Política de Investimentos da Previ veda investimentos em FIPs

Publicado em: 15/05/2024

Um post publicado no Blog da Abrapp em 6 de maio, sobre o evento PrevInfra, que teve a presença do diretor de Participações Fernando Melgarejo, afirmou incorretamente que todos os executivos que participaram do painel “Rumo ao futuro” estavam prontos para voltar a investir em FIPs, os Fundos de Investimentos em Participação. A Previ esclarece que investir por meio de FIPs continua vedado na Política de Investimentos.

“A Previ entende que o investimento por meio de FIPs é inadequado com esse arcabouço regulatório. Defendemos um debate amplo com os órgãos reguladores para criar um ambiente definido e seguro de investimentos.”, explicou Melgarejo. No evento, o diretor falou sobre a importância de existir segurança jurídica para os investimentos por meio de FIPs, e também mencionou os critérios utilizados nas decisões de investimentos da Previ. São levados em conta a rentabilidade esperada, a liquidez para o cumprimento das obrigações previdenciárias, a sustentabilidade dos investimentos, além dos aspectos jurídicos. A Abrapp efetuou a correção na publicação realizada.

A Previ investe de forma responsável, seguindo os critérios Ambientais, Sociais, de Governança e Integridade. Essa é uma forma de ter sustentabilidade nos planos e cumprir a missão de “Garantir o pagamento de benefícios e prover soluções que proporcionem proteção aos associados e seus familiares, de forma integral, segura e sustentável”.

Fonte: Previ

Previ: funcionários e aposentados não terão de fazer aporte extra

Publicado em: 26/12/2016


Os funcionários e aposentados do Banco do Brasil receberam um presente de Natal antecipado nesta sexta-feira: não vão mais precisar fazer contribuições extras para cobrir o rombo da Previ, seu fundo de pensão.

O déficit da Previ em 2015 foi de R$ 13,9 bilhões, o que obrigaria o fundo a promover um equacionamento (exigência de contribuições extraordinárias) de R$ 2,9 bilhões no seu principal plano (o Previ 1, de benefício definido). Mas a Previ informou nesta sexta que, até 30 de novembro, o Plano 1 acumulou rentabilidade de 15,75% no ano, gerando um excedente de R$ 4,8 bilhões — maior do que o equacionamento exigido, o que evita a necessidade de pagamentos extras. No geral, a rentabilidade acumulada de todos os fundos da Previ foi de 11,30%.

O resultado de dezembro ainda não foi apurado.

A Previ afirmou em nota que “a ausência de contribuições extraordinárias é fruto de uma política de investimentos robusta, que tem foco no longo prazo.”

“A economia é feita de ciclos e nenhuma crise dura para sempre. Fundos de Pensão precisam mirar no longo prazo. Com uma carteira de ativos forte como a da Previ, a tendência é que a curva de crescimento das rentabilidades seja retomada, melhorando os resultados”, acrescentou a entidade em nota, citando entre os desafios enfrentados este ano a CPI no Congresso que apurou desvios nos fundos de pensão.

Em setembro, a Previ selou um negócio importante para o seu caixa, ao vender sua participação de 29,4% na CPFL , distribuidora de energia do interior de São Paulo. À época, o fundo de pensão previu que o negócio representaria ao todo uma entrada de R$ 7,5 bilhões no caixa da Previ e um ganho de R$ 2,9 bilhões em relação ao valor que a participação que havia sido registrado no balanço de 2015 da Previ, “contribuindo para redução do déficit apurado naquele período”.

Fonte: O Globo