Bancos serão investigados em casos de golpe da portabilidade salarial

Publicado em: 15/07/2022

A Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon), órgão do Ministério da Justiça, solicitou esclarecimentos ao Banco do Brasil, Banco de Brasília, Itaú e o sistema de pagamentos PagSeguro sobre medidas de segurança contra o “golpe da portabilidade salarial”.

Os casos chegaram ao conhecimento do órgão por meio de notícias na imprensa. As vítimas relatam que, quando pedem informações aos bancos sobre o dinheiro não recebido, são informadas que a transferência foi feita por meio de portabilidade solicitada pelos próprios clientes.

O que a Senacon quer que as instituições financeiras expliquem é se são adotadas medidas para evitar que os pedidos de portabilidade sejam feitos com o uso de dados obtidos ilegalmente.

Os bancos terão que informar se comunicam o consumidor sobre a portabilidade solicitada, como é feita a comunicação e se a confirmação do pedido é feita a partir da tomada de conhecimento do pedido pelos clientes.

Os bancos e a PagSeguro têm dez dias para prestar os esclarecimentos. Caso as instituições financeiras sejam condenadas em um eventual processo administrativo, estão sujeitas a pagamento de multa no valor de até R$ 13 milhões, reparação dos danos e suspensão das atividades.

Fonte: Valor Investe

Funcionários do BB que aderiram ao PAQ e PDE podem fazer portabilidade à Previ Família

Publicado em: 15/04/2021

Os mais de cinco mil funcionários do Banco do Brasil que aderiram ao Programa de Adequação de Quadros (PAQ) e ao Programa de Desligamentos Extraordinários (PDE), em fevereiro deste ano, e que por ventura só precisarão dos recursos acumulados no plano de benefícios na Previ no médio e longo prazo, podem fazer a portabilidade para o Previ Família, garantindo toda a reserva patronal.

Ao optar pela portabilidade do Previ Futuro ou Plano 1 para o Previ Família, o associado passa a fazer parte de um plano mais flexível, dentro das suas possibilidades, e continua a contar com a segurança e experiência da Previ na gestão do seu patrimônio.

O associado também pode utilizar parte do seu saldo para quitar eventuais dívidas de Empréstimos Simples e Financiamento Imobiliário do seu plano atual e garantir o retorno da parte patronal depositada pelo BB.

“A Previ oferece a maior solidez do mercado. Garantir esta qualidade aos participantes que saíram é um benefício exclusivo dos funcionários do BB. Ótima opção para quem quer manter rentabilidade e segurança de seu patrimônio”, enfatiza o dirigente sindical e bancário do BB Davi Basso.

Planos de saúde

O diretor do Sindicato e bancário do BB, Ernesto Izumi, alerta que os associados do Economus que pretendem continuar com o plano de saúde Novo Feas na aposentadoria precisam manter um benefício previdenciário complementar, sob risco de serem excluídos do plano de saúde, conforme o estatuto e regulamento dos planos.

“Por isso, não é recomendável nesse caso fazer a portabilidade. A decisão cabe ao associado do Economus, mas alertamos o bancário a avaliar com cuidado e consultar a entidade. Os associados à Previ também devem prestação atenção, pois se não tiverem um benefício complementar pela entidade, terão de arcar com a cota patronal no pagamento do plano Cassi, aumentando sua contribuição mensal. Independentemente do plano de previdência, todos devem ter cautela”, alerta Ernesto.

Vantagens da portabilidade para o Previ Família:

· Taxa zero de carregamento e taxa de administração a partir de 0,98% ao ano, decrescente conforme o saldo acumulado

· Contribuições mensais a partir de R$ 100

· Flexibilidade para efetuar resgates parciais após três anos de filiação e solicitar benefícios a partir de 5 anos de filiação

· Possibilidade de resgate do saldo portado (pessoal + patronal) após três anos de vinculação ao plano

Como fazer a portabilidade:

1) Inscreva-se em www.previfamilia.com.br ou no App Previ;

2) Baixe o Termo de Portabilidade para o Previ Família, preencha e envie para vinculo.contingencia@previ.com.br.

A Previ disponibiliza algumas possibilidades para que você permaneça no plano:

– Autopatrocínio: você mantém o pagamento das contribuições pessoais e patronais.

– Benefício Proporcional Diferido: há a suspensão do pagamento das contribuições.
Atendimento jurídico na reestruturação

Os bancários do Banco do Brasil demitidos podem realizar junto ao Sindicato o pedido de ingresso na na Comissão de Conciliação Prévia (CCP) através de formulário online (CLIQUE AQUI).

Já os que perderam sua função de caixa ou comissão podem solicitar atendimento sindical e jurídico CLICANDO AQUI. No caso de bancários que ainda não foram demitidos e solicitaram ao banco inclusão no PAQ ou PDE, o Sindicato presta orientações jurídicas (CLIQUE AQUI). Em ambos os casos, um dirigente sindical retorna a solicitação em até 24h.

BB é o primeiro banco a oferecer portabilidade de consignado pelo App

Publicado em: 19/12/2019

Os clientes do Banco do Brasil já podem contratar a portabilidade de crédito consignado pelo App BB, em uma jornada totalmente digital, sem necessidade de pedir contato de retorno do BB para concluir a operação. Tudo de forma simples, fácil e rápida.

Basta o cliente clicar em “Portabilidade de crédito”, digitar o banco e dados da operação que deseja portar. Em seguida, é só ir em “Simular” para visualizar a proposta do BB com as novas condições, incluindo valor das parcelas, taxa e prazo. Além disso, o cliente, também de forma automática e via Aplicativo, será informado sobre o estágio da portabilidade no intervalo em que o pedido estiver sendo analisado pelo banco portado.

A solução, inédita no mercado, informa quanto o cliente está economizando, e para optar por transferir a dívida, é preciso apenas clicar em “Desejo fazer a portabilidade para o BB”.

Marcos Coltri, diretor de empréstimos, financiamentos e crédito imobiliário do BB, destaca que o Banco do Brasil investe na estratégia digital para impulsionar ainda mais os resultados do crédito consignado. “Queremos que os clientes percebam valor, comparando as nossas condições e o quanto podem economizar trazendo suas operações de crédito consignado para o BB. Com este lançamento, esperamos, para 2020, continuar fortes no processo de compra de dívidas que muito tem contribuído para o crescimento da nossa carteira”, completa.

Para realizar operações de portabilidade de crédito consignado pelo App, é necessário que a empresa em que o cliente trabalha tenha convênio com o BB para consignar empréstimos em folha de pagamento.

Fonte: Banco do Brasil

Entram em vigor novas regras de portabilidade do salário

Publicado em: 04/07/2018

As novas regras para portabilidade salarial entram em vigor a partir deste domingo (1º/7). Esse tipo de portabilidade é quando um beneficiário de conta-salário pede transferência de recursos para outra conta bancária ou de pagamento.

Ao aderir à portabilidade, o salário passa a ser transferido automaticamente, sem pagar tarifa. Entre as mudanças definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), em fevereiro, está a inversão do procedimento de portabilidade. Em vez de o trabalhador pedir a transferência no banco onde o empregador mantém a conta-salário, ele poderá fazer o pedido à instituição que mantém a conta de destino.

Essa mudança iguala a portabilidade das contas-salário ao procedimento praticado na telefonia. Para mudar de operadora telefônica sem trocar de número, o detentor da linha pede a transferência na empresa para a qual quer transferir a linha.

Outra mudança definida pelo CMN é que agora os salários também poderão ser transferidos para contas de pagamento. Esse tipo de conta não é oferecida por um banco, mas por instituições de pagamento, empresas que têm a inovação tecnológica como diferencial e oferecem serviços de movimentação de recursos.

Por meio das contas de pagamento, é possível movimentar dinheiro, pagar contas e comprar com o cartão ou aplicativo no celular. A conta pode ser pré-paga, ou seja, com aporte inicial de recursos para que sejam realizadas as transações de pagamento.

A conta também pode ser pós-paga, isto é, as transações de pagamento são liquidadas posteriormente em data pré-fixada, como ocorre com o cartão de crédito. Nessas contas, o saldo não pode ultrapassar o limite de R$ 5 mil, de acordo com regras do Banco Central (BC).

Entretanto, somente instituições de pagamento reguladas pelo BC podem fazer a portabilidade. Nem todas as entidades de pagamento são reguladas. Atualmente, as reguladas são apenas sete: Brasil Pré-Pagos, Cielo, GetNet, Nubank, Redecard, Stone e Super Pagamentos.

Essas empresas podem oferecer as contas de pagamento, cartões pré-pagos, cartões de crédito, cartões de vale-refeição e credenciar lojistas para aceitarem meios de pagamento eletrônico.

Regras

Em maio, o BC definiu procedimentos operacionais relativos às regras de portabilidade salarial. Com essas regras operacionais, a instituição financeira ou de pagamento que receberá os recursos transferidos da conta-salário precisará, além de obter manifestação da vontade do cliente, confirmar e garantir a sua identidade, a legitimidade da solicitação, bem como a autenticidade das informações exigidas.

Segundo o BC, caso a conta que receberá os recursos vindos da conta-salário seja conta de pagamento pré-paga, portanto com saldo limitado a R$ 5 mil, as instituições deverão obter a identificação completa do cliente. São exigidos documentos que informem nome completo, nome completo da mãe, data de nascimento, CPF, endereço e telefone do cliente que será beneficiado com a migração dos recursos. Na solicitação é necessária a identificação da empregadora.

Conta-salário

A conta-salário é uma conta aberta pelo empregador, em nome do empregado, para efetuar o pagamento de salários, aposentadorias e similares. Apenas o empregador pode fazer depósitos, e o empregado conta com isenção de tarifas em relação aos seguintes serviços: fornecimento de cartão magnético para movimentação, cinco saques a cada crédito, duas consultas de saldo e dois extratos por mês. Além disso, os recursos podem ser gratuitamente transferidos para a instituição na qual o empregado tenha conta, por meio da portabilidade salarial.

Fonte: Correio Braziliense

Brasileiro ainda desconhece opções para fazer portabilidade de dívidas

Publicado em: 01/11/2017

De um lado, a falta de conhecimento por parte dos consumidores. Do outro, o pouco interesse comercial das instituições financeiras. No meio disso, a portabilidade de dívidas, um mercado regularizado há seis anos no Brasil e que, segundo os especialistas, poderia ser uma alternativa interessante para o consumidor endividado em tempos de queda de taxa de juros. No entanto, é apenas um traço nas estatísticas do setor de crédito.

Segundo dados do Banco Central (BC), em agosto de 2017, a portabilidade movimentou R$ 1,7 bilhão, com valor médio de R$ 8,2 mil por operação. Isso representa 0,05% dos R$ 3,046 trilhões totais financiados no Brasil em igual período, ou 0,12% se comparado apenas com o montante geral de crédito para pessoa física, que ficou em R$ 1,43 trilhão no mesmo agosto.

Para o professor Rodolfo Olivo, coordenador de graduação da FIA, os números mostram que a portabilidade, apesar de interessante no papel, ainda não pegou no País. “Enquanto os bancos ganharem mais dinheiro com investimento em renda fixa do que emprestando para os clientes, a oferta de produtos para portabilidade vai continuar assim, praticamente inexistente”, destaca.

A concentração bancária no País é indicada pela economista do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), Ione Amorim, como outro fator que impede a popularização da portabilidade. “Como temos uma concentração bancária muito grande não há uma concorrência forte entre os bancos, então eles não estão muito interessados em atrair mais clientes por meio da portabilidade”, avalia.

Para o economista-chefe da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi), Nicola Tingas, de fato os bancos ainda não atacaram esse mercado. O que se vê atualmente em portabilidade de dívidas é fruto do impacto das novas regras para o rotativo do cartão, que obriga o usuário a buscar uma alternativa de financiamento depois de um mês devendo para o cartão. “Com a queda dos juros pode ser que as instituições comecem a investir na portabilidade”, diz ele.

Desconhecido

Para além do desinteresse das instituições, executivos do mercado apontam também que a maior parte dos clientes ainda não conhece ou sabe o que é e como funciona a portabilidade. “Quando sabem, acabam desistindo porque o processo em si é muito complicado e leva algum tempo”, conta uma das fontes.

A portabilidade de dívida cresceu no Banco do Brasil (BB) nos últimos meses, mas o banco oferece essa possibilidade no atendimento direto aos clientes, o que ajuda a derrubar uma das principais barreiras: a falta de informação.

“A portabilidade vem aumentando, especialmente pela assessoria financeira que o BB oferece aos seus clientes. Isso faz parte da nossa estratégia de relacionamento”, informou o banco, em nota.

Sem conhecimento, a troca de dívida continua sendo uma das alternativas mais adotadas. As pessoas adquirem um novo empréstimo para quitar todos os outros débitos, que vão desde empréstimos anteriores até contas. “Observamos essa troca por muitos clientes que nos procuram”, afirma a head de produto da fintech de crédito Geru, Tatiana Floh.

“A preocupação das pessoas em ter um histórico de crédito melhor e a busca por empresas que tenham propostas de juros melhores também cresceu”, diz Tatiana.

A executiva acredita que os brasileiros entendem cada vez mais o mercado de crédito e, com isso, estão aprendendo a usar melhor os recursos aos quais têm acesso.

A executiva espera que o recebimento do 13º salário ajude a estimular a busca das pessoas por troca de dívida, aquecendo esse mercado nos próximos meses.

Mas os brasileiros podem encontrar dificuldade no acesso ao crédito. Isso porque, apesar dos anúncios, a oferta pelas instituições bancárias continua restrita, já que elas temem a retomada da inadimplência.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Isto É