O risco de o BB retirar o patrocínio da Previ e ser privatizado com vitória do atual governo

Publicado em: 09/10/2022

A Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) publicou dia 20 de setembro a Resolução 15 para regulamentar a Resolução 53 do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), de março deste ano, que trata da operacionalização da retirada de patrocínio de fundos de pensão fechados. A edição da resolução reacende o debate sobre o tema que pode representar um risco para a Previ caso o governo a ser eleito em 30 de outubro decida, por exemplo, privatizar ou enfraquecer o Banco do Brasil.

Os diretores e conselheiros eleitos reafirmam que são contrários à retirada de patrocínio de planos de previdência complementar. Mas voltam a esclarecer que o problema não reside nas resoluções do CNPC e da Previc. Elas apenas corrigem em favor dos associados distorções de redação da CNPC 11 de 2013, implementada após amplo debate convocado pela Anapar (Associação Nacional de Participantes de Fundos de Pensão e de Autogestão em Saúde).

“O risco de fato está na Lei Complementar 109 de 2001, em seu artigo 25 e parágrafo, que permite que o patrocinador de fundos de pensão fechados, sem necessidade de apresentar razão justa, retire o patrocínio e quebre um contrato que foi assinado quando o trabalhador entrou na empresa”, afirma Marcel Barros, presidente da Anapar e ex-diretor eleito de Seguridade da Previ.

“A Previ, por exemplo, pode correr um risco real se o presidente a ser eleito no final deste mês adotar uma política econômica de viés neoliberal que inclua eventual privatização e enfraquecimento do Banco do Brasil. Aí passa a ser real a possibilidade de o banco retirar o patrocínio da Previ”, alerta Marcel.

Fonte: Associados Previ

Trabalho liderado pela Previ em prêmio sobre Investimento Responsável

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Para a Previ, integridade é mais do que uma palavra: é um valor que serve como bússola para as práticas de investimento responsável, que tem como aspectos importantes os critérios ambientais, sociais, de governança e integridade. Na Previ, a sigla ASG ganhou um I de integridade, para mostrar a ênfase dada ao tema na Entidade, que assumiu também o compromisso de ser uma indutora de boas práticas para o mercado.

De 2019 até 2021, a Previ liderou um trabalho sobre Integridade com o apoio do PRI, sigla em inglês para a iniciativa Princípios para o Investimento Responsável. O PRI é um grupo internacional dedicado a usar a força dos grandes investidores institucionais para fazer a diferença. A Previ foi uma das fundadoras da iniciativa em 2006 e faz parte do grupo desde então.

O trabalho liderado pela Previ teve a participação de outros 35 signatários do PRI, tanto brasileiros quanto internacionais. Entre os objetivos estava conhecer as melhores práticas adotadas pelo mercado e ampliar o entendimento das políticas que poderão contribuir para uma avaliação mais fundamentada dos riscos relacionados às questões de integridade. Durante o trabalho foram realizadas entrevistas com representantes de doze empresas listadas na bolsa de diferentes setores da economia.

O Engajamento sobre Políticas de Integridade está concorrendo ao PRI Awards 2022, na categoria “Emerging markets iniative of the year” (em português, Iniciativa do Ano dos mercados emergentes). O resultado final da premiação será conhecido no dia 1º de dezembro. Para ler o Relatório Final do trabalho, clique aqui. Ele está disponível no site da Previ, na seção do menu A Previ >> Sustentabilidade e Práticas AGSI >> Iniciativas.

Por causa da iniciativa, a Previ foi convidada para participar de debates e webinars sobre integridade e combate à corrupção, além de também ter recebido pedidos de orientações para desenvolver trabalhos coletivos. O diretor de Investimento Denísio Liberato realizará uma nova apresentação sobre o trabalho em um evento do PRI, em dezembro. Denísio é o candidato da Previ a uma vaga no conselho do PRI que reúne investidores institucionais, na categoria Asset Owners.

O PRI Awards reconhece a excelência de projetos conduzidos pelos signatários dos Princípios do Investimento Responsável. Outros dois projetos brasileiros também estão concorrendo ao prêmio em outras categorias.

Fonte: Previ

 

Financiamento Imobiliário da Previ agora pode ser portado para o BB

Publicado em: 03/10/2022

O Banco do Brasil anunciou na terça-feira, 27/9, que os associados da Previ já podem efetuar a portabilidade das operações de financiamento imobiliário contratadas com o fundo de pensão para a instituição financeira.

A portabilidade pode ser simulada no App do BB, que está preparado para mostrar a melhor opção para cada usuário, de acordo com o seu perfil, dentre as diversas opções de indexadores e condições de financiamento que o Banco do Brasil oferece.

Confira o vídeo do presidente do BB, Fausto Ribeiro, falando sobre essa novidade:

Fonte: Previ

Entidades da sociedade civil pedem informações sobre superaposentadorias na Previ

Publicado em: 12/09/2022

O Fórum de Direitos de Acesso a Informações Públicas, que reúne 28 entidades da sociedade civil, organizações de mídia e pesquisadores, solicitou à Previ esclarecimentos sobre as superaposentadorias pagas pela Caixa de Previdência à ex-dirigentes estatutários do Banco do Brasil. A Associação Contas Abertas e a ANABB subscrevem o pedido.

As entidades, com base na Lei de Acesso à Informação, questionam o pagamento de aposentadorias acima do teto de benefícios para alguns participantes do Plano de Benefícios 1 da Previ, as quais imputam prejuízo financeiro aos demais participantes, assistidos e ao próprio Banco do Brasil.

Entre as dúvidas solicitadas estão a quantidade de assistidos que recebem o benefício acima do teto do salário de participação, quem são essas pessoas que detêm esses privilégios, assim como os valores dessas aposentadorias pagas e o valor apurado da reserva matemática, que é a soma das contribuições dos participantes e da patrocinadora, acrescidas das rentabilidades desse grupo de participantes.

A exigência para que o Banco do Brasil estabeleça um teto nas aposentadorias pagas aos executivos é antiga. Recentemente, o Ministério da Economia divulgou uma resolução determinando a adoção de um teto para salário de participação não superior à maior remuneração de cargo não estatutário da empresa patrocinadora.

Ainda em 2021, a Previ realizou uma alteração no Regulamento do Plano incluindo um teto de benefícios, porém em seu artigo 104 afirmou que o limite “não se aplica aos participantes que, na data de aprovação deste Regulamento, possuam salário-de-participação superior àquele limite, sendo-lhes assegurada sua preservação, nos termos deste Regulamento”. Fato este que gerou uma grande contradição, pois o teto não atinge os ex-dirigentes e nem os atuais.

“Não somos contra a política de remuneração dos executivos do Banco, apenas não concordamos que o cálculo do benefício de alguns participantes recaia sobre todos os associados que não tiveram a incorporação de verbas de caráter não salarial”, disse o presidente da ANABB, Augusto Carvalho.

Há anos, a ANABB vem acompanhando a implantação do teto para os estatutários. A principal premissa da Associação é trabalhar para a defesa dos direitos dos associados em todas as instâncias, cumprindo o seu papel em defesa do equilíbrio da Previ para o presente e para o futuro dos seus associados.

Fonte: Agência ANABB

Confira o desempenho da Previ no segundo trimestre com Daniel Stieler

Publicado em: 02/09/2022

O resultado do segundo trimestre foi impactado pelo cenário global desafiador, em que volatilidade é uma das palavras mais frequente nos mercados. Para que os associados entendam melhor o resultado e a conjuntura que estamos vivenciando, o presidente da Previ, Daniel Stieler, fez um vídeo para o Plano 1 e outro para o Previ Futuro, apresentando o desempenho do segundo trimestre de 2022.

Plano 1

O superávit acumulado nos três primeiros meses de 2022, de R$ 7,7 bilhões, formou um colchão de proteção importante para absorver os impactos da crise, e manter o plano equilibrado no difícil contexto do último trimestre.

O Plano 1, que tem R$ 235 bilhões em ativos, está com a rentabilidade acumulada no ano positiva, de 4,67%. Neste momento o plano está em déficit de R$ 4,9 bilhões, um valor que representa um percentual pequeno do total do plano, de apenas 2%. Esse valor mantém a Previ distante de qualquer possibilidade de equacionamento, algo que jamais tivemos na Previ.

Previ Futuro

O Previ Futuro é um plano em que cada participante tem o seu próprio saldo de conta enquanto está na ativa – ou seja, até se aposentar. O plano tem R$ 24,84 bilhões, que são alocados levando em consideração a escolha que cada associado faz ao optar por um dos perfis de investimento oferecidos pela Previ.

A diferença entre os perfis é grau de exposição ao risco de mercado, que se reflete no preço dos ativos. Por isso, é tão importante que além da rentabilidade geral do plano, também seja observado o desempenho do perfil escolhido. No acumulado do ano, todos os perfis apresentaram rentabilidade positiva, apesar de toda volatilidade do cenário.

Seguimos confiando no potencial de rentabilização da nossa carteira e já visualizamos uma melhora em julho e no começo de agosto.

Cenário desafiador

O mês de junho foi marcado pela continuidade da pressão inflacionária, intensificando o aumento dos juros no mundo todo. A economia global passa por um dos períodos de maior estresse das últimas décadas, com choque do lado da oferta e da demanda ao mesmo tempo, algo poucas vezes visto na história. É em momentos assim que a resiliência da Previ fica ainda mais importante, pois os nossos investimentos continuam sólidos.

As cadeias produtivas ainda estão em fase de reorganização, tanto pela pandemia quanto pelos impactos geopolíticos, principalmente na Europa e na Ásia. No Brasil, a Bolsa de Valores sofreu uma queda de 11,5% e a preocupação com a inflação também tem sido o centro das discussões. No curto prazo, a inflação tende a apresentar um alívio devido a implementação das medidas de corte no ICMS sobre combustíveis e energia elétrica. Contudo, no mês de junho a pressão dos preços de serviços continuou elevada e os preços de bens industrializados não mostraram fortes sinais de diminuição.

Transparência

A transparência é um valor fundamental para a Previ. Uma prova disso é a divulgação mensal de resultados, que vai muito além da obrigação legal de publicação anual desses números. Nosso compromisso é de longo prazo. No meio dele, retribuímos a confiança que você tem na Previ, que é do tamanho do seu futuro e dos seus sonhos.

Para conhecer o desempenho dos planos é só acessar a seção Prestação de Contas, aqui no site ou pelo aplicativo. Compartilhe os vídeos dos resultados com os seus colegas e siga a Previ nas redes sociais, para ficar sempre atualizado sobre o seu plano.

Fonte: Previ

 

Previc aprova a alteração de regulamento no Plano Regulamento Geral (Grupo C)

Publicado em: 15/07/2022

Foi publicada nesta quinta-feira (14/07), no Diário Oficial da União, a Portaria Previc n°654, de 11 de julho de 2022, que aprova as alterações do regulamento do Plano Regulamento Geral (Grupo C).

O ajuste mais importante foi a exclusão da necessidade da carta de concessão do INSS para solicitar o benefício.

Conforme divulgado anteriormente, com a reforma da previdência, implementada pela Emenda Constitucional nº 103/2019, muitos participantes que optaram pelo saldamento tiveram a data de elegibilidade à aposentadoria postergada. Por essa razão, o Economus buscou alterar o regulamento do plano para evitar que eles fossem prejudicados no acesso ao benefício.

Veja abaixo, as principais alterações aprovadas, que entram em vigor hoje:

  • alteração dos artigos. 59, 60, 63, 64, 67, para que sejam promovidas melhorias redacionais de tempo verbal e que fique explícito que a opção pelo saldamento já não está mais disponível;
  • inclusão dos §§1º e 2º no artigo 66, que também teve seu caput alterado, e inclusão do §2º no artigo 68, para disciplinar hipótese excepcional de concessão do benefício saldado sem que o participante tenha tido concedida a aposentadoria pela Previdência Oficial, deixando, também, explícita regra já aplicável segundo a qual, em qualquer caso, a concessão do benefício saldado exigirá a cessação do vínculo empregatício do participante com o patrocinador; e
  • alteração do artigo 73, para dispor sobre a data em que ocorreu o saldamento, a autorização da extinção e a vedação de novos ingressos no plano.

Acesse aqui e veja o Regulamento com as alterações aprovadas.

Fonte: Economus

Comissão aprova projeto que susta regras para fundos de pensão de estatais

Publicado em:

A Comissão de Seguridade Social e Família da Câmara dos Deputados aprovou o Projeto de Decreto Legislativo (PDL) 708/19, que anula resolução do extinto Ministério do Planejamento, publicada em 2018, que alterou regras dos fundos de pensão de empresas estatais. O texto tramita na Câmara dos Deputados.

Entre outros pontos, a Resolução 25/18 estabelece que a contribuição da patrocinadora ao fundo, que antes podia chegar a 12% do valor da folha de pagamento, não poderá ultrapassar 8,5%. Também desvinculou do reajuste dos benefícios dos assistidos o reajuste concedido aos empregados da estatal.

A resolução foi elaborada pela Comissão Interministerial de Governança Corporativa e de Administração de Participações Societárias da União (CGPAR), instância do governo que trata de matérias relacionadas à governança corporativa das estatais federais e da administração de participações societárias da União.

A relatora na comissão, deputada Benedita da Silva (PT-RJ), afirmou que as alterações propostas são significativas porque afetam as relações contratuais de expressiva parcela dos participantes e assistidos pelos planos de previdência complementar das empresas estatais. Ela apenas apresentou uma alteração de redação no texto original.

“Em determinadas cláusulas, a resolução assumiu verdadeira função de legislador, e, assim, invadiu a competência do Congresso Nacional. São exemplos a determinação de adoção de média de, no mínimo, 36 últimos salários de participação para cálculo de complementação e suplementação de aposentadoria; adoção de teto para salário de participação limitado à maior remuneração de cargo não estatutário da empresa patrocinadora; e a desvinculação dos valores de complementações e suplementações do valor pago pelo Regime Geral de Previdência Social (RGPS), com vinculação a um valor de RGPS hipotético”, explicou a parlamentar.

Tramitação

O projeto será examinado agora pelas comissões de Seguridade Social e Família; e de Constituição e de Justiça e de Cidadania. Depois, seguirá para o Plenário da Câmara.

Fonte: O Documento

Funcionários do BB entregam pauta de reivindicações da Previ

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A Comissão Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB) entregou nesta terça-feira (12/07) a pauta específica de reivindicações à direção da Previ, como parte das negociações da Campanha Nacional 2022.

O documento foi elaborado coletivamente e aprovado durante o 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil, realizado em junho. “Essa representatividade que a minuta de reivindicações carrega é totalmente condizente com um dos pontos que colocamos em todas as mesas de negociações, e não foi diferente na mesa de hoje, que é a defesa da Previ como entidade fechada de previdência complementar, gerida pelos associados”, explica o coordenador da CEBB João Fukunaga.

O eleito diretor de Seguridade da Previ, Wagner Nascimento, avaliou como “positiva” a reunião com a CEBB, destacando que o papel dos dirigentes da entidade é continuar agindo de forma a representar os interesses dos associados e associadas. “Nós recebemos a minuta tendo em mente essa responsabilidade”, completou.

Além da defesa da Previ como entidade fechada e gerida pelos associados e associadas, também foram destaques na reunião:

• O fim do voto de minerva e volta da consulta ao corpo social, como era na Previ antes da intervenção imposta no governo FHC, no início dos anos 2000;

• No Previ Futuro: revisão do critério da Pontuação Individual do Participante (PIP), criação de um plano específico para contribuição paritária sobre o PLR, revisão do valor do benefício mínimo e redução da Tabela Previ para melhorar o benefício de risco;

• No Plano 1: discutir a destinação de superávit via aumento e melhoria de benefícios, debater a recomposição das reservas matemáticas, considerando os cálculos oriundos de reclamatórios trabalhistas;

• Intensificar a divulgação do Previ Família;

• Avançar para nova redução da taxa de carregamento;

• Continuar aplicando taxas mais baixas no empréstimo simples e no financiamento imobiliário;

• Conceder aos funcionários dos bancos incorporados, BESC e Economus, os mesmos benefícios do Previ Futuro.

Fonte: Sindicato dos Bancários de Campo Grande e Região

 

Previ reduz carência para migração entre Perfis de Investimento

Publicado em: 07/07/2022

“Os prazos para alteração de perfil poderiam ser revisados para possibilitar a troca a partir de 6 meses”, “Há alguma perspectiva de reduzir o prazo de carência de migração entre perfis dos atuais 12 meses?”, “Num mundo tão dinâmico seria muito importante que nós tivéssemos a liberdade de fazer mudanças com maior celeridade”.

A Previ está sempre atenta às demandas dos associados e oportunidades de melhorias nos seus planos. Por isso, reduziu o período de carência para migração entre os Perfis de Investimento do Previ Futuro de 12 para seis meses. A mudança tem como objetivo proporcionar mais liberdade de escolha aos participantes.

O que são os Perfis de Investimento?

Os Perfis de Investimento foram criados no Plano Previ Futuro em 2009. O programa foi concebido para dar mais autonomia e protagonismo aos associados, pois no Previ Futuro, a participação de cada um na gestão do seu plano é fundamental. Afinal, o valor do benefício que o participante vai receber quando se aposentar depende do saldo acumulado durante a vida laboral. Por isso, a escolha do perfil de investimento pelo associado faz tanta diferença no valor que será recebido no futuro.

O associado do Previ Futuro pode optar por perfis que variam em função da alocação dos investimentos em renda variável (categoria risco-alvo) ou em função da data desejada para a aposentadoria (categoria data-alvo).

Na categoria risco-alvo, as opções de perfil são: Conservador, Moderado, Arrojado e Agressivo. A exposição à renda variável é zero no perfil Conservador, podendo chegar a 70% no perfil Agressivo. Já na categoria data-alvo, a Previ oferece os perfis Ciclo de Vida, nos quais a composição da carteira varia conforme a data de aposentadoria prevista. São quatro Ciclos: 2030, 2040, 2050 e o recém-lançado 2060. Nesses perfis, a alocação em renda variável é maior no princípio da fase de acumulação para aumentar a possibilidade de ganhos. Essa exposição é reduzida gradualmente, à medida que o associado vai chegando mais perto de se aposentar, para diminuir o risco de perdas.

Novidades nos Perfis

A Previ vem implementando inovações nos Perfis de Investimentos com o objetivo de gerar performance, aprimorar a experiência e promover a educação previdenciária e financeira aos participantes.

Entre as melhorias que entraram em vigor no início de 2022, é possível destacar:

  • Criação do Perfil Ciclo de Vida 2060: voltado para os participantes mais jovens do Previ Futuro, cujo horizonte de aposentadoria é de, pelo menos, 30 anos;
  • Mudança do perfil padrão do Moderado para um Ciclo de Vida para os novos associados: a medida está alinhada com o padrão de comportamento dos participantes que, em geral, não alteram seu perfil de entrada.
  • Ao estabelecer o Ciclo de Vida como perfil padrão, a Previ espera uma jornada de acumulação mais compatível com as expectativas dos novos participantes;
  • Alteração das faixas de alocação em Renda Variável para perfis de investimento Moderado (de zero a 30%), Arrojado (20% a 50%) e Agressivo (40% a 70%).
  • Redução do período de carência entre migrações de perfis para seis meses.

Para Paula Goto, diretora de Planejamento da Previ, a redução do período de carência contribui para o protagonismo dos associados do Plano. “Nosso papel é ajudar o associado na construção de sua riqueza previdenciária. Nós queremos que o participante seja cada vez mais o protagonista dessa jornada. Visando prover mais informações e ferramentas para auxiliar o participante na melhor tomada de decisão, ampliamos a assessoria previdenciária e intensificamos as ações de educação financeira e previdenciária por meio dos nossos canais de comunicação, como Youtube, site, as lives mensais e a trilha de formação previdenciária na UniBB. Agora chegou a hora de atender essa reivindicação antiga dos associados e dar a eles a autonomia para que possam trocar de perfil num intervalo menor, caso desejem”.

O que é importante avaliar na hora de mudar de Perfil?

O primeiro ponto a se levar em conta é que a decisão sobre o Perfil de Investimento deve ser determinada sob o ponto de vista previdenciário e não como estratégia de investimento pessoal de curto prazo. Essa é a principal diferença entre um fundo de previdência e um fundo de investimento: as decisões devem se pautar sob a ótica previdenciária de longo prazo, e levar em conta o cenário econômico. A estratégia pessoal de investimento não deve se basear apenas no cenário de curto prazo, em que há possibilidade de decisões inadequadas sobre o momento e a conveniência das migrações.

Isso não quer dizer que o participante deva escolher o perfil e se esquecer dele para sempre. O acompanhamento deve ser constante. A ideia é fazer o tempo trabalhar a seu favor, independentemente das oscilações de curto prazo na reserva de previdência.

Como saber o melhor perfil para você?

Avaliar sua perspectiva de carreira é um passo importante para tomar uma decisão com segurança. Você tem um longo tempo pela frente até se aposentar? Ou está mais próximo da aposentadoria e seu prazo de acumulação é mais curto? Topa correr um pouco mais de risco em busca de um resultado melhor? Ou prefere mais estabilidade na previsão dos ganhos? Consegue separar um dinheiro extra para fazer contribuições adicionais ou o orçamento está apertado?

O tripé tempo-rentabilidade-contribuição deve ser observado qualquer que seja a sua estratégia de investimento. Você pode fazer simulações no App Previ por meio do serviço Meu Benefício. Lá é possível fazer uma simulação do valor que deseja de aposentadoria e quando você pretende se aposentar. Com isso, será possível identificar mais claramente o que você precisa fazer para chegar lá para então decidir o perfil mais adequado a esse objetivo.

A Previ também disponibiliza no site e no app o questionário de Análise de Perfil do Investidor (API). Com ele, é possível identificar o seu apetite a risco. Você também pode obter informações mais detalhadas sobre investimentos e rentabilidades dos perfis de investimento do Previ Futuro no Painel Previ, na área de prestação de contas do site.

Para mais informações, acesse a área de Perfis de Investimento e de cenários econômicos no site da Previ.

Fonte: Previ

Denísio Liberato assume como diretor de Investimentos da Previ

Publicado em: 01/07/2022

O diretor de Investimentos Marcelo Wagner se despediu na sexta-feira, 1/7, da Previ. Marcelo, que é funcionário do BB há 30 anos e vai se aposentar, assumiu a diretoria no início de 2020. Antes ele já tinha atuado como diretor financeiro da BrasilPrev, no BB Londres e na Diretoria de Crédito do Banco do Brasil.

No período em que Marcelo esteve à frente da Diretoria de Investimentos, foram realizadas mudanças na área, dando início a uma reformulação para ganhar processos mais ágeis de gestão, com foco na aderência dos ativos às características dos planos. Um exemplo disso é a estratégia de imunização da carteira do Plano 1, com a migração gradativa de investimentos da Renda Variável para a Renda Fixa e compra de títulos públicos de longo prazo.

Denísio Liberato, atual diretor de Participações, será o novo diretor de Investimentos. Funcionário do Banco do Brasil desde 2000, Denísio chegou à Previ em junho de 2020. Antes, ele exercia o cargo de gerente executivo no BB, na Diretoria de Mercados de Capitais e Infraestrutura. Denísio é graduado em Economia pela Universidade Federal de Viçosa, detém os títulos de Mestre e Doutor em Economia pela Fundação Getúlio Vargas.

O indicado pelo Banco do Brasil para substituir Denísio na diretoria de Participações é Fernando Sabbi Melgarejo, gerente executivo na Diretoria de Finanças e Relações com Investidores do BB, na área de Estruturação e Análise Financeira. O nome do executivo já foi aprovado pelo Conselho Deliberativo da Previ. Fernando, que é funcionário do BB há 35 anos, é formado em Ciências Econômicas, tem MBA em Negócios Internacionais e mestrado em Economia Empresarial.

Fonte: Previ

 

Previ: Políticas de Investimentos atualizadas

Publicado em:

As Políticas de Investimentos 2022-2028 dos planos da Previ foram revistas. Além das usuais atualizações dos cenários econômicos e reavaliação das estratégias de investimentos, este ano o Acompanhamento das Políticas sugeriu ajustes para atender à Resolução 4.994/22 do Conselho Monetário Nacional (CMN), que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos administrados pelas Entidades Fechadas de Previdência Complementar (EFPCs). O normativo entrou em vigor no dia 2 de maio deste ano e revogou a Resolução CMN 4.661, de 2018.

As mudanças consideraram os principais fatores macroeconômicos e contemplaram aspectos mais relevantes dos planos de benefícios em relação aos critérios de risco, retorno e liquidez. Foram propostas revisões nas diretrizes de investimentos, nos limites de risco e nas carteiras dos planos.

Você pode acessar a versão resumida das Políticas no site Previ, na seção Investimentos da Previ > Políticas de Investimentos. A Política do Previ Família pode ser encontrada em Nossos Planos > Previ Família > Conheça > Regulamentos e Formulários.

Revisadas anualmente, as Políticas de Investimentos trazem diretrizes que norteiam a aplicação dos recursos para um horizonte de sete anos. O acompanhamento das Políticas de Investimentos é feito ao longo do ano antes de sua revisão anual e avalia o desempenho da eficácia das Políticas, identifica mudanças de cenários e eventuais necessidades de ajustes nas orientações dos investimentos. O documento procura levantar questões e antecipar tendências que possam adequar os direcionamentos contidos nas Políticas vigentes.

Na Previ estamos construindo o futuro de 200 mil participantes e seus familiares. Conjunturas desafiadoras são inevitáveis quando pensamos em no longo prazo. Por isso, em momentos de crise, ter Políticas de Investimentos robustas faz ainda mais diferença.

Com Políticas de Investimentos bem definidas, aliadas a uma boa gestão de riscos, garantimos mais segurança aos planos e, consequentemente, aos associados. É isso que vai garantir a perenidade dos planos de benefícios que gerimos e nos fazer passar com tranquilidade por momentos de maior volatilidade, sempre com foco na missão da Previ: de pagar benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável.

Fonte: Previ

 

Previ Itinerante marca presença no Congresso Nacional dos Funcionários do BB

Publicado em: 16/06/2022

Criada para desenvolver a cultura previdenciária entre os associados e aumentar o conhecimento sobre os planos de benefícios, a Previ Itinerante esteve presente no 33º Congresso Nacional dos Funcionários do Banco do Brasil (CNFBB), realizado entre os dias 8 e 10 de junho, de forma híbrida, com a parte presencial em São Paulo.

“O saldo das atividades, nesses três dias, foi bastante positivo”, avaliou Wagner Nascimento, diretor eleito de Seguridade, que participou do Congresso. “Tivemos vários atendimentos aos associados, incluindo contratação de Previ Família para familiares e Capec”, completou.

O tema do CNFBB neste ano foi “BB público sim, BB mais social sempre!” “A defesa do Banco do Brasil público é uma bandeira que carregamos desde o primeiro Congresso do funcionalismo. E reafirmamos no debate a posição dos dirigentes eleitos de que defender o Banco do Brasil é também defender a Previ”, contou Wagner.

Uma das principais mesas do encontro foi a intitulada “O papel do BB na reconstrução do Brasil que a gente quer”, que contou com a participação de Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda nos governos Lula e Dilma. “Um banco público não é igual a um banco privado. O objetivo do banco privado é ter o lucro máximo, ele não está preocupado com a questão social. Já o banco público, tem que ter lucro e tem que ser eficiente, mas tem que ajudar a economia a crescer, a distribuir renda”, destacou Guido durante sua intervenção.

A mesa foi mediada pelo coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Nós, como sociedade, precisamos ter a consciência do papel dos bancos públicos para o desenvolvimento integral (econômico e social) do país, para termos mais subsídios nesta luta contra o desmonte das estatais, incluindo os bancos públicos”, avaliou.

Após o término do CNFBB, estande da Previ Itinerante foi transferindo para a Conferência Nacional dos Bancários, que terminou no domingo, dia 12. “Essa abordagem da Previ junto aos bancários de outras instituições foi inédita e serviu tanto para marcar presença quanto para mostrar aos colegas dos outros bancos o funcionamento dos nossos planos”, concluiu Wagner.

Fonte: Contraf-CUT

 

Benefícios do Previ Futuro têm reajuste neste mês de junho

Publicado em:

Os benefícios dos aposentados e pensionistas do Previ Futuro serão creditados no mês de junho com reajuste. Conforme o regulamento do Plano, a variação é calculada com base no INPC, que é o indexador dos planos de benefícios da Previ. Para os benefícios concedidos até 30/6/2021, o índice de reajuste chega a 11,89% (veja tabela abaixo).

Vale ressaltar que o reajuste incide apenas sobre o complemento de benefício, o valor que é pago pela Previ aos aposentados e pensionistas. O benefício do INSS teve seu reajuste realizado em janeiro deste ano.
Data-base

Para realizar o cálculo dos reajuste, a Previ aplica o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês doúltimo reajuste (01/06/2021) e o primeiro dia do mês da competência do novo reajuste (01/06/2022).

Para os benefícios concedidos há menos de um ano, os reajustes são diferenciados. É aplicado o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e o primeiro dia do mês da competência do novo reajuste (01/06/2022).

Nesse caso, as aposentadorias e pensões por morte de participantes que estavam na ativa têm como referência para o reajuste a data de concessão do benefício. No caso da pensão por morte de participante que já havia se aposentado, vale a data de início da aposentadoria original, e não a da pensão por morte.

Confira na tabela abaixo o percentual de acordo com o mês de concessão:

Fonte: Previ

Plano 1 da Previ registra superávit acumulado de R$ 7,68 bilhões no 1º trimestre

Publicado em: 22/05/2022

O Plano 1 registrou um superávit acumulado de R$ 7,68 bilhões no primeiro trimestre de 2022, com uma rentabilidade de 8,76% – bem acima da meta atuarial. Com o excelente resultado nos três primeiros meses do ano, a Previ conseguiu reverter o déficit registrado em 2021.

Além disso, fechou o mês de março com mais de R$ 227 bilhões em investimentos. O destaque de rentabilidade ficou com a carteira de renda variável, que atingiu uma rentabilidade de quase 20%.

“No mês de março também tivemos uma boa notícia para o Plano 1, foi formalizado o acordo que deu fim a uma disputa judicial de mais de 30 anos entre fundos de pensão e a união, sobre as obrigações do fundo nacional de desenvolvimento, as chamadas OFNDs. Esse acordo, liderado pela Abrapp, irá impactar positivamente em mais de R$ 3,1 bilhões o patrimônio do plano 1”, disse Daniel Stieler, Diretor-Presidente da Previ.

Em vídeo, Stieler apresentou o resultado dos planos da fundação no primeiro trimestre de 2022.

No Previ Futuro, o destaque de desempenho entre os segmentos foi a renda variável. “A carteira do Previ Futuro é bastante diversificada com ações de grandes companhias, como Banco do Brasil, Vale e Petrobras. A excelente performance desses investimentos proporcionou uma rentabilidade de 15,31% até março, acima dos índices de referência no segmento”, explicou o Diretor-Presidente da Previ.

Na categoria risco-alvo, o destaque fica para o perfil agressivo, com rentabilidade acumulada de 7,79%. O plano terminou o trimestre com quase R$ 25 bilhões em patrimônio.

Fonte: Abrapp

Relatório Anual 2021 da Previ é publicado

Publicado em: 06/05/2022

Na sexta-feira, 29/4, a Previ publicou o Relatório Anual. O documento apresenta os principais destaques financeiros, socioambientais e de governança do ano passado, com informações consolidadas sobre o desempenho de todos os planos da Previ.

Em mais um ano marcado por intensa instabilidade nos mercados mundiais, sob o impacto da crise provocada pela pandemia do Covid-19, o planejamento estratégico da Previ manteve a atenção às mudanças no cenário para minimizar os riscos e preservar o patrimônio. A diretriz básica foi manter a cautela nas decisões de investimento, em que foi praticada uma gestão ativa para reduzir os impactos nesse cenário adverso e manter a Previ sólida e resiliente, tornando a Entidade uma fonte de segurança para os associados. Clique e acesse o Relatório Anual da Previ.

Desde 2011, o Relatório Anual é integrado com o Relatório de Sustentabilidade. O conteúdo é elaborado com base nas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), uma organização não governamental que estabelece um conjunto de padrões mundialmente aceitos para reporte de desempenho corporativo e de gestão ambiental, social, de governança e de integridade (ASGI).

O último relatório da Previ divulgado, o de 2020, ficou em terceiro lugar do Prêmio Abrasca – que tem como objetivo incentivar o aprimoramento da elaboração de relatórios com maior clareza, transparência, qualidade e quantidade de informações e caráter inovador, tanto na apresentação expositiva quanto no projeto gráfico.

Stewardship

Além do Relatório Anual, a Previ também divulga desde 2020 o Relatório Stewardship, que ganhou um documento próprio em 2021, que você pode conferir aqui. A publicação do documento é uma das exigências da adesão ao Código Stewardship da Associação de Investidores no Mercado de Capitais (Amec), que atua na defesa dos direitos dos acionistas minoritários de companhias abertas brasileiras.

O Código, criado em 2016, incentiva o engajamento dos investidores na gestão das empresas investidas. Na prática, é uma importante ferramenta para que a Previ comunique suas prioridades de forma mais objetiva e preste contas aos participantes e aos demais stakeholders, em alinhamento aos critérios ASGI.

Transparência

Os resultados dos planos são divulgados mensalmente aqui, no site da Previ. A transparência é um compromisso da Entidade com os seus participantes e está presente em diversas esferas. Uma delas é na forma como nos comunicamos com você, associado.

Informações claras, objetivas e de fácil acesso estão sempre disponíveis no Relatório Anual e em nossos canais de comunicação, como o site, App, Resenha Previ, YouTube e LinkedIn. Queremos que você, participante, acompanhe periodicamente os resultados do seu plano.

Fonte: Previ

 

Chapa 3 – Previ para Associados vence Eleições Previ com mais de 55% dos votos

Publicado em: 01/05/2022

As Eleições Previ 2022 tiveram seu resultado divulgado no início da noite desta sexta-feira (29). A chapa 3 foi eleita com 54.423 votos (55,29% dos votos válidos) e, assim, preencherá cargos de representação dos participantes nas Diretorias de Administração e de Planejamento e nos Conselhos Deliberativo, Fiscal e Consultivos (Plano 1 e Previ Futuro). Os membros eleitos tomam posse no dia 1º de junho para um mandato de 4 anos.

Foram 108.221 votos, sendo mais da metade na Chapa 3, que teve o apoio da AGEBB e do movimento sindical; a Chapa 1 teve 17.728; a Chapa 2, 6.664; e a chapa 4, 20.334. Nulos foram 5.554 e em branco, 3.508. “Parabenizamos toda a diretoria eleita da Previ, destacando a importância da continuidade do trabalho responsável, competente e ético do grupo. Vamos manter nossa parceira de sucesso, visando sempre entregar o melhor resultado aos associados”, diz o presidente da AGEBB, Adriano Domingos.

O apoio da AGEBB foi amplamente elogiado por José Carlos Vasconcelos, membro titular do Conselho Consultivo do Plano  de Benefícios. “O apoio de uma associação de gerentes fala muito para mim. É uma demonstração de que a representatividade plural não tem número. Todos os atores são importantes. Nunca fui afiliado a partidos políticos, mas sou dependente de cada um colega na proteção do nosso patrimônio e luto por uma modelagem organizacional que eleva o nome dos funcionários do Banco do Brasil”, destacou.

Foram reeleitos Márcio de Souza, para a diretoria de Administração e Paula Goto, para a diretoria de Planejamento. “Agradeço a todos pela confiança e pelo carinho. Nosso compromisso é pela defesa integral dos direitos dos associados e da governança que conquistamos na Previ, mantendo-a longe de interesses do governo e do mercado”, afirmou Márcio Souza. Avaliou ter sido o expressivo resultado uma vitória dos associados porque foi fruto de um trabalho coletivo.

E acrescentou: “Vamos seguir trabalhando muito firme para o equilíbrio do Plano 1, com segurança, superávits e para melhorar o Previ Futuro; revisar a tabela de pontuação individual do participante, para implantar um novo regulamento para o resgate das contribuições patronais; e também para redução do prazo mínimo para pedir aposentadoria, de 15 para 10 anos de filiação, e lutar para transformar em lei a mudança do regime de tributação e garantir que os associados possam fazer a sua opção pela tabela progressiva, ou regressiva, somente no momento de sua aposentadoria”, detalhou.

Paula Goto, que foi gestora em várias agências do Banco do Brasil e é associada da AGEBB, agradeceu “a todo o corpo social que participou das eleições da Previ, que validou este importante processo democrático, conquistado pelos associados, pelas entidades representativas, que é o direito de eleger diretamente nossos representantes”. A diretora reeleita avaliou ter sido a vitória um voto de confiança e a validação do trabalho da atual gestão.

Foram ainda eleitos: para o Conselho Deliberativo, Sérgio Riede (titular) e Luciana Bagno (suplente); para o Conselho Fiscal, Getúlio Maciel (titular) e Wagner Lacerda (suplente); para o Conselho Consultivo do Plano 1, Guilherme Haeser e José Carlos Vasconcelos (titulares) e Francisco Santos Filho e Eleupício Barrreto (suplentes); para o Conselho Consultivo do Plano Previ Futuro, Carlos Eduardo B. Marques e André Luiz Esteves (titulares) e Elisa Figueiredo e Cleiton dos Santos Silva (suplentes).

Proteção contra ameaças

A Previ gere hoje cerca de R$ 230 bilhões dos seus mais de 200 mil associados. “O mercado financeiro não esconde o interesse em quebrar a exclusividade dos fundos de pensão fechados, para gerir esse montante. Recentemente denunciamos uma proposta de lei, formulada no gabinete do ministro da Economia Paulo Guedes, para entregar aos bancos privados esses recursos”, destacou o coordenador da CEBB, João Fukunaga.

Duas chapas foram apontadas como ameaçadoras à gestão da Previ, durante toda a corrida eleitoral. Uma delas contava com um candidato que atualmente ocupa cargo de confiança na Secretaria de Coordenação e Governança do Patrimônio da União, órgão vinculado à Secretaria Especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados, do Ministério da Economia. Já outra recebeu recursos da Blackrock Brasil, maior administradora de recursos de terceiros e fundos de pensão do mundo.

Fonte: AGEBB com Sindicato dos Bancários e Contraf-CUT

 

 

Eleição de diretores da Previ tornou-se antessala da campanha presidencial

Publicado em:

Maior fundo de pensão do país, com patrimônio de mais de R$ 230 bilhões, a Previ realizou uma eleição com aroma de prévia da campanha presidencial. Estava em jogo o controle da poderosa caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil. A disputa envolveu duas das seis diretorias executivas da entidade.

Iniciada em 18 de abril, a eleição na Previ terminou nesta sexta-feira (29). Tiveram direito a voto cerca de 195 mil funcionários do Banco do Brasil, entre ativos e aposentados. Os dois principais cargos em disputa são as diretorias de Planejamento e de Administração, ocupadas por Paula Goto e Márcio de Souza. A dupla concorreu à reeleição com o apoio do PT, do PCdoB e de uma engrenagem sindical da CUT reunida sob o guarda-chuva da Contraf, Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro.

Concorreram outras três chapas. Entre elas uma que se apresentou como alternativa “apartidária”. Foi encabeçada por duas mulheres: Cecília Garcez (diretoria de Planejamento) e Lissane Holanda (diretoria de Administração). Um dos motes da campanha dessa dupla era evitar que o petismo volte a controlar a Previ de “porteira fechada”, como ocorria nos governos de Lula e Dilma Rousseff.

Das seis poltronas da diretoria executiva da Previ, três são indicadas pelo Conselho Diretor do Banco do Brasil (presidente e diretores de Investimentos e Participações) e três são eleitas pelos funcionários. Desde meados de 2021, responde pela presidência da Previ Daniel Stieler. Sua chegada foi vista como uma intervenção da gestão Bolsonaro na Previ. A escolha de Stieler foi avalizada pelo senador Flávio Bolsonaro, o primogênito do presidente da República.

Na hipótese de retorno de Lula ao Planalto, Stieler e os outros dois representantes do comando do Banco do Brasil na Previ seriam substituídos.

Noutra evidência de contágio da sucessão presidencial, a chapa apoiada pelos partidários de Lula utiliza na campanha para reeleger os seus candidatos o argumento de que seria imperativo erguer a partir da Previ barricadas contra um projeto de lei levado ao forno pelo ministro Paulo Guedes (Economia).

O esboço da proposta de Guedes prevê o fim da exclusividade dos fundos de pensão de estatais sobre os empregados das companhias públicas. Autoriza a portabilidade dos atuais beneficiários de planos de previdência complementar como a Previ para qualquer instituição financeira, inclusive para bancos privados.

Juntos, os fundos de pensão das estatais têm uma carteira de investimentos de mais de R$ 550 bilhões. Os maiores são os de funcionários do Banco do Brasil (Previ), da Petrobras (Petros), da Caixa (Funcef) e da Eletrobras (Real Grandeza).

Sob holofotes, auxiliares de Paulo Guedes afirmam que o objetivo da portabilidade para bancos privados é o de oferecer aos participantes dos fundos estatais a possibilidade de obter melhores taxas de rentabilidade. Entre quatro paredes, integrantes da equipe econômica admitem que o projeto foi concebido como uma espécie de “vacina” contra o “risco” de o PT reassumir o controle dos fundos caso Lula prevaleça nas urnas.

Graças às suas carteiras bilionárias, os fundos de estatais destacam-se entre os principais investidores de longo prazo no país. São sócios de grandes empresas. Indicam representantes para os conselhos de administração das companhias, influenciando na gestão. Podem inflar ou esvaziar empreendimentos. Acumulam um histórico de casos de corrupção. A Previ declara que não há casos de malfeitos associados à sua marca. Sob Bolsonaro, os fundos tornaram-se alvo da cobiça do centrão.

Fonte: UOL

 

Previ define novo diretor e conselheiros até o dia 29; AGEBB apoia Chapa 3

Publicado em: 14/04/2022

Começaram no dia 18 e prosseguem até 29 de abril as eleições para a escolha de representantes dos participantes nos cargos de Administração e Fiscalização da Previ e nos Conselhos Consultivos do Plano 1 e do Previ Futuro, na forma do Estatuto e do Regulamento de Consultas aos Participantes e Assistidos.

A composição, em igual número, de representantes eleitos pelos associados e de indicados pelo patrocinador, em todos os colegiados da Previ, é um fator de sucesso que reforça o modelo de governança da Entidade e coloca a Previ muito à frente do que está previsto na legislação que regula o setor. A AGEBB apoia a Chapa 3, Previ para os Associados, que representa os diversos segmentos do funcionalismo nos Planos 1 e Previ Futuro (conheça aqui os integrantes do grupo).

Por que votar na Chapa 3 Previ para os Associados
Pela defesa dos interesses dos associados

Por investimentos seguros e diversificados, visando o melhor retorno possível

Por autonomia em relação ao banco, em defesa dos direitos dos associados

Para proteger a Previ da ganância do mercado e da interferência de governos

Para garantir rentabilidade superior à meta atuarial

Pela manutenção do equilíbrio do Plano 1

Por melhorias no Empréstimo Simples, com a criação de nova modalidade com prestações fixas

Para rever a tabela PIP, aumentando as contribuições adicionais 2b pelo banco, estendendo este direito a maior número de associados

Pela luta para conquistar opção pela tabela progressiva ou regressiva no Imposto de Renda ao aposentar

Pelo resgate das contribuições patronais no Previ Futuro

Controlar despesas administrativas para reduzir taxa de carregamento

Pelo uso do FGTS nas prestações do financiamento imobiliário

O Boletim Especial das Eleições Previ 2022 está disponível na página especial das eleições e traz as informações completas das chapas concorrentes. Na publicação você pode conferir a mensagem das chapas para os associados, além de conhecer as propostas e os currículos de cada candidato. O conteúdo do Boletim é de inteira responsabilidade das chapas.

Fonte: AGEBB com Previ

 

Alteração do regulamento do Previ Futuro; confira as mudanças

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A PREVI recebeu em 2 de março último a manifestação favorável do Banco do Brasil e de seus órgãos de supervisão e controle às alterações propostas para o Regulamento do Plano de Benefícios PREVI Futuro, já aprovadas pelo Conselho Deliberativo da PREVI. Desta forma, damos publicidade à proposta do novo Regulamento, que tem por objetivo promover, além de melhorias redacionais, alterações dentre as quais destacamos os seguintes pontos:

Consulte os documentos de Inteiro Teor e Quadro Comparativo no caminho: Prestação de contas > Informações para os Participantes > Informações Exclusivas > Proposta de Alteração de Estatuto e Regulamento (use sua matrícula e a senha do Autoatendimento para acessar).

Ressaltamos que o processo de alteração do Regulamento será encaminhado para aprovação da Superintendência Nacional de Previdência Complementar – Previc, trinta dias a contar desta publicação.

Fonte:Previ

Eleição da Previ começa no dia 18 de abril; AGEBB apoia Chapa 3

Publicado em: 08/04/2022

Após uma importante vitória na eleição da Cassi, a caixa de assistência dos funcionários do Banco do Brasil, elegendo as chapas comprometidas com os interesses dos trabalhadores, agora o funcionalismo tem um novo desafio: a eleição para a Previ. O pleito se dá num momento em que o ministro da Economia Paulo Guedes tenta, mais uma vez, intervir nos fundos de pensão.

A unidade dos bancários do BB será fundamental para impedir as ameaças que representam os interesses do mercado privado, que está de olho gordo no patrimônio e solidez dos fundos de pensão das estatais. A AGEBB, com diretoria nova desde o princípio do ano, vai apoiar a Chapa 3, Previ para os Associados, que representa os diversos segmentos do funcionalismo nos Planos 1 e Previ Futuro (conheça aqui os integrantes do grupo).

O Boletim Especial das Eleições Previ 2022 está disponível na página especial das eleições e traz as informações completas das chapas concorrentes. Na publicação você pode conferir a mensagem das chapas para os associados, além de conhecer as propostas e os currículos de cada candidato. O conteúdo do Boletim é de inteira responsabilidade das chapas.

A votação será realizada das 9h do dia 18 às 18h do dia 29 de abril (horário de Brasília). Podem votar participantes e assistidos maiores de 18 anos, inscritos nos planos de benefícios da Previ até 31 de janeiro de 2022. A votação será realizada pelo SisBB, TAA e no App e site da Previ.

Fonte: Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e Financiários do Município de São Paulo

Com acordo de R$ 3,1 bi, Previ abre fila de fundos que receberão precatórios

Publicado em: 07/04/2022

Maior fundo de pensão do País, o Previ, dos funcionários do Banco do Brasil, vai receber R$ 3,1 bilhões em títulos precatórios federais referentes a uma ação que se arrastava havia mais de 30 anos. Desde 1991, o fundo pedia na Justiça a revisão dos critérios de correção monetária das Obrigações do Fundo Nacional de Desenvolvimento (OFNDs).

O pagamento é fruto de um acordo assinado entre a Procuradoria Regional da União, com a chancela do Tesouro Nacional, e a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp), que representa os fundos de pensão e foi a autora da ação. Outros fundos também serão beneficiados, como o Petros, que vai receber R$ 941 milhões.

O problema surgiu em 1989, no governo Collor, com o Plano Verão e a desindexação da economia, que estabeleceu uma nova ordem econômica e alterou o índice de correção de títulos em geral – inclusive das OFNDs. Em 1991, a Abrapp ingressou com a ação judicial para obter o recálculo de correção dos títulos pelo Índice de Preço ao Consumidor (IPC), mais usado naquela época.

Os precatórios federais serão incorporados ao patrimônio do Plano 1 da Previ, que apenas no ano passado pagou R$ 14 bilhões em benefícios.

Fonte: Estadão

Previ indica membro para conselho de administração da Rede D’Or

Publicado em:

A Rede D’Or São Luiz recebeu a indicação de Mônica Pires da Silva para concorrer ao cargo de membro de seu conselho de administração, a ser realizada na assembleia ordinária convocada para o dia 29 de abril. A indicação foi feita pelos acionistas Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) e outros representados pela BB Gestão de Recursos Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários, titulares, em conjunto, de ações representativas de 0,3745% do seu capital social e votante.

Adicionalmente, os mesmos acionistas também indicaram Robert Juenemann e Emil Andery para concorrerem, respectivamente, aos cargos de membro titular e suplente do conselho fiscal da companhia.

Fonte: Monitor Mercado

Eleições Previ 2022: participante deve votar entre os dias 18 e 29 de abril

Publicado em: 01/04/2022

De 18 a 29 de abril a Previ convoca seus participantes para irem às urnas decidir os rumos da entidade. A escolha do associado esse ano é para definir quem serão seus representantes para as Diretorias de Administração e de Planejamento, além de um membro titular e um suplente para os Conselhos Deliberativo e Fiscal, e dois membros titulares e dois suplentes para os Conselhos Consultivos do Plano 1 e do Previ Futuro.

Exercer seu direito de voto é essencial para a manutenção do sistema de gestão democrático e o fortalecimento da governança da Previ, que tem no processo eleitoral um de seus pilares. Ao votar, você escolherá os dirigentes que irão administrar os recursos para garantir as aposentadorias e pensões de todos nós, associados.

Saiba mais na edição deste mês da Resenha Previ.

Além dos canais oficiais (site, app Previ e Resenha Previ), a Previ também está presente nas redes sociais. Você já conhece a página da Previ no LinkedIn? Siga e fique informado sobre as principais informações da Entidade em primeira mão. Aproveite para se inscrever no canal da Previ no YouTube e acessar vídeos exclusivos para melhorar o seu benefício futuro. Ative as notificações e seja sempre avisado quando um novo conteúdo estiver no ar!

Propostas das chapas

A Previ divulgará semanalmente as propostas das chapas que disputam as Eleições Previ 2022 na página especial Eleições, disponível no menu A Previ > Eleições. O conteúdo a ser divulgado é de inteira responsabilidade das chapas e será atualizado às quartas-feiras.

Fonte: Previ

 

Previ exerce direito de requerer voto múltiplo na BRF

Publicado em: 27/03/2022

A Previ optou por exercer direito contido na Lei 6404/76 (Lei das S/A) e na Instrução CVM nº 165/1991, de requerer a adoção do processo de voto múltiplo para a eleição dos membros do conselho de administração da BRF que será realizada na próxima segunda-feira, 28/3. O instrumento proporciona aos acionistas da companhia a possibilidade de, ao seu critério, distribuir os votos de forma individual nos candidatos.

Acreditamos que o conselho de administração deve refletir, em sua melhor forma, a base acionária da companhia. Ao pedir o voto múltiplo, nosso objetivo é construir um colegiado robusto, diverso e com legitimidade para elaborar as estratégias necessárias para a geração de valor a todos os acionistas, colaboradores, fornecedores, clientes, comunidades, ou seja, a sociedade de uma forma geral.

Ressaltamos que o objetivo é construir uma agenda positiva com intuito de valorização da empresa juntamente com os demais acionistas numa das principais empresas de capital aberto do mercado brasileiro, geradora de milhares de empregos diretos e indiretos e grande contribuidora para o crescimento do país.

A BRF foi fundada em 2009, fruto da fusão das empresas Sadia e Perdigão, esta última com participação da Previ desde a década de 1990. A Previ vem acompanhando de perto o desempenho da companhia e quer colaborar na reformulação da estratégia do negócio a fim de recuperar a performance da BRF, uma das líderes mundiais do setor de alimentos e com atuação em mais de 140 países.

Como investidora institucional, um dos papeis da Previ é o de fortalecer o mercado de capitais brasileiro e as empresas participadas, proporcionando a sustentabilidade dos seus modelos de negócios.

Fonte: Previ

Maior plano da Previ tem déficit em 2021; números de janeiro superam resultado negativo

Publicado em: 18/03/2022

O maior plano de benefícios da Previ encerrou 2021 com déficit de R$ 900 milhões. Mas o resultado ficou negativo por pouco tempo, já que em janeiro o quadro do chamado Plano 1 se reverteu, para um superávit de R$ 1,4 bilhão, informou o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil.

O Plano 1 tem R$ 212 bilhões em investimentos e concentra as maiores participações em empresas da fundação. Nele, a maioria dos participantes recebe aposentadoria ou pensão. Desde 2018, há uma estratégia de imunização do plano, ou seja, a venda paulatina de ações para compra de títulos do Tesouro Nacional (NTN-B). Somente no ano passado, foram comprados mais de R$ 30 bilhões em títulos com prazo até 2055. Se não tivesse adotado essa estratégia, o resultado negativo em 2021 teria sido de R$ 6 bilhões, disse a fundação.

“[Em 2021] o processo de imunização do passivo foi acelerado, ou seja, a Previ aproveitou o cenário de juros altos para investir em títulos de longo prazo e reduzir os riscos e impactos de crise futuras no Plano 1”, apontou em nota.
Os investimentos em renda fixa somam 57,63% dos ativos do Plano 1, e tiveram rentabilidade de 10,49% no ano passado. A renda variável responde por 33% e caiu 1,79% no período. Os investimentos estruturados caíram 0,51%. Imóveis (8,57%), investimentos no exterior (10,2%) e operações com participantes (17,61%) tiveram resultado positivo.

De olho no amanhã

Já no Previ Futuro, plano de contribuição variável da Previ, os associados ainda são, na maioria, funcionários na ativa. Por causa do horizonte de pagamentos longo, a estratégia é voltada para o desempenho. Nos últimos cinco anos o plano dobrou de tamanho, para R$ 23,49 bilhões em investimentos. É o sexto maior plano em volume de ativos do sistema brasileiro fechado de previdência complementar.

Em 2021, a entidade disse que continuou o trabalho de diversificação dos ativos do Previ Futuro. Os investimentos em renda variável caíram 13,11% no ano passado, enquanto os outros segmentos tiveram alta: renda fixa (4,01%), imóveis (2,31%), estruturados (6,73%), exterior (13,04%) e operações com participantes (16,62%).

Conteúdo originalmente publicado pelo Valor PRO, serviço de notícias em tempo real do Valor Econômico

Fonte: Valor Investe

Governo quer fim de exclusividade para fundos de pensão das estatais

Publicado em: 13/03/2022

O governo prepara um projeto de lei quebrando a exclusividade dos fundos de pensão estatais sobre os empregados de suas respectivas companhias públicas e permitindo a portabilidade dos atuais detentores de planos de previdência complementar para qualquer instituição financeira – inclusive bancos privados, se for a vontade dos participantes.

A proposta está em fase adiantada de elaboração no Ministério da Economia. Por enquanto, trabalha-se com a perspectiva de propor essas mudanças ao Congresso Nacional por um projeto de lei, e não medida provisória.

Os fundos de pensão estatais têm uma carteira ativa de mais de R$ 550 bilhões, segundo dados do próprio ministério. Isso significa que, se apenas 10% das poupanças para aposentadoria forem transferidas para outras instituições, significa uma movimentação de R$ 55 bilhões no mercado de previdência complementar.

Apenas os três maiores fundos do setor público – Petros (Petrobras), Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa) – detêm R$ 442 bilhões. Eles reúnem 498 mil participantes, dos quais 243 mil ainda são ativos (fazem contribuições).

Caso o projeto seja aprovado, um funcionário do BB não precisará necessariamente manter um plano na Previ e um engenheiro da Petrobras terá outras possibilidades além da Petros, por exemplo.

O aval para a migração dos participantes seria faseado, obedecendo faixas etárias, a fim de evitar o esvaziamento súbito do caixa de algum fundo de pensão.

Oficialmente, a equipe econômica deverá “vender” o projeto argumentando que ele dará mais liberdade aos beneficiários dos planos e estimulará a busca por fundos com maior rentabilidade, tirando recursos daqueles que têm tido histórico desfavorável.

Auxiliares do ministro Paulo Guedes citam casos como o da Fapes, fundo dos empregados do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), que tinha meta atuarial de 9,6% em 2020. A rentabilidade apurada no ano foi de só 5,9%.

Outro exemplo negativo, muito mencionado no Ministério da Economia, é o do Postalis. Diante dos seguidos rombos do fundo de pensão dos Correios, cerca de 30 mil aposentados estão tendo desconto de 17,92% de seus benefícios por 23 anos – até 2039.

Uma preocupação entre as autoridades é que déficits atuariais sem a possibilidade de reversão são equacionados não apenas com contribuições extras dos participantes, mas também com recursos das próprias estatais. Se elas não tiverem caixa suficiente, requerem um aporte do Tesouro.

O governo sustenta que a portabilidade servirá de incentivo para a busca de maior rentabilidade e menores taxas de administração pelos fundos estatais, aumentando a responsabilidade de seus gestores com as carteiras.

Para além dos argumentos oficiais, contudo, integrantes da equipe econômica afirmam nos bastidores que o projeto também busca “travar” um eventual uso político dos fundos por futuras administrações. Reservadamente, os auxiliares de Guedes falam no risco de “captura” dos fundos em caso de vitória do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que lidera as pesquisas eleitorais contra Jair Bolsonaro.

Na prática, segundo pessoas que lidam diretamente com a elaboração do projeto de lei, a mera possibilidade legal de migração dos participantes representaria um “seguro” contra interferência política e direcionamento dos fundos para financiar obras consideradas polêmicas.

Um caso emblemático foi a atuação dos fundos estatais para investir na usina hidrelétrica de Belo Monte (PA). Petros e Funcef ainda têm 10%, cada uma, na Norte Energia – concessionária responsável pela usina no rio Xingu.

No governo Dilma Rousseff, os fundos também foram aventados como alternativas para viabilizar concessões de rodovias e até do trem-bala que seria construído entre o Rio de Janeiro e São Paulo.

Com a Eletrobras privatizada e o BNDES encolhido, apostando especialmente no crédito para pequenas e médias empresas, Guedes e seus auxiliares afirmam que os fundos de pensão das estatais poderiam ser usados com a finalidade de apoiar projetos de infraestrutura sem o devido retorno. Para eles, o fim da exclusividade funcionaria como solução de mercado contra esse tipo de “interferência”.

Fonte: Valor Econômico

Conheça as chapas inscritas para as eleições da PREVI 2022

Publicado em: 12/03/2022

A Comissão Eleitoral recebeu o requerimento de inscrição de 4 (quatro) chapas para o processo eleitoral deste ano. A divulgação das chapas homologadas se dará até o dia 22 de março, conforme estabelecido no Cronograma, disponível na Página Especial da Eleições. Confira a composição das chapas inscritas nas Eleições Previ 2022:

MAIS UNIÃO NA PREVI
PREVI PLURAL APARTIDÁRIA
PREVI PARA OS ASSOCIADOS
PENSE – O FUTURO É AGORA

Participantes e assistidos escolherão para os mandatos que vigorarão de 1/6/2022 até 31/5/2026 representantes para os seguintes cargos:

Conselho Deliberativo: um membro titular e um membro suplente
Conselho Fiscal: um membro titular e um membro suplente
Diretoria Executiva: Diretor(a) de Administração e Diretor(a) de Planejamento
Conselho Consultivo do Plano 1: dois membros titulares e dois membros suplentes
Conselho Consultivo do Previ Futuro: dois membros titulares e dois membros suplentes

O valor do subsídio previsto no Art. 28 do Regulamento será de R$ 80.000 (oitenta mil reais) por chapa que vier a ser homologada.

Fonte: Previ

Previ estuda aplicações em ativos de agronegócio, diz diretor de investimentos

Publicado em: 23/02/2022

A Previ está em meio a estudos técnicos para avaliar a oportunidade de investimento em Fundos de Investimento nas Cadeias Produtivas Agroindustriais, disse afirmou ao Scoop by Mover o diretor de investimentos, Marcelo Otavio Wagner.

Segundo Wagner, o fundo de pensão já fez uma rodada de conversas com gestores que se especializaram neste instrumento, que habilita o acesso ao setor de agronegócio, para entender melhor sua dinâmica e potencial.

“Está no nosso radar, vamos estudar alternativas utilizando esse instrumento. Os produtos são bastante versáteis e inicialmente preferimos observar como eles vão se desenvolver, para depois fazer alocação”, pontuou Wagner.

Os Fiagros foram lançados no final do ano passado na B3 e visam unir recursos de vários investidores para a aplicação em ativos de investimentos do agronegócio através da categoria de direitos creditórios, conhecida como Fiagro-FIDC, imobiliários, Fiagro-FII, ou de participações, Fiagro-FIP.

Pela variedade de opções de entrada no setor, essas categorias podem ser um incremento interessante para investidores institucionais como a Previ, que já conta com forte presença em outros segmentos relevantes da economia.

Saneamento e energia

O fundo de pensão centenário está sempre em busca de oportunidades em projetos relacionados à infraestrutura. Em entrevista concedida ao Scoop em dezembro, o diretor de participações da Previ, Denísio Liberato, destacou, por exemplo, que a aprovação do Marco Legal do Saneamento em julho de 2020 trouxe mais segurança para que o fundo começasse a observar o potencial de crescimento de projetos relacionados ao tema.

Agora, Marcelo Otavio Wagner reiterou ao Scoop que além de saneamento, o setor de energia também está no radar. “A Previ já é investidora de longa data desses setores. Com marcos legais e benefícios tributários para emissores de dívida, temos um time acompanhando essas oportunidades”, destacou.

A Previ também planeja ampliar a alocação em ativos no exterior em 2022, em meio à estratégia de reduzir posição na bolsa local, que vem sendo executada há mais de três anos.

“A gente reduziu a exposição em 30 companhias, em um volume de R$52 bilhões desde 2018”, explicou Wagner.

Para o plano de benefícios mais antigo, a estratégia é, de fato, a redução de riscos. Já para o plano mais jovem, que ainda recebe contribuições, a Previ adota uma proporção de renda variável maior, incluindo ativos no exterior.

Fonte: Portal TC Mover

 

Eleições Previ 2022: inscrição das chapas encerra-se no próximo dia 25

Publicado em: 17/02/2022

O período para inscrição das chapas para as Eleições Previ 2022 começou nesta segunda-feira, 14/2, e vai até as 18h (horário de Brasília) de 25/2. As chapas devem apresentar candidatos para todos os cargos, inclusive suplentes, e os candidatos devem atender aos pré-requisitos específicos para o cargo postulado, conforme normas em vigor. O Requerimento de Inscrição é um dos anexos ao Edital de Convocação, que pode ser encontrado na Página Especial das Eleições.

O processo de votação será realizado para preenchimento dos seguintes cargos:

  • Conselho Deliberativo: 1 membro titular e 1 suplente
  • Conselho Fiscal: 1 membro titular e 1 suplente
  • Diretoria Executiva: Diretor(a) de Administração e de Planejamento
  • Conselho Consultivo do Plano 1: 2 membros titulares e 2 suplentes
  • Conselho Consultivo do Previ Futuro: 2 membros titulares e 2 suplentes

O mandato para os membros eleitos será de 1/6/2022 até 31/5/2026.

Inscrições e pré-requisitos dos candidatos

As inscrições das chapas serão realizadas de 14/2/2022 até às 18h (horário de Brasília/DF) de 25/2/2022. Os candidatos devem possuir os pré-requisitos que constam da Legislação, do Regulamento e do Edital da eleições, conforme já divulgado na matéria Eleições Previ 2022 vêm aí!, de 14/01/2022.

Votação

A partir das 9h do dia 18/4, participantes e assistidos maiores de 18 anos, inscritos nos planos de benefícios da Previ até 31/1/2022 podem votar e escolher seus candidatos. O prazo para votação se encerra às 18h (horário de Brasília/DF) do dia 29/4/2022.

Como votar

Participantes, funcionários e estatutários do Banco do Brasil S.A., em atividade no Banco ou adidos – terminais SISBB disponibilizados pelo Banco do Brasil.

Assistidos, funcionários cedidos, em afastamentos regulamentares e demais participantes – serão disponibilizados pela Previ os seguintes canais de votação: internet; terminais de autoatendimento (TAA) do Banco do Brasil e App Previ.

Eleições 2022

Você pode conferir as informações completas e atualizadas sobre o processo eleitoral no site da Previ, na seção A Previ > Eleições e também pelo App Previ, na aba Eleições.

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Fonte: Previ

Associados da Previ conquistam redução da taxa de carregamento

Publicado em: 11/02/2022

A Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) anunciou a redução na taxa de carregamento, cobrada em seus planos de benefícios, de 4% para 3,5%, a partir de abril desde ano. A mudança resultará em impactos positivos, principalmente aos associados do plano Previ Futuro, com aumento correspondente do saldo de conta e, consequentemente, no valor da futura aposentadoria.

O diretor de Administração da entidade, Márcio de Souza, explica que a queda na taxa de carregamento cumpre um compromisso dos dirigentes eleitos para representar os funcionários do BB dentro da entidade: “É uma reivindicação antiga, aprovada pelos trabalhadores nos Congressos Nacionais de Funcionários do Banco do Brasil”, destaca. “Cumprindo um compromisso dos dirigentes eleitos, temos reduzido, ao longo do tempo, a taxa de carregamento, que já foi de 5%”, completa.

Luciana Bagno, eleita conselheira Deliberativa da Previ, observa também que a redução da taxa de carregamento representa mais uma etapa no ganho de eficiência que a entidade vem conquistando ao longo dos anos: “É claro que nosso trabalho para reduzir as taxas tem sido feito de forma responsável, levando em consideração a sustentabilidade da Previ”, pontua.

Com a redução, o associado é duas vezes beneficiado, “uma vez que a taxa de carregamento incide tanto sobre a contribuição dos participantes, como do patrocinador Banco do Brasil” explica ainda Márcio de Souza, completando: “Essa diferença, portanto, é acrescentada ao saldo de conta de cada associado e depois na aposentadoria”.

Papel social

“Essa conquista dos associados na Previ é fruto do modelo de governança robusto da entidade, que, além de garantir a influência dos funcionários do BB em decisões importantes, protege a entidade contra eventuais ameaças externas, como tentativas de ingerência política ou interesses de agentes de mercado”, avalia o coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil (CEBB), João Fukunaga. “Não podemos perder de vista que a Previ é o maior fundo de pensão do Brasil e que ela tem cumprindo, de forma eficiente, seu principal propósito que é gerar aposentadoria segura e digna para seus participantes”, completa.

Combinação mais competitiva do mercado

A taxa de carregamento (agora em 3,5%) compõe, ao lado da taxa de administração, as despesas administrativas da Previ. “Ela incide sobre cada contribuição feita ao Previ Futuro, incluindo os aportes do participante e do patrocinador, o BB. Enquanto que a taxa de administração incide sobre o saldo total de contas do participante”, explica Luciana.

Na Previ, a taxa de administração (despesas administrativas sobre o total de recursos garantidores) está hoje em 0,13% – o menor índice entre os cinco maiores fundos de pensão do país. A taxa de administração da Previ também representa menos da metade da taxa de administração média (0,28%) do sistema de previdência complementar fechado (composto por 292 entidades e 1.129 planos), conforme relatório, referente a 2020, da Previc, o órgão regulador do sistema de previdência complementar fechado.

O custo de administração médio da Previ também é 10 vezes menor se comparado aos 11.300 fundos de investimentos e mais de 1.200 fundos de previdência abertos vendidos no mercado, que, segundo dados da Anbima, é de 1,33% ao ano.

Fonte: Contraf-CUT