STJ suspende decisão por colocar em risco financiamentos do BB a produtores rurais

Publicado em: 05/06/2022

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Humberto Martins, suspendeu, nesta quarta-feira (1º), uma decisão do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) impedindo novas contratações de financiamentos subsidiados pelo Banco do Brasil destinados a produtores rurais do ramo da avicultura.

Segundo o ministro, ao suspender as novas contratações no regime existente, a liminar colocou em risco a atividade agrária, sendo necessário suspendê-la até o trânsito em julgado da ação que questiona as regras desse tipo de financiamento subsidiado.

“Verifica-se a ocorrência de grave lesão aos bens tutelados pela lei de regência, na medida em que a suspensão de novas contratações em razão da antecipação de efeitos concedidos pelo tribunal cria limitações ao regular exercício da atividade agrária por meio das operações de crédito subsidiadas pela requerente para fomento desse ramo da economia”, afirmou.​​​​​​​​​

Na origem, uma associação de produtores questionou na Justiça as regras da concessão de algumas linhas de financiamento subsidiadas manejadas pelo Banco do Brasil, entre elas os programas públicos FCO Rural, Inovagro e Moderagro.

Entre os questionamentos, a associação exigia que o banco observasse as disposições do inciso IX do artigo 9º da Lei 13.288/2016 para a concessão do crédito. A sentença foi parcialmente favorável aos produtores, determinando que o Banco do Brasil seguisse as regras do referido artigo, sob pena de nulidade dos contratos firmados.

Antecipação da sentença e suspensão de novos contratos

No julgamento da apelação, o desembargador relator entendeu que estavam presentes os pressupostos para deferir a antecipação dos efeitos da sentença, concedendo liminar que, entre outros dispositivos, determinou a suspensão de novas contratações de financiamento da avicultura integrada até a adequação do financiamento às exigências previstas na Lei 13.288.

Contra essa decisão, o Banco do Brasil pleiteou a suspensão, inicialmente no TJDFT e, após declínio de competência, no STJ. Segundo a instituição financeira, a liminar questionada inaugura novo cenário, capaz de inviabilizar a produção “com efeitos sistêmicos devastadores”.

Lesão comprovada de interesses da sociedade

Ao analisar o caso, o ministro Humberto Martins lembrou que a suspensão de liminar e de sentença é uma providência extraordinária, cabendo ao requerente demonstrar a alegada gravidade.

O presidente do STJ disse que, nesses casos, não basta a “mera e unilateral declaração” de que a decisão liminar recorrida levará à infringência dos valores sociais protegidos pela medida de contracautela, sendo essencial a demonstração de lesão à ordem, à saúde, à segurança ou à economia públicas.

“Repise-se que a mens legis do instituto da suspensão é o estabelecimento de uma prerrogativa justificada pelo exercício da função pública na defesa do interesse do Estado. Sendo assim, busca evitar que decisões contrárias aos interesses primários ou secundários, ou ainda mutáveis em razão da interposição de recursos, tenham efeitos imediatos e lesivos para o Estado e, em última instância, para a própria coletividade”, explicou.

Fonte: Superior Tribunal de Justiça

 

Broto do BB movimenta R$ 1,5 bilhão em 22 meses com plataforma digital

Publicado em: 06/05/2022

O Broto, plataforma do Banco do Brasil e da BB Seguros desenvolvida pela WEBJUMP para atender produtores rurais de todo o Brasil, apresentou resultados expressivos em relação ao seu desempenho, na edição deste ano da Agrishow, em Ribeirão Preto. Com 22 meses de operação, o ecossistema, cujo marketplace é uma das principais soluções e que permite financiamentos com o Banco do Brasil, já movimentou cerca de R$ 1,5 bilhão.

Desde que foi lançada, a plataforma já recebeu mais de 670 mil visitas, por cerca de 500 mil usuários. Eles tiveram acesso aos mais de 2 mil produtos cadastrados pelos mais de 400 parceiros. Os números reforçam a eficiência da plataforma, que se tornou um verdadeiro hub digital, eficiente e seguro, no qual o produtor rural encontra tudo de que precisa, tendo grande impacto na transformação digital do agro.

A WEBJUMP, empresa de tecnologia especializada na construção de lojas virtuais seguras, desenvolveu, como parte desse ecossistema digital, um e-commerce completo, que une fornecedores e produtores rurais interessados em negociar, amparados pelas linhas de crédito ofertadas pelo Banco do Brasil. Assim, quem vende pode expor o seu produto, e quem compra encontra facilidades de negociação.

“É um modelo de negócio inovador. O Broto não tem produtos disponíveis. Ele age como um intermediário. Nosso desafio foi criar uma plataforma funcional, segura e que fosse algo simples para o produtor. Foi um grande desafio, mas temos a expertise necessária. A WEBJUMP tem todas as certificações da Adobe e da Magento e trabalhamos com foco na experiência do usuário. Os números apresentados mostram que tivemos grande êxito neste trabalho”, afirma Erick Melo, Chief Commercial Officer (CCO) da WEBJUMP.

O Broto nasceu como uma experiência de transformação digital, que já há alguns anos é exigida pelo agro, porém pouco praticada. É fato que produtores fazem uso da tecnologia em toda sua cadeia produtiva, mas existe um elo que ainda não estava preparado para fazer uso de todo potencial tecnológico disponível, principalmente referente à web e e-commerce.

“Nós identificamos os problemas que o produtor enfrenta e apresentamos uma solução viável. Criamos uma plataforma aberta, diferenciada, que atende a todas as fases da cadeia do produtor. No Broto, eles podem fazer consultas, simulações de financiamento e fechar negócio diretamente com os vendedores, adquirindo de maquinário a insumos para o dia a dia. Estamos muito satisfeitos com os resultados, o que nos impulsiona a buscar novas formas de desenvolvimento e melhorias do serviço prestado”, afirma Carlos Augusto Demantova, gerente-executivo de Negócios do Broto.

Nesse sentido, o Broto reserva novos processos de desenvolvimento da plataforma. A ideia é criar um aplicativo móvel, converter o marketplace de vitrine para um e-commerce transacional, aplicar inteligência analítica para apoiar a tomada de decisão do produtor, melhorar e expandir o relacionamento com os fornecedores e criar um programa de relacionamento do Broto.

“Em tecnologia, o desenvolvimento é contínuo e as demandas sempre vão surgindo. Hoje temos uma plataforma funcional, que apresenta excelentes resultados. Mas seguimos com o desenvolvimento, atendendo as demandas que surgirem. Sempre é um desafio, mas acreditamos no potencial do Broto em se tornar um dos maiores e-commerces do agro no mundo”, finaliza Erick Melo.

Além do Broto, a WEBJUMP, empresa que proporciona transformação digital para negócios enterprise, possui em seu portfólio diversos outros cases de sucesso, como Nestlé, Havan, Elgin e Obramax.

Fonte: E-Commerce Brasil

 

Banco do Brasil supera R$ 1 bilhão em negócios digitais para o campo

Publicado em: 02/12/2021

O Banco do Brasil atingiu R$ 1 bilhão em negócios concretizados junto aos produtores rurais no Broto, plataforma digital construída pelo Banco em conjunto com a BB Seguros. A ferramenta tem ampliado o portfólio de soluções e de conteúdos voltados para o agronegócio, contabilizando mais de  400  mil acessos desde então.

Cerca de 90% das contratações na plataforma foram realizadas só neste ano, incentivadas pelo Circuito Virtual Agro. O vice-presidente de agronegócios do BB, Renato Naegele, explica que o resultado se deve à oferta de produtos diversificados, às condições especiais voltadas aos clientes e ao conteúdo da plataforma, especialmente das lives do Circuito.

“O agronegócio move-se rapidamente e a conexão entre o campo e o digital passa a incorporar o modelo de plataforma de negócios, um local que oferece infraestrutura para informações, assessoria e estabelece condições para funcionamento das transações comerciais. A plataforma Broto é um novo canal de acesso a essas tecnologias, tem fomentado e impulsionado o setor agropecuário, com quase 2 mil produtos para maximizar a atividade dos produtores. A agricultura digital está revolucionando o trabalho do produtor rural, que já utiliza dessas tecnologias com a finalidade de otimizar o serviço e gerar mais lucros”, complementa.

Circuito Virtual Agro

A última etapa do Circuito Virtual Agro de 2021 teve início no dia 25 de outubro e segue até esta sexta-feira, 26 de novembro. Nesta edição, ocorre a 2ª Feira Virtual do BB, com a realização de lives com foco em sustentabilidade e agricultura familiar, tecnologias sustentáveis, cenários agro e pecuária sustentável, além de oportunidades do mercado agro digital.

Por meio da plataforma Broto, o BB elaborou uma nova ambientação para as feiras, com negociação virtual, atrativos, conteúdos especiais, além de condições vantajosas para aquisição de máquinas e implementos agrícolas, como parte da estratégia de atendimento especializado e alternativa comercial para o agronegócio.

Outro destaque é a promoção Safra de Prêmios, que distribuirá R$ 500 mil reais em prêmios e 1 milhão em pontos Livelo. O próximo e último sorteio, quando serão sorteados R$ 350 mil reais, ocorrerá no dia 12/01/22 para aqueles que solicitarem orçamento no Broto, cadastrarem na promoção e realizarem o financiamento pelo BB. Mais informações no site Promoção Safra de Prêmios.

Broto

O Broto conta com uma diversificada loja virtual, fruto de parceria com as principais empresas dos segmentos de tratores, máquinas, implementos, insumos, irrigação, armazenagem, serviços, energias renováveis e agricultura de precisão, além de soluções de crédito rural do BB e do portifólio completo de seguros rurais da Brasilseg. Dessa forma, oferece o que há de melhor no mercado para que os produtores rurais modernizem suas atividades e adotem as melhores práticas para uma gestão eficiente e sustentável.

Outra novidade no ecossistema digital é relacionada aos conteúdos divulgados. No blog do Broto, o produtor rural encontra material gratuito, elaborado especialmente para ele, com informações de qualidade, como:

Rogério Idino, presidente da Brasilseg, reforça o papel da plataforma na transformação do agronegócio brasileiro: “A agricultura digital veio para ficar. Sendo assim, desenvolvemos o Broto para apoiar os produtores, sobretudo os pequenos e médios, nesse processo. Como ecossistema, trabalhamos pela inclusão digital dos produtores rurais, auxiliando-os na familiarização com as novas tecnologias. Iniciamos com a loja de produtos e serviços e conteúdos gratuitos, mas vamos além: usaremos o conhecimento de quem é parceiro do agro há décadas, aliado a um robusto sistema baseado em dados, para recomendar as melhores soluções em prol do crescimento sustentável dos empreendimentos rurais brasileiros”.

Fonte: Banco do Brasil

 

Sedec quer do BB mais crédito para empresários e produtores rurais

Publicado em: 07/07/2021

Nessa terça-feira (6), a equipe executiva da Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Mato Grosso esteve reunida com a superintendência do Banco do Brasil e as agências do banco no município de Sinop, com o objetivo de ampliar o conhecimento dos servidores do Centro de Atendimento Empresarial (CAE) e da assistência técnica agrícola e veterinária, sobre as linhas de crédito oferecidas para empresários e produtores rurais. A reunião foi fomentada após a visita do prefeito, Roberto Dorner, a Superintendência Nacional do banco em Brasília, no mês de junho, quando solicitou novas linhas de créditos.

O secretário da pasta, Klayton Gonçalves, afirma que o encontro é importante para que ocorra o estreitamento entre as equipes e assim, beneficie os empresários e produtores rurais da cidade. “Estamos em busca de soluções para eles, pois são essenciais e ajudam a nossa economia girar. Pensar em facilidade de acesso ao crédito através da SEDEC é trazer essa solução”, afirma Klayton ao destacar que “nós seremos uma ponte para informar o empresário e produtor sobre os possíveis financiamentos, antecipação de recebíveis entre outras facilidades”.

Segundo o Gerente de Relacionamento com Governo e Desenvolvimento Social do Banco do Brasil, Noel Nassarden, essa parceria irá facilitar o acesso as linhas de crédito e financiamentos oferecidos pelo banco e vai interferir diretamente na qualidade da prestação de informações para os agricultores e empresários do município, que buscam o espaço criado para atender as demandas dos setores.

Na ocasião foi anunciado o lançamento do PRONAMPE (Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte), que é um programa de crédito do Governo Federal para apoiar as empresas. Além disso, foram apresentadas as novas regras do PRONAF (Programa Nacional da Agricultura Familiar), que possui taxas de juros a partir de 3,0 % ao ano. “Essa parceria entre o Banco do Brasil e o município de Sinop vai proporcionar a capacitação dos servidores municipais para orientar os agricultores e empresários que procuram o CAE em busca de informações para investirem em suas lavouras e suas empresas.”, afirma Noel.

As linhas de crédito, oferecidas pelo banco, possibilitam o financiamento de automóveis, maquinários, aquisição de móveis, imóveis, construção, reforma entre outras facilidades.

Fonte: Prefeitura Municipal de Sinop

BB aposta em especialização no atendimento ao agronegócio com 14 novas agências

Publicado em: 04/02/2021

O Banco do Brasil anunciou a abertura de 14 agências Agro em seis estados, totalizando agora 18 unidades de negócios voltadas especificamente ao relacionamento e consultoria aos produtores rurais. O BB também intensifica o atendimento com mais 276 gerentes dedicados ao setor e o número de clientes que contam com o atendimento especializado evolui de 158 mil para 227 mil. Ao todo, são 2 mil profissionais qualificados para prestar assessoria completa aos produtores rurais.

Os novos prefixos funcionarão nas cidades de Rio Verde (GO), Sorriso (MT), Dourados (MS), Cascavel (PR), Maringá (PR), Londrina (PR), Ponta Grossa (PR), Ijuí (RS), Santa Maria (RS), Passo Fundo (RS), Araçatuba (SP), Presidente Prudente (SP), Ribeirão Preto (SP), e Franca (SP), se somando às já em funcionamento em Goiânia (GO), Uberlândia (MG), Campo Grande (MS) e Campo Mourão (PR). As aberturas devem ocorrer entre fevereiro e março. Com esse movimento, a atuação comercial do Banco é ampliada em 145 municípios, totalizando em 243, e a quantidade de carteiras específicas para o agro salta de 639 para 915. No Private rural, elas passam de 76 para 82, com ênfase na região Centro-Oeste.

“Reforçamos nosso protagonismo no agronegócio. Queremos prestar o melhor atendimento aos produtores rurais e para o ecossistema agro. Buscamos por meio de consultoria construir de forma conjunta as melhores soluções para seus negócios, seja em questões agronômicas ou questões financeiras”, afirma o vice-presidente de Agronegócios e Governo do Banco do Brasil, João Rabelo Jr.

A iniciativa faz parte de um conjunto de ações lançadas no início do ano para reforçar o apoio e compromisso da instituição com o segmento em que mantém liderança histórica, com 55,2% de todo o crédito rural disponibilizado no sistema financeiro. A carteira de crédito agro representa 26% da carteira de crédito total do Banco e apresentou crescimento de 4,2% nos últimos 12 meses, chegando a R$ 190,5 bilhões (posição setembro/2020).

O Banco preza pela conveniência no atendimento e busca promover maior autonomia ao cliente para que seja atendido onde e quando quiser. Para isso, tem aprimorado o desenvolvimento de soluções modernas que atendam às demandas do setor com maior agilidade.

Desde agosto de 2018, o cliente pode acessar o crédito de maneira rápida, fácil e segura pela ferramenta CPR digital, no APP BB. Também no aplicativo, o Custeio Digital foi lançado em fevereiro de 2017 e permite contratar o custeio de safra (agrícola e pecuário).

Fonte: Banco do Brasil

 

Banco do Brasil na liderança do crédito aos produtores rurais

Publicado em: 03/09/2020

Os dados mais recentes da Companhia Nacional de Abastecimento indicam que a safra brasileira vai bater recorde de 257 milhões de toneladas de grãos neste ano, mesmo neste período de pandemia. Os números comprovam que, enquanto grande parte dos setores da economia vem registrando déficits, o agronegócio resiste e acumula saldos positivos.

Especialistas indicam que a retomada econômica do país, após a crise sanitária, terá o agronegócio como um dos seus pilares. A boa notícia é que aproximadamente 25% da riqueza do País é produzida pelo agronegócio e o parceiro mais importante nesse segmento é o Banco do Brasil. A liderança do BB nesse mercado é vigorosa, sendo responsável por financiar de 57% a 60% do total do segmento agro.

Historicamente, o Banco do Brasil acompanha, apoia e financia cada ciclo da safra bem como a produção de itens caros à pauta de exportações, como a carne bovina e de frango. Fortalecidos e valorizados, o Banco do Brasil e seus funcionários podem fazer muito mais pelo agronegócio, pelos pequenos produtores e pela agricultura familiar.

Para a ANABB, a produção de alimentos está na contramão da crise provocada pela pandemia e os funcionários do BB sempre acreditaram na força do campo. Por isso, a Associação defende o BB na liderança do crédito aos produtores rurais.

Fonte: Agência ANABB

Banco do Brasil lança Plano Safra BB 2020/2021 nesta semana

Publicado em: 26/06/2020

O Banco do Brasil pretende lançar o seu pacote de disponibilização de recursos para produtores rurais na próxima semana, na quarta-feira (1º de julho) a nível nacional e na sexta-feira (3) com os dados paranaenses. Ambos os eventos do Plano Safra BB 2020/2021 serão online.

No ano passado o Banco anunciou que liberaria R$ 11,9 bilhões para todo o Paraná através do programa Agro BB, montante 12% maior do que o verificado na safra 2018/2019.

De acordo com dados repassados ao Diário dos Campos pela Diretoria de Agronegócios do BB, na safra 2019/2020 a região dos campos Gerais somou mais de R$ 9,5 bilhões contratados, sendo R$ 3,5 bilhões para a Agricultura Familiar (Pronaf), R$ 725 milhões para os médios produtores (Pronamp) e R$ 5,3 bilhões para os demais produtores. Apenas para Ponta Grossa a liberação foi de quase meio bilhão de reais durante a última safra.

“Os clientes tiveram uma safra muito boa e se mostraram ávidos a realizar novos investimentos este ano, beneficiados pelos preços em altas históricas de diversas culturas. Observamos, ainda, pouco interesse pelo armazenamento dos grãos, pela mesma razão, havendo pouca procura por linhas de crédito de armazenagem. Nas linhas de investimento houve maior interesse, tanto pela disponibilidade de mais recursos quanto pela redução de encargos em relação à safra anterior”, disse o Banco, que afirma que o crédito rural representa aproximadamente 65% dos seus negócios na região dos Campos Gerais.

Fonte: Diário dos Campos

Sem feiras agropecuárias, BB antecipa ao produtor linhas da próxima safra

Publicado em: 26/03/2020

A disseminação do coronavírus no Brasil e as duras medidas adotadas para minimizar seu avanço – população em quarentena, adiamento de eventos, fechamento de estabelecimentos comerciais etc – está levando o Banco do Brasil a acelerar a adoção de medidas de estímulo à contratação de crédito por produtores rurais. Ao Broadcast Agro, o vice-presidente de Agronegócios e de Governo do BB, João Rabelo, contou que o banco começa a usar um sistema que permite a oferta customizada de recursos aos agricultores e que disponibiliza, nesta segunda-feira, 23, linhas que seriam apresentadas na Tecnoshow Comigo, prevista para o período de 30 de março a 3 de abril em Rio Verde (GO), adiada por causa da pandemia.

O sistema analisa a base de clientes rurais e levanta quais equipamentos cada produtor tem, para poder oferecer financiamentos para maquinário novo com as mesmas condições previstas para as feiras agrícolas. “Isso é novo. Seria usado na próxima safra, mas com o adiamento das feiras agrícolas, estamos antecipando o uso dessa solução”, contou Rabelo.

Uma das novidades que o Banco do Brasil apresentaria nas feiras e será disponibilizada a produtores nesta segunda-feira é um montante alocado dentro da linha Investe Agro, destinado ao financiamento de pequenos silos e estruturas de estocagem, com taxa de 8,5% ao ano para amortização em até cinco anos e de 9% ao ano para o prazo de oito anos. Inicialmente o BB ofertará R$ 1 bilhão para a linha, mas, segundo Rabelo, será possível aumentar o volume se houver demanda.

Ainda dentro do Investe Agro, o BB libera nesta segunda-feira recursos para financiar a compra de sistemas de irrigação e de energia fotovoltaica. “A ideia é financiar pequenas estruturas de células fotovoltaicas, que trarão redução do uso de energia nos aviários, por exemplo. A conta de luz pode cair de R$ 800 para R$ 150”, disse Rabelo.

Outra linha de crédito nova que o BB passa a disponibilizar agora se destina ao financiamento da estocagem da produção. Serão R$ 5 bilhões, que poderão ser tomados por produtores com taxa de juros a partir de 7,4% até 11% ao ano, dependendo do perfil de crédito do cliente, com prazo de 12 meses.

Rabelo lembrou que o Banco do Brasil continua ofertando recursos para o pré custeio da safra 2020/21. No dia 20 de fevereiro, o banco anunciou a liberação de R$ 15 bilhões à aquisição de insumos para as culturas da soja, milho, algodão, café, arroz e cana-de-açúcar. Do montante, R$ 5 bilhões são recursos do próprio banco (com taxas de juros de mercado), de acordo com Rabelo.

Fronteiras. Questionado se o avanço do coronavírus no Brasil pode comprometer a demanda por estas e outras linhas de financiamento, o vice-presidente de Agronegócios do BB disse que, a princípio, não trabalha com a perspectiva de queda na procura. “Nossa grande preocupação é sobre a possibilidade de fechamento de fronteiras dos Estados. Se isso acontecesse seria ruim, porque no Brasil se produz em um Estado e se exporta em outro, se beneficia em outro”, disse. À parte este fator, ele lembra que a safra 2019/20 “caminha muito bem”, com exceção do Rio Grande do Sul, que registrou quebra. “Continuamos com expectativa de safra recorde”, acrescentou.

Do lado da demanda por alimentos, ele não observou, até o momento, sinais de arrefecimento dentro ou fora do País. “No caso da soja, mesmo com todos os problemas que aconteceram na China, a demanda aumentou; não percebemos redução nas exportações. Internamente, até agora não percebemos queda no consumo de alimentos.” Os investimentos de modo geral podem cair, considera ele, tendo em vista que o cenário de incerteza pode levar os produtores a adiarem a decisão de compra de maquinário. “Pode haver uma redução, sim, em investimentos, mas já estávamos percebendo uma menor procura por máquinas agrícolas quando o coronavírus apareceu na China”, ponderou.

Concessionárias de máquinas. Assim como o Bradesco, o Banco do Brasil vinha ampliando convênios com concessionárias de máquinas agrícolas para que pudessem solicitar diretamente nas lojas financiamento para os produtores rurais. A integração do sistema do BB com as concessionárias começou no ano passado e foi intensificada nas últimas semanas, como forma de compensar o adiamento das feiras e os negócios que deixarão de ser fechados nos eventos.

Na sexta-feira, contudo, após a entrevista com Rabelo, o presidente da Associação dos Distribuidores John Deere do Brasil (Assodeere), José Augusto Araújo, alertou que a paralisação de estabelecimentos comerciais em todo o País, atendendo a decretos estaduais e municipais com o objetivo de conter a proliferação do coronavírus, obrigará as concessionárias a fecharem suas portas. Para garantir ao menos os serviços de pós-vendas, a Assodeere e a Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave) estão enviando ofícios aos municípios solicitando autorização para que funcionários trabalhem em esquema de plantão, respeitando o distanciamento social. A ideia é que eles possam atender remotamente o agricultor e entregar peças necessárias, garantindo a colheita.

A resposta das autoridades tem sido positiva, segundo Araújo, mas as vendas de novas máquinas deve ser prejudicada pelo fechamento das lojas. Procurado, o Banco do Brasil não respondeu a tempo sobre as consequências para as operações do banco.

Fonte: Portal Terra

BB disponibiliza R$ 11,9 bilhões a produtores rurais paranaenses

Publicado em: 03/07/2019


O Banco do Brasil (BB) irá disponibilizar um total de R$ 11,9 bilhões aos produtores rurais do Paraná na safra 2019/20. Os valores serão divididos em R$ 10 bilhões para custeio, comercialização e industrialização e R$ 1,9 bilhão para investimentos. Os números foram apresentados no lançamento do Plano Safra da instituição, no dia 27 de junho, em Curitiba. O evento contou com a presença de representantes do Sistema FAEP/SENAR-PR, autoridades do governo e integrantes de outras entidades representativas de produtores e empresas rurais.

Na temporada 2018/19, o Banco do Brasil fez contratos com produtores rurais dentro do Plano Safra que totalizaram R$ 10,6 bilhões, divididos em: R$ R$ 8,8 bilhões em custeio, comercialização e industrialização e R$ 1,8 bilhões em investimentos. Caso a estimativa de R$ 11,9 bilhões para o ciclo 2019/20 em crédito se confirme, haverá um aumento nominal de 17,8% no montante a ser negociado pela instituição financeira com pequenos, médios e grandes produtores, além de cooperativas agropecuárias.

“Para nós, essa é uma fase de esperança, de renovação de um ciclo da vida. A cada ano, reafirmamos nossos propósitos de sermos cada vez melhores. E isso num momento decisivo, do qual saímos de uma safra de verão com problemas, mas já refeitos com os bons resultados da safrinha de milho. Com toda a diversidade e força da produção do Estado, para nós, tudo é oportunidade”, lembrou o secretário estadual de Agricultura e Abastecimento, Norberto Ortigara.

O vice-governador do Paraná, Darci Piana, reforçou a necessidade de valorizar todas as pessoas que trabalham no agro, formando uma corrente forte que faz a economia girar de forma mais robusta. “Fazemos alusão às vezes somente às cifras dos bilhões de recursos e deixamos de fazer uma avaliação da importância na distribuição desses recursos, em cada pessoa envolvida, em todo o Paraná e em todos os segmentos. O dinheiro que circula no agro passa para a indústria, para a transformação da matéria-prima, comércio e para salários. Quando o agro vai bem, toda a economia vai bem”, apontou.

O superintendente em varejo no Banco do Brasil, Fabrício Cazali Reis, comentou que a virada da safra representa um novo ciclo das parcerias e da esperança de um Brasil cada vez melhor. “Nós, ao longo da nossa história, dedicamos empenho intenso na busca de melhorar não só o processo, mas as linhas de crédito e a forma como nos relacionamos com o produtor rural. É um orgulho estar reunido com pessoas que têm feito o agronegócio desempenhar um papel tão significativo nos últimos anos. Estaremos cada vez mais próximos, nos mais diversos serviços, mitigadores de risco, crédito e todos os meios de pagamento que o BB vem oferecendo”, enfatizou.

R$ 11 bilhões para o Mato Grosso

Em lançamento do Plano Safra 2019/2020 realizado no auditório da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Mato Grosso (Famato), nesta terça-feira (26), representantes do Banco do Brasil explicaram como a instituição irá distribuir os R$ 11 bilhões destinados a Mato Grosso para pequenos e médios produtores.

De acordo com o superintendente do Banco do Brasil no Estado, Pedro Marques Junior, o agronegócio será tratado como prioridade e o recurso será usado para atender a todos os seguimentos do setor.

“Com estes R$ 11 bilhões, serão separados R$ 600 milhões para o pequeno agricultor, R$ 500 mil para o médio produtor e R$ 9,9 bilhões serão destinados para os demais produtores para podermos trabalhar o agronegócio nesta nova safra”, esclareceu Marques, que também deixou claro que o recurso será dividido em comercialização e investimento.

“Deste valor, são R$ 8,5 bilhões em comercialização e industrialização, e R$ 2,5 bilhões para investimentos”, disse.

Fonte: Notícias Agrícolas (com Cenário MT)