Funcionários do BB entregam pauta de reivindicações da Previ

Publicado em: 15/07/2022

A Comissão Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) entregou nesta terça-feira (12/07) a pauta específica de reivindicações à direção da Previ, como parte das negociações da Campanha Nacional 2022.

O documento foi elaborado coletivamente e aprovado durante o 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado em junho. “Essa representatividade que a minuta de reivindicações carrega é totalmente condizente com um dos pontos que colocamos em todas as mesas de negociações, e não foi diferente na mesa de hoje, que é a defesa da Previ como entidade fechada de previdência complementar, gerida pelos associados”, explica o coordenador da CEBB João Fukunaga.

O eleito diretor de Seguridade da Previ, Wagner Nascimento, avaliou como “positiva” a reunião com a CEBB, destacando que o papel dos dirigentes da entidade é continuar agindo de forma a representar os interesses dos associados e associadas. “Nós recebemos a minuta tendo em mente essa responsabilidade”, completou.

Além da defesa da Previ como entidade fechada e gerida pelos associados e associadas, também foram destaques na reunião:

• O fim do voto de minerva e volta da consulta ao corpo social, como era na Previ antes da intervenção imposta no governo FHC, no início dos anos 2000;

• No Previ Futuro: revisão do critério da Pontuação Individual do Participante (PIP), criação de um plano específico para contribuição paritária sobre o PLR, revisão do valor do benefício mínimo e redução da Tabela Previ para melhorar o benefício de risco;

• No Plano 1: discutir a destinação de superávit via aumento e melhoria de benefícios, debater a recomposição das reservas matemáticas, considerando os cálculos oriundos de reclamatórios trabalhistas;

• Intensificar a divulgação do Previ Família;

• Avançar para nova redução da taxa de carregamento;

• Continuar aplicando taxas mais baixas no empréstimo simples e no financiamento imobiliário;

• Conceder aos funcionários dos bancos incorporados, BESC e Economus, os mesmos benefícios do Previ Futuro.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região

 

Previ reduz carência para migração entre Perfis de Investimento

Publicado em: 07/07/2022

“Os prazos para alteração de perfil poderiam ser revisados para possibilitar a troca a partir de 6 meses”, “Há alguma perspectiva de reduzir o prazo de carência de migração entre perfis dos atuais 12 meses?”, “Num mundo tão dinâmico seria muito importante que nós tivéssemos a liberdade de fazer mudanças com maior celeridade”.

A Previ está sempre atenta às demandas dos associados e oportunidades de melhorias nos seus planos. Por isso, reduziu o período de carência para migração entre os Perfis de Investimento do Previ Futuro de 12 para seis meses. A mudança tem como objetivo proporcionar mais liberdade de escolha aos participantes.

O que são os Perfis de Investimento?

Os Perfis de Investimento foram criados no Plano Previ Futuro em 2009. O programa foi concebido para dar mais autonomia e protagonismo aos associados, pois no Previ Futuro, a participação de cada um na gestão do seu plano é fundamental. Afinal, o valor do benefício que o participante vai receber quando se aposentar depende do saldo acumulado durante a vida laboral. Por isso, a escolha do perfil de investimento pelo associado faz tanta diferença no valor que será recebido no futuro.

O associado do Previ Futuro pode optar por perfis que variam em função da alocação dos investimentos em renda variável (categoria risco-alvo) ou em função da data desejada para a aposentadoria (categoria data-alvo).

Na categoria risco-alvo, as opções de perfil são: Conservador, Moderado, Arrojado e Agressivo. A exposição à renda variável é zero no perfil Conservador, podendo chegar a 70% no perfil Agressivo. Já na categoria data-alvo, a Previ oferece os perfis Ciclo de Vida, nos quais a composição da carteira varia conforme a data de aposentadoria prevista. São quatro Ciclos: 2030, 2040, 2050 e o recém-lançado 2060. Nesses perfis, a alocação em renda variável é maior no princípio da fase de acumulação para aumentar a possibilidade de ganhos. Essa exposição é reduzida gradualmente, à medida que o associado vai chegando mais perto de se aposentar, para diminuir o risco de perdas.

Novidades nos Perfis

A Previ vem implementando inovações nos Perfis de Investimentos com o objetivo de gerar performance, aprimorar a experiência e promover a educação previdenciária e financeira aos participantes.

Entre as melhorias que entraram em vigor no início de 2022, é possível destacar:

  • Criação do Perfil Ciclo de Vida 2060: voltado para os participantes mais jovens do Previ Futuro, cujo horizonte de aposentadoria é de, pelo menos, 30 anos;
  • Mudança do perfil padrão do Moderado para um Ciclo de Vida para os novos associados: a medida está alinhada com o padrão de comportamento dos participantes que, em geral, não alteram seu perfil de entrada.
  • Ao estabelecer o Ciclo de Vida como perfil padrão, a Previ espera uma jornada de acumulação mais compatível com as expectativas dos novos participantes;
  • Alteração das faixas de alocação em Renda Variável para perfis de investimento Moderado (de zero a 30%), Arrojado (20% a 50%) e Agressivo (40% a 70%).
  • Redução do período de carência entre migrações de perfis para seis meses.

Para Paula Goto, diretora de Planejamento da Previ, a redução do período de carência contribui para o protagonismo dos associados do Plano. “Nosso papel é ajudar o associado na construção de sua riqueza previdenciária. Nós queremos que o participante seja cada vez mais o protagonista dessa jornada. Visando prover mais informações e ferramentas para auxiliar o participante na melhor tomada de decisão, ampliamos a assessoria previdenciária e intensificamos as ações de educação financeira e previdenciária por meio dos nossos canais de comunicação, como Youtube, site, as lives mensais e a trilha de formação previdenciária na UniBB. Agora chegou a hora de atender essa reivindicação antiga dos associados e dar a eles a autonomia para que possam trocar de perfil num intervalo menor, caso desejem”.

O que é importante avaliar na hora de mudar de Perfil?

O primeiro ponto a se levar em conta é que a decisão sobre o Perfil de Investimento deve ser determinada sob o ponto de vista previdenciário e não como estratégia de investimento pessoal de curto prazo. Essa é a principal diferença entre um fundo de previdência e um fundo de investimento: as decisões devem se pautar sob a ótica previdenciária de longo prazo, e levar em conta o cenário econômico. A estratégia pessoal de investimento não deve se basear apenas no cenário de curto prazo, em que há possibilidade de decisões inadequadas sobre o momento e a conveniência das migrações.

Isso não quer dizer que o participante deva escolher o perfil e se esquecer dele para sempre. O acompanhamento deve ser constante. A ideia é fazer o tempo trabalhar a seu favor, independentemente das oscilações de curto prazo na reserva de previdência.

Como saber o melhor perfil para você?

Avaliar sua perspectiva de carreira é um passo importante para tomar uma decisão com segurança. Você tem um longo tempo pela frente até se aposentar? Ou está mais próximo da aposentadoria e seu prazo de acumulação é mais curto? Topa correr um pouco mais de risco em busca de um resultado melhor? Ou prefere mais estabilidade na previsão dos ganhos? Consegue separar um dinheiro extra para fazer contribuições adicionais ou o orçamento está apertado?

O tripé tempo-rentabilidade-contribuição deve ser observado qualquer que seja a sua estratégia de investimento. Você pode fazer simulações no App Previ por meio do serviço Meu Benefício. Lá é possível fazer uma simulação do valor que deseja de aposentadoria e quando você pretende se aposentar. Com isso, será possível identificar mais claramente o que você precisa fazer para chegar lá para então decidir o perfil mais adequado a esse objetivo.

A Previ também disponibiliza no site e no app o questionário de Análise de Perfil do Investidor (API). Com ele, é possível identificar o seu apetite a risco. Você também pode obter informações mais detalhadas sobre investimentos e rentabilidades dos perfis de investimento do Previ Futuro no Painel Previ, na área de prestação de contas do site.

Para mais informações, acesse a área de Perfis de Investimento e de cenários econômicos no site da Previ.

Fonte: Previ

Denísio Liberato assume como diretor de Investimentos da Previ

Publicado em: 01/07/2022

O diretor de Investimentos Marcelo Wagner se despediu na sexta-feira, 1/7, da Previ. Marcelo, que é funcionário do BB há 30 anos e vai se aposentar, assumiu a diretoria no início de 2020. Antes ele já tinha atuado como diretor financeiro da BrasilPrev, no BB Londres e na Diretoria de Crédito do Banco do Brasil.

No período em que Marcelo esteve à frente da Diretoria de Investimentos, foram realizadas mudanças na área, dando início a uma reformulação para ganhar processos mais ágeis de gestão, com foco na aderência dos ativos às características dos planos. Um exemplo disso é a estratégia de imunização da carteira do Plano 1, com a migração gradativa de investimentos da Renda Variável para a Renda Fixa e compra de títulos públicos de longo prazo.

Denísio Liberato, atual diretor de Participações, será o novo diretor de Investimentos. Funcionário do Banco do Brasil desde 2000, Denísio chegou à Previ em junho de 2020. Antes, ele exercia o cargo de gerente executivo no BB, na Diretoria de Mercados de Capitais e Infraestrutura. Denísio é graduado em Economia pela Universidade Federal de Viçosa, detém os títulos de Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas.

O indicado pelo Banco do Brasil para substituir Denísio na diretoria de Participações é Fernando Sabbi Melgarejo, gerente executivo na Diretoria de Finanças e Relações com Investidores do BB, na área de Estruturação e Análise Financeira. O nome do executivo já foi aprovado pelo Conselho Deliberativo da Previ. Fernando, que é funcionário do BB há 35 anos, é formado em Ciências Econômicas, tem MBA em Negócios Internacionais e mestrado em Economia Empresarial.

Fonte: Previ

 

Previ: Políticas de Investimentos atualizadas

Publicado em:

As Políticas de Investimentos 2022-2028 dos planos da Previ foram revistas. Além das usuais atualizações dos cenários econômicos e reavaliação das estratégias de investimentos, este ano o Acompanhamento das Políticas sugeriu ajustes para atender à Resolução 4.994/22 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs). O normativo entrou em vigor no dia 2 de maio deste ano e revogou a Resolução CMN 4.661, de 2018.

As mudanças consideraram os principais fatores macroeconômicos e contemplaram aspectos mais relevantes dos planos de benefícios em relação aos critérios de risco, retorno e liquidez. Foram propostas revisões nas diretrizes de investimentos, nos limites de risco e nas carteiras dos planos.

Você pode acessar a versão resumida das Políticas no site Previ, na seção Investimentos da Previ > Políticas de Investimentos. A Política do Previ Família pode ser encontrada em Nossos Planos > Previ Família > Conheça > Regulamentos e Formulários.

Revisadas anualmente, as Políticas de Investimentos trazem diretrizes que norteiam a aplicação dos recursos para um horizonte de sete anos. O acompanhamento das Políticas de Investimentos é feito ao longo do ano antes de sua revisão anual e avalia o desempenho da eficácia das Políticas, identifica mudanças de cenários e eventuais necessidades de ajustes nas orientações dos investimentos. O documento procura levantar questões e antecipar tendências que possam adequar os direcionamentos contidos nas Políticas vigentes.

Na Previ estamos construindo o futuro de 200 mil participantes e seus familiares. Conjunturas desafiadoras são inevitáveis quando pensamos em no longo prazo. Por isso, em momentos de crise, ter Políticas de Investimentos robustas faz ainda mais diferença.

Com Políticas de Investimentos bem definidas, aliadas a uma boa gestão de riscos, garantimos mais segurança aos planos e, consequentemente, aos associados. É isso que vai garantir a perenidade dos planos de benefícios que gerimos e nos fazer passar com tranquilidade por momentos de maior volatilidade, sempre com foco na missão da Previ: de pagar benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável.

Fonte: Previ

 

Previ Itinerante marca presença no Congresso Nacional dos Funcionários do BB

Publicado em: 16/06/2022

Criada para desenvolver a cultura previdenciária entre os associados e aumentar o conhecimento sobre os planos de benefícios, a Previ Itinerante esteve presente no 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), realizado entre os dias 8 e 10 de junho, de forma híbrida, com a parte presencial em São Paulo.

“O saldo das atividades, nesses três dias, foi bastante positivo”, avaliou Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade, que participou do Congresso. “Tivemos vários atendimentos aos associados, incluindo contratação de Previ Família para familiares e Capec”, completou.

O tema do CNFBB neste ano foi “BB público sim, BB mais social sempre!” “A defesa do Banco do Brasil público é uma bandeira que carregamos desde o primeiro Congresso do funcionalismo. E reafirmamos no debate a posição dos dirigentes eleitos de que defender o Banco do Brasil é também defender a Previ”, contou Wagner.

Uma das principais mesas do encontro foi a intitulada “O papel do BB na reconstrução do Brasil que a gente quer”, que contou com a participação de Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma. “Um banco público não é igual a um banco privado. O objetivo do banco privado é ter o lucro máximo, ele não está preocupado com a questão social. Já o banco público, tem que ter lucro e tem que ser eficiente, mas tem que ajudar a economia a crescer, a distribuir renda”, destacou Guido durante sua intervenção.

A mesa foi mediada pelo coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Nós, como sociedade, precisamos ter a consciência do papel dos bancos públicos para o desenvolvimento integral (econômico e social) do país, para termos mais subsídios nesta luta contra o desmonte das estatais, incluindo os bancos públicos”, avaliou.

Após o término do CNFBB, estande da Previ Itinerante foi transferindo para a Conferência Nacional dos Bancários, que terminou no domingo, dia 12. “Essa abordagem da Previ junto aos bancários de outras instituições foi inédita e serviu tanto para marcar presença quanto para mostrar aos colegas dos outros bancos o funcionamento dos nossos planos”, concluiu Wagner.

Fonte: Contraf-CUT

 

Benefícios do Previ Futuro têm reajuste neste mês de junho

Publicado em:

Os benefícios dos aposentados e pensionistas do Previ Futuro serão creditados no mês de junho com reajuste. Conforme o regulamento do Plano, a variação é calculada com base no INPC, que é o indexador dos planos de benefícios da Previ. Para os benefícios concedidos até 30/6/2021, o índice de reajuste chega a 11,89% (veja tabela abaixo).

Vale ressaltar que o reajuste incide apenas sobre o complemento de benefício, o valor que é pago pela Previ aos aposentados e pensionistas. O benefício do INSS teve seu reajuste realizado em janeiro deste ano.
Data-base

Para realizar o cálculo dos reajuste, a Previ aplica o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês doúltimo reajuste (01/06/2021) e o primeiro dia do mês da competência do novo reajuste (01/06/2022).

Para os benefícios concedidos há menos de um ano, os reajustes são diferenciados. É aplicado o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e o primeiro dia do mês da competência do novo reajuste (01/06/2022).

Nesse caso, as aposentadorias e pensões por morte de participantes que estavam na ativa têm como referência para o reajuste a data de concessão do benefício. No caso da pensão por morte de participante que já havia se aposentado, vale a data de início da aposentadoria original, e não a da pensão por morte.

Confira na tabela abaixo o percentual de acordo com o mês de concessão:

Fonte: Previ

Plano 1 da Previ registra superávit acumulado de R$ 7,68 bilhões no 1º trimestre

Publicado em: 22/05/2022

O Plano 1 registrou um superávit acumulado de R$ 7,68 bilhões no primeiro trimestre de 2022, com uma rentabilidade de 8,76% – bem acima da meta atuarial. Com o excelente resultado nos três primeiros meses do ano, a Previ conseguiu reverter o déficit registrado em 2021.

Além disso, fechou o mês de março com mais de R$ 227 bilhões em investimentos. O destaque de rentabilidade ficou com a carteira de renda variável, que atingiu uma rentabilidade de quase 20%.

“No mês de março também tivemos uma boa notícia para o Plano 1, foi formalizado o acordo que deu fim a uma disputa judicial de mais de 30 anos entre fundos de pensão e a união, sobre as obrigações do fundo nacional de desenvolvimento, as chamadas OFNDs. Esse acordo, liderado pela Abrapp, irá impactar positivamente em mais de R$ 3,1 bilhões o patrimônio do plano 1”, disse Daniel Stieler, Diretor-Presidente da Previ.

Em vídeo, Stieler apresentou o resultado dos planos da fundação no primeiro trimestre de 2022.

No Previ Futuro, o destaque de desempenho entre os segmentos foi a renda variável. “A carteira do Previ Futuro é bastante diversificada com ações de grandes companhias, como Banco do Brasil, Vale e Petrobras. A excelente performance desses investimentos proporcionou uma rentabilidade de 15,31% até março, acima dos índices de referência no segmento”, explicou o Diretor-Presidente da Previ.

Na categoria risco-alvo, o destaque fica para o perfil agressivo, com rentabilidade acumulada de 7,79%. O plano terminou o trimestre com quase R$ 25 bilhões em patrimônio.

Fonte: Abrapp

Relatório Anual 2021 da Previ é publicado

Publicado em: 06/05/2022

Na sexta-feira, 29/4, a Previ publicou o Relatório Anual. O documento apresenta os principais destaques financeiros, socioambientais e de governança do ano passado, com informações consolidadas sobre o desempenho de todos os planos da Previ.

Em mais um ano marcado por intensa instabilidade nos mercados mundiais, sob o impacto da crise provocada pela pandemia do Covid-19, o planejamento estratégico da Previ manteve a atenção às mudanças no cenário para minimizar os riscos e preservar o patrimônio. A diretriz básica foi manter a cautela nas decisões de investimento, em que foi praticada uma gestão ativa para reduzir os impactos nesse cenário adverso e manter a Previ sólida e resiliente, tornando a Entidade uma fonte de segurança para os associados. Clique e acesse o Relatório Anual da Previ.

Desde 2011, o Relatório Anual é integrado com o Relatório de Sustentabilidade. O conteúdo é elaborado com base nas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), uma organização não governamental que estabelece um conjunto de padrões mundialmente aceitos para reporte de desempenho corporativo e de gestão ambiental, social, de governança e de integridade (ASGI).

O último relatório da Previ divulgado, o de 2020, ficou em terceiro lugar do Prêmio Abrasca – que tem como objetivo incentivar o aprimoramento da elaboração de relatórios com maior clareza, transparência, qualidade e quantidade de informações e caráter inovador, tanto na apresentação expositiva quanto no projeto gráfico.

Stewardship

Além do Relatório Anual, a Previ também divulga desde 2020 o Relatório Stewardship, que ganhou um documento próprio em 2021, que você pode conferir aqui. A publicação do documento é uma das exigências da adesão ao Código Stewardship da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec), que atua na defesa dos direitos dos acionistas minoritários de companhias abertas brasileiras.

O Código, criado em 2016, incentiva o engajamento dos investidores na gestão das empresas investidas. Na prática, é uma importante ferramenta para que a Previ comunique suas prioridades de forma mais objetiva e preste contas aos participantes e aos demais stakeholders, em alinhamento aos critérios ASGI.

Transparência

Os resultados dos planos são divulgados mensalmente aqui, no site da Previ. A transparência é um compromisso da Entidade com os seus participantes e está presente em diversas esferas. Uma delas é na forma como nos comunicamos com você, associado.

Informações claras, objetivas e de fácil acesso estão sempre disponíveis no Relatório Anual e em nossos canais de comunicação, como o site, App, Resenha Previ, YouTube e LinkedIn. Queremos que você, participante, acompanhe periodicamente os resultados do seu plano.

Fonte: Previ

 

Chapa 3 – Previ para Associados vence Eleições Previ com mais de 55% dos votos

Publicado em: 01/05/2022

As Eleições Previ 2022 tiveram seu resultado divulgado no início da noite desta sexta-feira (29). A chapa 3 foi eleita com 54.423 votos (55,29% dos votos válidos) e, assim, preencherá cargos de representação dos participantes nas Diretorias de Administração e de Planejamento e nos Conselhos Deliberativo, Fiscal e Consultivos (Plano 1 e Previ Futuro). Os membros eleitos tomam posse no dia 1º de junho para um mandato de 4 anos.

Foram 108.221 votos, sendo mais da metade na Chapa 3, que teve o apoio da AGEBB e do movimento sindical; a Chapa 1 teve 17.728; a Chapa 2, 6.664; e a chapa 4, 20.334. Nulos foram 5.554 e em branco, 3.508. “Parabenizamos toda a diretoria eleita da Previ, destacando a importância da continuidade do trabalho responsável, competente e ético do grupo. Vamos manter nossa parceira de sucesso, visando sempre entregar o melhor resultado aos associados”, diz o presidente da AGEBB, Adriano Domingos.

O apoio da AGEBB foi amplamente elogiado por José Carlos Vasconcelos, membro titular do Conselho Consultivo do Plano  de Benefícios. “O apoio de uma associação de gerentes fala muito para mim. É uma demonstração de que a representatividade plural não tem número. Todos os atores são importantes. Nunca fui afiliado a partidos políticos, mas sou dependente de cada um colega na proteção do nosso patrimônio e luto por uma modelagem organizacional que eleva o nome dos funcionários do Banco do Brasil”, destacou.

Foram reeleitos Márcio de Souza, para a diretoria de Administração e Paula Goto, para a diretoria de Planejamento. “Agradeço a todos pela confiança e pelo carinho. Nosso compromisso é pela defesa integral dos direitos dos associados e da governança que conquistamos na Previ, mantendo-a longe de interesses do governo e do mercado”, afirmou Márcio Souza. Avaliou ter sido o expressivo resultado uma vitória dos associados porque foi fruto de um trabalho coletivo.

E acrescentou: “Vamos seguir trabalhando muito firme para o equilíbrio do Plano 1, com segurança, superávits e para melhorar o Previ Futuro; revisar a tabela de pontuação individual do participante, para implantar um novo regulamento para o resgate das contribuições patronais; e também para redução do prazo mínimo para pedir aposentadoria, de 15 para 10 anos de filiação, e lutar para transformar em lei a mudança do regime de tributação e garantir que os associados possam fazer a sua opção pela tabela progressiva, ou regressiva, somente no momento de sua aposentadoria”, detalhou.

Paula Goto, que foi gestora em várias agências do Banco do Brasil e é associada da AGEBB, agradeceu “a todo o corpo social que participou das eleições da Previ, que validou este importante processo democrático, conquistado pelos associados, pelas entidades representativas, que é o direito de eleger diretamente nossos representantes”. A diretora reeleita avaliou ter sido a vitória um voto de confiança e a validação do trabalho da atual gestão.

Foram ainda eleitos: para o Conselho Deliberativo, Sérgio Riede (titular) e Luciana Bagno (suplente); para o Conselho Fiscal, Getúlio Maciel (titular) e Wagner Lacerda (suplente); para o Conselho Consultivo do Plano 1, Guilherme Haeser e José Carlos Vasconcelos (titulares) e Francisco Santos Filho e Eleupício Barrreto (suplentes); para o Conselho Consultivo do Plano Previ Futuro, Carlos Eduardo B. Marques e André Luiz Esteves (titulares) e Elisa Figueiredo e Cleiton dos Santos Silva (suplentes).

Proteção contra ameaças

A Previ gere hoje cerca de R$ 230 bilhões dos seus mais de 200 mil associados. “O mercado financeiro não esconde o interesse em quebrar a exclusividade dos fundos de pensão fechados, para gerir esse montante. Recentemente denunciamos uma proposta de lei, formulada no gabinete do ministro da Economia Paulo Guedes, para entregar aos bancos privados esses recursos”, destacou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

Duas chapas foram apontadas como ameaçadoras à gestão da Previ, durante toda a corrida eleitoral. Uma delas contava com um candidato que atualmente ocupa cargo de confiança na Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, órgão vinculado à Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, do Ministério da Economia. Já outra recebeu recursos da Blackrock Brasil, maior administradora de recursos de terceiros e fundos de pensão do mundo.

Fonte: AGEBB com Sindicato dos Bancários e Contraf-CUT

 

 

Eleição de diretores da Previ tornou-se antessala da campanha presidencial

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Maior fundo de pensão do país, com patrimônio de mais de R$ 230 bilhões, a Previ realizou uma eleição com aroma de prévia da campanha presidencial. Estava em jogo o controle da poderosa caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil. A disputa envolveu duas das seis diretorias executivas da entidade.

Iniciada em 18 de abril, a eleição na Previ terminou nesta sexta-feira (29). Tiveram direito a voto cerca de 195 mil funcionários do Banco do Brasil, entre ativos e aposentados. Os dois principais cargos em disputa são as diretorias de Planejamento e de Administração, ocupadas por Paula Goto e Márcio de Souza. A dupla concorreu à reeleição com o apoio do PT, do PCdoB e de uma engrenagem sindical da CUT reunida sob o guarda-chuva da Contraf, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro.

Concorreram outras três chapas. Entre elas uma que se apresentou como alternativa “apartidária”. Foi encabeçada por duas mulheres: Cecília Garcez (diretoria de Planejamento) e Lissane Holanda (diretoria de Administração). Um dos motes da campanha dessa dupla era evitar que o petismo volte a controlar a Previ de “porteira fechada”, como ocorria nos governos de Lula e Dilma Rousseff.

Das seis poltronas da diretoria executiva da Previ, três são indicadas pelo Conselho Diretor do Banco do Brasil (presidente e diretores de Investimentos e Participações) e três são eleitas pelos funcionários. Desde meados de 2021, responde pela presidência da Previ Daniel Stieler. Sua chegada foi vista como uma intervenção da gestão Bolsonaro na Previ. A escolha de Stieler foi avalizada pelo senador Flávio Bolsonaro, o primogênito do presidente da República.

Na hipótese de retorno de Lula ao Planalto, Stieler e os outros dois representantes do comando do Banco do Brasil na Previ seriam substituídos.

Noutra evidência de contágio da sucessão presidencial, a chapa apoiada pelos partidários de Lula utiliza na campanha para reeleger os seus candidatos o argumento de que seria imperativo erguer a partir da Previ barricadas contra um projeto de lei levado ao forno pelo ministro Paulo Guedes (Economia).

O esboço da proposta de Guedes prevê o fim da exclusividade dos fundos de pensão de estatais sobre os empregados das companhias públicas. Autoriza a portabilidade dos atuais beneficiários de planos de previdência complementar como a Previ para qualquer instituição financeira, inclusive para bancos privados.

Juntos, os fundos de pensão das estatais têm uma carteira de investimentos de mais de R$ 550 bilhões. Os maiores são os de funcionários do Banco do Brasil (Previ), da Petrobras (Petros), da Caixa (Funcef) e da Eletrobras (Real Grandeza).

Sob holofotes, auxiliares de Paulo Guedes afirmam que o objetivo da portabilidade para bancos privados é o de oferecer aos participantes dos fundos estatais a possibilidade de obter melhores taxas de rentabilidade. Entre quatro paredes, integrantes da equipe econômica admitem que o projeto foi concebido como uma espécie de “vacina” contra o “risco” de o PT reassumir o controle dos fundos caso Lula prevaleça nas urnas.

Graças às suas carteiras bilionárias, os fundos de estatais destacam-se entre os principais investidores de longo prazo no país. São sócios de grandes empresas. Indicam representantes para os conselhos de administração das companhias, influenciando na gestão. Podem inflar ou esvaziar empreendimentos. Acumulam um histórico de casos de corrupção. A Previ declara que não há casos de malfeitos associados à sua marca. Sob Bolsonaro, os fundos tornaram-se alvo da cobiça do centrão.

Fonte: UOL

 

Previ define novo diretor e conselheiros até o dia 29; AGEBB apoia Chapa 3

Publicado em: 14/04/2022

Começaram no dia 18 e prosseguem até 29 de abril as eleições para a escolha de representantes dos participantes nos cargos de Administração e Fiscalização da Previ e nos Conselhos Consultivos do Plano 1 e do Previ Futuro, na forma do Estatuto e do Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos.

A composição, em igual número, de representantes eleitos pelos associados e de indicados pelo patrocinador, em todos os colegiados da Previ, é um fator de sucesso que reforça o modelo de governança da Entidade e coloca a Previ muito à frente do que está previsto na legislação que regula o setor. A AGEBB apoia a Chapa 3, Previ para os Associados, que representa os diversos segmentos do funcionalismo nos Planos 1 e Previ Futuro (conheça aqui os integrantes do grupo).

Por que votar na Chapa 3 Previ para os Associados
Pela defesa dos interesses dos associados

Por investimentos seguros e diversificados, visando o melhor retorno possível

Por autonomia em relação ao banco, em defesa dos direitos dos associados

Para proteger a Previ da ganância do mercado e da interferência de governos

Para garantir rentabilidade superior à meta atuarial

Pela manutenção do equilíbrio do Plano 1

Por melhorias no Empréstimo Simples, com a criação de nova modalidade com prestações fixas

Para rever a tabela PIP, aumentando as contribuições adicionais 2b pelo banco, estendendo este direito a maior número de associados

Pela luta para conquistar opção pela tabela progressiva ou regressiva no Imposto de Renda ao aposentar

Pelo resgate das contribuições patronais no Previ Futuro

Controlar despesas administrativas para reduzir taxa de carregamento

Pelo uso do FGTS nas prestações do financiamento imobiliário

O Boletim Especial das Eleições Previ 2022 está disponível na página especial das eleições e traz as informações completas das chapas concorrentes. Na publicação você pode conferir a mensagem das chapas para os associados, além de conhecer as propostas e os currículos de cada candidato. O conteúdo do Boletim é de inteira responsabilidade das chapas.

Fonte: AGEBB com Previ

 

Alteração do regulamento do Previ Futuro; confira as mudanças

Publicado em:

A PREVI recebeu em 2 de março último a manifestação favorável do Banco do Brasil e de seus órgãos de supervisão e controle às alterações propostas para o Regulamento do Plano de Benefícios PREVI Futuro, já aprovadas pelo Conselho Deliberativo da PREVI. Desta forma, damos publicidade à proposta do novo Regulamento, que tem por objetivo promover, além de melhorias redacionais, alterações dentre as quais destacamos os seguintes pontos:

Consulte os documentos de Inteiro Teor e Quadro Comparativo no caminho: Prestação de contas > Informações para os Participantes > Informações Exclusivas > Proposta de Alteração de Estatuto e Regulamento (use sua matrícula e a senha do Autoatendimento para acessar).

Ressaltamos que o processo de alteração do Regulamento será encaminhado para aprovação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc, trinta dias a contar desta publicação.

Fonte:Previ

Eleição da Previ começa no dia 18 de abril; AGEBB apoia Chapa 3

Publicado em: 08/04/2022

Após uma importante vitória na eleição da Cassi, a caixa de assistência dos funcionários do Banco do Brasil, elegendo as chapas comprometidas com os interesses dos trabalhadores, agora o funcionalismo tem um novo desafio: a eleição para a Previ. O pleito se dá num momento em que o ministro da Economia Paulo Guedes tenta, mais uma vez, intervir nos fundos de pensão.

A unidade dos bancários do BB será fundamental para impedir as ameaças que representam os interesses do mercado privado, que está de olho gordo no patrimônio e solidez dos fundos de pensão das estatais. A AGEBB, com diretoria nova desde o princípio do ano, vai apoiar a Chapa 3, Previ para os Associados, que representa os diversos segmentos do funcionalismo nos Planos 1 e Previ Futuro (conheça aqui os integrantes do grupo).

O Boletim Especial das Eleições Previ 2022 está disponível na página especial das eleições e traz as informações completas das chapas concorrentes. Na publicação você pode conferir a mensagem das chapas para os associados, além de conhecer as propostas e os currículos de cada candidato. O conteúdo do Boletim é de inteira responsabilidade das chapas.

A votação será realizada das 9h do dia 18 às 18h do dia 29 de abril (horário de Brasília). Podem votar participantes e assistidos maiores de 18 anos, inscritos nos planos de benefícios da Previ até 31 de janeiro de 2022. A votação será realizada pelo SisBB, TAA e no App e site da Previ.

Fonte: Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Município de São Paulo

Com acordo de R$ 3,1 bi, Previ abre fila de fundos que receberão precatórios

Publicado em: 07/04/2022

Maior fundo de pensão do País, o Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, vai receber R$ 3,1 bilhões em títulos precatórios federais referentes a uma ação que se arrastava havia mais de 30 anos. Desde 1991, o fundo pedia na Justiça a revisão dos critérios de correção monetária das Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento (OFNDs).

O pagamento é fruto de um acordo assinado entre a Procuradoria Regional da União, com a chancela do Tesouro Nacional, e a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), que representa os fundos de pensão e foi a autora da ação. Outros fundos também serão beneficiados, como o Petros, que vai receber R$ 941 milhões.

O problema surgiu em 1989, no governo Collor, com o Plano Verão e a desindexação da economia, que estabeleceu uma nova ordem econômica e alterou o índice de correção de títulos em geral – inclusive das OFNDs. Em 1991, a Abrapp ingressou com a ação judicial para obter o recálculo de correção dos títulos pelo Índice de Preço ao Consumidor (IPC), mais usado naquela época.

Os precatórios federais serão incorporados ao patrimônio do Plano 1 da Previ, que apenas no ano passado pagou R$ 14 bilhões em benefícios.

Fonte: Estadão

Previ indica membro para conselho de administração da Rede D’Or

Publicado em:

A Rede D’Or São Luiz recebeu a indicação de Mônica Pires da Silva para concorrer ao cargo de membro de seu conselho de administração, a ser realizada na assembleia ordinária convocada para o dia 29 de abril. A indicação foi feita pelos acionistas Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) e outros representados pela BB Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, titulares, em conjunto, de ações representativas de 0,3745% do seu capital social e votante.

Adicionalmente, os mesmos acionistas também indicaram Robert Juenemann e Emil Andery para concorrerem, respectivamente, aos cargos de membro titular e suplente do conselho fiscal da companhia.

Fonte: Monitor Mercado

Eleições Previ 2022: participante deve votar entre os dias 18 e 29 de abril

Publicado em: 01/04/2022

De 18 a 29 de abril a Previ convoca seus participantes para irem às urnas decidir os rumos da entidade. A escolha do associado esse ano é para definir quem serão seus representantes para as Diretorias de Administração e de Planejamento, além de um membro titular e um suplente para os Conselhos Deliberativo e Fiscal, e dois membros titulares e dois suplentes para os Conselhos Consultivos do Plano 1 e do Previ Futuro.

Exercer seu direito de voto é essencial para a manutenção do sistema de gestão democrático e o fortalecimento da governança da Previ, que tem no processo eleitoral um de seus pilares. Ao votar, você escolherá os dirigentes que irão administrar os recursos para garantir as aposentadorias e pensões de todos nós, associados.

Saiba mais na edição deste mês da Resenha Previ.

Além dos canais oficiais (site, app Previ e Resenha Previ), a Previ também está presente nas redes sociais. Você já conhece a página da Previ no LinkedIn? Siga e fique informado sobre as principais informações da Entidade em primeira mão. Aproveite para se inscrever no canal da Previ no YouTube e acessar vídeos exclusivos para melhorar o seu benefício futuro. Ative as notificações e seja sempre avisado quando um novo conteúdo estiver no ar!

Propostas das chapas

A Previ divulgará semanalmente as propostas das chapas que disputam as Eleições Previ 2022 na página especial Eleições, disponível no menu A Previ > Eleições. O conteúdo a ser divulgado é de inteira responsabilidade das chapas e será atualizado às quartas-feiras.

Fonte: Previ

 

Previ exerce direito de requerer voto múltiplo na BRF

Publicado em: 27/03/2022

A Previ optou por exercer direito contido na Lei 6404/76 (Lei das S/A) e na Instrução CVM nº 165/1991, de requerer a adoção do processo de voto múltiplo para a eleição dos membros do conselho de administração da BRF que será realizada na próxima segunda-feira, 28/3. O instrumento proporciona aos acionistas da companhia a possibilidade de, ao seu critério, distribuir os votos de forma individual nos candidatos.

Acreditamos que o conselho de administração deve refletir, em sua melhor forma, a base acionária da companhia. Ao pedir o voto múltiplo, nosso objetivo é construir um colegiado robusto, diverso e com legitimidade para elaborar as estratégias necessárias para a geração de valor a todos os acionistas, colaboradores, fornecedores, clientes, comunidades, ou seja, a sociedade de uma forma geral.

Ressaltamos que o objetivo é construir uma agenda positiva com intuito de valorização da empresa juntamente com os demais acionistas numa das principais empresas de capital aberto do mercado brasileiro, geradora de milhares de empregos diretos e indiretos e grande contribuidora para o crescimento do país.

A BRF foi fundada em 2009, fruto da fusão das empresas Sadia e Perdigão, esta última com participação da Previ desde a década de 1990. A Previ vem acompanhando de perto o desempenho da companhia e quer colaborar na reformulação da estratégia do negócio a fim de recuperar a performance da BRF, uma das líderes mundiais do setor de alimentos e com atuação em mais de 140 países.

Como investidora institucional, um dos papeis da Previ é o de fortalecer o mercado de capitais brasileiro e as empresas participadas, proporcionando a sustentabilidade dos seus modelos de negócios.

Fonte: Previ

Maior plano da Previ tem déficit em 2021; números de janeiro superam resultado negativo

Publicado em: 18/03/2022

O maior plano de benefícios da Previ encerrou 2021 com déficit de R$ 900 milhões. Mas o resultado ficou negativo por pouco tempo, já que em janeiro o quadro do chamado Plano 1 se reverteu, para um superávit de R$ 1,4 bilhão, informou o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

O Plano 1 tem R$ 212 bilhões em investimentos e concentra as maiores participações em empresas da fundação. Nele, a maioria dos participantes recebe aposentadoria ou pensão. Desde 2018, há uma estratégia de imunização do plano, ou seja, a venda paulatina de ações para compra de títulos do Tesouro Nacional (NTN-B). Somente no ano passado, foram comprados mais de R$ 30 bilhões em títulos com prazo até 2055. Se não tivesse adotado essa estratégia, o resultado negativo em 2021 teria sido de R$ 6 bilhões, disse a fundação.

“[Em 2021] o processo de imunização do passivo foi acelerado, ou seja, a Previ aproveitou o cenário de juros altos para investir em títulos de longo prazo e reduzir os riscos e impactos de crise futuras no Plano 1”, apontou em nota.
Os investimentos em renda fixa somam 57,63% dos ativos do Plano 1, e tiveram rentabilidade de 10,49% no ano passado. A renda variável responde por 33% e caiu 1,79% no período. Os investimentos estruturados caíram 0,51%. Imóveis (8,57%), investimentos no exterior (10,2%) e operações com participantes (17,61%) tiveram resultado positivo.

De olho no amanhã

Já no Previ Futuro, plano de contribuição variável da Previ, os associados ainda são, na maioria, funcionários na ativa. Por causa do horizonte de pagamentos longo, a estratégia é voltada para o desempenho. Nos últimos cinco anos o plano dobrou de tamanho, para R$ 23,49 bilhões em investimentos. É o sexto maior plano em volume de ativos do sistema brasileiro fechado de previdência complementar.

Em 2021, a entidade disse que continuou o trabalho de diversificação dos ativos do Previ Futuro. Os investimentos em renda variável caíram 13,11% no ano passado, enquanto os outros segmentos tiveram alta: renda fixa (4,01%), imóveis (2,31%), estruturados (6,73%), exterior (13,04%) e operações com participantes (16,62%).

Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico

Fonte: Valor Investe

Governo quer fim de exclusividade para fundos de pensão das estatais

Publicado em: 13/03/2022

O governo prepara um projeto de lei quebrando a exclusividade dos fundos de pensão estatais sobre os empregados de suas respectivas companhias públicas e permitindo a portabilidade dos atuais detentores de planos de previdência complementar para qualquer instituição financeira – inclusive bancos privados, se for a vontade dos participantes.

A proposta está em fase adiantada de elaboração no Ministério da Economia. Por enquanto, trabalha-se com a perspectiva de propor essas mudanças ao Congresso Nacional por um projeto de lei, e não medida provisória.

Os fundos de pensão estatais têm uma carteira ativa de mais de R$ 550 bilhões, segundo dados do próprio ministério. Isso significa que, se apenas 10% das poupanças para aposentadoria forem transferidas para outras instituições, significa uma movimentação de R$ 55 bilhões no mercado de previdência complementar.

Apenas os três maiores fundos do setor público – Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa) – detêm R$ 442 bilhões. Eles reúnem 498 mil participantes, dos quais 243 mil ainda são ativos (fazem contribuições).

Caso o projeto seja aprovado, um funcionário do BB não precisará necessariamente manter um plano na Previ e um engenheiro da Petrobras terá outras possibilidades além da Petros, por exemplo.

O aval para a migração dos participantes seria faseado, obedecendo faixas etárias, a fim de evitar o esvaziamento súbito do caixa de algum fundo de pensão.

Oficialmente, a equipe econômica deverá “vender” o projeto argumentando que ele dará mais liberdade aos beneficiários dos planos e estimulará a busca por fundos com maior rentabilidade, tirando recursos daqueles que têm tido histórico desfavorável.

Auxiliares do ministro Paulo Guedes citam casos como o da Fapes, fundo dos empregados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tinha meta atuarial de 9,6% em 2020. A rentabilidade apurada no ano foi de só 5,9%.

Outro exemplo negativo, muito mencionado no Ministério da Economia, é o do Postalis. Diante dos seguidos rombos do fundo de pensão dos Correios, cerca de 30 mil aposentados estão tendo desconto de 17,92% de seus benefícios por 23 anos – até 2039.

Uma preocupação entre as autoridades é que déficits atuariais sem a possibilidade de reversão são equacionados não apenas com contribuições extras dos participantes, mas também com recursos das próprias estatais. Se elas não tiverem caixa suficiente, requerem um aporte do Tesouro.

O governo sustenta que a portabilidade servirá de incentivo para a busca de maior rentabilidade e menores taxas de administração pelos fundos estatais, aumentando a responsabilidade de seus gestores com as carteiras.

Para além dos argumentos oficiais, contudo, integrantes da equipe econômica afirmam nos bastidores que o projeto também busca “travar” um eventual uso político dos fundos por futuras administrações. Reservadamente, os auxiliares de Guedes falam no risco de “captura” dos fundos em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas eleitorais contra Jair Bolsonaro.

Na prática, segundo pessoas que lidam diretamente com a elaboração do projeto de lei, a mera possibilidade legal de migração dos participantes representaria um “seguro” contra interferência política e direcionamento dos fundos para financiar obras consideradas polêmicas.

Um caso emblemático foi a atuação dos fundos estatais para investir na usina hidrelétrica de Belo Monte (PA). Petros e Funcef ainda têm 10%, cada uma, na Norte Energia – concessionária responsável pela usina no rio Xingu.

No governo Dilma Rousseff, os fundos também foram aventados como alternativas para viabilizar concessões de rodovias e até do trem-bala que seria construído entre o Rio de Janeiro e São Paulo.

Com a Eletrobras privatizada e o BNDES encolhido, apostando especialmente no crédito para pequenas e médias empresas, Guedes e seus auxiliares afirmam que os fundos de pensão das estatais poderiam ser usados com a finalidade de apoiar projetos de infraestrutura sem o devido retorno. Para eles, o fim da exclusividade funcionaria como solução de mercado contra esse tipo de “interferência”.

Fonte: Valor Econômico

Conheça as chapas inscritas para as eleições da PREVI 2022

Publicado em: 12/03/2022

A Comissão Eleitoral recebeu o requerimento de inscrição de 4 (quatro) chapas para o processo eleitoral deste ano. A divulgação das chapas homologadas se dará até o dia 22 de março, conforme estabelecido no Cronograma, disponível na Página Especial da Eleições. Confira a composição das chapas inscritas nas Eleições Previ 2022:

MAIS UNIÃO NA PREVI
PREVI PLURAL APARTIDÁRIA
PREVI PARA OS ASSOCIADOS
PENSE – O FUTURO É AGORA

Participantes e assistidos escolherão para os mandatos que vigorarão de 1/6/2022 até 31/5/2026 representantes para os seguintes cargos:

Conselho Deliberativo: um membro titular e um membro suplente
Conselho Fiscal: um membro titular e um membro suplente
Diretoria Executiva: Diretor(a) de Administração e Diretor(a) de Planejamento
Conselho Consultivo do Plano 1: dois membros titulares e dois membros suplentes
Conselho Consultivo do Previ Futuro: dois membros titulares e dois membros suplentes

O valor do subsídio previsto no Art. 28 do Regulamento será de R$ 80.000 (oitenta mil reais) por chapa que vier a ser homologada.

Fonte: Previ

Previ estuda aplicações em ativos de agronegócio, diz diretor de investimentos

Publicado em: 23/02/2022

A Previ está em meio a estudos técnicos para avaliar a oportunidade de investimento em Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais, disse afirmou ao Scoop by Mover o diretor de investimentos, Marcelo Otavio Wagner.

Segundo Wagner, o fundo de pensão já fez uma rodada de conversas com gestores que se especializaram neste instrumento, que habilita o acesso ao setor de agronegócio, para entender melhor sua dinâmica e potencial.

“Está no nosso radar, vamos estudar alternativas utilizando esse instrumento. Os produtos são bastante versáteis e inicialmente preferimos observar como eles vão se desenvolver, para depois fazer alocação”, pontuou Wagner.

Os Fiagros foram lançados no final do ano passado na B3 e visam unir recursos de vários investidores para a aplicação em ativos de investimentos do agronegócio através da categoria de direitos creditórios, conhecida como Fiagro-FIDC, imobiliários, Fiagro-FII, ou de participações, Fiagro-FIP.

Pela variedade de opções de entrada no setor, essas categorias podem ser um incremento interessante para investidores institucionais como a Previ, que já conta com forte presença em outros segmentos relevantes da economia.

Saneamento e energia

O fundo de pensão centenário está sempre em busca de oportunidades em projetos relacionados à infraestrutura. Em entrevista concedida ao Scoop em dezembro, o diretor de participações da Previ, Denísio Liberato, destacou, por exemplo, que a aprovação do Marco Legal do Saneamento em julho de 2020 trouxe mais segurança para que o fundo começasse a observar o potencial de crescimento de projetos relacionados ao tema.

Agora, Marcelo Otavio Wagner reiterou ao Scoop que além de saneamento, o setor de energia também está no radar. “A Previ já é investidora de longa data desses setores. Com marcos legais e benefícios tributários para emissores de dívida, temos um time acompanhando essas oportunidades”, destacou.

A Previ também planeja ampliar a alocação em ativos no exterior em 2022, em meio à estratégia de reduzir posição na bolsa local, que vem sendo executada há mais de três anos.

“A gente reduziu a exposição em 30 companhias, em um volume de R$52 bilhões desde 2018”, explicou Wagner.

Para o plano de benefícios mais antigo, a estratégia é, de fato, a redução de riscos. Já para o plano mais jovem, que ainda recebe contribuições, a Previ adota uma proporção de renda variável maior, incluindo ativos no exterior.

Fonte: Portal TC Mover

 

Eleições Previ 2022: inscrição das chapas encerra-se no próximo dia 25

Publicado em: 17/02/2022

O período para inscrição das chapas para as Eleições Previ 2022 começou nesta segunda-feira, 14/2, e vai até as 18h (horário de Brasília) de 25/2. As chapas devem apresentar candidatos para todos os cargos, inclusive suplentes, e os candidatos devem atender aos pré-requisitos específicos para o cargo postulado, conforme normas em vigor. O Requerimento de Inscrição é um dos anexos ao Edital de Convocação, que pode ser encontrado na Página Especial das Eleições.

O processo de votação será realizado para preenchimento dos seguintes cargos:

  • Conselho Deliberativo: 1 membro titular e 1 suplente
  • Conselho Fiscal: 1 membro titular e 1 suplente
  • Diretoria Executiva: Diretor(a) de Administração e de Planejamento
  • Conselho Consultivo do Plano 1: 2 membros titulares e 2 suplentes
  • Conselho Consultivo do Previ Futuro: 2 membros titulares e 2 suplentes

O mandato para os membros eleitos será de 1/6/2022 até 31/5/2026.

Inscrições e pré-requisitos dos candidatos

As inscrições das chapas serão realizadas de 14/2/2022 até às 18h (horário de Brasília/DF) de 25/2/2022. Os candidatos devem possuir os pré-requisitos que constam da Legislação, do Regulamento e do Edital da eleições, conforme já divulgado na matéria Eleições Previ 2022 vêm aí!, de 14/01/2022.

Votação

A partir das 9h do dia 18/4, participantes e assistidos maiores de 18 anos, inscritos nos planos de benefícios da Previ até 31/1/2022 podem votar e escolher seus candidatos. O prazo para votação se encerra às 18h (horário de Brasília/DF) do dia 29/4/2022.

Como votar

Participantes, funcionários e estatutários do Banco do Brasil S.A., em atividade no Banco ou adidos – terminais SISBB disponibilizados pelo Banco do Brasil.

Assistidos, funcionários cedidos, em afastamentos regulamentares e demais participantes – serão disponibilizados pela Previ os seguintes canais de votação: internet; terminais de autoatendimento (TAA) do Banco do Brasil e App Previ.

Eleições 2022

Você pode conferir as informações completas e atualizadas sobre o processo eleitoral no site da Previ, na seção A Previ > Eleições e também pelo App Previ, na aba Eleições.

Previ nas redes

Para ficar por dentro das novidades da Previ, visite nosso site, baixe o nosso App e siga nossos perfis no YouTube e no LinkedIn.

Fonte: Previ

Associados da Previ conquistam redução da taxa de carregamento

Publicado em: 11/02/2022

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) anunciou a redução na taxa de carregamento, cobrada em seus planos de benefícios, de 4% para 3,5%, a partir de abril desde ano. A mudança resultará em impactos positivos, principalmente aos associados do plano Previ Futuro, com aumento correspondente do saldo de conta e, consequentemente, no valor da futura aposentadoria.

O diretor de Administração da entidade, Márcio de Souza, explica que a queda na taxa de carregamento cumpre um compromisso dos dirigentes eleitos para representar os funcionários do BB dentro da entidade: “É uma reivindicação antiga, aprovada pelos trabalhadores nos Congressos Nacionais de Funcionários do Banco do Brasil”, destaca. “Cumprindo um compromisso dos dirigentes eleitos, temos reduzido, ao longo do tempo, a taxa de carregamento, que já foi de 5%”, completa.

Luciana Bagno, eleita conselheira Deliberativa da Previ, observa também que a redução da taxa de carregamento representa mais uma etapa no ganho de eficiência que a entidade vem conquistando ao longo dos anos: “É claro que nosso trabalho para reduzir as taxas tem sido feito de forma responsável, levando em consideração a sustentabilidade da Previ”, pontua.

Com a redução, o associado é duas vezes beneficiado, “uma vez que a taxa de carregamento incide tanto sobre a contribuição dos participantes, como do patrocinador Banco do Brasil” explica ainda Márcio de Souza, completando: “Essa diferença, portanto, é acrescentada ao saldo de conta de cada associado e depois na aposentadoria”.

Papel social

“Essa conquista dos associados na Previ é fruto do modelo de governança robusto da entidade, que, além de garantir a influência dos funcionários do BB em decisões importantes, protege a entidade contra eventuais ameaças externas, como tentativas de ingerência política ou interesses de agentes de mercado”, avalia o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Não podemos perder de vista que a Previ é o maior fundo de pensão do Brasil e que ela tem cumprindo, de forma eficiente, seu principal propósito que é gerar aposentadoria segura e digna para seus participantes”, completa.

Combinação mais competitiva do mercado

A taxa de carregamento (agora em 3,5%) compõe, ao lado da taxa de administração, as despesas administrativas da Previ. “Ela incide sobre cada contribuição feita ao Previ Futuro, incluindo os aportes do participante e do patrocinador, o BB. Enquanto que a taxa de administração incide sobre o saldo total de contas do participante”, explica Luciana.

Na Previ, a taxa de administração (despesas administrativas sobre o total de recursos garantidores) está hoje em 0,13% – o menor índice entre os cinco maiores fundos de pensão do país. A taxa de administração da Previ também representa menos da metade da taxa de administração média (0,28%) do sistema de previdência complementar fechado (composto por 292 entidades e 1.129 planos), conforme relatório, referente a 2020, da Previc, o órgão regulador do sistema de previdência complementar fechado.

O custo de administração médio da Previ também é 10 vezes menor se comparado aos 11.300 fundos de investimentos e mais de 1.200 fundos de previdência abertos vendidos no mercado, que, segundo dados da Anbima, é de 1,33% ao ano.

Fonte: Contraf-CUT

Políticas de Investimentos da Previ para os próximos 7 anos são atualizadas

Publicado em: 28/01/2022

A cada ano, a Previ revisa as Políticas de Investimentos dos planos para um horizonte de sete anos, com as diretrizes que norteiam a aplicação dos recursos. O objetivo é deixar a Previ preparada para criar estratégias resilientes na gestão de ativos, com base em diversos cenários macroeconômicos.

Os documentos são elaborados pela Diretoria de Planejamento, aprovados pela Diretoria Executiva e pelo Conselho Deliberativo, e executados pela Diretoria de Investimentos – um processo realizado em etapas, por diversas instâncias diferentes, para trazer mais segurança na gestão e fortalecer o modelo de governança.

No ciclo de 2022-2028, a estrutura criada na última revisão foi mantida, com a modularização das Políticas. Ou seja: os planos continuam detalhados em módulos, que trazem as especificidades de cada um deles, proporcionando estratégias mais ágeis, customizadas e aderentes. Você pode acessar a versão resumida das Políticas aqui no site, na seção Investimentos da Previ >> Políticas de Investimentos. A Política do Previ Família pode ser encontrada na seção nossos Planos >> Previ Família >> Conheça >> Regulamentos e Formulários.

Com o objetivo de melhor adequar as estratégias de investimentos dos planos, uma das inovações é a reestruturação e criação de novas carteiras gerenciais para renda fixa e para renda variável, que serão implementadas ao longo de 2022. As modificações nas Políticas de Investimentos também passam a permitir investimentos diretos em Brazilian Depositary Receipts (BDR), que são certificados de depósito emitidos e negociados no Brasil, que representam ações de empresas listadas em bolsa de valores de outros países.

Também foram feitas revisões nos benchmarks dos investimentos e nas métricas de risco que permitem maior flexibilidade na gestão dos investimentos.

Mais segurança para o Plano 1

No plano mais maduro da Previ, que tem cerca de 95% dos seus associados já em fase de recebimento de benefícios, foi mantida a estratégia de imunização dos ativos da carteira, seguindo a gestão orientada ao passivo, conhecida como Liability Driven Investment (LDI). Em um plano de benefício definido, essa estratégia proporciona mais segurança. É uma forma de preservar a reserva já formada, fruto das boas decisões tomadas nas últimas décadas, diminuindo gradativamente a alocação em renda variável.

Diante da conjuntura desafiadora em 2021, a estratégia deu bons resultados. Sem ela, o impacto da crise nos investimentos seria maior em quase R$ 15 bilhões. Desde 2018, já foram migrados cerca de R$ 52 bilhões em ações de mais de 30 companhias para títulos públicos de vencimento no longo prazo, que possuem a rentabilidade necessária para o cumprimento das obrigações previdenciárias da Previ.

Os limites máximos de macroalocação dos segmentos do Plano 1 para 2022 ficaram assim: Renda Fixa com 67,80%; Renda Variável com 39,57%; Estruturado com 2,72%; Imobiliário com 8,29%; Operações com Participantes com 4,43% e Investimentos no Exterior com 4,03%.

Flexibilidade para o Previ Futuro

No Previ Futuro, o destaque principal é o aumento do limite máximo de alocação em investimentos no exterior, que subiu de 3% para 8%. Como o Previ Futuro é um plano em fase de acumulação – os primeiros associados ingressaram em 1998 – a estratégia adotada é a de performance seeking, ou seja, a busca por desempenho.

Outra inovação importante é a criação de um novo perfil de investimentos, o Ciclo de Vida 2060, que possui características similares aos demais perfis Ciclo de Vida, porém permitindo exposição à renda variável entre 50 e 70% dos recursos aplicados e um período de acumulação mais longo. É mais uma opção para os associados do Previ Futuro, que já possuem outras sete opções de perfis para escolher. Três perfis Ciclo de Vida, que são escolhas baseadas na data-alvo para aposentadoria e outros quatro perfis baseados no apetite ao risco, com diferentes alocações em renda variável.

Os limites máximos de macroalocação dos segmentos do Previ Futuro para 2022 ficaram assim: Renda Fixa com 95%; Renda Variável com 70%; Investimento Estruturado com 5%; Investimento Imobiliário com 8%; Operações com Participantes com 15% e Investimentos no Exterior com 8%.
ASGI

Os aspectos ambientais, sociais, de governança e integridade (ASGI) continuam a fazer parte das Políticas de Investimentos. Desde a última revisão eles possuem um módulo específico, com o objetivo de fortalecer ainda mais a necessidade de investimento responsável.

Ao longo dos últimos anos esses temas estão sendo gradativamente incorporados aos documentos, com a utilização de metodologias de análise nos investimentos que utilizam as melhores práticas de governança corporativa e nos critérios ASGI.

Resiliência em conjunturas desafiadoras

Em momentos de crise, ter uma Política de Investimentos robusta faz ainda mais diferença. Conjunturas desafiadoras são inevitáveis quando pensamos em no longo prazo. Na Previ estamos construindo o futuro de 200 mil participantes e seus familiares. Por isso é tão importante buscar o equilíbrio nos resultados e ter investimentos resilientes.

Ter uma Política de Investimentos bem definida, aliada a uma boa gestão de riscos, é fundamental para trazer mais segurança aos planos e, consequentemente, aos associados. É isso que vai garantir a perenidade dos planos de benefícios que gerimos e nos fazer passar com tranquilidade por momentos de maior volatilidade, sempre com foco na missão da Previ: de pagar benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável.

Fonte: Previ

Inscrições para processo eleitoral de 2022 da Previ começam no dia 14 de fevereiro

Publicado em: 20/01/2022

Entre os dias 18 a 29 de abril deste ano, participantes e assistidos vão escolher seus representantes para cargos de administração e fiscalização da Previ e para os Conselhos Consultivos do Plano 1 e Previ Futuro.

As inscrições das chapas serão realizadas no período de 14 a 25 de fevereiro, até às 18h (horário de Brasília). Para participarem, as chapas devem apresentar candidatos para todos os cargos, inclusive suplentes.

Clique aqui e confira os pré-requisitos específicos para concorrer aos cargos.

CARGOS A SEREM PREENCHIDOS
Para mandatos de quatro anos, que vigorarão de 1º de junho de 2022 a 31 de maio de 2026, serão eleitos representantes para os seguintes cargos:

Conselho Deliberativo: 1 titular e 1 suplente
Conselho Fiscal: 1 titular e 1 suplente
Diretoria Executiva: Diretor (a) de Administração e de Planejamento
Conselho Consultivo do Plano 1: 2 titulares e 2 suplentes
Conselho Consultivo do Previ Futuro: 2 titulares e 2 suplentes

VOTAÇÃO
A votação será realizada das 9h do dia 18 de abril, às 18h do dia 29 do mesmo mês. Podem votar participantes e assistidos maiores de 18 anos, inscritos nos planos de benefícios da Previ até 31/1/2022.

DOCUMENTAÇÃO DO PROCESSO ELEITORAL
Confira nos links abaixo o Regulamento Eleitoral, o Cronograma da Eleição e o Edital de Convocação:

Regulamento eleitoral

Cronograma da eleição

Edital de convocação da eleição

Fonte: Agência ANABB

Instabilidade deixa fundos de pensão sem cumprir meta atuarial em 2021

Publicado em: 13/01/2022

O recuo da bolsa, de um lado, e o aumento da inflação, de outro, prejudicaram o desempenho dos fundos de pensão no ano passado. Como resultado, a maior parte das entidades não deve cumprir suas metas atuariais, de acordo com um estudo da consultoria Aditus. Da base de clientes da empresa, que reúne fundações com R$ 300 bilhões em ativos, até novembro apenas 6% atingiram os objetivos. A instabilidade do mercado afetou as maiores fundações do país, como Previ (Banco do Brasil) e Petros (Petrobras).

Os dados do ano fechado ainda não foram divulgados. Na Previ, até outubro, o déficit chegou a R$ 2,3 bilhões, mas o resultado positivo de R$ 407 milhões em novembro ajudou a atenuar as perdas para R$ 1,8 bilhão no Plano 1, de benefício definido. Os investimentos do plano como um todo tiveram valorização de 5,46%, ante um objetivo de 14,11% no acumulado de onze meses de 2021. Na fundação, a carteira bilionária de renda variável pressionou os resultados. Foi a única modalidade com perdas no ano até novembro, de 5,34%.

A fundação tem um plano de mudança gradativa dos investimentos da renda variável para a renda fixa em “momentos oportunos” e vai mantê-lo. “Já foram migrados em torno de 20% entre essas carteiras, ou seja, alienação de renda variável e aquisição de posições em renda fixa com prazos compatíveis com a política de ALM (casamento de ativos e passivos), mais aderentes ao passivo da Previ, com uma taxa de remuneração compatível com a meta atuarial do Plano 1. Sem esse processo, nosso equilíbrio técnico estaria mais propenso a volatilidades”, diz a fundação em nota.

Fonte: Valor Investe

Confira os desempenhos do Plano 1 e do Previ Futuro em outubro

Publicado em: 16/12/2021

A conjuntura desafiadora continua a impactar tanto o Plano 1 quanto o Previ Futuro. O resultado acumulado do Plano 1 até outubro está deficitário em R$ 2,3 bilhões, com uma rentabilidade no ano de 4,56%. Já a rentabilidade acumulada do Previ Futuro está negativa em 1,24%.

Os dois planos foram impactados nos últimos meses pelas incertezas nos mercados internacionais e, no cenário interno, pelas incertezas no mercado em função da alta nos juros e queda nas projeções de crescimento do PIB. Desde o início da pandemia também houve um descompasso das cadeias produtivas em nível global, o que levou a um problema de preços também no Brasil e elevou a pressão inflacionária. Tal cenário, aliado à volatilidade previsível de um ano pré-eleitoral, afeta tanto os investimentos de renda fixa quanto os de renda variável.

As repercussões desse quadro não ocorrem somente na Previ. De acordo com o mais recente consolidado estatístico da Abrapp (Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar), o déficit no sistema, até setembro de 2021, ultrapassou o valor de R$ 50 bilhões.

Mesmo com a conjuntura desafiadora, também é importante destacar que a possibilidade de um equacionamento com a necessidade de contribuições extraordinárias em 2022 por parte dos associados é muito remota.

Plano 1: imunização traz ainda mais segurança

Nos últimos anos a Previ vem gradativamente fazendo a migração dos investimentos do Plano 1, reduzindo o risco estrutural com redução da concentração em Renda Variável e aumento da de Renda Fixa. Atualmente o Plano 1 já tem cerca de 95% dos associados recebendo benefícios, ou seja, quase todos os participantes já estão aposentados ou são pensionistas. Nesta fase de maturidade, é importante preservar a riqueza já formada, diminuir os riscos e buscar o equilíbrio. Afinal, prevenir é melhor do que remediar.

Mas como esse equilíbrio tem sido buscado? É um processo chamado de imunização: desde 2018 já foram migrados mais de R$ 52 bilhões em ações de 30 companhias para títulos públicos de vencimento no longo prazo. Esses ativos têm cinco características que ajudam a proteger o plano, sendo a principal delas as taxas de remuneração, que são compatíveis com as da meta atuarial do Plano 1 – ou seja, a rentabilidade dos títulos é bem próxima do retorno mínimo necessário para o cumprimento das obrigações previdenciárias da Previ.

A Entidade tem uma gestão de liquidez efetiva, que proporciona enfrentar a crise sem arriscar o pagamento de benefícios, e fazer o processo de imunização aproveitando as melhores oportunidades, sem ter de vender ativos com valores depreciados. Ou seja: sem a realização de perdas.

O déficit de R$ 2,3 bilhões do Plano 1 representa apenas 1% de total de ativos do Plano 1, que é de R$ 226,42 bilhões. Sem o processo de imunização adotado pela Previ, o déficit seria de quase R$ 15 bilhões.

Entenda mais sobre a estratégia utilizada pela Previ para proteger o Plano 1 assistindo ao vídeo “De dono para dono”, em que funcionários da Previ associados do Plano explicam com detalhes os benefícios da imunização.

Previ Futuro: conheça mais sobre os perfis de investimento

A gestão do Previ Futuro, que é um plano de Contribuição Variável, é diferente do Plano 1, que é um plano de Benefício Definido. No Previ Futuro o associado participa ativamente da gestão do plano, ao optar por um dos perfis de investimento.

São sete tipos no total. Três levam em consideração a data-alvo que você escolhe para se aposentar: Ciclo de Vida 2030, Ciclo de Vida 2040 e Ciclo de Vida 2050. Os outros quatro têm como parâmetro o risco que você está disposto a tomar, variando a alocação em Renda Variável: Conservador, Moderado, Arrojado e Agressivo.

Muitas vezes as pessoas acreditam que o perfil Conservador não possui risco de desempenho negativo. Mas não é assim. Parte da carteira de Renda Fixa do Previ Futuro é formada por títulos públicos que estão marcados a mercado. Ou seja, esses títulos, apesar de possuírem vencimento no longo prazo, são precificados como se fossem ser vendidos agora. Por isso, também são afetados pela conjuntura.

Nesse caso, quando há uma expectativa de alta de juros em relação à taxa de compra do título, os preços que estão a mercado caem, originando rentabilidade negativa. Já uma redução nas taxas de juros de mercado provoca aumento no preço do título. Outro ponto que influencia o preço é o prazo de vencimento. Quanto mais distante, mais sensível será às alterações nas taxas.

Mas como o objetivo da Previ é vendê-los apenas no vencimento ou em boas oportunidades, esse é um risco controlado. Ainda assim, ocasionalmente, eles podem impactar negativamente o resultado, como está acontecendo no mês de outubro.

Cautela se optar por trocar de perfil

Com a queda da bolsa de valores, é importante lembrar que os portfolios do Previ Futuro são sólidos, com bons fundamentos e construídos priorizando a visão de longo prazo. Crises são passageiras e, nesses momentos, decisões a respeito de alterações de perfil devem ser tomadas com cautela e de forma bastante criteriosa, principalmente para evitar a cristalização de perdas.

Antes de migrar entre os perfis, é importante levar em consideração alguns pontos importantes para tomar essa decisão. Leve em conta janelas longas de retorno, evitando muita ênfase para eventos recentes. Como dito antes, crises tendem a ser agudas e de curto prazo. Lembre-se de comparar o potencial de risco e retorno do perfil vigente com aquele que você quer ir, levando em consideração o tripé de fatores que são fundamentais no valor do benefício no Previ Futuro: o tempo que falta para você se aposentar, o valor com que você contribui e a rentabilidade dessas contribuições.

Observe também outras variáveis, como o seu grau de tolerância a oscilações de rentabilidade e a carência de 12 meses para realizar outra migração. Considerando que o investimento em previdência deve ter uma visão de longo prazo, sugerimos que a avaliação da rentabilidade dos Perfis seja feita em janelas de 36 e 60 meses.

Para auxiliar você nessa tomada de decisão, a Previ oferece o serviço de assessoria previdenciária. É um atendimento personalizado, realizado exclusivamente por telefone. A equipe da Assessoria Previdenciária analisa o caso, com simulações de acordo com as informações de cada participante e, no dia e hora marcados, faz contato. Você pode agendar o serviço de Assessoria Previdenciário diretamente no Autoatendimento.

Cenário é volátil, mas solidez permanece

A Previ divulga os resultados dos planos regularmente. Para conferir de forma detalhada as informações sobre o seu plano, acesse o Painel Previ, na seção Prestação de contas > Painel Previ > Plano 1 ou Previ Futuro, de acordo com o plano que você fizer parte.

Os resultados de outubro são divulgados em meados de dezembro devido a consolidação dos números do balanço, que precisam de tempo para ser processadas. Ainda assim, já é possível afirmar que no mês de novembro o cenário ainda foi desafiador, com bastante volatilidade. Houve uma pequena melhora na primeira quinzena de dezembro.

Em momentos de crise é ainda mais fundamental ressaltar que os ativos da Previ são compostos pelas empresas mais sólidas do país. Continuamos a seguir com segurança e resiliência, garantindo um equilíbrio de longo prazo e honrando a missão de pagar benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável.

Fonte: Previ

 

Previ é reconhecida como Empresa Pró-Ética pela Controladoria Geral da União

Publicado em: 09/12/2021

A Controladoria-Geral da União (CGU) divulgou na terça-feira, 7/12, a lista de aprovados na edição 2020-2021 do Programa Empresa Pró-Ética. A Previ foi uma das empresas reconhecidas como Empresa Pró-Ética por seu comprometimento com medidas de integridade voltadas para a prevenção e combate a práticas de fraude e corrupção. Essa é a primeira vez que uma Entidade ligada ao segmento de fundos de pensão é reconhecida com o selo Pró-Ética.

O anúncio foi feito em Brasília e contou com a presença do ministro da CGU, Wagner Rosário e do secretário de Transparência e Prevenção da Corrupção da CGU, Roberto Viegas. Representaram a Previ na cerimônia o presidente Daniel Stieler e o gerente executivo de Conformidade e Controles Internos, Rafael Castro. O evento pode ser assistido no canal do YouTube da CGU.

Compromisso e Reconhecimento

Na edição 2020-2021 do Pró-Ética, 327 empresas se inscreveram no Programa, 236 finalizaram os procedimentos para avaliação e apenas 67 foram aprovadas e reconhecidas como Empresa Pró-Ética.

Para Daniel Stieler, o reconhecimento é fruto do comprometimento da Entidade com tema: “o valor integridade faz parte do DNA da Previ. Na qualidade de investidora institucional estamos cientes do nosso papel na defesa e na promoção de um ambiente de negócios pautado pela ética e pela integridade, fundamental para a sustentabilidade da Entidade no longo prazo e para o desenvolvimento do mercado brasileiro”.

Rafael Castro destacou a solidez do Programa de Integridade da Previ: “há muitos anos a Previ vem adotando um conjunto de ações voltadas para o fortalecimento da cultura ética. Em 2014, com a entrada em vigor da Lei Anticorrupção, organizamos essas iniciativas sob a estrutura de um Programa de Integridade e, desde então, revisamos periodicamente as práticas adotadas, de forma a promover o aprimoramento constante das medidas de prevenção, detecção e resposta a irregularidades e assegurar a efetividade do Programa. O selo representa o reconhecimento externo desse nosso esforço e é um estímulo para avançarmos ainda mais.”

Iniciativa pioneira

O Pró-Ética é uma iniciativa da CGU, que conta com o apoio de instituições parceiras, como o Instituto Ethos, e visa fomentar a integridade empresarial, incentivando as empresas brasileiras e as multinacionais que atuam no Brasil a adotarem, de forma voluntária, medidas de prevenção, detecção e remediação de atos de corrupção e fraude, bem como de promoção de uma cultura organizacional de integridade.

O programa tem como objetivo contribuir para tornar o ambiente corporativo brasileiro mais íntegro, ético e transparente, sobretudo nas relações que envolvam a Administração Pública, além de conscientizar as empresas sobre seu relevante papel no enfrentamento da corrupção e reconhecer as boas práticas de promoção da integridade e de prevenção da corrupção adotadas pelas organizações. As empresas inscritas que atenderam aos requisitos de admissibilidade tiveram seus programas de integridade avaliados por equipe especializada.

Fonte: Editora Roncati

Transparência e legado são temas do Encontro Previ de Governança

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Nas manhãs do dia 1 e 2 de dezembro foi realizada, em formato online, a 21ª edição do Encontro Previ de Governança, que contou com a participação de cerca de 400 pessoas. Em 2021 o tema do evento foi “Além das Exigências: qualidade da informação no mercado brasileiro”. Nos dois dias foram promovidos debates sobre a importância da transparência, da coerência e da assertividade dos relatos das companhias para os investidores e para o mercado como um todo.

A abertura do Encontro foi feita pelo presidente da Previ, Daniel Stieler, que destacou a relevância de fortalecer e melhorar a qualidade dos ativos disponíveis, além de criar um ambiente de negócios mais sadio para o país e fazer relatos integrados e transparentes. “Para que haja a possibilidade de incorporação do tema nas oportunidades de investimento, as empresas precisam ampliar a divulgação em relação a esses pilares, bem como os principais indicadores de efetividade dos princípios de integridade. Pretendemos falar sobre a importância para o mercado dos melhores relatos, que sejam cada vez mais completos e integrados, bem como sobre quais são as dificuldades encontradas pelas empresas, para atender a cobrança dos investidores”.

Fausto Ribeiro, presidente do Banco do Brasil, também participou da abertura do evento e falou da importância da informação da qualidade para tomada de decisões e do papel fundamental da Previ nesse processo: “A Previ é um dos maiores investidores institucionais do país. A importância da Previ para o mercado brasileiro é enorme. Nós temos um papel fundamental para divulgar e patrocinar as melhores práticas de governança corporativa em todos os negócios em que nós participamos. Mesmo porque a adoção das melhores práticas faz com que esses papéis se valorizem e a Previ sai fortalecida, e nós que somos associados, também”, disse. Fausto também compartilhou com o público que o Banco do Brasil ganhou recentemente uma certificação de governança corporativa no nível mais alto da SEST, a Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais.

O primeiro dia de evento também teve como convidados os palestrantes Francisco da Costa e Silva, conselheiro de administração da Cielo, que ministrou a palestra magna, sobre os atuais desafios do mercado de capitais brasileiro; e Vania Borgerth, representante do IBGC – Instituto Brasileiro de Governança Corporativa no IIRC (International Integrated Reporting Council) e membro do Conselho de Administração e do Comitê de Auditoria da SHIFT Projects, que falou sobre as tendências para os relatos das companhias e o impacto no mercado brasileiro da taxonomia européia.

Homenagem

A abertura do segundo dia do Encontro foi realizada por Denísio Liberato, diretor de Participações da Previ, que anunciou a criação do Prêmio de Governança Corporativa Arthur Prado Silva. Arthur faleceu no último sábado, 27/11. Ele era gerente executivo de Participações da Previ, onde trabalhava desde 2003, e funcionário do Banco do Brasil desde 1986. Denísio falou um pouco sobre o trabalho de Arthur e sobre como o prêmio é uma homenagem a ele:

“Arthur sabia tudo e mais um pouco de governança corporativa. É uma luz que iluminou o nosso caminho, inclusive o meu, que tive a honra de conviver com ele desde que ingressei na Previ. Pensando em tudo o que ele fez na Previ, pessoa extraordinária que sempre foi, a Diretoria criou esse prêmio, que será anual e entregue a cada Encontro de Governança. Estimularemos alunos, acadêmicos, profissionais de mercado a apresentarem questões e trabalhos sobre o tema governança corporativa, que era dominado pelo Arthur. O legado do Arthur e todo cuidado que ele sempre teve com o tema será tratado de forma permanente pela Previ”.

Os convidados do segundo dia participaram de três painéis. O primeiro, na visão do regulador, teve como palestrantes Fernando Galdi, da CVM, e Rogério de Araújo Santana, da B3, que falaram sobre como a regulação está sendo aprimorada para exigir das companhias informações melhores; no segundo painel, sobre a visão das companhias, participaram Marcelo Behar, VP de Sustentabilidade da Natura e Wilson Ferreira Jr., CEO da Vibra, que falaram sobre as dificuldades encontradas pelas empresas para atender a cobrança por relatos mais completos; e o terceiro painel, sobre a perspectiva dos investidores, teve a participação de Marcelo Wagner, diretor de investimentos da Previ, Márcio Correia, da JPG, Carlos Takahashi, da Blackrock e Bruno Maud, da Kapitalo, que falaram sobre quais informações e atuação os investidores esperam das companhias.

Governança Corporativa

A Previ é uma das principais investidoras institucionais do país, com um impacto positivo no desenvolvimento econômico e social do Brasil. A Entidade investe em mais de cem empresas de relevância no cenário nacional, com uma carteira de mais de R$ 70 bilhões em ações. Essa posição de liderança permite que a Previ incentive o mercado a convergir e aprimorar ainda mais as melhores práticas de governança corporativa.

O principal objetivo do Encontro Previ de Governança Corporativa é fortalecer e melhorar a qualidade dos ativos disponíveis, além de criar um ambiente de negócios mais sadio em nosso país, o que é fundamental para uma entidade que opera em uma perspectiva de longo prazo, como a Previ.

Fonte: Previ

Justiça deve julgar diferenças salariais nas contribuições de previdência privada

Publicado em: 15/10/2021

Recentemente, o STF solucionou uma divergência sobre se caberia à Justiça do Trabalho ou à Justiça Comum julgar ações em que direitos lesados dos trabalhadores tinham reflexos em contribuições de previdência privada como, por exemplo, a Previ e a Funcef, no caso dos bancários do Banco do Brasil e Caixa, respectivamente.

Em artigo, o advogado André Watanabe, assessor da secretaria de Assuntos Jurídicos do Sindicato, aborda a decisão do STF e destaca que bancários que entraram na Justiça do Trabalho para cobrar direitos trabalhistas violados pelo banco podem procurar o Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região para que seja avaliada a possibilidade de uma nova ação para requerer os reflexos na sua previdência privada.

Confira abaixo a íntegra do artigo:

Uma divergência até então existente nos Tribunais deixava em dúvida se caberia à Justiça do Trabalho ou à Justiça Comum julgar as ações, cujo direito lesado (ex. horas extras, equiparação salarial etc.) refletia nas contribuições de previdência privada como, por exemplo, a PREVI e a FUNCEF, no caso dos bancários do Banco do Brasil e Caixa, respectivamente.

Diz-se “até então”, uma vez que no dia 17/09/2021 o Supremo Tribunal Federal (STF), em julgamento ao Recurso Extraordinário (RE 1265564), com repercussão nacional (Tema 1.166), definiu que a Justiça do Trabalho deve julgar estas situações por possuir competência sobre a matéria.

A decisão é um importante passo para que o tema volte ao seu percurso normal, considerando que os juízes trabalhistas são especializados na relação entre empregado e empresa e, portanto, são capazes de trazer mais segurança na hora julgar o seu direito.

Por estas razões, os empregados e as empregadas que acionarem os bancos na Justiça do Trabalho para discutir horas extras, equiparação salarial adicional de periculosidade, redução salarial, entre outros, poderão pedir, também, que sejam recolhidas as contribuições adicionais devidas ao plano de previdência no qual está vinculado.

Para o relator da ação no Supremo, ministro Luiz Fux, ao sacramentar esta posição, conclui-se que a decisão está em sintonia com o que vinha sendo aplicado pelo Tribunal Superior do Trabalho (TST) nos processos julgados em datas anteriores.

O julgador ressaltou, ainda, que outro ministro, no caso Ricardo Lewandowski, igualmente havia decido no Recurso Extraordinário 1.221.534-AgR, em 05/05/2020, e citou que: “a demanda foi proposta contra o empregador, e não contra a entidade de previdência privada, discutindo-se também verbas de natureza trabalhista e seus respectivos reflexos, motivo pelo qual deve a competência ser mantida na Justiça do trabalho.”

Por outro lado, vale destacar e diferenciar que, caso o questionamento dos bancários e bancárias seja contra a entidade de previdência privada para cobrar, por exemplo, a complementação da contribuição ou corrigir algum equívoco do valor mensal pago, a Justiça Comum (Cível) continua sendo responsável por julgar a ação já que “o Plenário deste Tribunal, quando do julgamento do RE 586.453/SE (Tema 190 da Repercussão Geral), redator para o acórdão o Ministro Dias Toffoli, firmou entendimento no sentido de que compete à Justiça comum o processamento de demandas ajuizadas contra entidades privadas de previdência complementar, com o propósito de obter complementação de aposentadoria.”.

Portanto, os empregados e as empregadas que tenham plano de previdência privada e entraram na Justiça do Trabalho para cobrar direitos trabalhistas violados pelo banco podem procurar o Sindicato dos Bancários para que seja avaliada a possibilidade de uma nova ação para requerer os reflexos e, consequente, repasse das contribuições à entidade de previdência, a fim de aumentar a média mensal de um futuro benefício.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região