Conselheira alerta sobre mudanças que ameaçam a Previ e os fundos de pensão

Publicado em: 15/10/2021

Além dos desafios da crise econômica, a Previ e os fundos de pensão enfrentam outros riscos. “Precisamos ficar sempre atentos com o que eu chamo de ameaças externas, que são resoluções, projetos de lei e outras regulamentações que possam trazer prejuízos aos associados. Os fundos de pensão administram hoje mais de R$ 1 trilhão e é claro que isso desperta a cobiça do mercado. São muitas as investidas que a gente vem sofrendo, em especial nos últimos anos”, alerta a conselheira deliberativa Luciana Bagno no podcast abaixo, editado a partir da live do dia 16 de setembro dos diretores e conselheiros eleitos da Previ.

“Ora o mercado tenta entrar nas nossas entidades para administrar os nossos recursos, ora tenta levar os nossos recursos pra serem administrados pelo mercado. E ora até mesmo interferindo diretamente na gestão dos nossos fundos”, acrescenta a conselheira deliberativa eleita.

Entre essas ameaças ela cita o PLP 268, “que visa tirar a representação dos trabalhadores dos fundos de pensão e colocar o mercado lá dentro pra gerir os nossos recursos”; a CGPAR 25, que permite a terceirização da gestão; a EC 103, que abre a possibilidade de o participante levar os seus recursos para outra entidade fechada ou até mesmo para uma entidade aberta; e o PL 2337, já aprovado na Câmara, que propõe uma dupla tributação dos fundos de pensão, cobrando IR nos investimentos e depois novamente quando o trabalhador receber o benefício.

Para barrar esses ataques, advertiu Luciana Bagno na live, “é muito importante a atuação dos eleitos e dos associados, junto as entidades representativas de aposentados, os sindicatos e a Anapar”, para pressionar os parlamentares.

Fonte: Associados da Previ

Seleção de Conselheiros da Previ tem prazo prorrogado

Publicado em: 29/08/2021

O prazo para os candidatos à Seleção de Conselheiros 2022 cadastrarem seus currículos foi prorrogado. A nova data para cadastramento dos dados curriculares e envio da documentação comprobatória passa a ser o dia 1/9, até às 18h. Respeitando o princípio da isonomia e da transparência que amparam todo o processo seletivo, a postergação do prazo foi motivada por questões técnicas que impediram a emissão das senhas fornecidas aos candidatos externos,.

Mesmo com a prorrogação, é importante lembrar que a data-limite para que candidatos externos solicitem a senha de acesso ao sistema permanece a mesma, em 27/8. Esse prazo não será prorrogado e, caso o candidato não solicite a senha até a data informada, não poderá participar do certame.

Fonte: Previ

 

Previ a mil por hora: IPOs e Tesouro IPCA estão no radar

Publicado em: 05/08/2021

A Previ, maior fundo de pensão do país, com cerca de R$ 244 bilhões em ativos sob gestão, tem tido uma postura bastante proativa nos mercados em 2021.

Frente às diversas oportunidades que tem identificado, tanto na renda fixa quanto na Bolsa, a Entidade Fechada de Previdência Complementar (EFPC), criada em 1904 para garantir o benefício da previdência aos funcionários do Banco do Brasil, tem ido às compras.

Só neste ano, o fundo já aproveitou para adquirir cerca de R$ 22 bilhões em títulos públicos indexados à inflação (Tesouro IPCA+) de longo prazo, com vencimentos em 2045, 2050 e 2055 principalmente. E com apetite por prazos ainda maiores, como 2060, de papéis que (ainda) não estão disponíveis.

Também na renda fixa, a Previ acompanha com atenção à tramitação de projeto de lei no Congresso que trata da criação de uma modalidade de debênture de infraestrutura que tem como objetivo atrair recursos de grandes fundos de pensão para financiar projetos de longo prazo no setor.

Já na renda variável, o fundo de pensão tem trabalhado para identificar as melhores oportunidades na Bolsa, principalmente tirando proveito do aquecido momento para ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) e secundárias (follow-on).

Caixa Seguridade, Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) e Petrobras Distribuidora estão entre algumas das ações adquiridas pela Previ em ofertas recentes.

“Temos participado bastante de IPOs, com entradas pontuais em empresas nas quais enxergamos possibilidades de alto crescimento, em setores que ajudam a diversificar a carteira”, afirmou Marcelo Wagner, diretor de investimentos da Previ, em entrevista ao InfoMoney.

Ao mesmo tempo que tem agregado setores complementares ao portfólio, contudo, a EFPC tem aproveitado os níveis elevados em que têm oscilado o Ibovespa para diminuir posições carregadas na carteira de renda variável há tempos.

Novidades na Bolsa

A Previ tem dois grandes planos de benefício sob administração. No maior deles, o Plano 1, com R$ 221 bilhões de patrimônio, sendo cerca da metade em renda variável, a valorização da carteira de investimentos foi de aproximadamente 11,8% no ano, até maio.

A rentabilidade ficou bem acima dos 5,3% correspondentes à meta atuarial do período, taxa de retorno que as entidades perseguem para manter a solvência no longo prazo.

O resultado também contribuiu para a evolução do superávit do plano, que era de R$ 14 bilhões no fim de 2020 e chegou aos R$ 25 bilhões em maio.

No caso do plano Previ Futuro, em fase de formação da reserva, com R$ 22,2 bilhões de patrimônio e cerca de 30% em renda variável, o ganho do portfólio ficou em 3,5%.

Segundo o diretor de investimentos, frente ao crescimento esperado para o patrimônio do Previ Futuro, que deve alcançar R$ 50 bilhões em 2026, será preciso aumentar a alocação em renda variável, de modo a manter o retorno esperado condizente com as necessidades dos participantes.

Desde meados de setembro de 2020, quando passou a olhar com mais atenção para as ofertas de ações, a entidade aportou cerca de R$ 1,5 bilhão em investimentos na estratégia. Rede D´Or, Petz, Quero-Quero e Grupo Mateus, além do follow-on da Rumo, estiveram entre as operações ocorridas no ano passado com participação da Previ.

Wagner afirma que continua atento às oportunidades, até por ainda enxergar perspectivas positivas para o desempenho das ações.

“Diria que estamos conservadoramente otimistas. Por um lado, ainda continuam algumas preocupações, como as questões fiscais, as reformas, o desemprego elevado. Por outro lado, acredito que estamos vendo uma luz no fim do túnel em relação à Covid-19 e devemos entrar em um período de normalização”, diz Marcelo Wagner, diretor de investimentos da Previ.

Em meio à forte retomada das grandes economias globais, a exposição às commodities tem gerado contribuição importante para os retornos, acrescenta o diretor. “Várias empresas em nossa carteira, entre elas a Vale, têm se beneficiado bastante da aceleração do crescimento global.” Petrobras, JBS e Suzano também estão entre as ações de commodities na carteira da Previ.

Vendas de ações

O dirigente diz que também tem reduzido, e até zerado em alguns casos, posições que o fundo de pensão carrega já há bastante tempo na carteira de renda variável, principalmente do Plano 1.

Desde 2018, foram cerca de R$ 35 bilhões em vendas, de um grupo formado por 29 ações. Entre as mais recentes, no fim de maio, a Previ se desfez, em leilão na B3, de cerca de um terço de suas posições na BRF, empresa da qual é acionista desde os anos 1990. Com o negócio, em que a Marfrig atuou na ponta compradora, a participação do Plano 1 no frigorífico foi reduzida de 9% para 6%, gerando um volume de R$ 650 milhões.

Wagner explica que o valor vem sendo revertido às compras de títulos públicos de longo prazo, reforçando o processo de redução da renda variável e aumento da alocação em renda fixa, no Plano 1.

Só em 2021, a Previ já comprou quase R$ 22 bilhões em títulos públicos indexados à inflação de mais longo prazo. O diretor afirma que o movimento aumenta a estabilidade e reduz o risco para o plano, já em uma fase bem mais madura de seu ciclo de vida que o Previ Futuro, com quase a totalidade (97%) de seus associados em fase de gozo do benefício.

Além do dinheiro obtido com as vendas na Bolsa, há outras fontes de recursos que sustentam as compras de títulos públicos, como os vencimentos de papéis na carteira e o pagamento de dividendos das investidas.

Tesouro IPCA+ 2060

Segundo o dirigente, a entidade deve pagar benefícios até 2096, considerando apenas os participantes do Plano 1, já fechado para novas entradas desde 1998. Desde então, os novos segurados têm como opção o Previ Futuro.

Por isso, quando compra títulos públicos indexados ao IPCA, o foco da Previ está voltado principalmente para os maiores vértices disponibilizados pelo Tesouro, como 2050 e 2055, de modo a buscar o melhor casamento possível entre os prazos de ativos e passivos.

Wagner confessa que, frente aos compromissos de longuíssimo prazo, se existissem no mercado títulos públicos de prazos até maiores do que os atuais, o fundo de pensão provavelmente seria um comprador em potencial.

Tanto que conversas têm sido mantidas junto ao corpo técnico do Tesouro Nacional, de forma a tentar viabilizar a criação de um novo título público de longo prazo indexado à inflação.

A ideia que tem sido discutida, ainda em estágio inicial, trata da criação de um papel Tesouro IPCA+ com vencimento em 2060, diz Wagner. “Já demonstramos ao Tesouro que temos interesse por títulos públicos indexados ao IPCA mais longos, uma vez que vamos pagar aposentadorias por mais 75 anos só no Plano 1.” Procurado, o Tesouro não respondeu sobre a proposta até o fechamento da matéria.

Nova debênture

Wagner afirma ainda que tem acompanhado com especial atenção, no universo de crédito privado, as discussões em curso no Congresso que tratam da criação de uma debênture incentivada de infraestrutura.

Pela proposta aprovada recentemente pela Câmara, em vez de ser direcionado para o investidor pessoa física, o benefício tributário da nova debênture passaria para a empresa emissora, que poderia descontar o valor do lucro tributável.

A expectativa é que, dessa forma, a empresa ofereça uma rentabilidade mais atraente em comparação com os prêmios dos títulos públicos e das debêntures voltadas para o investidor pessoa física, atraindo recursos de fundos de pensão para o financiamento à infraestrutura em áreas como energia, logística, saneamento e telecom.

“A nova debênture já está no nosso radar desde o momento em que se iniciaram as discussões a respeito dessa modalidade”, afirma Wagner. Ele acrescenta que, caso a criação seja aprovada, a tendência é que a Previ acompanhe ainda como mera espectadora as primeiras emissões, para avaliar se as taxas oferecidas pelas empresas vão, de fato, sair em níveis considerados convidativos.

Fonte: Infomoney

 

Previ atravessa a crise com boa governança e políticas de investimentos sólidas

Publicado em: 30/07/2021

Paula Goto*

Em 2020, a humanidade foi surpreendida por uma pandemia de proporções jamais vistas no nosso tempo, o novo coronavírus, que impactou globalmente a economia e o cotidiano das pessoas. A crise sanitária ceifou vidas, abalou mercados e redefiniu comportamentos.

A economia real teve impacto no mercado financeiro, com forte volatilidade dos ativos. Na Previ, não foi diferente e vimos os nossos principais planos espelhando o movimento dos mercados. No entanto, miramos o longo prazo e investimos em ativos sólidos e em empresas de economia real com alto poder de resiliência frente a episódios de crise.

Já em 2020 tivemos uma recuperação extraordinária e, em que pese os primeiros meses de 2021 refletirem a incerteza dos mercados, o segundo trimestre apresentou boa recuperação. O último resultado fechado, de abril, apresentava o Plano 1 com R$ 222,2 bilhões em ativos e com um superávit de R$ 21,65 bilhões. Já o Previ Futuro atingia R$ 22,2 bilhões em ativos, consolidando-se como o quinto maior plano de benefícios do país.

Os números apresentados são resultado da assertividade das políticas de investimentos e da governança exemplar da Previ, fundada e gerida por funcionários do Banco do Brasil, seus associados. Esse modelo de gestão robusto, com fortalecimento de suas linhas de defesa e segregação de funções, protege a entidade contra eventuais ameaças externas, como tentativas de ingerência política ou interesses de agentes de mercado.

Por exemplo, as políticas de investimentos, instrumentos orientadores da estratégia de investimentos para cada plano, são elaboradas pela Diretoria de Planejamento, ocupada por um representante eleito dos associados. Depois de aprovadas nos órgãos de governança, elas são executadas pela Diretoria de Investimentos, encabeçada por um associado indicado pelo patrocinador Banco do Brasil.

Gestão orientada ao passivo no Plano 1

Para o Plano 1, que possui 95% dos associados já aposentados em fase de recebimento de benefícios, trouxemos o conceito de gestão orientada ao passivo, o que significa que os ativos precisam buscar aderência ao perfil dos compromissos previdenciários, que são de longuíssimo prazo e possuem taxa atuarial composta por taxa real mais inflação. Um dos ativos que possui elevada aderência a essa carteira são os títulos públicos federais indexados à inflação, as NTNBs, cujos vencimentos alcançam 2040, 2045, 2050…

A elevada concentração em determinados papéis de renda variável também aponta possibilidade de diversificação visando diluir risco, buscando outras oportunidades estratégicas. Em que pese renda fixa e renda variável representarem a maior fatia da composição de ativos de todos os planos, também estão autorizados pelas políticas de investimentos os segmentos de investimentos em imóveis, investimentos no exterior, investimentos estruturados e operações com participantes.

Pela maturidade do Plano 1, que é um plano de Benefício Definido (BD), uma boa gestão de liquidez se faz necessária para poder fazer face ao pagamento da ordem de R$ 13 bilhões em benefícios por ano. Para isso, gerimos o caixa que garante a margem necessária para que a Previ passe por momentos de crise como essa da pandemia, sem ter que se desfazer de nenhum ativo fora do preço justo.

A busca por performance no Previ Futuro

Já o Previ Futuro, plano conhecido como de Contribuição Variável, tem características diversas do Plano 1. Na fase de acumulação, cada participante do Previ Futuro responde individualmente pelo seu saldo de reserva. Já na fase de aposentadoria, ele se torna um plano de benefício definido e solidário.

O aspecto mais relevante para a estratégia de investimento do Previ Futuro é a busca por performance, respeitando as características de cada perfil de investimento. O fator rentabilidade é importante na constituição da riqueza previdenciária, como também na educação financeira e previdenciária que permitirão ao associado tomar as melhores decisões ao longo de sua jornada de acumulação e alocação dentre os perfis de investimento.

No Previ Futuro há 7 perfis de investimentos, tendo como conceito a maior ou menor exposição na renda variável. É o caso dos perfis conservador, moderado, arrojado e agressivo, que variam de 0 a 60% de concentração em renda variável, de acordo com o apetite e tolerância a risco de cada participante.

Mas também existem os perfis Ciclos de Vida, que miram na data alvo de aposentadoria, tendo como referência os anos 2030, 2040 e 2050. O participante escolhe o alvo mais próximo de sua expectativa de aposentadoria e a Previ monta um perfil em que a exposição a risco vai diminuindo à medida que se aproxima a data da aposentadoria.

Sendo o Previ Futuro um plano em fase de acumulação, com a maioria ainda na ativa, existem instrumentos que podem ajudar o associado a melhorar o seu benefício lá na frente. Além contribuição básica, de 7% sobre o salário de participação, há a opção da contribuição adicional, podendo o participante optar por mais um percentual de seu salário de participação, com o Banco do Brasil fazendo contribuição em igual proporção.

Há ainda a possibilidade de contribuições complementares a todas essas, sejam mensais ou esporádicas. Neste caso não existe a contrapartida do BB, mas há a vantagem de terem a taxa de carregamento zerada. Esses fatores conjugados levarão ao aumento do saldo de reserva para, no momento de decisão de aposentadoria, garantir um benefício ainda maior lá na frente.

Novas opções com o Previ Família

Para o Plano Previ Família, o nosso plano mais jovem, também pensamos em perfis de investimentos, dando aos participantes a oportunidade da escolha de acordo com o seu perfil de investidor e os seus objetivos de vida. Pretendemos, assim, estender a segurança da Previ aos nossos familiares queridos.

Isso demonstra a importância das políticas de investimentos dos planos da Previ elaboradas na Diretoria de Planejamento, para a segurança das associadas e associados na acumulação da reserva e no recebimento da aposentadoria, garantindo um futuro tranquilo a todas e todoto.

*É Diretora eleita de Planejamento da Previ

Fonte: Associados Previ

Participante pode ajudar no Planejamento Estratégico da Previ até o dia 4

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Até a quarta-feira da semana que vem, 4 de agosto, você pode ajudar a atualizar o Plano Estratégico e Tático da Previ para o período 2022-2026. Clique aqui para responder o questionário sobre as três dimensões estratégicas atuais da Previ: relacionamento com o associado, eficiência administrativa e gestão sustentável dos planos de benefícios.

O questionário é rápido e não leva nem 5 minutos para preenchimento. As respostas serão um dos insumos para os trabalhos de planejamento estratégico que serão realizados na Previ. Dessa forma, tornamos o debate sobre a estratégia da Entidade o mais amplo e participativo possível.
Plano Estratégico e Tático 2022-2026

O Plano Estratégico e Tático reúne os direcionadores gerais para a atuação da Previ num horizonte de cinco anos e define os objetivos a serem cumpridos e as ações que cada área deve desempenhar para a obtenção dos resultados esperados.

Sua atualização é um processo contínuo, que busca manter a Entidade no rumo certo para cumprir a Missão de pagar benefícios a todos nós, associados, de forma eficiente, segura e sustentável. Por isso, embora o plano tenha um horizonte de cinco anos, é revisitado anualmente para garantir seu alinhamento aos cenários e ao ambiente no qual atuamos. Em 2021, serão definidas as diretrizes para o período 2022-2026.

Fonte: Previ

 

Previ: aprimoramento contínuo para a Seleção de Conselheiros 2022

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A Previ está em constante aprimoramento do seu processo de seleção e indicação de candidatos aos conselhos de administração e fiscal das empresas em que investe. Por isso, a Entidade aprimora constantemente o processo, em linha com os desafios e o aumento do grau de exigência sobre a performance desses profissionais.

O currículo da Seleção de Conselheiros prevê pontuação para a produção e a aquisição de conhecimento contínuo e para certificações profissionais de reconhecimento no mercado, o que estimula a busca por atualizações constantes.

A produção e a aquisição de conhecimento devem ter ocorrido nos últimos dois anos e tratar de tema relacionado a questões ASGI. São aceitas publicações de livros como autor ou organizador, artigos em livro ou revista e também a atuação como palestrante em conferência ou congresso de âmbito nacional ou internacional.

Para que a pontuação seja atribuída às certificações, serão considerados válidos os certificados emitidos dentro do prazo de validade determinado por cada entidade certificadora. Confira abaixo as certificações que serão aceitas no processo de Seleção de Conselheiros 2022, com a respectiva alternativa que deverá ser registrada no currículo:

As informações curriculares necessitam ser comprovadas pelos candidatos. A relação de documentos aceitos em cada item está no edital.

Lembre-se: o cadastramento do currículo não implica a participação automática no processo de Seleção de Conselheiros 2022. O edital e as devidas orientações para participar do processo seletivo serão publicados pela Previ em breve.

Fonte: Previ

 

Fundos de pensão devem sofrer impacto de R$ 11 bi com reforma tributária

Publicado em: 22/07/2021

Mudanças previstas reforma tributária devem ter impacto de ao menos R$ 11 bilhões na rentabilidade dos fundos de pensão. É o que mostram cálculos da Abrapp (Associação Brasileira de Entidades Fechadas de Previdência Complementar), divulgados pelo jornal Valor Econômico. Esse impacto tem potencial de afetar o equilíbrio atuarial dos fundos.

O texto do PL (projeto de lei) 2337/21 em análise no Congresso estabelece que os rendimentos de aplicações de renda fixa e variável, auferidos por qualquer beneficiário, estarão sujeitos à incidência do IR (Imposto de Renda).

Até agora, o setor está respaldado por uma lei de 2004 que dispensa a retenção na fonte e o pagamento em separado do Imposto de Renda sobre os rendimentos e ganhos auferidos em reservas técnicas e fundos de planos de benefícios de entidades de previdência complementar e seguradoras.

Os cálculos feitos pela Abrapp, ainda preliminares, consideram a rentabilidade de 11,3% das entidades de previdência complementar, fechada em 2020. A eventual incidência de IR resultaria na redução de 1,18% nesse ganho –o equivalente a mais de R$ 11 bilhões nominais.

O presidente da associação, Luís Ricardo Martins, afirma à publicação que “o plano de previdência não pode ficar desequilibrado”. Caso isso ocorra, “pode haver a necessidade de equacionamento pelas patrocinadoras e participantes dos fundos de pensão”.

Fonte: Poder 360

Previ crítica possível fim de isenção de dividendos para fundos de pensão

Publicado em: 15/07/2021

Maior fundo de pensão do país, a Previ criticou nesta terça-feira (13) a proposta de cobrança de imposto de renda (IR) sobre os dividendos recebidos pelas entidades fechadas de previdência complementar, como previsto no segundo projeto de lei da reforma tributária apresentado pelo Ministério da Economia.

A proposta do governo prevê, no artigo 27, que os rendimentos produzidos por aplicações financeiras “auferidos por qualquer beneficiário, inclusive pessoa isenta”, passam a pagar impostos a partir de 1º de janeiro de 2022. No caso dos dividendos, a proposta apresentada pelo governo federal prevê uma tributação de 20%.

Pelas regras atuais, as fundações são isentas de pagamentos dos tributos sobre os aportes dos associados e sobre o rendimento das aplicações. Só no momento da aposentadoria os benefícios são tributáveis, conforme previsto na Lei 11.053/2004, que estabelece a isenção tributária para entidades fechadas de previdência complementar. Marcelo Wagner, diretor de investimentos da Previ, diz que a isenção segue uma prática internacional.

Segundo ele, a OCDE indica que o sistema de previdência tenha tratamento tributário diferenciado para estimular a poupança privada. “É uma boa prática de sociedades desenvolvidas, o incentivo fiscal para esse fim”, disse. Wagner explica que as fundações tinham anteriormente conhecimento do conteúdo do projeto de lei, mas que o ponto relacionado aos dividendos estava sendo tratado apenas como um problema de redação de texto, uma ambiguidade jurídica.

“Ontem à noite soubemos pela nossa associação que a tributação era realmente uma intenção da Receita Federal”, disse Wagner. O diretor de investimentos da Previ prefere não abrir suas simulações sobre os impactos da medida nos planos da entidade.

A Previ administra atualmente cerca de R$ 220 bilhões em ativos. Sozinha, paga algo como R$ 1 bilhão por mês em benefício aos seus associados. Todos os planos seriam, de alguma forma, afetados. “Um resultado possível é as pessoas terem que contribuir mais. O Plano 1 o maior da Previ, por exemplo, é afetado no rendimento”, explica.

Em carta enviada ao governo na noite de ontem, a Associação Brasileira das Entidades Fechadas de Previdência Complementar (Abrapp) considerou o aumento da tributação dos fundos um “retrocesso” para um sistema que paga mais de R$ 70 bilhões por ano em benefícios (aposentadorias e pensões) para mais de 1 milhão de participantes.

Fonte: CNN Brasil

Previ tem orçamento de R$ 3 bi para IPOs em 2021 e mira negócios sustentáveis

Publicado em: 07/07/2021

Maior fundo de pensão do país, a Previ tem previsto no orçamento R$ 3 bilhões para investir em ofertas públicas iniciais de ações (IPOs) em 2021. Desse valor, R$ 1 bilhão foi aplicado na primeira metade do ano. O diretor de investimentos da entidade, Marcelo Wagner, diz que a intenção é participar da safra de ofertas previstas para o segundo semestre.

A entidade montou no ano passado uma equipe de trabalho específica para avaliar e selecionar empresas candidatas a realizar ofertas públicas de ações. Desde então, a Previ investiu no lançamento dos papéis de Petz, Rede D’Or, Caixa Seguridades, Grupo Mateus, Quero-Quero entre outras. Essa equipe já avalia oportunidades para o segundo semestre.

“Estamos atentos às empresas que estão se candidatando ao IPO. Quando as empresas anunciam a intenção, já começamos a analisar se faz sentido [participar da oferta], para ganharmos tempo. É um trabalho conjunto com as áreas de planejamento, risco, participações”, afirma o diretor de investimentos da Previ, que evita dar pistas sobre as empresas que estão na mira para o segundo semestre.

Participar de IPOs ajuda a entidade a manter um portfólio diversificado em renda variável e capturar novas oportunidades na Bolsa. Wagner lembra que algumas empresas recuperaram-se mais rapidamente da pandemia, enquanto novas empresas chegam ao mercado com potencial de valorização. O objetivo, em geral, é capturar valor em longo prazo.

Um dos maiores investidores institucionais do país, com carteira de mais de R$ 100 bilhões em renda variável, a Previ inclui em suas escolhas de investimentos um filtro com critérios ambientais, sociais, de governança e integridade — práticas que a entidade chama de ASGI, acrescentando um critério ao acrônimo original, o ASG. Integridade está ligada a questões de ética das empresas, segundo o diretor, como histórico de corrupção.

Renda variável

Mesmo com os investimentos previstos nos IPOs, a renda variável seguirá perdendo peso na carteira de investimentos da Previ, sobretudo do Plano 1, maior e mais antigo dos funcionários do Banco do Brasil. Desde 2018, o Plano 1 da entidade vendeu ações de 28 empresa e reduziu em mais de R$ 35 bilhões sua exposição à renda variável. Os ativos deste plano estavam em R$ 222 bilhões em 30 de abril.

“Mais de 95% das pessoas do Plano 1 já estão aposentadas. É um plano maduro, em fase de pagamento de benefícios. Isso significa que precisamos vender ativos para pagar os benefícios. A Previ paga cerca de R$ 1 bilhão por mês em benefícios. Então, a venda de ações busca aumentar a segurança do plano sem comprometer a liquidez do pagamento de benefícios”, acrescenta.

O Plano 1 da Previ alcançou um superávit acumulado de R$ 21,65 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano. A rentabilidade até abril era de 7,29%, quase o dobro da meta atuarial no período (3,94%). O Previ Futuro, que tinha sido mais afetado pela volatilidade do mercado no primeiro trimestre, também teve desempenho positivo em abril, com a reversão do resultado negativo. A rentabilidade acumulada do plano é de 1,07%.

Exterior

A Previ também retoma o processo de diversificação do portfólio, suspenso durante o cenário de incerteza da pandemia em 2020. A entidade tem reservados investimentos de aproximadamente R$ 7 bilhões até o fim do ano para alocar em fundos imobiliários, multimercados e no exterior.

O diretor explica que a entidade selecionou 13 teses de dez gestores estrangeiros para alocação de recursos lá fora. A ideia é acessar fundos expostos a mercados como EUA e China, entre outros. Com a montagem da carteira, a Previ vai alocar tranches de R$ 1 bilhão, divididas em parcelas de R$ 250 milhões. Recentemente, a entidade aplicou na Europa.

“Em 2020, por incerteza de mercado, seguramos [a alocação no exterior]. Tinha uma questão conjuntural do câmbio, com o real muito depreciado, numa visão histórica. Agora, o real se apreciou um pouco e isso abre oportunidades. Estamos fazendo a ampliação do offshore e executando a montagem da carteira no exterior”, contou Wagner.

Um dos benefícios de investir no exterior é acessar ativos não disponíveis no Brasil. É o caso de empresas de nanotecnologia e química fina, por exemplo. Além disso, existe a própria redução do risco Brasil no portfólio. “O investidor global bem ao Brasil em busca de maiores riscos. A gente pode pegar a mesma avenida para o exterior olhando na redução do risco”, conclui.

Fonte: Estadão

Como é a Política para conselheiros de Empresas Participadas e Investidas da Previ

Publicado em: 01/07/2021

A partir de agora, a Política de Seleção e Indicação de Candidatos a Vagas em Conselhos de Empresas Participadas e Investidas está disponível ao público aqui no site Previ, na seção Investimentos da Previ > Governança de Investimentos > Manuais e Códigos. Sua divulgação tem por objetivo reforçar o compromisso da Previ com a transparência do processo anual de seleção e indicação de candidatos às vagas de conselhos nas empresas em que investe.

O documento, recentemente revisado, destaca que as indicações feitas pela Previ são formalizadas às companhias com base em processo seletivo amplo e transparente, que prioriza profissionais experientes e com formação compatível com as exigências do cargo de conselheiro.

O processo de seleção e indicação de conselheiros é feito anualmente e, nos últimos anos, tem contemplado também a indicação de candidatos em empresas nas quais a Previ possui participação minoritária relevante, classificadas como investidas. A revisão da Política, portanto, ampliou os conceitos anteriores e incluiu essa nova realidade às diretrizes ali registradas.

No que se baseou a revisão da Política?

Para sua atualização, a Previ considerou os princípios que norteiam o processo de indicações aos órgãos de governança das empresas participadas e investidas, além de alinhamento ao pilar de transparência e de deveres previstos no Código Amec de Princípios e Deveres dos Investidores Institucionais – Stewardship, do qual é signatária desde 2020.

Outro ponto relevante para a revisão foi a existência de um número cada vez maior de empresas de capital pulverizado e a participação crescente de investidores estrangeiros no mercado de capitais brasileiro, o que o torna mais moderno e exigente.

Além disso, foi considerado o crescente volume de participações minoritárias em decorrência da dinâmica do portfólio de investimentos em renda variável da Previ, bem como a intensificação dos engajamentos da Entidade por meio de parcerias com outros investidores para identificar alinhamentos e expectativas em relação ao ativo em comum.

O impacto do aumento das exigências de caráter legal e regulatório quanto às responsabilidades dos conselheiros e a necessidade de qualificação contínua face à complexidade do ambiente de negócios também foram considerados na nova versão da Política.

A importância da Política

O documento norteia o processo seletivo de candidatos a serem indicados pela Previ aos órgãos de governança das empresas participadas e investidas. Sua atualização incorporou as recomendações do Código Previ de Melhores Práticas de Governança Corporativa; os critérios vigentes da seleção e indicação de candidatos; os critérios de acompanhamento da atuação dos conselheiros eleitos com o apoio institucional da Previ; os aspectos ASGI; as novas referências normativas da Previ; e a necessidade de demais ajustes conceituais.

Ao atualizar e divulgar a Política, a Previ reforça seu compromisso com a transparência e com as melhores práticas de governança corporativa.

Fonte: Previ

Mercado cobiça patrimônio de R$ 1,2 tri dos fundos de pensão

Publicado em: 24/06/2021

O mercado financeiro há tempos está de olho no patrimônio de R$ 1,2 trilhão dos trabalhadores geridos pelos fundos de pensão, do qual a Previ administra mais de R$ 220 bilhões, e avança em várias frentes com propostas de alteração da legislação do sistema de previdência complementar fechada. Os associados dos fundos de pensão precisam estar alertas e se juntar a suas entidades representativas para defender seus direitos e os recursos que garantirão sua aposentadoria.

A advertência foi feita nesta terça 22 de junho, na live dos dirigentes eleitos da Previ, pelo vice-presidente da Anapar (Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão), Marcel Barros, também representante dos associados no Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), órgão responsável pela regulamentação do sistema.

Ex-diretor eleito de Seguridade da Previ, Marcel enumerou várias propostas apresentadas nos últimos cinco anos visando reduzir ou anular a representação dos associados na gestão dos fundos de pensão, abrindo brechas para que esses recursos passem para a administração do mercado financeiro.

“Precisamos estar atentos. Quem tem defendido os trabalhadores? Precisamos ter o compromisso com nossas entidades para garantir os nossos direitos e nosso patrimônio, porque o tempo todo tem ameaças a esses nossos recursos e elas vêm principalmente do sistema financeiro, que quer abocanhar esse dinheiro e ganhar a taxa de administração. E não podemos permitir que isso aconteça no Brasil”, adverte Marcel.

Fonte: Associados Previ

Daniel Stieler toma posse na Previ, após aprovação ‘célere’ de conselho

Publicado em: 17/06/2021

Daniel André Stieler tomou posse nesta segunda-feira, 14, como presidente da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil. Com o regime de home office na entidade, o executivo tomou posse eletronicamente, à distância. A Previ tem cerca de R$ 250 bilhões em ativos sob gestão.

Na quarta-feira passada, o conselho deliberativo da Previ aprovou a indicação do Banco do Brasil para Stieler assumir o fundo de pensão. O executivo, de 56 anos, sucede no cargo a José Maurício Coelho, que apresentou carta de renúncia no fim de maio e deixou o fundo antes do encerramento do seu mandato para evitar uma fritura no posto.

A mudança na Previ ocorre em meio a uma série de trocas de comando no Banco do Brasil após a chegada do novo presidente Fausto de Andrade Ribeiro em abril. Ele assumiu a chefia do BB no lugar de André Brandão, após interferência do presidente Jair Bolsonaro. No início do ano, Brandão entrou em crise com Bolsonaro ao anunciar um plano de reestruturação que previa o fechamento de 112 agências da instituição, além de programas de desligamento, com expectativa de adesão de 5 mil funcionários.

Desde que assumiu o Banco do Brasil, Ribeiro tem feito diversas trocas de executivos em diretorias da estatal e também na BB Seguridade, holding de seguros do banco. A saída de José Maurício Coelho da chefia da Previ também ocorreu após a repercussão da venda de parte das ações que o fundo de pensão detinha na BRF. As ações foram vendidas em leilão e compradas pela Marfrig.

Após a aprovação de Daniel André Stieler pelo conselho deliberativo, a Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc) concluiu, na semana passada, o processo de habilitação de dirigente. Segundo a Previc, como ele havia sido recentemente habilitado para outra entidade fechada de previdência, a análise do requerimento de habilitação foi realizada “de forma célere”. Em geral, o processo demora mais de uma semana para ser concluído.

O nome de Stieler foi bem recebido por funcionários do Banco do Brasil, sobretudo por seu histórico dentro da instituição. O executivo estava, até então, no comando da Economus (fundação da antiga Nossa Caixa). Também foi diretor de controladoria do BB, além de ter atuado como conselheiro fiscal da Previ. Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), possui pós-graduações em Administração Financeira e Auditoria, ambas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), além de MBA em Contabilidade pela Universidade de São Paulo (USP).

Funcionários dão boas-vindas ao presidente

Os funcionários aposentados e da ativa dão boas vindas e esperam que a direção compartilhada na Previ seja produtiva para os trabalhadores, que seja mantido o respeito mútuo e que possamos discutir uma gestão voltada para garantir e melhorar os benefícios dos associados, mantendo os compromissos do banco e dos bancários previstos em lei e nos estatutos com o maior fundo de pensão de trabalhadores, que tem modelo de governança construído por vários diretores e conselheiros eleitos e indicados.

Por outro lado, eles reivindicam que no Economus também haja gestão compartilhada como na Previ, que é um modelo transparente e bem sucedido, e também uma atenção maior com os planos de saúde, que têm encarecido em demasia e que deveriam garantir os mesmos direitos previstos na Cassi, assim como no plano de previdência saldado, cujas contribuições têm sido elevadas significativamente devido aos déficits, cujos problemas foram originados por decisões do então Banco Nossa Caixa e posteriormente pelo BB, que indica toda a diretoria da entidade. O Sindicato dos Bancários destaca que mudanças constantes na direção não são positivas para o Economus, haja vista que mal o diretor Stieler assumiu em janeiro, já está indo para outra função indicado pelo banco.

O movimento sindical está atento às mudanças que estão ocorrendo nas direções do Banco do Brasil e de entidades como Previ, Economus e Cassi. O sindicato diz que tem gestão compartilhada que, junto com a mobilização da base, faz a defesa dos direitos.

Fonte: Estadão com Sindicato dos Bancários de São Paulo

Aposentadorias e pensões do Previ Futuro têm reajuste neste mês

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O benefício de junho de aposentados e pensionistas do Previ Futuro será creditado já reajustado pelo INPC acumulado entre junho de 2020 e maio de 2021. Para os benefícios concedidos até 30/6/2020, o índice de reajuste é de 8,89%. O INPC é o indexador dos planos de benefícios da Previ, conforme disposto no regulamento. O benefício do INSS foi reajustado no mês de janeiro.

Para os benefícios concedidos a partir de 1/7/2020, computou-se o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 31/5/2021. Já para as pensões por morte de participantes aposentados, concedidas a partir de 1/7/2020, o critério de apuração do índice de reajuste leva em conta o mês de início da aposentadoria do instituidor, e não o da pensão por morte. Confira na tabela abaixo o percentual de acordo com o mês de concessão:

Fonte: Previ

 

Conselho da Previ aprova indicação de Daniel Stieler como novo presidente

Publicado em: 11/06/2021

O conselho deliberativo da Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, aprovou nesta quarta-feira, 9, a indicação do contador Daniel André Stieler como novo presidente da entidade, como antecipou o Broadcast.

Indicado pelo Banco do Brasil, Stieler aguarda agora atestado de habilitação de dirigente da Previc, que regula o setor de previdência complementar fechada, para assumir o cargo.

O executivo, de 56 anos, vai suceder o até então presidente da Previ, José Maurício Coelho, que apresentou carta de renúncia no fim de maio e deixará a função nesta sexta-feira, 11. Stieler estava, até então, no comando da Economus (fundação da antiga Nossa Caixa). Também foi diretor de controladoria do BB, além de ter atuado como conselheiro fiscal da Previ.

Graduado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Santa Maria (RS), Stieler possui pós-graduações em Administração Financeira e Auditoria, ambas pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), além de MBA em Contabilidade pela Universidade de São Paulo (USP). Participou de cursos de Governança no Brasil e no exterior e possui certificações no ICSS, com ênfase em Administração, e no IBGC, para conselheiro fiscal.

A troca ocorre após a mudança de comando no BB em abril, com a chegada de Fausto de Andrade Ribeiro no lugar de André Brandão. A substituição do presidente da Previ tem sido comum em movimentos de mudança no comando do banco patrocinador.

Desta forma, a saída de Brandão foi um dos motivos para a carta de renúncia antecipada de Coelho, cujo mandato se encerraria em maio de 2022.

Uma outra versão sobre a saída de Coelho, que não exclui a versão anterior, tem relação com a repercussão da venda de ações que a Previ detinha na BRF, operação que teria permitido à concorrente Marfrig elevar sua participação na companhia para 24%.

O nome de Stieler tem sido bem recebido por funcionários do Banco do Brasil, sobretudo por seu histórico dentro da instituição. Preocupações com a troca de comando na entidade, porém, são comuns.

Nesta quarta-feira, durante live de apresentação dos resultados do fundo de pensão referente a abril, um associado questionou a Previ sobre os motivos de o BB ter “forçado a saída” do atual presidente.

Diretor de Administração da Previ, Márcio de Souza afirmou que não caberia comentar “o que ocorre no âmbito do patrocinador e do que ocorre no governo”. Ele acrescentou que a Previ construiu, desde a década de 90, um modelo de governança que prevê decisões colegiadas em diferentes níveis.

“A governança da Previ não depende somente de uma pessoa. Ela está vinculada a todo um sistema de gestão colegiado que protege a entidade e seus associados”, disse Souza.

Desempenho

Durante a apresentação de resultados nesta quarta-feira, a Previ fez um balanço sobre o processo de rebalanceamento de sua carteira, com a troca de investimentos em renda variável por títulos de renda fixa de longo prazo.

Desde 2018, o Plano 1 da entidade vendeu ações de 28 empresas e reduziu em mais de R$ 35 bilhões sua exposição à renda variável. Os ativos totais do Plano 1 somavam R$ 222 bilhões até 30 de abril.

“O objetivo é aumentar a segurança do plano sem comprometer a liquidez do pagamento de benefícios”, disse Marcelo Wagner, diretor de Investimentos.

Além disso, o Plano 1 alcançou um superávit acumulado de R$ 21,65 bilhões nos quatro primeiros meses deste ano. A rentabilidade até abril era de 7,29%, quase o dobro da meta atuarial no período (3,94%).

O Previ Futuro, que tinha sido mais afetado pela volatilidade do mercado no primeiro trimestre, também teve desempenho positivo em abril, com a reversão do resultado negativo. A rentabilidade acumulada do plano é de 1,07%.

Fonte: Infomoney

 

Executivos do Economus devem assumir comando da Previ e BB Seguridade

Publicado em: 03/06/2021

A BB Seguridade, holding de seguros do Banco do Brasil, deve ter seu comando trocado em breve, apurou o Estadão/Broadcast. O nome mais cotado para assumir a cadeira é o de Amauri Aguiar de Vasconcelos, ex-diretor superintendente do Economus, fundo de pensão do antigo Nossa Caixa, adquirido pelo banco público, no passado, de acordo com duas fontes.

Caso seu nome seja confirmado, irá substituir o atual presidente da BB Seguridade, Marcio Hamilton, que, por sua vez, deve assumir uma cadeira na diretoria da bandeira de cartões Elo, possivelmente a de Controle, afirma uma das fontes. O Estadão/Broadcast já havia antecipado sua ida para a empresa, uma sociedade de BB, Bradesco e Caixa. Antes, a expectativa era de que ele ocupasse uma vice-presidência na Elo. No entanto, o martelo final dependia de aval dos sócios.

A mudança na presidência da BB Seguridade já era esperada na esteira da troca da alta cúpula no banco público após a chegada de Fausto Ribeiro para chefiar o conglomerado, substituindo André Brandão, que renunciou ao cargo após desgaste com o Planalto. Ocorre ainda em meio a rumores de pressão política do Centrão por cargos em empresas estatais no governo de Jair Bolsonaro como o BB, por exemplo.

Outro posto que deve ter um novo chefe no curto prazo é o comando do fundo de pensão dos funcionários do banco, a Previ, considerado o segundo mais importante cargo do BB. Na semana passada, o atual presidente, José Maurício Coelho, renunciou ao cargo e passará o bastão no dia 14 de junho. Seu mandato se encerraria apenas em maio do ano que vem.

Conforme antecipou o Estadão/Broadcast, na última sexta-feira, dia 28, o presidente da Economus, Daniel Stieler, deve ser indicado para chefiar a Previ. Seu nome já teria recebido sinal verde da Casa Civil, faltando, ainda, outras aprovações como, por exemplo, da Previc, que regula o setor de previdência complementar fechada.

No caso da BB Seguridade, o nome de Vasconcelos chamou a atenção. Ele foi diretor do Economus, de onde saiu em janeiro. Desde então, não ocupava um cargo relevante no conglomerado, onde ingressou em 1987.

Para uns, há chances de alguma relação política na sua indicação. No passado, Vasconcelos era próximo do senador cearense Cid Gomes (PDT), diz uma fonte. Ele já tocou, inclusive, a superintendência estadual do BB, no Ceará, em 2017. “Vasconcelos pode ter se movimentado e encontrado outro padrinho”, sugere outra fonte.

Tanto a presidência da Previ quanto a da BB Seguridade são indicadas pelo presidente do Banco do Brasil.
Apesar dos rumores de pressão política, Ribeiro, que assumiu o posto mais alto do banco público em abril, tem reforçado a aliados o que prometeu ao mercado, de que seu quadro será técnico.

Nos bastidores, as trocas têm gerado comentários entre os funcionários do banco. Para um, que prefere falar na condição de anonimato, Ribeiro também tem reconhecido quem lhe estendeu a mão no passado. Antes de assumir a presidência do BB, ele tocava o negócio de consórcios do banco. Procurado, o BB não se manifestou.

Mudança na Previ

O atual presidente da Economus, Daniel Stieler, deve ser indicado em breve como o novo líder da Previ. Seu nome já teria recebido sinal verde da Casa Civil, conforme fontes, na condição de anonimato, mas ainda falta ser aprovado em outras instâncias como, por exemplo, a Previc, que regula o setor de previdência complementar fechada.

Stieler, de 56 anos, sucederá o até então presidente da Previ, José Maurício Coelho, que apresentou sua carta de renúncia nesta semana. Ele está no comando da Economus (fundação da antiga Nossa Caixa, banco que foi adquirido em 2009 pelo BB) desde o início do ano. Antes, foi diretor de controladoria do BB. Atuou ainda como conselheiro fiscal da Previ.

Considerado técnico e com habilidades tanto na área de fundo de pensão quanto no próprio banco, seu nome foi bem recebido, de acordo com três fontes ouvidas pelo Estadão/Broadcast. “É sério e competente”, diz um ex-executivo do banco, que prefere o anonimato.

Fonte: Estadão

Abertura de espaços ao Centrão soa alarme para uso de fundos de pensão

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A saída de José Maurício Pereira Coelho da presidência da Previ, o fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil (BB), é parte de uma nova onda no governo Bolsonaro para abrir espaço na máquina pública aos aliados do Centrão. Para acomodar indicações políticas, o governo também tem à disposição mais de 400 cargos nos conselhos de administração das empresas em que os fundos de estatais são acionistas.

Geralmente, eles investem em companhias com projetos sólidos de longo prazo de maturação. Só a Previ, o maior, administra ativos de mais de R$ 230 bilhões e conta com 430 mil participantes ao todo, entre aposentados, funcionários ativos e dependentes. Bolsonaro também esteve por trás de mudanças na cúpula da Funcef, fundo de pensão dos servidores da Caixa, presidida por Pedro Guimarães, executivo próximo do Planalto.

Há regras para as indicações. No caso da Previ, é preciso que o candidato seja funcionário do BB, segurado do fundo por pelo menos dez anos, com experiência em áreas como financeira, administrativa, jurídica, contábil e atuarial. Mas a influência política salta essas barreiras. Sempre existem padrinhos a indicações para altos cargos em estatais. O Centrão costuma ter currículos para apresentar nessas horas. Aproveita-se de Bolsonaro como noutros tempos aproveitou o petismo.

O caso mais ilustrativo do que foi aquela época é a empresa Sete Brasil. Projeto delirante na linha nacionalista de substituição de importações, a Sete ganhou reserva de mercado para construir 28 navios-sonda e depois arrendá-los à Petrobras. Bancos estatais (BB e Caixa) e privados (Santander, BTG Pactual, Itaú Unibanco) apoiaram o empreendimento, sob o impulso dos fundos de pensão de estatais (Funcef, Petros e Previ). Em 2016, a empresa, de cujo capital a Petrobras detinha 10%, entrou em recuperação judicial sem ter entregado uma sonda sequer. A Operação Lava-Jato deixou claro que se tratava de um projeto ditado mais por interesse político que econômico.

Quando a governança é sólida, os fundos podem se tornar fortes investidores em projetos de longo prazo. Quando fraqueja, a história é outra. Cargos em estatais e fundos dão acesso a recursos longe das regras orçamentárias e da vigilância dos organismos de controle. Quando não são usados simplesmente para desvios, como ocorreu com a Petrobras, se tornam vetores de interesses políticos, em vez de funcionar em favor dos cotistas ou acionistas.

A proximidade do PT com o Centrão deu origem a vários projetos de natureza duvidosa como a Sete Brasil, depois desmascarados pela Operação Lava-Jato. Entidades sob a esfera de influência do Estado funcionavam na prática como máquina para gerar recursos a aliados e para o próprio partido. Para Bolsonaro, o interesse imediato é aparentemente garantir apoio nas eleições do ano que vem, entregando cargos bem remunerados em troca de investimentos em regiões de interesse eleitoral. Mas é bom ficar de olho. O avanço de Bolsonaro com o Centrão sobre fundos e estatais faz soar todos os alarmes.

Fonte: O Globo

 

Presidente da Previ renuncia; dirigentes não aceitarão intervenção na entidade

Publicado em: 28/05/2021

Na última terça-feira 25, o presidente da Previ, José Maurício Coelho, renunciou ao cargo. Para os representantes eleitos da Previ e entidades representativas dos trabalhadores, essa renúncia é um indício de tentativa de intervenção do governo federal no fundo de previdência dos funcionários do Banco do Brasil, para acomodar aliados políticos. Em nota, os representantes na Previ afirmam que não aceitarão qualquer ingerência sobre o fundo, que é administrado por seus participantes.

O diretor executivo do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região e conselheiro deliberativo eleito da Previ, Ernesto Izumi, lembra que já houve em governos passados, como no de FHC no início dos anos 2000, e mais recentemente no de Temer, tentativas de intervenção, que enfrentaram resistência dos trabalhadores.

“Os participantes estão preocupados e com razão. Foi a nossa luta que garantiu nosso direito de eleger metade dos membros da diretoria, dos conselhos deliberativo, fiscal e consultivos da Previ. E é essa participação dos associados na direção da Previ que impede decisões unilaterais da direção do banco e que garante a defesa dos nossos direitos. A gestão da Previ não é terceirizada, ela é feita por associados, e eles têm interesse em fazer uma boa gestão porque sabem que um dia dependerão dessas aposentadorias. Portanto, temos que evitar essa interferência com nossa organização e mobilização”, afirma.

“É preciso que os participantes da Previ, aposentados e da ativa, estejam atentos aos próximos passos, informem-se através de nossos canais de comunicação e que estejamos unidos. Só com união e mobilização conseguiremos barrar tentativas como esta”, acrescenta Ernesto, lembrando que o governo já fez isso recentemente com o fundo de previdência da Caixa, interferindo na gestão da Funcef, e com o Santander Banespa, por meio da Previc, tentando impedir a eleição dos representantes dos trabalhadores no Banespa. “Os trabalhadores da Caixa e do Santander estão lutando contra esses ataques, e faremos o mesmo com a Previ”, reforça.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Após trocar alta cúpula, novo presidente do BB prepara mudanças em seguros e na Previ

Publicado em: 20/05/2021

O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, concluiu, ao menos por ora, as principais mexidas na alta cúpula da estatal com o anúncio de mais três novos vice-presidentes, na noite de ontem. O executivo parte, agora, para as empresas coligadas, como o fundo de pensão dos funcionários, a Previ, e a holding de seguros, a BB Seguridade, apurou o Estadão/Broadcast.

A expectativa, de acordo com fontes, é de que as mudanças sejam anunciadas em breve. Os nomes dos futuros indicados estão em processo de escolha. No caso da BB Seguridade, o atual presidente, Marcio Hamilton, deve deixar a cadeira e ir para alguma empresa do banco na área de cartões. Uma das possibilidades, dizem, é a Livelo, de fidelidade, da qual o banco público é sócio com o Bradesco.

O presidente da Previ, José Maurício Coelho, também será trocado. ‘Zé’, como é conhecido, está no cargo desde 2018 e seu mandato termina apenas em maio do ano que vem. A troca, porém, deve ocorrer antes disso, conforme fontes. Ainda não há, afirmam, uma definição quanto ao nome de seu substituto.

No BB, as principais mudanças foram concluídas. Nesta semana, mais três novos vice-presidentes foram anunciados, confirmando nomes já antecipados pelo Estadão/Broadcast. Na nova gestão, a alta cúpula do banco será maior, voltando ao que era antes do desembarque dos liberais no conglomerado. A vice-presidência de agronegócios e governo foi desmembrada em duas, como era antigamente. Assim, o BB passa a ter oito no lugar de sete vice-presidentes.

Banco do Brasil pode ter mais uma vice-presidência

E esse número ainda pode ser ampliado novamente, afirma uma fonte próxima ao banco, na condição de anonimato. Em estudo pela atual gestão, estaria a possibilidade de recriar a vice-presidência de negócios, que foi integrada à de tecnologia e de varejo na gestão do economista Rubem Novaes. O banco voltaria, assim, a ter nove vice-presidências, como no passado. Esse movimento, porém, deve ficar mais para frente, afirmam duas fontes, ao Estadão/Broadcast.

E esse número ainda pode ser ampliado novamente, afirma uma fonte próxima ao banco, na condição de anonimato. Em estudo pela atual gestão, estaria a possibilidade de recriar a vice-presidência de negócios, que foi integrada à de tecnologia e de varejo A diretora de clientes pessoas físicas do BB, Carla Nesi, é cotada para a futura vice-presidência, diz uma delas. Como é próxima de Ribeiro, seu nome tem sido considerado também para outros cargos. Dentre eles, citam o da presidência da BB Seguridade, conforme informações que circulam nos corredores do banco.

Quanto aos executivos da antiga gestão e que não se aposentaram, a expectativa, segundo fontes, é de que sejam remanejados. Nessa lista, estão o presidente da BB Seguridade, Marcio Hamilton, Gustavo Fosse, de tecnologia, e João Pinto Rabelo Júnior, de agronegócios e governo. Uma fonte diz que Fosse poderia reforçar o time da Cielo, da qual o BB também é sócio com o Bradesco.

Diretorias do Banco do Brasil ficaram vagas

Em contrapartida, há uma série de diretorias que ficaram vagas com as promoções dos executivos às vice-presidências. Nessa lista, estão as áreas de governo, suprimentos, controles internos e varejo. Também falta definir um novo presidente para o argentino Patagônia, controlado pelo BB, para a BB Consórcios e para a BBTS, empresa de tecnologia do banco. Com as mudanças anunciadas ontem, outra vaga que abriu foi de assessor especial da presidência.

No caso da BB Consórcios, que Ribeiro tocava antes de ser indicado ao posto máximo do conglomerado, cogita-se que o executivo da área de pagamentos do banco Rodrigo Vasconcelos ocupe o cargo. O Broadcast antecipou seu nome no fim de abril.

Em sua primeira aparição pública, o novo presidente do BB disse que sua gestão prioriza funcionários de carreira do banco, ou seja, ‘pratas da casa’. “Eu acredito que o nível de excelência de um profissional que requer no BB é uma gestão bem técnica. A própria governança do banco exige comportamento técnico”, afirmou, na semana passada, em conversa com a imprensa. Na sequência, ao falar a analistas e investidores, reforçou o discurso, evidenciando os talentos internos.

“Um profissional do banco tem as mesmas condições ou até mais (em relação a um profissional de fora) porque conhece a calibragem e também pode fazer uma gestão transformadora, acelerar e atingir mais rapidamente os resultados”, disse.

Procurado, o BB não se manifestou a respeito.

Fonte: Estadão

Artigo: Previ, sempre vale a luta

Publicado em: 14/05/2021

Ernesto Izumi e Marcel Barros*

Os bancários do BB e suas entidades; incluindo a caixa de previdência dos funcionários do Banco do Brasil (Previ), a Associação Nacional dos Participantes de Fundos de Pensão (Anapar), a Confederação dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e os sindicatos; comemoram a luta que garantiu à Previ manter os adiantamentos das aposentadorias do INSS.

Em 2019, o INSS decidiu unilateralmente acabar com o convênio PRISMA, que permite às entidades fechadas de previdência complementar (EFPC) antecipar os pagamentos dos benefícios de aposentadoria pelo Regime Geral de Previdência Social. O corte só não ocorreu em 2020 e 2021 devido às articulações realizadas pelas entidades de representação dos funcionários e dos aposentados do BB.

O convênio é benéfico tanto para o INSS como para os associados da Previ, permitindo aos bancários o recebimento dos valores em um único pagamento. Além disso, o pagamento do Imposto de Renda retido é informado apenas uma vez, o controle do cadastro é feito pela entidade, a prova de vida é feita automaticamente e o valor do INSS ainda é considerado na margem consignável do associado nos empréstimos.

Os bancários fizeram manifestações nas redes sociais pela manutenção das antecipações dos benefícios. Enquanto isso, as representações dos associados na Previ, na Anapar e na Contraf-CUT realizaram articulações junto ao INSS e parlamentares, como os deputados federais Christino Áureo e Orlando Silva, viabilizando a aprovação do artigo 31 da Lei 14020/2020, alterando a Lei 8213/91 em seu artigo 117-A. A lei ainda dependia de normatização do INSS, o que ocorreu em 3/5/2021 com a Instrução Normativa número 115, que permite empresas, sindicatos e entidades fechadas de previdência contratar os serviços de pagamento de benefícios.

A Previ conta com mais de 82 mil aposentados e 21 mil pensionistas que dependem dos pagamentos do INSS e da entidade – as medidas também beneficiarão os futuros aposentados da Previ, do Economus e associados de outras entidades fechadas de previdência complementar.

Os representantes da Previ, eleitos pelos funcionários da ativa e aposentados do Banco do Brasil, parabenizam os bancários e entidades pela luta e conquista. Os bancários da ativa e aposentados devem continuar a acompanhar os desdobramentos e a apoiar seus sindicatos e entidades na luta pelos direitos.

*Ernesto Izumi é Conselheiro Deliberativo da Previ e Secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região

*Marcel Barros é Vice-Presidente da Anapar; foi Diretor de Seguridade da Previ de 2016 a 2020

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de São Paulo, Osasco e Região

Previ vende R$ 36 bilhões em renda variável desde o ano de 2018

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A Previ, fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil, vendeu R$ 36 bilhões em participações em renda variável desde 2018 até o momento. Os desinvestimentos, realizados no Plano 1, o maior e mais maduro da entidade, incluíram fatias dos dez maiores ativos em bolsa. Os nomes incluem papéis como Vale, Ambev, Petrobras e Banco do Brasil, disse ao Valor o presidente da entidade, José Maurício Coelho.

Com o movimento, o percentual de renda variável passou de 50,3% para 44,9% da carteira do plano. O objetivo é aumentar a segurança sem comprometer a liquidez do pagamento de benefícios. Segundo Coelho, a prioridade do reinvestimento são os títulos públicos de longo prazo. O Plano 1 fechou o primeiro trimestre de 2021 com superávit de quase R$ 16 bilhões, acima dos R$ 13,92 bilhões registrados ao fim do ano passado, uma rentabilidade de quase 4%.

“Trabalhamos com as maiores participações, com um trabalho de vendas aos poucos, fazendo a migração para a renda fixa e tornando o plano mais seguro. E o superávit dá proteção para as oscilações do mercado. Este ano, ainda devemos observar alguma volatilidade, é sempre bom ter um superávit que ajude a suportar (potenciais solavancos)”, disse Coelho. Além das vendas em bolsa, o desinvestimento dos últimos dois anos incluiu a oferta pública inicial de ações (IPO, em inglês) da Neoenergia, em 2019, quando a Previ levantou R$ 1,5 bilhão.

No ano passado, no auge da crise do coronavírus, o fundo de pensão chegou a ter um déficit de quase R$ 24 bilhões, mas com a reversão do cenário, encerrou 2020 com o resultado positivo. Segundo o executivo, o desempenho de abril e maio de 2021, até o momento, estão inclinados a aumentar o atual superávit.

A redução do percentual de renda variável não quer dizer que a Previ não vai mais investir no segmento. A busca é por participações mais líquidas e uma carteira menos concentrada, tendo os IPOs como um dos caminhos. “Uma grande quantidade de IPOs é favorável para a Previ porque podemos escolher melhor. Quando temos poucas opções, ficamos com pouca margem para avaliações e escolhas”, disse o executivo. A estratégia também vale para o Previ Futuro, plano de contribuição variável.

Com a queda da participação da renda variável, por outro lado, o percentual da carteira de renda fixa da Previ passou de 40,8% passou para 46,6% do portfólio total do Plano 1. O foco são as NTN-Bs de longo prazo. Assim como estes títulos públicos, os benefícios da Previ, que somam R$ 13 bilhões ao ano, são corrigidos pela inflação. Entre 2020 e 2021, a entidade já comprou mais de R$ 25 bilhões em NTN-Bs. A Previ fica comprada até o vencimento e, apesar de haver oscilação em momentos mais complexos, as NTN-Bs deixam o plano mais seguro ao longo do tempo, diminuindo, por exemplo, a influência negativa da inflação.

Hoje, a meta atuarial do Plano 1 é de INPC mais 4,75%. Na última sexta-feira, era possível comprar uma NTN-B de longo prazo a 4,6%, disse Coelho. “O pedaço que falta para atingir a meta atuarial é muito pouco. A NTN-B cumpre a função de ‘hedgear’ o passivo e contribuir de forma interessante para a rentabilidade”, afirmou o executivo.

O Previ Futuro, plano em fase de acumulação, foi mais afetado pela volatilidade e teve resultado negativo nos dois primeiros meses do ano. Mas começou a se recuperar em março e fechou o mês com rentabilidade de 1,77%. O desempenho no primeiro trimestre ficou negativo em 0,19%, impactado principalmente pela carteira de renda variável, que refletiu a repercussão da pandemia no mercado no primeiro trimestre. Segundo a Previ, números de abril, apesar de ainda não estarem consolidados, apontam para um resultado que reverte o quadro e coloca o desempenho do Previ Futuro no positivo no acumulado de 2021 até abril.

Fonte: Valor/Globo

Confira os desempenhos do Plano 1 e do Previ Futuro no primeiro trimestre

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A volatilidade que impactou o mercado financeiro em 2020 continua trazendo consequências para 2021, mas os planos da Previ seguem provando a resiliência dos investimentos da Entidade. O Plano 1 teve uma rentabilidade de 3,87% no primeiro trimestre e fecha o mês de março com um superávit acumulado de R$ 15,9 bilhões – um aumento de quase R$ 2 bilhões em relação ao resultado final de 2020.

O Previ Futuro foi mais afetado pela volatilidade e teve rentabilidade negativa nos dois primeiros meses do ano, mas começou a se recuperar em março e fechou o mês com rentabilidade de 1,77%. O desempenho no primeiro trimestre, que ficou negativo em 0,19%, foi impactado principalmente pela carteira de renda variável, que refletiu a repercussão da pandemia no mercado no primeiro trimestre. Os números de abril, apesar de ainda não estarem consolidados, já apontam para um resultado que reverte o quadro e coloca o desempenho do Previ Futuro no positivo no acumulado dos primeiros quatro meses do ano.

Na apresentação de resultados realizada em 28/4, José Maurício Pereira Coelho, presidente da Previ, explicou um pouco do movimento para blindar a Entidade dos efeitos da crise. “Apesar da pandemia continuar a afetar a dinâmica de funcionamento do mercado, a Previ segue firme na estratégia de tentar diminuir os efeitos desses impactos nos nossos resultados”, disse.

José Maurício também explicou como essa estratégia está sendo traçada em cada plano. “No Plano 1, estamos diminuindo a proporção de Renda Variável na carteira e adquirindo títulos públicos atrelados à inflação. Em dezembro de 2018, a carteira de Renda Fixa representava 40,8% dos investimentos. Em março de 2021, esse percentual aumentou para 46,6%”.

O objetivo é aumentar a segurança do plano sem comprometer a liquidez do pagamento de benefícios. Os números comprovam o sucesso dessa empreitada: o superávit acumulado até dezembro de 2020 aumentou nesse primeiro trimestre de 2021. Esse resultado superavitário em um plano maduro como o Plano 1, que já tem a maior parte dos seus associados recebendo benefícios, cria um colchão que garante a segurança para momentos de incerteza. Prepara a Previ para cenários de volatilidade, proporcionando a absorção de possíveis impactos negativos que podem existir no futuro.

Estratégias diferentes

A estratégia traçada para o Previ Futuro é um pouco diferente, como explica José Maurício. “Como esse é um plano mais jovem, em fase de acumulação, o foco é melhorar a rentabilidade. Temos dedicado especial atenção procurando por novas oportunidades de investimentos, buscando participações ativas em IPOs que consideramos atraentes e aderentes às necessidades do Previ Futuro. Entendemos que no médio e no longo prazo ter uma posição em renda variável bastante diversificada pode proporcionar resultados interessantes, com maior rentabilidade”.

O presidente da Previ também ressaltou a importância da participação ativa dos associados na gestão do plano. “No Previ Futuro a escolha do perfil do investimento é do próprio participante. Por isso, disponibilizamos ferramentas como o Meu Benefício, em que ele pode fazer simulações utilizando como parâmetros a expectativa de rentabilidade, o valor e o tempo de contribuição. Os associados têm à disposição um leque de alternativas de alocação de recursos. Queremos fornecer todas as informações para que cada participante possa tomar a melhor decisão, de acordo com as preferências e necessidades de cada um”.

Painel Previ

A transparência é um compromisso da Previ com os seus participantes, por isso os resultados dos planos de benefícios são divulgados mensalmente aqui, no site da Previ. A partir deste mês, o Painel traz algumas novidades: um novo conteúdo estará disponível na aba Investimentos, com a relação de todos os investimentos por segmentos. É só clicar em “Todos os ativos por carteira”. Lá também é possível fazer a busca por um ativo específico ou por carteira.

Outra mudança é na aba Desempenho. A partir de agora é possível ver o desempenho das carteiras no quadro “Desempenho por ano”. Basta clicar no (+) ao lado de cada segmento.

Para conhecer o desempenho do Plano 1 e do Previ Futuro em detalhes, é só acessar no menu principal a opção Prestação de Contas >> Painel Previ. Estão disponíveis a rentabilidade por segmento de investimento, o desempenho dos últimos anos, a distribuição das carteiras e até mesmo os perfis dos planos, com a quantidade de participantes, tipo de beneficiários e faixas etárias.

Solidez

A conjuntura em 2021 pode continuar a ser de instabilidade, mas os resultados continuam a mostrar a resiliência da Previ. Em 2020, os planos da Previ mantiveram desempenhos positivos e os participantes puderam passar pelos momentos desafiadores com a tranquilidade de que o pagamento de benefícios seria mantido, além de vantagens como a suspensão de parcelas de Empréstimo Simples, que foi oferecida novamente no último mês. A visão de longo prazo e a gestão ativa dos investimentos fazem diferença nos períodos de crise. Mesmo nos momentos difíceis, o propósito da Previ permanece: cuidar do futuro das pessoas.

Fonte: Previ

 

Novo presidente do BB trocará comando do poderoso fundo de pensão do banco

Publicado em: 22/04/2021

O novo presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro, não vai se ater às mudanças que já está promovendo nas lideranças do banco. Ele também vai mudar o comando da Previ, o poderoso fundo de pensão dos funcionários do BB que tem 220 bilhões de reais sob sua administração.

O atual presidente do fundo, José Maurício Pereira Coelho, que foi indicado ainda na gestão Paulo Caffarelli/Michel Temer, deve deixar o cargo em breve sob a justificativa de que vai se aposentar do banco. O diretor de participações, Denísio Liberato, deve assumir interinamente e eventualmente poderá ser confirmado no cargo.

Apesar de estar há pouco tempo na administração da Previ, Liberato seria o primeiro negro a assumir a presidência do fundo. O movimento também deve afetar a Vale já que José Maurício é hoje presidente do conselho de administração da empresa, como membro indicado pela Previ.

Fonte: Veja

 

TST aceita agravo do MPT no processo que pede Cassi e Previ para bancários incorporados

Publicado em: 26/03/2021

Deu mais um passo na Justiça a ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) que pede Cassi (plano de saúde) e Previ (plano de previdência privada) para os funcionários originários da Nossa Caixa, do Banco do Estado de Santa Catarina (Besc) e do Banco do Estado do Piauí (BEP), as três instituições financeiras adquiridas pelo Banco do Brasil em 2008.

Vale lembrar que desde 2018 a ação encontra-se no Tribunal Superior do Trabalho (TST), que é a terceira e última instância da Justiça do Trabalho. Na segunda instância, o pedido pela Cassi para os bancários incorporados foi considerado procedente, e o pedido pela Previ foi considerado improcedente.

Em 30 de setembro do ano passado, o Sindicato dos Bancários de Bauru e Região noticiou que estava marcado para aquele dia mais um andamento do processo, mas que o TST havia adiado o evento. A notícia, agora, é que neste dia 24 de março, o tribunal aceitou o agravo de instrumento interposto pelo MPT contra a decisão de segunda instância referente à Previ.

Ou seja: ao dar provimento ao agravo do MPT, o TST determinou que o tribunal de segunda instância volte a analisar a possibilidade de que a Previ seja estendida aos bancários oriundos da Nossa Caixa, do Besc e do BEP. No entanto, ainda há outros dois agravos a serem analisados pelo TST, da parte do BB e da Cassi. Isso deve acontecer em breve.

Fato é que não houve nenhuma alteração no que foi julgado até o momento, e que os bancários interessados terão de aguardar o próximo passo, que será o julgamento do mérito do recurso do MPT.

Para o Sindicato de Bauru, esse julgamento ganha ainda mais importância agora, pois o Banco do Brasil acaba de desligar milhares de bancários que aderiram ao Plano de Desligamento Extraordinário (PDE), e muitos deles são originários da Nossa Caixa.

Segundo o BB, dos 5.533 funcionários desligados, 4.093 (74%) deixaram o banco para se aposentar, e, como se sabe, o Economus (instituto que cuida dos planos de saúde e de previdência dos funcionários do extinto banco paulista) está tornando inviável o plano de saúde dos aposentados, o Economus Família.

O Sindicato, inclusive, já ajuizou uma ação pedindo que os bancários que se aposentaram agora, no PDE, possam se manter no Economus Plus, em vez de forçosamente migrarem para o Economus Família. Para poderem permanecer no plano Plus, no entanto, os aposentados têm de assumir seu pagamento integral. Leia mais sobre a ação aqui.

Fonte: Sindicato dos Bancários e Financiários de Bauru e Região

 

Previ explica processo de seleção de conselheiros para 2021

Publicado em: 18/03/2021

Transparência é um valor corporativo e um pilar fundamental para a Previ. Por isso, informar os números do processo seletivo de conselheiros é tão importante. Nesta prestação de contas, você vai conhecer as estatísticas referentes às manifestações de interesse dos inscritos e indicados em relação às suas preferências por setores econômicos e cargos nos órgãos de governança.

Além disso, você ficará por dentro também do número de candidatos que manifestaram o interesse no início do processo e quantos alcançaram a pontuação mínima curricular ao final do certame, após a verificação do atendimento ao perfil desejável, pré-requisitos, critérios classificatórios e comprovação das informações curriculares previstos no Edital da Seleção.

Na Seleção de Conselheiros 2021, houve um total de 573 candidatos inscritos, que sinalizaram a preferência por atuar nos setores econômicos.

Desse total, 249 não atingiram a pontuação mínima curricular de 50 pontos no ato do preenchimento do currículo padronizado no site da Previ, razão pela qual não prosseguiram no processo. Os 324 candidatos que atingiram a pontuação tiveram seus currículos analisados, e as informações prestadas foram conferidas com base nos documentos por eles encaminhados. Ainda foi feita pesquisa para aferir a reputação ilibada e a ausência de conflito de interesses, bem como dos demais pré-requisitos.

Dentre os candidatos habilitados nesta fase, 227 atingiram a pontuação final mínima de 50 pontos após a conferência curricular pela Previ e 97 não comprovaram as informações curriculares suficientes para atingir a pontuação mínima.

Indicações

A Previ, com base no resultado da Seleção 2021, realizará a indicação de candidatos em 87 vagas. Para o preenchimento dessas vagas, a Previ realiza a análise do perfil profissional de cada um dos candidatos e faz o cotejo com o perfil desejado em cada vaga. Identificado o candidato com o perfil mais aderente à vaga, a proposta de indicação é submetida à avaliação do Conselho Deliberativo da Previ. Após a deliberação desse órgão, em oito vagas houve replicação de candidatos, situação verificada apenas em mandatos de empresas da categoria Sociedade de Propósito Específico (SPEs) em que a Previ detém participação acionária.

A importância da Seleção de Conselheiros

Os conselheiros cuidam dos melhores interesses das empresas. Por isso, mais que um procedimento rotineiro, a Seleção de Conselheiros da Previ representa a indicação de profissionais que terão papel decisivo para o futuro da Entidade, de seus associados e da sociedade como um todo.

Anualmente a Previ realiza processo seletivo para identificar os talentos que irão atuar nos conselhos de administração e conselhos fiscais das empresas em que possui investimentos. Hoje são 36 ‘empresas participadas’, aquelas nas quais a Entidade possui assento no Conselho de Administração ou Fiscal ou em que os recursos aportados ultrapassam 0,25% do patrimônio.

Os conselheiros indicados atuam no estímulo e na disseminação da adoção de melhores práticas em aspectos ambientais, sociais, de governança e de integridade (ASGI). Esses aspectos ASGI fazem parte dos critérios de decisão de investimento na Previ, que estimula a adoção desses critérios também na atuação dos conselheiros indicados pela Entidade na empresa.

Fonte: Previ

 

Apesar da pandemia, Previ fecha 2020 com resultado positivo

Publicado em: 11/03/2021

Mesmo diante das incertezas em meio a uma pandemia mundial, a Previ fechou 2020 com resultados positivos e teve desempenho superavitário em seus planos de benefícios. O Plano 1 teve superávit de R$ 13,92 bilhões e rentabilidade acumulada de 17,20%. A rentabilidade do Previ Futuro foi de 6,61%, com um patrimônio de R$ 22,15 bilhões.

Segundo a Previ, apesar das perdas que os planos chegaram a ter logo no início da pandemia, fatores que fazem parte dos princípios da entidade como, a governança, a solidez da Caixa de Previdência e a resiliência das carteiras garantiram os resultados positivos.

A Caixa de Previdência ressalta ainda que, como a pandemia de Covid-19 ainda não acabou, o cenário econômico ainda é de instabilidade para 2021, mas o resultado positivo traz mais tranquilidade e equilíbrio para o futuro.

O Plano 1 teve desempenho acima da meta atuarial de 10,46%. O superávit acumulado de R$ 13,92 bilhões e o resultado positivo de R$ 11,54 bilhões refletem a solidez do plano de benefício e garantiu a liquidez para cumprir com o compromisso de pagamento dos benefícios.

Um dos destaques, de acordo com a Previ, foi o segmento de renda variável, com relevância entre os ativos da carteira para a Vale, que teve uma valorização de cerca de 70%. Outro ponto destacado pela Previ foram os investimentos no exterior que se sobressaíram e apresentaram rentabilidade mais alta entre os ativos. Com a atualização da Política de Investimentos do Plano, os limites para investimentos no exterior aumentaram, fato que, segundo a Caixa de Previdência, aumenta a chance de ter boas oportunidades.

Mesmo com a crise, a Previ ainda viu oportunidades e realizou a compra de grandes volumes de títulos públicos federais de longo prazo, as NTN-B, com perfil de vencimento semelhante ao passivo atuarial dos planos.

O Previ Futuro, considerado um dos maiores do mercado de previdência complementar fechada, alcançou em 2020, um patrimônio de R$ 22,15 bilhões em ativos totais e obteve resultado positivo, com rentabilidade consolidada de 6,61%. Apesar de ter atingido uma rentabilidade menor, o plano chegou a ter perdas de 12,14% em março de 2020, no início da pandemia do coronavírus.

O segmento de investimentos no exterior também foi destaque no Previ Futuro, apresentando um desempenho de 36,77% no ano. De acordo com a Previ, o valor da carteira no final de 2020 era de R$ 39,52 milhões, equivalente a 0,18% do total de investimentos do Plano. O segmento teve um aumento em 30% em 2020 e deve seguir crescendo em 2021, já que os limites de alocação alvo para o segmento subiram.

Tiveram destaques também no Previ Futuro os investimentos imobiliários com rentabilidade de 15,84% no ano.

Fonte: Agência ANABB

 

Previ, Petros, Funcef e Vivest: fundos de pensão planejam investimentos em 2021

Publicado em: 04/03/2021

Com quase R$ 1 trilhão em ativos sob gestão, sendo a maior parcela ainda na renda fixa, e com uma taxa básica de juros bem abaixo do padrão histórico, boa parte dos fundos de pensão não conseguiu superar as metas de retorno estabelecidas em 2020.

Segundo dados consolidados pela consultoria Aditus, que consideram a base de clientes de 119 fundos de pensão com R$ 250 bilhões em investimentos no mercado, a rentabilidade média das carteiras ficou positiva em 7% em 2020, bem acima da variação de 2,7% do CDI e da alta de 2,9% do Ibovespa. Longe, porém, do necessário para cumprir com a meta atuarial média (taxa de retorno anual que a fundação precisa bater todo ano para manter sua solvência), próxima de 10%.

Nesse grupo, a alocação em renda fixa ainda é de aproximadamente 80% dos portfólios, com apenas 10% em renda variável e cerca de 2%, em ativos no exterior.

“Se em 2020 bater a meta atuarial foi difícil, para 2021, com uma inflação que não dá sinal de trégua, a vida promete não ser muito mais fácil”, prevê Guilherme Benites, sócio da Aditus, que não vê outra saída que não o aumento da alocação em risco, principalmente na Bolsa e nos mercados globais.

Tiveram, contudo, algumas exceções no ano passado, principalmente entre os maiores fundos de pensão do país, que já iniciaram o processo de diversificação das carteiras. Eles não fazem parte do levantamento da Aditus, que tem uma base mais concentrada nas entidades de médio porte.

Juntas, as três maiores fundações do país – Previ (fundo de pensão do Banco do Brasil), Petros (Petrobras) e Funcef (Caixa) – representam quase 40% de todo o sistema, com aproximadamente R$ 400 bilhões em investimentos.

Com exposições acima da média do setor em renda variável, os três fundos indicam ter alcançado suas respectivas metas atuariais pelos resultados preliminares de 2020, especialmente por conta da forte alta da Bolsa nos últimos meses do ano passado.

No caso da quarta maior fundação do país, a Vivest, fundo de pensão das empresas do setor elétrico que tem a Cesp como uma das principais patrocinadoras, a alta da ordem de 23% do IGP-DI em 2020 tornou a tarefa de bater a meta praticamente impossível, mesmo com um bom desempenho dos investimentos.

Para 2021, com a perspectiva de juros ainda bem abaixo dos retornos necessários que os fundos precisam atingir para manter a solvência de seus planos e garantir a aposentadoria aos quase quatro milhões de participantes, a diversificação para ativos de maior risco inevitavelmente volta a ser a principal pauta do dia. Mesmo entre os maiores fundos de pensão, mais avançados na questão que seus pares.

Confira a seguir como os dirigentes responsáveis pelos investimentos bilionários dos quatro maiores fundos de pensão do país se planejam para navegar nos mercados neste ano.

Previ de olho nos IPOs

Na Previ, maior fundo de pensão do país e com uma das maiores carteiras de renda variável do setor, de quase 50% do total sob gestão, a recuperação da Bolsa deve ter garantido o cumprimento da meta de 10,2% em 2020, ou INPC mais 4,75%. Até novembro, dado mais recente disponível, a rentabilidade do maior plano da fundação estava em 11%.

“A carteira de investimentos montada ao longo de muitos anos de maneira disciplinada e diversificada mostrou seu valor na hora da crise”, afirma Marcelo Wagner, diretor de investimentos do fundo de pensão. “Isso é muito importante porque, nas crises, os preços descem de elevador, e sobem de escada”, observa.

Petrobras, Banco do Brasil, Itaú, Ambev e BRF Foods estão entre as maiores posições da carteira de ações da Previ. A maior exposição, contudo, é na mineradora Vale, herança do processo de privatização da mineradora anos atrás.

Além disso, em 2020, a Previ estruturou uma carteira de R$ 630 milhões que se voltou exclusivamente para os novos nomes que têm vindo à Bolsa, tendo participado das ofertas iniciais de ações (IPO) de Rede D´Or, Petz, Quero-Quero e Grupo Mateus, além do follow-on da Rumo.

“São empresas em setores complementares ao que já temos em carteira, com vetores de crescimento muito importantes”, afirma Wagner, que segue atento às novas ofertas para contribuir à diversificação do portfólio.

Nesse sentido, o diretor de investimentos lembra que, no início de 2020, o fundo de pensão chegou a interromper o processo de diversificação para aumentar a alocação em ativos no exterior, fundos imobiliários e multimercados.

Com o cenário de juros baixos mantido para 2021, o processo de diversificação está agora sendo retomado. “Em 2020, o plano previa R$ 5 bilhões para o aumento da diversificação nessas três classes de ativos, e agora aumentamos para R$ 7 bilhões”, diz Wagner, que acrescenta que o montante será aportado conforme surgirem as oportunidades, sem um prazo preestabelecido ou um percentual destinado previamente para cada categoria.

Petros otimista

Na Petros, fundo de pensão da Petrobras em que a renda variável responde por cerca de 23% do total, o diretor de investimentos Alexandre Mathias se mostra mais otimista que a média com as perspectivas para a recuperação da economia.

Os cálculos da equipe de investimentos do fundo apontam para um crescimento ao redor de 4,75% do PIB do Brasil neste ano, bem acima dos 3,29% estimados no mais recente relatório Focus, do Banco Central.

Em meados de abril do ano passado, recorda Mathias, quando parte do mercado previa quedas desastrosas da economia, a leitura na Petros era a de que o pessimismo estava além do razoável.

Na ocasião, a leitura fez a entidade aumentar a aposta em Bolsa. O diretor de investimentos prevê um ambiente doméstico mais favorável em 2021, com uma valorização do real frente ao dólar que deve levar a cotação da moeda para R$ 4,80 em dezembro.

Apesar do risco fiscal e do atraso da vacinação no Brasil, o ambiente externo de ampla liquidez e juros baixos ainda é visto como bastante favorável. “É difícil o mundo ir muito bem, e o Brasil muito mal, por isso vemos um cenário construtivo, que aceita a ideia de correr mais risco”, afirma Mathias, que enxerga espaço para o Ibovespa testar os 130 mil pontos.

E embora os juros devam subir, a projeção da equipe econômica da Petros aponta para a taxa Selic em 3,25% no fim do ano, com uma inflação de 3,50%, com prêmios, portanto, insuficientes para bater a meta atuarial de IPCA mais 4,5%, o que ficou próximo de 9% no ano passado.

Em 2020, justamente pela retomada da Bolsa, a Petros conseguiu cumprir com suas obrigações atuariais junto aos participantes, com rentabilidade média dos investimentos de aproximadamente 9,5%, destaca Mathias, ao enaltecer a valorização de 11,8% da carteira de ações do FIA Petros Ativo, contra 2,9% do Ibovespa.

Com retorno de 29% desde que surgiu, em outubro de 2019, o fundo foi a primeira iniciativa de gestão ativa interna da fundação no mercado de ações, com patrimônio de R$ 1,8 bilhão no fim do ano passado.

De acordo com dados da Economatica, com base em outubro de 2020, o setor financeiro, com nomes como Itaú, Bradesco, BTG Pactual e B3, além de papéis de commodities como Suzano, Petrobras, Petro Rio, Gerdau, CSN e JBS, estavam entre os maiores destaques do portfólio.

Diante do sucesso da empreitada, em dezembro de 2020, a Petros estruturou o segundo fundo de gestão ativa da casa, batizado de Petros Seleção Alta Liquidez (SAL).

Otimização imobiliária na Funcef

No fundo de pensão da Caixa, além da busca ativa por oportunidades de maior rentabilidade que a Selic no crédito privado ou em ativos no exterior, o presidente da entidade, Renato Villela, enxerga oportunidades no mercado imobiliário, que corresponde a cerca de 10% dos investimentos nos principais planos de benefício da entidade.

Segundo o dirigente, a intenção é atuar a partir de agora mais como um investidor, de fato, no mercado imobiliário, priorizando os ativos de maior rentabilidade e valor agregado em carteira, e sem tanto um papel de administrador dos ativos como ainda é hoje.

“Temos hoje uma alocação muito dispersa no território nacional, o que traz custos muito altos de ponto de vista da administração da nossa carteira imobiliária”, afirma Villela.

Ao entrar na Funcef há quatro anos como diretor de participações societárias, tendo assumido a presidência em fevereiro de 2019, recorda Villela, a avaliação foi de que a carteira imobiliária havia sido constituída sem uma estratégia bem definida, com uma dispersão excessiva.

Hoje, o portfólio imobiliário da Funcef soma cerca de 150 ativos, com um tíquete médio relativamente baixo, entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões.

O objetivo, afirma o presidente do fundo de pensão, é reduzir esse número nos próximos cinco anos para não mais do que 50 investimentos no segmento. “Temos que ter uma carteira imobiliária condizente com nosso tamanho”, afirma Villela, que prevê um portfólio mais concentrado em ativos de maior valor agregado, na casa dos R$ 200 milhões, em média.

Em 2020 até setembro, dado mais recente disponível, a rentabilidade do portfólio total do fundo de pensão da Caixa ficou em 4,6%, contra 5,4% da meta atuarial no período.

Os investimentos imobiliários, que envolvem desde lajes corporativas e participações em centros comerciais, galpões logísticos e hotéis até agências bancárias, renderam 2,5% no período.

Segundo Vilella, pelos resultados preliminares, a expectativa é ter superado a meta de 9,95%, correspondente à variação do INPC mais 4,5%. Houve também importante contribuição da carteira de renda variável, que representa cerca de 30% nos maiores planos. “Em novembro estávamos muito perto da meta e, em dezembro, o resultado foi positivo. Tenho uma confiança grande de que devemos ter ultrapassado a meta.”

A meta de 30% da Vivest

De acordo com as características particulares de sua massa de participantes, cada fundo de pensão tem sua própria meta atuarial, ainda que quase todos adotem como indexador o INPC ou o IPCA.

Há, porém, casos isolados, como da Vivest, antiga Funcesp, que tem como indexador o IGP-DI, o que fez a meta atuarial disparar para 30,8% em 2020, contra um retorno consolidado de 14,3% dos investimentos.

“Historicamente, nunca havia ocorrido um descolamento tão grande entre o IGP-DI e o IPCA”, afirma o diretor de investimentos Jorge Simino, que coordena a gestão de aproximadamente R$ 35 bilhões em ativos.

Enquanto trabalha para tentar conscientizar os dirigentes e participantes da Vivest quanto à importância de mudar o indexador dos planos, Simino torce para que a regulação imposta aos fundos de pensão seja logo flexibilizada, para aumentar dos atuais 10% para 20% o espaço dos investimentos no exterior na carteira.

Com valorização de 32,3% da alocação internacional da entidade de previdência em 2020, as bolsas internacionais ainda representam a melhor oportunidade do mercado na avaliação do diretor de investimentos, que cita o setor de tecnologia nos Estados Unidos e investimentos que se atentam para mudanças climáticas entre as principais apostas globais.

“No exterior existem mais ferramentas para lidar com a crise, seja na política monetária ou fiscal, seja na própria questão sanitária. Além disso, parece que o pessoal lá fora tem mais inteligência para lidar com essas ferramentas”, afirma Simino.

Segundo Luis Ricardo Martins, presidente da Abrapp, associação nacional dos fundos de pensão brasileiros, a demanda do setor de aumentar a permissão para alocação internacional deve ser uma das prioridades do Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC), órgão regulador vinculado ao ministério da Economia que define as regras de investimento dos fundos de pensão.

“A gestão profissional demonstrada pelos gestores dos fundos de pensão durante a crise deixou claro que o setor tem capacidade para aumentar o risco de investimentos no exterior”, afirma Martins, acrescentando também estar na pauta a permissão para que os fundos de pensão possam investir em empresas de capital fechado.

Após aumentar de maneira considerável a alocação em Bolsa pouco após a forte queda de março de 2020, Simino não demonstra apetite por novos aumentos nas ações locais, que respondem por cerca de 10% da carteira total da Vivest.

“A Bolsa não está uma barganha, então tem que pesquisar muito”, afirma o diretor de investimentos, que vê o setor de commodities como um dos mais atrativos hoje pela retomada da economia chinesa, e o financeiro, pela queda dos papéis dos grandes bancos nos últimos anos.

O InfoMoney premiou, nos dias 23 e 24 de fevereiro, os gestores de fundos de ações, multimercados, renda fixa e de fundos imobiliários que conseguiram entregar aos investidores retornos com consistência nos últimos três anos.

Fonte: Infomoney

 

Previ supera meta atuarial e amplia superávit do Plano 1 em 2020

Publicado em: 04/02/2021

Mesmo em um ano marcado pela pandemia e aumento da volatilidade dos mercados globais e domésticos, a Previ conseguiu fechar 2020 com rentabilidade acima da meta atuarial em seu maior plano de benefícios, ampliando o superávit em relação ao ano anterior. Ainda sem os resultados finais de dezembro de 2020, o retorno apurado até novembro do ano passado era de 11,06% no Plano 1 ante uma meta de 8,42%. O superávit havia saltado de R$2,3 bilhões registrados em janeiro para R$7,5 bilhões em novembro. O Plano 1 contava com patrimônio de R$ 199,3 bilhões em novembro.

No auge da crise, em 31 de março do ano passado, o Plano 1 chegou a registrar déficit de R$23,6 bilhões. Já no primeiro semestre a recuperação começou a acontecer de maneira acelerada e continuou até o final do ano, ainda que tenha registrado altos e baixos no período. “Sabíamos que haveria uma recuperação, mas tínhamos a expectativa que fosse mais demorada do que acabou acontecendo. Tivemos uma surpresa muito positiva com a grande velocidade na retomada”, comenta Marcelo Otávio Wagner, Diretor de Investimentos da Previ.

O dirigente explica que os resultados de novembro já apontavam para a superação da meta atuarial do Plano 1 e o movimento continuou em alta até o fechamento do ano. “Já tínhamos batido a meta em novembro, mas em dezembro o resultado positivo foi ampliado, apesar de não contarmos com os números fechados. Alguns dos fatores que contribuíram para a retomada dos mercados foram os pacotes de estímulos fiscais e monetários lá fora e que impactaram positivamente os países emergentes e o ciclo de commodities do mercado asiático que teve forte recuperação”, diz o Diretor da Previ.

Marcelo Wagner destaca a resiliência do portfólio da Previ e a posição de caixa confortável que permitiram a adoção de alocações mais adequadas durante o ano. A carteira de renda variável teve forte valorização desde maio do ano passado, com um rallye de alta nos dois últimos meses do ano. Nem todas as ações tiveram comportamento semelhante, algumas delas ainda devem marcar maior recuperação em 2021, como é o caso de empresas de utilities – energia, bancos e varejo.

A carteira de títulos públicos também registrou resultado positivo no final do ano, com forte fechamento da curva longa dos juros no quatro trimestre. A equipe de investimentos da Previ aproveitou o movimento para capturar os ganhos com os papeis mais longos indexados à inflação. Durante alguns momentos do ano passado, a Previ ampliou a posição com esses ativos. Além da captura dos prêmios, o próprio repique da inflação também colaborou para ampliar os ganhos.

“Diferente das previsões da média do mercado, por volta do mês de agosto, percebemos que poderia ocorrer um repique da inflação até o final do ano, o que foi confirmado realmente”, conta o Diretor da Previ.

Os investimentos no exterior, apesar de representarem menos de 0,5% do patrimônio da Previ, também tiveram desempenho muito positivo, devido ao movimento do câmbio e da própria recuperação dos ativos.

Mais uma vez o controle de riscos e a governança foram fatores que garantiram bons resultados para a entidade. “Os mecanismos de governança e segregação de responsabilidades são fundamentais para manter a calma e o olhar no longo prazo. É na hora da crise e nos momentos de alta volatilidade que esses mecanismos são testados de verdade. E a Previ tem se saído muito bem em períodos difíceis como foi 2020”, diz Marcelo Wagner.

Com desempenho menor que o Plano 1, o plano Previ Futuro conseguiu reverter as perdas durante o ano e registrava retorno positivo de 2,29% em novembro. O resultado de dezembro não foi fechado ainda, mas deve apontar melhora na rentabilidade. O Previ Futuro registrava patrimônio de R$20,6 bilhões em novembro de 2020.
Retomada da diversificação

A partir da análise dos cenários, a política de investimentos da Previ para 2021 prevê a retomada do processo de diversificação das carteiras dos planos. Nesse sentido, a política prevê novos limites de alocação em ativos no exterior, multimercados e fundos imobiliários. A alocação nessas classes de ativos permaneceram suspensas no ano passado e agora, de acordo com o comportamento dos mercados, devem voltar ao radar da entidade.

A política deste ano prevê um limite de até R$7 bilhões para alocações nessas três classes de ativos. O Diretor de Investimentos reforça também que um ponto cada vez mais presente na política são os critérios ASGI – ambiental, social, governança e integridade. Ele lembra que a Previ criou um comitê interno de sustentabilidade para avaliar os investimentos ASG a partir de setembro de 2020. Nessa área, ele também ressalta a adesão da fundação ao Código Stewardship da Amec, que visa fortalecer a governança e o engajamento nas empresas investidas.
Plano Família

Uma novidade importante do ano passado foi o lançamento do novo plano Previ Família, voltado aos parentes dos participantes. O plano foi lançado no mês de março do ano passado, um pouco antes da chegada da pandemia. Mesmo assim, a equipe da entidade decidiu manter o plano de divulgação e abertura para adesões, que resultou na entrada de 1123 novos participantes até o momento. O patrimônio do plano já atinge R$26,1 milhões.

“Enfrentamos e superamos todos os desafios operacionais para lançar o novo plano. Hoje estamos muito felizes de contar com um público cada vez maior”, comenta Marcelo Wagner. Ele ressalta a ideia de fortalecer os conceitos ASGI em 2021 e nos próximos anos e destaca que o plano de previdência é o que existe de mais aderente no mercado financeiro à ideia de sustentabilidade. “É o que existe de mais humanizado no mercado atualmente”, diz. (Abrapp/AssPreviSite)

Fonte: Associados Previ

PAQ/PDE: como foram calculadas a elegibilidade e a projeção do benefício?

Publicado em: 21/01/2021

Os planos de desligamento do BB – Planos de Adequação de Quadros (PAQ) e de Desligamento Extraordinário (PDE) – consideram algumas informações sobre os associados, que foram prestadas pela Previ, como elegibilidade Previ, INSS e projeção dos benefícios.

– Elegibilidade Previ e INSS: a Previ informou ao BB se o participante já poderia receber um benefício pela Entidade, seja antecipado ou vinculado ao INSS, em 11/1/2021. Caso não pudesse, qual seria a data em que o associado atingiria tal condição.

– Projeções dos benefícios: também foi informado qual seria o valor do benefício da Previ simulado, considerando atendida a elegibilidade em 11/1/2021.

As informações que foram aplicadas nas regras estabelecidas para o programa serão disponibilizadas para consulta individual pelo BB. Veja abaixo como elas foram apuradas.
Elegibilidade Previ

Para o tempo estimado para elegibilidade Previ, foi considerada a data em que a pessoa reúne duas condições: 50 anos de idade e 180 meses de contribuição.

 

Atente que, para os participantes que completam 180 contribuições e podem se aposentar pelo INSS antes de completar 50 anos, foi considerada a data de elegibilidade ao benefício do INSS.

Elegibilidade INSS

Para estimativa da data de aposentadoria ao INSS, os dados utilizados foram o tempo de trabalho no Banco do Brasil e o tempo de trabalho fora do Banco do Brasil, informado pelo participante por meio dos sistemas do BB. Foi considerada a primeira data que ocorrer dentre as abaixo listadas, desde que cumprida a carência de 180 meses de contribuição para o plano:

– Data possível para aposentadoria conforme a regra de transição para aposentadoria por tempo de contribuição, com pedágio de 50% para quem faltava menos de dois anos para se aposentar em 12/11/2019;

– Data possível para aposentadoria conforme a regra de transição para aposentadoria por tempo de contribuição, com pedágio de 100% para quem faltava mais de dois anos para se aposentar em 12/11/2019, considerando a idade mínima de 57 anos para mulheres e 60 anos para homens;

– Data possível de aposentadoria por idade ao completar 62 anos (mulheres) ou 65 anos (homens).

– Se já recebe benefício INSS pelo Prisma e cumpriu a carência de 180 meses, foi automaticamente considerado elegível, independentemente de outras informações cadastrais.

As projeções dos benefícios foram realizadas utilizando as mesmas metodologias dos simuladores disponíveis no Autoatendimento.

Devido à necessidade de estabelecer um ponto de corte, as projeções enviadas ao BB consideraram os dados registrados em 30/11/2020, inclusive as informações financeiras naquela data (INPC, valor de cota, contribuição).

Os simuladores disponíveis em nossos canais de autoatendimento utilizam as informações mais recentes disponíveis, como o INPC de dezembro, as variações das cotas por perfil, eventuais alterações salariais ou cadastrais. Portanto, os valores apresentados pelos nossos simuladores já estão um pouco diferentes dos enviados ao Banco do Brasil para fins específicos do seu programa. Da mesma forma, os complementos e rendas que venham a ser efetivamente concedidos pela Previ também serão atualizados e recalculados na data da efetiva concessão (DIB), que deverá ser a data do desligamento do BB.

Fonte: Previ

 

Aposentados e pensionistas do Plano 1 da Previ têm reajuste nos benefícios

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Os aposentados e pensionistas do Plano 1 receberão seus benefícios reajustados neste mês. Para as concessões até 31/1/2020, o índice de reajuste da Previ será de 5,44732%, correspondente ao INPC acumulado entre janeiro e dezembro de 2020. O INPC é o indexador dos planos de benefícios da Previ.

Para os benefícios concedidos pela Entidade entre 1/2/2020 e 31/12/2020, computou-se o INPC acumulado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 31/12/2020. Em relação às pensões por morte de participantes aposentados, o critério de apuração do índice de reajuste leva em conta o mês de início da aposentadoria e não o da pensão.

Os aposentados do Plano 1 com início de benefício a partir de 1/1/2021 terão o primeiro reajuste em janeiro de 2022, com base no INPC apurado entre o primeiro dia do mês de início do benefício e 31/12/2021.

O reajuste em janeiro se aplica somente aos benefícios do Plano 1, em conformidade com as disposições do Regulamento do Plano 1 vigente a partir de 22/04/2013. Para os assistidos do Previ Futuro, o reajuste anual permanece no mês de junho.
Benefício do INSS

O benefício do INSS também é reajustado anualmente no mês de janeiro.

Como não houve tempo hábil de aguardar a divulgação do índice do INSS no Diário Oficial da União, adiantamos o reajuste pelo mesmo índice da Previ, de modo que, em caso de necessidade, eventuais ajustes ocorrerão na folha de pagamento seguinte.

Veja como seu complemento foi reajustado.

a) Participante filiado até 3/3/1980 com início de benefício até 23/12/1997:

– o reajuste da Previ (5,44732%) é aplicado sobre o benefício global (INSS + Previ). Para saber qual é o valor do complemento Previ, subtrai-se do total o valor do benefício pago pelo INSS;

b) Participante filiado a partir de 4/3/1980 ou filiado até 3/3/1980 com início de benefício após 23/12/1997:

– o reajuste da Previ de 5,44732% é aplicado somente sobre o complemento.

Segue tabela contendo os reajustes aplicados considerando a data de início do benefício da Previ:

Fonte: Previ

Nova Cartilha do Pensionista está no ar

Publicado em: 18/12/2020

A Reforma da Previdência trouxe diversas mudanças no requerimento de pensão por morte do INSS. A nova versão da Cartilha do Pensionista traz as informações que os dependentes dos associados precisam saber para dar entrada no pedido.
O que mudou

Desde 18/6/2019, o prazo para requerimento da pensão para os menores de 16 anos mudou para 180 dias a partir do óbito, para garantir que os pagamentos retroajam à data do óbito. Outra mudança diz respeito aos filhos inválidos, que antes eram reconhecidos pelo INSS como dependentes somente quando a invalidez era fixada antes dos 21 anos de idade. Com a edição da Portaria Conjunta n° 4 de 05/03/2020, o INSS passou a considerar o filho inválido de qualquer idade como dependente, desde que a invalidez seja anterior à data do óbito do segurado e cumpra também os demais requisitos.

Além disso, foi incluído também o menor tutelado, que antes não constava no rol de dependentes da cartilha. E, por fim, houve também alteração na forma de acesso e cadastramento da senha na página do “Meu INSS”, onde o pensionista faz o requerimento da pensão.

Para ler a nova cartilha, acesse a seção A Previ > Plano 1 ou Previ Futuro > Pensionistas, clique em Cartilha do Pensionista e confira as mudanças e as orientações para cada plano.

Fonte: Previ