6,22% sobre o valor do teto. Com essa proposta, nos três maiores bancos privados do país (Bradesco, Itaú e Santander), o percentual de distribuição na regra básica cairia de 4,97% do lucro distribuído em 2021 para 4,89% neste ano. Na parcela adicional, a redução seria de 1,69% para 1,63%.

Nova proposta com perdas

Após recusa do Comando e pausa na reunião, os bancos voltaram e apresentaram uma correção no teto de 6,73%. Com a nova proposta apresentada pelos bancos, o percentual distribuído nos três maiores bancos privados do país cairia de 4,97% do lucro distribuído em 2021 para 4,85% neste ano na regra básica. Na parcela adicional a redução seria de 1,69% para 1,64%.

“Em 1995, os bancos já chegaram a distribuir, em média, 14% dos lucros a título de PLR. No ano passado caiu para 6,6% e agora querem reduzir ainda mais! É um absurdo!”, criticou a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira, ao observar que, no ano passado, foram distribuídos, em média, 45% dos lucros em dividendos aos acionistas e que, para 2022, a média de remuneração anual da diretoria executiva dos maiores bancos está prevista para cerca de R$ 9 milhões por diretor, valor 11,1% maior do que o de 2021.

“Mais um dia inteiro de negociação, com os bancos apresentando propostas rebaixadas, fazendo longas pausas na mesa para depois apresentar índices de reajuste que vão aumentando a conta gotas. Passaram de 6,22% para 6,73%. Já chegamos à décima quinta mesa de negociação e eles ainda não apresentaram uma proposta de índice para reajuste dos salários. É desrespeito com a categoria que constrói seus lucros bilionários”, criticou a presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e uma das coordenadoras do Comando Nacional dos Bancários, Ivone Silva.

“Com estes limitadores, o percentual distribuído é cada vez menor, porque os lucros crescem, mas os tetos e as parcelas fixas limitam a distribuição aos trabalhadores”, explicou a presidenta da Contraf-CUT.

Ferramenta de assédio

Com relação ao interesse dos bancos de querer compensar os valores pagos pelos programas próprios na parcela adicional da PLR da categoria, o Comando ressalta que será utilizada como mais uma ferramenta de assédio moral.

“Os bancos, por meio de seus gestores, vão utilizar como argumento para aumentar ainda mais as cobranças abusivas pelo cumprimento de metas”, disse a presidenta da Contraf-CUT.

“Compensar programas próprios na parcela adicional da PLR deixa os trabalhadores ainda mais vulneráveis às cobranças de metas abusivas. Não vamos aceitar”, acrescentou a presidenta da Seeb/SP.

Fonte: Contraf-CUT

 

 

Bancos insistem em impor perdas aos bancários, dizem dirigentes bancários

Publicado em:


Em reunião de negociações da Campanha Nacional dos Bancários 2022, ocorrida nesta segunda-feira (22), a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) insistiu em impor perdas para a categoria bancária ao apresentar uma proposta de reajuste para os vales alimentação e refeição de apenas 81% da inflação geral e de apenas 43% da inflação dos alimentos acumuladas em 12 meses. Além disso, depois de 13 rodadas de negociação, os bancos ainda não apresentaram proposta de índice para correção dos salários e da Participação nos Lucros e Resultados (PLR).

“Não podemos aceitar esta proposta! A categoria continua perdendo. E em todas as consultas que fizemos as bancárias e bancários nos disseram que queriam aumento maior para o vales alimentação e refeição, pois os valores não são suficientes para chegar ao fim do mês”, disse a presidenta da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e coordenadora do Comando Nacional dos Bancários, Juvandia Moreira.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região (Seeb/SP), Ivone Silva, que coordena o Comando juntamente com a presidenta da Contraf-CUT, tem a mesma impressão. “Foi um dia inteiro para a Fenaban apresentar mais uma proposta rebaixada. Na primeira parte da mesa, eles propuseram reajuste no VA e VR que cobria apenas 75% da inflação. Aí fizemos uma pausa e na volta eles propuseram reajuste de 81% da inflação, mas ainda insuficiente. Consideramos uma desfaçatez com os bancários, que constroem diariamente os lucros bilionários dos bancos. O Comando rejeitou a proposta na mesa”, informou.
Vale coxinha

Segundo cálculos elaborados pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), com o reajuste proposto no VR o bancário precisa de praticamente um dia e meio para conseguir comprar um cafezinho a mais. Com o reajuste do VA (R$ 52,25 a mais por mês), não dá nem pra comprar meio quilo de café, um quilo de açúcar, um quilo de pão e 200g de manteiga. Para comprar estes produtos seriam necessários R$ 54,50.

Mobilização Nacional

Sindicatos de todo o país vão realizar nesta terça-feira (23) um Dia Nacional de Luta para informar clientes e a categoria sobre o andamento das negociações e mostrar o descaso dos bancos com seus funcionários, que contribuíram para que os cinco maiores bancos do país (Banco do Brasil, Caixa, Bradesco, Itaú e Santander) obtivessem juntos um lucro de R$ 56,5 bilhões nos seis primeiros meses de 2022, alta de 14,4% em relação ao mesmo período do ano passado, com rentabilidade de 18% em 12 meses.

Teletrabalho e outras reivindicações

Os bancos não apresentaram proposta para a ajuda de custo para cobrir os gastos que os bancários têm a mais com o teletrabalho. Com relação ao vale-transporte, também não responderam se atenderão a proposta de descontar o percentual de 4% apenas sobre os dias trabalhados presencialmente, e não sobre o mês inteiro.

As negociações também não andaram com relação ao combate ao assédio moral e fim das cobranças abusivas sobre as metas.

Fonte: Contraf-CUT

Em dia de pagamento da PLR, BB debocha dos funcionários com vídeo polêmico

Publicado em: 18/03/2022


O Banco do Brasil creditou a PLR dos funcionários n sexta-feira 11 de março. Apesar de estar dentro do prazo – o BB tem até 10 dias úteis após o pagamento dos dividendos aos acionistas –, creditou bem depois dos outros grandes bancos do país. Como se não bastasse fazer os trabalhadores esperarem, a diretoria ainda resolveu “comemorar” o pagamento divulgando um clipe pseudo engraçadinho em que até mesmo o presidente da instituição faz dancinha.

A letra da música, uma paródia de “Happy” (tema da animação Meu Malvado Favorito), “brinca” com a situação financeira dos funcionários (e assim depõe contra a própria empresa que os remunera) e comemora a PLR como a salvadora da crise: “Tá complicada a situação eu sei/ Olhei minha conta e me desesperei/ Ainda tá no começo do mês/ E até o meu café hoje eu parcelei”. Quando chega a PLR, os dois personagens do vídeo comemoram dizendo que poderão pagar “o botijão de gás, o IPVA e a prestação”. E com isso, a letra depõe contra a própria situação do país, governado por Jair Bolsonaro, que colocou Fausto de Andrade Ribeiro na presidência do banco.

Para Getúlio Maciel, dirigente da Fetec-CUT/SP e funcionário do BB, o vídeo é um escárnio com as condições de trabalho dos bancários, do banco e do país. “O lucro do banco é construído com redução de agências, corte de funcionários, com redução de salário por ocasião do programa Performa. Isso tudo resulta em adoecimento emocional e físico dos trabalhadores, agravado ainda pela pandemia, com cerca de 24 mil funcionários do BB que foram contaminados pelo coronavírus. E esse vídeo tosco ainda comete o ato falho de dizer que as condições financeiras dos bancários do BB estão precárias.”

Getúlio destaca ainda que a letra faz questão de esconder que a PLR é fruto da luta da categoria bancária. “A PLR é uma conquista dos bancários, ao longo de muita luta e muitas greves, mas no vídeo fica parecendo que ela é uma bondade do banco. Muito pelo contrário! Basta lembrar que na última campanha salarial, em 2020, o banco queria reduzir a PLR.”

Segundo Getúlio, outro detalhe que choca é a participação do próprio presidente do banco, que dança no meio dos personagem do videoclipe. “É uma vergonha e uma total falta de seriedade. Parece que ele tem tempo de sobra.”

Veja a letra completa:

“Tá complicada a situação eu sei
Olhei minha conta e me desesperei
Ainda tá no começo do mês
E até o meu café hoje eu parcelei

PLR… Vou fazer uma tatuagem pra explicar o significado
PLR… Não vou mais cumprimentar o vizinho que mora do lado
PLR… Tô um nojo, só no ouro, tô andando até maquiado
PLR… Já comprei um copo Stanley pra tomar o meu chopinho gelado

O meu cartão já não aceitam mais
O Serasa então não me deixa em paz
Fui despejado três meses atrás
O pior é que eu morava com meus pais

PLR… Vou malhar, ficar trincado, até contratar um personal
PLR… Lipo, botox, rinoplastia e harmonização facial
PLR… Botar lente, cabelo e dente, caprichar no visual
PLR… Ninguém vai me reconhecer, mas vai ficar sensacional

Vou quitar meu botijão
Vou pagar meu IPVA
Vou pagar as prestação
Vou pagar você

Vou jantar filé mignon
Vou pagar a conta do bar
Vou pagar meus cartão
Vou pagar você

PLR… Vou gastar na internet sem olhar qual é o frete
PLR… Eu tô muito poderoso, sou a própria Juliette
PLR… Eu não vou mais no banheiro, agora eu falo toalete
PLR… E só pra poder rimar eu vou comprar um patinete
PLR… Já pagaram na Austrália então aqui não demora não
PLR… Parece que é a maior da história, já tô fazendo a simulação

Tô nervoso, ansioso, segurando a emoção
Vim até falar com o homem pra ele apertar logo esse botão

PLR… Vou tirar o pé da jaca, vou sair desse sufoco
PLR… Estou fazendo as minhas malas e partiu aeroporto
PLR… Vou curtir, tomar um bronze e beber água de coco
PLR… E daqui mais alguns meses vai rolar tudo de novo”

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Servidores e recém-empossados do BB terão um valor atrativo na PLR

Publicado em: 17/02/2022


O último concurso Banco do Brasil encerrará a validade somente no fim de 2023. E servidores e recém-empossados terão um valor atrativo na PLR. Com um lucro líquido atrativo e recorde de R$ 21 milhões, o Banco do Brasil teve uma alta de 51,4% em relação ao mesmo período do ano passado.

Sendo assim, vale destacar que os funcionários receberão um bom valor em PLR. Além disso, vários motivos influenciaram essa alta. De acordo com o balanço divulgado pelo banco, apenas no quatro trimestre o lucro totalizou R$ 5,9 bilhões, ou seja, um aumento de 60,5% em relação ao ano anterior.

Por isso o aumento é explicado pela queda nas despesas com provisões de crédito, que caiu 40,2% em 2021, gerando receita maior. Além disso, há outros motivos apontados para o crescimento na carteira de crédito, o aumento nas receitas de prestação de serviços e a melhoria na margem financeira bruta.

Por ocorrer duas vezes por ano, uma das vantagens de ser Escriturário no Banco do Brasil é a Participação nos Lucros e Resultados (PLR). E o valor é medido de acordo com o lucro obtido pela instituição, ou seja, esse ano será alto, pois quanto maior, melhor para os servidores.

Além disso, podemos destacar que o salário do concurso Banco do Brasil é bem maior do que o descrito no edital, ou seja, R$ 3.022,27, além de diversos benefícios e vantagens. O funcionário recebe ajuda alimentação/refeição de R$ 831,16 por mês e, cumulativamente com o benefício de ajuda alimentação/refeição, o Banco concede a cesta alimentação, no valor mensal de R$ 654,87, na forma do Acordo Coletivo de Trabalho – ACT.

Sendo assim, os valores iniciais de R$ 3.022,27 chegam a R$ 4.508,30. Além disso, o funcionário ainda tem direito a outros benefícios. Portanto, saiba quais são:

  • planos de saúde
  • planos odontológicos
  • vale-transporte
  • auxílio-creche
  • auxílio a filho com deficiência
  • previdência complementar

Quando sai um novo edital para o Banco do Brasil?

É o que os concurseiros querem saber, mas ainda deve demorar um pouco, uma vez que o último concurso do Banco do Brasil segue vigente. Assim, o prazo de validade começou a contar a partir dos resultados finais do concurso, divulgados em dezembro de 2021 pela Cesgranrio.

Sendo assim, o prazo final de validade do concurso será no dia 21 de dezembro de 2023, ou seja, ainda há um bom tempo para que a seleção vença, o que não deixa outra ser publicada.

Ademais, antes do concurso de 2021, a Cesgranrio também foi responsável pelo certame para a carreira de escriturário do banco em 2018 .

Na época foram oferecidas 30 vagas imediatas e mais 30 de cadastro de reserva em um concurso público do banco.

Fonte: Nova Concursos

 

Bancos podem antecipar a segunda parcela da PLR dos bancários

Publicado em: 28/01/2022


A CCT determina que os bancos têm até 1º de março para realizarem o crédito, mas todos os anos a entidade pede que seja antecipado, e muitas instituições financeiras assim o fazem.

O que vem em março é a segunda parcela da PLR 2021, descontado o valor pago como antecipação em setembro de 2021. Com os balanços dos bancos no ano de 2021 fechados e os resultados consolidados, cada instituição financeira já pode calcular o que pagará de PLR a seus funcionários.

É importante lembrar que em 2020 a categoria bancária conquistou um acordo de dois anos que garantiu, entre outros avanços, um reajuste de 10,97% (reposição da inflação + aumento real de 0,5%) nas parcelas fixa e adicional e no teto da PLR 2021.

A categoria bancária foi a primeira no Brasil a conquistar participação no lucro das empresas. Assim, desde 1995, a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) dos bancários determina o pagamento da PLR pelos bancos.

A PLR dos bancários é composta por regra básica e parcela adicional:

1- Regra Básica: corresponde a 90% do salário-base + verbas fixas de natureza salarial, reajustados em setembro de 2021, mais o valor fixo de R$ 2.807,03, limitada ao valor individual de R$ 15.058,34.

A regra básica tem como teto o percentual de 12,8% do lucro líquido do banco; e, como mínimo, o percentual de 5% do lucro líquido do banco. Ou seja, se o valor total da “Regra Básica” da PLR for inferior a 5% do lucro líquido do banco, em 2021, o valor individual deverá ser majorado até alcançar 2,2 salários do empregado e limitado ao valor de R$ 33.128,31, ou até que o valor total da “Regra Básica” da PLR atinja 5% do lucro líquido, o que ocorrer primeiro.

2- Parcela Adicional: corresponde à divisão linear de 2,2% do lucro líquido, pelo número total de empregados, em partes iguais, até o limite individual de R$ 5.614,06.

De acordo com a CCT, todas as instituições financeiras que apresentaram lucro estão obrigadas a pagar a PLR, com exceção das que tiveram prejuízo em 2021.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Paranaguá

 

Banco do Brasil pagou PLR aos funcionários no último dia 31 de agosto

Publicado em: 02/09/2021


O Banco do Brasil divulgou no dia 30 a tabela com valores da Participação nos Lucros e/ou Resultados referente ao primeiro semestre de 2021. Os valores totais por cargo foram de R$ 7.672,68 para escriturários e R$ 8.307,49 para caixa executivo.

Pelas regras definidas no Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários do Banco do Brasil, o pagamento da PLR só ocorre 10 dias após o pagamento aos acionistas, ou juros sobre capital próprio, aos acionistas – incluindo o governo, que detém 50% das ações do BB; investidores estrangeiros com 21,5%; investidores nacionais com 28,1%; e ações em tesouraria, com 0,4%. Mas, atendendo solicitação da Contraf-CUT, o pagamento será realizado nesta terça-feira (31), no mesmo dia em que será efetuado o pagamento da complementação dos Juros sobre Capital Próprio (JCP) aos acionistas.

“O pagamento antecipado da PLR é uma grande ajuda para os funcionários, que pode fazer uso do recurso que lhe pertence de forma antecipada. Mas, é também o reconhecimento do trabalho que eles desempenham para que o banco obtenha os bons resultados que vem obtendo, mesmo em meio a uma pandemia que está deixando toda a economia em frangalhos”, ressaltou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

Regras da PLR do BB

A PLR do banco é composta pelo módulo Fenaban e pelo módulo BB.

Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa a ser definida pelo banco, para cada semestre.

O módulo BB constitui-se de uma parcela composta pela divisão entre os funcionários de 4% do lucro líquido verificado no semestre, mais uma parcela que varia conforme cumprimento do Acordo de Trabalho (ATB) ou Conexão.

Em linhas gerais, não é possível simular previamente a PLR do Banco do Brasil 2021 porque este cálculo depende de diversas variáveis que somente o banco tem as informações, como separar e distribuir o montante para os acionistas; calcular o salário paradigma e a quantidade de salários e o módulo bônus para enfim, fazer o pagamento da PLR.

Fonte: Contraf-CUT

PLR Banco do Brasil 2021 será creditada em 31 de agosto

Publicado em: 29/08/2021


A pedido da Contraf-CUT e do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e região, o Conselho de Administração do BB aprovou o pagamento da PLR Banco do Brasil 2021 aos funcionários na terça-feira 31 de agosto, mesma data em que serão distribuídos os dividendos aos acionistas.

“Os funcionários deram duro para chegar ao lucro atingido. Nada mais justo eles terem direito a receber esse valor o mais rapidamente possível. Acionista não faz parte da geração do lucro, mas é a parte que explora, através do capital, os trabalhadores para aumentar cada vez mais o lucro para seus dividendos, que inclusive são livres de tributação, ao contrário da PLR”, disse João Fukunaga, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

O pagamento da PLR Banco do Brasil 2021, conquistada após a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho na Campanha Nacional de 2020, só ocorre após a distribuição de dividendos, ou juros sobre capital próprio, aos acionistas – incluindo o governo, que detém 50% das ações do BB; investidores estrangeiros com 21,5%; investidores nacionais com 28,1%; e ações em tesouraria, com 0,4%.

Em linhas gerais, não é possível simular previamente a PLR do Banco do Brasil 2021 porque este cálculo depende de etapas: separar o montante para os acionistas; fazer a distribuição para os acionistas; calcular o salário paradigma, a quantidade de salários e o módulo bônus para, enfim, fazer o pagamento da PLR.

O Acordo Coletivo de Trabalho do BB sobre PLR (ACT PLR Banco do Brasil 2020/2022) prevê o pagamento 10 dias úteis após a distribuição de dividendos, e todo semestre o Sindicato, por meio da Contraf-CUT, reivindica sempre a antecipação, tendo conseguido em anos anteriores.

  • Agosto de 2019: os acionistas receberam em 30 de agosto, e a PLR foi paga no mesmo dia;
  • Março de 2020: os acionistas receberam em 5 de março, e a PLR foi paga no mesmo dia;
  • Setembro de 2020: os acionistas receberam em 31 de agosto e foi um ano de renovação; do ACT, então a PLR foi paga após a assinatura do acordo, em 20 de setembro;
  • Março de 2021: os acionistas receberam no dia 3 de março e a PLR foi paga no dia 12.

“A rotina do funcionário do BB é cumprir metas cada vez maiores em meio a um cenário de pandemia, enfrentar sobrecarga por conta da redução do número de funcionários, menores oportunidades de crescimento profissional, e ameaças de perda de função, ou descomissionamento”, afirma Fukunaga.

“Esse cotidiano massacrante muitas vezes impede o funcionário de se atentar para outras questões que afetam o banco e, consequentemente, os funcionários, incluindo a redução do share no agronegócio, a concorrência das Fintechs, a ameaça do Open Banking e as ameaças constantes de privatização, a qual parte dos funcionários não acredita, mas que já foi defendida muitas vezes, inclusive pelo atual ministro da Economia, Paulo Guedes, na reunião ministerial divulgada em maio do ano passado, na qual o presidente disse cogitar a questão após 2022”, argumentou Ernesto Izumi, dirigente do Sindicato dos Bancário de São Paulo e conselheiro deliberativo da Previ.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Funcionário do BB reclama da demora da PLR, viraliza e fatura mais de R$ 12 mil

Publicado em: 31/03/2021


E não é que deu certo? Após as críticas de Estácio na rede de notícias interna do BB, a PLR foi finalmente paga. Estácio fez críticas não só sobre o atraso do pagamento, mas também sobre as metas abusivas impostas pelo banco. Segundo ele, os funcionários se esforçavam para atingir tais metas e não eram tratados com respeito pela instituição.

Em agradecimento, os funcionários do BB que fizeram os memes do Estácio, resolveram doar 1 real cada para este líder nato, no dia do pagamento da PLR. E, no fim das contas, Estácio faturou R$ 12 mil em doações. Merecidos, diga-se de passagem, pois nem todo mundo tem essa coragem. Estácio teve ao todo mais de 200 páginas de depósitos no extrato bancário.

Além disso, funcionários de outros bancos também resolveram fazer doações para Estácio. E você, teria a coragem do Estácio e peitaria também a direção de sua empresa para cobrar a demora da PLR ou outro direito atrasado?
O que é PLR?

A Participação nos Lucros e Resultados é um tipo de bonificação que algumas empresas, como o BB, pagam aos seus funcionários. Regida pela lei 10.101/00, a PLR é a divisão dos lucros com os trabalhadores da empresa. Em contrapartida, normalmente a empresa estabelece metas que os funcionários devem atingir para receber o bônus.

Fonte: Portal Seu Crédito Digital

 

Após cobranças sindicais, Banco do Brasil paga PLR aos seus funcionários

Publicado em: 11/09/2020


O Banco do Brasil pagaria nesta sexta-feira (11) a Participação nos Lucros e/ou Resultados referente ao primeiro semestre de 2020. Os valores totais por cargo são de R$ 4.845,65 para escriturários e R$ 5.471,08 para caixa executivo.

O banco poderia efetuar o pagamento em até 10 dias úteis após a assinatura do acordo, mas paga nesta sexta-feira em atendimento ao pedido da Contraf-CUT. Também a pedido da Contraf-CUT, os valores também serão pagos aos bancários das bases de Bauru (SP), Maranhão e Rio Grande do Norte, que tinham sido impedidos pelos bancos de assinarem a CCT e o ACT dos funcionários do BB.

A PLR do banco é composta pelo módulo Fenaban e pelo módulo BB. Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa a ser definida pelo banco, para cada semestre.

O módulo BB constitui-se de uma parcela constituída pela divisão entre os funcionários de 4% do lucro líquido verificado no semestre, mais uma parcela que varia conforme cumprimento do Acordo de Trabalho (ATB) ou Conexão.

Na campanha deste ano, o banco tentou reduzir o percentual a ser distribuído linearmente entre os funcionários do módulo BB para 2%, mas a representação dos funcionários conseguiu impedir. “Isso reduziria em 47% o valor a ser pago aos funcionários referente à parcela específica. Somente conseguimos impedir a redução após muita negociação”, disse o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

O banco também informou à Contraf-CUT que efetuará o pagamento do abono de R$ 2.000,00 previsto na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) no dia 20 de setembro, juntamente com o pagamento do salário, já com a correção de 1,5%. É importante lembrar que sobre o abono incide Imposto de Renda.

Já a diferença dos tíquetes será creditada no dia 30.

Fonte: Contraf-CUT

Movimento Sindical pede antecipação da PLR ao Banco do Brasil

Publicado em: 10/09/2020


A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf) encaminhou, nesta terça-feira (8), um ofício ao Banco do Brasil solicitando a antecipação da parcela da Participação nos lucros e/ou Resultados (PLR).

Pelas regras definidas na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), o banco tem até 10 dias após a assinatura do acordo para efetuar o pagamento aos funcionários, mas o banco costuma pagar a PLR no mesmo dia em que é feita a distribuição dos dividendos do lucro aos seus acionistas. O acordo foi assinado na sexta-feira (4).

Os funcionários esperam que o BB atenda a reivindicação.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Santos

Bancários do Banco do Brasil aprovam proposta durante assembleia

Publicado em: 03/09/2020


Os bancários do Banco do Brasil de São Paulo, Osasco e região aprovaram, por 79,38% dos votos, em assembleia virtual realizada entre domingo 30 e segunda-feira 31, a proposta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) de dois anos, que garante reajuste de 1,5% e abono de R$ 2 mil em 2020, mais ganho real de 0,5% em 2021 sobre todas as verbas. Com a aprovação, todos os direitos clausulados no ACT do Banco do Brasil estarão garantidos pelos próximos dois anos.

“Diante da conjuntura adversa aos direitos dos trabalhadores causada por um governo de orientação privatista e neoliberal, os bancários do Banco do Brasil decidiram pela estabilidade e pela garantia de direitos frente a tudo o que a classe trabalhadora está perdendo”, enfatiza João Fukunaga, diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB).

Mobilização garantiu recuos na retirada de direitos

Durante as sete rodadas de negociação e diante da mobilização dos trabalhadores, a empresa voltou atrás nas propostas que consistiam na redução da PLR e na diminuição dos ciclos avaliatórios da GDP para descomissonamento. A PLR do Banco do Brasil é composta pelo módulo Fenaban – uma parcela fixa – e o módulo Banco do Brasil, constituído pela distribuição de 4% do lucro líquido do banco de forma linear (igualitária) para todos os trabalhadores.

A proposta apresentada pela direção do banco nas negociações reduziria essa distribuição do lucro líquido de 4% para 2%. A redução da PLR para os salários de ingresso chegaria a 42%, por exemplo.

GDP permanece igual

Outra proposta apresentada pela direção do Banco do Brasil que representaria retirada de direitos consistia em acabar com os três ciclos avaliatórios da Gestão de Desempenho Profissional (GDP). O banco estava propondo apenas um ciclo avaliatório negativo para o descomissionamento.

Durante as negociações e diante da mobilização dos trabalhadores, o banco voltou atrás e manteve os 3 ciclos avaliatórios. “Agora, o foco tem de ser direcionado para uma campanha junto com a população em defesa do banco do brasil e da sua importância para o conjunto da sociedade, e não só uma campanha corporativista”, afirma Fukunaga.

Resumo das negociações com o Banco do Brasil

Reajuste salarial – conforme negociado na mesa única da Fenaban

Proposta inicial: reajuste ZERO.

Proposta final: 2020: Reajuste de 1,5% para salários + abono de R$ 2 mil para todos. Garante em 12 meses valores acima do que seria obtido apenas com a aplicação do INPC para salários até R$ 11.202,80, o que representa 79,1% do total de bancários (isso já considerando o pagamento de 13°, férias e FGTS). INPC sobre VR, VA, valores fixos e tetos da PLR.

2021: Reposição da inflação + 0,5% de aumento real para salários e demais verbas, como VA, VR e auxílio-creche.

Todos os direitos da Convenção Coletiva de Trabalho e do Acordo Coletivo de Trabalho foram mantidos.

PLR

Proposta inicial: Redução da distribuição do lucro líquido (parcela linear) para 2%.

Após negociação: Mantida PLR como está no acordo atual (4% lucro líquido mais 45% salário, mais módulo variável determinado pelo Banco do Brasil por semestre).

GDP

Proposta inicial: 1 ciclo avaliatório para descomissionamento.

Após negociação: Mantidas as três avaliações negativas para descomissionamento por desempenho (3 GDPs).
Intervalo intrajornada

Proposta inicial: 15 a 30 minutos com registro para todos os funcionários de seis horas.

Após negociação: Até uma hora com registro apenas para quem fizer opção acima dos 15 minutos.

Faltas abonadas

Proposta inicial: 2020 e 2021 – cinco faltas não conversíveis e não acumuláveis.

Após negociação: Regra de transição, com conversão em pecúnia do saldo de abonos adquiridos a partir de primeiro de setembro de 2020. Os adquiridos a partir de primeiro de setembro de 2021 terão que ser usufruídos até agosto de 2022, inclusive nas férias, mas sem conversão em pecúnia ou acumulação. Os abonos já adquiridos e acumulados permanecem com as regras anteriores.

Folga Justiça Eleitoral

Proposta inicial: 60 dias para gozar a folga.

Após negociação: 180 dias para gozar a folga.

Prazo para realização de perícia psicológica

Proposta inicial: 12 meses.

Após negociação: Manutenção de 18 meses.

Horário de repouso

Proposta inicial: Apenas para atividades repetitivas.

Após negociação: Manutenção de atendentes de Sala de Auto Atendimento.

Outros pontos negociados

– Mesa sobre bancos incorporados a ser conduzida a iniciada a partir de outubro, com apresentação de pautas em setembro/2020.

– Mesa permanente sobre Teletrabalho e Escritórios Digitais.

– Mesa permanente sobre Saúde e Segurança.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil insiste com redução do valor da PLR

Publicado em: 28/08/2020


A direção do Banco do Brasil insistiu com a proposta de redução da PLR na negociação realizada nesta quinta-feira 27 de agosto. A mesa debate a pauta específica de reivindicações para a renovação do Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) dos funcionários do BB, no âmbito da Campanha Nacional dos Bancários 2020.

A proposta apresentada pela direção do banco na negociação de segunda-feira 24, e reforçada nesta quinta-feira 27, reduz a distribuição do lucro líquido do banco para os bancários, de 4% para 2%.

A PLR do Banco do Brasil é composta pelo módulo Fenaban – uma parcela fixa – e o módulo Banco do Brasil, constituído pela distribuição de 4% do lucro líquido do banco de forma linear (igualitária) para todos os trabalhadores.

Retrocesso na GDP

Na negociação desta quinta-feira 27, a direção o Banco do Brasil reafirmou a proposta de acabar com os três ciclos avaliatórios da Gestão de Desempenho Profissional (GDP). O banco propõe apenas um ciclo avaliatório negativo para que haja descomissionamento.

Veja como foram negociações anteriores com BB

> Quinta negociação: Direção do Banco do Brasil quer reduzir PLR
> Quarta negociação: Governo quer retirar mais direitos de trabalhadores do BB
> Terceira negociação: Banco do Brasil propõe retirada de direito
> Segunda negociação: Bancários cobram mais contratações do Banco do Brasil
> Primeira negociação: Home office: comissão dos funcionários apresenta proposta

“Nós já recusamos essas propostas que representam redução de PLR e retrocesso na GDP, e queremos avançar para uma discussão mais séria junto ao Banco do Brasil. Houve avanços na negociação da Fenaban, mas o BB recusa a seguir o mesmo caminho, o que nos levou a rejeitar mais uma vez a proposta do banco”, diz João Fukunaga, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), que representa os trabalhadores na mesa de negociação.

Abonos

Também voltou a propor que os cinco abonos a que os funcionários do BB têm direito há anos não sejam acumuláveis e não sejam transformados em pecúnia. Pela proposta, os abonos teriam de ser utilizados no período de um ano, e os trabalhadores teriam obrigatoriamente de utilizá-los como folga. Atualmente, os cinco abonos a que os funcionários têm direito podem ser acumulados e podem ser vendidos (transformados em pecúnia).
Intervalo da jornada de seis horas

Outra proposta ressuscitada na negociação desta quinta-feira foi o registro no sistema do intervalo de 15 ou 30 minutos para quem cumpre jornada de seis horas. No BB, o bancário com jornada de seis horas cumpre, na verdade, seis horas e 15 minutos, ou seis horas e 30 minutos.

A CEBB quer o reconhecimento dos 15 minutos ou dos 30 minutos de intervalo dentro da jornada de seis horas, como ocorre atualmente na Caixa.

Situação dos incorporados

A direção do BB comprometeu-se a discutir a integração dos funcionários de bancos incorporados para a Cassi e para a Previ, além outros pontos de isonomia entre os incorporados e funcionários do BB, com a implantação de uma mesa específica para tratar deste tema, ainda este ano.

“Contudo, isso não pode ser caracterizado como avanço, uma vez que o Acordo Coletivo de Trabalho e o a acordo da Cassi assinado no primeiro semestre já previam essa mesa. O que queremos é que o banco assuma o compromisso de implanta-la ainda este ano”, afirma Getúlio Maciel, dirigente sindical e representante da CEEB pela FETEC-CUT/SP.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancários do BB rejeitarão redução de 48% da PLR proposta pela Fenaban

Publicado em: 20/08/2020


A Campanha Nacional dos Bancários 2020 está entrando no seu segundo mês, e até agora, nas quatro rodadas de negociações específicas do Banco do Brasil, a direção da empresa comandada pelo governo Bolsonaro se limitou a apresentar propostas que retiram direitos à Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), que representa os trabalhadores do banco nas negociações.

Soma-se a isto a proposta apresentada na negociação desta terça-feira 18, ocasião em que os bancos que compõem a mesa da Fenaban propuseram reduzir o valor da PLR dos trabalhadores em até 48%.

A regra da PLR do Banco do Brasil é diferente da dos bancos privados. Os parâmetros que a Fenaban propôs mudar não se encaixam na regra da instituição pública. Por exemplo, a Fenaban propõe reduzir a parcela adicional de 2,2% para 2%. Mas isso só vale para os bancos privados, porque no BB este percentual é de 4%.

Contudo, a regra básica engloba também o Banco do Brasil e afetará diretamente a PLR dos funcionários da empresa. A proposta da Fenaban é reduzir a regra básica da PLR anual para: 72% do salário + Fixo de R$ 1.965,83, com limite individual de R$ 10.545,74 (desde que não ultrapasse 12,8% do lucro líquido do exercício). A proposta foi rejeitada na mesa de negociação pelo Comando Nacional dos Bancários.

A regra básica atual consiste em 90% do salário + Fixo de R$ 2.457,29, com limite individual de R$ 13.182,18, e desde que não ultrapasse 12,8% do lucro líquido do exercício. “Embora nossa regra seja diferente, o Banco do Brasil intensificou a pressão pelo lucro, aumentando em 40% as metas dos funcionários em home office e nas agências neste momento em que ainda estamos em plena pandemia” enfatiza João Fukunaga, diretor do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e coordenador da CEBB.

O Banco do Brasil registrou lucro líquido de R$ R$ 6,7 bilhões apenas no primeiro semestre de 2020. “É um desrespeito até cogitar reduzir a PLR dos trabalhadores em um momento em que o banco apresentou lucro expressivo mesmo em plena pandemia, quando a pressão por metas está aumentando e as despesas foram reduzidas”, acrescenta o dirigente.

Por conta do home office, no primeiro semestre de 2020 os bancos reduziram em R$ 267 milhões algumas despesas como água, luz, gás, segurança e viagens. Estudos internos do BB divulgados pelo Valor apontam uma economia de até R$ 180 milhões por ano com a implantação de um home office para 10 mil funcionários de áreas administrativas em jornada parcialmente remota.

“Discutir redução da PLR em meio à pandemia e diante de uma lucratividade tão expressiva representará mais uma mesquinharia que se somará às propostas de retirada de direitos já apresentadas. E não vamos aceitar qualquer proposta neste sentido”, afirma o dirigente.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Banco do Brasil paga PLR aos funcionários no próximo dia 5 de março

Publicado em: 19/02/2020


Logo após o Banco do Brasil anunciar, nesta quinta-feira (13), um lucro de R$ 18,162 bilhões em 2019, o presidente do banco, Rubem Novaes, anunciou que a parcela referente ao segundo semestre de 2019 da Participação nos Lucros e/ou Resultados (PLR) será paga aos funcionários no dia 5 de março.

Além de anunciar a PLR, Novaes disse “após resultado fraco em gestão petista, banco começou a escalada”.

“Novaes demonstra, mais uma vez, seu despreparo para administrar o banco. Ele é conhecido por suas declarações machistas e totalmente ideológicas. Não consegue separar o que pensa e fala do que deveria ser as declarações de um executivo de um banco como o Banco do Brasil”, criticou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga.

“O banco está perdendo em capilaridade. Somente com a reestruturação atrapalhada que concentrou as gerências PJs, em 2017, o banco perdeu 51% da carteira de crédito de micro e pequenas empresas. Nada disso foi em gestão petista”, lembrou. “Assim como ele faz quando diz que a reestruturação que reduz parte das gratificações de função será boa para os funcionários, agora ele faz uma manobra contábil para escamotear que o resultado é maquiado com a ajuda de créditos tributários”, completou.

O representante dos trabalhadores ressaltou ainda que o Banco do Brasil está em mudança de caráter de atuação. “O banco está sendo preparado para a privatização. Reduzindo o quadro de pessoal, fechando agências, extinguindo departamentos, limitando a capacidade de fomento. Isso tira o caráter público do banco e o aproxima de tudo aquilo que os bancos privados têm de ruim: se importam muito mais com o lucro do que com o atendimento das necessidades dos clientes”, disse. “Sem contar o aumento das taxas e tarifas de serviços. Tudo o que os privados têm de ruim o BB está copiando”, completou.

Segundo dados do Balanço apresentado nesta quinta-feira, durante o ano de 2019, o banco havia reduzido seu quadro de funcionários em 3.699 postos de trabalho. No período, foram fechadas 366 agências.

“As pessoas que necessitam da agência bancária precisam se deslocar por longas distâncias, muitas vezes têm que ir a outras cidades para poder contar com os serviços bancários. Quando a encontram precisam enfrentar longas filas por causa da redução de funcionários e da concentração da demanda”, disse Fukunaga ao reforçar que a cada ano aumenta o número de cidades sem nenhuma agência bancária.

“O serviço bancário é uma concessão pública. Os bancos têm papel social a cumprir. Um desses papéis é justamente o de garantir o acesso aos serviços bancários para toda a população. Ao fechar agências e demitir funcionários o banco pode até economizar recursos e aumentar seus lucros. Mas, deixa de cumprir seu papel social. O Banco do Brasil, como banco público, deveria estar preocupado em atender a população com qualidade e respeito”, concluiu.

Fonte: Contraf-CUT

Sindicato dos Bancários solicita às instituições que antecipem PLR

Publicado em: 13/02/2020


O Sindicato enviou ofício aos bancos solicitando que antecipem o crédito da segunda parcela da PLR 2019 aos bancários. Pela Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), os bancos podem pagar até o dia 3 de março. Mas com a apuração de seus lucros anuais, as instituições financeiras já podem realizar o pagamento. E você também pode fazer uma simulação do valor aproximado que irá receber.

“Nada mais justo que os bancos, com lucros cada vez maiores, valorizem seus trabalhadores, que são os que constroem no dia a dia esses resultados. Já fizemos a solicitação formal às instituições financeiras e esperamos que elas atendam à expectativa dos bancários, antecipando o crédito da PLR cheia, de preferência para antes do Carnaval”, diz a presidenta do Sindicato, Ivone Silva.
Quem vai antecipar

Alguns bancos já anunciaram o crédito antes do dia 3 de março. O Bradesco já pagou na terça-feira 4. O Safra paga no dia 20. O Santander não atendeu a solicitação do Sindicato, de creditar a PLR antes do Carnaval, e paga somente no dia 28 de fevereiro. O Itaú já divulgou o lucro (recorde) obtido em 2019, mas ainda não anunciou quando creditará a PLR.

Outros bancos também já pagaram: o KEB Hana Bank pagou em 13 de dezembro, o ABN pagou no dia 24 de janeiro e o Citibank pagou em 4 de fevereiro. E a Financeira BRK anunciou que antecipará o crédito para 21 de fevereiro.

PLR é fruto da luta dos bancários

Ivone lembra que a PLR não é uma concessão dos bancos, mas uma conquista da luta da categoria bancária. “Os bancários foram a primeira categoria profissional no Brasil a conquistar a PLR, isso ainda em 1995. É, portanto, um direito como tantos outros previsto na nossa CCT nacional, uma convenção que serve de exemplo para outras categorias.”

Ela destaca ainda que este ano os bancários sentam novamente na mesa de negociação com a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) para a renovação da CCT, dentro de sua Campanha Nacional Unificada, e que devem estar mais do que nunca unidos e organizados na defesa de seus direitos. “Em 2018 fechamos um acertado acordo de dois anos que renovou nossa CCT até 31 de agosto de 2020, mas sabemos que estamos num momento de ataques aos direitos trabalhistas e aos direitos da categoria bancária e precisamos estar mobilizados.”
Regra da PLR

A regra da PLR “cheia” (primeira e segunda parcelas da PLR 2019) consiste no pagamento de 2,2 salários com teto de R$ 29.000,77 mais a parcela adicional, que tem como teto o valor de R$ 4.914,59. Desse total, desconta-se o valor antecipado na 1ª parcela, paga em setembro de 2019, e o restante é o que será recebido pelos bancários e bancárias até o dia 3 de março.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Funcionários do Banco do Brasil esperam receber antecipação da PLR

Publicado em: 28/08/2019


A Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) enviou na sexta-feira 23 um ofício ao Banco do Brasil solicitando a antecipação do pagamento aos funcionários da primeira parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). Em nota atualizada em seu site no dia 29, a Contraf-CUT disse que o banco havia se comprometido a efetuar o pagamento no dia 30 de agosto.

Pela regra, o banco pode efetuar o pagamento até 10 dias após a distribuição dos dividendos aos acionistas. A Contraf-CUT, todavia, solicita que o pagamento da PLR aos funcionários seja efetuado no mesmo dia.

“O banco costuma efetuar o pagamento da PLR no mesmo dia que distribui os dividendos aos acionistas. Os funcionários já se programam para receber. Com o pagamento no mesmo dia evita-se transtornos e descontentamentos”, explicou o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga, diretor do Sindicato. “Agora, aguardamos por uma resposta positiva”, completou.

Regras da PLR do BB

A PLR do banco é composta pelo módulo Fenaban e pelo módulo BB.

Pelo módulo Fenaban, o funcionário recebe 45% do salário paradigma definido no acordo, acrescido de parcela fixa a ser definida pelo banco, para cada semestre.

O módulo BB constitui-se de uma parcela constituída pela divisão entre os funcionários de 4% do lucro líquido verificado no semestre, mais uma parcela que varia conforme cumprimento do Acordo de Trabalho (ATB) ou Conexão.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Bancos pagam antecipação da PLR até dia 20 de setembro

Publicado em: 21/08/2019


Os bancos privados tem prazo até o dia 20 de setembro para pagar a antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e da Parcela Adicional, conforme assegura a Convenção Coletiva de Trabalho (CCT); a segunda e última parcela será paga até o dia 3 de março de 2020.

Cabe lembrar que a CCT assinada pelos sindicatos, no ano passado, tem validade até 2020 (dois anos) e prevê reajuste salarial neste ano equivalente a reposição da inflação acumulada no período de setembro de 2018 a agosto de 2019, mais 1% de aumento real. O INPC/IBGE referente aos dozes meses, que irá corrigir os salários e, consequentemente, a PLR, aguarda o encerramento deste mês de agosto.

Caixa Federal: O pagamento da primeira parcela da PLR (regra Fenaban e PLR Caixa Social, 50% do valor devido a cada empregado), como prevê o Aditivo à CCT, será efetuado até o dia 30 de setembro. A segunda e última parcela até o dia 31 de março de 2020.

Banco do Brasil: O pagamento da PLR (módulo Fenaban e módulo BB), referente ao primeiro e segundo semestres de 2019, será creditado em até dez dias úteis após a data de distribuição dos dividendos aos acionistas, conforme estabelece o Aditivo à CCT.

PLR Fenaban

Regra básica: 90% do salário reajustado, mais valor fixo (R$ 2.355,76, a ser corrigido pelo INPC/IBGE acumulado entre setembro de 2018 a agosto de 2019).

Parcela Adicional: 2,2 do lucro líquido, divisão linear. Limite: R$ 4.711,52 (valor a ser corrigido pelo INPC/IBGE acumulado entre setembro de 2018 a agosto de 2019).

Antecipação/1ª parcela da PLR: 60% da regra básica. Ou seja, 54% do salário reajustado, mais valor fixo de R$ 1.413,46 (valor a ser corrigido pelo INPC/IBGE acumulado entre setembro de 2018 a agosto de 2019). Pagamento: dia 20 de setembro.

Antecipação da parcela adicional: Divisão linear: 2,2 do lucro líquido/1º semestre de 2019, limitado a R$ 2.355,76 (valor a ser corrigido pelo INPC/IBGE acumulado entre setembro de 2018 a agosto de 2019). Pagamento: dia 20 de setembro.

Fonte: Federação dos Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul (Feeb-SP/MS)

Após lucro de R$ 12,8 bi, BB pagará PLR referente ao segundo semestre no dia 7 de março

Publicado em: 27/02/2019


A Participação nos Lucros e Resultados (PLR) do Banco do Brasil referente ao segundo semestre de 2018, será paga aos funcionários no dia 7 de março. O acordo coletivo prevê que o pagamento seja feito até 10 dias depois do pagamento dos acionistas ou da assinatura do acordo coletivo.

Por dispositivos legais, a PLR não pode ser paga antes da distribuição aos acionistas. E, dado o histórico das negociações com os sindicatos, o pagamento é feito no mesmo dia da distribuição aos acionistas.

“A Contraf-CUT já fez a primeira reunião com o BB para analisar os critérios da distribuição e tão logo seja aprovada no Conselho Diretor divulgaremos a tabela com os percentuais que serão pagos no dia 7 de março, informa o Coordenador da Comissão de Empresa do Funcionários do BB, Wagner Nascimento.

O Banco do Brasil teve lucro líquido de R$ 12,8 bilhões em 2018, um crescimento de 11% em relação a 2017.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Em rede social interna, Cafarelli anuncia PLR do BB para dia 12 de março

Publicado em: 02/03/2018


O Sindicato sempre foi informado antes pelo Banco do Brasil sobre a data de pagamento da PLR. Este ano, contudo, o presidente do banco, Paulo Cafarelli, em mais uma das suas, usou a rede social interna para responder a um bancário que o crédito aconteceria no dia 12 de março (veja imagem abaixo).

Diante disso, e levando em consideração o lucro astronômico do banco em 2017, de R$ 11,1 bilhões em detrimento ao caos e a sobrecarga que os bancários enfrentam em locais de trabalho, o Sindicato espera que a promessa de Cafarelli seja cumprida.

“O lucro exorbitante do BB foi obtido em razão do adoecimento de funcionários, da redução de postos de trabalho e do fechamento de centenas de agências em 2017, o que sobrecarrega os trabalhadores e precariza o atendimento à população. Esperamos ao menos que o prometido pelo Cafarelli seja cumprido, já que este ano o banco sequer avisou o Sindicato sobre o pagamento”, ressalta o diretor do Sindicato e integrante da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB, João Fukunaga.

O lucro do Banco do Brasil no ano passado cresceu 54,2% em relação a 2016. O resultado foi impactado, principalmente, pelo aumento da receita com tarifas, redução das despesas de provisão e das despesas administrativas.

O balanço do BB indica a redução de mais de R$ 2 bilhões na folha de pagamento em 2017, com o corte de 1.461 postos de trabalho, o que resultou em queda de 8% nas despesas com pessoal. Em 2016, o banco já havia reduzido o número de funcionários em 8.569 trabalhadores. Além disso, no ano passado foram fechadas 670 agências.

Fonte: Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região