Ex-gerente do BB é alvo de ação da PF que apura desvio de R$ 12 mi

Publicado em: 27/06/2019

A Polícia Federal em Goiás realiza, nesta quarta-feira (26), a Operação Sine Causa, que pretende recolher provas do desvio de R$ 12 milhões do Banco do Brasil por meio de linhas de créditos a empresários e laranjas. Segundo a PF, um dos investigados é ex-gerente do banco e trabalhou na agência de Crixás, no norte goiano, – uma das seis cidades onde são cumpridos mandados de busca e apreensão.

A assessoria do Banco do Brasil informou por e-mail que a fraude foi descoberta pela instituição em 2011 e os funcionários envolvidos foram demitidos no final de 2012, após responderem a um processo administrativo. “O BB ofereceu notícia-crime às autoridades competentes em 2013. Todas as informações necessárias à investigação foram repassadas às autoridades”, diz a nota (veja íntegra abaixo).

As investigações apontam que o grupo, junto com esse ex-gerente, fraudavam os financiamentos de três linhas de crédito no banco: Financiamento de Desenvolvimento Rural (FCO Rural), Financiamento para Investimento dos Médios Produtores Rurais (Pronamp Custeio) e Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf).

A PF disse que os desvios só foram possíveis por causa da participação do funcionário do banco. Segundo a corporação, ele facilitava a abertura de contas e aprovava os créditos em “prazos meteóricos” – uma delas foi aprovada no mesmo dia em que foi pedida.

No total, são cumpridos 25 mandados de busca e apreensão. Além de Crixás, onde o ex-gerente trabalhou, também há alvos em Anápolis, Goiânia, Nova América, Nova Crixás e Rubiataba.

Ainda de acordo com a Polícia Federal, a operação foi batizada de Sine Causa, do latim, por causa dos valores que o grupo desviou “sem causa legítima”.

Nota do Banco do Brasil

“Em relação à operação Sine Causa, o Banco do Brasil informa que mantém estrutura dedicada à prevenção a fraudes. A conduta de funcionários do Banco envolvidos em irregularidades é analisada sob o aspecto disciplinar, com soluções administrativas que vão desde a advertência e suspensão até destituição do cargo, até a demissão sem justa causa e demissão por justa causa.

Em relação ao fato noticiado, a fraude foi descoberta pelo BB em 2011 e os funcionários envolvidos, inclusive o que foi detido pela Polícia Federal, foram demitidos no final de 2012, após responderem processo administrativo.

O BB ofereceu notícia-crime às autoridades competentes em 2013. Todas as informações necessárias à investigação foram repassadas às autoridades.

A apuração realizada permitiu, antes mesmo da conclusão do processo disciplinar, aprimorar os processos e adotar medidas preventivas.

O Banco não informa valores envolvidos, mas antecipa que não houve prejuízos aos seus clientes”.

Fonte: Portal G1

Gerente do BB é morto durante fuga de assaltantes no interior do RS

Publicado em: 05/12/2018

Foi confirmada, por volta das 16h30 da tarde desta segunda-feira (3), a morte de um dos funcionários do Banco do Brasil assaltado em Ibiraiaras-RS. O roubo ocorreu por volta das 14h, quando os ladrões obrigaram clientes e funcionários a formarem um cordão humano em frente aos estabelecimentos bancários.

De acordo com o Hospital Municipal São José, a vítima já chegou em “estado grave, provavelmente situação de parada cardiorrespiratória”. “Foi investido o possível e necessário, mas a vítima não resistiu e faleceu”, afirmou o hospital em nota.

Conforme a Brigada Militar, a vítima é o gerente do banco, Rodrigo Mocelin da Silva, 37 anos. Ele foi baleado durante um confronto entre os bandidos e a polícia. O tiroteio ocorreu durante a fuga dos criminosos.

O coronel Ricardo Cardoso, comandante do CRPO-Serra (Comando Regional de Policiamento Ostensivo da Serra) afirmou que um dos bandidos foi preso e outro quatro estão escondidos em um matagal.

Seis bandidos foram mortos em confronto com a polícia
Pistolas, fuzis, explosivos e coletes a prova de balas foram apreendidos. Parte do dinheiro roubado das agências também foi recuperado.

Outros tiroteios foram registrados após a saída dos ladrões de Ibiraiaras. Guarnições do policiamento ostensivo e do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) prosseguiram a busca pelos assaltantes.

Fonte: Federação dos Bancários do Estado do Paraná

BB apura caso de compras feitas após instalação de aplicativo do banco

Publicado em: 04/01/2018

O Banco do Brasil informou, por meio de sua assessoria de imprensa em Brasília, que está apurando o caso do morador de Guabiruba que teve cinco compras online feitas com seu cartão de crédito. Os gastos totais foram de R$ 3.550,26. Até fim da tarde desta quarta-feira, 3, o cliente disse não ter recebido contato do banco.

O homem, que preferiu não se identificar, comprou um celular novo em 20 de dezembro e instalou o aplicativo do Banco do Brasil. Pouco depois, foram feitas as operações irregulares, e o banco bloqueou a conta do cliente. Os lançamentos foram percebidos por ele no dia 27.

O cliente busca o ressarcimento dos valores gastos com seu cartão de crédito.

Fonte: O Município

Ex-gerente do BB desviou R$ 10,5 milhões durante dois anos, diz polícia

Publicado em: 19/10/2017

O ex-gerente do Banco do Brasil (BB), preso nesta terça-feira (17) suspeito de desviar R$ 10,5 milhões da instituição, roubou o banco por dois anos, conforme o delegado da Polícia Civil Matheus Layola. O suspeito trabalhou no BB por 17 anos.

“Foram praticamente dois anos lesando o Banco do Brasil nesse esquema que resultou em um desfalque milionário”, afirmou delegado. As fraudes foram consumadas entre 2015 e 2016. Cinco pessoas foram presas temporariamente durante a Operação Sangria, e há dois foragidos.

De acordo com Loyola, todos os mandados de prisão foram cumpridos em Curitiba e na Região Metropolitana. As prisões temporárias valem por cinco dias, podendo ser prorrogadas pelo mesmo período ou convertidas em preventivas, que é por tempo indeterminado.

“O ex-gerente geral de uma das agências aqui de Curitiba em coluio com o contador, que era contador de todas as empresas investigadas, se uniram juntamente com empresários de maneira estável e permanente para lesar o banco”, afirmou Matheus Layola.

O ex-gerente se chama Luiz Eduardo Cardoso e foi detido em casa, na capital. Já o contador Joilson Gomes Pires foi preso em Campo Largo. Ele era contador de todas as sete empresas envolvidas no esquema. Segundo investigação, o ex-gerente trabalhou em uma agência que fica no Centro de Curitiba e contava com a ajuda de contador, além de outras pessoas.

O grupo é suspeito de simular e criar contas com documentos falsos para a liberação de créditos e financiamentos. A polícia acrescentou dinheiro também era desviado para empresas.

Fonte: TN Online