Cadeira da presidência do Banco do Brasil parece incerta; quais as consequências?

Publicado em: 11/03/2021

Novo presidente do Banco do Brasil pode alterar cenário econômico nacional. Nos próximos dias o Palácio do Planalto deverá definir quem irá assumir o cargo de chefia máxima do BB ao longo dos próximos anos. Entre os nomes mais cotados está o de André Brandão, já posicionado no cargo, podendo assim ter acesso a um novo período de gestão.

A eleição para novo presidente do Banco do Brasil vem movimentando possíveis cenários na economia nacional. Com o apoio do ministro da economia, Paulo Guedes, o atual gestor da instituição, André Brandão, tenta a renovação de seu contrato. O que significa que o banco estaria atuando como aliado dos atuais líderes do governo.

Para os servidores do BB, manter Brandão seria uma decisão segura e positiva, tendo em vista que sua gestão foi considerada positiva nos índices econômicos.

Alguns vice-presidentes do BB têm restrição ao nome [de Dacache], pois ele era bem ativo nessa ‘concorrência’ e é muito próximo do Pedro [Guimarães]. Isso cria uma certa resistência por aqui. Não podemos ter algum tipo de ‘parceria’”, diz um funcionário, na condição de anonimato.

Impacto no mercado

Entre as medidas que podem ser feitas caso Brandão seja mantido é a alteração no número total de agências. Há um movimento para que o BB abre novas 400 pontos, mesmo após a publicação do projeto que almejava fechar 112 unidades diante da pandemia do novo coronavírus.

Os gestores estudam ainda que parte dessas agencias sejam destinadas especificamente para contratos vinculados ao agronegócio, setor que já apresenta um forte vínculo com a instituição.

Guedes, na tentativa de manter Brandão, vem ainda alterando o cenário das reformas junto ao Congresso. O assunto foi debatido no último sábado (06), contando com a participação do presidente do BC, Roberto Campos Neto, e do presidente Bolsonaro participaram.

Conselho do Banco do Brasil deseja renovar o contrato

Há ainda a aprovação e interesse do Conselho de Administração que já se manifestou publicamente sinalizando o interesse de manter a contratação de Brandão. Em reunião extraordinária, quatro conselheiros emitiram um apelo “continuidade da gestão de excelência”.

A previsão é de que a definição da cadeira ocorra até o fim de março.

Fonte: Portal FDR

Conjuntura e salário ‘baixo’ fazem executivos recusarem presidência do BB

Publicado em: 31/07/2020

Para além do “baixo salário” de R$ 68,8 mil, que pode até dobrar com parte da renda variável, as recusas de altos executivos do setor privado ao convite do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente Jair Bolsonaro, para o cargo de presidente do Banco do Brasil, têm causas “mais profundas”, segundo fontes sondadas pelo Correio.

“Ninguém quer, obviamente, baixar tremendamente o que ganha. Mas, às vezes, vale à pena assumir um cargo desse. Melhora o currículo de qualquer um, sem dúvida. No entanto, dá para fazer pouco em uma conjuntura que se tem que lidar com brigas de egos e quedas de braço constantes entre Executivo, Legislativo e Judiciário”, apontou um executivo.

Sem citar nomes, outra fonte lembrou que “abrir mão de milhões” tem um preço que nem sempre é o próprio dinheiro. “Nem sempre o que pesa é a grana. Enfim, por mais que se odeie minorias, isso não pode ser divulgado, assim, dessa forma. Não se fala isso publicamente. Não se ofende ou despreza pessoas que sustentam o dia a dia do setor público. Além das questões técnicas, as próprias famílias pedem aos sondados que tenham cuidado e não aceitem o convite”, destacou.

Os milhões que os muitos bem remunerados citaram são significativos. Funcionário de um dos maiores bancos do país lembrou a última pesquisa da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), divulgada em 2019. Segundo os dados, citou, em 2018, entre os presidentes das principais companhias que mais embolsavam salários e bônus, o diretor-presidente do Itaú-Unibanco encabeçava a lista, com ganhos anuais de R$ 46,880 milhões, o equivalente a R$ 4 milhões por mês.

Em seguida vinham os diretores-presidentes do Santander (R$ 43,068 milhões anuais), da Bolsa de Valores (B3, R$ 37,849 milhões), da Suzano Papel e Celulose (R$ 28,221 milhões), o presidente do Conselho da Administração do Bradesco (R$ 27,684 milhões). Na relação da CVM, segundo a fonte, não aparecem os nomes dos donos dessas pequenas fortunas, somente os valores. “Mas quem ganha mais, obviamente, são os presidentes”, reiterou.

Mais cotados

De ontem para hoje, o nome de Conrado Engel, ex-presidente do HSBC e ex-vice-presidente do conselho de administração do Santander, ganhou força nas apostas. Mateus Bandeira, ex-candidato ao governo do Rio Grande do Sul pelo partido Novo e alinhado a Bolsonaro, também teria sido contatado pela equipe de Guedes. Outros candidatos que não aceitaram teriam sido o diretor de estratégia digital do BV, antigo banco Votorantim, Guilherme Horn, e o CEO e fundador da Mauá Capital e ex-diretor do Banco Central, Luiz Fernando Figueiredo. E, por fim, surgiu com grande força o nome de André Brandão, ex-presidente do HSBC Brasil.

Mas, segundo as principais notícias, continuam no páreo como possível solução doméstica caso Guedes não consiga convencer os homens de mercado Hélio Magalhães, presidente do conselho de administração do BB, Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, e Walter Malieni, vice-presidente de negócios de atacado do BB. Além de Carlos Hamilton Vasconcelos Araújo, vice-presidente de Gestão Financeira e Relação com Investidores, ou Mauro Ribeiro Neto, vice-presidente corporativo do BB.

A despedida

Rubens Novaes sai da presidência do Banco do Brasil com mais críticas aos supostos hábitos de corrupção e compadrio na capital federal. Ele já tinha tocado no assunto, mas ao colunista Mervall Pereira disse que “tem muita gente de rabo preso trocando proteção”. Essa política condenável, afirmou, teria começado com Fernando Henrique Cardoso e piorado durante os governos do Partido dos Trabalhadores (PT).

Ele critica, ainda, a decisão do ministro Bruno Dantas, do Tribunal de conta da União (TCU), por ter proibido propaganda do BB – para impedir repasse de verba pública para sites conhecidos por divulgar notícias falsas. “Um dos maiores absurdos na administração federal”, afirmou. Cita o presidente do PTB, Roberto Jefferson, como “o melhor cronista dos bastidores planaltinos”.

Fonte: Correio Braziliense

Bradesco muda alta cúpula e reduz número de vice-presidentes

Publicado em: 16/01/2019

O Bradesco anuncia nesta segunda-feira, 14, mudanças importantes em sua alta cúpula e na divisão de negócios. Serão estabelecidas quatro vice-presidências, reduzindo o número atual – seis – com foco nos segmentos de varejo, atacado, alta renda e operações e tecnologia.

Além disso, dois executivos que hoje ocupam cadeira de vice-presidente passam a se dedicar exclusivamente ao Conselho de Administração, segundo fontes. São eles: Maurício Minas, de Tecnologia e Operações, e Josué Augusto Pancini, responsável por Rede. Ambos acumulam desde março de 2018 o cargo de membro do Conselho de Administração do banco.

Para a nova estrutura de vice-presidências, o Bradesco deve anunciar, segundo fontes, Marcelo Noronha para tocar a área de atacado; Eurico Fabri deve liderar o varejo; Cassiano Ricardo Scarpelli ficará com o segmento de alta renda e André Cano com operações e tecnologia, respondendo ainda por jurídico e recursos humanos. Eles já ocupam cargos de vice-presidente atualmente. O quarteto será responsável por ajudar o Bradesco e recuperar o posto de segundo banco mais rentável do Brasil entre as grandes instituições de varejo, perdido para o Santander Brasil em meio à integração do HSBC.

Ao final de setembro último, a instituição, segunda maior privada do País em ativos, apresentava retorno (ROE, na sigla em inglês) de 19,0%. Santander, com 19,5%, e Itaú Unibanco, com 21,3%, ocupam a segunda e primeira colocações no ranking de rentabilidade, respectivamente. “O ano de 2019 será um ponto de partida para melhora do indicador (retorno), e não de chegada”, disse o presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, em conversa recente com a imprensa, ao comentar a rentabilidade do Bradesco.

Foco

A nova composição da vice-presidência do Bradesco também vai em linha com o discurso do executivo que tem reforçado ao mercado o foco em três linhas de atuação: varejo, atacado e alta renda. A quarta, de operações e tecnologia, atuará como suporte às áreas de negócios da instituição.

Essa é a primeira grande mudança que o Bradesco anuncia em seu quadro na gestão de Lazari, que assumiu o comando da instituição em março do ano passado, substituindo Luiz Carlos Trabuco Cappi, que passou a presidir o Conselho de Administração. Além disso, a nova estrutura se assemelha à do concorrente Itaú Unibanco, que detém duas diretorias gerais, de varejo e atacado, e três vice-presidências: tecnologia; jurídico, pessoas e marketing; e controle de riscos e finanças.

São esperadas ainda, segundo fontes, subidas nos cargos abaixo da diretoria executiva do banco. Na última sexta-feira, o Bradesco anunciou a saída de Denise Pavarina da diretoria de Relações com Investidores. Informou ainda que a executiva deixou o cargo por motivos pessoais e que o vice-presidente André Cano acumularia o cargo. Denise foi primeira mulher a ocupar cargo na diretoria executiva do banco.

Além dela, outra baixa na diretoria foi a de Aurélio Guido Pagani, segundo fonte. O Bradesco, que anuncia seus resultados anuais de 2018 em 31 de janeiro, soma R$ 1,357 trilhão em ativos totais e uma carteira de crédito de mais de R$ 520 bilhões. Procurado, o banco não comentou.

Fonte: Exame

Caffarelli deixa presidência do BB para assumir comando da Cielo

Publicado em: 26/10/2018

O presidente do Banco do Brasil, Paulo Caffarelli (foto abaixo), deixará o cargo no dia 1º de novembro. Em comunicado ao mercado divulgado nesta sexta-feira (26), o banco estatal informou que o executivo apresentou “pedido de renúncia” aos cargos de presidente e membro do conselho de administração.

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O comunicado informa que para ocupar o cargo no lugar de Cafarellli, o presidente Michel Temer indicou Marcelo Augusto Dutra Labuto, de 47 anos, atual vice-presidente de Negócios de Varejo no BB.

Caffarelli, que estava no comando do banco estatal desde junho de 2016, recebeu convite para assumir o comando da Cielo, empresa de cartões e meios de pagamento controlada pelo Bradesco e Banco do Brasil.

Em comunicado, a Cielo informou que o nome de Caffarelli foi aprovado por unanimidade por seu conselho de administração e que executivo assumirá a presidência da empresa no dia 5 de novembro no lugar de Clovis Poggetti Jr, que continuará exercendo os cargos de Vice-Presidente de Finanças e Diretor de Relações com Investidores.

“O Conselho tem total confiança de que Caffarelli fará um excelente trabalho à frente da Cielo, nesse momento de rápida evolução tecnológica da indústria”, afirmou Marcelo Noronha, presidente do Conselho de Administração da Cielo. “O executivo já chega jogando”, completou.

Novo presidente do BB

Marcelo Augusto Dutra Labuto é funcionário de carreira do banco desde 1992. Entre os cargos que já ocupou, foi diretor de empréstimos e financiamentos, gerente-geral da Unidade de Governança Estratégica e diretor presidente da BB Seguridade, após passar pela diretoria de seguros, previdência e capitalização.

É graduado em Administração pela Universidade de Brasília (UNB) e em Administração de Sistemas de Informação pela União Educacional de Brasília (UNEB), com MBA em Marketing, pela COPPEAD UFRJ.

Fonte: Portal G1

Bolsonaro e Haddad defendem manter bancos oficiais e estatais estratégicas

Publicado em: 17/10/2018

De campos ideológicos distintos, os dois dizem que não privatizarão Banco do Brasil e CEF; venda da Petrobras e Eletrobras divide equipe do candidato do PSL
Um é de direita, o outro é de esquerda. Um tem o apoio explícito do mercado, do empresariado e de especialistas e eleitores defensores da agenda liberal. O outro leva temor a setores financeiros, acha que o estado deve ter um papel estratégico no desenvolvimento do país e torce o nariz para a agenda neoliberal.

Mas em algumas coisas os presidenciáveis Jair Bolsonaro (PSL) e Fernando Haddad (PT) concordam. Uma delas é que os bancos oficiais Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal continuarão sendo estatais em seus eventuais governos.

Haddad ainda vai mais longe: diz que não privatizará outras empresas que considera importantes para o governo, como a Petrobras, a Eletrobras, os Correios e a Embrapa. “São estatais estratégicas”, afirmou em entrevista à rádio CBN na quinta-feira, 11.

Bolsonaro não rejeita totalmente a privatização da Petrobras, mas já disse claramente que não pretende vendê-la por completo à iniciativa privada – admite a possibilidade de negociar subsidiárias e distribuidoras, mas defende manter com o governo o “miolo” da estatal.

Em transmissão ao vivo no Facebook nesta sexta-feira, 12, ele voltou a defender a não privatização de estatais estratégicas e citou Banco do Brasil, Caixa Econômica e Furnas entre os exemplos de empresas que não planeja ceder à iniciativa privada. “Temos 150 estatais. No primeiro ano, vamos mandar para o espaço umas 50 que foram criadas pelo PT. Para outras 50, vai ter que ter critério, um modelo com responsabilidade, talvez uma golden share (ações com direito a veto),”, disse Bolsonaro. “O que for estratégico não pode privatizar.”

Na quarta-feira, 10, o mercado financeiro reagiu mal a comentários do candidato do PSL sobre as estatais “estratégicas”, cuja manutenção vai na direção oposta à da cartilha liberal de seu guru econômico, Paulo Guedes. A empresa mais afetada foi a Eletrobras, após o candidato ter dito na noite anterior, em entrevista à Band, que ela não seria privatizada. As ações da empresa caíram 9,25% na Bolsa de Valores de São Paulo – também perderam valor os papéis de outras estatais, como Petrobras e Banco do Brasil, o que fez com que o Ibovespa recuasse 2,8% ao final do dia.

Nesta sexta-feira, Paulo Guedes afirmou que é favorável à continuidade do processo de venda de distribuidoras da Eletrobras e de parte da área de geração da elétrica. “Na distribuição sim (sou a favor de privatizar), na transmissão isso é muito difícil, mas na geração há casos que sim, outros que não. Há muitos casos de geração privada forte”, disse.

A jornalistas, Guedes avaliou que, ao longo dos últimos anos, a Eletrobras perdeu a capacidade de investir e a venda de ativos pode ajudar na solução do problema. “Com a redemocratização, é natural que os recursos sejam exigidos para a área social, como saúde, educação e segurança pública. A essência do programa econômico é continuar essa transformação de um estado que perdeu capacidade de investir e foi aparelhado e com corrupção”, disse.

No caso das distribuidoras, o atual governo já privatizou quase todas as companhias da Eletrobras, com exceção da unidade no Amazonas, cujo leilão está previsto para 25 de outubro, e a de Alagoas, uma operação suspensa provisoriamente por decisão do Supremo Tribunal Federal.

Apesar das discordâncias, Bolsonaro, durante a transmissão ao vivo no Facebook, negou problemas com seu futuro ministro da Fazenda. “Não estou batendo de frente com Paulo Guedes de jeito nenhum. Concordo com 90% do que ele diz e ele concorda 90% do nosso lado. Está bem encaminhado esse casamento.”

Segundo ele, apesar das restrições que coloca à venda de algumas estatais, ele disse que seu governo vai ter “um grande plano de privatização”. “E pode ter certeza que o mercado não vai se decepcionar conosco não”, acrescentou.

Campo de batalha

A Petrobras está emergindo como um campo de batalha entre defensores do livre mercado e estatistas dentro da equipe de Bolsonaro, o que traz dúvidas sobre o futuro da empresa mais endividada do mundo – 74 bilhões de reais.

Guedes, que só se juntou à campanha neste ano, disse que defende uma privatização na petroleira, mas entre os conselheiros de Bolsonaro há incertezas sobre o futuro de suas próprias políticas. Um membro sênior da equipe, que falou na condição de anonimato devido à sensibilidade das questões, disse que pediu que a Petrobras seja dividida em quatro empresas e que três delas sejam vendidas.

Bolsonaro, pressionado por um quadro cada vez mais vocal de generais militares que estão surgindo como um contrapeso a Guedes, descreve a Petrobras como um ativo estratégico, embora tenha expressado amplas visões sobre a empresa nos últimos meses. O “miolo dela tem de ser conservado”, disse ele na entrevista à Band. “A questão do refino, refinarias, acho que você pode avançar gradualmente em direção às privatizações.”

Como deputado federal, o capitão reformado do Exército votou repetidamente para preservar o monopólio único da Petrobras sobre exploração e produção. Um de seus principais consultores em questões de infraestrutura e energia, o general Oswaldo de Jesus Ferreira, cotado para ministro dos Transportes de Bolsonaro, descreveu a empresa como um ativo estratégico que deve permanecer nas mãos do estado.

Fonte: Veja.com

Odebrecht diz a Moro que Bendine já pedia propina na presidência do BB

Publicado em: 16/11/2017

O empreiteiro Marcelo Odebrecht afirmou, em interrogatório do juiz Sergio Moro, nesta quinta-feira ( 9), ter sofrido um “achaque” do ex-presidente da Petrobras Aldemir Bendine. O ex-presidente da maior construtora do país havia afirmado, em delação premiada, ter repassado R$ 3 milhões a Bendine. Na audiência de hoje, em ação na qual é acusado de corrupção ativa, Odebrecht foi enfático ao reiterar a acusação ao ex-presidente da estatal.

Bendine é réu acusado de exigir R$ 17 milhões em propinas da Odebrecht. Segundo a investigação, ele acabou recebendo R$ 3 milhões em três parcelas de R$ 1 milhão, entre junho e julho de 2015, enquanto ocupava a Presidência da Petrobras. Em troca teria agido em defesa dos interesses da empreiteira.

Os dois estão presos. Odebrecht desde junho de 2015, alvo da Operação Erga Omnes, 7.ª etapa da Lava Jato. Bendine, desde 27 de julho passado, alvo da Operação Cobra, 42.ª fase.

O executivo esteve à frente do Banco do Brasil entre 17 de abril de 2009 e 6 de fevereiro de 2015, e foi presidente da Petrobras entre 6 de fevereiro de 2015 e 30 de maio de 2016. Assumiu o comando da estatal petrolífera com a missão de acabar com a corrupção nas diretorias.

A delação da Odebrecht embasou as primeiras suspeitas contra o ex-presidente do BB e da Petrobras e provocou a deflagração da Operação Cobra.

Nesta quinta, Odebrecht narrou ao juiz Moro que as primeiras solicitações de propinas de Bendine vieram de André Gustavo Vieira da Silva, apontado como operador das propinas, à época em que o empresário estava ainda no banco estatal.

Fonte: Gazeta do Povo